A Post i La Pedagogic a 2012

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Agosto de 2012

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Agosto de 2012

NDICE

PUBLICAES INSTITUCIONAIS- ACESSIBILIDADE ARQUITETNICA ....................................................................................................................................................... 4 - INCLUSO ESCOLAR DE ALUNOS CEGOS E BAIXA VISO ................................................................................................................... 5 - O FRACASSO ESCOLAR DE MENINOS E MENINAS: ARTICULAES ENTRE GNERO E COR/RAA .............................................. 10 - REFERENCIAL SOBRE AVALIAO DA APRENDIZAGEM NA REA DA DEFICINCIA INTELECTUAL (RAADI) ................................ 15 - REFERENCIAL DE EXPECTATIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA COMPETNCIA LEITORA E ESCRITORA NO CICLO II DO ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................................................................... 19 - ORIENTAES CURRICULARES: EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM PARA A EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS (EJA) ........ 37 - REFERENCIAL SOBRE AVALIAO DA APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS ................................................................................................................................................................. 44 - ORIENTAES CURRICULARES: PROPOSIO DE EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM LNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) ......................................................................................................................................... 50 - ORIENTAES CURRICULARES: EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM PARA A EDUCAO TNICO-RACIAL ............................... 52 - ORIENTAES CURRICULARES: TECNOLOGIAS DA INFORMAO E COMUNICAO DE EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM ............................................................................................................................................. 58

GESTO ESCOLAR- ENSINAR: AGIR NA URGNCIA, DECIDIR NA INCERTEZA (CAP. 5) - PERRENOUD, Phillippe .......................................................... 65 - INOVAR NO INTERIOR DA ESCOLA - THURLER, Mnica Gather ....................................................................................................... 67 - FORMANDO PROFESSORES PROFISSIONAIS: QUAIS ESTRATGIAS? QUAIS COMPETNCIAS? PERRENOUD, Philippe; PAQUAY, Lopold; ALTET, Marguerite e CHARLIER, velyne...................................................................... 71 - PROFESSOR REFLEXIVO NO BRASIL: GNESE E CRTICA DE UM CONCEITO - PIMENTA, Selma G. .............................................. 72 - AVALIAO DESMISTIFICADA - HADJI, Charles. ............................................................................................................................... 74 - AVALIAR: RESPEITAR PRIMEIRO, EDUCAR DEPOIS - HOFFMANN, Jussara .................................................................................... 83 - AVALIAES EXTERNAS PODEM AUXILIAR O TRABALHO PEDAGGICO DA ESCOLA? - OLIVEIRA, Romualdo ........................... 92

- PSICOLOGIA DA EDUCAO VIRTUAL - COLL, Csar e MONEREO, Carles ...................................................................................... 93 - CIBERCULTURA - LVY, Pierre ........................................................................................................................................................ 103 - QUANDO A ESCOLA DEMOCRRICA - TOGNETTA, L.RP. e VINHA, TP. ...................................................................................... 108

CURRCULOS E PROGRAMAS- PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: SABERES NECESSRIOS PRTICA EDUCATIVA - FREIRE, Paulo ............................................. 116 - ENSINAR A LER, ENSINAR A COMPREENDER - COLOMER, Teresa; CAMPS, Anna ...................................................................... 123 - LER E ESCREVER NA ESCOLA: O REAL, O POSSVEL E O NECESSRIO - LERNER, Dlia ............................................................ 126 - APRENDIZAGEM ESCOLAR E CONSTRUO DO CONHECIMENTO- COLL, Csar ......................................................................... 129 - JOVENS E ADULTOS COMO SUJEITOS DE CONHECIMENTO E APRENDIZAGEM - OLIVEIRA, Marta Kohl ................................... 130 - ENFOQUE GLOBALIZADOE E PENSAMENTO COMPLEXO: UMA PROPOSTA PARA O CURRCULO ESCOLAR - ZABALLA, Antoni. .................................................................................................................................. 131 - CICLOS, SERIAO E AVALIAO: CONFRONTO DE LGICAS - FREITAS, Luiz Carlos de ............................................................ 137

EDUCAO E SOCIEDADE- ESCOLA, REFLEXIVA E NOVA RECIONALIDADE - ALARCO, Isabel ............................................................................................... 140 - O ENSINO BA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO: EDUCAO NA ERA DA INSEGURANA. HARGREVES, Andy .......................... 142

