Espaço público, opinião e democracia Conceito de opinião pública ...
A Opinião Pública Walter Lippman (1)
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Parte I. IntroduçãoO mundo exterior e a imagem em nossas cabeças.A “ficção como não-mentira e representação”: parte
importante do maquinário da comunicação.Imaginário individual, coletivo e construção de pseudo-
ambientes.
Ser público e ser régio, ser humano e ser privado (criação de personagens e personalidade simbólica).
Os símbolos da opinião pública nunca organizam a totalidade da emoção de um grupo (exceção: fase intermediária da guerra: medo, espírito de luta e ódio).
Vivência e “sensação” de vivência de eventos pela imagem mental/simbólica produzida. Modo de pensar => Modo de agir.
Parte I. IntroduçãoComportamentos e consequências com efeito no mundo
“real”. Causas e motivações advindas do “pseudo-ambiente”.
O analista da opinião pública analisa o “pseudo-ambiente” e a relação triangular entre: a cena da ação, a imagem humana acerca da ação e a resposta à esta imagem humana produzida.
“Os fatos que ‘já’ se sabem. A ficção é tomada como verdadeira porque a ficção é um mal necessário”.
Ações políticas, comandos e rumos tomados a partir da “ficção”.
Imprevisibilidade na construção dos pseudo-ambientes (ou segunda realidade): “natureza humana”, “culturalismo”, “condições e contextos”.
Os esforços e esperanças do homem versus suas realizações e resultados.
Parte I. IntroduçãoOpinião Pública (com maiúsculas) versus opinião(ões)
pública (s).
Aquelas imagens que são feitas por grupos ou por pessoas agindo em nome do grupo
Aquelas imagens, interesses e particularidades de nossa ficção: imagem de si mesmo, do outro, das necessidades...
Opiniões públicas precisam ser organizadas para a imprensa e não por ela.
A responsável pela organização seria a Ciência Política.
Parte IV. InteressesPersonalização de quantidades e dramatização de
relações no recrutamento de interesses.“O mais profundo estereótipo é o estereótipo humano
que imputa a natureza humana à coisas inanimadas e coletivas”.
A popularização de assuntos públicos: temos interesse por coisas “que vemos”: decisões práticas > valores táteis e visuais> imagens comungadas por um grupo.
Refletir sobre: o papel do cinema na construção “distorcida” de fatos (Sidney Leite, 2003).
“Precisamos respirar na alegoria a respiração de nossa vida”.
Parte IV. InteressesOs conceitos de projeção e identificação: as imagens
passam a “ser nossas” quando algo de nós é tocado. A audiência exercitada pela imagem.
Pensar acerca de: a imaginação melodramática como organização do mundo político, de seus personagens e de ações na dita linha do tempo (Peter Brooks, 1996). Imagens avistadas E sentidas.
O embate, o amor da luta, da vitória e do “suspense”: tomar partido.
“A fórmula funciona quando a ficção pública se emaranha da urgência da vida privada” > a necessidade de manutenção do ego e o estereótipo original.
Parte IV. InteressesO interesse próprio reconsideradoQuanto mais mista for a audiência, maior será a
variação na resposta [às motivações do pseudo-ambiente]: a perda do controle original e a transferência de marcas pessoais (persona).
A conveniência do caráter: adaptação ao tempo, às circunstâncias e demandas próprias.
Egos múltiplos e engajamento: um mesmo corpo, diferente homem, múltiplas imagens. Ex.: a legitimação da violência e do ódio em momentos de guerra.
“Guerra moderna”, sociedade civil e estrutura política: preparação de caráter e educação moralizante e teleológica.
Crítica ao socialismo: a inobservância da busca de interesses próprios e o problema do determinismo econômico.
Parte V. A criação do Interesse em comumTransferência do interesse: “Como as noções de propósito
nacional, desejo do povo e opinião pública cristalizam-se a partir de imagens casuais e passageiras?”
Refletir sobre a formação do “zeitgeist” [o espírito do tempo].
Líder de opiniões heterogêneas e a conquista do voto homogêneo.
McCombs (2009): transferência de “saliência” do objeto de uma agenda à outra (possível leitura: maior aproximação do objeto agendado – qualidades que nos interessam).
Simbolização do mundo e significação elástica – proximidade e aprofundamento por líderes de opinião.
Quem avaliza o conhecimento do especialista?
Parte V. A criação do Interesse em comumImpressões do mundo e “sugestões de leitura”
nas notícias. Bernard Cohen (1963): a imprensa pode não nos dizer o que pensar, mas tem êxito em nos dizer “como” pensar acerca dos “fatos”.
Lideres e liderados – os simbolos como conservacao da unidade, como solidariedade e exploracao.
Manipulacao das massas a partir de simbolos.Dominacao – uma opiniao dominante errada e
preferivel a duas opinioes conflitantes e potencialmente corretas= a pluralidade finda a unidade como estrategia de lideranca.