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  • 7/29/2019 A Prola-caderno

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    A Prola

    Educao Moral e Religiosa Catlica

    1ano

    SOLUES CADERNO DO ALUNOApoio na Internet www.emrcdigital.com

    1 Ciclo do Ensino Bsico

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    Calendrio

    Com a ajuda do teu professor, vaiconstruindo o calendrio ao longodo ano.

    SetembroJ vou para a escola... aprender comos amigos.22 Dia Europeu sem Carros

    23 Incio do Outono

    OutubroNa sinonia da vida... eu sou uma notade alegria!1 Dia Mundial da Msica

    4 Dia Mundial do Animal; S. Franciscode Assis

    5 Implantao da Repblica (FeriadoNacional)

    NovembroNo meu corao mora um sol que enchede luz os meus caminhos...1 Dia de todos os Santos (Feriado

    Religioso)

    9 Dia Mundial contra o Racismo

    11 Dia de S. Martinho

    16 Dia Internacional da Tolerncia

    20 Dia dos Direitos Internacionaisda Criana

    DezembroJesus az anos. Vamos estejar!1 Restaurao da Independncia

    (Feriado Nacional)

    3 Dia Internacional das Pessoas comDecincia

    8 Dia da Imaculada Conceio (FeriadoReligioso)

    18 Dia Internacional dos Emigrantes

    21 Incio do Inverno25 Dia de Natal

    Janeiro

    No novo ano, vou construir a paz!1 Santa Maria Me de Deus (Feriado

    Religioso); Dia Mundial da Paz

    6 Dia de Reis (Epifania)

    23 Dia Mundial da Liberdade30 Dia Escolar da No-Violncia e da Paz

    Fevereiro pequeno, pequenininho... mas eu no oquero viver sozinho!11 Dia Mundial do Doente

    14 Dia de S. Valentim

    Ano lectivo /

    Fevereiro / MaroCarnaval

    Quarta-Feira de Cinzas

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    MaroQuando a natureza acorda, a Primavera

    est a chegar...19 S. Jos; Dia do Pai

    20 Incio da Primavera

    21 Dia Mundial da rvore e da Floresta

    22 Dia Mundial da gua

    AbrilTanta vida! Tanta cor! Tanta beleza ao meuredor!7 Dia Mundial da Sade

    18 Dia Internacional dos Monumentos

    22 Dia Mundial da Terra25 Dia da Liberdade (Feriado Nacional)

    MaioA mais linda or do jardim o que a mesignifca para mim.1 Dia do Trabalhador

    Dia da me (1 domingo do ms)

    15 Dia Internacional da Famlia

    Junho to bom ser criana!1 Dia Mundial da Criana5 Dia Mundial do Ambiente

    10 Dia de Portugal (Feriado Nacional)

    21 Incio do Vero

    JulhoDigo adeus escola, mas no amizade.20 Dia Internacional da Amizade

    26 S. Joaquim e Sta. Ana; Dia dos Avs

    28 Dia Nacional da Conservaoda Natureza

    AgostoMuito sol, muito mar... e a saudade dosamigos j comea a apertar...6 Dia do Ar

    15 Dia da Assuno de Nossa Senhora(Feriado Religioso)

    Perodos Lectivos:

    1 Perodo /09 /12

    2 Perodo /01 /

    3 Perodo / /06

    Interrupes Lectivas:

    1 Interrupo /12 /01

    2 Interrupo / /

    3 Interrupo / /

    Maro / Abril / MaioPscoa Ressurreio de Jesus

    Abril / Maio / JunhoDia do Bom Pastor (IV Dom. de Pscoa)

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    FICHA 2(Pg. 15 do manual do aluno)

    Recorta

    os elementos da pgina 85 (anexo I). Cola-os, em seguida, e constri o puzzle.

    FICHA 1(Pg. 14 do manual do aluno)

    Desenha o momento que mais gostastede viver na primeira aula de EMRC.

    R: Trabalho Pessoal.

    Cola nesta moldura a fotograa que tiraste na primeira aula deEMRC com todos os teus novos amigos.

    Pinta a moldura ao teu gosto.

    FICHA 3(Pg. 15 do manual do aluno)

    R: Trabalho Pessoal.

    112 Unidade 1

    Unidade 1 - Ter um Corao Bondoso

    Um corao bondoso d-se a todos

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    113 Unidade 1

    FICHA 4(Pg. 16 do manual do aluno)

    Aprendeste o que signifcaser bondoso(a).

    Assinala com X as situaes que no correspondem ao signi-cado dessa expresso.

    Pinta as situaes que representam aBONDADE

    Observa as imagens que no coloriste. Escolhe aquela que mais toca o teu corao e representa, num desenho, o que farias

    com o teu corao bondoso, para que tal no acontecesse.

    X X

    Eu no estrago. s um bocadinho!

    Lus, empresta atua PSP ao primo.

    No posso!Ela minha!

    Eu tambmquero ajudar!

    FICHA 5(Pg. 16 do manual do aluno)

    Descobre, em revistas ou jornais, situaes concretas de BONDADE. Recorta-as e cola-as neste espao em branco.

    Rodeia, com um crculo, a que te parece mais difcil de realizar.Bom trabalho!

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    114 Unidade 1

    FICHA 6(Pg. 18 do manual do aluno)

    Desenha as imagens que faltam.

    A vida do menino mudou muito, desdeque o av oi viver para sua casa

    Memoriza: O nosso corao comoa nossa casa: tem sempre espao paramais um.

    Antes da vinda do av

    Antes da vinda do av

    Antes da vinda do av

    Depois da vinda do av

    Depois da vinda do av

    Depois da vinda do av

    FICHA 7(Pg. 18 do manual do aluno)

    Mos obra

    Material necessrio:

    - Copo vazio de plstico - Um pauzinho- Uma folha feita de papel verde - Tintas- Tesoura - Tubo de cola

    Decerto, conheces pessoas quetm um corao bondoso. Queresoerecer-lhes uma prenda original?

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    115 Unidade 1

    Observa como se faz a or.

    Como vs, muito fcil! Agora, s tens de

    fazer tantas ores quantos os amigos quequiseres presentear

    FICHA 8(Pg. 20 do manual do aluno)

    Clube dos cozinheiros bondosos

    Queres fazer parte deste clube? Ento, mos

    obra!

    Vamos azer biscoitinhos para todos.

    Ingredientes

    Farinha MAIZENA 100 grFarinha de trigo 400 gr

    Fermento 1 colher de chAcar 125 grOvos inteiros 2Manteiga 200 gr Mistura toda a arinha com

    o ermento.Acrescenta a mantei-ga e amassa muitobem.

    No te esqueas doacar! Envolve muitobem para que a massafque bem docinha!

    Acrescenta os ovos in-teiros agora, toca aamassar! A massa vai fcarto ofnha!

    Pega na massa do teubiscoito e d-lhe a ormaque quiseres.

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    116 Unidade 1

    FICHA 9(Pg. 22 do manual do aluno)

    Une os pontos e pinta.Resolve as operaes e fazcorresponder aos nmeros queobtiveres as respectivas cores.

    6 cor de pele;7 cinza;8 verde;9 vermelho;

    10 amarelo;

    Os biscoitos vocozer em ornobrando.Cuidado! Pede oapoio de um adulto!

    Os biscoitos j estoprontos.Hum!!! Que cheirinhoapetitoso!

    Certifca-se que o/a aluno/a ______________________________________

    oi admitido/a no CLUBE DOS COZINHEIROS BONDOSOS por ter

    realizado as suas unes com DEDICAO e com muita, muita ALEGRIA!

    ___________ , _____de _________________ de 2____ ,

    O cozinheiro-chee ______________________________

    CERTIFICADO

    assinatura do(a) professor(a)

    4 + 4

    3 + 36 + 4

    8 + 2

    7 + 2

    9-2

    9 - 1

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    117 Unidade 1

    FICHA 10(Pg. 24 do manual do aluno)

    Material necessrio

    - Um o de l , um bocadinho de elstico derolinho ou uma tinha de cetim na tua corpreferida (o suciente para poderes atar volta do pulso)

    - Missangas coloridas ou botes de cores efeitios variados

    - Bonecos ou outros enfeites em miniatura

    - Massinhas de vrias formas e tamanhos(cotovelinhos, estrelinhas, letrinhas)- Tintas ou marcadores- Tubo de cola

    No episdio do cartaz riscado, umamenina com muitas pulseiras deixou

    que a maldade alasse mais alto e tudose complicou.Hoje, vais azer a tua PULSEIRA daBONDADE. Quando a colocares,recorda que as tuas mos s devemazer coisas boas.

    Das duas sugestes, escolhe a quemais te agrada.

    1.- Inventa uma frase sugestiva e forma-ano tampo da carteira com as massinhas(podes optar por colocar s o teu nome).Pinta-as s cores e cola-as na tinha queescolheste para ti.Deixa secar e ata-a ao teu pulso

    2. Ena missangas com as tuas cores efeitios preferidos; podes dar-lhe um toquemais pessoal colocando, no meio, umaminiatura de menino ou de menina ou umboto com um smbolo que faa muitosentido para ti.

    Se no gostas destas ideias, cria tu

    prprio uma pulseira nica que tefaa lembrar que a BONDADE deveexistir sempre na tua vida.Mos obra!

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    118 Unidade 1

    FICHA 12(Pg. 27 do manual do aluno)

    Jesus o teu pastor. Tu s a suaovelhinha

    Procura e recorta, na pgina 85 do

    caderno (anexo II), a ovelhinha que stu Depois cola-a nesta paisagem.

    FICHA 11(Pg. 26 do manual do aluno)

    Com o teu lpis, traa o caminhoque ele deve percorrer para aencontrar.

    Agora, vais tu ajudar o pastor aencontrar a ovelhinha.

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    119 Unidade 1

    FICHA 13(Pg. 28 do manual do aluno)

    Assinala com uma carinha alegreas aces que praticas e com umacarinha triste as que no praticas, aolongo dos dias da semana.

    Vamos a isso! Sei que vais conseguir

    Espalha a BONDADE tua volta!Comea pelos que vivem ao teu lado.

    Uma actividade tua escolha

    DIAS DASEMANA

    DOMINGO

    2 FEIRA

    3 FEIRA

    4 FEIRA

    5 FEIRA

    6 FEIRA

    SBADO

    FICHA 14

    Completa a frase com um desenho.

    Ter um corao bondoso

    Desenha o que farias nestassituaes, com o teu coraobondoso.

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    120 Unidade 1

    VOU AVALIAR

    Como me senti nestas aulas?Pinta a carinha.

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    121 Unidade 2

    Unidade 2 - Jesus nasceu!

    Natal, Jesus nasceu!

    Procura, no nal do caderno,smbolos de Natal (anexo III).

    Recorta-os e cola-os nos espaosem branco respectivos.

    FICHA 15(Pg. 34 do manual do aluno)

    A estrela indica quenasceu Jesus.

    O Pai Natal representaS. Nicolau.

    O prespio representa o

    nascimento de Jesus.

    Natal nesta casa!

    Boas festas!rvore de Natal

    Pinta a teu gosto este desenho.

    Que lindo prespio!

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    122 Unidade 2

    Observa a pgina 5 do teu manual. Neste mapa, pinta dois pases:

    Portugal e Palestina. Escreve o nome do pas de Jesus:

    FICHA 16(Pg. 38 do manual do aluno)

    Pinta com uma cor os espaos

    assinalados com um pontinho.Se possvel, utiliza a cor de pele.

    Que descobriste? Escreve aquio seu nome:

    Ajuda-os a descobrir o caminhopara Belm.

    FICHA 17(Pg. 38 do manual do aluno)

    Os sbios vieram de muito longe paraadorar o menino Jesus.

    R: Palestina

    R: Menino Jesus

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    123 Unidade 2

    Pinta, direita, a imagem querepresenta o que viram os pastores

    quando estavam com os rebanhos nanoite de Natal.

    Pinta, direita, a imagem querepresenta o que viram os sbios.

    FICHA 18(Pg. 39 do manual do aluno)

    Observao que se passa em cadauma destas imagens.

    Pinta a carinha nas imagens onde vspessoas felizes.

