A missão integral da igreja [salvo automaticamente]

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3. A Missão integral da igreja Mt. 9:35-38

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3. A Missão integral da igreja

Mt. 9:35-38

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• 35- e percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades.

• 36- Vendo Ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.

• 37- E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande mas os trabalhadores são poucos.

• 38- Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.

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3.1. DEFINIÇÃO • Olhando para o texto Bíblico, podemos definir

missões integral como a ação completa da igreja em favor do carente, observando seu estado Espiritual, social e físico. Era assim que Jesus olhava para as pessoas de seu tempo. Por esta razão Ele “ensinava, anunciava a mensagem salvadora e curava as enfermidades”. (Mt.9:35).

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Cestas básicas

Congressos

Encontros e palestras

Igreja animada e firme

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Isto é o suficiente?

Estamos cumprindo nossa missão de forma integral?

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A missão integral da igreja tem haver com o social.

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MISSÃO INTEGRALTEM HAVER COM O ENVOLVIMENTO PESSOAL

ORANDO E CONTRIBUINDO.

DEVEMOS NOS COMPADECER DA MISÉRIA ALHEIA

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Somos capazes de fazer algo.

(Vídeo)

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Mt. 9:35-38

• 35- e percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades.

• 36- Vendo Ele as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor.

• 37- E, então, se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade, é grande mas os trabalhadores são poucos.

• 38- Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.

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3.1. Jesus vai ao encontro dos carentes.

• Segundo o texto, no ministério de Cristo três coisas estão presentes. O ensino, a pregação e o serviço (Mt.9:35). Assim, como discípulos de Cristo devemos seguir seus passos e obedecer aos seus ensinos. Precisamos desenvolver no seio de nossa comunidade uma missão que de fato seja integral. “O desafio deixado por Cristo e pelos seus apóstolos continua muito atual (Tg. 1:27)”. (CALVINO. 2003, P89). Em toda história da humanidade, Deus sempre tratou com o ser humano de forma integral. Não podemos ser diferentes.

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Vejamos alguns exemplos 26/01/2012

a) No Antigo Testamento.

• Deus deseja beneficiar o povo que herdou a terra de Canaã, porém, “Deus toca a vida daqueles que de alguma forma encontram-se quebrados, feridos e empobrecidos”. (CALVINO. 2003, p90).

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O ANO SABÁTICO

• Esta comemoração ocorria a cada sete anos. O

sétimo ano era designado para o descanso da terra

(Lv. 25:1-4) “Ninguém semeava os campos nem

podavam as videiras. Tudo que era colhido era

dividido igualitariamente pelo proprietário, os

servos, o estrangeiro e até os animais” (CALVINO.

2003 p.91). Os débitos eram perdoados e os escravos

deveriam receber alforria (Dt. 15: 1-11; Ex.21:1-11).

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O ANO DO JUBILEU (Lv. 25).

• A cada 50 anos comemora-se o ano do jubileu (ou seja, a cada sete anos sabáticos um ano de jubileu). Neste deveria ocorrer o mesmo que no ano sabático. Porém algumas regras eram acrescentadas. Por exemplo: mesmo que o escravo não tivesse servido seis anos deveria ser alforriado. As propriedades familiares deveriam ser restituídas aos antigos donos e o mesmo deveria voltar para suas terras com toda sua família (Lv. 25:39-43; JR. 34:8-14).

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b) No Novo Testamento.

•John stot disse certa vez: “Nosso estilo de vida

como cristãos, depende da imagem que temos de

cristo, do Cristo no qual depositamos nossa fé”

(STOTT apud CALVINO. 2003 P. 95).

•Cristo sempre se compadeceu do sofrimento do

ser humano (Mc. 1:40, 41; Lc. 7:11-14; Mt. 14:14;

15:32; etc.). Porém sua compaixão não era apenas

no campo dos sentimentos (Mt. 4:24, 25).

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• “Os evangelhos levam a constatar que a encarnação, devoção, serviços e ressurreição foram os pilares da vida de Jesus Cristo e da mensagem das boas novas do reino” (CALVINO. 2003 p.95).

