A Palavra Junho 2010

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Festa de São Luís Gonzaga Pág. 8 11 de junho, dia do Sagrado Coração de Jesus! Edição 67 - Junho de 2010 - Distribuição gratuita A Palavra Paróquia São Luís Gonzaga Festejos que se repetem há 137 anos Um santo patrono da juventude E uma Igreja que faz parte da história de Brusque de 18 a 20 de junho Pág. 4 e 5

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Jornal A Palavra, edicao de junho de 2010, da Paróquia São Luis Gonzaga de Brusque.

Transcript of A Palavra Junho 2010

Page 1: A Palavra Junho 2010

Festa de São Luís Gonzaga

Pág. 811 de junho, dia do Sagrado Coração de Jesus!

Edição 67 - Junho de 2010 - Distribuição gratuitaAPalavra

Paróquia São Luís Gonzaga

Festejos que se repetem há 137 anosUm santo patrono da juventude E uma Igreja que faz parte da história de Brusque

de 18 a 20 de junho

Pág. 4 e 5

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A Palavra02

Artigo do PárocoPe. Ari João Erthal, scj

Venha você também!!!

Opinião

EditorialNo dia 12 de junho a

Igreja celebra a solenida-de do Imaculado Coração de Maria. Uma data para se honrar o Coração que foi preparado por Deus para ser uma digna mo-rada do Espírito Santo e acolher o Salvador. E não é por acaso que um dia antes, celebra-se o Sagra-do Coração de Jesus.

Uma união mística do Coração de Jesus com o de Maria, que começou quando, pelo poder do Espírito Santo, o Sagrado Coração do Filho come-çou a pulsar no ventre de Maria, como eco às bati-das do seu Imaculado. O Coração de Jesus existe pelo consentimento da Virgem Santíssima na Anunciação. Foi o sangue de Maria que alimentou esse Coração Sagrado do Filho de Deus feito ho-mem.

Essa união de amor inefável é consumada quando esses dois Cora-ções são imolados por nossa salvação. Quando o Coração de Jesus foi traspassado pela lança do soldado, o Coração de Maria foi traspassado es-piritualmente, cumprin-do a profecia de Simeão (Lc 2,35b).

A devoção ao Coração de Maria é à própria Mãe de Jesus, é a veneração dos santos sentimentos e afetos, a ardente caridade de Maria para com Deus, com seu Filho e todos os homens que lhe foram confiados solenemente por Jesus agonizante.

Louvamos e agrade-cemos a Deus por nos haver dado por Mãe e intercessora Aquela que acreditou.

Horários de Missas

As 12 promessas do Coração de JesusAutor: Pe. João Carlos Almeida (Pe. Joãozinho), SCJEditora: LoyolaAno publicação: 2000

Neste livro, Pe. Joãozinho não apenas relatou a autenticidade das 12 Promessas do Sagrado Coração de Jesus feitas a Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690), mas também, a impor-tância para a vida cristã e o crescimento espiri-tual das pessoas que as põem em prática.

A religiosa da Ordem da Visitação viveu uma intensa experiência mística no convento onde morava, na França, entre 1673 e 1675. Nos mo-mentos de oração, Santa Margarida Maria tinha visões em que Jesus lhe mostrava seu coração ferido, coroado de espinhos, porém inflamado de amor pela humanidade. Hoje, na grande maioria dos lares católicos do Brasil existe uma imagem do Sagrado Coração de Jesus. Como diz Pe. João-zinho, o coração é algo mais que um símbolo para as emoções ou paixões. É expressão do amor.

Dica de Livro

Carol Denardi Matriz de São Luís GonzagaDe segunda-feira a sábado 19hDomingos 7h, 9h, 17h 19hMissa da SaúdeToda 2ª terça-feira do mês 15h30Adoração ao SantíssimoToda quinta-feira 6h30 às 18h30

Com. Nossa Senhora de FátimaSexta-feira 19hSábado 18hDomingo 9hDia 13 de cada mês 19h

Com. Santa Rita1ª sexta-feira do mês 19hSábado 19hDia 22 de cada mês 19h

Com. Cristo Rei1ª sexta-feira de cada mês 19hDomingo 8h30

Com. Nossa Senhora de Lourdes

1ª sexta-feira de cada mês 19h30Sábado 19h30Dia 11 de cada mês 19h30

Com. Nossa Senhora Aparecida

1ª Sexta-feira de cada mês 18hSábado 18h1º Domingo de cada mês 8h30Dia 12 de cada mês 18h

Com. Sagrado Coração de Jesus1ª Sexta-feira de cada mês 19hSábado 19hMissa da Esperança2ª Quarta-feira de cada mês 19h

Com. São João Batista

Sábado 18h

Com. Santo Antônio

Domingo 8h30Dia 13 de cada mês 19h1ª quinta-feira do mês 19h

Com. São José1ª Quinta-feira de cada mês 19hSábado 17h30

Com. Santa PaulinaSábado 19h

ErramosComunicamos dois erros ocorridos na edição 66, de maio de 2010. No artigo

“Vem, Espírito Santo”, escrito por Anne Marie Christ Foppa, na página 3, faltam al-gumas poucas palavras na última frase, que ficaria escrita assim: “O Pentecostes é, portanto, a celebração da efusão do Espírito Santo”.