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EM P PE P IN E M N S N N PE M BRASIL. Ministrio da Educao. SEESP. zao e a integrao entre indivduosEcom diferenSI SI SI N PE M M educacional especializado: tes condies fsicas, mentais e sensoriais. EE IN SI N S P M EE M Atendimento EE SI N E M EE SI EM NP NP deficincia fsica. Braslia: MEC/Seesp, 2007PE 2 -EEM Direito independncia: todos os espa- EM EE SI SI N EM PE NP M SI N NP SI (p. I105 a 108). Disponvel em os fsicos ptios, salas, etc... e seus componen- PE NP PE EE SI S SI M IN rampas, Pcarteiras etc. devemN M E SI S N http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ tes brinquedos, EE SI atividades de forma inPE M EM E permitir o desempenho de N EM NP aee_df.pdf EM EM M PE SI PE SI M EM E dependente por todos os usurios. Na impossibiliPE PE EE IN N P S EE EM PE IN IN SI NP E I M S N INindivduo tem direito aS um acompanhante. INP P S dade, S o E SI EM S PE Com base nos princpios do Desenho Univer- (Ibid, pg. 158) SIN EM PE toda escola deve promoN EM EM PE M SI sal e da Lei n 10.098/00, IN EM 3 - Direito tecnologia assistiva: todos os M E S N E PE PE M ver ambiente acessvel, eliminando as barreiras arM PE SI PE PE IN IN M quitetnicas e adequando os espaos queNatendam SINalunos portadores de Snecessidades especiaisEEtm EE M S P I E P IN S S EE EM IN PE IN M S direito utilizaoM equipamentos, instrumentos, NP de S N diversidade humana. O Decreto n 5.296/04, tamPE M M EE I IN M EE M EE estabelece normas Pgerais e critrios bsicos recursos e material tcnico-pedaggico, adaptados S EE S bm P P P IN M M EE necessrios para o EE S N N N EE EE SI SI para a promoo da acessibilidade das pessoas de uso individual ou coletivo, SI NP EM NP SI SI reduzida e esti- INP EM EM NP Incluem-se PE desempenho das atividades escolares. I E com deficincia ouM com mobilidade S S N E PE M P E SI EM EM nesta categoria as salas de recurso, computadores SIN pulaIN prazo NP 30 meses (junho dePEE de 2007), para S um EM PE PE I EMtornem acessveis. EM N S com Iprogramas PE especiais, material emEM braile, etc N E que os lugares pblicos Pse EM SI E S E N responsabilidade dosP Mi- (Ibid, pag. 159)IN M PE I P S EM N E A fiscalizao Sda N M SI IN PE PE nistriosEEPblicos Estaduais. EEM SI e segurana: Todos S N N EM 4 - Direito ao conforto P M SI SI M IN haver uma participao efetivaMde alunos NPE os ambientes e equipamentos M NP devem possibilitar EE E Para S EM E M SI S EE PE nas atividades escolares, faz-seI seu uso Pe a realizao de atividades com conforto PE PE IN EE M com deficincia N S EM IN NP IN M SI NP e segurana, de acordo com as necessidades es-S EM PE SI necessrio um ambiente adequado,S com acessibiliM EE SI N E PE M S peciais de cada indivduo. O desenhoI deve minimiNP PE M M M EE SI dade arquitetnica.SIN EM E E E P IN riscos EM EM Epreciso analisar as condies do S ambiente SIN zar o cansao, reduzirEo esforo fsico, evitar PE P PE P M E N Ndos usurios. (Ibid, pg. 160) E N N PE M E sadePe acidentes SI SI SI SI numa parceriaEentre profissionais da educao e EM N IN PE SI- Direito informao P EM IN espacial: deve estar S 5 M E N profissionais da arquitetura e engenharia, dentro S EE SI EM M EM NP EM prevista a possibilidade de acesso E informao ampla de incluso, atendenPE SI M EM NP EE de uma perspectivaPE P E P SItipo de PEespacial necessria para a compreenso, orientaM IN EM PE IN IN EM N do asEEespecificidades oriundas de cada S E S S N SI PE P SI NP EM de comunicao,SIN o e uso dos espaos. dificuldade: motora, sensorial, N IN M SI EM PE SI Os princpios do Desenho Universal permitem S EE EM cognitiva ouEEM mltipla. SIN PE EM N PE NP M a compreenso de conceitos de acessibilidade reEM SI Para IDischinger e Machado (2006, p...),EacesNP EM PE SI IN EE E EM S S P N P ao PE S PE E das condies ambientais de MlacionadosIN espao fsico. AssimI sendo, para ir IN NP sibilidade depende M I M E IN S N S S S M SI acesso informao, das PEE possibilidades de loco- EE alm da exigncia das normas tcnicas e atender EM NP EE SI de atividades que permitam aosP s necessidades PE alunos EEM diferentes tipos M N N de com M moo e de uso SI SI N E EM NP EM M S SI de deficincia, I imprescindvel o estudo detalha- E NP P PE P indivduosEM participar da sociedadeE e estabelecer EE SI N N N P M E EM do das necessidades do ambiente escolar, uma vez SI SI SI relaesPcom as demais pessoas. Ainda para DisIN EE PE NP S um direito gaEM N EM P SI SI EM chinger, os projetos arquitetnicos acessveis po- M que a acessibilidadeEarquitetnica IN M PE PE IN S E S E N P IN EM PE dem se valer de cinco princpios do Desenho UniSI PE rantidoS por lei, absolutamente fundamental para EM IN EM M PE N S M N E que as crianas e jovens com deficincia possam E SI PE versal, paraEM incluso SIN a escolar. SoEeles: SI PE M PE E IN sua escola e partici-P N N acessar todos os espaos de S N M 1 - Direito equidade, participao: todos os EE M SI SI NP SI EE SI devem ser desenhados de forma a no INP de todas as atividades escolares com seguEE EM par EM ambientes P EM S NP e maior independncia possvel, de PE PE M N SI N PE EM N EM E promovendo a sociali- rana, conforto PEE SI segregar ou excluir pessoas,M SI SI EM IN PE PE PE M E S acordo com suasNhabilidades e limitaes. N E I N S SI SI EM NP EM PE SI EM EM PE PE IN S EM PE PE M IN IN M EE M E E S S N E N EE SI SI NP PE NP PE I P M N N SI M APOSTILAEEPEDAGGICA IN CONCURSO 2012 SINPEEM S SI SI S EM P EE EM N EM PE NP SI EM PE PE IN M SI S M N E N PE E SI SI PE IN EM M PE

