Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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ento

 

ESTU OS

  QUE VIS M JUD R  O HOMEM

 

ENFRENT R

 OS

 PROBLEM S

 D

VID

REVIST EDUC ÇÃO CRISTÃ

VOLUM XI

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ÍNDICE

B I B L I O T E C D I D Q U t

Prof ntónio de

  Pd

Volume ;

Lição ne 01 - A  Verdade em um Mundo de Teoria 3

John

 MacArthur

Jr.

Lição

  nQ   02 Aconselhamento Noutético

  07

Jay F.

 Adams

Lição ng 03 -  Príncipes

  e Não

  Gafanhotos

  11

Hernandes Dias Lopes

Lição

 n9 04 -  A Fé Salvadora  15

Hermistein

 Maia P. da

 Costa

Lição

  n

9 05 -

  O

  Sucesso Económico

  18

Ar ivaf Dias Casimira

Lição n

06 -

  As

  Faces

  do

  Perdão

  22

Gildásio

 J.B.

 dos  Reis

Lição

  n9 07 -  Temperamento 26

Adão Carlos Nascimento

Lição

  n 08

A Comunicação  em Família  30

Gildásio J.B. dos  Reis

Lição n- 09 -

  A Paternidade de Deus 33

Hermistein Maia

 P. da

 Costa

Lição

 n

9

  10

A Paz de Deus  37

Martyn Lloyd-Jones

Lição n

9

 11 -  Restaurando  um  Ministério Ferido  41

Gildásio

 J.B. dos

  Reis

Lição n9

 12 -

  Alívio aos Cansados  45

John MacArthur Jr.

R V IS T

X I A C O N S E L H A M E N T O C R I S T Ã O

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  A P R E S E N T A Ç Ã O

 

Aconselhamento

  não  é

 tarefa

 fácil. O

 conselheiro

  há que estar

preparado

  a fim de que não

 piore

 a

 situação numa hora

 de

 crise

 ao  ex-

pressar a sua pa lavra de aconselhamento.

A   SOCEP   apresenta   ao   público cristão   a   presente

  revista:

Aconselhamento Cristão

 com o

 intuito

 de

 preparar

 o

 povo

 de

 Deus

 à

prática do aconselhamento para a solução de problemas que afligem a

humanidade,

  com

 base

 e

 suficiência

 nos

 ensinos

 das

 S agradas

  Escrituras.

Sabemos que há

 conflitos

  em

 todos

 os

 segmentos

 da

 sociedade

 e a

Igreja não  escapa  à  regra.  Assim,  é bom que  todos  nós   estejamos conve-

nientemente

 preparados para

 tratar, com

 amor cristão,

  as

 diferença s

 bá-

sicas do

  temperamento humano.

Desejamos, profunda

 e sinceramente, que

 o(a) d ileto(a)

  irmão ã),

que vai

 estudar

 as

 lições

 da

 Revista  Aconselhamento

  Cristão

seja

 nas

mãos

 de  Deus

 instrumento

 de sua  paz, aconselhando  com  sabedoria  aque-

les que têm

  necessidade.

 É a  nossa

 oração.

A  Serviço

 do Senhor

SOCEP  -

 S ociedade C ristã Evangélica

 de

 Publicações

REVISTA

 E DUCAÇÃO CRISTÃ

VOLUME  XI

TEMA

  DO

  TRIMESTRE

A C O N S E L H A M E N T O C R I S T Ã O

  - 12

  estudos

  que   visam

  ajudar

o

  homem

  a

  enfrentar

  os

  problemas

  da  vida

3

a

 Edição

 -

  Outubro/2002

EDITOR RESPONSÁVEL

Arival Dias Casimiro

REVISÃO GR ÁFICA Ademar de Ol ivei ra Godoy

PUBLICAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO:

SOCEP

  -

  S O C I E D A D E C R I S T Ã E V A N G É L I C A

  DE

  P U B L I C A Ç Õ E S

  LTDA.

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 SANTA

 BÁRBARA

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R E V I S T A  XI -   A C O N S E L H A M E N T O   CRISTÃO

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A   V e r d a d e   e m u m

M u n d o

  d e

  T e o r ia

LIÇÃO

  1

TEXTO  BÁsico

Salmos

19.7-14

LEITURA

  DIÁRIA

S E C U N D A

A  Palavra Superior  2

  Pé

  1.16-21

T E R Ç A

O Que é a Bíblia  ? 2 Tm 3.14-17

Q U A R T A A Excelência da Palavra

  51

  119

Q U I N T A A

  Palavra Viva

  Hb

 4.12-14

S E X T A

A Verdadeira Sabedoria

  Co

 2.6-16

S Á B A D O

A   Palavra Con forta  Jr  15.10-21

D O M I N G O

O s Pensamentos  de Deus  Is  55.8-13

Objetivo da lição:

  ostrar

  ao

  aluno

  a

  suficiência

  da

  Bíblia

  no

  aconselhamento

  dos

 problemas

  humanos.

INTRODUÇÃO

É  significativo que,

 nas

 E scrituras,

 um

dos  nomes

 de

 Cristo

 é

  Maravilhoso Con-

selheiro

(Is

 9.6).

 Ele é o m ais elevado e

sublime, aquele a quem devemos recor-

rer  para recebermos conselho;  sua Pa-

lavra

  é a

 fonte

 da qual devemos extrair

a  divina sabedoria.

  O que

  poderia

  ser

mais m aravilhoso do que

  isso?

  D e

 fato,

um dos aspectos mais gloriosos da per-

feita suficiência

  de

 Cristo

 é o

  maravilho-

so

  conselho  e a  grande sabedoria qu e

Ele

 provê

 em

 n ossos períodos

 de

 deses-

pero, confusão,

 medo, ansiedade e pe-

sar. Ele é o

 supremo Conselheiro.

O

 Salm o

 19.7-14

 é a afirmativa mais

monumental,

 feita

 em

  termos realmen-

te

  preciosos, sobre

 a

 suficiência

  das Es-

crituras. Escrito por Davi, sob a inspira-

ção d o E spírito Santo, este Salm o ofere-

ce  um testemun ho inabalável do próprio

Deus

 sobre a suficiênc ia  de sua Palavra

para  cada situação. E ste Salm o con tra-

ria o

  ensinamento daqueles

 que

 crêem

que  devemos ad icionar à

 Palavra

 de D eus

a

 verdade colhida

 da

 psicologia moder-

na.

 Com poucas

 palavras,

 o

 E spírito San -

to n os dá uma

  lista abrangente

  das ca-

racterísticas e benefícios das Escrituras,

cada  qual merecendo nossa investiga-

ção detalhada.

Nos  versículos de 7 a 9, D avi faz seis

declarações acerca das Escrituras. Cada

característica  das E scrituras inclui a ex-

pressão

  do

  Senhor .

 Ao

  revelar

 o

 pro-

pósito geral e

 múltiplo

  da Palavra deDeus,

 ele

 chama

 as

 Escrituras  de

  a lei

do

 Senhor ,

  o

 m andam ento

 do

 Senhor ,

 o temor do Senhor e os

 juízos

 do Se-

nhor

em cada caso,

  Senhor

traduz a

palavra

  hebraica  Yaweh

que é o

  nome

sob

 o

 qual D eus

 faz a

 aliança. Claramente

Davi

 nos inform a que as Es crituras pro-

vêm do próprio Deus.

Cada  uma das  seis afirmativas res-

salta

  um a  característica  da  Palavra  de

Deus

 e

 descreve

 os

 efeitos

  que ela

 pro-

duz  na vida de quem recebe.

EXPOSIÇÃO

1 A ESCRITURA E PERFEITA E

RESTAURA

 A ALMA

Na

  primeira declaração

 (v.7),

 Davi

afirm a: A lei do Senhor é perfeita e res-

taura  a

  a lma .

  A

  palavra hebraica

L I ÇÃO 01:  A

  V e r d a d e

  e m u m

  M u n d o

  d e

  T e o r ia PÁqiiN

3

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traduzida por  lei é torah que enfatiza

a natureza didática das Escrituras. Aqui,

Davi  a usa  para  se referir  às

 Escrituras

como a

 totalidade

 do que Deus

 revelou

para

  nossa

 instrução,

 quer

  seja

 credo

(o que

 cremos),

 caráter (o que somos)

ou

 conduta (o que fazemos).

 Perfeito

é a

 tradução

 de uma

 pa la-

vra

 hebraica comum que significa  intei-

ro

completo

ou  suficiente . Ela trans-

mite a ideia de algo amplo, que cobre

todos os aspectos de uma questão. A Es-

critura  é abrangente, envolvendo tudo

quanto  é necessário para  a vida espiri-

tual de alguém. Infere-se que Davi con-

trasta a

 Paiavra

 com o

 imperfeito,

 insu-

ficiente

 e

 falho raciocínio

 dos

 homens.

A perfeita

  lei de

 Deus,

 disse

 Davi, afe-

ta a

  pessoa, restaurando-lhe

  a a lma

(v.7). A

 palavra hebraica traduzida

 por

 restaura

pode significar

  converte ,

 revive ou

  refresca ;

 mas o meu sinó-

nimo favorito

  é

  Transforma .

 A

 pa lavra

 alma

(em hebraico, nephesfy  se refe-

re à

 pessoa,

 o eu, o

 coração

 de

 alguém.

Ela

  é

 traduzida assim

 (e de

 muitas

  ou -

tras maneiras)

  no

 Velho Testamento.

 A

essência  dela é a pessoa

 interior,

 a pes-

soa  inteira, o verdadeiro  eu .  Parafra-

seando

 as palavras de Davi: a Escritura

é tão

 poderosa

 e

 abrangente

 que

 pode

converter

  e

 transformar

  a pessoa

  toda,

tornando-a

  em  alguém precisamente

como

 Deus quer

 que ela

 seja.

 A Palavra

de

 Deus

 é

 suficiente  para restaurar, atra-

vés da

 salvação,

 a té a

 vida mais

 ar rasa-

da ;

 disso

 o

 próprio Davi

 deu

 testemunho

abundante.

2. A ESCRITUR É FIEL E DÁ SA

BEDORIA

Davi, ampliando o alcance da sufici-

ência

 das

 Escrituras, escreve:

  O

 teste-

munho

  do

 Senhor

 é

 fiel

 e dá

  sabedoria

aos símplices (v.7).

  Testemunho

fala

da s Escrituras como depoimento divino.

A Escritura

 é o

 fiel

 testemunho de

 Deus,

mostrando quem

  Ele é e o que

  requer

de

 nós.

  Fiel

significa

  que o testemu-

nho de

 Deus

 é

 inabalável, irremovível,

inconfundível,

 seguro e digno de

 confi-

ança.

 Ele

 provê

 um

 fundamento sobre

 o

qual

 podemos construir  nossas vidas e

destinos eternos.

A

  Pa lav ra

  de  Deus transforma  o

símplice  em  sábio

  (v.7).

  A  palavra

hebraica

 traduzida

 por  símplice vem de

uma  expressão que significa uma porta

aberta .  Ela evoca  a  imagem  de uma

pessoa

  ingénua  que não sabe quando

fechar

 sua

 mente contra

 o

 ensinamento

fa lso  e

  impuro.

  Ela não tem

  discer-

nimento,

 é

 ignorante

 e

 influenciável.

 Mas

a

 Pa lavra

 de

 Deus

 a

 torna sábia.

  Sábio

fa la  não de

 alguém

 qu e

 meramente

  co-

nhece um fato, mas de

 alguém

 que é

habilidoso

 na

 arte

 do

 viver santo.

  Ele se

submete

 às

 Escrituras

 e

 sabe aplica-las

às

  suas circunstâncias.

  A

  Pa lav ra

  de

Deus,

 então,

 toma uma

 mente

 simples,

se m

 discernimento, e a torna hábil  em

todas

 as

 questões

 da

 vida. Isto,

 também,

está

 em contraste com a sabedoria dos

homens, que, na realidade, é loucura  (l

Co 1.20).

3. A

 ESCRITUR

É

 CORRET

E

CAUSAALEGRIA

Davi

 acrescenta

 uma

 terceira decla-

ração sobre

 a

 suficiência

 das

 Escrituras.

 Os

 preceitos

 do

 Senhor

 são

 retos

 e

 ale-

gram

 o coração (v,8). Preceitos são ori-

entação

 e princípios divinos para o cará-

ter e a  conduta. Visto que Deus nos criou

e sabe como devemos viver,  a f im de

sermos produtivos para sua glória,  e le

pôs na s escrituras todos os princípios de

que necessitamos para o viver santo.

Os preceitos de Deus, disse Davi, são

 retos .

 Em vez de

 simplesmente indicar

o que é reto, em

 oposição

 ao que é er-

rado,  essa

  palavra

  tem o

 sentido

  de

PÁqiNA  4

L IÇÃO 01:

  A

  V e r d a d e

 em um

  u n d o

  de

 T e o r i a

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mostrar a alguém o caminho verdadei-

ro. As verdades  das

 Escrituras

 delinei-

am a trilha

 apropriada através

 do intri-

cado labirinto  da vida. Essa é uma confi-

ança

 maravilhosa. Tantas pessoas hoje

estão

  aflitas ou abatidas porque care-

cem de direção e

 propósito.

  A maioria

busca

  respostas

 em

  fontes erradas.

 A

Palavra

  de

  Deus

 não

  somente fornece

luz para o nosso caminho (SI

 119.105),

mas

  também determina a rota à nossa

frente.

Visto

 que ela nos

 conduz

 num

 viver

correto,

 a

 Palavra

 de

 Deus

 nos

 traz gran-

de

 alegria.

 Se

 você está deprimido,

  an-

sioso,

  temeroso,

 duvidoso,  aprenda a

obedecer o conselho de Deus e desfrute

o

 prazer

 que

 disso resulta.

 Não se

 volte

para

 a

 auto-estima

 e a

 auto-realização.

Concentre-se

  na

  verdade divina. Nela

você

 encontrará gozo verdadeiro

 e du-

radouro. Todas

 as

 outras fontes

 são su-

perficiais  e passageiras.

4 A

 ESCRITURA

 É

 PURA

 E

  ILU

MIN

OS OLHOS

O  Salmo 19.8  dá uma quarta carac-

terística  da absoluta suficiência  da Es-

critura:  O  mandamento  do  Senhor é

puro e ilumina os olhos . Mandamento

enfatiza a

 natureza

 não-opcional da Bí-

blia.

  A

 Bíblia

 não é um

  livro

  de

 suges-

tões. Suas ordens divinas possuem

 au-

toridade e são

 obrigatórias.

 Aqueles que

tratam

 essas ordens

 com leviandade se

colocam

 em eterno perigo. Aqueles que

as levam a sério encontram bênção eter-

na.

 Puro poderia ser melhor traduzir por

 lúcido

pois a Escritura não é obscura,

confusa ou enigmática. O sinónimo cla-

ro é melhor. A Palavra de Deus é reve-

lação

 da verdade para tornar  as coisas

obscuras em claras, trazendo a

 eterni-

dade em

 foco

 nítido.

 Certamente

 há

 coi-

sas

  nas

  Escrituras

  que são

  difíceis

  de

entender (2 Pé

 3.16).

 Mas tomada como

um todo, a Bíblia não é um livro confuso.

As

  Escrituras,

  por

  causa

 de sua ab-

soluta clareza, trazem   entendimento

onde

 há

 ignorância, ordem onde

 há

 con-

fusão e luz onde há escuridão espiritual

e

 moral. E la está

 em.forte

 contraste  com

os

  confusos pensamentos dos homens

não redimidos que, em si mesmos, são

cegos

 e incapazes de discernir a verda-

de e ou viver

  retamente.

 A Palavra de

Deus

  claramente revela benditas

  e es-

perançosas  verdades que eles nunca

podem ver.

5 A

  ESCRITURA

  É LÍMPID E

PERMANECE PARA

 SEMPRE

No versículo 9,

 Davi

 usa a

 palavra te-

mor como sinónimo para a palavra de

Deus:

  O

  temor

  do

 Senhor

 é

  límpido

  e

permanece para sempre .  Temor fala

da adm iração reverente  a Deus que nos

compele a adorá-lo. A

 Bíblia,

 neste sen-

tido, é o manual de  Deus sobre como

adorá-lo.

A  palavra hebraica traduzida  por

 límpido fala da ausência de impureza,

sujeira, contaminação ou imperfeição. A

Escritura  é

  eterna

  e  inalteravelmente

perfeita. Jesus

 afirmou:  Passará o céu

e a  terra, porém as minhas palavras não

passarão

(Mc

 13.31).

 Isso garante que

a Bíblia

 é permanente, imutável e,

  por-

tanto,

 relevante para

 todos,

 em

 qualquer

época

 da

 história.

 Ela sempre foi e

 será

suficiente.

Deve entristecer muito a Deus a pes-

soa que o calunia, ao afirmar que a Bí-

blia é desatualizada e que não é  sufici-

entemente moderna para nossa socie-

dade

  evoluída. A Escritura não precisa

de   atualização, reedição ou de  refina-

mento. Seja qual

 for o

 tempo

 ou cultura

em

 que

 você

 vive,

 ela é

 eternamente

relevante.

 E la não

 precisa

 de

 ajuda nes-

se  sentido;  ela é  pura,  impecável  e

LIÇÃO 01:

 A  V e r d a d e em um  u n d o  de

 Teoria

PAqÍNA

  5

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inerrante

 verdade;

 é duradoura; a reve-

lação de

 Deus

 é

 para cada geração .

  Ela

foi  escrita  pelo

 onisciente

  Espírito de

Deus, que é

 infinitamente

 mais capac i-

tado

 do que

 qualquer

 um que

 ouse jul-

gara

 relevância

 da

 Escritura

 para a nossa

sociedade,

 e

 infinitamente

 mais sábio do

que

 todos

 os

 melhores

 filósofos /

 analis-

tas e psicólogos cujas afirmações logo

perdem  seu  significado  e se  tornam

irrelevantes,

6. A

 ESCRITURA

 É

 VERDADEI

RA E

 TOTALMENTE

 JUSTA

O versículo 9 dá a c arac terística e o

efeito

 final

 da

 toda suficiente

  palavra

 de

Deus: Os juízos do Senhor são verda-

deiros

  e

  todos igualmente  justos .

 Juízos ,  nesse contexto significam  or-

denança ou veredictos divinos que pro-

cedem do

 trono

 do supremo Juiz da ter-

ra. A

 Bíblia é

 o

 padrão

 de

 Deus para

 jul-

ga r  a vida e o destino eterno de toda

criatura.

Os

 incrédulos não podem saber o que

é verdade/

 porque estão cegos

 em

 rela-

ção à Palavra  de  Deus, Sendo

 engana-

dos por Satanás, eles busca m em vão a

verdade

  espiritual, Mas,

 à

 pa rte

 da Pa-

lavra  de

  Deus

  não

  podem descobrir

 a

verdade absoluta sobre

  as  coisas  que

realmente importam: a o rigem e o pro-

pósito

 da vida, moralidade/ valores, vida,

morte/

  destino,

  eternidade, céu,

 infer-

no,

 verdadeiro

  amor, esperança, segu-

rança

 e

 qualquer outra questão básica

 à

vida espiritual.

Por

 ser

 verdadeira,

  a

 Escritura

  é to-

talmente

 justa

  (SI

 19.9). A implicaç ão

dessa

  afirmativa

 é que a

 veracidad e

 da

Bíblia

  produz

  um a justiça

  abrangente

naqueles que a aceitam. E, visto que ela

é uma  completa  e  exaustiva

  fonte

 de

verdade

 e

 justiça,

 somos

 proibidos

 de

acrescentar-lhe,

 tirar-lhe ou

 d istorcê-la

de

 qualquer

 forma

 (Dt

 4.2;

 Ap 22.18-19;

2 Pé

 3.15-16).

 ON USÃO

Davi conc luiu

  que as

 Esc rituras  são

mais desejáveis

 do que o

 ouro,

 mais

 do

que

 muito

 ouro

 depurado (SI

 19.10).

 A

Escritura  é infinitamente mais preciosa

do que qualquer coisa que  este mundo

tem a oferecer; ela é

 perfeitamente

 su-

ficiente

 para c ada necessidade da vida.

Assim

 , a Escritura avalia seu

 próprio

 e

imenso valor.

 Sobre

 o

 poder

 da

 Escritu-

ra  em satisfazer nossos anseios espiri-

tuais/  Davi dec lara que ela é mais do ce

 d o que mel e o destilar dos favos .

  Para

Davi, meditar

  na

  Palavra

  de

  Deus

  era

uma

 fonte

 de grande prazer e

 enrique-

cimento.

  Ela

 significa ma is para

  ele do

que as

 doces coisas

 da

 vida.

No

 Salmo 19.11 Davi conc lui seu

 hino

sobre

 a

 suficiência

 da Escritura:  Além

disso,

 por eles se admoesta o teu servo;

em

 os

 guardar

 há

 grande

 recompensa .

Os

  conselhos oferecidos pelas Escritu-

ras  nos

  protegem contra

  a tentação, o

pecado/ o erro, a tolice, os falsos mes-

tres

 e

 toda outra am eaça

 ao

 nosso

 bem

estar espiritual. A recompensa mencio-

nada

  neste versículo não é um prémio

material.

  A palavra hebraica  traduzida

por

  recompensa fala

 de uma

  bênção

espiritual, não de riquezas

 temporais.

 É

o

  tranquilo

  gozo e descanso que vêm

àqueles

 que

 vivem pela Palavra

 de

 Deus.

1 O que  rne

  consola

  na

 rninha

angústia

 é

 isto:

 que a tua

 Palavra

 me

vivifica (S I l  19.50) .

2.  A Bíblia é um manual de auto-

ajuda?

3.  A Bíblia

  está

  desatualizada

para

  nossa

 atual

 sociedade?

PÁqÍNA 6

LIÇÃO

 01:  A  V e r d a d e  em um

 Mundo

 de

 Teoria

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A c o n s e l h a m e n t o N o u t é t i c o

LIÇÃO

  2

TEXTO   BÁsico

Colossenses

3.16

LEITURA DIÁRIA

S E G U N D A Admoestação Mútua  Rm   15.13-14

T E R Ç A A

 E vangelização

 que Confronta

 ....

 Cl  1.24-29

Q U A R T A Aconselhai-vos

  Cl  3.15-17

Q U I N T A

Preceitos Diversos

  Ts  5.12-22

S E X T A Pedro é  Confrontado  Jo   21.15-23

S Á B A D O

Nata  e  Davi  2 Sm 11 e 12

D O M I N G O

Amor

 é o

 Alvo

  „ » . l Tm 1.3 7

Objetivo  da  lição:

Motivar  o aluno a praticar  o aconse/hamenío  bíblico.

INTRODUÇÃO

Jesus Cristo está

 no

 centro

  de

 todo

genuíno aconselhamento cristão. Qual-

quer forma de aconselhamento que re-

mova

  a

  Cristo dessa posição

  de

centralidade deixa

 de ser

 cristã

 na

 pro-

porção em que o faça. Obtemos conhe-

cimento de Cristo e de Sua vontade em

Sua

 Palavra.

 Portanto,

 voltemo-nos

 para

a

 Escritura para descobrir as orientações

que

 Cristo,

 o Rei e

 Cabeça

  da

 Igreja,

deu-nos,

 quanto

 ao

 aconselhamento

 dos

que têm

 problemas pessoais.

 As

 Escri-

turas  muito  têm que dizer a respeito

desse

 assunto.

 Talvez

 o

 melhor ponto

 d e

partida seja

 uma

 discussão

 em

 torno

 do

que chamo Confrontação

 Noutética .

As

  palavras nouthesia  e  nouthetéo

são

  as  formas nominal  e  verbal

neotestamentárias  das quais se origina

o

 termo  noutético . (no

 grego clássico

ocorre  nouthétesis).  A  consideração

da maior parte das passagens em que

ocorrem essas formas levará  induti-

vamente à compreensão do significado

de nouthétesis.

EXPOSIÇÃO

1. CONFRONTAÇÃO NOUTÉ

TICA: PELA IGREJA TODA

Primeiramente,

  o que

 quer

 que

 seja

a

 atividade

 noutética,

 é

 evidente

 que o

Novo

 Testamento presume que todos os

cristãos

 - e não

 apenas

 os

 ministros

 do

Evangelho-devem

 ocupar-se nela. Em

Colossenses 3.16, Paulo exorta:

 Habite ricamente em vós a palavra

de Cristo;

  instruí-vos

(por ora

 vamos

simplesmente transliterar a palavra se-

guinte)  confrontando-vos uns aos ou-

t s

 nouteticamente .

