Avaliação dos sistemas biométricos e suas oportunidades de aplicação
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ReitoraAna Cardoso Maia de Oliveira Lima
Vice-ReitoraAna Cristina de Oliveira Lima
Pr-Reitora Administrativa
Maria Regina de Oliveira LimaPr-Reitor AcadmicoJos Eduardo Creste
Pr-Reitora de Pesquisa e Ps-GraduaoDr. Maria de Lourdes Zizi Trevisan Perez
Pr-Reitora de Extenso e Ao Comunitria
Dr Angelita Ibanhes de Almeida Oliveira LimaNEADNcleo de Educao a Distncia
Assessoria tcnica e CientficaDrYmiracy Nascimento de Souza Polak
Coordenao GeralDr Sonia Sanae Sato
Coordenao AcadmicaMe Dayene Miralha de Carvalho Sano
Coordenao de Extenso em EADMe. Maria Eliza Nigro Jorge
Coordenao AdministrativaMe. Marcelo Vincius Creres Rosa
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Direitos Reservados
Os direitos exclusivos para uso desse material foramreservados aos autores responsveis Ana Rodrigues RamosFerreira, Maria Cludia Chizzolini e Valter Luiz Trevisan, paradesenvolvimento do CURSO: A msica popular brasileira e suaaplicao no cotidiano escolar.
Ana Rodrigues Ramos Ferreira: Especialista em Novas Tecnologiasna Educao Musical UNOESTE. Presidente Prudente SP.Pedagoga e Educadora Musical. Professora de Piano, Teclado,Harmonia, Coral e Percepo na Escola Municipal de Artes Prof.Jupyra Cunha Marcondes de Presidente Prudente.
Maria Cludia Chizzolini: Especialista em Novas Tecnologias na
Educao Musical UNOESTE. Presidente Prudente SP.Educadora Musical, professora de Violo e Histria da MsicaBrasileira na Escola Municipal de Artes Prof. Jupyra CunhaMarcondes de Presidente Prudente.
Valter Luiz Trevisan: Mestre em EducaoUNOESTE. PresidentePrudente SP. Coordenador do Curso de Licenciatura em Msicada Unoeste, Professor de piano, Msica Computadorizada e Histriada Msica na Escola Municipal de Artes Prof. Jupyra Cunha
Marcondes de Presidente Prudente.
Endereo para contato:
e-mail:[email protected] (18) 3222-2220
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected] -
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Sumrio
Introduo 006
Mdulo I 008
Ementa, Objetivos e Contedo Programtico 009
Mdulo I A Educao Musical 010
1 atividade 014
Mdulo I B Pequena histria da MPB 017
Mdulo I B1 Carnaval 0212 atividade 025
Mdulo I B2 Carnaval em Recife 028
3 atividade 032
Mdulo I B3 Carnaval na Bahia 034
4 atividade 038
Mdulo I B4 Carnaval no Rio 040
5 atividade 043
Mdulo I C Audiovisual 045
6 atividade 046
Avaliao 047
Referncias Bibliogrficas 049
Referncias Eletrnicas 051
Folha de Respostas Mdulo I 052
Mdulo II 056
Ementa, Objetivos e Contedo Programtico 057
Mdulo II A Msica e Cultura 058
1 atividade 062
Mdulo II B Bossa Nova 064
2 atividade 069
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Mdulo II B1 Reconhecimento 071
3 atividade 074
Mdulo II B2 A segunda gerao 076
4 atividade 078
Mdulo II C Audiovisual 080
5 atividade 081
Avaliao 082
Referncias Bibliogrficas 084
Referncias Eletrnicas 087
Folha de respostas Mdulo II 088
Mdulo III 092
Ementa, Objetivos e Contedo Programtico 093
Mdulo III A A percepo Musical numa abordagem ecolgica 094
1 atividade 101
Mdulo III B A Modernizao da Msica Brasileira 103
Mdulo III B1 O Tropicalismo 105
2 atividade 108
Mdulo III B2 Pop Art 110
Mdulo III B3 Contradies Antropofgicas do Tropicalismo 111
Mdulo III B4 Para encerrar 113
3 atividade 115
Mdulo III C Audiovisual 117
4 atividade 118Avaliao 119
Referncias Bibliogrficas 121
Referncias Eletrnicas 124
Folha de respostas Mdulo III 126
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Introduo
Nosso curso foi idealizado com o intuito de abordar
sinteticamente trs diferentes gneros de nossa msica popular e de
oferecer aos participantes uma viso esclarecedora, expondo detalhes
desses perodos da Histria da Msica Popular Brasileira.
Com aplicao de pesquisas e debates analisando e
exemplificando o contexto de cada poca, atendendo a necessidade de
conhecimento para sua viso crtica e esttica, o curso busca fornecer
uma boa formao bsica, entre outros fatores, e com a inteno de nos
adequarmos aos novos parmetros da educao, onde o ensino da
msica torna-se mais uma vez obrigatrio nas escolas pblicas.
Muito pouco se tem feito em relao ao ensino de Msica, tendo
em vista o custo na aquisio de material pedaggico da disciplina. A
formao do professor de Artes continua sendo tratada de modo
precrio, sem uma efetiva ligao entre a teoria e a prtica, o
conhecimento de msica e o conhecimento pedaggico.
A msica se faz presente na formao das mais diferentes
civilizaes. Desde os primrdios da humanidade, a msica revela-se
em sua forma mais simples e pura diante da necessidade do ser
humano.Primamos pela qualidade do material a ser ensinado j que
consenso geral que sejam consideradas funes do professor produzir e
difundir conhecimentos, bens e valores culturais; integrar a cultura
cotidiana s disciplinas acadmicas; proporcionar momentos de Arte e
Cultura; estimular a criatividade, a sensibilidade e a percepo de
mundo; conhecer sobre desenvolvimento e aprendizagem para estimular
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as estruturas cerebrais atravs da Msica; desenvolver o esprito crtico
construtivo; desenvolver habilidades de participao; promover a inter-
relao entre as diversas reas do conhecimento; trabalhar com projetos
e aes interdisciplinares, articulando os temas transversais.Faz-se necessrio, portanto, um vasto conhecimento sobre a
histria da nossa msica, da sua complexidade, para a sua valorizao
e apreciao esttica. Considerando que de suma importncia o
Ensino da Msica na escola, essas informaes proporcionaro ao
aluno tornar-se capaz de refletir sobre a produo musical que o
circunda, podendo perceber a interao com sua vida, separando os
elementos favorveis e no favorveis ao seu gosto pessoal, adquirindo
habilidades de reflexo; o ouvido se aprimora, levando-o a desenvolver
atividades nas quais as relaes inter-pessoais perpassam o convvio
social o tempo todo, contribuindo para uma reflexo sobre temas
diversos dentre os existentes no universo to rico de nossa msica.
Esperamos, assim, contribuir para o trabalho docente atravs do
compromisso da transmisso do saber e sentir a Msica Brasileira e do
reflexo na vida cotidiana.
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Ementa
Reflexes sobre a educao musical como forma de contribuio para odesenvolvimento da criatividade, do senso crtico, da sensibilidade, do
processo de conscientizao do todo, estimulando o indivduo a colocar
suas atividades a servio da sociedade.
Aspectos e consideraes sobre o Carnaval. Suas msicas, seu
desenvolvimento atravs dos tempos, com caractersticas referentes a
cada perodo e regionalidades.
Objetivos
Capacitar o aluno a pesquisar, analisar e reconhecer as formas do
carnaval brasileiro.
Promover experincias auditivas e visuais para a fixao do tema,
utilizando informaes e qualidades perceptivas e imaginativas no
contato com os eventos.Reconhecer a criatividade cultural do imaginrio humano em sua
diversidade.
Contedo Programtico
Educao Musical;Valor da msica na educao,
Objetivos da Educao Musical.
Pequena Histria da Msica Popular Brasileira
Carnaval do Brasil:Carnaval em Recife,Carnaval da Bahia
A histria do Trio Eltrico,Carnaval no Rio de Janeiro.
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Educao Musical
Nunca demais falar de educao musical. Principalmente para
todos aqueles que de alguma forma participam e se beneficiam daatividade musical, que devem ter como premissa constante sua
divulgao, desenvolvimento e incremento.
Educadores, professores, msicos, pesquisadores e cientistas,
embasados em experincias prprias e em tcnicas comprovadamente
eficazes, so unnimes em afirmar a validade do uso da msica na
educao.
No entanto, se o valor da msica um consenso entre os
msicos, no o em outros segmentos da sociedade, sendo pertinente a
discusso, em um mbito mais amplo do que o espao da arte, para que
se perceba que a questo do acesso ao fazer artstico ultrapassa a do
lazer ou da indstria do entretenimento. Isso fica evidente quando se
compara a prtica musical e o ensino de msica em pocas ou lugares
diferentes; mas at na mesma poca convivem opinies divergentes, e
isso, tambm, o que ocorre quando se trata de educao musical e de suaimportncia e valor.
importante a adoo de um pensar filosfico como norteador de
atitudes e escolhas, pois ele se constitui a partir de valores, e estabelece
conexes entre os diversos elementos que compem o conjunto de
pressupostos a respeito da natureza e do valor de determinado campo de
estudos. A filosofia necessria para aprofundar a questo do ensino de
msica, pois por meio dela que se tem clareza acerca de seu valor, o
que permitir chegar a uma maior competncia e efetividade no exerccioda profisso, alem de encontrar razes que justifiquem sua presena na
escola, quer como disciplina, quer como atividade extraclasse.