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EM E SI EM N S PE SI N EM M NP EM PE SI SI M EM EE BRASIL.IN PE PE M M E E P S Ministrio da Educao. 1. Quando Efalta a viso E N N EE P SI NP EM PE SI IN SI SEESP. Atendimento educacional especializado: EM NP EM M PE IN S S SI PE EE visual. Braslia: MEC/Seesp, SIN A criana que enxerga bem estabelece NPE EE deficincia uma P EM N SI os SI 27). Disponvel em: comunicao visual com o mundoPE EM NP IN EM M S2007 (p. 13 a E E SI EM N exterior desde EM PE PE SI NP EM PE IN http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ primeiros meses Ide vida. Acompanha movimentos PE N S N EM N EM PE EM S SI SI aee_dv.pdf das pessoas e dos objetosMsem sair do Elugar. A vi-EM P PE IN PE S N N E PE N S so integra os outros sentidos, permiteI associar som SI PE SI EM IN EM S E EM EM IN PE comportamento e EM EM PE NP PE e imagem, imitar umS gesto ouEM M M IN I N S PE PE M I E EEEm um mundo repleto Ide smbolos grfico, le-N explorarSo mundo. EE S E N S IN SI NP NP NP EM PE A cegueira E uma alterao graveNou total de S tras e nmeros, que privilegia a visualizao - incluM SI SI SI P I EE M das sive na escola - no EM E conveniente negligenciar ou uma ou mais SIN funes elementaresSda viso que NP EM EE M M M EM P E ignorar Eas necessidades decorrentes de limitaes SI EM NP afeta de modo irremedivel a capacidade de percePE M EE E PE IN PE SI E PE P P preciso rever preconceitos e atitudes, co- ber cor, EM IN S N N N tamanho, distncia, forma, posioSIou movisuais. S N M PE IN SI SI SI PE EE vimento. Pode ser:S IN M nhecendo e reconhecendo as diferenas como asS N E M M NP SI - congnita quando ocorre desde o nasci-M PE M SI M pectos positivos. Cabe E escola PEE criar, descobrir e E EM EE EE EE reinventarN estratgias e atividades pedaggicas mento S N SI NP PE EM I P P I M NP E S N S P IN EM IN SI EE SI em decorrncia S S - adventcia ouIN adequadas s necessidades gerais e especficas NP PE S adquirida EM EM IN M SI de causas orgnicas ou acidentais EM dosEalunos, visando sua incluso. PE S E P EM M M E N N E EM PE PE M SI Para ajudar o educador, este documento aborTambm pode-se observar a surdocegueira,SI NP PE PE M M IN IN EE SI N S S N EE quando se associa perda da audio ou a outras da os contedos: baixa viso; alfabetizao e EE aprenSI NP SI S NP NP NP EM EM dizagem de pessoas cegas e com baixa viso e uso deficincias.I SI SI SI EM M EM PE PE E M N N EM EE PE s M de NP recursos didticos para sua educao. S SI E vezes a perda da viso ocasiona a Iextirpa- M EE PE IN I NP olhar daEEM M E globo ocular e a consequente necessidade E P S I S Um rpido N E o NP do sala S N P professoraE sobre sua SI PE P SI IN EM de SI uso de prteses oculares. Se a Efalta da viso de aula suficiente para lhe trazer vrios dados. A M IN IN S S S N EM P EE M M SI PE observao da posio dos mveis, do comportamen- EMafetar apenas um dos Polhos (viso monocular), o M IN EE EE N S N EM EE SI M to dosPalunos, dos professores, j lhe traz um contro-PE outro assumir as funes visuais sem causar transN SI EM NP PE EE SI NP SI de forma tornosSIsignificativos no que diz respeito aoE uso sa- EEM P P IN N le visual. O sistema visualNdetecta e integra S N EM SI EM SI SI NP PE PE M Minstantnea e imediata mais de 80% dos estmulos tisfatrio e eficiente da viso. SI N E E N I EM EM SI EM Os sentidos tm as Smesmas caractersticas e professora NPE entrasse na Emesma PE no ambiente. Se aEM EM EM P PE I M IN sala com os olhos Evendados no conseguiria locali- NPE S S desenPE P PE IN IN M I potencialidades paraMtodas as Ipessoas. OPEE S S N E N E S N S S volvimento aguado da audio, do tato, do olfato e SI zar os mveis eI portas, ficaria aturdida com o vozeN PE PE M SI N N M E EM do paladar resultante da ativao contnua desrio, com dificuldade para Ese deslocar. QuandoEM falta SI SI M EE PEluz eltrica,M NP E ficamos tambm desorientados. PE M EM ses sentidos por fora da Enecessidade. Cada pesN SI NP IN M PE PE I M EE S PE SI IN bem EE desenvolve processos particulares de codificaS N N S Mas a privao real e definitiva da viso EE IN P soa SI SI NP S SI M NP EM diferente da perturbao artificial e momentnea. Os IN o queIformam imagens mentais. A habilidade para EM S S EE EM E PE M M M compreender, interpretar e assimilar a EinformaoINP alunos cegosNe com baixa viso noEE so diferentes PE M M EE EE M SI N P E S EE NP SI de PE NPdos demais nos desejos, curiosidades, motivaes, ser ampliadaIN acordo com a pluralidade das exEM PE SI S SI NP IN PE M S perincias e vivncias. SI necessidades, convvio e recreao. DevemNser tra- IN EM SI EM EE EM educando no que se refere S PE PE por INP M O sistema hptico o tato ativo, constitudo tados como qualquer E N EM EM PE N M M SI EM SI PE PE IN PE componentes cutneos e sinestsicos, atravs dos S aos direitos, deveres e disciplina. Porm, em um amM EE EE S E N PE P IN S N N SI NP PE quais impresses, sensaes e vibraes detectabiente carregado de estmulos visuais, so colocaM M SI SI SI EM IN de das pelo indivduo so interpretadasPpelo crebroEe M EE E E dos em situao de desvantagem. Necessitam S S E P P M N M PE IN um ambiente estimulador, deEmediadores e condi- PEEconstituemMfontes valiosas de informao. AsIN EM SI S pesS M N M M EE PE PE SI N soas surdocegas seEE E P comunicam pelo tadoma, uma PEE IN es favorveis explorao de seu EreferencialI S NP IN P I S M N M S EM S N E SI M comunicao ttil que permite entenderE a fala deSIN perceptivo particular. SI PE M NP EE M E P IN M E M uma pessoa, ao perceberI as vibraes e os moviS S E E N PE M M PE SI EM PE PE IN EE EE IN M S EM P IN PE P S IN S S EE EM IN PE IN IN S S S N EM PE NP M M SI SI IN M EE EE M S E E P M EM NP PE PE APOSTILA PEDAGGICAN CONCURSO EEM M EE 2012 ESINPEEM SI SI EM E PE P IN P M IN EE S S PE P IN IN IN EE S S N N S NP P M E SI SI N SI EM SI PE M EM PE M M E