    O Natal tempo de alegria.

    No Natal recebemos visitas de quem maisnos ama.

    A famlia est toda reunida.

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    124 Unidade 2

    No Natal ata comida especial!

    bom receber cartesde Boas Festas dosnossos amigos.

    No Natal as pessoascantam, porque esto

    felizes.

    Montar o prespio uma tradiode Natal.

    Todos gostam deenfeitar a rvorede Natal.

    Os presentes do Natal representam as coisasboas que Deus nos d.

    O Natal est a chegar!

    Como vs, o Natal tempo de felicidade,porque Jesus nasceu.

    125 U id d 2

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    125 Unidade 2

    1. Comea por dobrar o carto ao meio. 2. Abre o carto e no lado direito faz um lindodesenho sobre o Natal.3. No lado esquerdo do carto escreve:

    Do/a: (o teu nome...)Para: (o nome da pessoa a quem vaisoferecer o carto)

    Um pouco mais abaixo escreve:Boas Festas!

    FICHA 19(Pg. 41 do manual do aluno)

    Jesus veio ensinar-nos que Deus nosama. Por isso, o Natal tempo de

    amar os outros.Neste Natal, pensa em fazer algumfeliz e envia-lhe um carto de boas fes-tas, feito por ti.

    4. No m, coloca o carto dentro de umenvelope e entrega-o a uma pessoaespecial. Como se chama? Escreve aquio seu nome.

    Queres saber como se faz um cartode boas festas?

    Escutaas indicaes do teuprofessor. Observa as imagens.

    FICHA 20(Pg. 47 do manual do aluno)

    Conseguiste? Parabns!

    As canes de Natal so diferentes depas para pas.

    Estes meninos esto a cantar junto aoprespio. Mas existem 8 diferenasentre as duas imagens.

    Consegues descobri-las?

    Noite feliz,

    noite feliz...

    Noite feliz,

    noite feliz...

    126 Unidade 2

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    126 Unidade 2

    Recorda agora o que aprendestesobre o Natal.

    Dialoga com o teu professor sobreas questes que se seguem.Se souberes a resposta, pintaa estrelinha. Se no souberes aresposta, deixa a estrelinha embranco.

    FICHA 21(Pg. 49 do manual do aluno)

    1. Qual o smbolo maisimportante do Natal?

    R: O prespio.

    2. Onde nasceu Jesus? R: Em Belm.

    3. Que viram os pastores no cu? R: Uns anjos.

    4. Os sbios vieram de longe ou de perto? R: De longe.

    5. Que ensinou Jesus aos homens, quando cresceu? R: O amor.

    6. Como podes mostrar alegria por ter nascido Jesus? R: Ex.: Cantando.

    7. Que podes fazer para levar amor a algum no Natal? R: Ex.: Visit-la.

    Gostaste das aulas sobre o tema do Natal?

    Pinta a carinha.

    Desenha o que tu mais gostaste nasaulas de EMRC sobre o tema do Natal.

    FICHA 22(Pg. 49 do manual do aluno)

    Pede ao teu professor para preencher estecerticado.

    127 Unidade 3

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    127 Unidade 3

    Unidade 3 - Ser Humilde

    A humildade mora nos coraes simples.

    FICHA 23(Pg. 54 do manual do aluno)

    Observa os desenhos.

    Pinta o desenho A com a tua corpreferida. Agora, pinta o desenho B,utilizando todas as cores que acharesmais adequadas.

    B

    O Diogo tem mesmo razo!Cada uma das tintas diferente e,por isso, todas fazem falta

    Dialoga com os teus colegasacerca do resultado do teutrabalho.

    A

    128 Unidade 3

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    128 Unidade 3

    Todos calados!Eu que sei!

    Vamos fazer outrotrabalho, sozinhos!

    Professora, eu queroir para outro grupo!

    Gostas do Sol queeu desenhei?

    Pega a fgura ecola-a a

    Aqui est mais umpedacinho com cola!

    Junta as letras, forma apalavra e escreve-a nalagartinha.

    EDADLIMUH

    Pinta a lagartinha ao teugosto.

    FICHA 24(Pg. 55 do manual do aluno)

    Descobre o caminho que leva estesmeninos a carem outra vez contentese amigos uns dos outros.

    I

    U

    H

    E A

    D

    D

    L

    M

    1

    2

    3

    4

    5

    6 7

    8

    9

    129 Unidade 3

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    FICHA 25(Pg. 57 do manual do aluno)

    Segue as pistas e descobre umasurpresa para ti

    Descobre a charada. Ela indica olugar para onde deves ir.

    Ainda bem que c chegaste! Esto todos tuaespera!...

    Muito bem! Onde vai ser o teu lugar?Ao escolher, no te esqueas das palavras deJesus

    Desenha-te mesa. Vai ter ao lugar onde se casaram os

    noivos...

    J c ests?! Pinta a igreja e, depois,vai ter comigo ESCOLA

    Boa! Vamos parte mais difcil: comas palavras ESCOLA e HUMILDADEescreve uma frase:

    Agora, vai sala de aula.

    No h dvida: s um gnio! L amensagem num espelho e descobre oque ela te quer dizer.

    (Sapo po) + (balo ba)

    DO

    Casa + mento

    Salo

    Casamento

    Jesus ama os humildes!Tu s um deles...

    Parabns!

    130 Unidade 3

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    FICHA 26(Pg. 58 do manual do aluno)

    Aprendeste que os humildes estosempre atentos aos outros.

    Observa as imagens e assinala comX as tuas respostas.

    Se eu visse esta menina no recreio...Deixava-a car ali, s, a chorar.

    Pedia-lhe para jogar comigo.

    No falava para ela! Ela m!X

    Se eu osse o flhoAmuava logo!

    Respondia logo: Pode ser, Me!

    Berrava: No! Agora, j!X

    Se eu osse o menino, dizia logo

    O que foi? No o meu pai para me dizer isso!Oh! Eu que sei

    verdade! Peo desculpaX

    No, agora no!No prximo ms!

    Me, d-meaquelas sapatilhas!

    Cuidado! No o deites a.V, ali, o caixote do lixo.

    Como se sentiriam as pessoasao verem as tuas atitudes?

    Desenha os seus rostos nestasfotograas

    FICHA 27(Pg. 59 do manual do aluno)

    Completa o painel com o azulejoque falta e que est no anexo V, pg.89.

    Recorta-o, cola-o com muitojeitinho e pinta a teu gosto.Bom trabalho!

    131 Unidade 3

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    FICHA 28(Pg. 60 do manual do aluno)

    Eu sou assim

    Desenha o teu rosto. Eu sou assim por foraAgora, mostra como s por dentro. Completa e forma as frases.Fico triste quando Sou generoso quando Fico irritado seTenho medo de Sou amigo quando Sinto-me feliz quando

    FICHA 29(Pg. 62 do manual do aluno)

    As aparncias iludem mesmo!

    Descobre, nestes dois desenhosaparentemente iguais, sete diferenas.

    132 Unidade 3

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    FICHA 30(Pg. 63 do manual do aluno)

    Vinheta 1 -Duas pessoas oram rezar a um lugarsagrado. Um era ariseu e o outro era cobrador deimpostos.

    Vinheta 2 -O ariseu, de p, rezava assim

    Vinheta 3 -O cobrador de impostos fcou dis-

    tncia e nem sequer se atrevia a olhar para o cu.Batia com a mo no peito e dizia...

    Vinheta 4 -Jesus disse, ento

    Ilustra em banda desenhada ahistria que Jesus contou.

    FICHA 31(Pg. 64 do manual do aluno)

    As bulas so histrias vividas poranimais que nos transmitem muitaslies de vida.

    Partindo da gravura, inventa umafbula sobre a necessidade de aceitaros outros tal como eles so (podespedir ajuda aos teus pais, se quiseres).

    Escreve-a aqui e ilustra-a a teugosto.

    FICHA 32(Pg. 65 do manual do aluno)

    Queres participar no concurso S O

    MAIOR!? muito cil:

    1. - Regista, neste quadro, os nomesdos teus colegas preferidos, ao longoda semana.

    Dias da semana 2 FEIRA 3 FEIRA 4 FEIRA 5 FEIRA 6 FEIRA

    O MAIOR AMIGO!

    O MAIORESTUDIOSO!

    O MAIOR APOIONAS DIFICULDADES!

    133 Unidade 3

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    2. - Na prxima aula de EMRC, leva os nomes registados em cartes de cores diferentes. Emcada item, ganha aquele que tiver maior nmero de pontos:

    O MAIOR AMIGO Vermelho O MAIOR ESTUDIOSO Amarelo O MAIOR APOIO Verde

    3. - Coloca cada um dos cartes dobrados no recipiente com as respectivas cores. 4. - Participa na contagem dos votos e torce pelo teu preferido! 5. - No te esqueas de felicitar os vencedores, quando os seus nomes forem escritos no

    QUADRO de HONRA da tua turma.

    FICHA 33(Pg. 66 do manual do aluno)

    Jesus deu o maior exemplo de humildade:foi AMIGO de todos, mesmo daqueles quenunca foram simpticos com ele.

    1. - Decora o nome do colega de turma quete vai calhar por sorte, quando retirares ocartozinho com o seu nome.

    No o digas a ningum! Vai ser um segredoguardado s por ti.SER QUE S CAPAZ?

    2. - Agora, s tens de mostrar que s o seuAMIGO HUMILDE. Procura estar sempre a par das suasnecessidades para o poderes ajudar.

    Faz-lhe surpresas agradveis: escreverum bilhetinho simptico e deix-lo na suacarteira sem que ele veja pode ser umaideia.

    3 . - Conta o que sentiste noprimeiro dia dessa experincia.

    4. - Faz aqui o seu retrato.

    Queres seguir-lhe o exemplo?Joga connosco o JOGO DO AMIGOINVISVEL.

    O meu AMIGO invisvel

    134 Unidade 3

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    FICHA 34(Pg. 68 do manual do aluno)

    Vais, agora, completar a letra dacano. Podes recorrer s sugestesque te damos no banco de palavras,ao lado.

    Gostaste da cano que hojeaprendeste?

    Cristo quer a tua ajuda para amar,Para amar;Cristo quer a tua ajuda para amar. (bis)

    No te importes da raaNem da cor da pele,Ama a todos como irmos e az o

    bem! (bis)

    Ao que vem de outra terra,D-lhe amor,D-lhe amor;Ao que nunca viaja, d-lhe amor

    Aqui tens um exemplo:

    Agora, a tua vez...

    gordinho

    doutor

    magrinho

    inteligente

    rico

    eio

    sabe pouquinho

    pedreiro

    bonito

    135 Unidade 3

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    VOU AVALIAR

    Como me senti nestas aulas?

    Os amigos de Jesus estavam a pensarqual deles era o mais bonito.

    Os amigos de Jesus estavam a pensarqual deles era o maior.

    1 - D-se esse nome pessoa que sabe viverna humildade. humilde.

    2 - Os humildes sabem que qualquer pessoa como um tesouro: tem muito valor.

    3 - Jesus falou sobre a humildade numa festade casamento.

    4 - Ele disse que quem se humilda serengrandecido.

    5 - O que conta o que as pessoas so para almdaquilo que mostram exteriormente, ou seja, dasaparncias.

    6 O cobrador de impostos era humilde.

    Quem no gostava nada da humildade erao fariseu.

    FICHA 35(Pg. 68 do manual do aluno)

    Procura-as nesta sopa de letras erodeia-as com um trao. Depois,escreve cada uma frente da fraserespectiva.

    Quando se ala em humildade, hpalavras que no podem fcar de ora.

    E B A F I E L M D C T Q H A

    N A F A V E L P E O N L S P

    G U H U M I L D E O I X J

    R F T E R C O H O P L K Q A

    A I O L A F M U N R A U D B

    N R R A P O P M E E L A V JD C A S A M E N T O L R B S

    E E G O R M S L T N A F O Q

    C J U S E O S D O S D V Q V

    I D R E N S I A Q I T M E A

    D E C T C O V D R V G J K L

    O D F A I S O E B O U I E O

    I G H F A R I S E U I O P R

    T W T U S B V C X S D F G H

    A G J K L O I U O A Q S C l

    As frases que vais ler contm algunsdisparates. Substitui as palavraserradas e d-lhes um sentido correcto.