Segundo Paulo,

 todos os cristãos de-

vem

 ensinar-se

 e

 confrontar-se

  mutua-

mente, de m neir noutética. Em apoio

dessa proposição, Paulo

 escreveu tam-

bém em

 Romanos

 15.14:

 E certo estou, meus irmãos, sim, eu

mesmo, a vosso respeito, de que estais

possuídos de bondade, cheios de todo o

conhecimento,

  aptos para  vos

confrontardes

  uns aos

  outros

nouteticamente'.

Tanto em Colossenses como em Ro-

manos,

 pois,

 Paulo descreve

 o

 encontro

LIÇÃO 02:   A c o n s e l h a m e n t o   Noutético

7

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7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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dos

 cristãos em confrontação noutética

como  uma

 atividade normal

 da

 vida diá-

ria.  Ele estava certo de que os cristãos

de Roma podiam agir assim/ porque

 es-

tavam

 cheios de conhecimento e bonda-

de.  Essas

 qualidades aparelharam-nos

para  confrontar-nos  uns aos  outros

nouteticamente. Assim

 é que o

 primei-

ro fato fica patente: A  atividade noutética

é uma obra da  qual todo o povo de

 Deus

pode participar.

2. É ESPECIALMENTE A OBRA

DO MINISTÉRIO

Mas

conquanto todos  os  cristãos

devam aplicar-se a tal

 confrontação,

 a

atividade

 noutética

  caracteriza especi-

almente

 a  obra do ministério. Paulo

 con-

siderava  a confrontação noutética como

parte

 vital

 do seu ministério. Observa-

ções

  incidentais  em   várias

  passagens

mostram

 co m   clareza  que  essa

 ativida-

de

 lhe era central. Em  Colossenses

 1.28,

por exemplo, Paulo declara:

 O

 qual

 (Cristo)

 nós

 anunciamos,

 con

frontando  a  todo

  homem  noute-

ticamente e ensinando a todo homem

em  toda a

 sabedoria,

 a fim de que apre-

sentemos

 todo

 homem

 perfeito

 em Cris-

to .

A

  proclamação de Cristo, feita  por

Paulo incluía a  confrontação noutética

de

 todo o

 homem.

 Certamente  a con-

frontação pública, mediante

 a

 prédica,

fazia  parte  da atividade noutética  de

Paulo;  mas ele se

  lançava

  também  à

confrontação noutética individual.

Colossenses

 1.28

  não se

 refere primari-

amente ao ministério público de Paulo,

e, sim, principalmente, a seu ministério

particular  a indivíduos.

  Patenteiam-no

suas

 palavras,

  confrontando a

 todo

 ho-

mem

 nouteticamente .

 Paulo confron-

tava as

 pessoas

 nouteticamente

  nos

contatos diários resultantes de sua

 açao

pastoral. O

 mais

 completo

 relato

 bíblico

da atividade

 noutética

  pessoal

 de

 Pau-

lo

 ocorre em seu

 discurso

 de despedida

dirigido  aos presbíteros  de Éfeso em

Atos

  20. É  cena  de mudança: eles não

se

 veriam mais.

  Nas

 observações

 que

fez,

  Paulo jeviu seu

 ministério

  de

 três

anos  em  Éfeso, evocando o passado,

olhando

 para

  o

 futuro

 e

 descrevendo

 o

presente.

  Fez  advertências

  acerca

  de

problemas que

 provavelmente surgiriam,

descreveu a espécie de  atividade  que

desenvolvera  enquanto estivera com

eles, e os

 exortou

 a continuarem a mes-

ma

 obra entre o seu povo. O versículo

31 contém uma frase informativa que

descreve mais plenamente a confronta-

ção

 noutética;

suas

 palavras

 ajudam-

nos a

 penetrar fundo

  no

 sentido

  do mi-

nistério  de Paulo, na  localidade em que

ele serviu por mais tempo (quanto

 o

 sai-

bamos).

 Em  Éfeso, Paulo desempenhou

não

 somente

 um

 ministério

  evangelístico,

mas

 também

 um ministério

 pastoral.

 E

isso pelo

 espaço

 de

 três anos.

  Que fez

ele durante

 esse

 período? Afirma ele:

 Portanto,

  vigiai (a

 saber,

 como eu

vigiei),

 lembrando-vos

 de que por

 três

anos noite

 e

 dia,

 não

 cessei

 de

 confron-

tar

  nouteticamente

com

 lágrimas,

 a

cada

 um .

É  importante notar primeiramente

que a confrontação noutética  tomou

grande parte do  tempo de

 Paulo,

 desde

que

 ele a fez

 noite e dia

 por três

 anos,

sem   cessar.

  Paulo

  de

  contínuo

 con

frontava noutetícamenteas pessoas.

3.

 TRÊS ELEMENTOS

 DA

 CON

FRONTAÇÃO NOUTÉTICA

É

 importante definir  de modo preciso

a confrontação

 noutética.  Que signifi-

ca a

 palavra

 nouthétesisl  O termo con-

tém

 mais

 de um

 elemento fundamental.

Esta

  é uma das

  razões

 da

  dificuldade

para traduzi-lo. As  traduções tradicionais

vacilam entre as palavras

  admoestar ,

P qi

LIÇÃO   02:  Aconselhamento Noutético

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7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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 exortar

e  ensinar . AT.  Robertson em

sua exposição da epístola aos Colosse-

nses

 1.28 verteu-o para pôr sentido em .

Existe a

  tradu ção aconselhar .

  Não

obstante, nenhum vocábulo em  portu-

guês comu nica o pleno sentido da pala-

vra  nouthétesis.

3.1. Confrontar

 para

 Mudar

A   confrontação

 noutética

 consiste

em  elementos básicos:

3.7.  T

Emprego da

 Palavra

A

 palavra é

  frequentemente empre-

gada

 em

 conjunção

 com didásko

  (que

significa

  ensinar ).

 Mas em Colossenses

3.16

 e

 noutros trecho s

 d istingue-se da-

quela palavra.

 A

 confrontação noutética

sempre envolve um problema e pressu-

põe

 um o bstáculo que tem que ser ven-

cido; algo vai ma l na vida daque le que é

confrontado. Cremer diz: A lgum grau de

oposição foi achado, e o que se quer é

subjugá-lo

 ou removê-lo, não

 pela puni-

ção,

 mas

 procurando influenciar

  o

 nous

[nousquer  dizer mente).

3.7,2.

  O que

 Sugere

Didáskor\ao

 envolve

 qualquer

 pro-

blema. /Ví/áffA rosimplesmente

 sugere

 a

comunicação de

  informes (ensino) tor-

nar a inform ação conhecida, clara, com-

preensível

 e

 gravada

 na

 mem ória.

 A pa-

lavra

  didásko   não

  inclui coisa alguma

qu e

  diga respeito

  ao

  ouvinte,

  mas se

refere exclusivamente

 às

 atividades

 do

instrutor.

 A

 noutétese pressupõe,

 es-

pecificamente,  a necessidade de que se

verifique mudança na pessoa confronta-

da, a qual

 pode opor

 ou não

 alguma

 re-

sistência.

 Num ou

 noutro caso,

 há

 algum

problema em sua vida,  problema  esse

qu e

  requer solução.

 Por

 conseguinte,

 a

confrontação

 noutética sugere

neces-

sariamente, antes de tudo, que há algo

de

  errado com o indivíduo que precisa

ser

 nouteticamente

 confrontado. Daí,

o propósito básico da confrontação

noutética

que é o de

  efetuarmudança

de conduta e de p ersonalidade.

3 2 Co nfrontar Verbalmente

O  segundo elemento  inerente ao con-

ceito

 de

 con frontação

 noutética

 é

 que

os

  problemas são  resolvidos

  noute

ticamente  por  meios verbais.  Diz

Trench:

 É o treinamento mediante a palavra

de  encorajamento, quando isso basta,

mas

  também pela palavra

  de

  admoes-

tação, de reprovação, de censura, quan-

do estas se fazem necessárias; em con-

traste com o

 treinamento

 por  meio de

atos

 e de disciplina, que é

 paideia...

 O

traço

 distintivo

 da

 nouthesiaéQ

  treina-

mento via oral.

Para

  argumentar, Trench cita o uso

qu e Plutarco faz de

  tíkoilógoi(

  palavras

noutéticas), e prossegue:

 Nouthetein

 tinha,

 muitas vezes, se-

não todas,  o sentido de admoestar  co m

censura  .

Finalmente, ele

  diz que a

  ideia

  de

repreensão

 é afirmada pela derivação de

nous e títhem i, que indicam que o que

quer que seja necessário para garantir

que a advertência se ja levada para casa,

ou fique

  gravada no coração,

 está

 inclu-

ído na

 palavra .

Assim,  ao  conceito  de  noutétese

deve-se acrescentar

 a

 d imensão adicio-

nal da confrontação verba l pessoa a pes-

soa.  A  noutétese

  pressupõe

  uma

  con-

frontação

  do

  tipo

  de  aconselhamento

cujo objetivo

 é

 realizar mudança

 de

 com-

portamento e de caráter no cliente. Em

si

 mesma, a palavra nem

 inclui

 nem ex-

clui uma situação de aconselhamento

formal. Ela é

 suficientemente ampla para

abranger

 a

 confrontação formal

 e a in-

formal. No seu uso

 bíblico,

 a confronta-

ção

 noutética visa

 a pôr em

 ordem

 o in-

divíduo mediante a mudança de seus

esquemas

 de

 conduta,

 de

 modo

 que es-

tes se enquadrem nos  padrões bíblicos.

Exemplos

 bíblicos específicos dessa

atividade

  noutética

  podem-se

  ver nas

confrontações de

 Nata

 com Davi, depois

LIÇÃO

  02:

  A c o n s e l h a m e n t o

  Noutético

PÁqÍ

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7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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do  pecado que este cometeu quanto a

Urias e

 Bate-Seba

 (2 Sm 11 , e de Je-

sus com  Pedro,  na restauração  deste

depois da ressurreição de Cristo (Jo 21).

3 3 Confrontar para A judar

O

  terceiro  elemento

  presente

 na

noutétesetem

 em vista o propósito ou

motivo

 subjacente  à atividade

 nouté-

tíca.

 O que

 sempre

 se tem em mente é

que a correção verbal visa a beneficiar o

interessado. Tem-se

 a

 impressão

 de que

nunca se perde esse motivo beneficen-

te,

 e de que ele é

 muitas vezes

 o

 motivo

por  excelência

  proeminente.

 Em 

Coríntios

 4,14, Paulo emprega  a forma

verbal da palavra da

 seguinte

 maneira:

 Não

 vos

 escrevo estas cousas

 para

vos

 envergonhar; pelo  contrário, para

vos confrontar  noutetíca/nentecomo

a filhos meus amados.

Assim, pois

 o terceiro elemento pre-

sente

 na

 confrontação noutética impli-

ca em mudar aquilo que, em sua vida,

fere o consultante. A meta deve ser a de

enfrentar diretamente

 os

 obstáculos

 e

vencê-los verbalmente,

  não com o fim

de  puni-lo,  mas,  sim,  de ajudá-lo.

Cremer escreve: Sua ideia fundamen-

tal está na seriedade bem intencionada

com que se

 trata

 de influenciar a mente

e a

 disposição

 de outrem

 mediante

 ad-

vertência, admoestação, exortação, com

vistas a seu reajustamento conforme as

circunstâncias .

  A

 ideia

 de

 castigo, mes-

mo a de castigo disciplinar, não é con-

templada

 no

 conceito

 de

  confrontação

noutética.

  A

 noutéteseé motivada pelo

amor e profundo interesse, sendo que

os

 clientes são aconselhados  e

 corrigi-

dos

 por meios verbais,  para  seu bem.

Naturalmente,

  o objetivo

 último

 é que

Deus seja glorificado. Como

 se vê nas

pa lavras  de Paulo, registradas em

Colossenses 1.28, todo homem deve ser

confrontado noutetícamentez

 fim de

que  todo homem seja apresentado a

Cristo como completo  e maduro. Aí es-

tão, pois, os  três conceitos básicos pré-

CONCLUSÃO

sentes na

 palavra

 noutétese

Quais as metas do aconselhamento

noutéticol Em

 

Timóteo  1.5, Paulo

coloca

 assim o tema:

 Ora, o intuito da presente admoes-

tação visa o amor que procede de cora-

ção

  puro

  e de

 consciência

 boa e de fé

sem

  hipocrisia .

O supremo propósito da prédica e do

aconselhamento

 é a

 glória

 de

 Deus.

 Mas

o lado de baixo desse esplêndido arco-

íris

 é o

 amor.

 Uma

 simples

 e

 bíblica

 defi-

nição do amor é : O

 cumprimento

 dos

mandamentos

 de

 Deus. Amor

 é

 manter

relações responsáveis com Deus e com

o

 próximo.

 O

 amor

 é um

  relacionamen-

to

 condicionado pela responsabilidade,

isto é, observância responsável dos man-

damentos de Deus. A obra de pregação

e aconselhamento, quando abençoada

pelo Espírito Santo, capacita os homens,

mediante

  o

  Evangelho

  e a

 Palavra

santificante de Deus, a se tornarem  pu-

ros

  de coração, a terem  a  consciência

revestida de

 paz,

 e a

 confiarem sincera-

mente

 em

 Deus. Desta maneira,

  a

 meta

do aconselhamento noutétfcoé&xpos-

ta com

  clareza

  nas

 Escrituras: levar

 os

homens a amorosa conformidade  com a

lei de Deus.(*)

 

'Terá

 a religião

 evangélica

 ven-

dido  seus direitos  de primpgenitura

por um

 prato

  de

 sopa psicológica?

(Mownen)

2 É possível aconselhar  sem se

envolver emocionalmente?

3. Qual o valor da Bíblia no acon-

selhamento

  noutético

(*) - Adaptado do livro

  Conselheiro

  Capaz ' ,  Editora

 Fiel,

 com a devida autorização.

P Á Q Í N A

 10

LIÇÃO

  02:  Aconselhamento  Noutético

Page 12: Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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P r í n c i p e s   e N ã o

  G a f a n h o t o s

  ÇÃO

 

T XT BÁsico

Números

13.33

LEITURA DIÁRIA

S E G U N D A O

 valor

 do

 Homem

  SI 8

T E R Ç A

Filho  de   Deus   GI  4.1-7

Q U A R T A Fazendo  Comparação  2 Co  10.1-18

Q U I N T A

Crendo

Recebeis

  Mt  21.18-22

S E X T A

Estou

  Rico?   Ap  3.14-22

S Á B A D O

A Fé Vencedora  l Jo 5.1-5

D O M I N G O Por que  Duvidaste?   Mt  14.22-33

Objetivo  da lição:

Ajudar o

  luno

  a

 vencer

 o

 complexo

  de

  inferioridade

NTRO UÇÃO

É  lamentável constatar como tantos

cristãos  vivem dominados pelo comple-

xo de  inferioridade

esmagados

 pela pre-

judicada

 auto-estima com a

 auto-ima-

gem

 achatada.

 São

 pessoas

 que

 vivem

amargando

 e curtindo u m  profundo sen-

timento de

 autorepúdio

 e desvalor. Es-

tes

 olham para dentro

  de si

 mesmos

 e

enxergam-se

  com

  lentes  embaçadas

 e

olhos

  míopes

tendo  de si mesmos os

conceitos mais distorcidos  e   deslu-

netados.

Há  pessoas que são

 como

 os dez es-

pias  de Israel.

  Eles

 eram príncipes no-

bres

homens

 de

 valor. Foram

 esc olhi-

dos   criteriosamente  por  serem  fortes7

inteligentes lideres. Representantes ilus-

tres  de   suas  tribos.

  Moisés

  os  enviou

para conhecerem  a   terra prometida  e

depois

com relatos vivos incentivarem

o  povo a  lutar  com  galhardia na sua  con-

quista.

  Eles

 foram.

 Passaram

  lá  quaren-

ta   dias. Ficaram deslumbrados com a

exuberância

 da terra.  Era uma  terra fér-

til boa

que

 manava

 leite

 e

 mel.

 Era

 tudo

quanto Deus já   havia falado. Voltaram

da jornada com os  frutos excelentes da

terra. Todavia na  hora de dar o  relató-

rio

disseram a

 Moisés

 que a terra era

boa m as devorava seus habitantes;  a

terra manava leite

  e

 mel

m as

 eles

 não

conseguir iam  entrar  lá;  pelo

 contrário

morreriam no  deserto comendo pó pois

 havia gigantes ameaçadores

 e

 imba-

tíveis

e aos

  olhos deles eles eram

como  gafanhotos. Eram príncipes mas

sentiram-se  diminuídos diante dos  gigan-

tes; eram nobres mas  sentiram-se des-

prezíveis; eram valorosos mas  sentiram-

se

 como insetos; foram tomados

 po r um

sentimento doentio  de  auto-desva-

lorização e

 consequentemente

 de impo-

tência.

Aqueles

 dez

 espias

 conseguiram con-

taminar todo

  o

 arraial

 de Israel com o

seu  pessimismo

 e

 toda aquela multidão

se  alvoroçou rebelada contra Moisés

in -

surg indo-se   contra Deus porque  foi

envenenada pela síndrome de gafanho-

to.  Toda aquela multidão perambulou

quarenta

 anos no deserto porque deu

ouvidos à voz dos  arautos do  caos e não

às

 promessas

 do

 Deus

 fiel.

L IÇÃO

  0 3 :  P r í n c i p e s   e  N ã o   G a f a n h o t o s PÁqÍNA

 

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EXPOSIÇÃO

Vejamos no livro de

 Números,

 capí-

tulos

  13 e 14, o que

  produz esta

sfndrome

 de gafanhoto:

1 OS SINTOMAS DA

 SÍNDROME

DE GAFANHOTO

1 1 Senso

 de

 Franqueza

 Não poderemos subir

  ...

(Nm

13 31 Estes homens anulam a palavra

de

  Deus,  duvidam

  do seu

  poder

  e só

enxergaram os obstáculos. Tiraram os

olhos

 de

 Deus

 e só

 olharam

 para as

 cir-

cunstâncias adversas. Naufragaram

como Pedro

 no mar da

 Galiléia.

1 2 Complexo de  Inferioridade

 ...porque é mais

 forte

 do que nós

(Nm

 13.31).

 De

 fato,

 as cidades que eles

deviam conquistar

 eram grandes, mas

Deus

 é o Todo-Poderoso,

1 3 Arautos do Caos

 E  diante

  dos  filhos  de

  Israel

infamaram a

 terra

(Nm

 13.32).

 Quando

as

 pessoas

 estão contaminadas

 por

 este

vírus maldito do

 pessimismo,

  elas difa-

mam a Deus e dispensam suas bênçãos,

Escarnecem

 das

 promessas

 divinas e se

tornam

 pregoeiras

 do

 desânimo.

1.4 .

  Fraca

 Auto est ima

 ...e éramos  aos nossos  próprios

olhos

 como gafanhotos../' (Nm 13.33).

Eles eram príncipes m as se encolheram,

Sentiram-se como insetos,

  sob a  bata

de gigantes. De príncipe a gafanhoto; de

filhos do rei a insetos.

1.5 .  Visão Distorcida da

  Realida

de

 ...éramos como gafanhotos aos seus

olhos (Nm 13.33). Aqueles espias raci-

ocinaram assim: eles são  gigantes, e nós

pigmeus; eles são fortes e nós, fracos;

eles

 são muitos e nós, poucos; eles vi-

vem em cidades fortificadas e

 nós,

 no

deserto; eles são guerreiros e nós, pe-

regrinos.

  Eles

 olharam as coisas pelo o

avesso.

  Por

  isso arrastaram-se

  no pó

sentiram-se indignos, menos do que

príncipes, menos do que

 homens,

 me-

nos do que gente,

 menos

 do que

 gafa-

nhotos, insetos.

2 OS EFEITOS DA SÍNDROME

DE

 GAFANHOTO

2 1

Induz o   Povo ao Desespero

 ...e

  o

 povo chorou aquela

 noite (Nm

14.1). Toda a

 congregação chorou.

 Só

viram as suas impossibilidades e não as

possibilidades de

 Deus. Ficaram assom-

brados, estupefatos, arrasados. Não vi-

ram  saída.

 Não

 enxergaram

 uma luz no

fim do

 túnel.

  Para

 eles

 não

 havia solu-

ção.

  Por

 isso

 se

 entregaram

 ao

 choro

 do

desespero

 e da

 derrota.

2.2.

  Induz o

 Povo

 à

 Murmuração

 Todo os filhos de

 Israel

  murmura-

vam ... (Nm 14.2). Na

 hora

 das

 dificul-

dades, em

  vez

 do

 povo

 se

 voltar para

Deus como libertador, viu-o como opres-

sor. Acusaram a Deus, murmuraram con-

tra ele.

2.3 .

  Induz

 o

  Povo

  à

 Ingratidão

 ...antes tivéssemos morrido  no Egi-

to

(Nm 14.2). O

 povo, alvoroçado,

 es-

queceu-se

 da bondade de Deus, do

 li-

vramento

 de

 Deus,

 das vitórias de

 Deus.

2.4.

  Induz

  à

  Insolência contra

Deus

 E por que nos

 traz

 o

 Senhor

 a

 esta

terra,  para  cairmos

 à

  espada...

(Nm

14.3),

 Contaminados

 pela

 síndrome de

gafanhotos,

  o

  povo acusou

  a

  Deus.

Infamaram o Senhor.

  Insultaram

  com

palavras

 descaridosas o Deus Todo-Po-

deroso. Disseram  com

  insolência

  que

Deus

 era o causador de seu infortúnio e

o responsável pela crise que e estavam

vivendo.

2.5 .  I ndu z a Apo stasia

 N ão  seria melhor voltarmos

  para o

Egito?

(Nm

 14.3).

 Não há

 nada

 que en-

tristeça mais

 o

 coração

 de

 Deus

 do que

ver o seu povo arrependido de

 ter-se

PÁqiNA 12

LIÇÃO  03 :  Príncipes  e Não

  Ga fanhotos

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arrependido.

  Nada fere

 mais

 o

 coração

de

 Deus

 do que ver o seu

 povo

 ultrajar a

sua graça

 e

 querer

  voltar atrás, sentin-

do saudades

 do

  Egito. Aquele povo

  en-

fastiou-se de Deus, da sua direção, da

sua

  companhia

 e de seu sustento.

  Eles

se

 esqueceram

  dos

  benefícios

  de

  Deus

e dos açoites d os carrascos.

2.6.

  Induz  à Am otinação

"Levantemos  a um  para o  nosso ca-

pitão,  e

  voltemos para

  o

  Egito

(N m

14.4).

 O povo,

  insuflado pelos espias,

queria agora outros  líderes

 que os

  gui-

assem

 de

 volta para

 o

 Egito.

  Eles se re-

belaram contra Deus

 e

 rejeitaram

 o

 con-

selho de Moisés. Houve uma insurreição,

um

 motim,

 uma  conspiração de trágicas

consequências  no arraial do povo de

Deus.

2.7. Induz

 à Rebeldia

 contra

 Deus

"Tão-somente

  não sejais rebeldes

contra

 o

 Senhor

 ... (Nm 14.9).

 Am ar mais

o

  Egito

  do que o

  Deus

  da

  promessa

  é

rebeldia. Não crer na Palavra de

 Deus

 e

se  intimidar

  diante

  dos

  gigantes deste

mundo  é  rebeldia.  N ão andar pela  fé é

rebeldia.

2.8. Induz

  ao

  Medo

  do

  Inimigo

"...e

  não

 temais

  o

  povo

  dessa

  terra

... (Nm 14.9). O

 medo

 vê fantasma . Os

discípulos,

  no mar da

  Galiléia, porque

estavam com medo, viram Jesus andan -

do sobre as ondas e gritaram: é um fan-

tasma O  medo altera as situações. Josué

e  Calebe,  os  dois espias  que   ousaram

crer

  na s

  promessas

 de

  Deus, viram

  os

gigantes

  não

 com o inimigos imbatíveis,

mas

  como pão que seria triturado. Os

dez espias sentiram-se diminuídos

 e vi-

ram-se como gafanhotos. Josué e Calebe

viram-se como

 um

  povo imbatível.