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EM EM M PE PE M M EE M N E E P N M M M EE SI SI PE PE mentos articulatriosNdos lbiosPe maxilaresEcom a Ea interferncia de fatoresEemocionais, as condies M E E EE SI interlocutor. N mo sobre a face do N E ambientaisIN as contingncias de vida do indivS e SI NP NP SI NP SI SI EM NP duo. A avaliao funcional da viso revelaEM SI EM SI EM PE dados NPE PE M E M N M sobreEM nvel da conscincia visual, aSIN recepo, SI E o SI 2. BaixaPviso PEE M EM EE IN M P S NP E assimilao, integrao eEE elaborao dos estmuPE N IN SI N PE M NP SI EM los visuais, SI desempenho e uso funcional do potenAM definio de S baixa viso (ambliopia, viso NP EM SI IN EE E PE SI S N EE subnormal ou viso residual) complexa. Pode en- EM cial da viso. M NP NP M SI SI SI EE NP desde aEsimples percepo de luz at a reEM PE M volver E SI EM PE N EM PE NP SI PE IN PE PE SI IN EM 2.2. O desempenho visual na escola duo da acuidade e do campo visual que interfeM S N S N E N PE M SI SI SI N PE desemM EE rem ou limitam a execuo de tarefas e oEM IN SI N S P M E M EE SI oscilam entre N Alunos com baixa viso ou que penho geral. O nistagmo, movimento rpido e in- EE M EE SI EM NP NP EM EE SI possuem M dificuldades Ede per- EEM voluntrio dos SI olhos, causa uma reduo da acui-P o ver eE o no verEM N P NP SI N NP SI NP PE cepo em ambientes malPEE iluminados, Imuito cla- P dade visualM fadiga durante a leitura, o que se vee S SI SI IN E no albinismo (faltaEM pigmentao ros ou ensolarados, sem contraste, tridimensio-N SI S N E de SI PE M rifica tambm EM P E N EM EM PE nais e SI PE congnita que afeta os olhos SINlimita a capacidade EEM ou emM EM P PE EE movimento costumamE causar erros de IN EM N P S EM PE IN visual). IN SI NP interpretao nosPEprofessores. O trabalho com PE I S M S N IN S E M S SI N alunos com baixa viso precisa estimular a utili- SIN baixa viso e os que lidam PE Uma pessoa com PEE SI EM N M E zao plena do potencial Ede viso eM dos sentidos ficam em uma situao muiEM M SI com ela normalmenteIN EM S NP PE PE Ivisual depende no remanescentes para como superar Edificuldades e EE M PE to angustiante. A aprendizagemS EM P N N E PE M SI PE IN EM apenas do olho,Mmas tambm da capacidade do SINconflitos emocionais.SI PE IN S S EE E IN PE IN P S EM N PE OsS principaisEM sintomas de baixa viso na esco- SIN crebro de realizar as suas funes, de capturar, M M PE IN M E M EE EE S N E E la EM tentar remover manchas, esfregar excessiso: codificar, selecionar eSIorganizar imagens fotograNP NP NP EM PE PE E SI SI fadas pelos olhos e guard-lasNna memria. Das vamente os olhos, franzirNa testa, fechar e cobrirEum SI EM P PE I I M S S EM IN M EE identificadas como legalmente cegas, mais SIN olhos, balanar a cabea ou mov-la para P S dos N frencrianas E PE M P E SI N N EM EM PE te ao olhar para umMobjeto prximo ou distante, le- SI de SI 70% possuem algumaEM viso til e PE importante E PE PE IN E N S relao Eentre essaSImensuraoM M N E e vantar para ler, copiar faltando letras, trocar palaP E E estabelecer uma P EM SI IN PE PE Spiscar muito, chorar, irritar-se, tropeEM NP EM uso prtico da viso.IN S N vras e slabas, SI IN EM PE PE o SI EM M S N E N PE Condies para o desenvolvimento da eficin- EEar dianteEde pequenos objetos, aproximar livros ou M SI SI P M IN NP M E bem perto dos olhos, desconforto ou E M S EM N E cia visual: P M SI SI objetosNpara EE PE PE PE I EE M N S P EM N NP M 1) o amadurecimento ou desenvolvimento dos intolerncia claridade, trocar a posio do livro,SIN SI SI EM PE M ti- desinteresse ouINdificuldadeSIem participar de jogos EE S E fatores anatmicos e Pfisiolgicos do olho, vias N E M SI NP PE IN M M M EE que exijam viso de distncia. SI cas e crtex cerebral. S EM E E E P IN M EM PE PE PE PE Para Eque o aluno com baixaMviso desenvolva 2) o uso dessas funes, o exerccioS de ver. SIN E N N E N N PE EM SI SI SI SI EM NP PE a capacidade de enxergar, oNprofessor deve, atra- SIN PE SI EM I N S EM vs de atividades prazerosas e motivadoras, des2.1. Avaliao funcional da viso M PE M SI EM PE EE em utilizar a viso Epotencial, deIN EM EE P S M EM pertar o interesse N E P P E P M SI M EM N PE IN Ifuncional da viso considera-se PEsenvolver aIN N E S eficinciaPE visual, estabelecer o conceiNa avaliaoS S N EE SI PE SI N EM um ponto ao outroSIN to de permannciaSIdo objeto, e facilitar a explora- INP N a acuidade visual (distncia de EM PE S SI EM EM EMreta por Smeio da qualE um objeto o dirigida e organizada. O desempenhoM P IN em uma linha PE E E visual est PE P M IN N M E E N E N EM M SI relacionado com a aprendizagem e o NP ambiente deve visto), o campo visual (amplitude Se a abrangncia SI SI PE PE I PE EE PE M que os objetos so Ifocaliza- ser de calma, encorajamento e confiana. AlmPdisN S N N do ngulo da viso Eem I M M E IN S N SI S E S M EE SI dos)Ee o uso eficiente do potencial da viso (quali-PE so, o professor deveM NP EE proporcionar ao aluno condiE SI EM NPdo potencial visual de es para uma boa higiene ocular de acordo com M N M E dade e do aproveitamento SI SI NP E EM NP EM M SImdicas. INP SI PE PE PE M EE recomendaes acordo com as condies de estimulao e de atiS N N N P EE EM SI SI O planejamento de atividades eNa organizao SI EM visuais). PE NP SI EM NP EM vaoSdas funesPE I SI EM N M PE PE Ia discrepncia no que SIN refere EM do trabalho pedaggico ficam mais fceis atravs Isso explicaS se E M N N PE PE SI SI PE do conhecimento SIN desenvolvimento global do alu- EM do desenvoltura e seguranaPEE realizao de tarefas, na EM M N N E N EM M SI PE SI diagnstico, avaliao funcional da viso, o con-PE na PE mobilidade e percepo de estmulos ou obst- no, M SI PE EE IN N N P S N EE S e SI culos. AINevidncia das alteraes orgnicas que texto familiarEM social, bem como asMalternativasI e SI S significativamente a acuidade eEoMcampo INP recursos Edisponveis. EE EM E P reduzem EM S os NP PE P M E N E SI N EM N EM EM SI visual deve ser Pcontextualizada, considerando-se SI SI PE EM IN PE PE PE M E S N E IN N S SI SI EM NP EM PE SI EM EM PE PE IN S EM PE PE M IN IN M EE M E E S S N E N EE SI SI NP PE NP PE I P M N N SI M APOSTILAEEPEDAGGICA IN CONCURSO 2012 SINPEEM S SI SI S EM P EE EM N EM PE NP SI EM PE PE IN M SI S M N E N PE E SI SI PE IN EM M PE