    Jesus pegou num sabonete ecolocou-o em cima de uma pedra.

    Jesus pegou num menino e colocou-ojunto de si.

    Ele explicou que o mais pequeninode todos que era o maior comilo.

    Ele explicou que o mais pequeninode todos que o maior.

    Gostei / no gostei da unidade 3(risca o que no interessa)

    136 Unidade 4

    136 Unidade 4

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    Unidade 4 - Crescer em famliaNa minha famlia eu estou feliz!

    FICHA 36(Pg. 72 do manual do aluno)

    dentro de uma amlia que aspessoas se sentem elizes.Tambm tu encontras na tua amlia ocarinho, a segurana e tudo o mais deque precisas para te sentires eliz.

    Conversacom os teus colegassobre o teu desenho.

    Desenha aqui a tua famlia. Desenha aqui o que mais gostas defazer com a tua famlia.

    FICHA 37(Pg. 73 do manual do aluno)

    Desenha dentro de cada or o rostodos membros da tua famlia.

    Depois pinta todo o desenho aoteu gosto.

    A amlia como um canteiro de ores.Cada or dierente das outras,apesar de parecer igual.Tambm na amlia cada pessoa nica. Precisa de ser amada e

    respeitada, tal como ela . Pinta a palavra mais importante

    desta frase:

    o que faz a famlia feliz.

    137 Unidade 4

  • 7/29/2019 A Prola-caderno

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    FICHA 38(Pg. 73 do manual do aluno)

    Existem muitas maneiras de mostraramor pela nossa amlia.

    Escreve as letras que faltam naspalavras. Com a ajuda do teu professor,l as frases em baixo.

    1S 5

    O B

    2 P R E S E N T E

    3 R I 7

    4 C A R C I A 6 A J U D A

    B S I M

    R O N O

    A H R

    O

    O

    1. Quando gostamos de algum, ns sorrimospara essa pessoa.

    2. Quando gostamos de algum, podemosoferecer-lhe um

    3. Quando chegamos a casa, damos um aospais.

    4.

    Uma no rosto: sabe to bem!5. Um ao deitar e ao levantar? To bom!6. Amar a famlia tambm oferecer a

    nossa, quando algum precisa.7. Existem muitas maneiras de mostrar pela

    nossa famlia.

    Pinta os espaos assinalados com umpontinho e descobrirs um smbolo de

    amor.

    ::

    :

    :

    :: :

    :

    :: : : :

    ::

    :

    :

    :

    :

    .

    ..

    .

    .

    .

    138 Unidade 4

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    FICHA 39(Pg. 74 do manual do aluno)

    Na amlia existem tareas que todospodem azer. Mas nem tudo prpriopara os mais pequenos. At porquepoderia ser perigoso Liga as imagens da esquerda com

    as da direita, conforme achares queso prprias para crianas ou parapessoas crescidas. Pinta as imagens.

    139 Unidade 4

  • 7/29/2019 A Prola-caderno

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    FICHA 40(Pg. 74 do manual do aluno)

    FICHA 41(Pg. 77 do manual do aluno)

    A uno dos pais tratar dos seusflhos.

    Pinta com uma s cor todos osquadrados que no tm doispontinhos.

    1. A tarefa dos pais C U I D A R dos lhos.

    Completa, agora, as frases:

    : : : : : : : : : : : : : : :: : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :: : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :: : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :: : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :: : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :: : : : : : : : : : : : : : : :

    : : : : : : : : : : : : :: : : : : : : : : : : : : : : :: : : : : : : : : : : : : : : : :: : : : : : : : : : : : :: : : : : : : : : : : : : : : : : :: : : : : : : : : : : : : : : : : :: : : : : : : : : : : : : : : : : :

    2. Na famlia todos podem A M A R os outros.

    A Bblia muito importante para todosos que acreditam em Jesus.Ela ensina-nos a vivermos elizes.Tambm ensina como devem os flhostratar os seus pais.

    Descobre e pinta nesta sopa deletras as seguintes palavras:

    AJUDAR

    ALEGRAR

    AMAR

    OBEDECER

    RESPEITAR

    E U I N D C A V F O

    R E S P E I T A R B

    A B N H I L I B T E

    L F G U I X O M Z D

    E N A J U D A R X E

    G E N H O I B T A C

    R I Q B N D E Z S E

    A N A M A R L U F R

    R B N Q E O D T J L

    140 Unidade 4

  • 7/29/2019 A Prola-caderno

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    Completa as frases com as palavrasdo exerccio anterior:

    A bblia ensina-nos que

    os lhos devem O B E D E C E R aos pais.

    os lhos devem A M A R os pais.

    os lhos devem A L E G R A R os pais.

    os lhos devem R E S P E I T A R os pais.

    os lhos devem A J U D A R os pais.

    Queres hoje mesmo fazer sorrir os teus pais?

    Ento escreve aqui uma mensagembonita para lhes mostrares, quandochegares a casa.

    Tambm podes copiar esta mensagem paraum carto e oferec-lo num dia especial.

    FICHA 42(Pg. 78 do manual do aluno)

    Desenha aqui os teus pais.

    Escreve por baixo os seus nomes.

    Os pais tm um imenso amor pelosseus flhos e desejam o melhorpara eles. por isso que os flhos lhes devemobedecer.

    Escreve umV, se achares que a frase verdadeira, e um F, se achares queela falsa.

    1. Os pais sabem mais coisas que eu.2. Obedeo aos pais, porque so eles que

    cuidam de mim.3. Os meus amigos sabem mais que os

    meus pais.4. Respeito os meus pais, porque so mais

    crescidos do que eu e me amam.5. S devo obedecer aos pais, quando me

    apetece.

    V

    V

    F

    V

    F

    Dialoga com os teus colegassobre estas actividades.

    Pinta com uma cor tua escolha aspalavras que correspondem ao quemais admiras nos teus pais.

    141 Unidade 4

  • 7/29/2019 A Prola-caderno

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    FICHA 43(Pg. 81 do manual do aluno)

    Jesus tambm teve uma amlia.Um escritor chamado Lucas, de quem

    j ouviste alar, escreveu que Jesus eraobediente aos seus pais.Como todas as crianas do seu tempo,ajudava-os nas tareas dirias.

    Descobre, neste labirinto, o caminho queJesus seguiu para ir fonte buscar gua.

    Pinta as gravuras.

    Pinta de verde as bolinhas das frases

    verdadeiras. Pinta de vermelho as bolinhas dasfrases que so falsas.

    O pai adoptivo de Jesus era carpinteiro.

    Maria o nome da me de Jesus.

    Jesus obedecia aos seus pais.

    A cidade onde a famlia de Jesus moravaera Belm.

    A cidade onde Jesus viveu com a suafamlia era Nazar.

    FICHA 44(Pg. 82 do manual do aluno)

    Os proessores azem as vezes dos

    pais, quando esto com os alunos.Tambm ensinam a conhecer melhor omundo.Deves trat-los com respeito e escut--los com toda a ateno.

    Descobre 6 diferenas entre estesdois desenhos. Pinta um deles.

    Devemos cuidarda natureza

    Devemos cuidarda natureza

    142 Unidade 4

  • 7/29/2019 A Prola-caderno

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    FICHA 45(Pg. 84 do manual do aluno)

    Depois do lanche, a Rita, a Ana, aSofa e a Paula oram brincar para oparque. Ao anoitecer, cada uma voltou

    para sua casa, quando as suas mes jpreparavam o jantar.Cada menina arranjou alguma coisa para fazer,mas apenas uma foi ajudar a me.Qual foi?

    Segue os traos e sabers oseu nome.

    PAULA SOFIA

    RITA ANA

    Rita

    Ana

    Paula

    Soa

    143 Unidade 4

  • 7/29/2019 A Prola-caderno

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    No quero!

    Sai! Quero jogar! Eu ajudo-te, pai.

    Olha que lindo!Toma!

    No chores!Eu limpo isto tudo! para ti, av!

    FICHA 46(Pg. 86 do manual do aluno)

    Cada menino e menina deve procurarser bom para a sua amlia. Mas nemsempre isso acontece, pois no?

    Observa as guras. Pinta aquelas emque as crianas esto a ser simpticaspara com a sua famlia.

    FICHA 47

    Vou avaliar

    frente de cada frase pinta abolinha com as cores:

    Verde MuitoAmarelo - Mais ou menos

    Vermelho - PoucoComo me senti nestas aulas?

    Gostei / no gostei da unidade 4(risca o que no interessa)

    As aulas sobre o tema da famlia foram divertidas.

    Gostei dos desenhos dos livros.

    Gostei das canes.

    Gostei de pintar os desenhos.

    Gostei de conversar sobre os temas.

    Pensei na minha famlia.

    Entendi bem as explicaes do professor.

    144 Unidade 5

    144 Unidade 4

  • 7/29/2019 A Prola-caderno

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    Unidade 5 - Amar a NaturezaUm Mundo para eu cuidar

    FICHA 48(Pg. 91 do manual do aluno)

    Pinta os desenhos a teu gosto. Com base na imagem, inventa uma histriabonita que possas contar aos teus amigos

    na prxima aula de EMRC. Podes incluir nahistria outras personagens que te pareamimportantes. Mos obra!

    Escreve o nome da casa de cadaanimal no stio correcto.

    FICHA 49(Pg.92 do manual do aluno)

    Traao caminho que cada ser vivodeve seguir para encontrar a sua casa.

    Bu! Estamos perdidos! Leva-nos para casa!

    to bom ter uma casapara morar!

    Savana (Leo) Colmeia (Abelha)

    Lago (Sapo)

    Pombal (Pombo)

    Cesto (Gato)

    rvore (Macaco)Terra (Minhoca)Casota (Co)

    145 Unidade 5

  • 7/29/2019 A Prola-caderno

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    FICHA 50(Pg. 93 do manual do aluno)

    Viva a Terra e tudo o que elacontm!

    Como, por exemplo, os sapos.Vais azer um porta-chaves.Mos obra!

    Se o tecido for liso, podes fazer-lhe umas sardasou qualquer outro motivo que o torne original.

    Se quiseres, podes fazer um molde com o teuanimal preferido. Segue, depois, as mesmasinstrues.

    Bom trabalho!

    Molde do sapo

    Material:

    2 pedacinhos de pano colorido ou pano de

    feltro verde 4 pedacinhos de pano de feltro branco

    (colados 2 a 2)

    2 missangas pretas (olhos)

    algumas missangas ao teu gosto

    um o (cerca de 10 cm)

    uma argola

    um o de l vermelho (boca) um tubo de cola

    FICHA 51(Pg. 94 do manual do aluno)

    O homem cultivava e cuidava dojardim do den

    Queres ajudar a cultivar e a cuidar da terra ondemoras? Comea hoje mesmo, na tua escola.

    Com a ajuda do teu professor e dos teus amigos:

    Cultiva uma planta num dos canteirosdo jardim;

    Elabora uma escala de serviopara que, semanalmente, haja umresponsvel que cuide dela;

    Cola aqui a fotograa.

    Vou contar o que se passou...

    146 Unidade 5

  • 7/29/2019 A Prola-caderno

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    FICHA 52(Pg. 95 do manual do aluno)

    Uma das ormas inteligentes de ajudara Terra a reutilizao de materiais. Jalguma vez a zeste?

    Experimenta. muito divertido!Desta vez, vais poupar o papel eazer

    Um embrulho muito especial

    Material:

    1 rolinho de papel higinico ou de papel

    de cozinha (se o quiseres maior); Fitas variadas;

    Marcadores ou tintas e pincis (se quiseresdecorar o embrulho).

    Repete o que zeste na gura 2, na outraextremidade do rolo (3).

    Ora aqui est uma ideia original paradecorares...(4).

    Achata ligeiramente o rolinho (1); Faz dois vincos, dobrando as bocas

    do rolo para dentro (2)

    Bom trabalho!

    1 2 3 3

    FICHA 53(Pg. 96 do manual do aluno)

    Este o teu corao!