Atualmente, em face das profundas e rpidas mudanas que
ocorrem em todas as reas, a educao musical pede uma reformulao
que possa servir de guia aos profissionais e membros da comunidade.
Hoje, h uma enorme necessidade de compreenso da msica e dos
processos de ensino e aprendizagem dessa arte. At que se descubra seu
real papel, ate que cada indivduo em particular, e a sociedade como um
A
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todo, se convenam de que ela uma parte necessria, e no perifrica,
da cultura humana, at que se compreenda que seu valor fundamental,
ela ter dificuldades para ocupar um lugar proeminente no sistema
educacional.
( Fonterrada, 2008, p.11-12)Mesmo no mundo do trabalho, h quem veja na msica um
diferencial competitivo, o que se busca hoje no mercadode trabalho
so pessoas equilibradas. Consultores de recursos humanos de
grandes empresas internacionais afirmam valorizarem um currculo de
um candidato que tenha msica, pelos aspectos de equilbrio e
sensibilidade que sugere.
Antigamente, a educao buscava formar crianas e jovens para
um futuro j conhecido, mas hoje no sabemos para que futuro
preparamos as pessoasda a importncia de ampliarmos a sensibilidade
dos alunos, diz Breim, um dos autores dos Parmetros Nacionais
Curriculares do MEC.
(Folha de So Paulo, 24 de setembro de 2002)
Em pases do primeiro mundo ela algo muito importante nocontexto educacional, e uma das suas facetas, a integrao social
atravs da msica, tem atuao destacada. Em um pas com uma
grande populao ainda em fase de integrao, como o Brasil, a msica
tem a mesma importncia e muito mais a necessidade de ser usada.
Koellreutter, compositor e educador, sempre valorizou a
importncia da msica (e da arte) na vida humana.Para Koellreutter, a educao musical deve considerar o estgio
em que se encontram as nossas sociedades em virtude do
desenvolvimento tecnolgico e cientfico acelerados, em virtude dos
problemas scio-econmicos, das diferenas culturais, dos interesses e
modos de pensar de nossas crianas e jovens, j que esse amplo e
complexo quadro exige a reviso permanente do papel que a msica tem a
desempenhar na formao dos futuros cidados (Brito, 2001, p.37).
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O professor considera importante oferecer s sociedades
modernas:
Aquele tipo de educao musical no orientando para a
profissionalizao de musicistas, mas aceitando a educao musical como
meio que tem a funo de desenvolver a personalidade do jovem como um
todo; de despertar e desenvolver faculdades indispensveis ao profissional
de qualquer rea de atividade, como, por exemplo, as faculdades de
percepo, as faculdades de comunicao, as faculdades de concentrao
(autodisciplina), de trabalho em equipe, ou seja, a subordinao dos
interesses pessoais aos do grupo, as faculdades de discernimento, anlise
e sntese, desembarao e autoconfiana, a reduo do medo e da inibio
causados por preconceitos, o desenvolvimento de criatividade, do senso
crtico, do senso de responsabilidade, da sensibilidade de valores
qualitativos e da memria, principalmente, o desenvolvimento do processo
de conscientizao do todo, base essencial do raciocnio e da reflexo. As
nossas escolas oferecem aos seus alunos tambm cursos de esporte e
futebol, sem pretenderem preparar ou formar esportistas ou jogadores de
futebol profissionais.
Trata-se de um tipo de educao musical que aceita como
funo da educao musical nas escolas a tarefa de transformar critrios eidias artsticas em uma nova realidade, resultante de mudanas sociais.
Esse tipo de educao musical, mesmo no caso da preparao e da
formao de musicistas profissionais, vem a ser um tipo de educao para
o treinamento de musicistas que, futuramente, devero estar capacitados a
encarar sua arte como arte funcional, isto , como complemento esttico
de vrios setores da vida e da atividade do homem moderno; msicos
preparados, acima de tudo para colocar suas atividades a servio da
sociedade [...] O humano , meus amig os, como ob jetivo da edu caomusical.
(H.-J. Koellreutter, 1998, p. 39-45)
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Friedrich Nietzsche (1844-1900)
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Aps a leitura do texto: Educao Musical, do Mdulo
I, das pginas 10 a 13, procure se aprofundar mais
sobre o assunto, pesquise, leia e responda:
1- Na histria recente da Educao Musical brasileira, alguns msicos vindos
de outros pases tiveram influncia na formao das concepes estticas da
msica contempornea no Brasil, com forte influncia na prtica dos educadores
musicais. Dentre eles, o fundador do Grupo Msica Viva, que incentivava a liberdade
de expresso e a busca da identidade de cada aluno. O mtodo desse msico [...]
se baseava em algumas premissas fundamentais, que no pressupunhamnecessariamente a adeso dos alunos a uma tcnica musical especfica [...]
(NEVES, 2000). O mais importante era criar uma escola inovadora que explorasse
as possibilidades sonoras sem se prender ao formalismo da msica ocidental
erudita.
NEVES, Jos Maria. Msica Contempornea Brasileira. So Paulo: Ricordi Brasileira, 2000.
O msico a que se refere o fragmento textual acima
a) Edgar Willems.
b) Anton Walter Smetak.
c) Hans-Joachim Koellreutter.
d) Murray Schafer.
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2 - Voc concorda com o educador Koellreutter sobre os
objetivos da educao musical? Explique.
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3 - Faa uma pesquisa em livros, artigos, revistas, sites, etc...,
sobre Hans-Joachim Koellreutter, suas idias pedaggicas e sua
contribuio para a histria da msica brasileira.
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4 - Voc ira formular um conceito de educao musical pessoal,
nico, retratando sua realidade em relao msica.
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OBS.:Faa o autoconferimento ao final do modulo I, na pgina 52, analisando a adequao de suas respostas.
A folha de respostas deve ser enviada ao seu tutor.
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Folha de respostas (MODELO)Curso: A msica popular brasileira e sua aplicao no cotidiano escolarModulo: 1 Atividade: 1 Ano:Nome:
Fone: Email:
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Pequena histria da Msica Popular Brasileira
Trs culturas diferentes seriam a base da cultura brasileira.
Na poca do descobrimento do Brasil as msicas das muitastribos so executadas em solos e coros, acompanhados pela dana,
bater das palmas, dos ps, flautas, apitos, cornetas, chocalhos, varetas
e tambores.
Em 1538 chegaram os primeiros escravos trazidos da frica
trazendo suas msicas, danas, idiomas, macumba e candombl
criando a base primordial de uma nova etapa fundamental na histria
inicial da msica brasileira. Em 1630 a cultura musical africana dos
escravos negros preservada e desenvolvida atravs dos Quilombos.
Surgem as primeiras novas formas de uma msica afro-brasileira,
que desenvolveria o afox, jongo, lundu, maracatu, maxixe, samba e
outros gneros futuros.
Desde a proclamao da Independncia (1822), iniciava-se, no
Brasil, um lento processo scio-cultural que atingiria o auge na I
Repblica (1889-1930): a separao radical das culturas do povo e da
elite.
As danas e festas populares, as velhas modinhas, violes, os
costumes de origem africana e indgena eram considerados atrasados,
incultos e perniciosos.
Adotam-se as teses raciais: negros e ndios eram inferiores,
primitivos, infantis. Tais raas no serviam mais aos novos padres de
cultura, beleza e sociedade. Os mitos da cincia, civilizao eprogresso
apresentam-se contrrios aos costumes populares, vida rural e ao
atraso colonial. A ordem e progresso, inscrio aplicada 10
bandeira brasileira, nada mais foi que um lema da civilizao contra a
barbrie.
B
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Verificaram-se, na Belle poque brasileira, duas maneiras
bastante distintas de civilizao da msica popular. A primeira,
essencialmente ligada elite, foi a utilizao de temas, melodias ou
ritmos de origem popular em obras romnticas, fenmeno que j existiana Europa e que l j servia as ideologias nacionalistas. Era uma
espcie de reapresentao da msica popular de maneira culta ou
civilizada, tcnica tambm adotada no Brasil como manifestao do
nacionalismo romntico do sc. XIX.
A segunda, mais ligada s classes mdias, foi a apresentao
das danas populares com harmonia, formas e instrumentao
europia, transformando-as em danas de salo.
medida que a msica popular ia causando um interesse cada
vez maior nas cidades, a partir do incio do sc. XX, a nsia em sua
utilizao causava um descuido cada vez maior em seu disfarce
europeu. Em fins da dcada de 1910 o Brasil assistiria a uma onda
avassaladora de cultura popular que revolucionaria a prtica musical,
fenmeno acelerado pelo advento, no pas, da gravao mecnica (em
1902), do cinema e do rdio (em 1922).
