A Odisseia Da Frota Naval Que Chegou Tarde Demais

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http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/ 2014/06/a-odisseia-da-frota-naval-que-chegou-tarde- demais-4536800.html A odisseia da frota naval que chegou tarde demais Uma série de problemas dificultou a viagem de seis belonaves da Marinha brasileira até a Europa por Marcelo Monteiro 28/06/2014 | 16h03 O cruzador Bahia, integrado à Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG) depois da entrada do Brasil na I Guerra MundialFoto: Marinha do Brasil / Divulgação Comandada pelo almirante gaúcho Alexandrino Faria de Alencar, natural de Rio Pardo, a Marinha brasileira enviou à Europa a Divisão Naval de Operações de Guerra (DNOG). Composta de dois cruzadores leves (Rio Grande do Sul e Bahia) e quatro contratorpedeiros (Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba e Santa Catarina), além dos auxiliares Belmonte (ex-alemão Valesia) e Laurindo Pitta, que levavam carvão para a frota, a DNOG seria responsável por patrulhar a área entre a costa africana e o Mar Mediterrâneo. Saiba mais: > Acesse o especial do centenário da I Guerra Mundial Mal os navios haviam recolhido âncoras, às 8 horas da manhã de 1º de agosto de 1918, em Fernando de Noronha, começaram os problemas técnicos que atingiriam as embarcações no percurso até Gibraltar. Na chegada a Freetown, os navios uniram-se à Força Naval inglesa. A passagem pelo porto, em Serra Leoa, precisou ser estendida por 14 dias para que os barcos brasileiros fossem reabastecidos e, alguns, consertados. De volta ao mar, em 25 de agosto, vigias dos navios Rio Grande do Sul — o capitânia (líder) da frota —, Bahia e Laurindo Pitta avistaram um submarino alemão. Os dois primeiros abriram fogo. Antes de sumir nas águas, o submersível disparou um torpedo contra o Belmonte. O tiro passou a 20 metros da

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História da Influenza Espanhola no Rio Grande do Norte. Artigo de Jornal.

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http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2014/06/a-odisseia-da-frota-naval-que-chegou-tarde-demais-456!00.html" odisseia da frota naval que chegou tarde demaisUma srie de problemas difcultou a viagem de seis belonaves da Marinha brasileira at a Europapor $arcelo $onteiro2!/06/2014 % 16h0& cruzador 'ahia( integrado ) *ivis+o ,aval em &pera-.es de /uerra 0*,&/1 depois da entrada do 'rasil na 2 /uerra $undial3oto: $arinha do 'rasil / *ivulga-+o4omandada pelo almirante ga5cho "le6andrino 3aria de "lencar( natural de 7io 8ardo( a $arinha brasileira enviou ) 9uropa a *ivis+o ,aval de &pera-.es de /uerra 0*,&/1. 4omposta de dois cruzadores leves 07io /rande do :ul e 'ahia1 e quatro contratorpedeiros 08iau;( 7io /rande do ,orte( 8ara;ba e :anta 4atarina1( alaurindo 8itta avistaram um submarino alem+o. &s dois primeiros abriram fogo. "ntes de sumir nas ?guas( o submers;vel disparou um torpedo contra o 'elmonte. & tiro passou a 20 metros da popa. 9nquanto o submarino desaparecia( o 7io /rande do ,orte lan-ou bombas de profundidade e disparou tiros de canh+o. *ias depois( um comunicado do "lmirantado brit@nico conFrmou que o submers;vel estava desaparecido. " *,&/ tivera um G6ito a celebrar.9m 26 de agosto( a divis+o Fnalmente aportou em *aHar. &s cruzadores apresentavam deFciGncias nas turbinas de propuls+o e precisaram sofrer novos reparos. " ideia do comando seria que a passagem pelo local durasse apenas os diasnecess?rios ) manuten-+o das embarca-.es e os reparos nos condensadores do 7io /rande do :ul. 9ntretanto( um inimigo invis;vel atacaria os marinheiros( uma epidemia de gripe espanhola( que atingia a 9uropa e I? come-ara a se espalhar por outros continentes.9m 6 de setembro( a gripe espanhola fez as primeiras bai6as entre os brasileiros. ,o total( J0 marinheiros do 'ahia ca;ram doentes. ,o dia seguinte( o contingente afetado chegaria a 200 no mesmo navio. " bordo dos navios da *,&/( um total de 156 marinheiros pereceria diante da gripe espanhola.,os 5ltimos meses do governo de Kenceslau 'raz( a epidemia atingiria o 'rasil( matando cerca de 15 mil pessoas. 9m todo mundo( a doen-a mataria cerca de 20 milh.es de pessoas( vitimando mais gente do que a prLpria guerra.E " maior contribui-+o e o maior sacrif;cio foi da $arinha( que mandou uma divis+o naval de opera-.es para( Iunto com os aliados( vigiar o $ar $editerr@neo. " divis+o foi atingida pela gripe espanhola( e chegou a um ponto em que toda a esquadra teve de Fcar paralisada E aFrma o presidente da "cademia de MistLria $ilitar Nerrestre do 'rasil( coronel 4l?udio $oreira 'ento.9mde novembro( a *,&/ Fnalmente partiu para /ibraltar( onde deveria encontrar-se com o navio inglGs 'ritania( que assumiria como capit@nia da esquadra( no dia C. *evido a problemas tisboa( /ibraltar e :pezia( antes de retornarem ao 'rasil em 2 de maio( quando a esquadra aportou no 7ecife.