E na página 5, no depoimento do bispo de Ponta Grossa, Dom Sérgio Braschi, faltou uma única palavra no final da frase: “Tenho uma profunda admiração por ele, que também é muito querido pelo povo de lá”.

Os fatos ocorreram devido à mudança da gráfica e do papel, pois estamos nesta nova fase de adaptação do jornal A Palavra. Pedimos desculpas e paciência aos leitores.

Queridos amigos!Este momento é para

mim muito esperado. To-dos sabem que organizar uma festa de padroeiro é uma atividade que necessi-ta de muitos cuidados, ain-da mais quando se trata do padroeiro da paróquia, é ainda mais. Porque não se trata apenas da Matriz, mas são envolvidas todas as co-munidades, que no nosso caso, são 11 atualmente. E todas as pastorais, mo-vimentos e serviços que acontecem nesse território paroquial.

A festa do padroeiro é a expressão da unidade de uma Paróquia. Fazemos parte de uma instituição que é a Igreja Católica, lo-calizada nesta Arquidioce-

se. Não existe movimento, nem pastoral ou serviço na Igreja, validamente e li-citamente organizados, se não estiver canonicamente ligado a uma Paróquia, Dio-cese ou ao Papa. Portanto, a nossa festa quer ser a ex-pressão da ação de Deus em nossa comunidade paro-quial, que sobretudo acon-tece através da celebração dos sacramentos. E de um modo pleno no Sacramento da Eucaristia, no qual cele-bramos o Mistério Pascal: da Vida, Morte e Ressurrei-ção de Jesus Cristo.

Há uma equipe de coor-denação da festa São Luís Gonzaga, composta por dez pessoas. E mais 29 grupos de trabalho para o bom andamento da festa. Nes-

te ano contamos com 45 festeiros adultos. E mais 80 festeirinhos, que são as crianças da catequese que farão a Primeira Comunhão na Matriz.

Já contabilizamos a ven-da antecipada de 1,5 mil cartões de alimentação, de cada tipo, como polenta com galinha, churrasco e o tradi-cional prato quente. Tere-mos ainda pinhão, quentão, cachorro-quente, bazar, pescaria, roda da fortuna, muita música e alegria.

É uma festa organizada com muito amor e dedi-cação, para todas as famí-lias da paróquia e também aqueles que nos visitarão.

Venha festejar o padro-eiro da Paróquia São Luís Gonzaga!

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A Palavra Geral 03

Missão Dehoniana Juvenil: 20 anos no Brasil

Pensar, orar, agir!!!

Pastoral dos Enfermos: apoio nos momentos difíceis da vidaA Pastoral da Saúde e dos

Enfermos promoveu o se-gundo encontro do ano, no salão da Paróquia São Luís

Nos dias 13 e 14 de no-vembro o município de Rio Negrinho, em Santa Catarina, vai sediar a celebração na-cional dos 20 anos da Missão Dehoniana Juvenil (MDJ). O estado catarinense foi quem deu o primeiro passo para efetivação do projeto MDJ no Brasil. Em maio, foi confirma-da a presença do sacerdote e músico Pe. Zezinho, religioso da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, que integrará o evento.

O que é a MDJ?É um espaço para o jo-

vem atuar e ser mais Igreja. Um trabalho aberto às ne-cessidades da nova evange-lização. Busca aprofundar e viver melhor o batismo e acima de tudo oferece ao jo-vem um espaço privilegiado para se colocar a serviço do Reino de Deus.

Os trabalhos da MDJToda atividade da MDJ

fundamenta-se no ideal de Pe. Dehon, com destaque para a vida in-terior do jovem, por meio das ce lebrações , reflexões e mis-sões. Nas paró-quias os jovens d e h o n i a n o s precisam assu-mir a missiona-ridade nas dife-

rentes comunidades, sejam rurais ou urbanas. Precisam colaborar com os problemas sociais que encontram, co-municando seu entusiasmo pela Igreja e por sua missão.

Espiritualidade para a missão

O missionário segue o carisma de Pe. Dehon e seu testemunho é funda-mental, pois ele jamais fala sozinho, é a voz de muitos. Pe. Dehon diz que é preciso “ir ao povo” e se aproximar dos marginalizados e dos pobres. Todo missionário é chamado a anunciar e tes-temunhar o Senhor.