2.9. Induz

  à

 Perseguição con tra

 a

Liderança Instituída

  por

 Deus

 ...toda

 a congregação

  disse

 que os

apedrejassem"  (N m

 14.10).

  Em vez de

obedecer

  a voz de

 Deus,

 o

 povo rebelde

decidiu apedrejar

  os

  líderes

  que

  Deus

constituíra. Não queriam

 mudar

 de

 vida,

e por

 isso, queriam mudar

  de

  liderança.

3. O QUE

  FAZER

 QUANDO SE

CONSTATA QUE O

 POVO

 ESTÁAFE-

TADO PELA SÍNDROME DO GAFA-

NHOTO?

3.1.

  Quebrantar-se diante

 de

 Deus

"Então Moisés e Arão caíram sobre

os

  seus rostos...

  e

 Josué

  e

  Calebe ras-

garam

 as

 suas vestes... (Nm 14.5

 e 6).

Na

 hora da crise aguda não adianta dis-

cutir, brigar, argume ntar

  fomentar jogar

uns contra

  os

 outros

  e

  espalhar boatos.

É

 preciso

 quebrantamento, humildade,

boca

 no pó.

3.2. Firmar-se

  nas

 Promessas

  In-

falíveis

 da

  Palavras

  de

  Deus

"A

  terra pelo meio

  da

 qual passamos

a

  espiar

  é terra

  muitíssima

  boa (Nm

14.7).  Não

 devemos

  ser  influenciados

pelos comentários, pelas críticas

  e

 pela

epidemia

  do

  desânimo. Pelo

 contrário,

devemos nos  arraigar na Palavra de  Deus

e  colocar nela toda a nossa confiança.

3.3. Conhecer

  as

  Estratégias

  de

Deus para a Vitória

3.3 .7 .  S e

 o Senhor se agradar  de

nós... (Nm  74.8J.

Quando Deus se agrada do seu povo,

ele

 se

 torna

 imbatível.

3.3.2,  ...oSenhoréconosco;

 não

temais

(Nm 14.9).

A

  nossa

 vitória  nã o

 advém

  da

 nossa

força, mas da presença de Deus

 conosco.

3.3.3.  Tão somente não

 sejais

  re -

beldes  contra Se nho r... (N m

  74.9 .

Não

  há vitória  no

 arraial

  do

  povo

  de

Deus,

 enquanto

  houver

  no seu meio a

erva daninha da rebeldia.

4. COMO DEUS TRATA DA QUES-

TÃO DA

  SÍNDROME

  DE GAFA

NHOTO NO MEIO DE SEU POVO?

4.1. Deus Traz Livramento

  aos

que

  Crêem

  na sua

  alavra

  - (Nm

14.10).

LIÇÃO

  03 :

  P r í n c i p e s

  e  N ã o

  a f a n h o t o s

PÁqiNA

  3

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4.2. Deus Mostra Cansaço

 com a

Incredulidade diante

  de

 Tantos

  Si-

nais

 do Seu

 favor

 e da sua

 bondade

- Nm

 14.11 .

4.3. Deus Perdoa

 o

 Povo

 em

 Res-

posta

 à

 Oração

 - Nm

 14.20).

4.4. Deus

  não

  Retira

  as

 Conse-

quências

  d o Pe c a d o- Nm

 14.21-23).

Eles

 viram

 a glória e os

 prodígios

 de

Deus.

 Mas

mesmo

 assim,

 puseram Deus

à prova dez vezes (Nm 14.22). Eles não

obedeceram à voz de Deus (Nm

 14,22)

e acabaram  por desprezar a Deus (Nm

14.23).

 Então, Deus mudou  o rumo da

viagem deles (Nm

 14,25).

 Tiveram que

perambular

  pelo

 deserto um ano por um

dia que

 espiaram

 a

 terra prometida

  (Nm

14.34). Eles não entrariam  na terra de

Canaã  (Nm

  14.29-31).

 A sentença  de

Deus contra eles foi a de não

 terem

 o

que   desprezaram;  não teriam  a  terra

prometida

 (Nm 14.31).

 Vocês terão

 o que

desejaram:  morrer

  no  deserto  (Nm

14.31).

4.5. Deus Galardoa

 os que

 Crêem

na sua Palavra - Nm

 14.24

  e 25).

Josué

 e

 Calebe

 entraram

 na

 terra

 pro-

metida. Eles confiaram em  Deus/ e  Deus

os honrou.

 (*)

CONCLUSÃO

A terra prometida

  e não o

 deserto

 é

onde devemos viver. Somos príncipes

 e

não

 gafanhotos.

 É

 hora

 de tapar os ou-

vidos

 às

 vozes agourentas

 do

 pessimis-

mo

 e nos

 erguer

 com

 santa ousadia para

uma

 vida vitoriosa.

Há três coisas

 que são

 princípios

 de

Deus para erradicar do coração enfer-

mo  esta terrível semente

  da

 síndrome

de

 gafanhoto:

1

Você não é o que

 você pens

que

é

2. Você não é o que as  pesso s d i

zem  que é.

3

Você

 é o que

 Deus

 diz que

 você

 é

1 Você se sente  uma  pessoa  in-

ferior  às outras?

2.

 Qual

 a pior

  consequência

 da

 síndrome do gafanhoto ?

3. Maxwel

 Mate

 diz que 95% das

pessoas sentem se  inferiores.  Você

concorda?

(*) - Adaptado do livro  Voando nas Alturas , Editora Candeia,

com a

 permissão

 dos

  editores.

NARRAT IVAS  B Í B L I C S

  étodo  eficaz  para evangelização  de pes

soas

  de  todas  as

  camadas

  sociais

Conheça

  e

  adote

  em sua

  Igreja

PÁqiNA

  4

LIÇÃO   03 :  Príncipes  e Não

  G a f a n h o t o s

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A F é

  S a l v a d o r a

  ÇÃO

04

TEXTO

  ásico

Efésios

2.1-10

LEITURA

  DIÁRIA

S E G U N D A

Sem Fé é Impossível

 Agradar

 a

 Deus

  Hb

 11.1-6

T E R Ç A Fé em  Jesus Cristo  At  16.27-34

Q U R T

 O perosa  l  Ts 1.2-10

Q U I N T A Fé

 V itoriosa

  l

  Jo  5.1-5

S E X T

Fé dos

  Eleitos

  Tt

  1.1-4

S Á B A D O A  Fé V em   pelo  O uv ir  Rm

  10.16-21

D O M I N G O

A Fé é O bediente  Hb  11.7-19

Objetívo da

 lição:

Apresentar o

  conceito

  bíblico

  d fé

  salvadora

INTRODUÇÃO

A

 fé é indispensável,

 essencial

 à

 vida

humana.

  Todos

 os

  homens

  têm

  seus

pressupostos, os quais nada mais são

do  que uma confiança preliminar em

algo.

 As

 contribuições científicas

 geral-

mente começam por um ato de fé em

algo,

  uma

  pressuposição

 que

  poderá,

posteriormente, ser confirmada ou não.

É muito comum, ouvir  pessoas con-

solando a

 outras,

 em

 momentos

 de difi-

culdade dizendo:  tenha fé ,  o  impor-

tante é ter fé . Na Literatura, encontra-

mos homens de concepções diferentes,

falando

 de fé,

 usando

 por certo,

 concei-

tos

 diferentes

 para

 se

 expressarem, mas,

de qualquer forma, o assunto envolve a

pauta

 de

 suas atenções. Como exemplo,

temos Miguel de Unamuno

 (1864-1936),

dizendo

 que a fé  é o

 poder criador

 do

homem ;

 Erich Fromm (1900-1980), afir-

mando

  que é a

  consciência

  da

 gravi-

dez , e do estado de gravidez ;  Paul

Tillich

 (1886-1965),

 falando

 do

  estado

de

 ser

e,

 Emil

 Brunner (1889-1966)  de-

clarando ser a fé a  janela aberta para o

porvir .

A  f é

  é

  importante como elemento

psicológico; todavia, ela em si é de bem

pouco valor

 prático;

 a sua relevância não

depende simplesmente da sua

 intensi-

dade

 mas, sim,

 do seu objeto. Uma fé

forte em algo débil de nada adiante. Qual

o valor de uma fé forte nos ídolos cria-

dos

 pela imaginação pecaminosa do ho-

mem?

 Eles

 nada podem fazer,

 por

 maior

que seja a fé posta neles. (SI

 115.4-8;

Is 44.9-20; Rs 18.20-30).

O  nosso estudo se restringe à fé no

campo religioso; começaremos,

 então,

analisando

 os tipos de fé.

XPOS Ç O

1 TIPOS

 DE

 FE

Pode parecer estranho para alguns,

o fato

 de

 tratarmos

  de tipos

 diferentes

de

  fé; no

 entanto,

 a Bíblia nos mostra

que apesar de usarmos a palavra fé

de  modo generalizado,  há  distinções

importantes

  que

 devem

 ser feitas,

 para

que possamos

 ter uma

 verdadeira com-

preensão da

 genuína

 fé

 salvadora.

1 1 Fé Histórica ou Especulativa

E la

 se

 caracteriza pela

 crença

  inte-

lectual na veracidade de um aconteci-

mento

 tido

 como histórico. Quando,

 por

L I Ç Ã O   4 : A F é  a l v a d o r a

PÁqiNA

  5

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7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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exemplo/ estudamos os eventos da His-

tória/ na realidade estamos exercitando

a nossa fé histórica/ crendo que de fato

os episódios

 se

 deram conforme

 os re-

gistros

 históricos.

O  fato

  de alguém crer na singu-

laridade

 da Bíblia/ na existência de Je-

sus; na veracidade histórica das narrati-

va s do Pentateuco/ por exemplo/ não in-

dica

 necessariamente que

 ele

 tenha

 uma

fé divina/  sa lvadora   (Jo 3.2; At 26.24-

27; Tg 2.19).

1.2.  Fé Temporal

Este

 tipo

 de fé é decorrente da cons-

ciência

 da

 realidade

 das

 verdades religi-

osas. Num

 primeiro

 momento/ ela ma-

nifesta

  frutos

  semelhantes  aos da fé

salvadora;

  todavia/ por ela não

 proce-

der de um coração regenerado / é

 inefi-

ca z e não permanece; falta-lhe raiz (Mt

13.20-21).

De quando

 em

 quando/ surgem pes-

soas

  na Igreja  cheias de

  entusiasmo/

achando que tudo está

 errado/

 queren-

do transformar  a s estruturas/ achando

que podem fazer melhor o trabalho, etc.

De

  repente/  de  modo  abrupto  ou

gradativo/ elas perdem o primeiro vigor

e se afastam; sua fé aparentemente tão

fervorosa  se apagou. Era uma fé cheia

de adjetivos, contudo/

 não dispunha de

substância. Esta é uma forma caracte-

rística da fé temporal se manifestar (Jo

2.23-25; At 8.13, 18-24;

 2

 Tm 4.10;  l

3o

 2.19).

1.3.

  Fé

 Milagrosa

É caracterizada pela persuasão inte-

lectual de que eu serei o instrumento ou

o  beneficiário de um milagre. Desta

conceituação, podemos

 distinguir

 esta fé

em dois tipos:

7 3 7

fiva

E  a certeza de que Deus operará um

milagre  através  de

  mim

  (Mt  7.21-23;

10.1;

  17.20)

7 3 2

assiva

É

 a convicção de que Deus operará

um milagre  em mim (Mt  8.10-13; Lc

17.11-19;

 At 14.8-10).

Esta fé pode estar acompanhada da

fé  sa lvadora /  porém/  não necessari-

amente; no

 caso

 do

 leproso

 que foi cu-

rado e voltou  para dar glória a Deus

há evidência  da fé salvadora  (Lc 17.19 ,

enquanto que no

 caso

 dos

 outros

 nove,

ao que

 parece, havia  apenas

 a fé mila-

grosa.

Observemos que Deus é soberano

para  agir como Ele quiser; inclusive  ca-

pacitando os  homens para serem  os

agentes

 ou beneficiários dos milagres;

por isso, não nos iludamos com os si-

nais alegados por tantos pregadores. No

texto

 de Mt

 7.21-23,

 aqueles

 homens,

falsos

  profetas/

  declararam diante  do

Senhor/ terem  feito prodígios e

 profeti-

zado   no nome  de Cristo/ entretanto/  a

resposta taxativa de Cristo foi: Nunca

vo s

 conheci ; em

 outras palavras/ Jesus

Cristo,

  declara

  que nunca os reconhe-

ceu como seus discípulos; em momento

algum  manteve  com eles uma  relação

afetiva(Ex 7.22;

 8.7,18).

1.4.  Fé

 Salvadora

Esta  é a

 genuína

  fé

  cristã.

  Ela

 está

enraizada

 no

 coração

 que foi

  regenera-

do por Deus. A fé salvadora é obra  de

Deus

 e é direcionada

 para

 Deus, através

de Cristo (Hb 12.2; l Jo

 5.1-5).

2 A

 NATUREZA

 DA FÉ SALVA

DORA

2.1. Definição:

Fé Salvadora é um dom da graça de

Deus, através do qual somos habilitados

a  receber  a  Jesus Cristo como nosso

único e

 suficiente

 Salvador e, a crer em

todas as promessas do DeusTriúno, con-

forme estão registradas

 nas

 Escrituras.

uFé

  em  Jesus Cristo  é uma graça

Salvadora

pela

  qual  o  recebemos  e

confiamos  só nEle  para  a   salvação,

como

 Ele nos é oferecido no  Evangelho.

PÁqÍNA

 16

LIÇÃO   04: A Fé  Salvadora

Page 18: Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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(Catecismo   Menor,

 questão

  86).

2 2

Elementos

 da

 Fé

A

 Fé

 Salvadora

 não é

 simplesmente

emocional,

 como muitos  pensam/ antes

ela

  é constituída de três  elementos, a

saber:

2 2 1

lemento

 Intelectual

Caracteriza-se

 pela convicção racio-

nal de que

  aquilo

  que a

  Palavra

  diz é

verdade, porque faz sentido  (A t

 11.13-

14; 10.43; Jo 3.31-34;

  20.31;

 Rm 10.14-

17;

 Co 15.1-8; Tg 2.19).

2 2 2

lemento

  Emocional

Se  a fé não é somente  emocional,

também

  não é

 apenas

 uma

 questão

 ra-

cional,  ela  envolve  a  nossa razão e as

nossas

  emoções.

 N ão

 basta

  que eu re-

conheça  racionalmente a Cristo com o o

meu  Senhor e Salvador, é necessário que

eu

  creia nEle como

 o meu

 Salvador

  e

Senhor.

 Este ato de crer envolve

 todo

 o

nosso

  ser, passando a v iver  inten-

samente a realidade  dessa fé (Mt 13.20;

At 8.5-8).

2 2 3 lemento Volitivo

Aqui

 já não há

 apenas

 um

  convicção

racional e emocional de que Jesus é o

Salvador. Há o desejo do  coração toca-

do

 e  transformado pelo Espírito, de re-

ceber  a Cristo como o seu Senhor, en-

tregando-se totalmente  a Ele.

 A

 fé não é

 apenas questão

 de

 inte-

lecto,  nem de

 intelecto

  e

  sentimentos

combinados:

 também é questão de von-

tade, determinando  a direção da alma,

um ato da alma que parte rumo ao seu

objeto  e dele se apropria.  Sem esta

 ati-

vidade, o  objeto  da fé, que o  pecador

reconhece como verdadeiro  e  real,  e

como inteiramente

 aplicável

 às

 suas ne-

cessidades

  presentes, permanece fora

dele.

CONCLUSÃO

Podemos dizer

 que

 nenhum

  dos

 três

elementos ou mesmo a combinação de

dois  deles é suficiente. A fé salvadora

envolve  os três, compondo  um ato de

entrega sem reservas a Cristo (Rm 10.9-

10; Mt

 11.28-29;

 Jo 1.12; 14.1; At

 16.31).

Somos  salvos quando depositamos  a

nossa

 fé em Jesus

 Cristo, tendo

  exata-

mente

 nEle a certeza da nossa salvação.

A   Fé

 Salvadora

 é produto da

  graça

de  Deus que age através da sua Palavra

registrada  na Bíblia (At 3.16; 18.28; Rm

10.17).

PONTOS PARA DISCUTIR

  O

 importante

 é ter fé.

2.  Há diferença entre fé e

 auto-

confiança?

3.  Qual a

 importância

  do objeto

da fé?

SOCEP  -

  DISTRIBUIDORA

Onde

 você

 encontra:

 Bíblias, Livros,

  CDs,

 Brinquedos

Pedagógicos

  e

 A rtigo s Evang élicos

 da melhor qualidade.

SOL IC ITE  N O S S O C A T Á LO G O

L I Ç Ã O   4 : A F é S a l v a d o r a

PÁqiNA

  7

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7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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  ÇÃO

O   S u c e s s o   E c o n ó m i c o

\ O Á S I C O

-

Provérbios

30.8-9

n

 

' S E G U N D A :

T E R Ç A :

Q U A R T A :

Q U I N T A :

S E X T A *

\:

  D O M I N G O :

'ProsDeHíiãíl ria  • V i t J â < *  *

Tesôufoíno

  Céu

Semeando

  e Colhendo

Riquezas

 C orruptas

S e o Senhor não Abençoar..

Provai e V e d e

Deus,  Família,

 e Trabalho ...

> *

  -SNlO.2'

Mt

  6̂ 19-20

2

 'Co

  9.6-15

Tg  5.1-6

........ SI 127

Ml  3:6-12

SI  128

Objetivo

 da

 lição:

Oferecer ao  aluno  um roíeíro com estratégias para o crescimento da

  /gre/a

  local

INTRO UÇÃO

Todo m undo

 quer ter

  sucesso

 na

 vida.

E

  para

  a

  nossa sociedade

 materialista,

ter

  sucesso

 é

 ganhar dinheiro. Quando

se pergunta se uma

 pessoa

 vai bem, o

 ir bem geralmente é sinónim o de que

a

 referida pessoa está gan ha nd o

 dinhei-

ro, adquirindo propriedades e prestígio.

Sucesso

 é,

  para

 a

 nossa sociedade,

 ga-

nhar dinheiro  e fam a. É por isso que os

livros

 q ue ensinam com o vencer n a vida

ou

  como  obter  sucesso

  na

  vida

  são a

coqueluche d o  momento.

A

  real idade é que a  dificuldade eco-

nómica

  e

 financeira

  é um

 problema

 sé -

rio

  para

  a

  imensa maioria

  d os

 brasilei-

ros.  E a razão não está muitas vezes no

valor  d o  salário  que se recebe,  m as na

mania

 de se gastar mais do que se ga-

nha. Veja  o  exemplo  d a  economia  d o

Brasil. Tod a a crise  d a  economia brasi-

leira

 está em que o Estado gasta  mais

d o q ue arrecad a,

O m elhor livro d e orientação econó-

m ica é a

 Bíblia.

  O seu

 autor

  é a pessoa

mais rica

 d o

 mundo, pois,

 a ele

 perten-

ce a terra  e tudo o que nela se contém,

o  mundo

 e os que

  nela

  habitam

(SI

24.1).

  Deus  é o

 melhor

  economista  e

seguindo  o seu  plano económico sere-

mos abençoados

 na

 nossa vida financei-

ra .

EXPOSIÇÃO

  OS SETE ERROS

Há sete erros b ásicos q ue são  come-

tidos na área financeira q ue im pedem o

sucesso

 económico:

1.1. Contrair Dívidas

A  Bíblia  nos diz o seguinte:  O  rico

domina sobre o

  pobre,

 e o que  toma

emprestado  é servo do que empresta

(Pv

 22.7). Uma das formas de exercer o

domínio sobre o outro  é atravé s do po-

d er económ ico. Ao contrairm os  uma d i -

vida,

 assum im os

  uma

 posição

 de

  servo

em

 relaçã o ao n osso credor,  pois temos

qu e trabalhar para ele, isto

 é, o

 fruto

 do

nosso

 trabalho

 é seu, para pa gara

 nos-

sa dívida.

Dívida

  é  algo  q ue

  deve

  se r

  evitado

sempre:

  U

A

  ninguém

  fiqueis

  devendo

cousa

 algum a, exceto

  o

 amor

  c o m q u e

vos

 am eis

 uns aos

 outros

(Rm 13.8).

P Á q i N A  18

LIÇÃO 05: O

  Sucesso Económico

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7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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1.2. Gastar Mais do que Ganha

Isto significa administrar levianamen-

te os recursos que Deus nos dá. Jesus

Cristo

 contou duas parábolas,

 a das m i-

nas

 (Lc

 19.11-26)

 e a dos

 talentos

  (Mt

25.14-30),

 para

 nos

 advertir sobre

 o as-

sunto. Quem administra bem o pouco que

Deus

 dá, sobre o muito será colocado:

"Foste fiel no pouco , sobre o muito  te

colocarei." (Mt

 25.21).

Há  pessoas que estão desesperadas,

devendo ao banco, ao "Cartão de Crédi-

to" ao agiota. E quando você procura

saber

  o  motivo,  é sempre o mesmo:

gastaram muito

 mais do que recebem

de salário. E geralmente o gasto foi rea-

lizado com

 coisas

 que

 poderiam

 ser

 evi-

tadas.

 Um adágio

 popular

  diz: "Quem

quiser administrar seus bens corretamen-

te, não pode se perguntar aonde foi pa-

rar o dinheiro; ele é que tem de dizer

para onde

 o

 dinheiro deve

 ir"

 (Leia Pro-

vérbios

 24.30-34).

1.3. Vida Centralizada no Dinhei

ro

Andrew

 Murray diz : "No

 mundo,

 o

dinheiro

 é um

 padrão

 ou

 critério

 de

 valor.

É  difícil expressar tudo o que o dinheiro

significa.  É o símbolo  do  trabalho,  da

atividade,

 do

 talento.

 Não é de

 estranhar

que o

 ame, procure consegui-lo

 e com

frequência,  lhe  renda adoração".  O

mundo vive em função do dinheiro e de

possuir bens materiais.

  Por

 isso, Jesus

recomenda: "Tende cuidado e guardai-

vos

 de

 toda

 e

 qualquer avareza; porque

a  vida de um

  homem

  não

  consiste

  na

abundância dos

 bens

 que ele

 possui"

 (Lc

12.15).

A   grande maioria  das pessoas vive

preocupada com o

 dinheiro.

 E

 isto

 não é

defeito somente

 dos

 ricos.

 A

 Bíblia diz:

"Ora,

  os que

 querem ficar ricos (não

 os

que são

 ricos) caem

 em

 tentação

 e

 cila-

da

 e em muitas concupiscências insen-

satas e perniciosas, as quais afogam os

homens

 na

 ruína

 e

 perdição. Porque

 o

amor do dinheiro (não a posse do di-

nheiro) é raiz de todos os males; e al-

guns,  nessa cobiça, se desviaram da fé,

e

  a si

  mesmos

  se

  atormentaram

  com

muitas dores" (l Tm

 6.9,10).

1.4. O Desejo de Ficar Rico De

pressa

Querer

  ficar rico  é um  desejo  de

todos. Mas

 para alguns, quanto mais

rápido

 melhor. Pratica-se então

 a lei do

Gerson:  "gosto de levar vantagem em

tudo, certo ". A Bíblia adverte: "Aquele

que tem olhos invejosos corre atrás das

riquezas, não sabe que há de vir sobre

ele a penúria" (Pv 28.22). "Correr atrás

das riquezas"

 é o

 esporte mais praticado

hoje. Cuidado com os "Negócios da

China"que oferecem lucros fáceis e altos

ganhos.

 A Bíblia diz: "O homem fiel será

cumulado de bênçãos, mas o que se

apressa  a enriquecer  não  passará  sem

castigo"

  (Pv

  28.20).

  Um

  património

honesto dura

 uma

 vida para

 ser

 feito.

1 5

Não

 Praticar

 a

  Beneficência

A

  avareza

 é

 sempre acompanhada

pela

 mesquinharia.