    Eneita-o com tudo aquilo quepossa representar o que de melhorexiste em ti para ofereceres a Deus(podes escrever, recortar e colar, pintar,desenhar)

    O meu corao para Ti, Senhor!

    147 Unidade 5

  • 7/29/2019 A Prola-caderno

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    FICHA 54(Pg. 99 do manual do aluno)

    Num desenho livre, mostra comopassas o teu tempo de lazer na praia.

    FICHA 55(Pg. 100 do manual do aluno)

    Olha tua volta. Descobre sinaisque podem pr em perigo a sade daNatureza.

    Colaaqui uma fotograa ou recortae cola uma notcia que te pareaimportante acerca deste assunto.

    Se eu mandasse no mundo

    Contao que farias para resolver oproblema, se mandasses no mundo.

    FICHA 56(Pg. 102 do manual do aluno)

    Observaa imagem com muitaateno.

    Descobre e pinta:

    O invisual que agora olha para omundo que o rodeia com os olhosbem arregalados;

    O surdo que foi curado e agoraaprecia a msica que o menino tocana sua auta;

    O homem que era coxo e, agora, dmuitos pulos de alegria;

    O pai que era mudo e agora chamapelo lho.

    Eu estou

    a ouvir!

    Estou a ver, estou a ver luz! Consigo andar!Consigo andar!

    Miriam!

    O meu pai jfala! O meu

    pai disse omeu nome!

    Descobre e rodeia:

    O antigo covil de onde saem, agora,pequenos juncos e canas tenrinhas;

    A nascente donde brota o caudal de

    gua que rega a terra.

    148 Unidade 5

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    FICHA 57(Pg. 104 do manual do aluno)

    Jesus est passando por aqui.Quand ele passa, tudo se transorma.

    Reparanas imagens. Representa, emdesenho, a transformao que se dnos meninos, passagem de Jesus.

    Tranquilo(a) / Alegre / Rico(a) / Generoso(a) /Humilde / Maroto(a) / Pacco(a) /Trabalhador(a) / Sincero(a).

    Egosta. meu e s meu!

    Triste.

    Menina altiva.

    Eu que sou a melhor!

    Furioso.

    Mentirosa.Fui eu que fz!

    Agressivo.J vais ver!

    Legendaas imagens quedesenhaste, usando algumas daspalavras seguintes:

    Alegre

    Menina Humilde

    Somos todos importantes

    SinceraNo fui eu que z!

    Generoso.Podes usar

    Tranquilo

    Pacco

    149 Unidade 5

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    FICHA 58(Pg. 105 do manual do aluno)

    A Natureza forida na minha camisolacolorida!

    Pinta uma camisola, escrevendo nelauma mensagem que informe, alerteou corrija atitudes mas, no teesqueas de usar a tua criatividade ede surpreender toda a gente.

    Material:

    Camisola lisa; Tintas prprias para tecido; Papel de jornal (para colocares dentro da camisola

    e evitares que as tintas passem para o outro lado); Pincis; gua para limpar os pincis;

    Farrapos (para limpar os pincis); Bata ou camisa velha (para no sujares a tua roupa).

    FICHA 59(Pg. 106 do manual do aluno)

    Tu tambm pareces uma rvoreplantada junto a uma corrente de gua.

    Molha as pontas dos dedos em tintae forma a copa desta rvore que s tu.

    Podes decor-la com os frutos que atua imaginao souber criar.

    No te esqueas do ribeirinho querega e d vida tua rvore.

    Mos obra!

    150 Unidade 5

    J ! M

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    J sou capaz!

    Sabes que o uturo da Natureza est

    nas mos de cada um de ns.

    Mostra nas atitudes que vaiscolorir que sabes cuidar destabeleza que Deus colocou nas tuas

    mos.

    No mates a pombinha!Porque queres mat-la?

    Tambm no gosto desta!Vou fazer outra e rasgaresta folha!

    VOU AVALIAR

    Como me senti nestas aulas?

    Gostei / no gostei da unidade 5(risca o que no interessa)

    151 Anexos

    ANEXO I

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    ANEXO IUL1 (MA 15)

    UMA VIDA NOVA

    Me me agora?! J so horas de irmos para a escola?A me do Joo ligou a luz do candeeiro pela quarta vez, lanou o olhar para o despertador e

    respondeu, com um sorriso maroto: Desta vez, acertaste! O despertador est quase a tocar. Podes ir descansando que eu j vou

    ter contigoDesceu as escadas num pice e adiantou-se a preparar o pequeno-almoo para os dois.Na mesa, posta de vspera, havia sinais de algum j o ter tomado antes deles. Sempre ora

    assim, em tempo de aula: o pai saa mais cedo para levar a Maria, a irm mais velha, ao liceu quecava no centro da cidade. O Joo acompanhava-os quando tinha de car em casa dos avs. Masera raro car doente! Ele era sempre dos primeiros a chegar escola.

    Sentado mesa, entretido com as migalhinhas que se desprendiam do po estaladio que seesorava por comer, o menino recordou a educadora Leonor naquele jeito terno de olhar e dosmiminhos sem hora marcada que lhe aziam sempre muito bem ao corao e dos amigos quevoltaria a ver, no tardava nada, na nova escola situada no undo do quarteiro.

    Aqui est o meu heri! Gracejou a me, surpreendendo-o por detrs com aquele abrao

    que o deixava sempre sem lego. Pronto para o grande dia? Estou quase, a terminar. No te demores, me! No quero chegar atrasado!Encheu a boca com o ltimo pedacinho de po, regou-o com leite morno do undo da chvena e

    precipitou-se para o hallde entrada onde dormia a mochila nova, cheiinha de livros e de materiaisnovinhos em olha que a mana ajudara a escolher.

    Vai ser o mximo! Pensou de si para si, enquanto ajeitava o cabelo espetado pela ltimavez. Vens, me?

    Sem esperar resposta, alisou a aba da mochila com o Homem Aranha o seu heri para todaa gente o poder ver, esgueirou-se pela porta e s parou l em baixo, ao p do porto, olhando

    impacientemente para a porta da entrada comum do prdio, espera de ver a gura esguia dame.

    Percorreram o caminho a p, ante o olhar atento e as palavras de orientao da me. Amanh, j no precisas de vir comigo, me! J sou crescido e, como vs, ao tudo direito!

    Assim, j podes ir mais cedo para o teu trabalho e tomar um caezinho com as tuas colegas, antesde abrirem a armcia.

    Vamos ver, Joo. Ainda altam uns bons cem metros para o teste terminar At l, vourecordar-te algumas coisas que ainda no

    J sei, me! J sei tudo de cor! Vou estar atento nas aulas, vou obedecer em tudo senhora

    proessora vou ser amigo de todos e Joo! J!O rapazinho estacou. Rodou a cabecita em todos os sentidos, procura de quem o chamava. J! Espera a, meu! Eu vou contigo!Era o Tiago, o amigo do terceiro andar. Vinha sozinho, numa correria louca, com a mochila pelo

    ar, seguido da me. Vamos?Chegaram escola num abrir e echar de olhos. Era grande, muito branquinha, com muito espao

    para brincar

    Os caminhos estavam impecavelmente limpos. Cheirava a terra molhada e as gotas de guacintilavam nas ptalas das fores e aziam malabarismos at se estatelarem no cho.

    152 Anexos

    Chegmos me! J podes ir que eu vou sozinho para a sala dois At logo! Espero por ti aqui

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    Chegmos, me! J podes ir que eu vou sozinho para a sala dois. At logo! Espero por ti aqui,mais logo, est bem?

    Certo, certo! Mas, antes, vou cumprimentar a tua proessora. No te importas, pois no? Hum ok, tudo bem! Vamos lO menino apertou a mo delicada da me e encaminharam-se para a sala os dois.Os pais iam saindo, a conta-gotas, enquanto acenavam para os lhos, com ar de satisao.O Joo entrou conante, ao lado do amigo Tiago. A me pediu licena para entrar. Uma voz

    decidida ez-se ouvir do canto da sala: Faa o avor de entrar! A sala tambm suaEra a senhora proessora. Acabava de enxugar uma lgrima da cara rechonchuda da Vanessa

    Teixeira, a menina mimada que eles to bem conheciam l da escola, e oerecia as suas mos aosdois rapazes, procura de um abrao caloroso.

    Naquele instante, o Joo lembrou-se do colo quente da Leonor e gostou do cheirinho

    perumado da nova proessora.Apressou-se a dizer adeus me, procurou um lugar vago para se sentar com o amigo e rematou,

    com aquele ar descontrado de sempre: A sala muito gira! Vai ser bom andar nesta escola! No achas, Tico?

    ANEXO IIUL1 (MA 19-20)

    ELIAS E A MULHER DE CORAO BOMTexto adaptado:

    H muito, muito tempo, um homem chamado Elias andava a viajar e entrou numa cidade. Viu umaviva e chamou-a: Estou com muita ome e no tenho nada para comer. Mulher, podes dar-me umpouco de gua?

    A mulher deu-lhe um copo de gua. Mas, Elias tambm sentia muita ome. Ento disse mulher:No podes trazer-me um bocado de po?

    Ela respondeu: Sou muito pobre, no tenho po, s um pouco de arinha e de azeite, para azer

    um po para o meu lho.Mas Elias disse: No tenhas medo, eu vou comer, mas o teu lho tambm. Deus prometeu que

    quem tivesse um corao bom nunca passaria ome.A mulher cou admirada, mas ez o que Elias disse. Foi a casa e com o resto da arinha e do

    azeite que tinha para viver, ez o po e deu-o a Elias. Ao voltar para casa, teve uma grandesurpresa: a caixa da arinha e a garraa do azeite estavam cheias. Deus recompensou-a!

    Texto bblico (1Reis 17, 8-16)

    Ento o Senhor disse a Elias: Vai para a cidade de Sarepta, perto de Sdon, e xa-te l. J deiordens a uma viva de l, para te dar de comer. Elias ps-se ento a caminho em direco aSarepta. Ao chegar s portas da cidade, viu uma viva que apanhava lenha. Chamou-a e disse--lhe: Por avor, traz-me um pouco de gua para beber. Ela ia busc-la, mas ele chamou-a e disse:Traz-me tambm um bocado de po. Mas ela respondeu: Juro-te pelo Senhor, teu Deus, queno tenho po cozido; tenho apenas um punhado de arinha numa panela e um pouco de azeitenuma almotolia. Vim aqui apanhar dois cavacos para levar para casa e preparar o pouco que tenhopara o meu lho e para mim. Ser a nossa ltima reeio; depois morreremos de ome.

    Mas Elias respondeu-lhe: No tenhas medo! Vai l azer o que disseste; mas, primeiro az umpozinho e traz-mo; depois, preparas o resto para ti e para o teu lho. Porque o Senhor, Deus de

    Israel, declara o seguinte: No se acabar a arinha na panela, nem o azeite na almotolia, at aodia em que eu, o Senhor, enviar chuva a este pas.

    153 Anexos

    A viva oi azer como Elias lhe tinha dito e tanto ela e o lho como o proeta tiveram o

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    A viva oi azer como Elias lhe tinha dito e tanto ela e o lho como o proeta tiveram onecessrio para comer por muito tempo. A arinha no se acabou na panela, nem o azeite naalmotolia, tal como o Senhor tinha dito por meio de Elias.

    Texto e contexto

    A Histria de Elias e da Viva de Sarepta apresentada na primeira parte do Livro dos Reis. Estelivro, que pertence ao Antigo Testamento, az parte dos chamados livros histricos. O primeiroLivro dos Reis oi, juntamente com o segundo livro dos Reis, considerado uma continuao dahistria da monarquia, iniciada pelos dois livros de Samuel. Por isso, a Vulgata latina identica-oscomo 1, 2, 3 e 4 Livros dos Reis.

    Este conjunto de escritos pretendia azer o exame de conscincia da histria nacional, aps odesastre do m da monarquia.

    Alguns dados da histria do povo de Israel

    A pregao de Elias comeou por volta do ano 875 a.C. O povo tinha passado pela experinciade ruptura e de diviso do Reino do Norte e do Reino do Sul. O grandioso Reino ormado pelo ReiDavid e continuado por Salomo chega ao m. A norte constitui-se o Reino de Israel e a sul o Reinode Jud. A diviso conduz o povo a uma situao de ragilidade.