Entretanto, para um grupo sair em missão é ne-cessário que ele se prepa-re. Que se reúna ao menos uma vez no mês para ado-ração, formação, oração e partilha. O missionário tem que estar preparado para atender aos apelos e necessidades pastorais de seu tempo com ousadia e criatividade.Gonzaga, com a presença dos

seminaristas do Convento Sagrado Coração de Jesus. Entre os assuntos do dia, um

no Evangélico, nas casas e comunidades. Os doentes e idosos recebem o sacerdote e na primeira sexta-feira do mês, a Sagrada Eucaristia.

Conta com aproximada-mente 50 agentes e orienta-ção espiritual do Pe. Mário Peixe.

Ana Lamin – Coor. da Pasto-ral da Saúde e dos Enfermos

Dia 13 de maio, Brasília. Um olhar atento e a consta-tação: a multidão reunida na Esplanada dos Ministé-rios veio para rezar, cantar e afirmar sua fé católica. Homens, mulheres, jovens, idosos e crianças, todos eram um só coração emo-cionado, assistindo à Santa Missa de abertura do XVI Congresso Eucarístico Na-cional, presidida pelo car-deal, Dom Cláudio Hummes, representante do Papa.

Dia 14 de maio: Simpósio Teológico

Ocorrido no Centro de Convenções Ulysses Gui-marães, a 1ª Conferência do Simpósio trouxe o tema: “Eucarística, Pão da Unida-de”. A palestra foi proferida

pelo Pe. Wilfried Hagemann que com sábias palavras lembrou que a Eucaristia é um pão especial, que cria a unidade e se transforma em Jesus Cristo. Ela é uma força transformadora, que passa da liturgia para a nossa vida. Quando a celebramos, faze-mo-nos pão da unidade com outras pessoas.

Na celebração da Euca-ristia o próprio Deus está na meio de nós. Celebrá-la significa que o pão de mui-tos grãos, o vinho de mui-tas uvas, pelas palavras do sacerdote e pela força do Espírito Santo se transfor-mam no Corpo e Sangue do Senhor. A Eucaristia é o ali-mento mais forte pela qual eu me transformo em vaso do Senhor.

Pe. WilfFied recordou que ser cristão não é somente ler o Evangelho; é ser chamado a ser Corpo de Cristo, pão da unidade. Jesus quer che-gar aos homens por meio de nós, não quer agir sozi-nho. Durante 50 minutos, no imenso e repleto auditório, a atenção era total. Pe. Wil-fried terminou sua fala di-zendo: “Jesus, eu confio que me carregas até onde eu não consigo me carregar. Obriga-do, Jesus, por seres o pão da vida. Obrigado por eu saber o que significa ser o pão da vida para os outros”.

Na próxima edição do Jornal A Palavra, você acom-panha mais um pouco das experiências vividas duran-te o Congresso Eucarístico Nacional.

As experiências do Congresso EucarísticoA catequista Teresinha Merico, da Matriz de São Luís, fala um pouco sobre o que vivenciou no encontro nacional

Maria Teresinha nos simpósios do Congresso Eucarístico, em Brasília

debate com os agentes sobre a maneira de visitar os doen-tes e seus familiares.

A Pastoral tem como prin-cipal missão levar Jesus aos doentes e a todo aquele que precisa de um conforto, uma pala-vra e de um gesto de so-lidariedade. Os voluntá-rios realizam visitas no Hospital de Azambuja, Voluntários da Pastoral da Saúde e dos Enfermos

Aconteceu nos dias 22 e 23 de maio, na Matriz São Luís Gonzaga, o 1º Encontro de Formação para agentes de pastorais e movimentos. Contou com a participação de casais de Florianópolis, Itajaí, Garopaba e Brusque.

A condução do evento fi-cou por conta do casal Vilma e Nestor Fetter, da coordenação da Pastoral Familiar da Ar-quidiocese de Florianópolis. Entre os assuntos abordados, o Sacramento do Matrimônio e a importância do diálogo na vida conjugal.

Os coordenadores João e Ge-noveva Koerich Decker agrade-cem a todos que participaram e colaboraram antes e durante o evento.

Matriz capacita agentes de pasto-rais e movimentosFormação pretende orientar os trabalhos realizados com a família na Paróquia

A primeira edição do Encontro de Formação atraiu um grande número de casais

Silvia e Valério

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A Palavra04 Especial

A Paróquia São Luís Gonzaga homenageia o padroeiro este mês. De 18 a 20 de junho acontece a tradicional festa de São Luís, que está na sua 137ª edição. São 29 equipes de trabalho, coordenadas por dez pessoas, que trabalham para o excelente andamento da festa. “Para esse ano contamos com 45 festei-ros adultos e 80 crianças da catequese que farão a Primeira Comunhão. Serão os festeirinhos”, afirma o pároco Pe. Ari Er-thal.