 O

 desejo

 de

 possuir

para

 s i, fecha a porta para a necessida-

de do outro. A Bíblia afirma que "mais

bem-aventurado

 é dar que

 receber"

  (At

20.35). Também,

  quanto

  mais  se dá,

mais

  se recebe: "Dai, e dar-se-vos-à;

boa medida, recalcada, sacudida, trans-

bordante, generosamente vos darão" (Lc

6.38).

  Esse

  princípio de dar e receber

atua em

 três áreas:

 a

 Deus

  Pv

 3.9-10

 e

Ml

 3.10)

  aos

 irmãos

 na fé (Gl

 6.10

  e At

2.42-47)

  e ao

  pobre necessitado

  (Pv

14.21,31; 19.17).

Há  muitos crentes que são infiéis ao

Senhor

 na

 área financeira

 e por

 isso

 vi-

vem sempre em dificuldades.  (SI

 37.5).

1 6 A Desonestidade

A   desonestidade no campo finan-

ceiro é prática corrente e aprovada em

nossa

 sociedade. Ser honesto é um de-

feito

 hoje. Cumpre-se a profecia de Ruy

Barbosa de que um dia o homem teria

L I ÇÃO   5: O  S u c e s s o E c o n ó m ic o

PÁqÍNA

  9

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7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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vergonha de ser honesto. O sucesso tem

vindo para alguns via desonestidade. A

Bíblia

 diz: "trabalhar por adquirir tesou-

ro  com  língua falsa  é  vaidade  e  laço

mortal (Pv

 21.6).

  O que oprime ao po-

bre para enriquecer a si, ou o que dá ao

rico certamente empobrecerá"  (Pv

22.16).

  Os

  tesouros

 da

 impiedade

 de

nada  aproveitam

(P v

  10.2).

  A

 deso-

nestidade

 com

 certeza será punida.

1.7.  A   Vida Exclusivamente no

Trabalho

A  verdadeira origem

  de

  nossos

problemas  está

  em não

  mantemos

  as

coisas  na

 perspectiva certa.

  Há

 muitos

que se  dedicam  ao  trabalho  em

deprimento

 da fàmília e da

 igreja,

 A

 Bíblia

diz no Salmo 128 que a perspectiva de

Deus para

 a

 felicidade humana

 é:

 Deus

em primeiro

 lugar,

 a família em segundo,

e o trabalho em terceiro. "Não te fatigues

para  seres rico ; pois,

  O

 rico e o pobre

se   encontram;  a um e a  outro  faz o

Senhor'7 (Pv 23.4; 22.2).  Não há sucesso

no  trabalho  que compense a destruição

de sua

 família

 e do seu

 relacionamento

com

 Deus.

2. COMO O TER A

 EMANCIPA

ÇÃO

 FINANCEIRA

Após apresentarmos os sete grandes

erros que as

 pessoas

 cometem com re-

lação a uma vida financeira,  apresenta-

remos os princípios fundamentais  para

o

 sucesso económico

  e

 financeiro,

 se -

gundo a Bíblia:

2.1. Reconheça  que o Senhor

Deus é o Dono  de Tudo  que Existe

neste  Mundo Incluindo a Você Mes

mo.

 Ao

 Senhor pertence a terra e tudo o

que nela se contém, o mundo e os que

nele  habitam

(SI  24.1).

  Deus

  é o

proprietário

  de

 todas

 as

 coisas.

 Logo,

 nós

possuímos  coisas,  mas  Deus  é  dono

delas. Nós ganhamos dinheiro,  mas é

Deus quem nos capacita. Nós somos de

Deus, portanto tudo que temos é Dele.

2.2. Estabeleça

 um

  Sistema

  de

Valores

 Baseado na  Bíblia

"Buscai, pois em primeiro  lugar, o seu

reino e a sua

 justiça,

 e todas estas coisas

vos  serão acrescentadas"  (Mt  6.33).

Priorizar

 o

 reino

 de

 Deus, significa deixar

que Deus conduza a sua vida económica.

Ele  cuidará  de  todas  as suas necessi-

dades.

 (Mt 6.19-21; Tg

 1.9 11;

 Fp 4.19;

Rm8.32).

2.3. Estabeleça um Alvo Espiritu

al

 para

 a sua

  Vida  Económica

O

 que

 você deseja fazer

 com os

 bens

materiais  que Deus colocou  sob a sua

administração?

 "Quão maravilhosa

  é a

religião cristã Toma

 o

 dinheiro

 que re-

presenta o espírito deste

 mundo,

 perso-

nificado

 no

 interesse próprio,

 na

 cobiça

na  avareza, e no orgulho, e o transfor-

ma

  num  instrumento para  a glória  e o

serviço de Deus." (Andrew Murray).

Use  o dinheiro  para ajuntar tesouros

nos céus. Invista o seu dinheiro na obra

missionária,

 pois assim estará fazendo

um

 investimento eterno. Quanto menos

gastar

  comigo mesmo  e  mais  com o

Senhor,

 mais

 rico serei .

  4 Seja

  um  Contribuinte Fiel

Entregar

 o

 dízimo

 é um

 princípio

  bí-

blico para

 a nossa

  felicidade económica.

Não

 é uma ob rigação, mas um

 privilégio

para o crente poder entregar o dízimo.

Deus considera  o dízimo  uma  questão

de

 tanta

 importância

 que o

  estabeleceu

antes mesmo de a lei ter  sido

 dada

  (G n

14.20). No Novo Testamento, Jesus con-

firma que devemos dar o dízimo:  Ai de

vós, escribas e fariseus, hipócritas Por-

que dais o dízimo da hortelã, do endro e

do  cominho,  e tendes negligenciado os

preceitos

 mais importantes

 da lei, a

 jus-

tiça,  a misericórdia  e a fé;  devíeis,  po-

rém,

  fazer estas cousas,

  sem

  omitir

aquelas .

 O termo "aquelas"

  inclui

 o dí-

zimo. Entretanto, devemos fazer mais

P Á q i N 20

LIÇÃO

  05: O  S u c e s s o  E c o n ó m i c o

Page 22: Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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que dar o

 dízimo.

  O

 apóstolo Paulo

 diz

que se

 deve

 dar  conforme a sua

 pros-

peridade"  (l Co

 16.2), Isto

 é,  quanto

mais recebemos   de   Deus,   mais razões

temos  para   contribuir.

Não existe prosperidade económ ica

para

 o

 crente

  se ele é

 infiel

 a

 Deus.

 Ou

você entrega o dízimo a

 Deus,

 ou Sata-

nás

 o tira  de você  .  Quando damos  o

dízimo,  colocamo-nos

  em

  posição

  de

receber aquilo

 que

 Deus prometeu: "Der-

ramar sobre

  vós

  bênção

  sem  medida

MtS.10).

CONCLUSÃO

O

  sucesso financeiro segundo

  a Bí-

blia,

  relaciona-se

  com a

  doutrina

  da

mordomia.

  O

  mordomo

  é

  aquele

  que

administra negócios financeiros

 que lhe

têm

  sido confiados

  por  outra

  pessoa.

Deus é o  dono  de  tudo e nós   administra-

mos  aquilo  que Ele nos dá. No  processo

de  adm inistração devemos ser fiéis, pois

quando somos fiéis no

 pouco,

  sobre o

muito somos colocados.  O  sucesso  é ser

fiel a  Deus.

PONTOS

 P R DISCUTIR

1 .   "Honra

  ao

 Senhor

  com os

 teus

bens,  e com as   primícias   de  toda  a

tua

 renda

(Pv3.9) .

  "Quem fica

  por

  fiador

  de   ou-

trem

  sofrerá males,

 mas o que

  foge

de

 o ser

 estará

 seguro"

  fPv l

 l

1 5 .

3.

  Maisbem-aventuradoédardo

que

  receber"

 (At  20.35J.

Conheça  as dem ais

  Revistas para

  Escola Bíblica

IV

v

VI

IX

x

X I

X I

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Teologia

 para

  o

  Povo

  de Deus

Dinheiro   para   a   Igreja

Inteligência Moral

A   Religião   Suficiente

Pastoreando

  a

  Família

Entendendo  as   Religiões   Hoje

Os   Ministérios   da   Igreja

A

  Igreja   Local   e

 Missões

Aconselhamento

  Cristão

A  Religião de Jesus

 Cristo

XI I I

X IV

X V

X V I

XV I I

A  Mensagem   Contemporânea

dos

  Profetas

O Fim do

  Mundo

A

  Sã Doutrina

O  Homem   Faia a  Deus

Igrejas

  do

  Novo Testamento

XV I I I  Princípios de Sabedoria

X IX   A Lei do Senhor

X X   Problemas   de uma   Igreja Locai

X X I

  V ida Após M orte

X X I I

  A Fam ília Cristã

X X i l l  Vencendo as Crises

LIÇÃO 05: O  Sucesso

  Económico

PÁQÍNA  2

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LIÇÃO

06

TEXTO  Ásico

  ateus

18.23 35

A s   F a c e s  d o

  P e r d ã o

L E I T U R A D I Á R I A

S E G U N D A

Perdoa

  Primeiro.

  M t

  5.23

T E R Ç

O

 P e r d ã o

 Jota l l

  2/13-14

Q U A R T A

A   Bênção

 n d o   Perdão

  SI 32

Q U I N T A A

 B a s e d o * P e r dâ o „

E f

 4.32-33

S E X T

Ele   j á

  P a g o u  .,.  Is

  53

S Á B D O Q u a t ro P a s s o s . L c

  17.3-4

D O M I N G O C u i d a d o . . . ..

  H b 12 14:15

Objetivo da lição:

Incentivar

  o aluno a

 praticar

  o

 perdão

INTRODUÇÃO

 Um

  c e r t o b e d u í n o e s t a v a

 dentro de

s u a

  t e n d a   a o s o l d a   P a l e s t i n a q u a n d o

entrou correndo, um garoto adolescen-

te,

  que se

 refugiou  a t r a v é s  dele,  c h o -

r a n d o

  e  grunhindo.

  L o g o

  e m

  s e g u i d a ,

c h e g o u

  u m a   t u r b a a l v o r a ç a d a , e m p u -

n h a n d o p e d a ç o s   d e   p a u s   e   f a c a s .  Abr i -

ram a portinhola  da tenda  e disseram

a o  beduíno:  dá-nos

  e s t e g a r o t o p o r q u e

e l e é  a s s a s s i n o " .  O  b e d u í n o r e s p o n d e u :

" M a s   h á u m a l e i  e n t r e   n ó s q u e   d iz

 que,

q u a n d o u m

  a s s a s s i n o

  s e

  r e f u g i a

  n u m a

tenda

  e o

  d o n o

  d a

  t e n d a

  l h e d á a b r i g o ,

e l e e s t á a b s o l v i d o " .

 Eu me c o m pa d e c i

 deste garoto,

  q u e -

ro

  perdoar- lhe" .  E o   g a r o to

 tremia...

 M a s

e l e s d i s s e r a m : " V o c ê   lh e   q u e r p e r d o a r

p o r q u e   n ã o   s a b e   o q u e e l e f e z e n e m

q u e m e l e

 matou .

  O b e d u í n o f a l o u : " N ã o

importa, eu

 quero perdoar

 ele

(Lingua-

g e m c o m u m d o b e d u ín o ) . O s ho m e n s

e n t ã o a f i r m a r a m :

  Ele

  m a t o u

  s e u  filho.

Vá  ve r o

  c o r p o s a n g r a n d o

  n a   a r e i a   a li

f o r a " . O b e d u í n o c a i u n u m p r o f u n d o   s i-

lêncio,

 depois enxugando

  as  lágr imas ,

d i s s e :  Então e u vo u

 c r iá-lo c o mo

 s e

 fo s s e

o meu

 filho,

 a quem ele matou .

P e r d ã o E is   a q u i  u m  tema,  s o b r e   o

q u a l  a   ú n i c a p e s s o a  qu e   p o d e r e a l m e n te

nos

 ensinar

  c o m o

 praticá-lo, é Jesus.

C o m o ,

  e p o r que,

  pe r d o a r a q u e le s

q u e n o s tr o u x e r a m e x pe r iê n c ia s d o l o r o -

s a s ?

  C o m o   n ã o

 permitir,

  q u e a s   fe r idas

qu e

  f o r a m a b e r t a s

  e m

  n o s s a a l m a ,

  qu e

m a c h u c a r a m n o s s o

 orgulho,

 que

 machu-

c a r a m

  n o s s a

  reputação,  infeccionem

c o m o

 pa s s a r

  d o s

 a n o s

  e  venham  a  con-

t a m i n a r t o d o   o   n o s s o c o r po ?

EXPOSIÇÃO

1 O SIGNIFICADO E PROPÓSI

TO D A

 PARÁBOLA

O

 termo

 "PA RÁBO LA "

  Para = do  l a d o

de:  Ebalom

  =

  c o m p a r o ) s i g n i f i c a

  por

c o is as l ado

  a

  l a d o p a r a   fazer  c o m p a r a -

ção".  A   par ábo la   é u m a   c o m p a r a ç ã o   e x-

t raída

  d a n a t u re z a o u d a vid a

 diária,

  d e s -

t in ada   a   e s c l a r e c e r v e r d a d e s   d a   e s f e r a

espiritual.

Q u a n d o o l h a m o s

  no contexto anteri-

o r   d e s t a p a r á b o l a , d o c r e d o r q u e n ã o

q u e r i a p e r d o a r , v e m o s J e s u s , d o v e r s í -

cu lo 15 a 22,

  e n s i n a d o

  a o s

  s e u s d i s c í p u -

l o s a   d in âmic a   d o   p e r d ã o   n o s   s e u s r e la -

cionamentos

  interpessoais.

  Em certa

a l t u r a

  d a

  e x p l i c a ç ã o , P e d r o , a p r o x i m a n -

d o - s e

 o interpela:

  Senhor,

 até

 quantas

v e z e s

  m e u

  i r m ã o p e c a r á c o n t r a

  mim,

q u e e u l h e

  p e r d o e ?

  A té  sete

  v e z e s ?

PÁqiNA   22

L I Ç Ã O

  0 6 : A s   F a c e s  d o

  P e r d ã o

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Respondeu-lhe Jesus: não te digo que

até sete

  vezes,

  mas até setenta  vezes

sete .

João Crisóstomo (um dos doutores da

igreja

  grega

  - 347 -

 407)

 observa  que

quando

 o

 apóstolo mencionou

  o 7

 como

o número de vezes que se deveria per-

doar algum ofensor, pensou

  que

  real-

mente fazia algo muito grande. Este

 nú-

mero sete era  mais  que o número que

os  mestres judeus prescreviam.  Estes

baseavam

 o

 dever

  e

  perdoar

  não

 mais

de

 três vezes em  Amos

  1.3;

 2,6 e

  tam-

bém em Jó 33.29-30.

Pedro,

  então aumenta este número

para sete vezes e talvez pensando que

  estaria fazendo algo

  de

  extraordiná-

rio.

Jesus, certamente,

 em sua

  resposta,

ao  dizer 70x7 não está querendo colo-

car  um  limite  numérico,  mas  sim, mos-

trar  que devemos ter  sempre  a disposi-

ção para

 perdoar. Jesus,  em sua  respos-

ta, não está estimulando você e a mim a

ficarmos contando  o  número  de vezes

que já

  perdoamos

  alguém.

  Pois

 tal ati-

tude

  já

  evidenciaria

 a

 falta

  de

 perdão.

O

  propósito desta parábola

  do

 CRE-

DOR

 INCOMPASSIVO é

 deixar claro que,

se

 nós recebemos o perdão de Deus em

Cristo devemos automaticamente mos-

trar

  este perdão  ao nosso próximo  que

porventura

  nos

 tenha ofendido.

Portanto Jesus ensina que eu e você

não

  temos outra alternativa senão

 a de

perdoar. Tenho que perdoar quantas ve-

zes

  forem necessárias (Lucas

  17.4).

  E

ele conta esta parábola para nos ensi-

nar que sendo o nosso perdão grande

em qualidade, não é problema a quanti-

dade.

2 O PERDÃO É UMA QUESTÃO

DE GRAÇA E NÃO DE JUSTIÇA

 E

  passando

 a

 fazê-lo,  trouxeram-lhe

um que lhe devia DEZ MIL

 talentos

(v.24

grifo  da  citação).  E o  senhor  daquele •

servo, compadecendo-se mandou-o

  em-

bora,

  e

 perdoou-lhe

  a

 dívida

v. 27.

Este servo era

 funcionário,

 um oficial

de

  alta posição,

  a

 serviço

  do

  rei.

  Diz o

texto

 que o rei veio para acertar contas,

provavelmente

  o

  imposto

  da

  província,

que

 na

 história soma

 10 mil talentos,

 isto

é, 100  milhões  de  denários.  A  enorme

soma deste

 primeiro

 devedor

 é

 dada

 com

certo exagero para  tornar  vívíc/o

  o con-

traste com o  segundo.

Cem

  mil

  denários

  era o

  maior valor

com

  que se

  podia contar,

  e o

  talento

era

  a

  maior unidade monetária

  em

 todo

o Oriente Médio. Alguns detalhes nesta

parábola

  deixam claro

  que a

 soma des-

ta

  dívida supera de

  longe

  as situações

reais.

No verso

 25, o

 senhor ordena

  ao

 ser-

vo que venda  a mulher,  os filhos, tudo o

que possuía, inclusive

  a ele

  mesmo,

  e

assim

  providenciasse

  que a

 dívida fosse

paga.

 Tal

 dívida

  tinha

  um

  preço incalcu-

lável,  e com isso é revelada toda a im-

possibilidade

  do

  servo quitar

  tão

  eleva-

da

  soma.  Ele, o  servo,

  implora,

  clama,

humilha-se  e pede tempo, pois ele sabia

que

 nem

 vendendo

  tudo

  isso, ainda

  não

teria

  o

 valor para saldar aquela enorme

dívida.

Joaquim Jeremias nos ajuda a  com-

preender isso, lançando

  luz

 sobre

 o

 cos-

tume da época:

 O

 servo sabe

 que o

 preço

 de um es-

cravo era em média cerca de 500 a 2.000

denários,  e que o

 produto

 da

 venda

 da

família está longe  de  contribuir  com

muito  para  a  soma gigantesca  de 100

milhões  de  denários .

Diante de tal IMPOSSIBILIDADE  e im-

potência,

 o rei

 graciosamente

 o

 perdoou:

 E o

 senhor daquele

 servo,

 compadecen-

do-se, mandou-o  embora,

 e

  perdoou-lhe

a dívida .

Podemos  notar,  que  aquele  senhor

não usou  de sua justiça,  e  poderia  ter

usado. Afinal  de  contas,  ele era o Se-

nhor

  e seu

 servo

  era o

  devedor.

  No en-

tanto, ele usou de graça, de  compaixão,

de  misericórdia e perdoou.

O   que  este ponto  da  parábola  quer

nos

 ensinar é que nossa dívida para com

Deus  também  tinha  um  valor incalculá-

vel,  uma  soma  gigantesca, e que eu e

você estávamos

 totalmente

  incapacitados

LIÇÃO

  06: As

  Faces

  do

 Perdão

PÁqÍNA

  23

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para pagar  tão  elevada soma pela nos-

sa salvação.

Deus

  sabia, meus amados

  i rmãos/

que

  nem  vendendo  minha  esposa

meus

  filhos tudo  quanto possuo ou

seja, por

 mais

 que eu me

 esfo rçasse ain-

da

  não  conseguiria  levantar  o  valor  ne -

cessário para

  quitar

  minha

  dívida para

com Ele.

Foi exatamente por isso que

  Ele

  en-

viou seu filho  Jesus,  para  pagar esta dí-

vida

  em meu

  lugar.

Em

  Colossenses lemos esta  boa no-

tícia: E a vós

 outros,

 que estáveis MOR-

TO S

 pelas

  vossas

 transgressões,

 e  pela

incircuncisão

  da

  vossa carne,

  vos deu

VIDA

 juntamente

 com

 ele,

  PERDOANDO

todos os nossos

 delitos;

  tendo

  CANCE-

LADO  o escrito de DÍVIDA, que era con-

tra nós e que

 constava

 de

 ordenanças,

 o

qual  nos era  prejudicial, removeu-o  in-

teiramente,  encravando-o  na CRUZ .  (Cl

2.13,14

 grifo  da  citação).

Minha

  culpa,

 minha  dívida,

 meu pe-

cado, minhas transgressões, eram

 mui-

to   maiores  do que  minha capacidade de

saldá-las; somente o perdão oferecido

por Jesus Cristo poderia me levar ao céu.

Somente

 sua

 morte

 na

 cruz poderia can-

celar

  a

  minha dívida.

Irmão,

  eu e

  você

  não

  precisamos

mais pagar pelo perdão de Deus, pois

Jesus já o

  pagou.

  O

  preço,

  a

  dívida

  era

gigantesca

  e não

  teríamos condições,

devido

  à

  nossa incapacidade

  de

  saldá-

la; mas a graça de Deus nos propor-

cionou  gratuitamente  este perdão.

O

 salário

  do  pecado  é a morte,  mas

o dom

  GRATUITO

 de

 Deus

 é a

 vida

 eter-

na, em Cristo Jesus. (Rm 6.23). O per-

dão

  é uma  questão  de  graça  e não de

justiça.

3. PRATICANDO

 HORIZONTAL

MENTE O PERDÃO RECEBIDO

Então o seu Senhor, cham ando-o, lhe

disse:  servo malvado  perdoei-te  aquela

dívida toda porque

  me

  suplicaste;

  não

devias

  tu,  IGUALMENTE, compadecer-te

de  teu  conservo, como  eu  também  me

compadeci

 de ti?  vs.

 32.33).

A segunda

  parte

  desta  parábola,

 ne-

gra

  e

  revoltante,

  é uma

  lição,

  uma ad-

vertência  aos salvos.

Este

 servo que foi  perdoado,  mal sa-

íra

  da

  presença

  de seu

  senhor, encon-

trou

  na rua um de  seus

  conservos

  (V.

28), que lhe devia uma soma

 pequenina,

quase

  insignificante,

 de 100 denários.

Veja  que este conservo devia ao ser-

vo  uma  bagatela  de 16  dólares

 100

denários).  No entanto,  não

  obstante

  o

valor  se r

  pequeno,

  o

  servo

  não

  perdoa

seu

  devedor, pelo

 contrário, o

 esgana,

 o

sufoca

  e o  manda para  a  prisão,

  exigin-

do   que a

 dívida

  fosse paga.

O

  senhor, na parábola,

 tomou  conhe-

cimento

  do ocorrido e

  chamou

  o

  servo

ingrato;

 repreendeu-o duramente

 e

 man-

dou

  que

 fosse  castigado

  até que

 pagas-

se

  o que  lhe

  devia. Nesta altura

  da

 his-

tória,  encontramos as  palavras de Jesus

nos versos 32 e 33, onde Ele ensina que

todos aqueles  que  foram perdoados  por

Deus

  têm o compromisso de retribuir o

mesmo perdão para  com

  seus

  ofen-

sores.

Fica

  clara

  a

  verdade

  que uma das

razões

  que eu tenho para perdoar as

pessoas

 que me

 ofendem

 é a

  lembran-

ça  de que um dia eu também  fui  perdo-

ado

  por

  Deus.

Diz  Paulo em Colossenses:  Assim

como  o Senhor vos perdoou, assim tam-

bém   perdoai-vos...

(Cl 3.13-14),

  como

Cristo

  nos

  perdoou, devemos então

  nos

perguntar:

  COMO  FOI O  PERDÃO DE

CRISTO?

3.1.

 O Perdão de Cristo

 Abriu

 Mão

de

 seus

 Direitos

 ...se

 esvaziou e assumiu a

 forma

  de

servo... (Fl 2.7).

3 2

O

  Perdão

  de

  Cristo

  o

  Levou

ao

  Sacrif ício

O

  perdão

  que

  Cristo

  nos

  proporcio-

nou não foi  para  Ele nada confortável,

mas

 caro, difícil e

 cruento.

 Teve um  pre-

ço, custou-lhe algo:

 sua

 própria

 vida.

3.3.

