A morte
-
Upload
prefeitura-de-fortaleza -
Category
Documents
-
view
194 -
download
0
Transcript of A morte
Soneto: A morte
Autor: Luiz Gonzaga Pinheiro
Música: Nachtigall serenade
Abençoada a morte que consome tudo
Que sem alarde a qualquer dor acalma
Que tolhe a língua, o movimento, a alma
E deixa o silêncio satisfeito e mudo
Santificado seja o ofício do coveiro
Que a língua hipócrita sob a terra isola
Sagrado o tempo, quando a foice amola
E manda ao inferno o traidor vezeiro
Que leve! Leve também o falso religioso
O egoísta, o ciumento, o orgulhoso
Para os resgates nos campos do além
Leve o atraso, já ferido e moribundo
Porque a morte é que renova o mundo
E acende a luz da vida eterna, amém.
A morte
Abençoada a morte que consome tudo
Que sem alarde a qualquer dor acalma
Que tolhe a língua, o movimento, a alma
E deixa o silêncio satisfeito e mudo
Santificado seja o ofício do coveiroQue a língua hipócrita sob a terra
isolaSagrado o tempo, quando a foice
amolaE manda ao inferno o traidor
vezeiro
Que leve! Leve também o falso religioso
O egoísta, o ciumento, o orgulhoso
Para os resgates nos campos do além
Leve o atraso, já ferido e moribundo
Porque a morte é que renova o mundo
E acende a luz da vida eterna, amém.
formatação: o caçador de imagens