A história de Brusque se integra com a da Paróquia. O pri-meiro pároco foi Pe. Alberto Gattone, em 1862. Em 1876 che-gou da Itália Pe. Archangelo Ganarini para ajudar Pe. Alberto, que foi transferido em 1882.

A Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus chegou a Brusque em 1904 e assumiu, com autorização do Bispo, as atividades religiosas na região.

O historiador, Paulo Vendelino Kons, desenvolveu um le-vantamento histórico das principais datas da colonização de Brusque, que completa 150 anos em 2010. E a Paróquia São Luís Gonzaga faz parte desta evolução. Confira:

Colonização e desenvolvimento de BrusqueA história da Paróquia passa pelo crescimento do município, que completa 150 anos

04 de agosto de 1860 – instalada a colônia Itajahy, compreendendo a margem esquerda de Brusque e Gua-

biruba, com a chegada de 55 imigrantes alemães sob a lide-rança do barão austríaco Maximilian von Schneéburg.

16 de abril de 1867- criada a Capelania, sendo o padre Alberto Gattone transferido para a Colônia.

10 de março de 1867 - instalada a colônia Príncipe Dom Pedro, com sede na confluência do Ribeirão Águas

Claras com o rio Itajaí Mirim, tendo por território a mar-gem direita de Brusque, Botuverá, Nova Trento e Krecker (São João Batista), por 98 imigrantes vindos dos Estados Unidos e liderados pelo inglês Barzillar Cottle.

Agosto de 1869 - chega à colônia Príncipe Dom Pedro, a primeira leva de imigrantes poloneses que deram iní-

cio a migração polonesa no Brasil.

06 de dezembro de 1869 - ocorreu a unificação ad-ministrativa da colônia Itajahy e colônia Príncipe Dom

Pedro. Passou a se denominar Colônias Itajahy e Príncipe Dom Pedro.

31 de julho de 1873 – criada a freguesia (Paróquia) de São Luiz Gonzaga, com o território das Colônias

Itajahy e Príncipe Dom Pedro.

1875 - início da imigração italiana em número superior a 10 mil, dentre os quais Amábile Lúcia Visintainer, hoje

Santa Madre Paulina (1865-1942).

23 de março de 1881 – criado o município de São Luiz Gonzaga. A instalação do novo município foi em 8 de ju-

lho de 1883, com a posse dos primeiros vereadores.

17 janeiro de 1890 - o governador Lauro Müller altera a denominação do município para Brusque, homenage-

ando o presidente da província de Santa Catarina e conse-lheiro do imperador D. Pedro II, Francisco Carlos de Araújo

Brusque.

23 de novembro de 1916 - a sede

do Município é ele-vada à categoria de cidade.

03 de dezembro de 1956 - criado

o município de Vidal Ramos, desmembra-do do território de Brusque.

2010 – a cidade de Brusque com-

pleta seus 150 anos com acentuado cres-cimento populacio-nal e econômico.

Paulo Vendelino Kons - historiador

A Igreja Católica considera a festa como parte integrante da vida da pessoa, da família, da comunidade, da sociedade e da cultura. E não poderia ser de outro modo, pois o próprio Cris-to é alguém que ama a vida humana e tudo o que a auxilia em sua realização plena, segundo o Plano de Deus. Não faltam no Evangelho exemplos de gestos e atitudes de Jesus que sinalizam a participação em festas. Basta recordar sua presença nas Bo-das de Caná da Galiléia, junto com sua mãe e os discípulos (Cf. Jo 2,12).

Entre as festas que a Igreja promoveu, em sua longa história, está a do padroeiro da comunidade. De fato, a Igreja sempre reu-niu seus membros em comunidades de fé, esperança e caridade.

Por isso, cada comunidade tem seu padroeiro, visto e tido como um ponto de referência. Não se trata de ser o centro da vida da comunidade. A Igreja tem consciência que não há outro centro e fundamento do que o Cristo Vivo e Ressuscitado, único modelo de santidade e caminho para a Casa do Pai. Contudo, o santo padroeiro é proposto como um exemplo de santidade. Al-guém que, por seu estilo de vida, testemunhou que é possível viver a proposta da Boa Nova do Reino de Deus, que pode ser lembrado nas celebrações litúrgicas e, também, em confraterni-zações festivas com participação alegre do povo.

A comunidade católica de Brusque não é exceção. Desde sua fundação em 1860, colocou São Luís Gonzaga, jovem jesuíta italiano, como seu padroeiro. E sempre o prestigiou litúrgica e popularmente até os dias atuais. Cada ano, mais precisamente no final de semana que antecede ou segue ao 21 de junho, dia dedicado ao santo, acontece a já tradicional “Festa de São Luís”, como normalmente é denominada.

A Festa de São Luís é precedida por uma novena (nove dias de oração) ou um tríduo (três dias) de preparação. Também sempre foi organizada pelo pároco, assessorado por uma Co-missão da Festa que coordena os vários setores que integram as diferentes atividades.