  O

 Perdão

 de

 Cristo

 nadaTeve

a Ver com

 Sentimentos

Alguém certa vez disse-me: Eu não

estou sentindo

  que

  devo perdoar  fula-

PAqÍNA  24

LIÇÃO

  06: As  a c e s  do  P e r d ã o

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no".  Para  este irmão ele precisaria  sen-

tir o

 desejo

  de

  perdoar.

Qual

  é a

 vontade

  de

 Deus quanto

  às

intrigas,

  mal

  querenças, mágoas

 e dis-

córdias dentro  de sua  Igreja?  A vontade

dEle

  é que nos  perdoemos  uns aos ou-

tros. A vontade de Deus é que eu e você

perdoemos

 àqueles que nos têm ofendi-

do,

  machucado

  e

 maltratado.

  É

 ordem:

"perdoai-vos". Não se trata de sentimen-

to,

 desejo ou vontade nossa, mesmo que

você  não deseje

  perdoar,

  deve  fazê-lo,

pois  trata-se

  de uma

  ordem

  e não de

uma   opção.

4 A AUSÊNCIA  DE PERDÃO

PRODUZ

 TORMENTO  PARA  NÓS

MESMOS

"E indignando-se, o seu Senhor o

entregou aos verdugos, até que lhe pa-

gasse

  toda

  a

 dívida".

  Verso  34.

Os  verdugos  nã o  eram simplesmen-

te

 guardas

 da

 prisão,

  mas

 carrascos

 que

tornavam a vida do prisioneiro mais

amarga,  que com uma vara  ou um

 chi-

cote, espancavam diariamente

  os

  crimi-

nosos e os atormentavam constantemen-

te.

O

  princípio básico que o Senhor Je-

 

quer

  nos

 ensinar

 aqui, é que

 aquele

que se

  recusa

  a

  perdoar,

  que

  oculta

  a

raiva,

  o rancor, a mágoa em seu cora-

ção

  em  re lação  a  outra pessoa, será

atormentado

  por

  pensamentos

  e

  senti-

mentos

 ou por uma

 intranquilidade

  inte-

rior.

A  ausência  do  perdão gera diversos

verdugos:

4 1 Verdugos Emocionais

Uma   vida azeda, amarga, fechada,

desconfiada,  que não  consegue  se abrir

com ninguém, vive irritado, etc...

4 2 Verdugos Físicos

Sugerem enfermidades.

  O

 salmista

no  Salmo  32 nos  fala  que  enquanto  ele

guardava o pecado escondido, sentia

seus

  ossos  envelhecerem,

  havia gemi-

dos,

  e seu

  vigor

  tinha

  se

  tornado

  em

sequidão,

 ou

 seja, seco

 

sem

 água,

 que

a   refrigera,  umedece e lava.

4 3 Verdugos Espirituais

O u

  seja,

  uma

  relação obstruída

  com

Deus.

  Se não,

  veja Mateus 5.23,24.

Veja   bem o que  Jesus diz: "se  pois,

ao

  trazeres

 ao

  altar

  a tua

  oferta,

  ali te

lembrares

 de que teu

  irmão

 tem

 alguma

coisa

  contra

  ti..."

"Te

  lembrares",

  ou

  seja,

  ele

  estava

tentando

  estabelecer

  uma

  comunhão

com Deus,

  uma

  relação mais  íntima

  e

su a   consciência acusou.

Ele   se lembrou que existia uma dife-

rença   com um

  irmão

  e

  teria agora

  que

parar  tudo,  deixar  ali a sua

  oferta

  e ir

primeiro acertar as contas com este ir-

mão; caso contrário

  o  culto  não

  seria

aceito, devido

  a  relação

  dele

  com

  Deus

estar obstruída.

Queridos irmãos, nada que os homens

possam  nos fazer, compara-se ao que

temos feito

  a

  Deus

E que

  continuamos

a

  fazer diariamente.

E  se Deus tem perdoado nossa dívi-

da   para com Ele,  como podemos deixar

de

  oferecer este perdão

 aos

 outros

 que,

comparativamente,

  nos

 devem

  tão pou-

co?

Tudo  que  você  vai  fazer  no  sentido

do perdão não  passa  de sombra da DÍ-

VIDA  que

  lhe

  foi perdoada na cruz.

PONTOS PARA

 DISCUTIR

  Qual  o  pré-requisito  estabeleci-

do em

 Mt

  6 . 1 2

 para eu ser

 perdoado

por Deus?

2. Você

  concorda  com a

  frase:

  O

silêncio

 é a voz do

 perdão"

  ?

 Será

  qu e

o

  silêncio

  de

  urna  pessoa  diante

  de

uma

  ofensa, significa realmente

  que

ela   perdoou?

3.

  Discuta

 com o grupo a seguin-

te  questão:

  Alguém

  que diz que per-

doou,  mas está sempre  jogando  na

cara

o

  erro

  do  outro  -

  será

  que

  ele

perdoou?

LIÇÃO   6:  As  Faces  do Perdão

 

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7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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LIÇÃO

07

T e m p e r a m e n t o

TEXTO   BÁs ico   \ s   \ 3

ti

S E G U N D A

T E R Ç A

Q U A R T A

Q U I N T A

S E X T A

\:

j

  D O M I N G O

LEITURA? DJÁRIA^

N ão

  te

  Indignes

A

 Mulher V i r tuosa

A

  Vida no Lar

VídoS'Abandonados

Homem

  Manso

0

  Desabafo

 de um Sofredor 

Libertação  Espir i tual

..SI 37

...

 Pv

 31.10-31

  1

 Pé 3,1-7

..Cl 3.5-11

...  N m   12.1-16

..

 J ó

 3

.. Lc

 8.26-39

INTRODUÇÃO

Ob je t ivo   da  lição:

Apresentar

  ao

  luno

  as

 c/ iferença s

  básicas

  c/o

  temper mento

  humano.

Hipócrates concluindo que existem qua-

tro tipos de temperamentos:

  sanguíneo/

melancólico/  colérico  e

  fleumático.

Heymans desenvolveu ainda mais esta

teoria/

 chegando

 a

 oito temperamentos/

que ele  chama  de  combinações

caracteriais:

 nervosos/ sentimentais/ ati-

vos exuberantes/ apaixonados/

 realistas/

fleumáticos/

 indolentes e inibidos

 frios

 ou

apát icos.

  O   psicólogo

  alemão Ernest

Kretschmer divide os  temperamentos em

dois grupos: ciclotímicos  e  esquizo-

tímicos. O s ciclotímicos dividem-se  em :

hipomaníacos, apáticos e

 sintônicos;

 e

os

 esquizotímicos em hiperestésicos, in-

termediários

 e astênicos. Existem ainda

outras teorias sobre

 os

  temperamentos.

Mar ido   e esposa sã o duas

  pessoas

bem

 diferentes. M0 homem

 é um ser

 ba-

sicamente

 lógico/

 racional;

 já a

 mulher

é  basicamente um a  criatura emotiva. O

homem é  mais ativo e  mais agressivo. É

mais

 estável/

 emocionalmente

  falando,

c o m o

 é

 também mais controlado acerca

de  questões importantes  do que a m u-

lher. Contud o/ o homem é  mais irritável/

excitável

  e

 impaciente

  acerca

 de

 coisas

pequenas/'

Além  d as diferenças próprias de ho-

mem e mulher, os cônjuges têm tam-

bém  personalidade

 diferente.

  Como o

termo  personalidade é muito abran-

gente

 e não

 existe consenso sobre

 a sua

definição/ vamos fa lar

 de

 temperamen

to.

N ão

  existem duas pessoas

 iguais.

Cada

  ser humano  é único.  M as há cer-

to s

  traços comuns

  a

  várias  pessoas.

Hipócrates/ médico grego que

 viveu

 de

460 a 377  a.C./ dividia os indivíduos  em

alegres

  sanguíneos)

 e

 melancólicos de-

primidos).

 Mais tarde,

  Galeno/

  também

médico

 grego,

  que

 viveu

  por

 volta

 dos

anos  131 a

 200,

 desenvolveu a  teoria de

EXPOSIÇÃO

1.

  OS TIPOS DE TEMPERAMEN

O  temperamento pode

 se r

 caracteri-

zado como a  soma de tendências na-

ta s

 e relativamente permanentes do in-

divíduo .

 Vamos descrever

 os

 tempera-

mentos segundo

  o

 quadro clássico

 de

Heymans/ analisado por André

 Lê

 Gall e

SuzanneS imon .

 

LIÇÃO   07:   T e m p e r a m e n t o

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7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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  Nervosos

Os nervosos

  são pessoas

 sensíveis,

que

 gostam

 de

 emoções.

 Para

 elas

 a

 vida

é, em

 primeiro

 lugar, um

 múltiplo diver-

timento.

 Geralmente se interessam por

coisas

  dramáticas, sensacionais

 ou pi-

cantes.

  São

  acomodados.  Trabalham

mais

 por impulso do que por gosto pelo

trabalho.

 Só se

 dedicam

 a uma

  ativida-

de se

 tiverem motivações

 muito

  fortes.

Gostam

 mais

 de

 atividades

 que

 mexem

com as

 suas

 emoções. Vivem voltados

para  o presente.  Não são

 muito

 respon-

sáveis  com sua

 obrigações. Costumam

gastar

 o seu dinheiro com

 muita

  facili-

dade. Os  homens  nervosos  não de-

monstram muito interesse pelo casamen-

to;

  consequentemente, casam-se mais

tarde. O s

 nervosos

  têm a

 tendência

 de

se

  casar

  co m  pessoas  be m

  diferentes

deles.

 Preferem

 os fleumáticos ou os

apaixonados.

1.2. Sentimentais

Os sentimentais

 são

 parecidos

 com

os

 nervosos.

 A

 grande diferença

  é que

os

  sentimentais

  são

  mais subjetivos,

mais

 voltados para dentro

  de si

 própri-

os. Normalmente são pessoas ndecisas,

tímidas,

 desconfiadas e de pouco senti-

do prático. Vivem mais o passado do que

o presente. Tendem a ser pessimistas

lembrando-se

 mais

 das

 derrotas

 do que

das

 vitórias. Gostam

 da

 solidão

 e de

 cul-

tivar

 o seu

 interior.

 Procuram ser inde-

pendentes. Valorizam mais a riqueza de

caráter

  do que os

  bens materiais.

  No

casamento

 buscam basicamente alguém

que lhe dê

  compreensão, proteção

  e

apoio. Tendem

  a

 casar-se

 em

  famílias

já bem

 conhecidas, amigas.

 Ao

 contrá-

rio dos

 nervosos,

  têm  muito

  interesse

pelo casamento.

  Mas

 preferem

 ser es-

colhidos a escolher. O casamento é em

primeiro lugar para o sentimental uma

solidão a dois, um

 refúgio

 contra as du-

rezas

  da vida,  uma  segurança afetiva

total.

1.3. Ativos Exuberantes

Os

 ativos

 exuberantes

 são

 pesso-

as cheias

 de

 entusiasmo,

  de

 confiança

 

si

 próprios,

 de

 vitalidade.

  De

 todos

os

 caracteres, o ativo exuberante é cer-

tamente aquele

 que tem

 mais alegria

 de

viver.

  Têm confiança

 na

 vida,

 nos ou-

tros,  em si próprios. Mas são também

ingénuos.

  Têm

  facilidade para fazer

amizade.

 Encaram

 o

 casamento como

 o

destino natural

 de

 toda pessoa.

 Por

 isso

não

 são

 muito

 exigentes

 na

 escolha.

1.4. Apaixonados

Os apaixonados  são parecidos  co m

os

 ativos exuberantes. A diferença é que

os

 apaixonados buscam basicamente

 o

êxito,

 enquanto  os ativos exuberantes

querem gozar

 a

 vida. Outra diferença

 é

que os ativos exuberantes conquistam

amizade enquanto

 os

 apaixonados con-

quistam mais

 a

 estimas

 das

 pessoas.

 Os

apaixonados

 encaram

 a

 vida como

  uma

batalha

  que precisa ser vencida. Anne

Frankera

 uma apaixonada.

 Ela

 escre-

veu em seu D iária Parece-me que nun-

ca

  me deixarei vergar... Sinto-me tão

forte, tão

 pronta

 a tomar

 sobre

 mím o

que quer que seja . Estas palavras re-

tratam a

 atitude

 dos apaixonados  di-

ante da vida.  Para eles a vocação é mais

importante do que a felicidade. Os apai

xonados  sentem necessidade de calor

humano,

 de

 aprovação

 dos

 outros.  Para

o casamento, os ativos exuberantes pro-

curam escolher quem eles

 julgam que

vai fazê-los

 feliz;

 já os apaixonados pro-

curam escolher alguém

 que vai ajudá-

l o s

Tendem

 a

 escolher quem está mais

próximo

  de

 si.

1.5. Realistas

Os

  realistas  são

  sensatos, con-

ciliadores,

  sociáveis,  compreensivos,

equilibrados, práticos

  e

  extrovertidos.

São também pouco exigentes, toleran-

tes e

 indulgentes.

  Em vez de se

 adaptar,

acomodam-se.

  Têm  muita

  facilidade

para definir o que

 querem

 e

 para fazer

L IÇÃO 07:

  T e m p e r a m e n t o

PÁqiNA  27

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7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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escolhas. Gostam de criar um ambiente

agradável. Fogem instintivamente do so-

frimento

 e das

 complicações. Aceitam

 as

pessoas como são. No casamento

 bus-

cam

 amizade e prazer.

1.6.  Fleumáticos

Os  f leum áticos  são pouco comuni-

cativos,

 frios,

 reservados,

 modestos, ra-

cionais, metódicos,

  possuem bastante

autodomínio, sangue frio

 e

 tenacidad e.

Eles são bem

 voltados

 para si próprios,

têm .pouco

  interesse pelas pessoas.

 Os

fleumáticos normalmente  têm  poucos

amigos, e todos mais ou menos de sua

idade ou que se dedicam a atividade que

eles também

 se dedicam. Os

 fleumáti-

cos têm  tendência

  para

 o  celibato, pois

temem que o casamento venha a com-

plicar-lhes a vida,  perturbando o equilí-

brio que conseguiram e que os satisfaz.

Outro

 fator que dificulta o  casamento

para os

 fleumáticos

 é que

 eles pensam

muito

 antes de tomar uma decisão, o que

cria

  uma certa indecisão.

1.7.  Indolentes

Os

  indolentes  são

 pessoas indeci-

sas, pacatas, que se contentam em ser

o que  são. Empregado atrás  do seu

guichê,

 assim ficará o resto da vida;  co-

merciante,

 não aum entará o seu negó-

cio; chefe de serviço, se as c ircunstânci-

as  o  levarem  a  isso,  não  visará mais

alto. Não sonham. Não têm entusiasmo.

Estão  satisfeitos  com a sua  sorte.  No

casamento, eles não escolhem: são es-

colhidos.

1.8. Inibidos Frios

Os

 inibidos frios são chamados

 tam-

bém de  apáticos.

  Eles

 são

 parecidos

com os

 indolentes.

 A principal diferença

é que os

 indolentes

  são

  mais abertos,

enquanto os

  inibidos frios

  são fecha-

d o s

2 COMPATIBILIDADE DOS TEM

PERAMENTOS

Existem vários fatores que determi-

nam

 a compatibilidade entre os

 tempe-

ramentos. O sexo é um d esses fatores.

Marido

 de um temperamento e

 esposa

de  outro podem combinar  muito  bem.

Mas

 se fosse possível fazer  um a inver-

são:

 o

 marido

 ficando com o tempera-

mento

  da

 esposa,

 e

 esta

 com o tempe-

ramento  do marido,  a adaptação

 entre

o

 casal poderia

 ser

  profundamente alte-

rada. O

 nível

 intelectual de

 cada

 um dos

cônjuges é outro fator. Por isso não se

pode

  estabelecer um quadro definitivo

de compatibilidade entre os  tempera-

mentos.

  É

 possível estabelecer

 um

 qua-

dro aproximado, mas sempre tendo em

vista que o sexo, o nível intelectual, a

posição

 soc ial e outros fatores pod erão

alterar

 essa

 compatibilidade.  Os nervo

s s

por

  exemplo, adaptam-se melhor

aos f leum áticos

 e aos

 apaixonados .

Os  s entimentais  se dão melhor com os

realistas

 e com

 os apaixonados .

Uma

  pergunta  que é

 feita frequen-

temente

 é se existem

  temperamentos

incompatíveis. O grande psiquiatra cris-

tão  Paul  Tournier afirma que a

  incom-

patibilidade

  de

  génios

  é

  apenas

  um

mito .

 André

 Lê

 Gall

 e

 Suzanne Simon,

no

 livro  Os ca racteres e a felicidade con

jug l uma obra de 732 páginas na qual

analisam

  cuidadosamente os tempera-

mentos,  afirma  que existem  tempera-

mentos incompatíveis. Creio que  Lê Gall

e

 Simon estão mais corretos. A inda

 que

quiséssemos negara  incompatibilidade

de

  temperamentos,

  a  real idade  da

vivência  de muitos  casais mostraria  o

contrário.

Para

  identificar  a

  incompatibilidade

dos

  temperamentos,

  basta observar

  o

casal.  Existem casais que, de fato, não

se entendem.

 Um é sol, o outro lua. Um

é dia, o outro

 noite.

 Às vezes são pesso-

as

  boas, honestas, responsáveis,

  mas

que

 têm

 grandes dificuldades

  e

  convi-

vência.

O que fazer quando o casal  descobre

 

LIÇÃO  07:  T e m p e r a m e n t o

Page 30: Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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que

 têm temperamentos incompatíveis?

Se forem namorados ou noivos, de-

vem imediatamente desistir da ideia de

casamento. Duas  pessoas

  que não se

entendam

  no

  namoro

  ou no

 noivado,

quando têm tão pouco a decidir em co-

mum,

 não devem casar-se.

Quando  só

  percebem

  a

  incompa-

tibilidade depois do casamento, eles de-

vem procurar adaptar o seu

  tempe-

ramento ao do seu

 cônjuge.

 Isto não é

fácil. Exige muito esforço e muita renún-

cia. Mas é preferível sofrer com a adap-

tação do que com a separação.

3.

 ADAPTAÇÃO

 DOS TEMPERA-

MENTOS

O

 que é

 necessário para

 que

 ocorra,

entre o casal, a adaptação dos tempe-

ramentos?

3.1. Reconheceras Fraquezas do

seu Temperamento

3.2. Conscientizar-se da Necessi-

dade de Mudança

3.3. Tomar a Decisão de Mudar

3.4. Buscar o Auxílio de Deus

  O N U S Ã O

Alguns

 casais ficam

 tão

 empolgados

no

 período

 de

 namoro

 e

 noivado

 que não

percebem a incompatibilidade existente

entre os seus temperamentos. Outros até

percebem, mas por imaturidade, por fal-

ta

 de autodomínio ou por outros interes-

ses acabam

 se

 casando.

 E

 passam

 a vi-

ver em crises constantes. Ficam cada dia

mais infelizes. E ulgam que a única so-

lução para eles é o divórcio.  Mas divór-

cio não é

 solução.

 O que

 eles precisam

é de uma

 adaptação

 de

 seus tempera-

mentos. "As diferenças entre

 os

 cônju-

ges não precisam ser fatais Nenhuma

discordância

 serve

 de

 ameaça

 a um ca-

samento;

 aquilo que o cônjuge

 faz,

 no

tocante aos

 desacordos,

 é que determi-

na  o

 êxito

 ou o

 fracasso

 no

 matrimónio.

Muitos casamentos que hoje navegam

em mar de rosas já experimentaram

grandes conflitos

 de

 temperamento/'

Com

 o reconhecimento  de suas

 fra-

quezas,

 a consciência da  necessidade de

mudança, a decisão irrevogável e

 irre-

tratável  de mudança

 e,

 acima de

 tudo,

com a ajuda de Deus,

 casais

 que vivem

em crises e conflitos poderão encontrar

a harmonia, a paz e a felicidade. (*)

PONTOS

 PARA DISCUTIR

1

"Muitos casamentos

 que

  hoje

navegam

 em mar de  rosas já experi-

mentaram grandes conflitos de tem-

peramento"  Tim  LaHaye).

2.

  É justificável, a  separação  por

incompatíbilidades

 de génios?

3. "Ninguém

 tem o direito de ser

feliz sozinho"

  (Naoul

 Folíereau).

(*) Adaptado do livro  A Conquista  do

 Éden ,

 Editora Candeia,

com

 a

 devida autorização.

Visite nosso Site

www so ep om

LIÇÃO 07:

  T e m p e r a m e n t o

PÁqiNA   29

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LIÇÃO

A

  C o m u n i c a ç ã o

  e m

  Famíl ia

\

 

\O

Provérbios  n

18.13

n

R

Q U A R T A '

S E X T A

\*

~

L E I T U R A   DI ÁRI A

Responde- m e, Senhor

Não'Minta 

Palavra   Frívola

  ;

A   resposta

  Branda

Linguagem  O b s cena

Ab r e- te

.Si

 13

.T g

  1-.19

  e Ec

. Ef 5.25-26

 

Mt

 -12.33-37

Pv 15.1,23  e

. Cl 3.8-11

.Mt  9.27-31

R

  7

78

Objetivo  da lição:

Estimular

  a comunicação entre as

 pessoas

principalmente no

 ambiente

  familiar.

INTRODUÇÃO

 Quem

  não se

  comunica,

  se

estrumbica ;

"Nã o c o n se g u i mo s   f a l a r  u m c om o

outro ;

"Q u a n d o t e nta m o s

  falar,

 s e m p re a c a -

b a m o s

 brigando ;

"Ele   nã o m e   compreende".

Q u e m a c r e d i t a   que   q u a se t o d o s   o s

c a s a i s

 já

  u s a r a m

  o u

  p e n sa ra m

  e m

 u s a r

fr a s e s a s s i m ?

O s

 c a s a is não têm   c o n v e rs a d o entre

si,  o s   pa is  nã o   o u v e m s e u s filhos  e e s-

ses não   ouvem   os seus pa is. N ão há co-

municação, pr inc ipa lmente   no s  g ra n d e s

centros.  É a

 solidão

 em meio à multi-

d ã o .

"A  falta

 d e

 c om uni c a ç ão torna

  a

 v ida

muito

  solitária.  Q u a n d o d e i x a m o s   d e

compartilhar

  n o s s o s

  sentimentos,

sentimo-nos  sol i tários  e to r na m o - no s

est ranhos

  um

  p a r a

 o outro,

  e m b o ra

  v i-

vendo   na  m e sm a

  c a s a .

De

  todos

  o s p r o b l e m a s n o c a s a -

mento,  a c o m u nic a ç ã o é o maior;  e a s

dificuldades no s  outros  10% são  c a u s a -

da s  p e la i nc a p a c i d a d e d e c o m u nic a r -se .

V e j a m o s

  então:

EXPOSIÇÃO

 

O QU

COMUNICAÇÃO

A

  c o m u ni c a çã o

  é

 definida  c om o

  um

pr oces s o

 v e rb a l

 o u n ão

 verbal,

 d e

 c om -

pa rti lhar inform a ção

  c om u m a

 outra pes-

soa.  A c o m u nic a ç ão é c o m p o s ta   por três

e lementos bás icos:

Transmissor:

  Quem fala

Receptor:  Quem ouve

Mensagem:  O  conteúdo

N ão

 s ão

 r a r a s

 a s

 vezes,

 e m qu e

  tan-

to o   t ransmissor quanto   o receptor  e n-

c o ntra m p ro b l em a s  d e  b loqueio   na   me n -

sa g e m

 que está

 sendo transmitida,

 São

os   ruídos  que interferem  na s  l inhas  d e

c o m u n i c a ç ã o  e  p ro v o c a m   d is torçÕes-da

m e n s a g e m

  e

  c r iam

  conflitos entre  o

t ra n sm i sso r  e o   receptor.

1.1.

 Diferentes

  F o r m a s

  de

 Comu-

nicação

Comunicação

 c o m

 p a l a v ra s

 7%

T om

 d e

 voz,

 volume, ritmo

  38%

Expressão

 faciais,

 gesto  55 %

D i n â mi c a p a ra  debate: Procure apli-

c a r

  e s t a s t rê s f o rm a s

  d e

 c o m u nic a ç ã o ,

PÁqiNA   30 LIÇ Ã O   08: A   C o m u n i c a ç ã o  e m   F a m í li a

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7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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a

 uma

 dada

 situação dentro do lar e de

que ma neira você usaria estas três for-

mas para evitar conflitos?