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EM EM PE N EM PE SI EM PE INRecomendaes teis E M 2.4. 2.3. Recursos pticos e no-pticos S N E M M SI NP PE EE EE SI EM EM P M IN NP EM PE PE M Recursos ou auxlios pticos S so lentes de uso IN EE aconselhvel posicionar a carteira em local SI E S N P IN PE M S EM SI N onde no NPE reflexo de iluminao no quadro nehaja especial ou dispositivo formado por um conjunto de SIN EE EM SI PE P SI M EM gro, a aproximadamente um metro do quadroM lentes, geralmente de alto NPE poder, utilizados por alIN EE negro SIN EM EE PE I prescrio S orientao na parte central daM M E sala, semEM E indivduos mediante P S NP claridaincidncia Ide guns e N EE PE S NP EM PE SI IN direta nos Solhos e de maneira que o aluno no SIoftalmolgica, dependendo de cada caso ouP pa- dePE EM N EM M IN I E E S S PE P E da pedagogia, psicologia, SIN M EE escreva na prpria sombra. O trabalho deveN ser tologia. um trabalho P N EE SI SI EM NP IN EM orientao e mobilidade. As escolhas e os nveis de adaptadoM acordo EM a condio visual do aluM S de com E SI NP PE EE EE PE SI NP EM IN Pcaso devem no, emPcertos casos concedendo maior tempo para adaptao desses recursos em cada N S N EM EM PE IN EM M SI SI PE o trmino das atividades. M Deve-se tambm evitarE ser definidos a partir daPE conciliaoSdas necessidaIN PE S N N E PE N M SI SI P SI EM des especficas, diferenas individuais, faixa etria, iluminao excessiva em Esala de aula, colocando o IN M EE EM IN PE preferncias, interesses e habilidades adequadas. EEaluno em lugar sombrio se ele tiver fotofobia S P M E S (difiE EM P N P M M M IN SI PE IN PE M IN culdade Sde ver bem em ambiente com muita luz). EE EE EE S N S P IN M EE SI NP NP M O material PEE utilizado peloN SI aluno devePser ntido, S SI 2.3.1. Recursos pticos SI N M EE SI M N com espaamento adequado, em papel fosco, para EE SI NP M EM EE M I M M P E EM NP PE no refletir a claridade.EAs tarefas M devem ser PEE expliRecursos pticos para longe: telescpio, te- S E EE IN PE SI E PE P P IN S N N N S N N EM lessistemas, telelupas e lunetas. M cadas com palavras. PE SI SI SI SI SI PE EE IN M pticos para perto: culos espeP S Recursos N M M EE SI IN EE M M EM EE 3. Alfabetizao e aprendizagem ciais com INP lentes de aumento (culos bifocais,S lenEM EE EE PE S NP S NPlentes monofocais esfricas, PE EM P P M N SI N SI PE IN EM IN tes esferoprismticas, SI EE SI e significativo S N P Para S um aprendizado completo sistemas telemicroscpicos). M PE M SI EELupas manuais ou lupas de mesaN de apoio:IN importante estimular todos os sentidos, incentivar PEE Ie M S EM S E P EM M M E N E EM IN PE PE M SI NP o comportamento exploratrio, a observao e aS ampliam fontes para aNleitura, dimenses deMmaPE PE M I IN EE SI N E E S S SI experimentao. A falta SIN conhecimento, de estde pas, grficos e figuras. Quanto PE maior a ampliao NP PE SI NP N EM EM do tamanho, menor o campo de viso comNdiminui- mulos, de condies e de recursos M SI SI SI E adequadosEpode M EM P PE M E M N EE PE o P velocidade de leitura e maior fadiga visual. EE reforarM comportamento passivo, inibir o IN S interes- M SI Eo EE M P IN IN da NP M E S S EE IN SI se e P motivao. A escassez de informao res- EE a NP EE S N P SI M NP SI NP tringe o conhecimento emM 2.3.2. RecursosSIno-pticos M E E relao ao Eambiente. SIN SI N E P E M M SI A linguagem um P PE M IN EE M EE N valioso instrumento de inteS N EM EE SI M EE NP SI oM NP PE EE SI Tipos ampliados: ampliao de fontes, sinaisP rao com o meio fsico e social; amplia PEEdesen- EEM NP SI I P IN volvimento cognitivo por favorecer os relacionamen- P N livros e outros. M S e smbolos em S SI IN EM IN EE PE M tos e proporciona os meios Pde controle S que estN do Acetato amarelo: S diminui a incidncia de claM SI E E N IN M EM SI EM de alcance pela faltaSda viso. EM PE PE ridade PEE fora Trata-se de uma sobre o papel. N EM EM N PE PE M E SI SI PE complexa EM engloba Pa comunicao e que Plano inclinado: carteira adaptada, com aSIN atividade M PE IN IN EE S S N E N N P SI S SI as representaes.E tarefa do educadorIN mesa inclinada Ipara conforto visual e estabilidade PE P M S observar N E IN M EM SI como os alunosSse relacionam e verificar a qualidaM da coluna vertebral. PE EE PE EM N 4B ou 6B,Pcanetas de EE EM M EM P ponta de da comunicao. Acessrios: lpis N SI N IN M PE PE I M EE S PE SI INpautas EE S N S EE As crianas cegas operam Icom dois tipos de porosa,Nsuporte para livros, cadernos com IN P SI SI NP S N S M NP EM pretas espaadas, tiposcpios (guia de leitura), gra- I conceitos: S EM SI EE EM PE M tm significado real para elas a PE M E EM 1) aqueles que vadores. SIN E M EE N EE M EM NP SI EE NP de telaPeEPro- partir de suasINP SI E PE NP EM experincias; Softwares com magnificadores I P I E S N S S N N M SI SI gramasM NP 2) aqueles que fazem referncia a situaes SI EM M EE EE com sntese de voz. SI E P PE M embora sejam importantes meios de INP E visuais,EE que Chapus ePbons: ajudam a diminuir o reflexo EM EM N IN M M S EM SI P PE IN PE M EE comunicao, podem no ser EE adequadamente comda S luz.. S E N PE P IN P I E S N N S N M desprovidos Circuito fechado de televiso CCTV: P M SI N apa- preendidos ouSIdecodificados e ficamEM SI EE relho acoplado a um monitor de TV que amplia at de sentido. Nesse caso, essas crianas podem PEE S SI EM PE P M N N utiPE IN 60 vezes as imagens e as transfere para o monitor. PEElizar palavras sem nexo ou significado, por no baM EM EM SI SI S N EM M EE PE PE SI EM N EE PE IN SI searem-se em experincias EM diretas e concretas. PE NP IN P I S M N M S I S N E N E M Esse fenmeno S denominado verbalismo e suaSI SI PE M NP EE M N E EE preponderncia pode ter SI efeitos negativos em relaSI EM EM NP PE EM SI EM NP PE EM PE N M SI EM PE IN PE PE SI IN S S EE EM IN PE IN IN S S S N EM PE NP M M SI SI IN M EE EE M S E E P M EM NP PE PE APOSTILA PEDAGGICAN CONCURSO EEM M EE 2012 ESINPEEM SI SI EM E PE P IN P M IN EE S S PE P IN IN IN EE S S N N S NP P M E SI SI N SI EM SI PE M EM PE M M E EM PE N SI EM PE N SI