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Entre os compositores mais representativos da
msica de salo com ritmos populares do perodo 1770-
1930, podemos destacar:
Joaquim Antnio da Silva Callado(1848-1880).
Estudou piano e flauta no Rio de Janeiro, provavelmente com o pai e, em
1856, iniciou estudos de composio e regncia com Henrique Alves de Mesquita.
Atuava principalmente na execuo e composio de danas de salo, obtendo seu
primeiro sucesso com a quadrilha Carnaval de 1867. Tornou-se professor de flautado Conservatrio em 1871 e passou a ser reconhecido como virtuose e inovador na
execuo desse instrumento. Morreu na epidemia de meningoencefalite de 1880.
Escreveu principalmente valsas, quadrilhas e polcas, iniciando a captao de ritmos
populares em suas composies.
Fonte: http://images.google.com.br
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/71/Joaquimcalado.jpg/200px-Joaquimcalado.jpg&imgrefurl=http://pt.wikipedia.org/wiki/Joaquim_Ant%C3%B4nio_da_Silva_Calado&h=184&w=200&sz=8&hl=pt-BR&start=4&tbnid=FaL6g98Eykf7YM:&tbnh=96&tbnw=104&prev=/images?q=joaquim+antonio+da+silva+calado&gbv=2&hl=pt-BRhttp://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/71/Joaquimcalado.jpg/200px-Joaquimcalado.jpg&imgrefurl=http://pt.wikipedia.org/wiki/Joaquim_Ant%C3%B4nio_da_Silva_Calado&h=184&w=200&sz=8&hl=pt-BR&start=4&tbnid=FaL6g98Eykf7YM:&tbnh=96&tbnw=104&prev=/images?q=joaquim+antonio+da+silva+calado&gbv=2&hl=pt-BR -
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Chiquinha Gonzaga(1847-1935)
Nascida no Rio de Janeiro estudou piano e comps sua primeira cano aos11 anos. Casou-se aos 13 com um oficial da
Marinha Mercante, mas abandonou-o aos 18,
levando seus filhos. Passou a viver com um
engenheiro de estradas de ferro, separando-se
em seguida. Foi obrigada a dar aulas de piano
para sustentar os filhos. Por influncia de Antnio
Callado passou a tocar em festas. Fez sucesso
com a polca Atraente, em 1877. Pde, ento,
aperfeioar-se ao piano com Arthur Napoleo.
Comeou a musicar peas teatrais e operetas a
partir de 1883, sofrendo, entretanto, o preconceito
dos empresrios do setor por sua condio de
mulher e separada. Afirmou-se no cenrio musical
com a opereta de costumes A corte na roa, com poesia de Francisco Sodr. Seu
tango Gacho, de 1887, que j utilizava o ritmo da dana rural do corta-jaca, foi
includa na revista C e l (revista era um gnero teatral, comdia sobre assuntos do
momento), encenada em Portugal e em uma apresentao no Palcio do Catete.
Para o cordo Rosa de Ouro, do Andara, escreveu sua primeira marcha
carnavalesca em 1899, abre alas, sucesso no Carnaval de 1902. Fez vrias
viagens Europa entre 1902-1910, apresentando-se como pianista e musicando
peas teatrais, sobretudo em Lisboa. No Brasil, sua opereta Forrobod, de 1912,
teve 1.500 apresentaes. Em 1917 participou da fundao da sociedade
arrecadadora SBAT.
Comps at 1933, musicando um total de 77 peas teatrais. Escreveu
valsas, polcas, tangos, maxixes, lundus, quadrilhas, fados, gavotas, mazurcas,
barcarolas, habaneras, serenatas e at peas sacras.
Fonte: http://images.google.com.br
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fb/Chiquinhagonzaga4.jpg&imgrefurl=http://pt.wikipedia.org/wiki/Chiquinha_Gonzaga&h=236&w=177&sz=9&hl=pt-BR&start=3&tbnid=CAdFMFD1vumiKM:&tbnh=109&tbnw=82&prev=/images?q=joaquim+antonio+da+silva+calado&gbv=2&hl=pt-BRhttp://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fb/Chiquinhagonzaga4.jpg&imgrefurl=http://pt.wikipedia.org/wiki/Chiquinha_Gonzaga&h=236&w=177&sz=9&hl=pt-BR&start=3&tbnid=CAdFMFD1vumiKM:&tbnh=109&tbnw=82&prev=/images?q=joaquim+antonio+da+silva+calado&gbv=2&hl=pt-BR -
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Carnaval
Em qualquer lugar do mundo, quando se fala de Brasil, a primeira
idia que as pessoas tm de samba, futebol, mulheres bonitas e
carnaval.
O Carnaval um movimento cultural que existe h muito tempo.
Nasceu dos cultos agricultura na Grcia, quando os homens
celebravam a fertilidade e produtividade de seus solos e s em 590 d.C.
adotada e acolhida pela igreja catlica e passa a ser uma festa Crist.
A origem da palavra Carnaval vem do latim medieval carnem
levare ou carnelevarium que significa abstinncia de carne, e refere-se
ao fato de que na vspera da quarta-feira de cinzas comeava-se a
abstinncia de carne por quarenta dias at a Pscoa, a conhecida
quaresma da igreja catlica
Foi no Egito que aconteceu a primeira concentrao
carnavalesca. Nesta poca surgiram as mscaras, pois os folies se
disfaravam querendo simbolizar uma inexistncia das classes sociais,
eles danavam e cantavam em torno de fogueiras.
B1
Fonte: http://4.bp.blogspot.com
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Com o passar do tempo a tradio foi se espalhando, e a
divulgao da festa com as divises de classes sociais e a presena do
poder fez com que o sexo e as bebidas se tornassem presentes no
Carnaval, mas sua maior caracterstica sempre foi a alegria, com risos ebrincadeiras.
No Brasil o primeiro registro de baile de Carnaval foi em 1840, e
se deu devido chegada da coroa portuguesa neste solo. A diverso
era feita com folies jogando gua uns nos outros nas ruas, j os
escravos comemoravam o acontecimento se sujando com polvilho e
farinha de trigo.
As datas da festa eram determinadas de acordo com o calendrio
Gregoriano, com uma mobilidade para no coincidir com a Pscoa
catlica, o domingo de Carnaval deve ser exatamente sete domingos
antes do domingo de Pscoa.
Os bailes de Carnaval do Rio de Janeiro eram sofisticados e
realizados em teatros e hotis. A msica que animava essas festas
eram polcas, mazurcas, valsas e o schottisch. O nico ritmo nacional
que se danava era o maxixe.
As escolas de samba so hoje as grandes estrelas no carnaval
do Rio de Janeiro. Elas so a evoluo dos primeiros clubes
carnavalescos que surgiram no Brasil em 1855.
A primeira delas foi fundada em 1928 no bairro do Estcio e se
chamava DeixaFalar. No comeo do sculo XX j existiam os blocos
de rua e os cordes.
Foi ento que de uma adaptao de msica teatral francesa, o
ator Correia Vasques, em 1869, deu origem a primeira msica de
carnaval que ficou conhecida como Z Pereira, msica que cantada
at os dias de hoje.
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E viva o Z-PereiraPois que a ningum faz mal.
Viva a pagodeirados dias de Carnaval
Fonte: http://www.ufmg.br
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O Carnaval celebrado todos os anos, assim como no passado.
Independentemente da classe social das pessoas todas vivem
com muita intensidade esta poca do ano. A folia comemorada no
Brasil inteiro, dividida regionalmente e culturalmente. As principaisformas de comemorao do carnaval so manifestadas por bailes de
salo, nas batalhas de flores, nos corsos e desfiles de carros alegricos,
maracatus, cordes, blocos, ranchos, frevos, troas, afoxs e,
finalmente, nas escolas de samba. E tanto nas comemoraes
nordestina como nos desfiles do Rio de Janeiro e So Paulo o carnaval,
a festa milionria, passou a ser mais democrtico, mesmo porque, quem
no tem dinheiro para participar diretamente da festa, pode acompanhar
atravs dos meios de comunicao que abraaram o movimento e
acompanham todas as suas vertentes com muito afinco permitindo com
que a populao fique engajada a este movimento cultural.
Fonte: http://images.google.com.br
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Baseado na leitura dos textos: Pequenas Histria da Msica Popular
Brasileira e Carnaval, do Mdulo I,das pginas 17 a 24, responda:
1-O Que Carnaval?
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2-O Carnaval uma manifestao nascida no Brasil?_________________________________________________________________
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3-Quais as caractersticas do Carnaval?_________________________________________________________________
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OBS.:Faa o autoconferimento ao final do modulo I, na pgina 52, analisando a adequao de suas respostas.
A folha de respostas deve ser enviada ao seu tutor.
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Folha de respostas (MODELO)Curso: A msica popular brasileira e sua aplicao no cotidiano escolarModulo: 1 Atividade: 2 Ano:Nome:
Fone: Email:
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Apesar de ser uma festa
tradicional em todo o pas, o carnaval
apresenta diferenas regionais que so
marcadas pelas diferentes
colonizaes e cultura popular.