1.2. Seis M ensagens de Com u

nicação

H.

  Norman

  Wright,

  em  Comuni-

cação-A chave para

 o

 seu casamento

fala  em

 seis

 m ensagens:

1.2.1.  O que

 você

  quer

  dizer;

l .2.2.  O que você realmente diz;

1.2.3.

  O que a

 ou tra pessoa ouve;

1.2.4.  que a o utra pess oa pen

sa

  que ouve;

1.2.5.

  O que a

  outra pessoa

 d iz

acerca do que você

  disse;

1.2.6.

  O que

  acha

  que a

  outra

pessoa

  disse

  acerca

 do que você

 dis

se.

Um  dos  problemas chaves para as

pessoas  se com unicarem  é o fazer-se

compreender. Frequentemente acham os

que

 compreendem os o que nosso côn-

juge está dizendo,  mas muitas vezes o

que ouvimos não é o que ele ou ela quis

realmente  dizer.

Quando

 se

 pára

 para pensar

 em

 tudo

o

 que está envolvido em transm itir uma

mensagem, fica óbvio porquê mal-enten-

didos ocorrem com frequência.

1.3. Cinco Níveis da Com unica

ção

NívelCtnco Q  ma is superficial): Con-

siste em mero estabelecimento de con-

tato com outra pessoa.

 Como está

 hoje? 0i,

 tudo

 bem?

Nível Q uatro: Compreende troca de

informação acerca de pessoas, fatos,

sem a

 emissão

 de

 opinião pessoal.

  Se você for usar o carro, coloque

gasolina

Nível

 Três;

 A pessoa

 emite

 uma opi-

nião

 ou

 decisão.

 O que fez hoje durante o dia?

O que o pastor pregou no sermão?

Nível

 Dois:

 É o

 compa rtilhar

 de

 emo-

ções e sentimentos.

Este

 nível

 de

 comunicação

 é

 profun-

do

 e difícil

 porque

 envolve

 risco quanto

confiança. Como minhas declarações

 são

aceitas? E le vai me entender? Serei acei-

to se

 ab rir

 meu coração?

Nível Um:

 É o da plena comunicação

emocional, pessoal e verdadeira.  É quan-

do  nos expomos completamente  à outra

pessoa,

 com todos nossos

 erros,

 e acer-

tos.

  4 Para Debate

Em qual

  dos

  cinco níveis você mais

se

  comunica?

2. OS

 ELEMENTOS PARA

  UMA

BOA COMUNIC ÇÃO

A

 comunicação pa ra

 ser bem

 sucedi-

da precisa incluir:

2.1. Tempo

Amor

  significa tempo juntos -  para

ficar um com outro, fazer coisas untos.

 necessidade de tirarmos

  tempo

para comunicar (Ef 5.15,16). Lembre-se

damos mais tempo

  ao que

 mais valori-

zamos.

  necessidade

  de

  escolhermos

  a

hora  certa para comunicar: (Pv 15.23;

25.11).

2.2.

 Ouvir:

  Escute

 Mais

Fale

 Me-

nos

Foi estimado que geralmente  a pes-

soa  ouve a penas cerca

 de 20% do que é

dito. O que está envolvido  no ouvir  efi-

caz?

Ouvir

 quer dizer

 que,

 quando alguém

está

 falando, você

 não

 está apenas pen-

sando  sobre

 o que vai

  dizer quando

  o

outro parar

 de

 falar.

 Pelo

 contrário, você

está totalmente sintonizado naquilo que

a outra  pessoa está dizendo.

Ouvir é

 mais

 do que

 esperar educa-

damente  a vez de  falar. É mais  do que

ouvir palavras. Ouvir

 de

 verdade

 é

 rece-

ber e aceitar a mensagem à medida  que

está

 sendo enviada

 -

  tentando compre-

ender

 o que a

  outra pessoa realmente

quer dizer (Pv

 18.13;

 Tg 1.19,  Pv 20.5).

LIÇÃO

  08: A

  o m u n i c a ç ã o

  em F a m í l ia

PÁqiNA  31

Page 33: Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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2.3. Perdão

Perdoar alguém que nos magoou é

uma das coisas difíceis de   fazer/  mas é

um passo importante  para  remover os

sentimentos negativos que vão corroen-

do a comunicação

  Mt

 18.23-35).

2.4. A Qualidade da Mensagem

2.4.7.  Uso  das

  palavras:  Preciso

escolher  bem as palavras  Pv

  75.7;

76.23;

  72.25 .

2.4.2.  Saber

  Falar Pv 20.75;

7

 5.23 28;

 25.7

  7,12 .

2.4.3.

  Para

 Debate

Em  qual

  destes elementos temos

mais negligenciado

  em

  nossa comu-

nicação

 dentro de

 nossa

 casa?

3.  SETE DIRETRIZES PARA  A

COMUNICAÇÃO

 NO

 CASAMENTO

3.1. Dê Atenção

Seja um ouvinte atencioso e não res-

ponda até que a outra pessoa tenha aca-

bado

 de

 falar

  Pv

 18.13;

 Tg 1.19

3.2. Seja  Tardio  para Falar

Pense

 antes . Não seja apressado ao

falar.  Fale de tal forma que a outra pos-

sa

  compreender

  e

  aceitar

  o que

 você

está dizendo  Pv

 15.23,28;

 21.23; 29.20;

Tgl.19 .

3 3

Falar  a Verdade

Fale

  sempre

  a

 verdade

 mas  faça-o

em

  amor.  Não  exagere

  Ef

 4.15/25;

 Cl

3.9).

3.4.

  Uso do

 Silêncio

Não use o silêncio para frustrar seu com-

panheiro. Explique seu motivo para não

estar com vontade de falar naquela hora,

3 5

Por quê não

 Brigar

Não se envolva em brigas. É possível

discordarsem brigar  Pv

 17.14; 20.3;

  Rm

13.13;

 Ef

 4.31).

3.6. Como Responder

Não responda

 com

  raiva.

  Use a

 res-

posta branda

 e

 bondosa

  Pv

 14.29;

 15.1;

25.15; 29.11; Ef 4.26,31).

3.7. Aceitação

 do

 Erro

Quando estiver

  errado/

  admita-o

  e

peça perdão

  Tg

 5.16). Quando

 alguém

confessar

 a você, diga-lhe que perdoa.

Assegure de esquecer e não relembrar

o fato de vez em quando  Pv 17.9;  Ef

4.32;  Cl

 3.13; Pé 4.8).

CONCLUSÃO

A  boa  comunicação  faz o  papel  de

lubrificante na vida

  familiar/

 fazendo as

rodas

 do

 relacionamento girarem sua-

vemente. A falta de comunicação é como

a areia no mecanismo,  A  comunicação

estabelece ligação entre as pessoas. Os

problemas surgidos entre as pessoas só

podem ser solucionados

 mediante

 a co-

municação.

PONTOS

  PARA   D ISCUTIR

 

Em

  casa

a  verdade deve  ser

•dita em qualquer situação? Porquê?

2. Você

 se considera um bom ou-

vinte?

3. Como você  classificaria a comu-

nicação no seu casamento?

E N C O N T R O

  DE

  EDUCAÇÃO CRISTÃ

Treinamento especializado

para

  subsidiar

 o

 professor

de   Escola   B íb l i ca

PÁqiNA

  32

LIÇÃO 08: A

  Comunicação

  em

 Família

Page 34: Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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A

  Patern idade

  d e

 Deus

LIÇÃO

 

LEITURA

  DIÁRIA

S E C U N D A

P a i

  Glorioso

  Jo

 17.1-8

T E R Ç A P a i

  S a n t o

  Jo  17.9-18

Q U A R T A P a i  J us t o  Jo

  17.19-26

QUINTA:  Pai

 Perfeito

  Mt  5.43-48

S E X T A ;

  P a i

  Mi s e r i c o rd i o s o

  Lc  6.32-36

S Á B A D O

P a i

  G e n e r os o

  Mt  7.7-12

D O M I N G O P a i

  P o d e r o s o

  Mc  14.32-42

Objet ivo da l ição:

E s c l a r e c e r

 paro

 o

 aluno

  o

  ensino bíblico

  da aternidade de

  D e u s .

INTRODUÇÃO

É

 muito

 comu m

  a

 af i rma ção

  d e qu e

o D e u s d o Ve lho Tes tame n to é u m Deus

Vingador  e o d o N ovo T e s t a m e n t o é o

Deus Pai Deus de Amor Tal d i s t i nção

é

  ilusória.  Tanto

  no

 V.T.

 como no N.T.,

e n c o n t r a m o s

 a

 re vela ção

 d e

  D e u s com o

P a i  d e

  Amor.

  N a

  lição

  d e  hoje,

  v am o s

e n f oca r

 a lg u n s a s pe ct os

 d a

 P a te r n id a d e

d e

 D e u s e , também, a lg un s p on t os re l a -

t ivos

  à

 n o s s a filiação.

EXPOSIÇÃO

1. A

  PATERNIDADE

  DE

  DEUS

NO VELHO

 TESTAMENTO

N o V.T. a p a t e rn i d a d e  d e  D e u s é r e -

c o nh ec i da c o m o sendo

 e xc lu s i v a :

  D e u s

é

 Pai de Israel (Dt

 7.6-8; 14.1-2;

  32.6;

SI 103.13-14; Is

 63.15-16;

 Jr 31.9,20;

Ml 2,10).

 A pe s a r d e s ó e n c on t r a r m o s 14

ve z e s a

 p a l av ra

 pa i s e

 r e f e r in d o

  a

 D e u s ,

o Ve lho Te s t a m e n t o a pr e s e n t a e m t od a s

a s

 s u a s p a r te s e s t a i d e ia

 d e

 fo rm a e n fá -

tica.

A

  pa t e r n i d a d e

  d e

 D e u s s o br e

 Israel,

encontra

 o seu fundamento num ato

 his-

t ó r i c o de sa l v aç ã o : o Ê x o do do

  Egito.

D e u s

 tirou

 Israel d

esc rav i dã o , c o m o

u rn  pai que

  liberta

 e

 protege

 o seu

 filho.

Esta

 foi a

 m ensa gem

  que

 Moisés levou

 a

F a r a ó :  A ss i m d i z o S en h or :

 Israel

 é m eu

filho, meu

  pr imogéni to.  Digo-te,  pois:

D e i x a

 ir meu

 filho,

 pa r a que me sirva...

(Ex

  4.22-23).

2 A  PATERNIDADE  DE  DEUS

NO NOVO TESTAMENTO

A

 pa t e r n i d a d e

  d e

 D e u s

 é

 a m pla m e n -

t e e n s i n a d a n o N ovo Te s t a m e n t o. P a u lo

por

 exemplo,

  e m t od a s a s s u a s e p ís t o-

las , r ea firm a es t e fa t o

  (Rm

 1.7;

 l Co

 1.3;

  Co 1.2; Gl 1.3; Ef 1.2; Fp 1.2;

 Cl

 1.2; l

Ts

 1.1;

 2

 Ts

 1.2;

 l

 Tm

 1.2;

 2

 Tm

 1.2;

 Tt

1.4,  Fm 1.3).

A

  P a t e r n i d a d e  d e  D e u s  é  e n t e n d i d a

com o u m a t o d e i n t e n s o a m or p a r a c om

os   h o m ens

  q u e s e

  e n c o n t r a v a m

  n u m

e s t a d o

 de total

  d e p r a v a ç ão

  Jo

 3.16;

 l

Jo 3,1). O s hom e n s s ã o filho s d e D e u s

n ão

 s im ple sm e n t e

 por

  na sc im en t o

 natu-

ra l , mas, s im,

 por um

  no v o nasc i m en t o

c o n c e d i d o

 por

  D e u s ,

 tornando-nos,

 as-

s im, se u s f ilhos a d ot ivos.

  A

 n oss a fi liação,

o l h ando

 por que

 ân gu lo for,

 é um ato da

livre graça

 de

 D e u s

 (Jo

 3.3,5;

 Rm

 8.15;

LIÇ Ã O 09: A

  P a t e r n i d a d e

  d e

  D e u s

PÁqÍNA  33

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7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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G l

  4.3-6;

  Ef  1.5).  A  Conf issão  de

Westmínster, atenta  aos ensinamentos

da

  Palavra

 de

 Deus,

  no

 cap.

 XII

decla-

ra:

  Todos os que são ustificados  é Deus

servido, em seu único Filho Jesus Cristo

e por ele,  fazer participantes da  graça

da adoção... . O Breve Catecismo, à per-

gunta

 34, que

 diz: Que

 é

 adoção?

res-

ponde:

  Adoç ão é um ato da livre

 graça

de

  Deus pelo qual somos recebidos no

número dos Filhos de Deus, e temos di-

reito a tod os os seus privilégios.

Aspectos da

 Paternidade

 de

 Deus:

2 1 Pai  Glorioso:

  (Jo  17.1-5; Ef

1.17).

2.2.

  Pai Santo: (Jo

 17.11).

2.3.

  Pai

 Justo:

 (Jo

 17.25).

2 4

Pai

 Perfeito:  Mt 5.48).

2 5 Pai

 Misericordioso:

  Lc  6 36;

2 Co

 1.3).

2.6.  Pai

 Gracioso: (Mt7.1l;Rm

  1.7;

Tg1.17).

2.7.

  Pai Fiel no Cumprimento de

suas Promessas: (Dt 7.6-9; Lc 24.49;

At 1.4,8; At2.1ss; 14ss).

2 8

Pai que Escolhe os seus Fi-

lhos

 Adotivos:

  Jo 6.37,44,65; Ef

 1.3,4;

2Ts2.13).

2 9

Pai

 Incansável:

  Jo 5.17).

2.10.  Pai OniscienteeTodo-Pode-

roso: (Mc 13.32; 14.36).

2.11.  Pai que

  Envia

  o seu  Filho

para Salvar o seu Povo: (1 Jo

 4.14;

 Jo

17.6-26).

2.12.

  Pai

 Auto-existente:

 (Jo

 5.26).

2 13 Pai  livre  em  seus Atos: Jo

5.21 ;Rm 9.14-29; 11.33-36).

2.14.  Pai que se Revela através

do Filho: (Mt

 11.27).

Estes

 são apenas alguns dos aspec-

tos da

 P aternidade

 de

 Deus.

 A

 Bíblia

 nos

fala

 d e muitos

 outros.

 Nós conhecemos

a

  Deus

 por seu ato de Graça em se re-

velar

 na sua Palavra e, em

 Jesus Cristo

(Jo

 10.30; C 1.19

2.9;

 Hb

 1.1-4).

A  Paternidade  de  Deus envolve,

consequentemente,  a  ideia  de  filhos.

Estudemos agora,

 deforma

 esquemática

alguns

 elementos

 da

 filiação divina.

3. OS FILHOS  ADOTIVOS  DE

DEUS

A

 Bíblia em nenhum

 momento

 apre-

senta

  a

 ideia

  de

  paternidade universal

de Deus. Deus é Pai apenas do seu Povo;

esta é a doutrina bíblica. Estudemos  um

pouco

 sobre este povo :

3 1 Critérios  para

  a Nossa

Filiação

3 7 7 Receber

  o Cristo,  o  Verbo

de Deus:  Jo

 1.1,11,12).

3.1.2.

  Fé em Jesus  Cristo:  Gl

3.7,8,14,26-29;

  Jo 1.12b).

3.1.3.  Nascer de

 novo

 pelo

 poder

de

 Deus;

  Jo

 7.74;

 Jo

 3.3 5;

 Tt

 3.4-8).

3 2 Evidências

 da

 Nossa

 Filiação

3.2.7.

  Somos  guiados pelo  Espí-

rito Santo:  Rm

 8.14, o qual nos

 ensi-

na a

 orar  como convém:

  Rm

 8.15,

 26,

27;

  Gl 4.6;

  Ef

 2.18).

3.2.2.

  O

  testemunho

  interno do

Espírito

  Santo:

  Rm

 8.16).

3.2.3.

  A manifestação do

 fruto

 do

Espírito:  Mt 7.16-20; Gl 5.22-23; Mt

5.9;

  l Jo

 3.10).

3.2.4.

  Obediência:  Mt 12.50).

3.2.5.  O exercíc/o da

 disciplina

 de

Deus em nós:  Pv 3.11-12;

 51118.18;

S I  119.71;  Is 38.17;  Hb  12.4-10).

3.2.6.

  Comunhão com o Pai e com

o

  Filho Jesus Cristo:

  l

  Jo

  1.3).

3 3 Responsabilidade

 dos

 Filhos

De certa forma, o que foi  apresenta-

do nas evidências/ se constitui em

 nossa

responsabilidade; todavia,

 fiz

  esta dis-

tinção,

  para enfatizar o que a

  Palavra

fala

 sobre qual deve ser a conduta  dos

Filhos

  de

  Deus. Nós, como Filhos

  de

Deus, temos

  a responsabilidade de vi-

ver à altura de tamanha dignidade. Pau-

lo

  chama

  a

  atenção para esta res-

pon-sabilidade  em  diversas ocasiões:

 Vivei, acima de

 tudo,

 por  modo digno

PÁqÍNA  34

LIÇÃO

  09: A

  Paternidade

  de

 Deus

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7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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do  evangelho de Cristo (Fp

 1.27);

  Afim

de  viverdes

 de

 modo digno

 do

 Senhor,

para

  o seu  inteiro

  agrado

(Cl 1.10);

 Exor-tamos, consolamos e  admoesta-

mos,

 para viverdes por modo digno de

Deus,

 que vos chama para o seu reino

de glória

(l Ts 2.12;

  Ef

 4.1; 5.8).

Os

 Filhos

 de

 Deus

 são

 vocacionados

a darem testemunho

  do  Poder de

 Deus

em  suas

 vidas,

 sendo,

 desta forma,

 um

monumento vivo e  histórico da  graça de

Deus.

Jesus Cristo indicou a nossa respon-

sabilidade,

 quando disse:

"Vos sois

 a luz do

 mundo (...) Assim

brilhe também  a  vossa  luz diante  dos

homens, para

 que

 vejam

 as

 vossa boas

obras e

 glorifiquem

  a

 vosso

 Pai que

 está

nos céus

(Mt

 5.14,16).

Usando

 da  mesma figura, o apóstolo

Paulo

 escreve:

"Fazei tudo  sem  murmurações nem

contendas; para  que vos

  torneis

irrepreensíveis e

 sinceros, filhos

 de

 Deus

inculpáveis no  meio  de uma  geração

pervertida

  e

 corrupta,

  na

 qual resplan-

deceis  como luzeiros  do  mundo"  (Fp

2.14-15).

Paulo

 está dizendo que a

 nossa

 pos-

tura deve ser:

3 3 7 Irrepreensível

  amemptós)

Sem

 defeito, inculpável. Descreve

 a

postura   do  cristão no  mundo.  Ele  deve

estar

 acima

 de

 qualquer suspeita; nin-

guém tem do que o

 acusar.

3 3 2 Sincera  akéraios)

Pura,

 sem

 mistura,

  sem

 mescla,

 não

adulterada. A  palavra é aplicada ao leite

que não é  misturado  com  água e, tam-

bém, à  pureza  do metal. Descreve o que

o cristão deve ser em si mesmo:  puro,

sem  dissimulação, sem  segundas inten-

ções.  Jesus  Cristo  e o  apóstolo  Paulo

recomendaram

  tal

  atitude.

  (Mt

 10.16;

Rm

 16.19).

 Na

 edição Revista

 e

 Atuali-

zada  o  termo grego  é   traduzido  por

 símplices .

3 3 3 nculpável  ámonos)

Sem

 mancha, imaculado, sem  nódoa,

inocente. A  palavra era  usada para indi-

car

 os animais usados para o  sacrifício;

eles

  não  podiam  ter

 defeito.  Esta

 pala-

vra

  descreve

 o que o

  cristão deve

 ser

diante de

 Deus.

A

 Bíblia

 nos diz que foi

 assim

 que Je-

sus Cristo se  ofereceu vicariamente por

nós

 (Hb

 9.14;

 

 1.19): sem mancha,

sem

 pecado.

 O

 Cordeiro

 de

 Deus

 foi

  imo-

lado

 por nós (l Co

 5.7),

  a fim de nos

tornar sem mácula, nem ruga, nem im-

pureza alguma (Ef 5.25-28), cumprindo

assim, parte do objetivo da nossa elei-

ção eterna (Ef 1.4).

Temos a

 responsabilidade

 de ser

 ins-

trumentos para a  glorificação  de Deus

(Mt

 5.14-16;

 Jo 17.10; 2 Ts 1.10-12).

  4 A Herança dos  ilhos

A herança

 que os

 pais deixam para

os  seus filhos, muitas vezes, longe  de

servir

  de

 bênção, torna-se

 uma

  maldi-

ção

 por

 causa

 do

 egoísmo

 dos filhos. Se

o pai for

 muito rico,

 o risco é ainda mai-

or

Entretanto, conosco

 não há

 este pro-

blema; Deus, o  nosso Pai, é o  Senhor de

todo

  o

 universo;

 Jesus

 Cristo,

  o seu Fi-

lho é o

 herdeiro

 de

 todas

 as  coisas  (Hb

1.2)

 e, nós

 somos declarados co-herdei-

ros com

 Cristo.

 Assim

 escreve

 o

 apósto-

lo

 Paulo:

"Ora,

  se

 somos filhos, somos tam-

bém

 herdeiros,

 herdeiros

 de

 Deus

 e co-

herdeiros

 com  Cristo: Se com Ele sofrer-

mos,

  para

  que

  também

  com Ele

 seja-

mos  glorificados" (Rm 8.17;  Gl 4.7;  Tt

3.7).

A

 Igreja

 de Deus, que é constituída

somente  por seus filhos , tem a glória

eterna  como herança  indestrutível, in-

comparável e por nós, ainda impercep-

tível (Rm  8.18;

 

Co   2.9). Somente os

Filhos de Deus participarão da  presença

gloriosa

 e

 eterna

 de

 Deus

Meus

  irmãos,  não nos esqueçamos

da  nossa grande responsabilidade e, ao

L IÇÃO

  9 : A

  P a t e rn i d a d e

  d e

 D e u s

PÁqii\  35

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7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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mesmo tempo  dos  altos privilégios con-

cedidos  a  todos  nós que somos filhos

do Rei.

 Vede

 que

 grande amor

 nos tem

 con-

cedido  o Pai, ao  ponto  de  sermos cha-

mados Filhos  de Deus; e, de

 fato,

 so-

mos  Filhos  de   Deus.  Por   essa

  razão

  o

mundo não nos conhece, porquanto não

o conheceu a ele mesmo. Am ados,  ago-

ra somos Filhos de  Deus, e  ainda não se

manifestou  o que  havemos de  ser. Sa-

bemos que, quando  ele se manifestar,

seremos semelhantes

  a

  Ele, porque

havemos de

 vê-lo como

 Ele é. (l

  Jo 3.1-

CONCLUSÃO

1.

 Deus

 é Pai do

 povo escolhido

 por

Ele

 mesmo,

2. A  nossa   filiação  divina,  é uma

questão da livre, soberana e  misteriosa

graça

 de

 Deus.

3. A fé como critério básico para a

nossa filiação,  é um dom da   g raça   (Ef

2.8).

4.

 A -paternidade

 de Deus envolve o

seu

 cuidado

 providente

 para

 com o seu

povo (Rm  8.31-39).

5. A  nossa   filiação

 implica

 em   nossa

responsabilidade  de

 viver

 de modo dig-

no do nosso Senhor e Pai.

1. Quem são os Filhos de  Deus?

2 .

  Que é  adoção?

 

3. Qual  a sua

  responsabilidade

como Filho de Deus?