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EM EM M PE PE M M EE M N E E E P N M M e SI SI PE PE o aprendizagemIN ao desenvolvimento. EM PE M Alfabeto Braille (Leitura) PEE EE E S N N Algumas crianas cegasINcongnitas podem PEE SI SI NP NP S M M IN SI SI N EM Disposio universal dosS63 sinaisPsimples PEE manifestar maneirismos, ecolalia e comportamen-I EE S EM PE M N M N EM M PE do Sistema Braille tos estereotipados. Isso porque a falta da viso comIN M SI SI EE PE EE a ser preenIN M EM superiores 1245. A S EE P N E E pontos promete a Simitao eNdeixa um vazio NP SI A 1 srieP utiliza osNP N PE SI M M chido com outras modalidades de percepo. SI EM Iadio SI 2 srie resultante da NP N S M EE EE PE SI SI EE do ponto 3 a cada um dos sinais da 1 Isrie. A M NP IN NP EM S EM SI EE NP3.1. Espao fsico ePmobilirio M E PE 3 srie M resultante da adio S M SI EM PE N E PE EE N SI IN PE SI IN pontosINP e 6 aos sinais da 1 srie, e assimPE EM do 3 M S S N E N PE M S SI SI N PE sucessivamente. A configurao M espao fsico no percebido M EE IN SI N S P M M EE por alunos cegos e PEE SI N da daEmesma forma pelos que EE M M E SI EM N NP EE EE SI Alfabeto Braille enxergam. PorSIisso todos Pos ambientes da escolaP EM N EM PE NP SI N SI EM NP PE PE IN devem ser explorados eSIassimilados. As portas deS N N SI PE M SI SI EM fechadas para EE IN M S M vem ficarPcompletamente abertasEou E E N EM NP EM M PE SI PE evitar imprevistosPEou acidentes. O mobilirio deve EEM SI EM PE EE IN EM N P S EM PE IN serM estvel e qualquer alterao deve ser avisada.NP IN SI E PE I S S N IN S N E S SI NP EM Convm reservar um espao na sala de aula com SI PE SI EM PE a disposio dos instruN adequado para N EM PE M SI mobilirioEEM EM SI EM PE P IN que devem inEE M PE mentosNutilizados por esses alunos EM S P N E PE N M SI SI PE IN EM cumbir-se da ordem e organizao do material. PE SI IN S S EE EM IN PE IN S S EM N PE NP M M M SI PE IN M EE M EE 3.2. ComunicaoNe relacionamento PEE S E E M SI NP NP N EM PE PE M EE SI SI SI P PE IN IN M EE S S EM E IN meio de P M Efalta da viso desperta curiosidade, interes- SIN N uma A A escrita braille realizada S por E PE M P M E SI N N EM PE se, SIinquietaes e impacto no ambiente escolar. regletePEE (rgua de EEM madeira, metal ou plstico com SI PE PE IN EM Sabordada Pde forma pouco natural M MdispostasEM linhas N IN E E e um conjunto de P E S E Costuma ser SI N celas braille E em PE IN os professores noP sa- horizontais sobre uma base plana) e Ppuno (insSI EM N EM I S M E pouco espontnea porque N IN S I E PE P S EM M E N bem como proceder em relao aos alunos cegos. EEtrumento em madeira ou plstico no S PE formato deIN M S pra SI M IN NP aproximao e de NP ou anatmico, com ponta metlica, utilizado para a M EE M EM E Eles SmanifestamE dificuldadeI de P M S SI PE PE PE fazer. perfurao dos pontos na celaEE IN EE M M S comunicao,N no sabem o que e Icomo ou N NP Braille) PEE de umaSIN M SI NP S EM SI M si- mquina de escrever braille. EE SI necessrio explicitar oEconflito e dialogar com a N P EE SI NP EM IN M M com SI tuao,EM novas Satitudes, procedimentosPe pos- PE O movimento de perfurao realizado da diEM N E M EE E SI EM PE PE M turas,P inclusive M com a famlia dos alunos. Todos SIN reita para E esquerda P a leitura da esquerda para a a e E N N E N N PE P SI SI SI SI EM PE precisam criar Eo hbito de evitar aEM comunicao direita.IN um processo lento devido perfurao de SIN PE S IN M N S gestual e visual na interao com PE esses alunos. cada ponto, exige boa coordenao motora e difiM M EE SI EM EE IN EMrecomendvel tambm evitar a fragilizao ouP a su- culta a correo de erros. A mquina de escrever EE P S M EM N E PE P E P M SI M Etem seis teclas bsicas M IN E correspondentes aos PE IN IN N E S E perproteo e combater atitudes discriminatrias. NP S S N ponEE SI PE I SI com- NP NP EM S tos da cela braille. OI toque simultneo de uma N S EM PE SI SI EM EM EM PE IN 3.3. O PE Sistema Braille binao de teclas produz os Epontos que M corresponPE S N P N M EE M EM SI N SI dem aos sinais e smboloNdesejados.P um mecaEE EE EM SI SI PE N PE SI PE NP EM NP O cdigo ou meio de leitura e escritaSIN pes- Mnismo de escrita mais rpido, prtico e eficiente. das I M E IN N SI S S M EE SI EE soasEM A escrita em relevo e a leitura ttil requerem o NP EE E cegas baseia-se na combinao de 63 pontosP SI EM NP alfabeto, os nmeros desenvolvimento de habilidades especficas, sensi- M N M que representam as letrasI do S SI NP E EM NP EM PE M SI SI outros smbolos grficos. A combinao dos pon- bilidade, destreza, coordenao bimanual, discrimi-PE PE PE IN M EE e S N N N P M EE EM SI SI SI IN bsicos, nao, etc. EM isso, o aprendizadoSdo sistema braiPor EE NP NP EM tos obtida pela disposio de seis pontos PE P SI SI IN verti- M lle deve ser realizadoEEM condies adequadas, de M PE PE IN organizados espacialmente M duas colunas em em S E S N E N E PE SI SI NP PE forma simultneaSIe complementar ao processo de EM cais com trs pontos direita e trs esquerda de EM M PE N E N E N EM M SI SI uma PE cela bsica denominada cela braille. Foi criado alfabetizao dos alunos Icegos. recomendvelPE SI NP M PE EE N N S M EE M Frana. que os educadores dominem o alfabeto braille e SI teSI por LouisPBraille, em 1825, na SIN N EE SI EEUma das alterEM NP EM P EM SI nham noes bsicas do sistema. NP PE PE M N E SI PE EM N EM EM SI nativas para os educadores o Braille Virtual, um SIN SI PE EM IN PE PE PE M S N N E N PE M M SI SI SI PE IN M EE EE S EM N E P P SI EM PE PE M IN IN M EE M E E S S N E N EE SI SI NP PE NP PE I P M N N SI M APOSTILAEEPEDAGGICA IN CONCURSO 2012 SINPEEM S SI SI S EM P EE EM N EM PE NP SI EM PE PE IN M SI S M N E N PE E SI SI PE IN EM M PE