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Vejamos Lc. 4:16-19.

16- indo para Nazaré, onde fora criado, entrou, numsábado, na sinagoga, segundo o seu costume, e levantou-se para ler.

17- Então, lhe deram o livro do profeta Isaias, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito:

18- O Espírito do Senhor esta sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para por em liberdade os oprimidos.

19- e apregoar o ano aceitável do Senhor.

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•A respeito deste texto, Jorge Barro diz

ser ele a agenda programática da missão de

Jesus.

Pregar o evangelho (as boas novas)

Proclamar libertação aos cativos.

Restaurar a vista dos cegos.

Libertar os oprimidos.

Proclamar o ano aceitável do Senhor.

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• infelizmente, muitas igrejas hoje vivem fechadas em

seu próprio mundo esperando que os carentes venham a

ela. Isto, não condiz com o modelo que ela deve seguir

(Mt. 9:35-38). Jesus ensinava, proclamava e

curava, e nós como seus discípulos que temos

realizado? Ele fazia valer o que ensinava (Mt. 10:31), o

seu olhar para a humanidade lhe permitia ver que o

homem esta distante de Deus e precisa reatar seu

compromisso com Ele. Este ser segundo sua ótica é

carente de uma ação total, precisa ser visto no seu todo.

(conf. Tg. 2:14-17; ver v. 18-23).

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3.2. As barreiras que devemos transpor na década de 80 muito se falou em “ir”, e em se

“enviar missionários”, desta feita, muitos foram. Dezenas e até centenas de pessoas se dispuseram a “ir”. Dessa forma, naquela época, se construiu a idéia de que o missionário era apenas aquele que rompia barreiras transculturais e passava a viver em uma outra cultura como um nativo. Além disso, fazer missões para muitos pensadores em missões daquela década significava IR, CONTRIBUIR ou ORAR. E só!

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A partir dessa visão, a responsabilidade missionária da igreja tornou-se limitada e comodista, resumindo-se apenas aqueles que vão. Então, se eu recebo um chamado especifico e sobrenatural, EU VOU! Caso contrário, fico e transfiro a minha responsabilidade a outro, que foi “eleito” para ser missionário. Mas deste contexto ideológico que moveu e move muitas igrejas ainda hoje. Surge então um questionamento: E aquele que não recebeu este chamado “sobrenatural especifico”, o que ele deve fazer? Só orar? Só contribuir? Só?

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Fico e transfiro a minha responsabilidade a outro, que foi “eleito” para ser missionário?

Diante deste questionamento que têm inquietado muitos pensadores na área da Teologia da Missão da Igreja, entendemos que a Missão da Igreja se manifesta em

“cada ato de serviço

para o qual Deus

envia o seu povo

redimido ao mundo”.

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Antes de ser assunto aos céus, Jesus entrega aos seus discípulos o que os missiólogos chamam de GRANDE COMISSÃO (Mt. 28.16-20). Passaremos a destacar alguns pontos da mesma a fim de compreendermos qual a visão de Cristo quanto à missão da igreja e assim apresentar as barreiras que devemos transpor.

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1º) A BARREIRA DA INCAPACIDADE.

Diversos sentimentos impedem a obra missionária da igreja. entre estes destaco aqui o sentimento de incapacidade. o que é necessário pra que possamos realizar missões? Vejamos a luz da Sagrada Escritura a resposta a esta indagação. Devemos transpor a barreira da incapacidade certos de que Deus nos comissiona para missões desde o momento que nos elege para a salvação.

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a) A MISSÃO FOI ENTREGUE A PESSOAS COMUNS NÃO A GIGANTES ESPIRITUAIS.

Mt. 28.16, 17,

16 E os onze discípulos partiram para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes tinha designado.

17 E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram.

• É clara a oposição existente entre Adoração e Dúvida que ocorreu quando Jesus aparece aos discípulos depois de sua ressurreição.

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Enquanto a reação de alguns foi de adoração a de outros foi de dúvida, isto significa que mesmo seguindo Jesus de perto estes homens não eram supercrentes.

Mc. 16:14; Jesus censura-lhes a incredulidade e dureza

de coração, porque não creram.