Tem ainda papel relevante a presença e a atuação dos chama-dos “Festeiros”. Por muitos anos, eram quatro apenas. Normal-mente, duas mulheres e dois homens. Desempenhavam tarefas precisas na efetivação da festa. Ser Festeiro era “algo” de grande responsabilidade e dava um “status” na vida social e até eclesial. De sua atuação e iniciativas, muitas vezes, dependiam os resul-tados da própria festa.

Outro traço histórico interessante é a presença da música “ao vivo”. Por muitos anos, era a “Banda de Música Araújo Brusque”, da cidade. Sua função era levar solenemente os Festeiros e o povo, após a Celebração Eucarística, até o local da festa religioso-popu-lar e lá continuar a abrilhantar (como se dizia) a festa com suas músicas, geralmente alemães e folclóricas. Hoje, são conjuntos musicais contratados que realizam esta tarefa de entreter o povo, enquanto vai participando das várias atrações: almoço com o tra-dicional churrasco catarinense, prato típico e roda da fortuna.

Por longo tempo foi a única festa religiosa católica da Paró-quia. Exceção feita a festa do Santuário de Azambuja. Só mais recentemente acontecem as festas nas comunidades. Por isso, a Festa de São Luís foi, por muitos anos, a ocasião de desfilar rou-pa nova, de concentração do povo, do encontro de familiares, de “arranjar um (a) namorado (a)” (de fato, muitos casais que hoje estão unidos em matrimônio, encontraram-se pela primeira vez nos festejos do padroeiro).

Por estas e outras razões, a Festa de São Luís sempre foi portadora de espiritualidade, mas também de momentos de confraternização e de cultura, além de ser oportunidade de cir-culação de produtos da região, com seu movimento financeiro-econômico. É uma expressão histórica da vida dos brusquenses, inclusive, de muitos que não vivem a fé católica.

Pe. Adilson José Colombi, scj, vigário paroquial

A Festa faz parte da vida humana

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A Palavra 05Especial

Voluntários e festeiros que se doam por amor à Igreja A novidade desta festa é a presença de 80 festeirinhos da Primeira Comunhão

Festeira aos 22 anosÉ a primeira vez da estudante de medicina como festeira. Le-

tícia Appel Kormann é filha de João Kormann e se diz muito feliz em participar da festa, pois é um marco na história do município. “Precisamos manter esta tradição e ajudar a Igreja. Louvar a Deus, parar e enxergá-lo, à Igreja e à comunidade um pouco melhor. A comunidade precisa ver a essência da Igreja, que não é só a festa, mas da união entre todos”, comenta Letícia.

José Lana e a gastronomia A gastronomia e o atendimento da festa vão estar em boas mãos. Na festa do pa-

droeiro que se aproxima, José Jair Lana tem se dedicado para melhorar ainda mais o atendimento e a alimentação. “O prato quente de domingo será feito por voluntários de Botuverá”, diz José que trabalha há mais de 20 anos neste evento. A Roda da Fortuna também terá novidades.

Um meio de união de toda comunidadeAlaide Maria Morelli Cavalca é festeira a cada cinco anos, desde 1985. Para 2010 é

presença garantida. Ela conta que famílias tradicionais de Brusque levaram a festa até os dias atuais, como as Kormann, Piazza, Schaefer e tantas outras. “Ser festeira para mim é um ano que a gente se doa para o êxito da festa, tanto material quanto espiritual. Além da nossa ajuda como pessoa, como serviço, doação e amor. São Luís Gonzaga é o patrono da juventude e também recorrem a ele hoje, as pessoas portadoras de HIV e outros problemas sérios de saúde. Inclusive contam os relatos que ele carregava as pes-soas da rua nos ombros para o hospital. Todos nós poderíamos procurar ser festeiros um dia, para que esta festa continue a produzir frutos de amor e união”, conclui Alaide Cavalca.

Em 2009, a Festa de São Luís Gonzaga contou com cerca de 38 festeiros. Este ano serão 45 adultos e 80 festeirinhos, ou seja, crianças da catequese da Primeira Comu-nhão da Matriz.

O ministro da Eucaristia e coordenador da Liturgia da Matriz, João Roberto Kor-mann, trabalha há dez anos na organização da festa do padroeiro e sempre ajudou em todas as frentes. “Já vendi bolo, se precisar lavar, varrer, estou disponível”, afirma feliz.

A expectativa é de que seja mais uma excelente festa. João Kormann está concentra-do na Missa do domingo de manhã, que terá a participação dos festeirinhos.

Programação da 137ª festa de São Luís Gonzaga

18 de junho – Missa às 19h e após polenta com galinha e churrasco19 de junho – Missa às 19h e em seguida churrasco20 de junho – Missa às 9h com a participação das 11 comunidades e os festeiros. Após prato quente e churrasco. À tarde matinê com mú-sica ao vivo. Haverá pinhão, quentão, cachorro-quente, bolos e doces, pescaria, Roda da Fortuna e muita alegria. Traga sua família e participe.