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EM EM PE EM N EM PE PE SI EM INAvaliao PE IN E M 3.5. curso on-line, criado e desenvolvido por uma equiS S N M M EE SI NP EE pe de profissionais da PEE UniversidadeP de So Paulo SI EM EM N M M NP SI PE PE M de IN EE necessrio estender o tempoEE avaliao. SI (USP) Icom o objetivo de possibilitar o aprendizaN E S N P P M E S EM SI N Alguns procedimentos e instrumentos de avaliao do do sistema braille de forma simples, gratuita e SIN EE EM NP SI PE SI M NP EM PE baseados em referncias visuais devem ser M ldica. O programa para download est disponvel IN EE alteraSI EM EE PE IN M EMpor meio Ede representaes e S E http://www.braillevirtual.fe.usp.br. Os meios EM P S NP em: M E in- dos Eou adaptados PE SI IN NP PE M IN e SIformticos S as impressoras ampliam significativa- relevo (desenhos, grficos, diagramas, gravuras, NP EM M PE IN S EE SI Pde PE EE de produo e impresso SIN de microscpios). S M EE uso recomendvel valer-se mente as possibilidades P N N EE SI SI E NP IN EM braille. M M S exerccios orais. A adaptao eINP produo de mateE E SI EM EM PE PE o sistema braille podem ser S NP EM rial, a NPE IN PE transcrioIN para S EM N EM PE EM M S SI SI PE realizadas em salas multimeios, ncleos, serviosE 3.4. Atividades PE IN M PE S N N E PE N SI SI ou centros deM PE SI EM IN M EE apoio pedaggico. Se no houverSninEM adaptadas com EEgum na escola que domine o sistema braille, ser IN PE P M E S Algumas atividades devem ser E EM P N N P M M EM SI SI PE IN M escrita NPE I EE Eoutras durante a sua realizao porN igualmente necessrio fazer a PEE converso da antecedncia e S S IN M EE N NP NP SI M braille para a escrita em tinta. meio de descrio, informao ttil, Sauditiva, olfaEE SI SI SI NP E P I M S N E PE tiva ou outra referncia. Em filmes ou documentM EM SI PE M M EM PE a des- SIN 4. Recursos didticos EM rios, excurses e exposies PEE EM N recomendvel M EE EE PE IN PE SI E PE P P oral de imagens, cenas e leitura de legenda IN S N N S N N EM crio M PE IN SI SI SI SI PE recursos destinados Sao Atendimento Edu- S EE IN M Os simultnea se no houver dublagem, a apresentaN E M NP EM SI PE M SI M de resumos e contextualizaoEda atividade. Os cacional Especializado devem ser variados, adap-M EE o EM N EE EE EE S NP SI os grficos e as ilustraes devem ser tados e de qualidade e EEM NP PE os sentidos, I P P desenhos, I M NP explorar todos S N S IN EM IN SI EEcom estmulos visuais P tteis, com cores contrasSI S S N P adaptados e representados em relevo. PE M M SI e EENas disciplinas deve haver adaptaes: na ln-IN tantes, texturas e tamanhos adequados EM que PEE IN M S EM S E P para M M E N E EM IN PE PE M SI NP se torne til e significativo. Com bom senso e criati-S gua estrangeira deve prevalecer a M conversao; na PE PE M IN IN EE SI N E S S N EE SI vidade, possvel selecionar, confeccionar ou adapbiologia e cincias, os experimentos devemPE utilizar NP SI S NP NP N educa- tar recursos Iabrangentes ou de uso especfico.MOs E EM vrios M coleta de informao; na SI SI SI EM E canais deEM PE PE M E E M N N E geomtricos, jogos deINP encaixe, ligue-ligues o Pfsica podem-se utilizar barras, cordas, bolasE slidosEM SI SI EE M PE IN NP M E P S I S guiso etc. AtividadesEque envolvem expresso e similares podem ser compartilhados com todos EEM N E P S com N PE SI PE IN SI M NP IN os Salunos sem necessidade de adaptao. Outros corporal, dramatizao, arte, msica podem ser IN M S EE EM SI S N E P M M PE SI adaptadosN(jogos, instrumentos de mePE desenvolvidas com pouca ou nenhuma adaptao. EMpodem serM IN EE EE S N EM EE SI M E NP SI EM NP PE SI Em resumo, os alunosEEcegos podem e devemP dir, mapas de encaixe) ou produzidos com Ematerial EEM NP SI I P Ptodas as atividades com de baixo custo e sucata. Os materiais confeccionaIN N M S participar de SI praticamente S N P IN EM EE SI M resistentes, P simples e deSfcil manu-N Mdiferentes nveis e modalidades de adaptao que dos devem ser PE SI N E E N M E SI EM SI PE envolveEcriatividade, confeco Pde materialEe coo- EEM seguros, fiis ao modelo original, atraentes e seio, EM EM EM PE P I P M IN perao entre os Pparticipantes.N E S S PE PE IN IN M M IN agradveis ao tato, Ecom diferentes texturas,E pertiE S S N N S N EE SI SI NP SI nentesP faixa etria e em tamanho adequado. PE M SI N N M EE EM SI SI M EE PE EM NP EE EM M EM P N SI NP IN M PE PE I M EE S PE E SI IN S N N S EE IN PE SI SI NP S N SI M NP EM Anotaes SI EM SI EE EM PE M M E PE EM N E M EE N EE M EM SI NP SI EE NP SI EE NP PE NP EM I P I I P E S N S S N N M SI SI EM NP SI EM M EE SI E PE P PE M N E N EM EM PE N M M M SI SI SI PE PE IN PE M EE EE EE S N N EE SI NP NP SI NP M M SI SI EM NP SI E I M EE E S S E PE P M N NP PE IN M EM EE EM SI SI S N EM M EE PE PE SI EM NP EE PE IN SI NP IN PE P I S M N M S EM S N E N E SI M SI SI PE M NP EE M N E SI EE SI EM EM NP PE EM SI EM NP PE EM PE N M SI EM PE IN PE PE SI IN S S EE EM IN PE IN IN S S S N EM PE NP M M SI SI IN M EE EE M S E E P M EM NP PE PE APOSTILA PEDAGGICAN CONCURSO EEM M EE 2012 ESINPEEM SI SI EM E PE P IN P M IN EE S S PE P IN IN IN EE S S N N S NP P M E SI SI N SI EM SI PE M EM PE M M E EM PE N SI