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LIÇÃO   09: A   Paternidade   de  Deus

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A P a z d e   D e u s

LIÇÃO

10

T XT

BÁsico

Filipenses

4.6-7

LEITURA   DIÁRIA

S E G U N D A

Deito

 e Durmo  SI 4

TERÇA:  Perfeita Paz is

 26.1 3

Q U R T N ã o à  Ansiedad e  M t  6.25 34

Q U I N T A

Paz com Deus  Rm  5.1-11

S E X T

A Paz   pe lo Sangue  C l  1.13-23

S Á B A D O O  P ríncipe   da Paz Is 9.1-7

D O M I N G O

N a d a  nos Sep arará  Rm 8.31-39

Objetivo

 da

 lição:

  otivar o aluno a confiar e

 receber

 a paz de

 Deus

INTRODUÇÃO

Esta  é sem

 dúvida,

 uma das

 declara-

ções  mais nobres  e mais consoladoras

que pode ser encontrada em qualquer

p e ç a

  literária

  já

  escrita. Somos

 tenta-

dos a dizer

 isso

 de

 muitas passagens

 das

Escrituras, porém, do ponto de vista de

n o s s a

 vida pessoal neste

 mundo,

 e do

ponto

 de

 vista

 da

 experiência prática,

 não

 declaração

 que

 ofereça mais

 confor-

to para o povo de Deus, do que a destes

d o i s  versículos. Neles o apóstolo conti-

nua

 com o que é não só o tema deste

quarto capítulo de Filipenses, mas o tema

principal d e toda a epístola. Ele  está pre-

ocupado

 c o m a

 felicidade

 e a

 alegria

 d o s

membros

  d a  igreja  d e Filipos,  e   e s c r e

veu-lhes  a exortação específica  d e qu e

deviam "regozijar-se sempre

  no Se-

nhor"; e

 repetiu

 a exortação, dizendo:"

E

 outra  ve z vo s  digo:

 regozijai-vos".

 Em

s e u

 grande desejo

 d e ve r  e s s a s

 pessoas

experimentando

 e

 mantendo esse

 cons-

tante

 regozijo no Senhor, o apóstolo con-

siderou várias forças e fatores que ten-

d e m a   roubar  a alegria  d o  cristão,  le

vando-o

 a um nívet inferior de vida cris-

tã. Ele tinha dito:"

  S e ja

 a vo s s a equida-

d e

 notória a todos os homens. Perto está

o

 Senhor".

 Ele mostrou como um espí-

rito

 irrequieto,

 um

 desejo

 frenético de

seguir nosso próprio caminho, muitas

 ve-

z e s  pode roubar  a nossa alegria.

Nestes versículos, Paulo prossegue

c o n s i d e r a n d o

 outro

 fator

 que

 talvez seja

m a i s

 problemático do que qualquer  um

dos

 demais que tendem a roubar nossa

a l e g r i a   no Senhor, e é o que  podemos

c h a m a r "a tirania das circunstâncias", as

c o i s a s

 que nos acontecem. Quão nume-

r o s a s

  são,  e com que  frequência  nos

cometem Aqui o apóstolo trata da ques-

tão duma forma definitiva.

EXPOSIÇÃO

1 NÃO

 ESTEJAIS

 ANSIOSOS

A

 questão parece s e

 dividir

 a s i mes-

m a

 de forma bastante simples. Antes de

tudo,

 o

 apóstolo

 diz que há

 certas coisas

que

 devemos evitar.

 "Não

 estejais inqui-

etos

  por

  coisa alguma."

  Essa  é uma

injunção negativa

 

algo

 a

 evitar.

 E

 pre-

c i s a m o s

 entender

  bem o

 sentido desta

expressão

 -"não

 estejais inquietos". É

a s s i m

 que a Edição Revista e Corrigida

LIÇÃO

  10 :  A

  P a z d e

  D e u s

P Á q Í N A

  37

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7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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traduz

 o texto; porém, a

 Edição Revista

e Atualizada o expressa ainda melhor:

 Não

 andeis ansiosos . Inquieto signi-

fica sem  quietude -

  sem

 tranquilida-

de, cheio de nervosa ansiedade, com a

tendência

 de se

 preocupar

 ou

 ponderar

demais  as coisas.  É a mesma palavra

que o Senhor usou no sermão do mon-

te,

 na

 passagem

 de

 Mateus, capítulo seis;

 Não andeis

 cuidadosos..

  Significa que

não  devemos andar ansiosos, preocupa-

dos, que não devemos ponderar ou me-

ditar

 demais nas circunstâncias,  não ter

essa

 nervosa solicitude a respeito da si-

tuação. Esse é o significado deste ter-

mo.

A

 propósito,

 é

 importante

  compre-

ender que em nenhum lugar a Bíblia en-

sina

 que não

 devemos cuidar

 de

 nossas

necessidades diárias ou que não deve-

mos usar de bom senso. Ela jamais en-

coraja

  a preguiça.  Ao escrever à Igreja

de Tessalônica,

 Paulo disse

 que Se al-

guém não quiser trabalhar, não  coma

também . Esta palavra, inquietos , por-

tanto,

 não

 significa

  tomar

 providências

sábias ; ela fala de ansiedade, de preo-

cupação desgastante

 e atormentadora.

É

 isso que o apóstolo diz que devemos

evitara todo

 custo.

M as  ele

  não

  termina

  com

  essa

injunção

 negativa, Temos aqui

 uma

 por-

ção  profunda

  de

  psicologia bíblica.

 O

apóstolo mostra como tendemos

  a

 cair

nesse estado de ansiedade mórbida, e

deixa claro que é tudo devido à ativida-

de do coração e da mente- E a

 paz

 de

Deus, que excede todo o entendimento,

guardará

  os vossos corações e os vos-

sos sentimentos

 em

 Cristo Jesus .

 Ou,

como diz a Edição Revista e Atualizada:

 Guardará

 os

 vossos corações

 e as

 vos-

sas mentes em Cristo Jesus . O proble-

ma está na mente e no coração; são eles

que

 tendem

  a

 produzir

  esse

 estado

 de

ansiedade, de preocupação e solicitude

mórbida.

2 COMO EVITAR AANSIEDADE

O

 que o apóstolo  diz que  devemos

fazer

 quando ameaçados pela ansieda-

de? Ele não se limita a dizer:u Parem de

se

 preocupar . Isso

 é o que o

 senso

 co-

mum e a

 psicologia

 nos

 dizem: Parem

de

 se

 preocupar, tenham

  domínio

 pró-

prio .

 O

 apóstolo

 não diz

 isso, pela sim-

ples razão que é inútil

 dizer

 a uma

 pes-

soa nessa condição que pare de se pre-

ocupar.

O que, então,

 o

 apóstolo

 nos

 diz?

 E le

apresenta  solução na forma de uma

injunção  positiva.

  Vossas

 petições sejam

 em

 tudo

 co-

nhecidas

 diante

 de Deus .

  Essa

 é a res-

posta. Pois bem, é de importância  vital

que saibamos precisamente como tra-

tar  disso. O apóstolo diz:  Vossas

 peti-

ções sejam conhecidas diante

 de

 Deus .

 Ah dizem muitos sofredores, mas eu

já  tentei, eu já  orei; e não encontrei a

paz de que você fala. Não

 obtive

 respos-

ta. Não adianta me dizer para orar . Fe-

lizmente,

 para nós,

 o

 apóstolo

  também

entendeu isso, e deixou-nos instruções

específicas sobre como  cumprir  sua

exortação. Não estejais  inquietos por

coisa alguma; antes

 as

 vossas petições

sejam

 em tudo conhecidas diante de Deus

pela oração

 e

 súplicas,

 com

 ação

 de

 gra-

ças . O apóstolo estaria apenas amon-

toando palavras

 aqui, ou

 estaria falando

ponderadamente? Posso mostrar que ele

na

 verdade está falando ponderadamen-

te e com

 sabedoria,

 ao nos

 mostrar como

tornar nossas petições conhecidas dian-

te de

 Deus.

2 1 Orar

Como devemos fazer isso? Primeiro

ele diz que devemos orar. Ele estabelece

uma  diferença  entre oração, súplica

  e

ação de graça. O que ele quer dizer com

oração?

  Este é o

 termo

  mais geral, e

significa adoração

  e

  louvor.

  Se têm

problemas

 que

 parecem insolúveis,

 se

estão

  sujeitos

  a  ficarem ansiosos,  e

P q i 38

LIÇÃO

 10: A

  Paz

  de Deus

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7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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preocupados,

  e alguém lhes diz para

orar,

  não corram a Deus com suas

petições.  Esse

 não é o

 caminho  certo.

Antes de tornar  suas petições conhecidas

diante de Deus, orem, louvem, adorem.

Entrem

  na

  presença

  de  Deus,  e

esqueçam

  os

 seus problemas

  por^um

pouco.

  Não

  comecem

  com

  eles.

  É só

lembrar

 que

 estão face

 a

 face

 com

 Deus.

Essa

 ideia de

 

face a face" está imbuída

no próprio sentido da palavra

 "oração".

Vocês  entram  na  presença  de   Deus,

tomam consciência

 da Sua

 presença,

 e

ponderam

 na Sua

 presença -esse sem-

pre é o

 primeiro passo.

2 2 Suplicar

Pois

  bem,

 depois

  da

  oração

  vem a

súpl ica.

  Agora estamos avançando.

Depois   de

 adorar

  a

 Deus porque

  Ele é

Deus, tendo oferecido  nossa adoração e

louvor

 de forma geral, passamos agora

ao particular, e o apóstolo aqui nos

encoraja a  apresentar as nossas súplicas.

E le

  diz que

  podemos apresentar

necessidades

 específicas

 a

 Deus,

 que a

petição é uma parte legítima da oração.

Então

 trazemos nossas petições, aquelas

coisas

  qu e

  estão

  nos

 preocupando

  de

forma particular.

2 3 Agradecer

Estamos

  agora chegando  perto  de

tornar  as nossas petições conhecidas a

Deus.  Mas um

 momento-ainda

 há uma

coisa

 an tes :

 "pela oração

 e

 súplicas,

 com

ação

 de graças". Esse é um dos termos

mais

 vitais desta lista.

  E é

 exatamente

neste ponto

  que

  tantos

  se

  desviam

quando estão  nessa situação de que o

apóstolo está tratando. Se, ao orar, temos

qualquer ressentimento contra Deus em

nosso

 coração, não temos o direito de

esperar  que a sua paz guarde  o nosso

coração e a

 nossa mente.

 Se

 caímos

 de

joelhos, sentindo que Deus está contra

nós,

 é

 melhor

 nos

 levantarmos.

 Devemos

nos aproximar

  dEle

 

com  ação de

graças".

3 RECEBENDO

 

PAZ DE DEUS

Esse é o

 aspecto peculiar

  a

 respeito

do

 método cristão

 de

 tratar

 da

 ansieda-

de. "Em

  tudo"

 diz o

 apóstolo

 -

  essas

coisas que nos

 preocupam

  -

  devemos

tornar as nossas petições

 conhecidas,

 e

Deus

 irá removê-las todas? Não, Paulo

não d iz

 isso.

 Ele nem

 sequer

 as

 mencio-

na não diz uma  palavra a  respeito. Para

mim,

 essa

 é uma das coisas mais notá-

veis da vida cristã. A glória do Evange-

lho é

  esta,

  que Ele

 está preocupado

conosco,

 e não com nossas

 circunstân-

cias.

 O triunfo

 final

 do

 Evangelho pode

ser visto  nisto,

 que não

  importa quais

sejam nossas circunstâncias, podemos

estar em paz e seguros. Paulo não diz

que

 aquilo

 que tememos não vai acon-

tecer - ele diz que seremos guardados,

quer aconteça ou não. Graças a Deus,

essa é a

 vitória

Sou

 transportado acima

da s

 circunstâncias, sou

 triunfante ape-

sar delas.

Esse

 é o

 grande princípio. Todos

 te-

mos

 a tendência de permitir que as cir-

cunstâncias

 nos

 tiranizem,

 porque depen-

demos delas, e gostaríamos de poder

governá-las

 e

 controlá-las,

  mas

 essa

 não

é

  maneira pela qual as Escrituras tra-

tam da situação. O que o apóstolo diz é

isto: Tornem

 as

 suas petições conheci-

das

 a

 Deus,

  e a paz de

 Deus,

  qu e

 exce-

de todo

 o

 entendimento, guardará seus

corações

  e suas mentes. Ele manterá

vocês a

 salvo destas coisas

 que os

 man-

têm

 acordados

 e os

 impedem

  de dormir.

Serão

 mantidos à distância, e vocês se-

rão mantidos em paz, apesar delas.

Quero enfatizar mais uma vez que o

apóstolo nunca diz que, se orarmos, nos-

sa  oração

 em si

 fará

 com que nos

 sinta-

mos

 melhor.

  É uma

  desgraça

 qu e

 pes-

soas possam orar  po r  essa  razão. Essa

é a

  maneira

  dos

  psicólogos

  usarem

 a

oração. Eles nos dizem que, se estamos

perturbados,

  a

 oração

 nos

  fará

  bem -

boa   psicologia, péssimo cristianismo.

LIÇÃO  10:  Paz de Deus

PÁqÍNA   39

Page 41: Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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Oração não é

 auto-sugestão.

Tampouco o apóstolo diz: Orem, por-

que enquanto

 vocês estiverem orando

não

 vão pensar nesse problema/ e as-

sim

 terão alívio temporário. Novamente/

boa psicologia/  péssimo cristianismo.

Ele

 também

  não  diz:  Se vocês en-

cherem

 as

 suas

 mentes

 com

 pensamen-

tos a respeito  de Deus e de Jesus Cristo/

esses pensamentos expulsarão as outras

coisas. Outra vez muito boa psicologia/

mas que não tem nada a ver com

 cristi-

anismo.

Nem ele está dizendo - e afirmo isto

ponderadamente:

  Orem,

 porque a ora-

çã o muda  as coisas . Não, não muda. A

oração

  não

  muda

  coisas .

  Não é

  isso

que o apóstolo está dizendo;  isso, nova-

mente/ é psicologia que nada tem a ver

com

 o Evangelho. O que o apóstolo diz é

isto:  Orem e tornem os seus pedidos

conhecidos diante de Deus/ e Deus fará

alguma coisa .  Não é a sua oração que

vai fazer algo/ nem vocês que vão fazer

alguma coisa acontecer é Deus.

 

A

paz

 de

 Deus/

 que

 excede todo entendi-

mento -

 Ele, em e através de tudo  guar-

dará

  os

  vossos corações

  e os

  vossos

sentimentos

 em

 Cristo Jesus .

Preciso dizer u ma  palavra a respeito

dessa

  expressão guardará

.

 Significa

 pôr guarda à

 volta .

 Traz um quadro à

nossa mente. O que vai acontecer é que

esta paz de Deus vai andar em volta dos

muros

  e das

 torres

  da

 nossa vida.

 Nós

estamos

 dentro/ e as

 atividades

 da

 men-

te e do coração

 estão

 produzindo

 essas

ansiedades e perturbações  do  lado de

fora.

  Mas a paz de

 Deus

 as

 manterá

  do

lado de fora, e nós mesmos/ do lado de

dentro/

  estaremos  em

  perfeita

  paz. É

Deus que faz isso. Não somos nós, não

é a

 oração/

 não é

 algum mecanismo psi-

cológico. Tornamos

 nossas

 petições co-

nhecidas

 diante

 de

 Deus

 / e

 Deus

 faz isso

por nós e nos

 mantém

 em

 perfeita paz.

Que

 diremos desta frase:

 

A paz de

Deus,

  que

 excede

 todo o

 entendimen-

to'? Não

 podemos

 entender

 esta paz,

 não

podemos imaginá-la,

 de

 certa forma

 nem

podemos crer  nela,

 e no

 entanto está

acontecendo,

  e

 podemos experimentá-

la  e usufruir dela.  É a paz de Deus  que

está

 em

 Cristo Jesus.

 O que Ele

 quer

 di-

zer com isso? Ele está nos dizendo  que

esta

 paz de

 Deus opera apresentando-

nos o

 Senhor Jesus Cristo/

  e

 lembran-

do-nos dEle

 (Rm

 5.10;  8.28-32,38-39).

CONCLUSÃO

Quero terminar com uma  palavra a

respeito

  do

  último  princípio/

  que é a

abrangência

 da

 promessa.

u Não estejais

inquietos

 por

 coisa alguma

  - mas em

tudo... Não

 importa o que

 seja/

  não há

limites nessa promessa. Amado cristão,

seja  o que for que  está  querendo

desanimá-lo

 e torná-lo

 vítima

 da

 ansie-

dade/

 desse cuidado mórbido, perturban-

do

 e

 prejudicando

  sua

 vida

 e seu

 teste-

munho cristão, o que

 quer

 que seja,

 leve-

o

 ao conhecimento  de Deus

 dessa

  for-

ma, e se

 fizer

 isso/

 tem a

 garantia abso-

luta  de que a paz de Deus/ que  excede

todo entendimento,

 vai guardar, vai  pa-

trulhar em

 volta

do seu coração e da

sua  mente.  Esse tumulto de coração e

mente dentro de você não poderá afetá-

lo. Como o salmista, você vai se

 deitar

 e

dormir, experimentando  sua perfeita paz.

Você tem

 essa experiência, você

 tem

  essa

paz? Isso é apenas mais uma

 teoria,

 ou

realmente acontece

  em sua

  vida?

  Eu

assevero que quase dois mil anos de his-

tória

 cristã - a

 história

 da Igreja Cristã -

proclamam que isto é um

 fato.

PONTOS P R DISCUTIR

  A preocupação  é pecado?

 

  diferença

  entre

  a paz de

Deus e a paz do

 mundo?

  [Jo

 14.27 .

3. Qual o valor da oração?

PÁqiNA

  40

LIÇÃO  1 : A

 Paz de De u s

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R e s t a u r a n d o u m

M i n i s t é r i o F e r i d o

LIÇÃO

 

TEXTO

  BAsico

l  Reis

19.1 15

L E I T U R A   D I Á R I A

S E G U N D A Depressão de Moisés  Nn 11.10 30

T E R Ç A O

 Lamento

 do

 Profeta

  Jr  20.7-18

Q U A R T A A Tristeza de Jesus  Mt  26.36-46

Q U I N T A

Possuindo um Alvo  Fp

 3.12-16

S E X T A Vencendo

 a

 Oposição

  Ne

 4.1-23

S Á B A D O Tu me  Amas  ? Jo  21.15-23

D O M I N G O

Restaura,

 Senhor SI 26

Objetivo

  da lição

stimul r

  o

 a/uno  a vencer  o

 desânimo

 que

 muitas

  vezes

vem

 sobre aqueles que

 trabalham

  na

  Igreja

INTRODUÇÃO

Esta

  passagem

 da

 Escritura Sagra-

da, tão

 conhecida

 nossa, nos

 fala sobre

o desânimo  espiritual e ministerial do

profeta

  Elias. Ele já havia trabalhado

bastante

 para

 Deus,

 mas, algumas coi-

sa s

  que foram acontecendo durante o

seu

 ministério,

  o

 conduziram

 a

 perder

 o

entusiasmo e

 alegria

 no

 serviço

 de

 Deus.

Ele

 ficou

 tão deprimido, que correu para

o

 deserto

  ao sul de

 Berseba,

 e ali,

 caiu

desfalecido

 sob um

 zimbro,

  e em

  pro-

fundo desânimo pediu

 para

 si a morte

 19:4).

Para

 Elias, o

 serviço

 a

 Deus perdeu

 a

alegria,

 o

 prazer

 e a

 satisfação.

Elias é o  retrato  de

  muitos irmãos,

líderes cristãos,

 que

 também perderam

o

 entusiasmo

 de

 trabalhar

  na seara  do

Mestre.

 Em face

 disso,

 acredito que esta

mensagem atinge a pelo menos, três ti-

pos

 de líderes cristãos:

1.

  Aqueles

 que já

 trabalharam

 mui-

to na Igreja, mas que hoje, não querem

qualquer envolvimento

  com

 cargos, fun-

ções

  ou

  nomeações para servirem

  à

igreja. Estão machucados pelas decep-

ções  que

  tiveram

  no

  passado.

 A

 alma

está ferida,

 estão decepcionados com a

comunidade ou com

 pessoas,

 e resolve-

ram  adotar  uma

  postura

  de

  meros

expectadores.

2. O

 segundo

 tipo é composto

 daque-

les que

 estão trabalhando,

  mas á

 estão

decididos a descansar no próximo ano.

3.

 Sobre

 o

 terceiro

 grupo, refiro-me

àqueles

 que

 estão trabalhando ativamen-

te hoje na

 igreja,

 mas só não desistiram

ainda, porque sabem

 que não

 terão nin-

guém para

 os

 substituir.

A

 pergunta para

 nós é: O que

 pode-

remos aprender como o desânimo mi-

nisterial

  de Elias?

Quais

 os

 princípios

 que devemos ter

em mente, os quais poderão restaurar

os ministérios feridos que existem den-

tro das

 nossas Igrejas?

XPOSICAO

1. O SERVIÇO CRISTÃO É SEM-

PRE UM GRANDE DESAFIO QUE É

REALIZADO POR GENTE PEQUE-

NA

Senão, vejamos os grandes desafios

dados a

 Elias:

L I Ç Ã O   11:

  R e s t a u r a n d o

 um

  M i n is t é r io F e r id o

PÁGI NA

  41

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7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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Em

 17:1 o vem os diante do rei Aca-

be  profetizando

  um

  longo período

  de

seca.

Em

 17,8,

 ele está em Sarepta, oran-

do

  sobre

  um

  cadáver,

 o filho  da

 viúva,

pedindo

  que

 Deus

 lhe

 devolva

 a

 vida.

Em  18.19,

  enfrenta sozinho

 os 450

profetas de

 Baal,

 cham ando fogo do céu.

Com

 tantos e tão grande s

 desafios,

podemos pensar que  Elias  fosse um

super-homem. Porém,

 uma pequena fra-

se escrita

  por

 Tiago, diz:

  Elias era ho-

mem  semelhante a nós, sujeito aos mes-

mos

 sentimentos../'.

 (Tg

 5.17).

Elias  era um

  homem semelhante

 a

nós, não um super-homem.  Era

 sujeito

às

 m esm as fraquezas, às mesma

 tenta-

ções, às mesmas imperfeições. Tiago

estava

  evidentemente

  afirmando  que

Elias tinha muito

 em comum comigo e

com

 você.

Eu sei que é difícil, com todas as nos-

sas limitações nos identificar com um pro-

feta como foi  Elias, mas o que podemos

aprender

  é que

  Deus

  usa

 pessoas

 co-

muns,

 e

 E lias

 era um

 homem comum.

Há gente que pensa que pode ser um

líder mais eficaz, que agradaria melhor

a Deus só porque tem mais cultura, ou

por ser

 mais inteligente,

 ou por ter me-

lhores condições

 financeiras,

 etc... Mas

nio é isso que aprendem os nas Sagra-

da

 Escrituras,

 (l

  Co 1.25-29).

Meu  irmão,

  minha

  irmã,

  Deus usa

gente

 simples

 que sabe que é pequena

mesmo,

 que é

 incapaz

 de por si

 próprio

realizar

 os

 grandes desafios

 de sua

 obra.

Porque nesta condição reconhecemos

que sem Ele não

 podemos fazer nada.

2 PRECIS MOS PRENDER  A

ADMINISTRAR O SUCESSO DE UM

TRABALHO COM O FR C SSO DE

OUTTÍO

O

  segundo princípio

  que

  aprendemos

com  E lias neste m omento

  de

 depressão

ministerial,

 é que, se quisermos

  restau-

rar  nosso  ministério  que foi  ferido  e

machucado

  na caminhada de serviço

dentro

  da Igreja,

  precisamos entender

que

 erros fazem parte

 do próprio minis-

tério.

Elias

 até aqui estava

 tendo

 sucesso.

Baal  fora derrotado,

  as

 chuvas haviam

caído,  a  seca  terminara  e o rei Acabe

parecia

  profundamente

  impressionado

com   os

  acontec imentos

  no

  Monte

Carmelo. M as o que talvez Elias não es-

perava  era a

  revolta

  de

 Jezabel con tra

ele.

A

 rainha m andou seu mensageiro di-

zer a

  Elias: amanhã

  a

 estas horas

  vou

fazer a

 você

 o que

  você

  fez aos

  meus

profetas de Baal.

Elias

 ficou

 atónito.

  Repentinamente

caiu em

 desânimo novamente. A lgum as

horas

 antes estava provando o sucesso

das vitórias

 até

 então conquistadas.

 M as

depois medo, decepção e fuga era que

ele   experimentava.

A través desta experiência

 do profe-

ta,

 aprendemos

 que o

 trabalhado r

 cris-

tão não vai

 ace rtar sempre.