Roda da Fortuna, entre as atrações da festa

Festeiros da festa do dia 23 de junho de 1985

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A Palavra06 Comunidades

Encontro para formação de novos casaisEm sua 22ª edição, encontro pretende orientar famílias para trabalhar pela Igreja

Eventos da Pastoral Familiar

6ª Noite do TorteiData: 11 de junhoLocal: Salão ParoquialHorário: A partir das 19hValor do prato com acompanhamentos: R$ 12,00Os ingressos podem ser adquiridos antecipa-damente na secretaria paroquial.

Missa dos NamoradosData: 12 de junhoLocal: Igreja MatrizHorário: 19hBênção especial para os namorados com dis-tribuição de lembran-cinhas.

Encontro de NoivosData: 12 de junhoLocal: Salão ParoquialHorário: Das 14 às 19h

Nos dias 26 e 27 de ju-nho, a equipe da Ovisa (Orientação para a Vivência dos Sacramentos), da co-munidade Nossa Senhora de Fátima, vai realizar um encontro para formação de novos casais na Igreja de São Judas Tadeu, bairro de Águas Claras. A expectativa é reunir aproximadamente 30 casais.

O objetivo é preparar o casal para trabalhar na Igreja como um todo, seja como catequista, ministro da Sagrada Comunhão, nos

movimentos e pastorais. A comunidade de São Judas Tadeu conta com o trabalho de casais, mas necessita de uma maior participação.

Nos dois dias de evento serão abordados os sacra-mentos, o relacionamento entre pais e filhos e a vida conjugal. O encontro termi-na no domingo, 27, com a Missa às 16h.

As inscrições podem ser feitas na secretaria da co-munidade São Judas Tadeu pelo telefone 3351-6430, com Dulce ou Joãozinho.

Acontece no dia 13 de junho, a festa da comu-nidade Santo Antônio, no bairro Volta Grande. O início está marcado para as 10h com a Santa Missa. Em seguida todos podem saborear um de-licioso churrasco, com música ao vivo e roda da fortuna.

Uma Ação entre Ami-gos está na programa-ção, com oito prêmios entre eles uma moto, uma TV de 42’ e bici-cletas. O lucro da festa, que está na 25ª edição, será revertido para a manutenção da capela.

Andrea S. Silva

A tradicional festa na co-munidade Nossa Senhora de Fátima, no bairro Jardim Maluche, superou a expecta-tiva. De 5 a 7 de maio foram realizadas Missas em prepa-ração, que reuniram grande número de fiéis.

Na sexta-feira, 7, a comu-nidade saboreou uma deli-ciosa polenta com galinha e cachorro quente. Mil e cem pratos foram consumidos naquela noite, sendo vendi-das aproximadamente cem rodas da fortuna.

Já no dia 8 de maio, sábado, os presentes na festa em honra a Nossa Senhora de Fátima apro-veitaram um churrasco, onde foram comercia-lizados 640 bilhetes, além é claro, de cachor-ro quente, numa média de seis mil nos dois dias. Tudo animado por uma boa música ao vivo.

O lucro desta festa, que já deixa saudade, será para o novo forro da Igreja e a pintura.

Público compareceu em massa no Jardim MalucheFesta na Comunidade Nossa Senhora de Fátima foi um sucesso

Da esquerda, Pe. Aléssio, o presidente da capela, Wilson Dalcastanher e o pároco, Pe. Ari

Missa Tríduo em preparação aos festejos

Muita animação te espera em Volta Grande

Entre os dias 8 e 9 de maio, a comunidade Nos-sa Senhora Aparecida, no bairro Steffen, promoveu a festa em honra a sua pa-droeira. A participação da comunidade e de pessoas das outras localidades foi essencial para que fossem vendidos mais de 300 pra-tos quentes, 500 churras-cos, cachorros quentes e muitos prêmios na roda da fortuna, como bicicletas e edredons.

O valor arrecadado com a venda da Ação entre Ami-

Festa ajudará na manutenção da Igreja de Aparecida

gos e o lucro da festa serão destinados ao pagamento de algumas dívidas da nova

cozinha, construída em ou-tubro de 2009. Também ajudarão nas reformas do

salão catequético.Dirceu Schaadt –

Administrador Econômico

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A Palavra Evangelização 07

Brusque será o palco do 75º Encontro de CoraisO evento acontece no dia 7 de agosto e pretende reunir cerca de 13 corais Oficinas

de Oração e Vida abre vagasAs Oficinas de Oração e

Vida acontecem a todo va-por, em sete comunidades da Paróquia São Luís Gon-zaga. Os adultos participam de 15 sessões que ocorrem semanalmente, com dura-ção de duas horas. Eles con-cluem no final de junho. Já os jovens, que terminaram em maio, realizaram dez en-contros. Neste primeiro se-mestre, foram 150 pessoas.