Veremos agora as caractersticas
do carnaval em trs regies distintas
do Brasil: Pernambuco , Bahia e Rio de
Janeiro.
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CARNAVAL NO RECIFE
De acordo com as antigas tradies, mais ou menos em fins do sculo XVII,
existiam as Companhias de Carregadores de Acar e as Companhias de
Carregadores de Mercadorias. Essas companhias geralmente se reuniam para
estabelecer acordo no modo de realizar alguns festejos, principalmente para a Festa
de Reis. Esta massa de trabalhadores era constituda, em sua maioria, de pessoas
da raa negra, livres ou escravos, que suspendiam suas tarefas a partir do dia
anterior festa de Reis. Reuniam-se cedo, formando cortejos que consistia de
caixes de madeira carregados pelo grupo festejante e, sentado sobre ele uma
pessoa conduzindo uma bandeira. Caminhavam improvisando cantigas em ritmo de
marcha, e os foguetes eram ouvidos em grande parte da cidade.
Os Maracatus de Baque Virado ou Maracatus de Nao Africana, surgiram a
partir do sculo XVIII. Melo Morais Filho, escritor do sculo passado, no seu livro
Festas e Tradies Populares, descreve uma Coroao de um Rei Negro, em 1742.
Pereira da Costa, pgina 215 do seu livro, Folk-lore Pernambucano, transcreve um
documento relativo coroao do primeiro Rei do Congo, realizada na Igreja de
Nossa Senhora do Rosrio, da Parquia da Boa Vista, na cidade do Recife. Os
primeiros registros destas cerimnias de coroao, datam da segunda metade deste
sculo nos adros das igrejas do Recife, Olinda, Igarassu e Itamarac, no estado e
B2
Fonte: http://images.google.com.br
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Pernambuco, promovidas pelas irmandades de Nossa Senhora do Rosrio dos
Homens Pretos e de So Benedito.
Depois da abolio da escravatura, em 1888, os patres e autoridades da
poca permitiram que surgissem as primeiras agremiaes carnavalescas, formadas
por operrios urbanos nos antigos bairros comerciais. Supe-se que as festas dos
Reis Magos serviram de inspirao para a animao do carnaval recifense.
O carnaval do Recife era composto de diversas sociedades carnavalescas e
recreativas, entre todas destacava-se o Clube Internacional, chamado clube dos
ricos. O carnaval do incio deste sculo era realizado nas ruas da Concrdia,
Imperatriz e Nova, onde desfilavam papangus (o papa-angu nasceu de uma
brincadeira de familiares dos senhores de engenhos, que saiam mascarados, mal
vestidos, para visitar amigos nas festas de entrudo antigo carnaval do sculodezenove , e comiam angu, comida tpica do Nordeste (agreste) pernambucano.
Por isso, as crianas passaram a chamar os mascarados de papa-angu ) e
mscaras de fronhas (fronhas rendadas enfiadas na cabea e saias da cintura para
baixo e outra por sobre os
ombros), esses mascarados
sempre se apresentavam em
grupos. Nesses tempos, o Recifeno conhecia eletricidade, a
iluminao pblica eram lampies
queimando gs carbnico. Os
transportes nos dias de carnaval
vinham superlotados dos
subrbios para a cidade. Os
clubes que se apresentaram entre1904 e 1912 foram os seguintes:
Cavalheiros de Satans, Caras
Duras, Filhos da Candinhae U.P.M.; este ltimo criado como pilhria aos homens
que no tinham mais virilidade.
O corso no Recife era composto de carros puxados a cavalo como: cabriol,
aranha, charrete e outros. A brincadeira no corso era confete e serpentina, gua
com limo e bisnagas com gua perfumada. Tambm havia caminhes e carroas
puxadas a cavalo e bem ornamentadas, rapazes e moas tocavam e cantavam
Fonte: htt ://ima es. oo le.com.br
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marchas da poca dando alegre musicalidade ao evento. Fanfarras contratadas
pelas famlias desfilavam em lindos carros alegricos.
Os clubes carnavalescos, as troas, as escolas de samba, os maracatus,
caboclinhos e ursos desfilavam pelas ruas do Recife, e se apresentavam frente a
comisses julgadoras.
O Galo da Madrugada um bloco carnavalesco que sai todo sbado de
carnaval do bairro de So Jos, um dos bairros do centro da cidade do Recife,
capital estado de Pernambuco, nordeste do Brasil. considerado pelo Guinness
Book - o livro dos recordes - o maior bloco de carnaval do mundo. Em 2009, o desfile
do bloco Galo da Madrugada, no centro do Recife, arrastou mais de 2 milhes de
folies. O bloco foi criado por Enas Freire1978 e surgiu na rua Padre Floriano n
43, no bairro de So Jos.Vrios barcos se posicionam no Rio Capibaribe para
acompanhar a passagem do bloco. A movimentao de pessoas no centro do Recifeno sbado de carnaval do Galo da Madrugada dura todo o dia. Os folies comeam
a chegar de manh - por volta das 7 horas da manh - e o bloco tem sua sada
oficial por volta das 10 horas; os trios eltricos tocam at cerca de 18 horas e at a
noite ainda sobram muitas pessoas voltando para casa ou seguindo direto para
outra aglomerao de carnaval do Recife, a maioria delas localizadas no permetro
do Recife Antigo.
Fonte: http:/4.bp.blogspot.com.br
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O Galo da Madrugada composto por carros alegricos, freviocas e vrios
trios eltricos (cerca de vinte e sete em 2009). O principal ritmo tocado no bloco o
frevo, mas vrios outros ritmos so executados pelas dezenas de trios que cruzam a
cidade animando os folies.
H atualmente o chamado Carnaval Multicultural, organizado pela prefeitura,
que conta com disputas em diversas categorias de agremiaes carnavalescas.
Considerado como o carnaval mais democrtico do mundo onde os folies no
precisam pagar para brincar, apenas ter vontade, alegria e muita disposio para
aguentar os dias de carnaval.
Fonte: http://www.unerj.br
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Leia atentamente o texto: Carnaval no Recife, do Mdulo I, das
pginas 28 a 31 e responda:
1-Porque o carnaval do Recife considerado o mais
democrtico?
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OBS.:Faa o autoconferimento ao final do modulo I, na pgina52, analisando a adequao de suas respostas.
A folha de respostas deve ser enviada ao seu tutor.
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Folha de respostas (MODELO)Curso: A msica popular brasileira e sua aplicao no cotidiano escolarModulo: 1 Atividade: 3 Ano:Nome:
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O Carnaval da Bahia
No carnaval da Bahia, s no vai atrs do
trio eltrico quem j morreu, diz a letra de Caetano
Veloso...
B3
Fonte: http://www.whala.com.br
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E apesar de haver em Salvador uma rea dedicada exclusivamente s
escolas de samba, so os trios eltricos que atraem anualmente 2 milhes de folies
vindos de todos os pontos do planeta. Ficar em p horas e horas, sob o fortssimo
sol da capital baiana, cantando e danando as animadas coreografias do ax pode
at soar cansativo para quem nunca esteve l. Mas, para os folies de planto, que
voltam ano a ano a Salvador,a mistura deax, cerveja gelada e clima de paquera
no estilo ningum de ningum supera qualquer cansao. Talvez seja esse um
dos motivos para que os jovens sejam maioria na multido.
A energia para agentar a bronca vem de bandas como Chiclete com
Banana, Asa de guia, Banda Eva e Araketu,alm de cantores como Ivete Sangalo,
Jammil, a ex-Babado Novo Cludia Leitte, Armandinho, Gilberto Gil, Carlinhos Brown
e Daniela Mercury, que suam a camisa, literalmente, pra manter todo mundopulando. A folia soteropolitana se destaca das demais do resto do pas por sua forte
ligao com a cultura afro-brasileira.Alm do prprio ax, ritmo que teve origem nos
terreiros de candombl, alguns dos mais famosos blocos, bandas e grupos, como Il
Ay, Filhos de Gandhy, Timbalada e Olodum, so dedicados exaltao e
preservao da cultura negra.
Fonte: http://mitglied.multimania.de/michael_gumbert/timbalada.jpg
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Vamos por partes...
Um trio-eltrico um caminho equipado com sistema de amplificao de
som, um espao na caamba para msicose um lugar para um bar na parte de
baixo. Em torno do trio h um cordo de isolamento para quem quiser curtir a folia
de perto e sem tanta aglomerao. Para ficar nesse espao preciso comprar um
abad, que custa de R$ 50,00 a R$ 1.000,00l, dependendo do bloco. O nome abad
vem de um tipo de camiso folgado de mangas curtas usado por escravos. Do lado
de fora do cordo, ficam as pessoas que no tm dinheiro para o abad, mas no
abrem mo de seguir o trio.Pipoca quem est fora dos blocos e dos camarotes, ou
seja, quem no paga nada para se divertir!
A cidade dividida em trs grandes circuitos para a passagem dos trios:
Batatinha (Centro Histrico), Dod (Barra-Ondina) e Osmar (Campo Grande). Na
Quarta-feira de Cinzas, quem trabalhou no feriado e no teve tempo de pular
carnaval tem sua chance. Nesse dia, artistas puxam os chamados trios
independentes, sem o cordo de isolamento, pelas ruas de Salvador at se
cruzarem, nos chamados Encontros de Trios, animando ainda mais a festa.