    O Reino do Norte centrou a sua vida poltica na cidade de Samaria, aastando-se do centropoltico e religioso que Jerusalm. O Rei Acab, lho de Omeri, levou o povo a uma situao deaastamento de Deus.

    No trigsimo oitavo ano de Asa, rei de Jud, Acab, lho de Omeri, tornou-se rei de Israel ereinou, na Samaria, durante vinte e dois anos. De acordo com o texto bblico, Acab ez o mal aosolhos de Deus, mais do que todos os seus predecessores. E, como se no lhe bastasse imitar ospecados de Jeroboo, lho de Nabat, ainda tomou por esposa Jezabel, lha de Etbaal, rei deSdon; e oi prestar culto a Baal (deus pago), prostrando-se diante dele. Ergueu um altar a Baal noseu templo, que construiu na Samaria.

    A diviso nos Reinos do Norte e do Sul j tinha provocado o aastamento do Reino de Israel(norte) da cidade de Jerusalm e por isso do prprio Templo, nico local da presena de Deus. Noentanto, esse aastamento oi sendo cada vez maior.

    Por isso, a pregao de Elias comea com o anncio de um terrvel castigo: Elias, o tisbita,habitante de Guilead, disse a Acab: Pela vida do Senhor, Deus de Israel, a quem eu sirvo, nocair orvalho nem chuva nestes anos seno minha ordem. (1 Re 17,1) A seca consequncia daidolatria a que Israel se tinha entregue, adorando o deus Baal.

    O Reino do Norte oi destrudo em 721 a.C., devido s invases Assrias. o incio do Exlio.Uma pequena parte da populao residente no oi levada para o exlio e misturou-se com outrospovos que os assrios transeriram para aquela regio. Nasceu assim uma populao mista pelaprovenincia e pelas tradies religiosas, os samaritanos.

    Personagens:

    O ProetaElias (este nome signica meu Deus Yahv) o homem de Deus, o proeta. O ciclo de Elias

    encontra-se em 1Re 17-19; 21; 2 Re 1.Elias desenvolve a sua actividade durante os reinados de Acab e Acazias, entre os anos 874

    e 852, no Reino do Norte. um proeta itinerante, sem vnculo a um santurio, que aparece edesaparece de orma imprevisvel. Surge como um novo Moiss, a sua vida repete de certa ormao prprio itinerrio de Moiss: ida ao deserto, regio num pas estrangeiro, sinais e prodgios,

    viagem ao Horeb (Sinai), que culmina com a maniestao de Deus. Tal como Moiss, desaparece

    154 Anexos

    na Transjordnia. Houve, sem dvida, da parte do narrador, a inteno de azer esta aproximao.

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    j , , p , p Se Moiss oi o undador da religio Yavista, Elias ser o seu maior deensor nos momentos deperigo.

    De acto, as polticas dos reis Omeri (885-874) e Acab (874-853), de modo especial as alianas

    estabelecidas com Tiro, provocaram uma invaso da religio cananeia. O culto a Yahv era agoraacompanhado pelo culto a Baal. Esta atitude sincretista esteve sempre presente ao longo dahistria do povo; no entanto, tornara-se um grande perigo. A principal misso de Elias consistia emdeender o Yahvismo em toda a sua pureza, com a consso de que s Yahv o Deus de Israel.Esta consso no tinha apenas consequncias ao nvel do culto, mas tambm a nvel social.

    A gura de Elias surge como o paradigma do proeta de Deus. No episdio da transgurao deJesus no monte, as personagens que surgem so Moiss, para signicar a Lei, e Elias como modelodos proetas.

    Na Bblia, proeta , antes de mais, o porta-voz de Deus, aquele que comunica ao povo o juzo de

    Deus, os seus avisos e as suas promessas, em determinadas circunstncias histricas.

    A vivaJesus reere-se ao episdio do encontro de Elias com a viva: Posso assegurar-vos, tambm, que

    havia muitas vivas em Israel no tempo de Elias, quando o cu se echou durante trs anos e seismeses e houve uma grande ome em toda a terra; contudo, Elias no oi enviado a nenhuma delas,mas sim a uma viva que vivia em Sarepta de Sdon. (Lc 4, 25-26)

    Esta personagem no judia vivia em Sarepta, numa regio entre Tiro e Sdon (15 km), capital daFencia. No se tratando de uma mulher judia estranhamente visitada por um proeta de Israel e

    torna-se, nas palavras de Jesus, uma reerncia.Uma mulher simples que, como diz o texto, tem apenas um lho, uma pequena casa e um

    punhado de arinha e azeite. Esta mulher experimentava a sina de ser viva. A viva representaum caso tpico de inelicidade, o traje negro exprime um duplo luto: perdeu a esperana daecundidade, j no pode ter lhos, e est sem deesa, sozinha sem marido sem ningum que aproteja, de acordo com as normas de uma sociedade em que a amlia era considerada propriedadedo chee de amlia; se este desaparecia, a viva e os ros cavam sem proteco e sem direitos,presa cil da explorao.

    Assim, as vivas, tal como os ros e os estrangeiros, so objecto de uma proteco especial

    por parte da Lei de Deus: No usars de violncia contra o estrangeiro residente nem o oprimirs,porque oste estrangeiro residente na terra do Egipto. No maltratars nenhuma viva nemnenhum ro. (Ex 22, 20-21).

    No entanto, esta no era apenas uma viva, era tambm uma estrangeira, e depois de trs anose seis meses sem chover, a ome assolava toda aquela regio. O proeta Elias enviado a estamulher para lhe transmitir uma palavra e realizar um gesto de salvao.

    ANEXO IIIUL1 (MA 21)

    UM EXEMPLO DE BONDADE(Lenda de S. Martinho)

    Era uma vez um menino chamado Martinho. O seu pai era general e treinava os soldados doimperador.Um dia, o imperador ordenou que o pai de Martinho se transerisse para Pavia, em Itlia.J em Pavia, enquanto Martinho lanava o peo, rebentou uma trovoada. Martinho assustou-se

    tanto que correu a reugiar-se numa Igreja!

    155 Anexos

    L dentro estava um bispo a contar histrias de Jesus e dos Apstolos.

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    p p Que histrias to bonitas! Disse Martinho.Foi nessa altura que se comeou a interessar pela mensagem de Jesus. Ele e os amigos estavam

    to entusiasmados, que decidiram viver da maneira como viviam os santos que conheciam das

    histrias. Alimentavam-se apenas de razes e de rutos; mas, acontece que, um dia, comeramcogumelos venenosos e adoeceram gravemente. Quem lhes valeu oi o bispo, que lhes deu leite abeber, salvando-os do terrvel veneno.Martinho resolveu voltar para casa. O pai disse-lhe: s alto e orte. Acho que j podes ser soldado!Nesse mesmo dia, pai e lho oram ao palcio do imperador. Martinho recebeu a espada, uma

    capa e a ordem para ir lutar para Frana. O pai explicou-lhe que metade da capa no lhe pertencia:seria sempre do imperador e ele devia us-la para se lembrar que estava ao servio do imprio.Uma tarde, ia Martinho a caminho da cidade de Amiens, quando rebentou uma grande

    tempestade. O vento soprava rio e Martinho aconchegou-se melhor dentro da sua capa quentinha.Estava j a chegar s portas da cidade, quando viu, beira da estrada, um homem a pedir esmola,cheio de rio. Martinho parou imediatamente o cavalo. Procurou algumas moedas no bolso, masnada encontrou. Ento, teve uma ideia: Vou dar-lhe a metade da minha capa de soldado que mepertence! Martinho no podia dar-lhe a outra metade, pois pertencia ao imperador. Sem hesitar,pegou na espada, rasgou a capa em duas partes iguais e entregou uma metade ao homem. E,nesse momento, aconteceu um milagre Para que nenhum dos homens passasse mais rio, asnuvens desapareceram e o Sol brilhou com toda a sua ora. por isso que ainda hoje, quando azsol em Novembro, dizemos que o Vero de S. Martinho!

    Martinho era um homem to bom que se tornou santo. Hoje todos o conhecemos: no seu dia, 11de Novembro, costume azer-se uma esta onde se partilham castanhas em sua homenagem o magusto.

    ANEXO IVUL1 (MA 25-26)

    PARBOLA DA OVELHA PERDIDA

    Texto bblico (Lc 15, 4-7)Jesus disse: Suponham que um de vocs tem cem ovelhas e perde uma delas. No deixar logo

    as noventa e nove para ir procura da ovelha perdida at a encontrar? Quando a encontra, pe-naaos ombros, todo satiseito, e, ao chegar a casa, diz aos amigos e vizinhos: Alegrem-se comigo,porque j encontrei a minha ovelha que andava perdida. Da mesma maneira, digo-vos que havermais alegria no cu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove pessoas boasque no precisam de se arrepender.

    Comentrio

    A parbola da ovelha perdida unda a sua mensagem na desproporo entre o nmero deovelhas que se perderam e o nmero daquelas que permaneceram junto do pastor, bem como noestranho comportamento deste. De acto, apenas uma se perdeu, enquanto as outras noventa enove continuaram junto do pastor. Estranhamente, a atitude deste oi deixar as noventa e nove nolocal onde estavam a pastar e correr procura da que se havia perdido.

    Sem acrescentar outros pormenores, Jesus pe em evidncia uma certa no razoabilidade naatitude do pastor. E essa estranheza s pode ser motivada pelos sentimentos dele e pela sua

    relao com cada ovelha. Assim, torna-se claro que o amor para com cada uma delas oi o motor

    156 Anexos

    da sua actuao. No se trata, pois, de uma relao genrica que abrange de orma indierenciadab h d l l d d b d

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    o rebanho, mas de uma relao pessoal com cada um dos membros do grupo.A armao conclusiva no texto evanglico (Da mesma maneira, digo-vos que haver mais

    alegria no cu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove pessoas boas que

    no precisam de se arrepender.)d a interpretao da parbola. Anal, Jesus est a alar no depastores e ovelhas, mas da relao de Deus com as pessoas. Deste modo, percebe-se a atitude dopastor: Deus, que ama innitamente cada pessoa, corre ao encontro daqueles que se perdem ealegra-se com a sua converso. Aqueles que acham no precisar de se arrepender (os cumpridoresda Lei do tempo de Jesus) no comovem o Cu. So os que tomam conscincia da sua condio depecadores que so objecto da ateno de Deus. Quem se considera auto-suciente no precisa deDeus e no est disponvel para acolher o seu amor misericordioso.

    ANEXO VUL1 (MA 28)

    O PRNCIPE FELIZ

    Era uma vez uma esttua colocada na praa mais central de uma cidadezinha inglesa. Tinha sidoeita para prestar homenagem ao Prncipe Feliz, o lho mais novo do rei. A sua morte repentinacausou uma prounda tristeza em todo o reino, porque era amado por todos, graas ao seucorao bondoso.

    Coberto de ouro no e de pedras preciosas, o Prncipe Feliz, do alto do seu pedestal, estendiaos braos como quem se prepara para dar um abrao ao mundo e contemplava a cidade, comum par de olhos preciosos, eitos de saras reulgentes que eram somente uma amostra do brilhodo seu olhar.

    Certa manh, pousou aos ps da esttua uma ormosa andorinha que estava de passagem para oEgipto. Ia atrasada e procurava desesperadamente o bando, estendendo o olhar pelo horizonte.

    Sentindo duas gotas grossas a percorrer-lhe a penugem negra, soltou um grito de desconsolo egritou desesperada:

    No posso acreditar nisto! J est a chover! Estou perdida. J nem sequer tenho hipteses deas alcanar. que a gua ria tolhe-me as asas

    Intrigada com a mudana brusca do tempo,a andorinha levantou o olhar, a m de ajustar contascom a Criador, quando, nalmente, se apercebeu do que realmente se passava.

    Isto no est a acontecer comigo, eu devo estar a sonhar: uma esttua com lgrimas nosolhos? No h dvida: os homens so cada vez mais inteligentes! No lhes bastou inventar homensde pedra agora tambm os azem chorar Estou pasmada!