A Oficina é uma escola de vida, oração e apostólica. Servir é um compromisso de todo cristão. Como efeito de uma vivência profunda da fé e do abandono, o ofi-cinista vai inundando-se de uma paz nunca imaginada. Como resultado encontra

a superação de complexos e traumas, estabilidade emo-cional e alegria de viver.

A partir de uma intensa contemplação da figura de Jesus Cristo, a Oficina leva o cristão a ser cada vez mais parecido com Jesus, seja na paciência, humildade, mi-sericórdia e amor para com

Pároco Pe. Ari entrega as chaves do Ford Ká para o ganhador da Ação Entre Amigos, Gabriel R. Cavalca

O município de Brusque vai sediar a 75ª edição do Encontro de Corais, no dia 7 de agosto, numa promoção da Liga Cultural e Recreativa do Vale do Itajaí. E a Paró-quia São Luís Gonzaga, mais precisamente o coral da Ma-triz, receberá todos os corais e coralistas, no auditório e salão paroquial. O evento integra as festividades dos 150 anos da cidade de Brus-que, comemorado no dia 4 de agosto.

A abertura do encontro ficará a cargo do Coral São Luís Gonzaga, que canta-rá três canções. “Com este evento vamos constatar a importância do canto coral, que só cresce. A participação do público é essencial”, afir-ma a maestrina e professora de piano e técnica vocal, In-grid Knihs.

É uma oportunidade para se conhecer corais lutera-nos, católicos e populares. E também uma troca de ex-periências entre os cantores. São esperadas cerca de 600 pessoas. O evento é aberto ao público, com entrada gra-tuita.

Programação do Encontro Data: 7 de agosto Local: Auditório e salão pa-roquial da MatrizHorário: a partir das 14h14h30 – Café no salão paro-

quial16h30 – Abertura oficial das apresentações dos corais 19h30 – Jantar no salão pa-roquial. O preço do jantar in-cluindo o café da tarde será de R$ 20,00. Os ingressos serão vendidos aos canto-res dos corais e a todo pú-blico que desejar participar. Poderão se adquiridos na secretaria da Paróquia São Luís Gonzaga ou com os in-tegrantes do coral.

Um coral com mais de cem anos de história

O Coral São Luís Gonza-ga é um dos mais antigos de Brusque. Não se sabe ao cer-to a data da fundação, mas comenta-se que completou mais de cem anos de exis-tência.

O Coral “São Luís”, como é chamado, é regido pela professora de música e ma-estrina Ingrid Knihs, que desde 2007 busca dar outra forma ao coral. Este passou a trabalhar com técnica vo-cal, percepção e dicção, o que levou os integrantes a trabalharem um repertório litúrgico mais exigente.

Também há solistas, que se preparam semanalmente com aulas particulares de técnica vocal com a maes-trina. É composto por 22 integrantes, homens e mu-lheres, com idade entre 17

e 60 anos, de vários bairros de Brusque.

O coral canta sempre na Missa do quarto domin-go na Matriz, às 19h, como também em celebrações festivas e nos eventos pelo estado ligados à Igreja. “É preciso estar atento às mu-danças na liturgia da Igreja. Por isso, procuro sempre participar com o coral nas cerimônias litúrgicas, sem esquecer de que todas as pessoas que estão na Igreja também gostam e querem cantar. A participação do povo é importante. O coral não deve cantar sozinho”, explica a regente.

A Paróquia apóia o coral. “Sinto-me à vontade para trabalhar porque existe diá-logo franco entre nosso co-ral e o pároco, Pe Ari. Nada é realizado sem a aprovação da Paróquia. Isso mostra se-riedade e nos dá entusias-mo para continuar o traba-lho”, declara Ingrid.

Participe do CoralQuem estiver inte-

ressado em fazer parte do Coral São Luís pode marcar uma entrevis-ta com Ingrid no (47) 9989-0481. Também pode comparecer aos ensaios que acontecem às segundas-feiras, das 19h às 20h30, no auditó-rio da Paróquia.

Encontros com Deus consigo mesmo e com os outros

Fotos: Angelita

As pastorais, movimentos, serviços e todos os paroquianos da Matriz São Luís Gonzaga participaram ativamente da solenidade de Corpus Christi, no dia 3 de junho.

Devido à chuva, os tapetes foram confec-cionados dentro da própria Igreja Matriz, com vários símbolos litúrgicos para desta-car a Eucaristia. “Neste ano, em sinal de uni-dade e comunhão, todas as 11 comunidades celebraram o Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, com Missas e procissões exatamen-te no mesmo horário da Matriz”, destacou o pároco, Pe. Ari.

Um momento bastante solene, para render graças ao Cristo Eucarístico que passou por todos, abençoando e tocando a cada um de modo particular.