Fonte: http://www.aratuonline.com.br
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A histria do trio
O primeiro trio eltrico surgiu em 1951. No ano anterior, inspirados pelo frevo
do grupo recifense Vassourinhas, Adolfo Antnio Nascimento e Osmar lvares de
Macedo - o Dod e o Osmar - instalaram alto falantes em um Ford Fobica 1929,
pintaram confetes nas laterais e saram pela cidade tocando uma mistura de
marchinhas com frevo com seus paus eltricos (violo e guitarra eltrica). A
combinao dos ritmos resultou no ax. No carnaval seguinte, Temstocles Arago
(que tocava violo) integrou o grupo, que passou a se chamar O trio eltrico.
A idia agradou, novos trios pipocaram nos anos seguintes e muitos
blocos, que at o fim dos anos 60 saam s ruas acompanhados de grupos de
percusso ou de baterias de escolas de samba, passaram a ser acompanhados de
trios.
Hoje, os trios eltricos trabalham o ano inteiro em todo o pas. Os baianos
so os criadores do carnaval fora de poca, as chamadas micaretas, copiadas no
restante do Brasil. Remontar o carnaval foi uma idia para driblar as dificuldades
tursticas causadas pela mobilidade da data.
Fonte: http://1.bp.blogspot.com
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1-Releia o texto: O Carnaval da Bahia, do Mdulo I, das pginas
34 a 37. Busque mais informaes em jornais, revistas, artigos, livros e
sites de buscas sobre os b loco s de cultur a afro-brasi leira na Bahia
e faa um resumo de sua pesquisa.
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OBS.:Faa o autoconferimento ao final do modulo I, na pgina52, analisando a adequao de suas respostas.
A folha de respostas deve ser enviada ao seu tutor.
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Folha de respostas (MODELO)Curso: A msica popular brasileira e sua aplicao no cotidiano escolarModulo: 1 Atividade: 4 Ano:Nome:
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Carnaval do Rio de Janeiro
Durante todo o perodo colonial as diverses que aconteciam na cidade do
Rio de Janeiro durante o carnaval no diferiam daqueles presentes em outros
centros urbanos brasileiros. Toda uma srie de brincadeiras reunidas sob o termo
Entrudo podiam ser encontradas nas ruas e nas casas senhoriais da cidade. No final
do sculo XVIII, essas diverses consistiam basicamente no lanamento mtuo de
limes de cheiro (dentro das casas senhoriais) ou qualquer outro tipo de lquidos oups (nas ruas). Aps a Independncia do Brasil, a elite carioca decide se afastar do
passado lusitano e incrementar a aproximao com as novas potncias capitalistas.
A cidade e a cultura parisienses sero os parmetros a guiar as modas e modos a
serem importados.
A folia do Rio de Janeiro rapidamente apresenta bailes mascarados aos
moldes parisienses.
B4
Fonte://images.google.com.br
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O grande sucesso dos bailes acabaria por incentivar outras formas de
diverso, a idia de se deslocar para os bailes em carruagens abertas seduzia a
burguesia, que via, a, uma oportunidade de exibir suas ricas fantasias ao povo e
"civilizar" o carnaval de feio 'entruda'. Em 1855, um grupo de cidados notveis
organizaria aquele que ficou conhecido como o primeiro passeio de uma sociedade
carnavalesca por uma cidade brasileira: o desfile do Congresso das Sumidades
Carnavalescas.
O sucesso desse evento abriria as portas para o surgimento de dezenas de
sociedades carnavalescas que, em poucos anos, j disputariam entre si o exguo
espao do centro da cidade durante os dias de carnaval.
Muitos grupos negros de Congadas (ou Congos) e Cucumbis aproveitavam-se da relativa liberalidade reinante para conseguir autorizao policial para se
apresentarem. Alm disso, outros grupos, reunindo a populao carente de negros
libertos e pequenos comerciantes portugueses (mais tarde conhecidos como Z
Pereiras), sentiram-se incentivados a passear pelas ruas. A mistura desses
diferentes grupos acabaria por forar uma espcie de dilogo entre eles. As
sociedades carnavalescas por sua vez, passaram a incorporar boa parte dos ritmos
e sonoridades tpicos das brincadeiras populares.
O resultado de tudo isso que as ruas do Rio de Janeiro veriam surgir toda
uma variedade de grupos, representando todos os tipos de interinfluncias
possveis. essa multiplicidade de formas carnavalescas, essa liberdade
organizacional dos grupos que faria surgir uma identidade prpria ao carnaval
carioca. Uma identidade forjada nas ruas, entre dilogos e tenses.
Fonte://images.google.com.br
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Viradouro209.jpghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Viradouro209.jpg -
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1-Leia o texto: O Carnaval do Rio de Janeiro, do Mdulo I,das
pginas 40 a 42, anote os principais pontos.Voc vai pesquisar em jornais, revistas, artigos, livros e sites: como
a formao de uma escola de samba.
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A folha de respostas deve ser enviada ao seu tutor.
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Folha de respostas (MODELO)Curso: A msica popular brasileira e sua aplicao no cotidiano escolarModulo: 1 Atividade: 5 Ano:Nome:
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AudiovisualC
Nos seguintes sites voc encontrar 6
vdeos. Sintetize, comentee
relacione cada um deles aos assuntos
estudados.
OBS.:Faa o autoconferimento ao final do modulo I, na pgina 52, analisando a adequao de suas respostas.A folha de respostas deve ser enviada ao seu tutor.
1- http://youtu.be/_ozZCcNkhC42- http://youtu.be/5G7_Z1XWeCI3- http://youtu.be/eFgo78MUK_g4- http://youtu.be/ONnH6XOWa_c5- http://youtu.be/biHu8XFotBU6- http://youtu.be/vioQg5jhlwc
http://youtu.be/_ozZCcNkhC4http://youtu.be/5G7_Z1XWeCIhttp://youtu.be/5G7_Z1XWeCIhttp://youtu.be/eFgo78MUK_ghttp://youtu.be/eFgo78MUK_ghttp://youtu.be/ONnH6XOWa_chttp://youtu.be/ONnH6XOWa_chttp://youtu.be/biHu8XFotBUhttp://youtu.be/biHu8XFotBUhttp://youtu.be/vioQg5jhlwchttp://youtu.be/vioQg5jhlwchttp://youtu.be/vioQg5jhlwchttp://youtu.be/biHu8XFotBUhttp://youtu.be/ONnH6XOWa_chttp://youtu.be/eFgo78MUK_ghttp://youtu.be/5G7_Z1XWeCIhttp://youtu.be/_ozZCcNkhC4 -
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Folha de respostas (MODELO)Curso: A msica popular brasileira e sua aplicao no cotidiano escolarModulo: 1 Atividade: 6 Ano:Nome:
Fone: Email:
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Leia atentamente os textos e reflita sobre todo o
contedo. Em seguida, imagine que voc um jornalistae tem de escrever um artigo relacionando suas
lembranas e fatos vividos com as diferentes fases do
Carnaval, suas caractersticas e diversidades. O ttulo
do artigo ser: De Chiquinha Gonzaga ao Trio Eltrico.
Voc pode incrementar a matria com fotos, msicas e
ilustraes.
OBS.:A avaliao deve ser enviada ao tutor ara a correo da mesma.
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AVALIAOCurso: A msica popular brasileira e sua aplicao no cotidiano escolar
Modulo: 1 Ano:Nome:
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Referncias Bibliogrficas
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Ecologia Sonora. Irmos Vitale, So Paulo, 2005.
KIEFER, Bruno- Histria da Msica Brasileira - Dos Primrdios ao Incio
do Sc. XX - Quarta Edio- Editora Movimento
KIEFER, Bruno. Msica e Dana Popular- Sua influncia na msica
erudita- Terceira Edio- Editora Movimento
MERTZIG, Patricia. A audio em quatro propostas de Educao
Musical ( Dissertao de Mestrado) UEM,2009
MORAES, M. C. Educar na biologia do amor e da solidariedade
Editora Vozes,2003
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aprendizagem perceptiva. In: V Sincam /Goias, 2009.
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RAMOS, Cosete. Excelncia na educao: a escola de qualidade total.
Rio de Janeiro: QualitymarkEd., 1992.
SCHAFER, Murray. O ouvido Pensante. So Paulo, Editora UNESP,
1991.
QUEIROZ, Luis Ricardo S. Educao musical e cultura: singularidade e
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QUEIROZ, Luis Ricardo S. Educao musical e cultura: singularidade e
pluralidade cultural no ensino e aprendizagem da msica. Revista da
ABEM, Porto Alegre, n. 10, p. 99-107, 2004.
SEVERIANO, Jairo. Uma histria da msica popular brasileira. Das
origens modernidade. Editora 34, 2008
SWANWICK, Keith. Ensinando msica musicalmente. Traduo de Alda
Oliveira e Cristina Tourinho. So Paulo: Moderna, 2003.