    Aproximou-se a medo e pousou as patinhas delicadas na ponta do nariz do Prncipe Feliz. Inclinouainda mais a cabecita negra, espera de uma reaco. Foi ento que aqueles olhos azuis seencheram de gua, tal qual as rochas da praia, em dias de mar-cheia.

    Por que choras, Prncipe? Oh, meu Deus, s uma louca como eu pra para alar com esttuasque choram e, dizendo isto, olhou de revs para ambos os lados, no osse alvo de troa dealgum pardal que ali passasse.

    Choro pelo sorimento, choro pela pobreza choro pela misria do meu povo!A andorinha olhou para a praa com olhos de ver e deu razo ao Prncipe. Aqui e ali, crianas

    choravam, mulheres praguejavam e os homens corriam, de todos os lados, procura de trabalhopara comprar o po de cada dia.

    No sabia que havia tanta gente ineliz no meu reino. Gostava tanto de os poder ajudar mas, do alto deste pedestal, impossvel azer qualquer coisa Tu que me podias ajudar,andorinha!

    Estou de passagem para o Egipto balbuciou, envergonhada.

    157 Anexos

    Mas o corao alou mais alto e ela acabou por dizer que sim, que ajudava. Mas s naquele dia.N di i t j t i it l d l

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    No dia seguinte, j estaria muito longe procura do calor Arranca o rubi da minha espada e deixa-o ali, naquele casebre em rente. L, vivem uns

    meninos pobres que no podem pagar a renda. Querem p-los na rua...

    A andorinha arrancou o rubi da espada e levou-o ao casebre, num pice.Intrigados com o voo rpido da andorinha, os meninos precipitaram-se para a entrada e viram

    qualquer coisa a brilhar no cho. Olhem s o que a andorinha deixou aqui uma jia. Vamos vend-la agora mesmo. O dinheiro deve chegar para pagar a renda da

    nossa casa. Disse a mais velha, batendo palmas de alegria.Pousada no ombro do Prncipe, a andorinha assistiu a tudo, emocionada. Tarea cumprida, Prncipe. Agora, vou partir para o Egipto. Adeus Espera um pouco, amiga. H tantos pobres na cidade Ests a ver ali, naquele cubculo

    escuro, uma luzinha a brilhar? Ali vive um velho escritor. J oi muito amoso mas, agora, vivesozinho e a doena no o deixa trabalhar. Leva-lhe esta sara para que possa sobreviver. Mas a sara um dos teus olhos. Vais car cego se to arrancar No az mal ainda me resta um. No percas tempo, vai ajud-lo!A andorinha voou at arruinada cabana que o Prncipe lhe tinha indicado. E a sara serviu para

    salvar o velho escritor.Os dias oram passando e, com eles, a beleza da esttua que h bem pouco tempo enchia de

    orgulho a gente daquela cidade.Entre idas e voltas mais ou menos acidentadas, a andorinha cumpria risca as instrues do seu

    Prncipe e azia muitas pessoas elizes.Os dias curtos e amarelados do Outono cediam passagem aos dias cinzentos e ensopados doInverno.

    A andorinha sabia que estava a pr em risco a sua prpria vida, mas no se importou nada comisso. Via o seu esoro recompensado nas vidas renovadas de tanta gente que ajudava e naelicidade estampada no rosto do Prncipe Feliz, apesar do aspecto miservel da sua arda, cheiade alhas e de buracos provocados pelas bicadas.

    Que eia a esttua do Prncipe Feliz! Temos de a deitar abaixo, um dia destes. Diziam ossenhores importantes do alto das suas carruagens.

    Numa manh de nevoeiro, o Prncipe acordou mais cedo do que nunca e desez-se logo empedidos. A andorinha debicava, uma a uma, as lminas de ouro da esttua e distribua-as pelospobres que encontrava nas ruas sujas e lamacentas de Londres.

    Agora, vais arrancar a sara que me resta e vais p-la na mo daquele menino que mendiga porta da igreja. V como tem os pezinhos roxos de tanto rio que sente por estar descalo.

    Mas, se o zer, cars cego! No me peas isso que eu no sou capaz! No az mal, andorinha. Enquanto c estiveres, tu sers os meus olhos e eu verei o mundo com

    os olhos do teu corao.Estava muito rio. Sem mais nada para azer, a andorinha deitou-se aos ps do amigo e

    adormeceu. Tinha decidido car ali para sempre. Jamais abandonaria um amigo de verdade. Agora,era chegada a vez de o ajudar: ele estava cego e precisava dela a todo o instante.

    Nessa mesma noite, enregelada pela chuva torrencial, a andorinha morreu.No dia seguinte, os senhores importantes mandaram tirar a esttua da praa central. Baixaram-

    -na do pedestal e levaram-na para uma undio. Mas, ao undi-la, vericaram que o corao doPrncipe resistia ao calor mais elevado. Deitaram-no ento, na lixeira onde jazia, inerte, o corpo daandorinha.

    Dias depois, contava-se na praa que uma criancinha tinha sido vista com uma andorinha nasmos e um pedao de chumbo em orma de corao.

    Tragam ao Cu o corao de chumbo do Prncipe Feliz e o corpo da Andorinha ordenou

    Deus, sorrindo. Nunca na Terra existiu algum que tivesse tanto amor pelos pobres acrescentou. Por isso, vo car eternamente a meu lado!

    158 Anexos

    ANEXO VIUL2 (MA 36 37)

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    UL2 (MA 36-37)

    O NASCIMENTO DE JESUSElementos problemticos nas narrativas

    O nascimento de Jesus vem relatado apenas nos evangelhos de S. Mateus e S. Lucas; nemMarcos nem Joo azem qualquer reerncia aos episdios do seu nascimento e inncia. Noentanto, os dois textos que possumos apresentam-nos dois relatos bem distintos. To distintosque quaisquer esoros de conciliao nos levantam grandes diculdades quer de ordem literria,quer histrica, quer teolgica.

    Fazemos apenas reerncia a alguns elementos: as narrativas oram escritas cerca de 80 anos

    depois dos acontecimentos; tm um carcter secundrio no conjunto dos textos dos evangelhosde Mateus e de Lucas; h discordncia entre as duas narrativas; pode-se observar a presena deelementos que se aproximam do mgico e do maravilhoso; h elementos prprios das narrativaspags (a estrela e os anjos); as cronologias so dspares.

    As diculdades prprias de cada um dos textos j so grandes, maiores ainda quando osjuntamos e criamos um hipottico relato dos acontecimentos do nascimento de Jesus: juntar ospastores e os magos na mesma histria como juntar peas de puzzlesdierentes. Assim, comono podia deixar de ser, iremos tratar os dois textos de orma paralela.

    Mas evidente que, do ponto de vista pedaggico, estas questes ainda no podem ser

    colocadas aos alunos. Uma histria que harmonize as duas narrativas poder mesmo ser adequadaa alunos desta aixa etria que no esto em condies de problematizar os textos.

    Texto bblico (Mt 2, 1-12)

    Jesus nasceu em Belm, na regio da Judeia, no tempo do rei Herodes. Depois do seunascimento, vieram uns sbios do Oriente a Jerusalm e perguntaram: Onde est o rei dos judeusque acaba de nascer? que ns vimos a sua estrela no Oriente e viemos ador-lo.

    Quando Herodes teve conhecimento disto, cou muito preocupado, e como ele todos osmoradores de Jerusalm. Mandou reunir todos os chees dos sacerdotes e os doutores da Lei e

    perguntou-lhes: Onde que h-de nascer o Messias? Eles responderam: Em Belm da Judeia,conorme o que o proeta escreveu: Tu, Belm, terra de Jud, no s de modo nenhum a menorentre as terras principais da Judeia, porque de ti que h-de vir um chee que ser o pastor do meupovo de Israel.

    Ento Herodes chamou parte os sbios e perguntou-lhes quando que exactamente a estrelalhes tinha aparecido. Depois mandou-os a Belm com esta recomendao: Vo e inormem-secuidadosamente acerca do menino e, quando o encontrarem, venham-me dizer, para eu ir tambmador-lo.

    Depois de ouvirem o rei, os sbios partiram. Nisto, repararam que a estrela que tinham

    observado no Oriente ia adiante deles, at que parou por cima do lugar onde se encontrava omenino. Ao verem a estrela, sentiram uma alegria enorme. Quando entraram na casa, viram omenino com Maria, sua me, e inclinaram-se para o adorarem. Depois apresentaram o que traziampara lhe oerecer: ouro, incenso e mirra. Ento Deus avisou-os por meio dum sonho, para novoltarem a encontrar-se com Herodes. E eles partiram para a sua terra, por outro caminho.

    Comentrio

    O texto de S. Mateus (2,1-18) az parte da chamada Narrativa da Inncia (Cap. 1-2).Apresentamos uma possvel organizao1 destes primeiros captulos: genealogia de Jesus (1, 1-17);anunciao a Jos (1, 18-25); visita dos magos (2, 1-12); uga para o Egipto (2, 13-15); massacre dascrianas (2, 16-18); instalao em Nazar (2, 19-23).

    159 Anexos

    Estes primeiros captulos de S. Mateus procuram responder a duas perguntas: Quem Jesus?De onde vem Jesus? A genealogia e as aparies a Jos que neste evangelho tem um papel

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    De onde vem Jesus? A genealogia e as aparies a Jos que neste evangelho tem um papelde destaque, dado a Maria em Lucas colocam Jesus, o Emanuel, lho de Deus, na linha dadescendncia do rei David. A segunda parte do texto apresenta Jesus numa viagem que comea

    em Belm e termina em Nazar, passando pelo Egipto (qual novo Moiss, Jesus d incio ao tempoda nova aliana, o tempo do novo Israel).

    O texto procura responder pergunta: de onde vem Jesus? Geogracamente Jesus originriode Belm, local onde nasceu, e de Nazar, local onde cresceu. Temporalmente Jesus nascedurante o reino de Herodes, o Grande (que reinou de 40 a.C. at 4 a.C.). Situado no tempo e noespao, agora possvel encontrar Jesus: e os magos pem-se a caminho para encontrarem o reidos Judeus que acaba de nascer.

    Ao longo do texto encontramos vrias antteses: Herodes (rei) e Jesus (rei que nasceu); os magos(que querem adorar) e Herodes e Jerusalm (que no adoram).

    Para Mateus, o encontro com Jesus o objectivo da viagem de um grupo de magos que vemdo Oriente, guiado por uma estrela. E pouco mais chega at ns pela pena de Mateus. Porm, atradio latina apresenta-nos trs em uno dos trs presentes reeridos por Mateus reis,a partir do salmo 72, 10 (Os reis de Trsis e das ilhas oerecero tributos, os reis de Sab e deSeba mandaro presentes!) que se chamam Gaspar, Melchior e Baltasar, segundo um manuscritoparisiense do sculo VI2.

    A presena de magos relacionada com o nascimento do Emanuel no inocente, tem umaintencionalidade clara: os magos eram especialistas em astrologia e esta colocada ao serviodeste grandioso acontecimento; os magos eram pagos, e nem Herodes, nem Jerusalm,

    representantes do povo Judeu, reconhecem o Messias, so pagos que vm adorar o Salvador (ouseja, o cristianismo est aberto aos pagos e no apenas aos judeus).Os magos chegam junto de Jesus guiados por uma estrela. Mais do que um astro, a estrela um

    tema comum ao nascimento de um grande homem, prova disso um vasto conjunto de textos queapresentam a estrela como metora do rei-messias. A estrela o guia dos magos, tal como osanjos conduzem os pastores at ao prespio.

    1PERROT Charles, Narrativas da inncia de Jesus, Cadernos Bblicos n9, Diusora Bblica, Lisboa, 1990, 2Edio.

    2PERROT Charles, Narrativas da inncia de Jesus, Cadernos Bblicos n9, Diusora Bblica, Lisboa, 1990, 2Edio.

    Texto bblico (Lc 2, 1-20)

    Por essa altura, o imperador Augusto deu ordem para se azer o recenseamento de todaa populao do imprio romano. Este primeiro recenseamento ez-se quando Quirino eragovernador da Sria. Todos iam inscrever-se cada um na sua cidade. Por isso, Jos partiu de Nazar,na provncia da Galileia, e oi para Belm, na provncia da Judeia, onde tinha nascido o rei David.Como Jos era descendente de David, oi l inscrever-se com Maria, sua mulher, que estavagrvida.