Lc. 24:33-43 (v37, 38) a surpresa dos discípulos expressa

falta de fé naquilo que Jesus havia anunciado (no caso,

sua ressurreição). O temor demonstra a fragilidade

natural do ser humano diante de situações adversas

(conf. V40a).

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Observe que os discípulos eram homens iguais a nós

e passiveis de emoções e sentimentos positivos e

negativos. Haward Peskett no diz: “A grande comissão

não foi dada a gigantes espirituais, mas a um grupo

normal de aprendizes devotados, mas falhos”. (p.159).

Do verso 18-20 Jesus passa a falar da Grande

Comissão propriamente dita. A ela nos referimos a fim

de apresentar a segunda barreira que devemos transpor.

_________________________• PESKETT Op. Cit. por Patrick Cesar

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2º) Compreensão do chamado

O chamado diz respeito a todos.

Mt.18-20:

18 E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra.

19 Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;

20 Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.

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b) A COMISSÃO DA IGREJA• sua autoridade esta em o nome de Jesus

Ao apresentar a Grande Comissão Jesus passa a refletir sobre a sua própria autoridade - “Toda a autoridade me foi dada nos céus e na terra” (v. 18b), ou seja, ele faz UMA AFIRMAÇÃO DE SUA AUTORIDADE. A construção frasal deste verso propõe uma idéia de passivo divino, ou seja, “Foi-me dada toda a autoridade”, que significa “Deus me deu toda a autoridade”. Obs. Isto não significa que Jesus não era Divino ou não tinha toda autoridade. Significa que a autoridade perdida pelo homem com o pecado foi reconquistada por Ele.

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Provavelmente esta frase foi construída assim por conta do objetivo e público alvo para o qual Mateus estava escrevendo (seu alvo era principalmente os judeus, e seu objetivo era mostrar que Jesus era o messias da profecia hebraica). Os judeus têem profundo respeito pelo nome divino. Esta autoridade de Cristo é pode sesr observada na Sagrada Escritura:

1) Ele ensinava com autoridade – “porque ele

as ensinava como quem tem autoridade e não

como os escribas”. (Mt. 7: 28,29).

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2) O centurião romano trata Jesus de forma que reconhece a sua autoridade (Mt. 8.8,9).

3) Jesus tinha autoridade para perdoar pecados (Mt. 9.6).

4) Delegou autoridade aos discípulos (Mt.10.1).

5) Sua autoridade foi reconhecida pelo Pai (Mt. 11.27). E ainda mais, ele é Senhor cheio de autoridade que reina e governa sobre toda a Criação e sobre os seus servos, então Ele manda e os verdadeiros discípulos obedecem.

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C) UM MANDAMENTO SOBRE A SUA MISSÃO.

• v.19, 20a que diz: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado”.

• A conjunção “portanto” que inicia este verso liga as duas sentenças, a anterior e a posterior. Assim, este mandamento só ganha sentido por causa da sentença anterior que Jesus profere: “Toda a autoridade...”. Dessa forma, Jesus envia os seus discípulos, pois tem a autoridade para isso.

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• Nesta sentença o verbo principal recai na expressão “fazer

discípulos”, é aqui onde fica o imperativo. Numa

tradução literal do texto teríamos: “Por toda à parte

façam discípulos de todas as nações: batizem e ensinem;

aonde o Senhor lhe plantou faça discípulos: na escola, no

trabalho, na universidade, na família de vocês, em sua

vizinhança, façam discípulos!”. Comentando este texto

Peskett diz o seguinte: “Fazer discípulos significa trazer

pessoas à escola de Jesus, incluí-las entre os seus

seguidores; implica em compromisso radical e de longo

prazo”.

___________________• PESKETT. Op. Cit. por Patrick Cesar

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Assim, notamos que o verdadeiro discípulo de Cristo deve ter impregnado em seu ser o sentimento de que ele pertence ao Senhor e que os princípios e valores do Reino devem fazer parte do seu dia-a-dia, na escola, faculdade, trabalho, família, igreja, etc.

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Missão a força motriz da igreja