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Referncias Eletrnicas
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Folha de Respostas Referente ao Mdulo I
Atividade 1 - Pgina 14
1- (c)
2- O objetivo principal da educao musical para o educador Koellreutter o
humano, dessa forma ela usada como meio para desenvolver a
personalidade do jovem, despertando faculdades de percepo,
comunicao, autodisciplina, discernimento, anlise e sntese, sendo um
processo de conscientizao do todo, base essencial do raciocnio e da
reflexo.
3- Hans-Joachim Koellreutter, compositor, maestro e educador, nasceu em 2 de
setembro de 1915, em Freiburg (Alemanha), e desembarcou no Rio de
Janeiro em 16 de novembro de 1937. Instaurador de um trabalho fundamental
de criao e formao, sua trajetria e experincia cravam-lhe o nome como
marco zero do novo na cultura musical do Brasil.
A revoluo de koellreutter compreende um projeto artstico e humanstico de
amplas dimenses. O debate e a difuso de idias circulam por ensino,
publicaes, regncia de concertos, gesto de instituies, animao cultural
e a prpria obra musical.
Sua pedagogia sacudiu normas arcaicas de conservatrios e fez escolas no
Brasil afora, laboratrios de disciplina e inquietao. Tocou e lecionou naEuropa, sia e EUA.
Foi o introdutor do dodecafonismo e do Serialismo no Brasil, fundador do
Movimento Msica Viva onde tinha um compromisso com o desconhecido, o
contemporneo e a renovao, onde a pauta era educao, criao,
conferncias, concertos, programas de rdio e edies.
Seu projeto educacional se baseava em trs preceitos: 1- no h valores
absolutos, s relativos; 2- no h coisa errada em arte, o importante
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inventar o novo; 3- no acredite em nada que o professor diz, em nada que
voc ler e em nada que voc pensar; pergunte sempre porque? . Ensinar
desenvolver no aluno o estilo pessoal.
4- A Educao Musical tem por finalidade o desenvolvimento global das
capacidades humanas. Trabalhando as funes cognitivas ela desempenha
um papel importante na formao do indivduo, formando pessoas crticas que
faam parte do universo da msica, sabendo escolher seu prprio caminho
musical.
Atividade 2 - Pgina 25
1- O Carnaval um movimento cultural marcado por uma festa celebrada de
forma diferente em vrios pases. Constitui uma forma de expresso em
constante evoluo que nos liga ao nosso passado e mostra muito sobre a
forma como cada cultura interage com o ambiente que a rodeia.
2- O Carnaval no uma manifestao nascida no Brasil, teve sua origem naGrcia.
3- O Carnaval se manifesta de diferentes formas de acordo com a regio, mas
sua caracterstica principal a alegria, criatividade e brincadeiras
Atividade 3 - Pgina 32
1- O Carnaval do Recife considerado o carnaval mais democrtico do mundo
porque os folies no precisam pagar para brincar, apenas ter vontade,
alegria e muita disposio para aguentar os dias de carnaval.
Atividade 4 - Pgina 38
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1- Os blocos de cultura afro-brasileira na Bahia so responsveis pelo resgate
da cultura africana e agregam a histria da frica, indignao social,
religiosidade, posicionamento poltico e as delcias da festa do carnaval.
Constituem grupos culturais de luta pela valorizao e incluso da populao
afro-descendente preservando e expandindo sua cultura.
Os mais famosos so: Il Ay, Filhos de Gandhy, Timbalada e Olodum.
Atividade 5 - Pgina 43
1- As escolas de samba tem seus componentes divididos em grupos ou alas, que,
de acordo com o enredo trazido, se enfeitam em fantasias distintas, uma bateria
que so os ritmistas que tocam os instrumentos de percusso, uma ala debaianas, ala de crianas, uma comisso de frente, formado por 15 pessoas em
mdia que vem na frente da escola, em geral com uma apresentao teatral ou
coreogrfica, as alegorias, que so os carros alegricos, onde esto os
destaques, figuras centrais do enredo, os passistas que so os componentes
que desfilam "sambando no p", j que as alas evoluem e no sambam,
algumas apresentam coreografias ensaiadas, os diretores de harmonia, que so
elementos responsveis pela organizao do desfile, o casal de mestre sala e
porta bandeira, responsveis pela conduo do pavilho da escola, se
apresentam ricamente trajados e bailando, sendo que todos os componentes
cantam o samba enredo em unssono, liderados pelo cantor oficial da escola, o
"puxador".
Atividade 6 - Pgina 46
C1- So imagens do Carnaval antigo e do Rio de Janeiro entre o sculo XIX e
XX. As msicas so de Chiquinha Gonzaga: Abre-Alas ( Marchinha
Carnavalesca composta em 1899, de grande sucesso no carnaval de 1902, feita
para o cordo carnavalesco Rosa de Ouro);Atraente ( Polka composta em 1877,
primeiro sucesso da compositora) e GachoO Corta-jaca( 1887).
C2- Carmem Miranda Grande cantora luso-brasileira do incio do sculo XX
interpretando as msicas: O que que a baiana tem(1939) e Tico-tico no fub
(de Zequinha de Abreu grande sucesso no filme Copacabana em 1947).
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C3- Reportagem da emissora de TV Globo, no Carnaval de 2009 sobre o Maior
carnaval do Mundo, registrado no Guinness Book, o Livro dos Recordes, o Galo
da Madrugada, no Recife, um clube de frevo com criatividade e irreverncia das
fantasias.
O principal ritmo tocado o frevo, mas vrios outros ritmos Pernambucanos so
executados pelas dezenas de trios que cruzam a cidade animando os folies. O
Galo da Madrugada, fundado em 1978, foi assim batizado porque deveria sair no
sbado de carnaval, bem cedinho, antes mesmo que o comrcio abrisse, para
carregar os folies.
C4- Desfile de uma Escola de Samba no carnaval do Rio de Janeiro.
O vdeo mostra a grandiosidade da festa, todas as alas da escola, seus carros
alegricos, seus destaques, mestre-sala e porta-bandeira e as belas fantasias.
O samba-enredo de 1981, da Escola Unio da Ilha, intitulado Hoje.
C5- O vdeo mostra o carnaval na Bahia, toda agitao da multido cantando e
danando atrs do Trio-eltrico: Timbalada.
C6- Cena do filme Tudo Azul de 1952. A msica Sassaricando de Luiz
Antonio/Z Mario e Oldemar Magalhes, marchinha de carnaval cantada por
Virgnia Lane. Tambm apresenta o Trio Irakitan interpretando a marchinha
Touradas de Madri(1959) de Braguinha e Alberto Ribeiro.
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Ementa
Questes da rea de ensino da msica na contemporaneidade,
enfocando discusses que relacionam Educao Musical e Culturavalorizando culturas regionais, globais ou planetrias.
Aspectos e consideraes sobre a Bossa Nova, suas msicas, e sua
esttica musical dentro do contexto histrico brasileiro.
Objetivos
Proporcionar aos alunos contato com a obra denominada bossa
nova, atravs de atividades de apreciao dos materiais
audiovisuais.
Apresentar e contextualizar a trajetria musical e a histria de seus
compositores.
Estimular no aluno o prazer de ouvir msica.
Contedo Programtico
Msica e Cultura;
Bossa Nova
A segunda gerao
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Msica e Cultura
Nessa parte do seu estudo, enfocaremos discusses que
relacionam Educao Musical e cultura, tendo em vista que essa
temtica se apresenta como uma das principais questes da rea de
ensino da msica na contemporaneidade.
A complexidade da diversidade musical brasileira tem sido amplamente discutida e
analisada por estudiosos da etnomusicologia, da antropologia e demais reas que sededicam ao estudo da msica e suas relaes com o homem e o seu contexto cultural.
Compreendendo a necessidade de uma educao que abranja os diferentes universos de
uma cultura e os distintos discursos e sotaques musicais presentes em cada realidade, a
educao musical brasileira tem focado sua ateno sobre os diferentes universos musicais
do nosso pas, buscando inter-relacionar aspectos mais abrangentes, plurais, do ensino da
msica com particularidades que configuram a nossa identidade musical. Identidade que
nos singulariza pela sua dimenso plural, de universos distintos, que caracterizam os
diferentes mundos musicais do Brasil, tornando este pas um contexto cultural/musical quepossui msicas de diferentes significados, usos e funes, simbolizando a diversidade
identitria de uma cultura, a cultura brasileira.Queiroz (2004, p.99)
...a educao poderia e deveria ser o principal e mais importante caminho para
estimular a conscincia cultural do indivduo, comeando pelo reconhecimento e a
apreciao da cultura local, pois reconhecer sua prpria cultura conhecer a si prprio.
Queiroz (2003, p. 3)
A diversidade musical que compe as distintas culturas do Brasil, constitui um dos
aspectos relevantes que precisam ser considerados para a efetivao de propostas
pedaggicas significativas e contextualizadas com a educao e a realidade sociocultural,
do Brasil, no sculo XXI.