    Enquanto estavam em Belm, chegou o momento de Maria dar luz. Nasceu-lhe ento omenino, que era o seu primeiro lho. Envolveu-o em panos e deitou-o numa manjedoura, por noconseguirem arranjar lugar em casa.

    Naquela regio havia pastores que passavam a noite no campo, guardando os rebanhos.Apareceu-lhes um anjo, e a luz gloriosa do Senhor envolveu-os. Ficaram muito assustados, maso anjo disse-lhes: No tenham medo! Venho aqui trazer-vos uma boa-nova, que ser motivo degrande alegria para vocs e para todo o povo. Pois nasceu hoje, na cidade de David, o vossoSalvador, que Cristo, o Senhor! Podero reconhec-lo assim: encontraro o menino envolvido empanos e deitado numa manjedoura.

    Nisto juntaram-se ao anjo muitos outros e louvaram a Deus, cantando: Glria a Deus no maisalto dos cus e paz na terra aos homens a quem ele quer bem!

    160 Anexos

    Mal os anjos partiram para o cu, os pastores disseram uns para os outros: Vamos a Belmpara vermos o que o Senhor nos deu a conhecer. Foram a toda a pressa e l encontraram Maria

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    pa a e os o que o Se o os deu a co ece . o a a toda a p essa e e co t a a a ae Jos, e o menino, que estava deitado na manjedoura. Depois de verem, puseram-se a contar atoda a gente o que lhes tinha sido dito a respeito daquele menino. Todos os que ouviram o que os

    pastores diziam, cavam muito admirados. Porm Maria recordava todas estas coisas e meditavanelas atentamente. Os pastores oram-se embora, e pelo caminho cantavam louvores a Deus, portudo o que tinham ouvido e visto, exactamente como lhes ora anunciado.

    Comentrio

    A narrativa de Lucas apresenta uma estrutura totalmente dierente da de Mateus. Em Mateusexiste uma clara anttese entre Herodes e Jesus, em Lucas existe uma grande proximidade entreJoo Baptista e Jesus; em Mateus Jos que alvo das palavras do anjo, em Lucas Maria quetem todo o destaque.

    Lucas, depois da dedicatria do evangelho (1,1-4), comum aos Actos dos Apstolos, d incio aorelato da inncia: anncio do nascimento de Joo (1, 5-25); anncio do nascimento de Jesus (1,26-38); visita de Maria a Isabel, e o Magnicat(1, 39-56); o nascimento e circunciso de Joo (1,57-66); salmo (Benedictus) de Zacarias (1, 67-79); o nascimento e a circunciso de Jesus (2, 1-21); aapresentao de Jesus no Templo (2, 22-39); a primeira maniestao de Jesus no Templo (2, 41-51). O conjunto apresenta trs reres no nal de cada ciclo: nascimento de Joo (1,80), nascimentode Jesus (2,40), Jesus no Templo (2,52).

    Centrando-nos na parte reerente ao nascimento de Jesus, podemos destacar alguns elementos,principalmente em contraponto com o nascimento de Joo: a respeito de Joo, o maior destaque

    do relato o momento da circunciso, a respeito de Jesus, o nascimento em si e o contrasteentre a pobreza do local e a grandiosidade da sua pessoa e misso, e a revelao dirigida aospastores.

    Jesus nasceu em Belm por ocasio do primeiro recenseamento que se ez, sendo Quirinogovernador da Sria. A amlia de Jos era originria da cidade de Belm, por isso tinha de irazer o recenseamento sua terra. Lucas coloca o nascimento de Jesus num pobre estbulo,possivelmente uma gruta, o qual contrasta com o acolhimento e anncio dos anjos.

    Se, por um lado, o nascimento se d no mais completo silncio e segredo, o anncio aos pastores cheio de alegria, msica e esplendor. Os pastores representam os mais pobres entre os pobres,

    mais desprezados do que os pecadores e os publicanos.

    ANEXO VIIUL2 (MA 36-37)

    DRAMATIZAO DA HISTRIA DO NASCIMENTO DE JESUS

    Cena I

    (Na casa de Maria, em Nazar, aparece-lhe o anjo Gabriel)Anjo Ave Maria, cheia de graa, o Senhor est contigo, bendita s tu entre as mulheres e

    bendito o ruto do teu ventre.Maria Quem s tu?Anjo Sou o anjo Gabriel e vim anunciar-te que vais ser a me do Filho de Deus.Maria Mas Jos vai ser o meu marido e eu ainda no casei com ele.Anjo Deus que vai ser o pai do menino.Maria Ento, seja como tu dizes.(O anjo retira-se e Maria ca em orao. Do outro lado do palco est Jos a quem aparece o anjo)

    Jos Quem s tu?

    161 Anexos

    Anjo Sou o anjo Gabriel.Jos O que queres de mim?

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    q qAnjo Maria, a tua utura mulher, vai ser a me do lho de Deus. Aceita-a e cuida do beb.Jos Se essa a vontade de Deus, assim seja.

    Cena II(Aparece um cavaleiro romano, enquanto o povo se rene. O cavaleiro abre um pergaminho)

    Cavaleiro O Imperador Augusto mandou que todos se recenseassem. Por isso, todos tm de sedirigir para a sua terra de origem para darem o seu nome.

    Jos Maria, temos de ir a Belm, que a nossa terra. Vamos preparar as coisas.(Preparam tudo e carregam o burro. Maria, com uma barriga j grande vai no burro at Belm.Avista-se a cidade)Maria Jos, estou com muitas dores.Jos Vamos ver se nos deixam car nalguma casa.(Vai batendo s portas, mas todos dizem que no tm lugar)Maria Jos, no posso mais, o nosso menino tem de nascer.Jos (aponta para um estbulo) Vamos para ali. Pelo menos h palha onde te possas deitar e os

    animais aquecem o lugar.(Entram. Maria descida por Jos e deita-se. A criana nasce.Do outro lado do palco h um grupo de pastores a guardar rebanhos a quem aparecem anjos.Eles cam assustados)Anjo No tenham medo. Nasceu o Salvador. Vo quela gruta para o adorar. Ele est envolvido

    em panos numa manjedoura.Pastores Vamos todos ver o menino.(Chegam gruta e ajoelham-se. Ao longe, os magos vo-se aproximando)Mago 1 A estrela que ns seguimos j parou em cima daquela gruta. Ser que ali o stio onde

    nasceu o Salvador do mundo?Mago 2 S pode ser.Mago 3 Vamos depressa.(Dirigem-se para a gruta. Quando chegam, ajoelham-se)Mago 1 Aqui tens, meu menino, este presente para ti: o ouro digno de um rei.Mago 2 Aqui tens, meu menino, este presente para ti: o incenso digno do lho de Deus.

    Mago 3 Aqui tens, meu menino, este presente para ti: o perume de mirra digno do salvador domundo.

    Cena III(Herodes est num trono. Esto junto dele os seus conselheiros)

    Herodes Ouvi dizer que passaram por aqui alguns magos do Oriente.Conselheiro 1 Sim, verdade.Conselheiro 2 Queriam vir adorar o lho de Deus que est para nascer.Herodes O lho de Deus? Mas ento esse menino mais importante que eu?Conselheiro 3 Sim. Ele o rei dos reis.Herodes E onde que ele vai nascer?Conselheiro 4 Em Belm, a cidade do rei David.Herodes Ento s h uma maneira de eu me ver livre dele: mandem as minhas tropas matar

    todas os bebs de Belm!(Os conselheiros comeam a conversar uns com os outros, com ar afito)

    Cena IV(Jos, Maria e Jesus esto na gruta. Um anjo aparece a Jos)

    162 Anexos

    Anjo Jos, levanta-te e oge com Maria e o menino para o Egipto porque o rei Herodes quermat-lo.

    d d

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    Jos Mas tem de ser j? O menino ainda to pequeno!Anjo Sim, j. Quando or possvel, eu logo te digo para regressarem a Nazar. Mas s depois da

    morte de Herodes.(Jos e Maria arranjam as coisas e saem todos rumo ao Egipto)

    Jesus vem ao mundo

    Jesus vem ao mundo:Que paz e bondade!Oh, quanta doura,Amor e humildade!

    Vinde e adoremosJesus salvador:

    A estrela nos apontaO rumo a salvao,Belm e Deus Menino,A celeste manso.

    Jesus no prespio,Mas vede que amor:Nascer pobrezinhoO Deus criador!

    Na ace resplandeceA luz divinal,Tesoiro de graa,De vida imortal.

    Natal em Festa (Medley de 8 Musicas)

    Est na hora do menino ir deitare na chamin pr os sapatinhos.J noite, o Pai Natal vai chegar,Para todos deixar os presentinhos.

    Cedo acordo ouo os sinos a tocarE levanto-me alegre aos saltinhos.Devagar para ningum acordar,Vou contente ver os meus presentinhos.L, l, l, l ()

    Devagar para ningum acordar,Vou contente abrir os meus presentinhos

    Entrai pastores, entraiPor este portal sagrado:Vinde adorar o MeninoNumas palhinhas deitado.

    Alegrem-se os cus e a terra,Cantemos com alegria,Que nasceu o Deus Menino

    Filho da Virgem Maria.

    Natal, Deus Menino nasceuV-se ao longe uma estrela a brilharSo os reis, so os reis, so os reisVm a Belm para o visitar. (Bis)Noite Feliz, Noite FelizO Senhor, Deus de amor,Pobrezinho, nasceu em Belm

    Eis na lapa, Jesus nosso bemDorme em paz JesusDorme em paz Jesus.

    Mmm, MmmMmmmmAos pastores os anjos do CuAnunciando a chegada de Deus,De Jesus SalvadorDe Jesus Salvador.

    Logo que nasceu Jesus acampou.Logo que nasceu Jesus acampou.E luz das estrelas, uma voz soou.Um ah! ah! ah! ah!Um ah! ah! ah! ah!

    Maria Senhora seu lho embalouMaria Senhora seu lho embalou

    E luz das estrelas, uma voz soou.Um ah! ah! ah! ah!

    ANEXO VIIIUL2 (MA 45)

    CANES

    163 Anexos

    Um ah! ah! ah! ah!

    V d l S h

    Toca o sino pequeninoSino de BelmJ D M i

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    ANEXO IXUL2 (MA 48-49)

    NATAL DO SAPATEIRO

    Vem das alturas o SenhorManiestar o Seu amor.

    Feliz Natal, Feliz Natal,Jesus nasceuFeliz Natal. (Bis)

    Toca o sino pequeninoSino de BelmJ nasceu o Deus MeninoQue a Senhora tem. (Bis)

    Esta noite belaEntre o cu e ElaVamos capelaFelizes rezar.

    E ao tocar o sinoSino pequeninoVem o Deus MeninoPara nos salvar.

    J nasceu o Deus MeninoQue a Senhora tem. (Bis)

    Gloria in excelsis Deo!

    Oh! Vamos todos poraCantar um hino de louvor,Hino de paz e alegriaQue os anjos cantam ao Senhor:

    Gloria in excelsis Deo!

    Gloria in Excelsis Deo!

    Vou contar-vos uma histriaQue nos traz uma lio.Guardai-a bem na memria,

    Ouvi-a com ateno.Era uma vez um sapateiro,Em tempos que j l vo,Trabalhava o dia inteiroPara ganhar o seu po.

    Homem simples e honrado,Homem de bom corao.Por todos era estimado,A todos dava a sua mo.

    noite, j cansadoDo trabalho da jornada,L se punha ajoelhadoE no silncio rezava.

    E no tempo do NatalPedia sempre a Jesus

    Que lhe trouxesse um sinal,Que mostrasse a sua luz.

    Um dia, porm, oi dierente:Enquanto ele se ajoelhava,

    Ouviu uma voz, de repente,Que do cu vinha e alava:

    De prosso s sapateiro,A todos ds teu amors honesto e verdadeiro,Agradas ao teu Senhor.