O Corpus Christi na Matriz

todos. Faça sua inscriçãoAs inscrições para a pró-

xima Oficina de Oração e Vida já estão abertas e po-dem ser feitas na secretaria da Matriz ou com Sueli, no 3355-2048. Os encontros acontecerão a partir da se-gunda semana de agosto.

Page 8: A Palavra Junho 2010

APalavra

Campanha da Fraternidade Ecumênica 2010

A Congregação dos Pa-dres do Sagrado Coração de Jesus foi fundada por Pe. Leão João Dehon, em 1878, na França. E des-de 1904, os sacerdotes dehonianos estão pre-sentes na Paróquia São Luís Gonzaga, procuran-do viver um grande amor a Jesus Cristo, com o de-sejo de torná-lo conheci-do e amado por todos.

Atualmente, fala-se em culto, devoção e espiritua-lidade do Coração de Jesus. Vamos tentar entender o que significa cada um de-les, assim como a expres-são ‘Coração de Jesus’.

O que se entende por culto

A palavra ‘culto’ deriva de um verbo latino (colere) e significa ter o cuidado de cultivar. O culto é a venera-ção que se tem por um ser ou uma pessoa, uma atitu-de interna feita não só de admiração, estima e honra,

mas também de humildade, entrega e submissão.

O ‘culto religioso’ estabele-ce um relacionamento entre Deus que se revela e se doa e a pessoa humana que responde a Deus com serviço e amor.

O culto é, antes de tudo interno, mas pode e deve ex-pressar-se em atos externos. Aqui entram nossas orações pessoais, comunitárias e ce-lebrações litúrgicas, formas pela quais respondemos ao amor do Coração de Jesus.

O que entendemos por es-piritualidade

Espiritualidade é um ter-mo muito usado atualmen-te. Indica o espírito de uma coisa, um estilo de vida, uma mentalidade; é uma maneira de ser e agir. Falamos, assim, de espiritualidade sacerdo-tal, conjugal, franciscana, dehoniana, do século XIX, en-tre outras.

Ao falar da espiritualida-de do Coração de Jesus, pen-samos na maneira de ser e

agir da pessoa que acredita no amor de Deus, e que fez uma experiência no amor do Pai e no Coração de Jesus.

O que entendemos por de-voção

Devoção é uma palavra ambígua, pode ter vários sig-nificados. Aqui não a toma-mos no sentido de uma ‘prá-tica piedosa’, nem de ‘fervor’ ou de ‘consolação espiritual’.

O sentido que damos aqui à palavra é aquela tirada dos escritos de Santo Tomás: “A prontidão habitual da vonta-de nas coisas que se referem ao serviço de Deus”. Significa uma disposição permanente e pronta em nossa entrega a Deus. Seria uma resposta ao amor de Cristo, consa-grando-se a Ele. Cristo, por amor, deu a vida por nós (cf. 1 Jo 3,16) e nos associou aos mistérios de sua vida (cf 1Pd 2,9). Portanto, é necessário que respondamos a Ele com o nosso amor. Isto é ser devo-to do Coração de Jesus.

O que significa a expressão ‘Coração de Jesus’

O coração é o símbolo na-tural do amor. Não porque este órgão físico produza o amor, mas porque no coração repercute toda a gama de ma-nifestações afetivas que em nós está relacionada ao amor.

O Concílio Vaticano II usa o símbolo do coração ao falar do amor de Cristo: “O Filho do Homem, com sua encarnação, uniu-se a todo homem. Trabalhou com mãos e vontade de homem, pensou com inteligência de homem, amou com coração de homem” (GS 32).

Com a expressão ‘Coração de Jesus’, entendemos a pró-pria Pessoa de Jesus, o seu aspecto mais nobre e atra-ente para nós: o amor, sínte-se e foco unificador da vida, de toda a obra e de Jesus.

A devoção ao Coração de Jesus venera o amor hu-mano do Filho de Deus En-carnado. Lembra Jesus que nos ama com amor humano e, por isso, sentimos nosso Deus muito próximo, cami-nhando ao nosso lado.

João Paulo II nos lembra que, em Jesus Cristo, revela-se também o amor miseri-cordioso do Pai para com a

humanidade, que no Filho doa-se totalmente a nós.

A melhor forma de ser-mos devotos do Coração de Jesus no mundo de hoje será levar esta mi-sericórdia do Coração de Deus aos nossos irmãos, principalmente aos po-bres, oprimidos, esqueci-dos e marginalizados. É ser misericórdia do Co-ração de Jesus para todos eles e tentar reconstruir neles o rosto, o projeto de Deus.

Por: Pe. FranciscoSehnem, scj

Amar e compreender o Sagrado Coração de Jesus11 de junho

O coração é o lugar secreto, o santuário, onde o homem vive a sós com Deus