Inserida na prtica do cotidiano escolar, essa diversidade musical/cultural pode, e
deve, ser instrumento para melhor conviver e dialogar com as diferenas e similaridades
culturais do alunado.(Moura, Risaelma)
A
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o estudo sobre educaohoje, envolve no somente o estudo do homem, mas da
educao como um fenmeno humano, das relaes dele com o mundo e com as pessoas.
(Oliveira, 2000, p.31)
Toda msica nasce em um contexto social e que ela acontece ao longo e
intercalando-se com outras atividades culturais. A msica uma forma de pensamento, de
conhecimento. Como uma forma simblica, ela cria um espao onde novos insights tornam-
se possveis. A msica significativa e vlida. Ela um valor compartilhado com todas as
formas de discurso, porque estas articulam e preenchem espaos entre diferentes
indivduos e culturas distintas.(Keith Swanwick, 2003)
Podemos ver que a msica no somente possui um papel na reproduo cultural e
afirmao social, mas tambm potencial para promover o desenvolvimento individual, a
renovao cultural, a evoluo social, a mudana.(Keith Swanwick, 2003)
Antes de qualquer coisa, sempre esteja certo de que o ensino da msica vale a
pena. E no deve haver confuso com o que deve ser entendido por "msica". No existe
duas aulas de msica: uma para adultos, salas de desenho, salas de concerto, e outra para
crianas e escolas. S existe uma msica, e o ensino dela no um assunto to difcil
quanto as autoridades escolsticas tendem a sugerir em seus congressos. (Jacques-
Dalcroze, 1915).
Uma "aula" de msica ser um local onde as principais atividades de compor-ouvir e
apreciar-ouvir acontecero em relao msica em um mbito cultural amplo o suficiente
para que os alunos se conscientizem de que eles tm um "sotaque".
(Keith Swanwick, 2003)
Essa diversidade dos meios de comunicao tem favorecido o acesso a uma
infinidade de repertrios, estilos e demais caractersticas da msica de diferentes grupos
sociais, fato que tem ocasionado trocas e interaes musicais de diferentes mundos da
msica, tanto dentro de um mesmo universo social/cultural como tambm dentro de
dimenses culturais mais amplas.[...]Por essa perspectiva, de mundos musicais dentro de
uma mesma cultura, podemos perceber que a diversidade musical brasileira faz com que
no tenhamos um nico Brasil, mas sim brasis, principalmente no que se refere aos
aspectos artsticos/culturais. Portanto, importante reconhecer que as diferentes
manifestaes da cultura brasileira, atuando em conjunto, configuram e singularizam a
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nossa identidade, sendo esse fato refletido nas nossas distintas expresses culturais e,
principalmente, na msica (Da Matta, 2001; Napolitano, 2002).
(Queiroz ,2004, p.101-102)
[...]a educao musical se torna fundamental, no como sendo a responsvel por
salvar a sociedade das manipulaes estabelecidas pelos meios de comunicao de massa,
lutando contra a mdia, mas sim como sendo uma alternativa de ampliao da viso musical
dos indivduos. Concordamos com Swanwick (2003) de que um dos princpios bsicos da
educao musical deve ser o de considerar e compartilhar do discurso musical dos alunos,
propiciando uma ampliao das relaes que eles j tm com a msica, conduzindo-os a
novas experincias, para que assim sejam capazes de estabelecer uma relao real entre
msica e culturamsica e vida.
A msica, manifestao espontnea da expresso humana, tem funes que
transcendem a atividade artstica/musical em si mesma, devendo segundo estudiosos
como Beyer (1998), Gainza (1988), Schafer (1991, 2001), Paynter (1991) e muitos outros
ser pensada como uma rea fundamental para a educao dos sentidos humanos.
bastante evidente, na literatura da rea de educao musical, que uma pessoa que no tem
oportunidade de passar por um processo de sensibilizao musical, formal ou informal, fica
merc do que lhe fornecido pelos meios de comunicao de massa, sendo educada
positivamente ou negativamente por estes.[...] Assim, no se pode pensar em um processo
educacional desvinculado dos demais aspectos da cultura particular de cada grupo social.
Da mesma forma, espera-se da educao musical no somente uma conformidade com o
sistema cultural de uma sociedade, mas sim uma interferncia neste, possibilitando a
autonomia dos seus sujeitos para configurar novas concepes de msica e suas relaes.
Partir da realidade cultural dos alunos no significa ficar nela. importante que sejam
oferecidas novas opes e descobertas para que a msica seja experimentada, (re)criada e
(re)vivida de forma musical, significativa para a prpria experincia de vida de cada ator
envolvido no processo de educao musical. (Queiroz ,2004, p.102)
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Hermeto Pascoal
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Apesar de ainda encontrar-se limitada, diante dos muitos desafios que lhes cercam
por depender de meios e recursos que muitas vezes no so prioridade em nosso
sistema poltico educacional, a educao brasileira articulada com a cultura, e sua
diversidade, um dos caminhos para a educao no sculo XXI.
(Moura, Risaelma)
1- Baseado na leitura do texto : Msica e Cultura, do Mdulo II, das
pginas 58 a 61, comente a afirmao acima.
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2- A msica e o cotidiano no contexto escolar tema de pesquisas e
discusses na contemporaneidade. Considerando os conceitos de ensino e
aprendizagem em Msica, explique de que forma o cotidiano compreendido
como perspectiva para a aprendizagem nas aulas de Msica._________________________________________________________________
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OBS.:Faa o autoconferimento ao final do modulo II , na pgina 88, analisando a adequao de suas respostas.
A folha de respostas deve ser enviada ao seu tutor.
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Folha de respostas (MODELO)Curso: A msica popular brasileira e sua aplicao no cotidiano escolarModulo: 2 Atividade: 1 Ano:Nome:
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Bossa Nova
A bossa nova um movimento da msica popular brasileira
surgido no final da dcada de 1950 e incio da de 1960 na capital
fluminense. De incio, o termo era apenas relativo a um novo modo de
cantar e tocar samba naquela poca. Anos depois, Bossa Nova se
tornaria um dos gneros musicais brasileiros.
Alguns crticos musicais destacam a grande influncia que acultura americana do Ps-Guerra combinada ao impressionismo erudito,
de Debussy e Ravel, teve na bossa nova, especialmente do cool jazz e
bebop. Alm disso, havia um fundamental inconformismo com o formato
musical da poca.
A palavra bossaapareceu pela primeira vez na dcada de 1930,
em Coisas Nossas, samba do popular cantor Noel Rosa:
O samba, a prontido
e outras bossas,
so nossas coisas(...).
B
Fonte:http://lunavision.files.wordpress.com/2008/07/bossa-nova21.jpg
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.wfhowes.co.uk/_images/covers/putu195.jpg&imgrefurl=http://www.wfhowes.co.uk/catalogue/titles.php?&t=1285&h=275&w=300&sz=38&hl=pt-BR&start=18&tbnid=XcQpFN-_bODGjM:&tbnh=106&tbnw=116&prev=/images?q=bossa+nova&gbv=2&hl=pt-BR -
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A expresso bossa nova passou a ser utilizada tambm na
dcada seguinte para aqueles sambas de breque, baseado no talento
de improvisar paradas sbitas durante a msica para encaixar falas.
As primeiras manifestaes do que viria a ser conhecido comoBossa Nova ocorreram na dcada de 50, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Eram as reunies casuais, frutos de encontros de um grupo de msicos
da classe mdia carioca em apartamentos da zona sul, como o de Nara
Leo, na Avenida Atlntica, em Copacabana. Nestes encontros, cada
vez mais freqentes, a partir de 1957, um grupo se reunia para fazer e
ouvir msica.
Foi o primeiro movimento musical brasileiro egresso das
faculdades, j que os primeiros concertos foram realizados em mbito
universitrio, pouco a pouco aquilo que se tornaria a bossa nova foi
ocupando bares do circuito de Copacabana, no chamado Beco das
Garrafas.
Ali, compositores, instrumentistas e cantores intelectualizados,
amantes do jazz americano e da msica erudita, tiveram participao
efetiva no surgimento do gnero, que conseguiu unir a alegria do ritmo
brasileiro s sofisticadas harmonias do jazz americano.
Fonte: http://catherineauman.com/blog/wp-content/uploads/2009/01/bossa-nova.jpg
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Esse movimento ficou associado ao crescimento urbano brasileiro
- impulsionado pela fase desenvolvimentista da presidncia de Juscelino
Kubitschek (1955-1960) -, a bossa nova iniciou-se para muitos crticos
quando foi lanado, em agosto de 1958, um compacto simples doviolonista baiano Joo Gilberto (considerado o papa do movimento),
contendo as canes Chega de Saudade (Tom Jobim e Vinicius de
Moraes) e Bim Bom(do prprio cantor).