    Ouve, ento o que te digo:Grande alegria te darei;Amanh vou ter contigo,Em tua casa entrarei.

    Que grande alegria sentiu!Que doce voz lhe alou!E de noite nem dormiu,At que o dia chegou.

    164 Anexos

    Levantou-se prontamente,Colocou seu avental.No parava de contente:

    Redobrou de pacinciaE ao trabalho ele voltou.Com a paz na conscincia

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    No parava, de contente:Era um dia especial!

    Comeou o seu labor,Tudo varreu e limpou.E pensando no Senhor,Esperando ele cou.

    Eis que porta algum bateu.Seria Jesus que chegava?No oi Ele que apareceu,

    Era um mendigo que entrava.

    No cou desconsoladoCom semelhante surpresa:Agarrou no desgraadoE sentou-o sua mesa.

    Tratou dele sem demora;Partilhou com ele o po,

    E quando se oi emboraIa eliz no corao.

    Recomeou a trabalharO sapateiro, ocupado.At o Senhor chegarNo podia estar parado.

    Quando, porm, de repenteAlgum porta tocou.Foi abri-la novamenteE uma senhora entrou.

    Vinha muito atrapalhada:Seu sapato se rasgou.F-la car descansadaE o sapato remendou.

    Quando oi para pagar

    Ela no tinha dinheiro:Mandou-a sair em pazE perdoou-lhe o sapateiro.

    Compreender j no podiaEste bom trabalhador:J passava do meio-diaE no chegava o seu Senhor.

    Com a paz na conscincia,Cheio de continuou.

    E sem tardar grande tempoNovamente algum chegou:Cheio de contentamentoO trabalho abandonou.

    Seria agora o Senhor?L oi ele abrir depressa;Apesar do seu ervor

    No se cumpria a promessa:

    Oh! Que linda criancinhaChegava com sua me!Sem desprezar a quem vinha,Soube trat-los bem.

    De novo na solido,Enquanto a noite chegava,

    Perguntava ao coraoSe o Senhor se demorava.

    Ia a hora adiantadaE parou de trabalhar.Era j noite cerrada,Ningum voltou a entrar.

    No sabia o que pensar;S sentia alguma dor.O dia todo a esperar,E no chegou o Senhor!

    E como sempre aziaAo chegar o dia ao m,Ajoelhou sem alegria E hoje rezava assim:

    Senhor da minha vida,

    A quem sirvo por amor,Hoje tenho a alma ardida,Consumida pela dor.

    Sei, Senhor, que nada valho,Mas esperava que chegasses;Que visses o meu trabalho,Que comigo te sentasses.

    165 Anexos

    E de novo l do cu,Um pouco entristecida,A voz lhe respondeu

    De novo corri pra tiEm busca de conana. tua porta bati.

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    A voz lhe respondeuE dizia, enternecida:

    Trs vezes ui ter contigoE as trs me recebeste.At alaste comigo,Em tua casa me acolheste.

    Senhor, ests conundido,respondeu o sapateiro.Tu vieste ter comigo?!No dei conta o dia inteiro!

    Sentei-me na tua mesaE deste-me do teu po.No pude pagar despesaE deste-me o teu perdo.

    tua porta bati.Hoje ui me e criana.

    J compreendo, Senhor:Cada pessoa que atendiEra o sinal do teu amor,Foi a ti que recebi.

    Agora sinto a alegriaA encher-me o corao.O Natal cada diaQue te encontro no irmo.

    Que todos percebam bem a histria chegou ao m Sempre que ajudo algum Natal dentro de mim!

    (Adaptado de um conto)

    ANEXO XUL3 (MA 56-57)

    PARBOLA DO CONVIDADOQUE OCUPA O PRIMEIRO LUGAR NO BANQUETE

    Texto bblico (Lc 14, 7-11)

    Ao reparar como alguns convidados escolhiam os lugares de honra mesa, Jesus disse isto:Quando algum te convidar para um casamento, no te sentes no lugar principal, porque podeacontecer que tenha sido convidado algum mais importante que tu. Ento, aquele que convidouos dois ter que te dizer: D o lugar a este. Ficars depois envergonhado quando tiveres deprocurar o ltimo lugar. Por isso, quando ores convidado, senta-te no ltimo lugar e assim,quando vier o que te convidou, dir: Amigo passa para um lugar mais honroso. Nesta altura,cars muito honrado diante de todos os que estiverem contigo mesa. Pois todo aquele que seengrandece ser humilhado, e todo o que se humilha ser engrandecido.

    Comentrio

    O conjunto de textos apresentado por Lucas entre os captulos 9,51 3 e 19,284 enquadra-se naviagem de Jesus at Jerusalm. No entanto, no encontramos nenhuma sequncia doutrinal ougeogrca, mas antes uma amlgama de textos e parbolas que procuram renovar o repto lanadopor Jesus tendo em vista a converso dos seus ouvintes.

    O tema do Banquete o assunto central da primeira metade do captulo 14; anal, Jesus oia casa dum dos chees dos ariseus para comer com ele, e todos observavam o que Jesus azia(v 1). Jesus aproveita a conversa em torno da mesa, para proerir algumas parbolas e conselhosaos seus ouvintes os ariseus e doutores da lei: partindo desta parbola, Jesus reere ainda ocuidado, ou a alta dele, na escolha dos convidados (Lc 14,13: Quando deres uma esta, convida os

    166 Anexos

    pobres, os invlidos, os coxos e os cegos.)e a parbola do grande banquete (Lc 14,24: Garanto-vosque nenhum daqueles que convidei primeiro, h-de provar da minha ceia), uns so convidados, masdemasiado ocupados deixam passar o banquete do Reino de Deus, e o Senhor no espera e manda

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    demasiado ocupados deixam passar o banquete do Reino de Deus, e o Senhor no espera e mandaconvocar todos os que esto pelos caminhos.

    No meio dos mais importantes do povo, Jesus az um veemente convite humildade (v 11: Poistodo aquele que se engrandece ser humilhado e todo o que se humilha ser engrandecido), e maisainda, condena ortemente a pretensiosismo e a altivez (v 18: Mas todos eles, um por um, se oramdesculpando). No banquete do reino s tm lugar aqueles que humildemente aceitam o convite doSenhor.

    O desao de Jesus az eco do livro dos Provrbios 25, 6-7: No te gabes na presena do rei, nemtomes o lugar de pessoas importantes, porque mais vale que te digam: sobe para aqui!, do queseres humilhado diante de algum mais importante. Jesus dirige esta palavra aos mais importantesdo povo, queles que se pavoneavam nos primeiros lugares5 , os ariseus e os doutores da lei.

    3Como j estava a chegar a altura em que havia de ser levado deste mundo, Jesus tomou a deciso de ir a Jerusalm.

    4Dito isto, Jesus seguiu para diante, em direco a Jerusalm.

    5Lc 20,46 Cuidado com os doutores da lei! Gostam de andar a passear bem trajados e de serem cumprimentados com todas as

    atenes nas praas pblicas. Escolhem os lugares de destaque tanto nas casas de orao como nos banquetes.

    ANEXO XIUL3 (MA 61-62)

    HISTRIA DO PATINHO FEIO

    Num belo dia de Vero, a senhora pata assistiu, regalada, ao nascimento dos seus lhotes. Que lindos! Disse a me pata.Mas, do quarto ovo, saiu um patinho muito estranho! Todos os animais ugiram assustados. E o

    senhor galo, que por ali passava, exclamou: Meu Deus, que patinho to eio!Quando a me pata nadava com os lhos, todos os animais da quinta olhavam para eles e diziam:

    Que pato to grande e to eio!Os irmos tinham vergonha dele e gritavam-lhe: Vai-te embora! por tua causa que toda a gente olha para ns!O patinho resolveu, ento, sair de casa. Com o corao apertadinho, a me despediu-se do seu

    lhote e chorou muito.O patinho no tinha para onde ir, e andou ao acaso. Finalmente, o Inverno chegou. Os animais do

    bosque olhavam para ele, cheios de pena. Onde que ir o patinho eio com este rio?No parava de nevar. Ento, escondeu-se debaixo de uns troncos e por ali cou abandonado.

    Entretanto, voltou a Primavera. Andando o Patinho Feio a nadar, chegou a um lago no qualpasseavam dois belos cisnes que olhavam para ele. O Patinho Feio pensou que o iriam enxotar.Muito assustado, ia esconder a cabea entre as asas, mas ouviu um dos cisnes dizer:

    Olha, me, que lindo este cisne! o mais bonito do lago! Respondeu a me.Admirado com o que estava a ouvir, olhou para as guas do lago onde se viu refectido. Era nada

    mais, nada menos do que um belo cisne.Os cisnes levantaram voo e o patinho eio oi com eles. Quando passou por cima da sua antiga

    quinta, os patinhos, seus irmos, olharam para o bando e exclamaram:

    Que cisnes to lindos!

    167 Anexos

    ANEXO XIIUL3 (MA 63)

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    PARBOLA DO FARISEU E DO COBRADOR DE IMPOSTOSTexto bblico (Lc 18, 9-14)

    Jesus ez tambm esta comparao para alguns que se julgavam pessoas muito justas edesprezavam os outros: Dois homens oram ao templo para orar. Um deles era ariseu e o outro,cobrador de impostos. O ariseu, altivo, orava assim: Deus, agradeo-te porque no sou comoos outros, que so ladres, injustos e adlteros, nem como este cobrador de impostos que aliest. Jejuo duas vezes na semana e dou a dcima parte de tudo o que ganho. Mas o cobradorde impostos cou a distncia e nem sequer se atrevia a levantar os olhos para o cu; apenas batiacom a mo no peito e dizia: meu Deus, tem compaixo de mim que sou pecador! E Jesusconcluiu: Armo-vos que o cobrador de impostos oi para sua casa mais justo aos olhos de Deusdo que o ariseu. Pois todo aquele que se engrandece ser humilhado e todo o que se humilha serengrandecido.

    Comentrio

    Esta parbola, contada por Jesus, apenas reerida no evangelho de Lucas. Esta narrativa surgena sequncia da parbola do juiz e da viva que, sem cessar, solicita ao juiz que lhe aa justia.Jesus procura desaar os seus discpulos orao incessante. Nesta sequncia, surge a parbola

    em causa. Depois de apelar orao, Jesus lana o seguinte aviso: a orao requer humildade.Jesus apresenta-nos duas personagens: um ariseu6 e um cobrador de impostos7 . Ao escolherestas duas personagens, Jesus quer desaar as estruturas social e religiosa da poca. Dois homensoram ao templo; um deles, respeitado pelo povo, sai muito mal visto da histria: no justicadopor Deus; o outro, pecador pblico, odiado e desprezado pela populao, sai elogiado por Jesuse justicado por Deus. Jesus no se importa de ser politicamente incorrecto, para ele muitoclaro: a relao com Deus deve ser marcada pela humildade e no pelo orgulho e a soberba. Aosolhos de Deus o que conta a simplicidade e humildade do corao. At podemos ser admiradospelas pessoas, por causa das nossas obras e da nossa posio social, como os ariseus, mas, aosolhos de Deus, a pessoa humilde que exaltada.

    6Fariseus Formavam um grupo religioso particular no interior da religio hebraica, composto sobretudo por leigos. Eram os

    representantes da piedade popular e os mestres do ensino da Tora (Lei), sobre cuja prtica se mostravam rigorosos. Ensinavam uma

    prounda obedincia aos ensinamentos divinos, segundo antigas e sempre novas interpretaes da Palavra de Deus. (in Vocabulrio,

    Bblia Sagrada em Portugus corrente).7Cobrador de Impostos Segundo o sistema implantado pelos romanos na Palestina, os cobradores de impostos eram pessoas

    encarregadas de recolher impostos e taxas sobre mercadorias. Como se encontravam ao servio da potncia ocupante, os romanos,

    na poca do Novo Testamento, e como muitos deles se aproveitavam indevidamente da sua uno para extorquir ao povo mais

    impostos do que os que eram devidos, cando com o excedente para si, eram olhados com desprezo pelos judeus. (in Vocabulrio,Bblia Sagrada em Portugus corrente).

    168 Anexos

    ANEXO XIIIUL3 (MA 66)

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