  Por

 isso

 e le

precisa aprender administrar o sucesso

de

 determinado

  projeto, sem

 desc artar

a

 possibilidade

 de que

 talvez,

 o

 frac asso

de  um outro projeto pode estar às por-

tas.

Temos

 visto que um dos ma iores obs-

táculos que alguns cristãos enfrentam na

tentativa

  de

 alcançar m elhores

  resulta-

dos

 no traba lho

 cristão,

 é

 justamente

 o

medo

 de

 errar. Entretanto, temos

 que ter

a  compreensão

  de que a

  perfeição

  de

um trabalho só vem após alguns erros.

Por isso, errar tam bém é

 importante.

Não

  tenha medo

 de

 errar,

 É

 através

dos

 erros que aprendemos; é deles que

tiramos proveito.

 Não

 que eu tenha já

 obtido

 a

 perfei-

ção;

  m as prossigo para o

 alvo

LIÇÃO

 11:  e s t a u r a n d o  um Ministério

  Ferido

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3. O MINISTÉRIO

 CRISTÃO NÃO

É  MEDIDO  PELOS

  RESULTADOS

MAS PELA FIDELIDADE A

 DEUS

É  desanimador

 não

 vermos

 os

 resul-

tados

 do

 nosso trabalho,

 não é

 mesmo?

Trabalhamos,

 oramos,

 planejamos, mas

nem  sempre conseguimos  os resultados

esperados.

Eu acredito que Elias

 sentiu-se

 extre-

mam ente deprimido, porque depois de

tudo

 que

 passou,

  ter que  terminar  seu

ministério

 debaixo de uma árvore, fugin-

do  de uma  mulher. Isso é desanimador

Para

  restaurar um ministério ferido

e

 cansado, precisamos ter em mente que

não podemos avaliar

 o

 quanto nosso

 tra-

balho está sendo ou não abençoado pe-

los

 resultados,

  mas

 pela

 nossa

  fidelida-

de a

 DEUS.

J.I. Packer, renomado teólogo inglês,

em sua obra "Evangelização   e S obera-

nia

 de Deus", nos diz: "a maneira de sa-

ber se

 alguém está evangelizando

 de

 fato

não

  é perguntar se o seu testemunho

tem

 produzido

  conversões. Pelo

 contra-

rio,

  é

 perguntar

  se o

 pregador está pro-

clamando

 fielmente

 a mensagem evan-

gélica .

O   interesse de Deus é que pregue-

mos a mensagem correta,  e Ele é tão

zeloso

  dessa mensagem

  que

  declara

"anátema" todo aquele que  pregar ou-

tro

  evangelho

Em nossos dias temos assistido uma

avalanche  de  pregado res, preocupados

com

 número e com

 estatística,

 que têm

substituído

  a

 produção

 de

 frutos, por "re-

sultados obtidos". Lotam

 casas com

 seus

 Shows

  Evangélicos", onde prevalecem

o emocionalismo, sensa cionalismo e

sensualismo. A mensagem tem sido po-

bre, pois

 tem

  produzido   lágrimas

 e ar-

repios, contudo, fracassados em produ-

zir

 reverência profunda e

 espírito

 de

 ado-

ração.

 Têm  fracassado, pois têm se pre-

ocupado

  por

 demais

 em   ajudar o ho-

mem e

  pouco demais

  em

  glorificar

  a

Deus.

Amados

  irmãos, se olhamos para o

ministério de  Jeremias, vam os vê-lo cho-

rando muito porque o povo não estava

atendendo aos seus apelos. João Batista

chega

 a

 duv idar daquilo

  que

  veio reali-

z a r

a ponto de mandar seus discípulos

perguntarem   a Jesus se E le era  mesmo

o Messias. Paulo prega a Palavra em Lis-

tra e é apedrejado;  em Atenas é  zom-

bado

 e, corn

 Agripa

 não

 conseguiu

 a

 con-

versão. Sobre Jesus lemos  veio para o

que era seu e os seus não o   receberam".

Embora

  não  tenham

  conseguido (aos

olhos humanos) alguns resultados espe-

rados, isto

  não

  equivale dizer

  que não

tenham

 sido

 fiéis

 a

 seus ministérios.

4. NÃO SE DESANIME AO EN-

CONTRAR OPOSIÇÃO  NO MI

NISTÉRIO

Estudando

 as  ações de

 E lias,

 sua

 vida

e ministério, não

 temos como ignorar

 o

fato de que ele

 sempre

 encontrou muita

oposição pela frente.

Senão, observe: E le

 enfrentou

 os pro-

fetas

 de

 Baal;

 foi  acusado pela

 viúva

 de

ter matado seu filho; enfrentou a ira de

Acabe e a  fúria de  Jezabel.

 Além

 da opo-

sição por

 parte

 dos ímpios,

 Elias enfren-

tou a oposição e desilusão com o povo

de Deus,

 por ter sido

 abandonado pelo

seus

 irmã o

 na fé. ...e eu fiquei

 só", dis-se ele a Deus (19.10). E le ouvira o povo

gritar:

  O  Senhor  é Deus e,

  naquele

momento, acreditou que o povo estives-

se  sendo sincero. Mas ao refletir  sobre

o caso, ficou  desanimado

  por ter sido

deixado sozinho,  sem qualquer

  apoio,

pelo seus irmã os.

Paulo  m 

Co

  16.9,  falando sobre

seus

 projetos ministeriais

 em

 Éfeso, afir-

mou;

  ...uma

 porta grande

 e

 oportuna

para   o   trabalho  se me abriu;  mas há

muitos adversários".

LIÇÃO 11:

  R e s t a u r a n d o

  um

  M in i s t é r io F e r id o

PÁqÍNA  43

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Há  um a

 lição

 que

 podemos aprender

tanto  com Elias, quanto  com   Paulo: A

presença de oposição não significa que

nos desviamos da  vontade de  Deus. Paulo

nos lembra que normalmente não se

deixa

 que o

  líder cristão

 se

 dedique

 ao

seu trabalho sem ser molestado.

No

 capítulo

 4 do

 livro

 de

 Neemias,

obtemos a informação de que Neemias

decidiu reconstruir o

 muro

  que

 estava

em ruínas.  A  oposição crescia à medida

que

 a obra avançava. A  ideia de  recons-

truir

 o

 muro

 foi

 recebida

 com

 zombaria

e

 desprezo

 (2.19); o

 início

 da

 constru-

ção,

 com ira  4.1);

 e,

 com a metade da

obra feita/  os  adversários ficaram sobre-

modo irados

 (4.7),

 Se Neemias

 não

 fos-

se

 persistente,

  a

 obra teria ficado pela

metade.

Saibamos enfrentar oposição/   as  crí-

ticas e opiniões  contrárias. Um líder

maduro emocionalmente enfrenta e acei-

ta as críticas com naturalidade, apren-

dendo que com

 cada

 uma  delas pode se

crescer.

 ON USÃO

Elias

 tinha  razão  para ficar desani-

mado  com seu

 ministério.

  E as

  razões

dele podem ser as  nossas  também.

Foi no  monte

  Horebe,

 na presença

de

  Deus/  que

 Elias recomeçou

  seu mi-

nistério com um

 novo vislumbre

  do Se-

nhor/  um reconhecimento e que Deus

ainda

 estava do seu lado. Ali no monte

Horebe, Deus falou

  com o

  deprimido

Elias,

 e ali

 ele

 pôde

 ouvir

 um som suave.

Era

  o som de uma voz   mansa  e  suave

que o envolveu (19.12).

Assim como

 foi com

 Elias, Deus quer

restaurar

 o seu

 ministério ferido

 e

 can-

sado.

 Caminhe para o  monte  da  oração

e

 deixe

 que a voz do

  Senhor

 da

 Seara 7 

o envolva. Saia  já da caverna e desen-

terre

 os

 seus

 talentos.

 Levante-se, saia

debaixo

 deste

  zimbro

e

 exercite

 os seus

dons.

PONTOS

  PARA D ISCUTIR

1

Você á  enfrentou uma depres-

são

 espiritual?

2.

 Como avaliar

 um.trabalho

 que

é realizado para Deus?

3. Há razões  para

 ficar

 desanima-

do com o trabalho na Igreja? Quais?

N R R T I V S B Í B L I C S

Método  eficaz para  evangelização

  de

 pes

soas  de  todas  as  camadas sociais.

Conheça   e

 adote

  em sua

  Igreja.

44

LIÇÃO 11:  R e s t a u r a n d o

  um

 M inistério   Ferido

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A l í v i o

  a o s   C a n s a d o s

LIÇÃO

 

T X T BÁsico

Mateus

11.25 30

LEITURA  DIÁRIA

S E G U N D A

A

 Alma

 Sedenta

  SI 63

T E R Ç A C o n v i t e   Gratui to   Is 55.1-7

Q U R T L a m e n t o s   SI  88

Q U I N T A Água Viva  Jo   7.37-44

S E X T O

 Pão

 da

 V i d a J o   6.22-71

S Á B A D O

Recebo de

 Graça.....

  Ap  21.6  e 22.17

D O M I N G O Cisternas Rotas  Jr  2.9-19

Objetivo da lição:

Apresentar ao

  luno 

oferfa

 ae

  lívio

  que

 J esus

  faz às pessoas

 cansadas.

INTRODUÇÃO

O

  texto

 de Mateus é um convite à

sa lvação ; não é só um apelo  a  crentes

para  que tenham uma experiência mais

profunda  d e  discipulado.  As  pessoas a

quem o  Senhor falou estavam sobrecar-

r egada s

 com pecado e legalismo, lutan-

d o c o m

  s u a s   próprias forças para

  en-

contrar descanso.

É interessante  que o  Senhor tenha

começado  este convite com uma  oração

na  qual reconhece a  soberania de  Deus.

Ele

 a fez em voz

 alta,

 na

  presença

 do

povo. Portanto, a verdade nela expressa

fazia  parte crucial d a  mensagem dirigida

àquele povo.

 E ra uma

 afirmação

 a

 todos

os

 que ouviam -

  uma

 confirmação de

que tudo estava acontecendo de acordo

com o plano divino, ainda que a maioria

d as   pessoas houvesse rejeitado o seu

Mess ias .

A

 oferta d e  alívio a o s  cansados é u ma

chamada total

 à conversão -

  uma

 obra

prima de verdade redentora, que suma-

r ia

  o  evangelho segundo Jesus. Desta-

cam-se

 nela cinco elementos essenciais

d a  conversão genuína, todos

 sã o

 profun-

damente ligados

 u n s a o s

 outros

  que é

impossível eliminar qualquer deles  do

conceito bíblico da fé salvadora.

EXPOSIÇÃO

1 HUMILDADE

O

 primeiro deles é a humildade. Je-

s u s  ora:

 Ocultaste

  estas cousas aos

sábios

 e entendidos, e as revelaste aos

pequeninos (Mt 11.25). Ele não quis di-

ze r que estas cousas - as realidades

espirituais do reino -  estão escondidas

d a s   pessoas

  inteligentes.  A

  compre-

ensão

 espiritual nada tem a ver com a

capac idade

 mental da pessoa, ou com a

sua  falta

  de

 capacidade.

 Ele

 condenou

aqueles

 cujo conhecimento

  da

 verdade

espiritual limita-se tão somente ao que

podem descobrir

 com a sua

 própria

  in-

teligência aqueles

 que, em última

 aná-

lise, são dependentes da sabedoria hu-

mana.

 O

 pecado deles

 não é o seu

 inte-

lecto,

 mas o seu orgulho

  intelectual.

O

 que

 Jesus ensinou

 em

 Mateus

  11

não é que Deus ocultou a verdade às

pessoas  inteligentes, mas que, aqueles

que se apoiam em sua  própri

sabe-

doria, separam-se

 da

  verdade.

  A sa-

bedoria  e  inteligência deles estão

L I Ç Ã O  12:  A l í v i o   a o s

  C a n s a d o s PÁqiNA

  45

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7/23/2019 Aconselhamento Cristão - Lições Bíblicas Socep

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corrompidas  pelo orgulho.  Eles rejeita-

ram a

 verdade

 de

 Deus,

 e

 Deus poderá

selar

 essa rejeição fechando-lhes

 a

 men-

te à

 verdade espiritual/

  de uma vez por

todas.  Deus revela  a verdade  não aos

orgulhosos e  sofisticados,  mas aos

 pequeninos . Tem os aqui um paralelo à

afirmação

 de

 Jesus,

 em

 Mateus

 18:3

  -

 Se

  não vos

  converterdes

  e não vos

tornardes como crianças,

  de

  modo

  al-

gum entrareis no reino dos céus .

Quem pode obter  a

 salvação?

 Aque-

les que/

  como crianças/

  são

 dependen-

tes

  e/  não/  independentes.

  Os que são

humildes/

  não orgulhosos. Os que se

reconhecem   incapazes e vaz ios. Cônsci-

os   de que nada  são/  os  pequeninos

voltam-se

 para Jesus

 em

 dependência

absoluta.  (SI

 138.6; Is

 57.15).

2

REVELAÇÃO

O   segundo elemento essencial  da

conversão  é a  revelação. A salvação é

para

 os que são como

 crianças/

 todavia

somente através da revelação de Deus

em   Cristo. Disse Jesus: Tudo

  me foi

entregue

 por meu Pai. Ninguém conhe-

ce

  o

  Filho senão

 o

  Pai;

 e

 ninguém

 co-

nhece  o Pai senão  o  Filho/  e  aquele a

quem  o  Filho  o  quiser revelar (Mt

11,27).

 O que é revelado é um conheci-

mento pessoal do Pai e do Filho. Os úni-

cos a recebê-lo  são aqueles que foram

escolhidos soberanamente.

Esta

 é uma das

 passagens

 mais pro-

fundas

 de

 toda

 a

 Escritura. Começa

 com

um a

 declaração

 da

 divindade

  de

 Jesus:

 Tudo me foi

 entregue

 por meu Pai .

 Dois

elementos dessa afirmação seriam par-

ticularmente ofensivos àqueles

 que ha-

viam sido moldados

  pelo

  ensino  dos

fariseus, Primeiro/ Jesus chamou a Deus

de

  /Vá/Pai . Esta

 é a

 primeira  vez

 que

as  Escrituras registram Jesus utilizando

essa

 expressão em seu

 ministério públi-

co.

 Ele havia chamado

 Deus

 de  Pai vá-

rias

  vezes/  ou Nosso

 Pai

mas

  nunca

dissera  publicamente Meu Pai . Meu

Pai mostra a singu laridad e do Filho

como  unigénito  de  Deus/  colocando-o

numa posição

 de

 igualdade absoluta

 com

o

 Pai.

 O

 outro  elemento ofensivo deste

versículo  é a sua  afirmação:

  tudo

  me

fo i

 entregue .

 Trata-se

 de uma

 declara-

ção

  da sua  soberania  e/

 também,

  um a

alegação

  clara

  da sua

  divindade.

  Uma

afirmação paralela

  é

  encontrada

  em

Mateus 28.18, onde Jesus diz:  toda a

autoridade me foi dada no céu e na  ter-

ra .

O

 versículo

  27 de

  Mateus

 11

 conti-

nua/ dizendo:  Ninguém conhece o

 Filho

senão

 o

 Pai .

 Ninguém/ com

 recursos

  li-

mitados/

  jamais

  pode

  conhecer  o Pai

como  o  Filho.  Tal conhecimento  é  ina-

cessível a seres

 finitos.

 É por isso que a

filosofia

  e

  religião produzidas

  pelo ho-

mem são infrutíferas e vãs. Como pode-

mos/

 então/

 conhecera  Deus? Somente

pela revelação do próprio Filho de Deus:

 E

 ninguém conhece

 o Pai

 senão

 o

 Filho/

e aquele a quem  o Filho  o quiser  reve-

lar .

 E

 Deus escolheu revelar

  a

 verdade

aos pequeninos.  Em dependência com-

pleta/ e destituídos de sabedoria huma-

na/  estes recebem  a  revelação  da  ver-

dade

 divina.

3 ARREPENDIMENTO

A

  palavra  cansados

  , no

 grego,

 é

kopi o

Significa trabalhar ao

 ponto

 de

suar

  e

 exaurir-se.

  À

  maneira como

  fo i

usada

  por

  Jesus, refere-se

  à futilidade

de se tentar agradar a Deus por meio de

esforços

  humanos/

  descrevendo  uma

pessoa cansada

  de

  buscar

  a

 verdade,

alguém

 que perdeu a esperança de ten-

ta r

 ganhar

 a

 salvação.

  Sobrecarregados

traz

  à  mente  a

triste  imagem  de  alguém trabalhando

duro/

 carregando um fardo que se

 torna

mais e mais pesado . Os rabinos ensina-

46

LIÇÃO 12:  Alívio  aos  a n s a d o s

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Alívio   a o s

 C a n s a d o s

  ÇÃO

12

TEXTO   BÁsico

Mateus

11.25 30

L E I T U R A   D I Á R I A

S E G U N D A

A

 A l m a

 Sedenta

  SI  63

T E R Ç o n v i te G r a t u i t o I s

 55.1 7

Q U A R T A Lamentos

  S I  88

Q U I N T A

Água

 Viva  Jo

  7.37-44

S E X T A O Pão da  V ida   Jo 6.22 71

S Á B A D O

Recebo

 d e

 Graça

  Ap   21 6   e   22 17

D O M I N G O

Cisternas

  Rotas  ...  J r

 2.9 19

Objetivo

 da

 lição:

A pre se n fa r ao

  luno

  a

 ofert

de

  lívio

  que

  Jesus

  faz às

 p e s s o a s

  cansadas.

INTRODUÇÃO

O  texto

  de Mateus é um conv i te à

salvação; não é só um

  apelo

 a

  crentes

para

 que tenham uma e xper iência mais

profunda

  de

  discipulado.

  A s

 pessoas

 a

quem

 o

 Se nhor fa lou estavam sobrecar-

regadas

 com pecado e lega lismo , lutan-

d o c om

  suas  própr ias forças para

  en-

cont rar descanso .

É

  interessante

  que o

  Senhor tenha

começado

 este

 convite com uma

 oração

na

 qual reconhece

 a

 so berania

 d e

 Deus.

Ele   a fez em voz

 alta,

  na

  presença

  do

povo.

 Portanto, a

 verdade

 nela

 expressa

fazia

 pa rte crucial

 da

 me nsagem dirigida

àquele povo .  Era uma af i rm ação a todo s

o s

 que ouviam -

  uma

 confirmação de

que tudo estava aco ntecendo de acordo

co m o

 plano

 divino,

 a inda

 que a

 m aior ia

das

  pessoa s houvesse reje i tado

  o seu

Messias.

A  o ferta

 de

 alív io

 ao s cansados é uma

chamada

  to ta l

 à

 co nve rsão

 - uma

  obra

prima

 de

 ve rdade redentora,

 que

 suma-

r ia o evan gelho segundo Jesus. Desta-

cam-se

 nela c inco e lementos essencia is

da

 conv ersão genuína, to do s

 são

 profun-

damente l igados

 uns aos

 out ros

  que é

impossível el iminar qualquer deles   do

conceito bíbl ico  da fé sa l v a do r a .

 XPOS ÇÃO

1.

 HUMILD DE

O

  primeiro

  deles é a

  humildade.

  Je-

sus

  o r a :

  Ocultaste

  es tas cousas aos

sábios

 e

 entendidos,

 e as reve las te aos

pequeninos

(Mt 11.25). Ele não

 quis

 d i-

ze r que

  estas cousas

- as

 rea l idades

espir ituais

 do

 reino

 -

  es tão escond idas

das  pesso a s

  inteligentes.

  A   c o m pr e-

ensão

  espir itual nada

  tem a ver com a

capacidade

 me ntal da pessoa, ou com a

sua

  fa l ta de capacidade. E le condenou

aqueles cujo conhecimen to

  da

 v e r da de

espiritual limita-se

 tão somente ao que

podem descobr ir

 com a sua

 própria

  in-

teligência -  aquele s que, em  últ ima aná-

lise, são

 dependentes

  da

 sabedo r ia

  hu-

m a na .

 O

 pecado deles

 n ão é o s e u

 inte-

lecto,

  m a s o s e u

 orgulho  intelectual.

O

  que

 Jesus ensinou

  em

 Mateus

  11

não

  é que Deus ocul tou a verdade às

pessoas

 inteligentes,

 mas

 que,

 aqueles

que se

  apo iam

  em sua

  própria sabe-

dor ia , separam-se

  da

  verdade.

  A s a -

b e d o r i a   e  i n t e l ig ê n c i a d e l e s e s t ã o

L IÇÃO 12:

  A l í v io

  ao s  C a n s a d o s

PÁq ÍNA  45

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corrompidas pelo orgulho.

  Eles

 rejeita-

ram a

 verdade

  de

 Deus/

 e

 Deus poderá

selar essa rejeição

 fechando-lhes

 a  men-

te à verdade espiritual, de uma vez por

todas. Deus revela  a verdade  não aos

orgulhosos

  e

  sof ist icados/

  mas aos

 pequeninos . Temos aqui um paralelo à

rias

  vezes/

  ou  Nosso

  Pai'/

  mas nunca

dissera  publicamente  Meu Pai . Meu

Pai mostra

  a

  singularidade

  do

  Filho

como  unigénito  de

  Deus/

  colocando-o

numa posição de igualdade absoluta com

o

 Pai. O outro

  elemento

 ofensivo deste

versículo é a sua

  afirmação:  tudo

  me

se  submetia

 a um

 professor, dizia-se

 que

ele  tomava  o

 jugo

 do professor. Um au-

tor  registra este provérbio: Coloque o

seu pescoço sob o

 jugo

  e deixe que a

sua

 alma

  receba instrução .

Os

  rabinos falavam  do jugo  da

  ins-

t rução/

  do

 jugo

 da  Torah e do

 jugo

 da

lei.

O jugo também  envolve obediência.

Assim, o convite de Jesus aos pecado-

res/

  tomai

 sobre vós o meu jugo de-

pÕ e

  contra  a  noção  de que é  possível

receber a Cristo como Salvador/ mas não

como S enhor. Jesus não convida as pes-

soas a virem/ se não

 querem

 tomar o

S eu jugo

  e submeter-se a Ele. A salva-

ção

 verdadeira ocorre quando um peca-

dor em desespero dá as costas ao seu

pecado e vai a Jesus disposto  a que E le

assuma

 o controle de

 tudo.

O jugo  da submissão  a Jesus não é

doloroso/  é feliz. Significa estar livre da

culpa

 e do

 peso

 do

 pecado

 -

  descanso

para as vossas almas . E ste é um eco de

Jeremias  6.16, onde  o  profeta diz:

 Ponde-vos

  à

  margem

  no

  caminho

  e

vede,  perguntai

  pelas

 veredas

 antigas/

qual é o bom  caminho; andai por ele e

achareis descanso para as vossas almas;

mas  eles dizem:  Não andaremos .

CONCLUSÃO:

Acontecimentos

  subsequentes

  em

Seu ministério mostram  que o ódio con-

tra Cristo só aumentou -

  ao

 ponto de a

multidão/

  rejeitando-o/

  chegar

  a

 cruci-

ficá-lo.

 Seu

 jugo

 era

 suave,

 mas,

  para

corações pecaminosos, rebeldes, teimo-

sos

 e

 carregados pelo pecado,

  a

 exigên-

cia  de ir a E le era grande demais.  O con-

vite fo i  desprezado. A Sua salvação  fo i

rejeitada. Os homens amaram mais as

trevas  do seu próprio  pecado do que o

fulgor da glória  de  Cristo.  E assim, por

sua rejeição incrédula

 ao senhorio

 dEle,

condenaram-se a si mesmos.

  *)

PONTOS

  PARA

 DISCUTIR

1 .  O que significa  Aceitar  a

  Cris-

to ?

2. Há  diferença  entre  a compre-

ensão

 espiritual

 e a

 capacidade men-

tal?

  •

3. A quem  = s e

 dirige

 o convite

  de

Jesus?

 *)- Adaptado do livro  O Evangelho Seg undo Jesus  Cristo , E ditora  Fiel,

com a devida autorização,

Levando

 a sério

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Classe:

Professor:

Aluno:

  USO

  INTERNO  SO EP

.