Fonte:http://anos60.files.wordpress.com/2009/10/joao-gilberto-chega-de-saudade.jpg
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://cuspindodeesguelha.files.wordpress.com/2009/08/bossa-nova22.jpg&imgrefurl=http://cuspindodeesguelha.wordpress.com/2009/08/03/genialidade-excentricidade-e-poesia/&usg=__h_OpwE_uVqNvEoKq7bLucqgjnZY=&h=300&w=300&sz=19&hl=pt-BR&start=25&tbnid=wD00MuE-4fP1wM:&tbnh=116&tbnw=116&prev=/images?q=bossa+nova&gbv=2&ndsp=21&hl=pt-BR&sa=N&start=21http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://cuspindodeesguelha.files.wordpress.com/2009/08/bossa-nova22.jpg&imgrefurl=http://cuspindodeesguelha.wordpress.com/2009/08/03/genialidade-excentricidade-e-poesia/&usg=__h_OpwE_uVqNvEoKq7bLucqgjnZY=&h=300&w=300&sz=19&hl=pt-BR&start=25&tbnid=wD00MuE-4fP1wM:&tbnh=116&tbnw=116&prev=/images?q=bossa+nova&gbv=2&ndsp=21&hl=pt-BR&sa=N&start=21 -
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O Rio de Janeiro j vivia um raro momento de florescimento
artstico, como poucas vezes se viu na histria da cultura nacional. No
toa que os anos 50 so conhecidos como os "Anos dourados".
No ano de 1956 foram lanados
os romances: 0 Encontro Marcado, do
mineiro Fernando Sabino, e Grande
Serto: Veredas, de Joo Guimares
Rosa, dois importantes marcos na
histria da literatura brasileira.
Paralelamente, surgia na poesia um movimento inspirado no
concretismo pictrico, cuja maior caracterstica foi a valorizao grficada palavra e do qual participaram nomes como os irmos Augusto e
Haroldo de Campos, Dcio Pignatari e Ferreira Gullar, entre outros. Em
1957, estreava o filme Rio Zona Norte, de Nelson Pereira dos Santos,
um dos primeiros representantes do que viria a ser chamado Cinema
Novo. Em 1958, a Seleo Brasileira de Futebol conquistava sua
primeira Copa do Mundo, derrotando a seleo sueca por 5 a 2 elevando o povo brasileiro a cantar alegremente:
"A copa do mundo nossa
Com brasileiro no h quem possa".
Fonte: http://rds.yahoo.com
http://rds.yahoo.com/_ylt=A9G_bHK5DAtLYyUBjBujzbkF/SIG=1368k6fl2/EXP=1259101753/**http:/verdadeabsoluta.net/loja/dvds/grande-sertao-veredas-multiregiao-reg.-4-.jpghttp://rds.yahoo.com/_ylt=A9G_bHK5DAtLYyUBjBujzbkF/SIG=1368k6fl2/EXP=1259101753/**http:/verdadeabsoluta.net/loja/dvds/grande-sertao-veredas-multiregiao-reg.-4-.jpg -
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Tambm em 1958, Jorge Amado lanava Gabriela Cravo e
Canelae Gianfrancesco Guarnieri estreava no Teatro de Arena de So
Paulo Eles No Usam Blacktie, um marco na linguagem do teatro
brasileiro. Em 1959, era lanado o movimento neoconcreto nas artesplsticas, do qual fizeram parte Lygia Clark, Hlio Oiticica e Lgia Pape,
entre outros.
Fonte: http://rds.yahoo.com
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Leia atentamente o texto: Bossa nova, do mdulo II, das
pginas 64 a 68 e faa uma pequena redao com o tema: A Bossa
Nova em um perodo marcante da nossa histria.__________________________________________________________________
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OBS.:Faa o autoconferimento ao final do modulo II , na pgina 88, analisando a adequao de suas respostas.
A folha de respostas deve ser enviada ao seu tutor.
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Folha de respostas (MODELO)Curso: A msica popular brasileira e sua aplicao no cotidiano escolarModulo: 2 Atividade: 2 Ano:Nome:
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Reconhecimento
Com o passar dos anos, a bossa nova que no
Brasil era inicialmente considerada msica de "elite"
(cultural), tornou-se cada vez mais popular com o
pblico brasileiro, em geral.
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Em 1962, foi realizado um histrico concerto no Carnegie Hallde
Nova Iorque, consagrando mundialmente o estilo musical. Deste
espetculo, participaram, entre outros, Tom Jobim, Joo Gilberto, Oscar
Castro Neves, Agostinho dos Santos, Luiz Bonf, Carlos Lyra, SrgioMendes, Roberto Menescal, Chico Feitosa, Normando Santos, Milton
Banana e Srgio Ricardo.
Ao se falar de Bossa Nova no se pode deixar de citar AntonioCarlos Jobim, Vinicius de Moraes, Candinho, Joo Gilberto, Carlos Lyra,
Roberto Menescal, Nara Leo, Ronaldo Bscoli, Baden Powell, Luizinho
Ea, os irmos Castro Neves, Newton Mendona, Chico Feitosa, Lula
Freire, Durval Ferreira, Sylvia Teiles, Normando Santos, Lus Carlos
Vinhas e muitos outros.
Fonte:htt ://www.nosrevista.com.br/media/2008/ alerabossanova.
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://2.bp.blogspot.com/_bvuf_w90SLs/SFzEY6bkGVI/AAAAAAAACvM/E3gBYZITPyU/s400/Bossa+Nova+at+Carnegie+Hall+(1962)-image001.jpg&imgrefurl=http://new.taringa.net/posts/musica/2445826/Joao-Gilberto---Alguns-Discos.html&usg=__UBLnS0KhjjMhr7SoQqD7nK4sacQ=&h=390&w=400&sz=44&hl=pt-BR&start=63&tbnid=aQkBiSieBUJEXM:&tbnh=121&tbnw=124&prev=/images?q=bossa+nova&gbv=2&ndsp=21&hl=pt-BR&sa=N&start=42 -
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Outras das
caractersticas do movimento
eram suas letras que,
contrastando com os
sucessos de at ento,
abordavam temticas leves e
descompromissadas -
exemplo disto, Meditao,
de Tom Jobim e Newton
Mendona. A forma de
cantar tambm se
diferenciava da que se tinha
na poca. Segundo o
maestro Jlio Medaglia, "desenvolver-se-ia a prtica do canto-faladooudo cantar baixinho, do texto bem pronunciado, do tom coloquial da
narrativa musical, do acompanhamento e canto integrando-se
mutuamente, em lugar da valorizao da 'grande voz'.
Fonte:http://images.google.com
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1- Pesquise em cds, dvds ou sites de msicas as 4 msicas
propostas a seguir. Faa uma apreciao e observao das
caractersticas apresentadas do gnero estudado no mdulo II.
So elas:
2-Para Pesquisar e Ouvir:
Escolha trs compositores da poca e encontre msicas que
foram sucessos.
OBS.:Faa o autoconferimento ao final do modulo II , na pgina 88, analisando a adequao de suas respostas.
A folha de respostas deve ser enviada ao seu tutor.
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Folha de respostas (MODELO)Curso: A msica popular brasileira e sua aplicao no cotidiano escolarModulo: 2 Atividade: 3 Ano:Nome:
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A segunda gerao
Em meados da dcada de 1960, o movimento apresentaria umaespcie de ciso ideolgica, formada por Marcos Valle, Dori Caymmi,
Edu Lobo e Francis Hime e estimulada pelo Centro Popular de Cultura
da UNE. Inspirada em uma viso popular e nacionalista, este grupo fez
uma crtica das influncias do jazz norte-americano na bossa nova e
props sua reaproximao com compositores de morro, como o
sambista Z Ketti. Um dos pilares da bossa, Carlos Lyra, aderiu a estacorrente, assim como Nara Leo, que promoveu parcerias com artistas
do samba como Cartola e Nelson Cavaquinho e baio e xote
nordestinos como Joo do Vale. Nesta fase de releituras da bossa nova,
foi lanado em 1966 o antolgico LP "Os Afro-sambas", de Vinicius de
Moraes e Baden Powell.
Entre os artistas que se destacaram nesta segunda gerao
(1962-1966) da bossa nova esto Paulo Srgio Valle, Edu Lobo, Ruy
Guerra, Pingarilho, Marcos Vasconcelos, Dori Caymmi, Nelson Motta,
Francis Hime, Wilson Simonal, entre outros.
B2
Fonte:http://images.google.com
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Um dos maiores expoentes da bossa nova comporia um
dos marcos do fim do movimento. Em 1965, Vincius de Moraes
comps, com Edu Lobo, Arrasto. A cano seria defendida
por Elis Regina no I Festival de Msica Popula Brasileira (da
extinta TV Excelsior), realizado no Guaruj naquele mesmo
ano. Era o fim da bossa nova e o incio do que se rotularia
MPB, gnero difuso que abarcaria diversas tendncias damsica brasileira .
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Pesquise em livros, revistas, artigos, sites, etc, informaes sobre a
Bossa Nova.
Como dica, sugerimos uma reportagem de Thomas Pappon, numasrie especial de 8 programas da BBC, que ganhou a Medalha de
Bronze no New York Festivals em junho de 1999, no site:
www.bbc.co.uk/portuguese/bossa.htm
Releia todos os textos do mdulo II.
Agora conte pra gente: Qual o legado da Bossa Nova?
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A folha de respostas deve ser enviada ao seu tutor.
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Folha de respostasCurso: A msica popular brasileira e sua aplicao no cotidiano escolarModulo: 2 Atividade: 4 Ano:Nome:
Fone: Emai