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E E EM SI M EM PE PE NP EE EM PE N N SI N PE SI NP SI EM SI NP Marlia Pinto de Carvalho grupo de alunos negros do sexo masculino. EEM EM SI IN M E PE SI S N EE Ministrio da Educao . In: Adriana Piscitelli, EM Ao M longo dos anos 90, as diversas polticas de M NP NP SI SI EM SI EE NP E PE melhoria do fluxo Eescolar conduziram acelerao EM M Hildete Pereira de Melo, Sonia W. Maluf e SI PE N EM PE E NP E SI PE S IN M VeraIN Lcia Puga I (Org.). Olhares feministas. de Sestudos, IorganizaoEEM ensino em ciclos e NP do S NP N I I M Braslia: Ministrio da Educao (MEC) - Unesco, 2009 aprovao automtica de Palunos. A grande diminuiEE S S S N E P N M M SI SI PE Mo nas taxas de repetncia obtidaNno indica uma EE M EE SI N M EE M EE SI EM NP NP EE EE SI NP EM PE NPO objetivoSIdesta pesquisa conhecer os pro- real melhoria no acesso ao conhecimento e nem EEM SI N NP SI EM NP PE mesmo uma efetiva diminuio dos problemas es-NP cessos atravs dos quais se produz no ensino funSI SI SI PE M IN M E SI S N EE SI P M damental,Eo fracasso escolar maior entre crianas colares de disciplina e aprendizagem. Essas poltiEM P E E N EM EM M IN cas, parecem ter resultado positivamente EM numa o PE negrasSIdo sexo masculino, deSacordo com P que as EEM PE PE EE IN EM N E P S EM IN estatsticas educacionais brasileiras vm indicandoNP maior incluso escolar, mas levaram a umaPgrande PE IN SI E I S M S N IN P S M S SI presso sobre osNprofessores para que aprovem o SIN hE algumas dcadas. Este estudo foca os procesEE PE SI EM Pum maior nmero de meni- maior nmero possvel de alunos nas sries em que N EM EM PE M SI sos que tm conduzido IN EM M PE PE meninas S e, dentreIN M EE n- ainda existeM reprovao (finais deEE PE nos do IN que S eles, um maior P N Ea P ciclo). PEE N M SI S EM mero de meninosMnegros que brancos SIN PE SI IN EmIN relao diferena de desempenho esa obter noS EE E IN PE P E S S EM N M colar entre os sexos, encontramos reconhecimen- SIN tas baixas ou NP conceitos negativos, e a ser indicados M M PE I M EEmerecedor de reflexo, na mediEE atividades de recuperao. EM EE S N E to EM tema como do para M SI NP NP NP PE PE E SI SI SI anos da em que havia certa concordnciaPEE que os meEM de Na dcada de 1960, os homens tinham 2,4 P IN IN M S EM PE IN M mdia e asS mulheresM refle- SIN EE S ninos apresentariam maiores problemas, aoIN aprede escolaridade em 1,9, E PE P M E S N N EM PE EE sentar Pa propostaEEM pesquisa equipe de orien- SI da tindo um acesso em geralM e SI PE PE IN E muito baixo escola, M S as mulheres. A ampliao do aces- taoN M o conjunto de proIN E E E S E P em ainda pior para EM SI escolar eINP reunio Ecom P IN PE S EM NP EM escola nos ltimos 40 anosM S fessores e professoras. IN elevou as mdias SI IN EM PE PE so S E S N E N nacionais, hoje em torno de seis anos de escolari- EEM Na literatura, a discusso sobre as razes do PE M SI SI IN mesmo M NP beneficiou as mu- NP fracasso EE M I E M S EM dade, ao P escolar Eantiga e saudvel e tem oscilaM EE SI EE PE tempo emS que P5,9 anos de do entre dois plos: a culpabilizao das famlias NPE IN E M S EM N lheres que, SIN 1999, apresentavam em NP M NP S EM 5,6 para oI sexo masculi- e a busca de causas intraescolares. AE complexi-SI P SI M EE SI estudo em mdia, contra N E PE M SI NP PE IN M M EE forma SI no. Essa diferena aparece de EEM muito Iclara nos Pdade do debate vem Eindicando que mltiplasMdiS N E M EE EE S EM dados sobre nveis de analfabetismo, divididos por SIN menses Einterferem P E N N nesse processo e que P preEM NP NP PE M I E SI SI SI EM NP E ciso considerar asS condiesP socioeconmicas e SIN faixas etriasPeE sexo. SI EM IN N S M culturais de origem da criana e as condies de As taxas de analfabetismo so menoresEM enPE M SI EM PE EE das escolas, o preparo dos proEMtre os jovens, devidoE ao maiorSIN E P M EM funcionamento acesso IN escola E PE P E P M S M IN EM N IN Iadultos e idosos. Mas por sexo, PEfessores, os critriosPde avaliao, etc. O quePE N E S E S em comparao a S N no EE SI PE S N a devida profundidadeI que INP EM anos encontramosSIN se tem M abordado com nasIN de SI EM S S faixas etrias acimaNPE 45 EE EM EM que homens analfabetos, enquan- no grupo daqueles que fracassam na M PE I mais mulheres S E escola, ou PE PE M IN NP M S E N EM na faixa de 15 a 19 anos temos quase oPEE PE M SI grupo do qual a escola SIN fracassa em ensinar, Eos to dobro SI PE I PE PE M moas analfabetasN(2,7%). meninos so em nmero maior queNas meninas e S PE N I N de rapazes (5,3%) E que I M M E IN S N SI S E S M EE SI NP A grande maioria desses jovens analfabetos pas-PE dentre os meninos,EM negros em maior proporE os EE SI EM NP N o que os brancos. M E sou pela escola e no conseguiu seMapropriar SI da SI NP EM EM NP E SI SI NP EM PE desigualdade racialSIimps-se como catego-PE PE uma trajetferramentaMda leitura e escrita, Icom N NA E N M PE M SI SI S PE EE M M ria escolar marcada pela repetncia e pela eva- ria indispensvel anlise medidaIN se evidenque EE P NP S E N E M SI SI indica INP a escola est fracassando M ciavam diferenas noEinterior do prprio grupo dos IN M PE PE so, que S E S que N E N PE EM PE SI SI PE meninos e se buscava caracterizar aqueles com EM frente a um grupo grandeE de jovens que concenIN EM M P N S N E N EM M SI PE SI tra PE PE uma maioria do sexo masculino. Essa diferen- problemas escolares. SI M PE EE IN E S de raa social, conforIN IN a entre NP Ntorna mais comM E Foi adotado o conceito S homens e mulheres se S SI EM M EE SI se considerar tambm a varivel cor INP AntnioPSrgio Alfredo Guimares, como consEM M PE EE plexa ao E S me N PE P M N M E SI PE EM N EM SI M trutos sociais, formas de identidade baseadas numa SIN ou Eraa, apontando osPEE maiores problemas no SI PE IN PE PE M S N N E N PE M M SI SI SI PE IN M EE EE S EM N E P P SI EM PE PE M IN IN M EE M E E S S N E N EE SI SI NP PE NP PE I P M N N SI M APOSTILAEEPEDAGGICA IN CONCURSO 2012 SINPEEM S SI SI S EM P EE EM N EM PE NP SI EM PE PE IN M SI S M N E N PE E SI SI PE IN EM M PE SI

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M EM EM O FRACASSO ESCOLAR DE MENINOSPEEE MENINAS: EM PE PE N N N PE M SI SI EM SI IN M EE ARTICULAES ENTRE GNERO E COR/RAA S E PE P E N M N EM

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EM EM PE EM N EM PE PE SI EM grupos Sdiferentes deE alunos das duas classes de P IN IN E M ideia biolgica errnea, mas eficaz Esocialmente, S N P M E SI EM IN EE quarta srie, conforme tivessem dificuldades em M para construir, manter eEreproduzir NP diferenas eSpriEM P M E EE NP SI EM portugus ouEM matemticaP(ou em ambas). De acore Cristina IN EE SI vilgiosINP no um dado biolgico. Tereza M S N P PE I E S EM N do Arajo afirma que a raa podeM concebida como SIN com elas, eram as Sprofessoras que indicavam EE E ser NP SI PE SI EM M NP EM os alunos para o reforo. Alguns permaneciam du- SIN umM fato social,Ereferido aosPE significados atribudos SI M E E PE PE IN M que apresentavam E N ranteMtodo o ano, Ecomo outros, pelas pessoas a atributosSfsicos e que servem para EM E PE NP SI PE PE IN SI M uma percep- dificuldades especficas, eram atendidos por peroNP EE N S demarcar indivduos Ee grupos, como EM N E M P SI SI SI PE PE E IN variveis e depois dispensados.M EE dos o social que categoriza. IN P S N EE Elas indicavam SI conS EMcontextoSbrasileiro e em diversos pases para o reforo tanto EM NP IN EM alunos classificados com No E SI EM NP EM PE PE SI NP EM PE IN PE se apia ceito NS, quantos alunos que obtinhamMS, mas da Amrica Latina a classificao racial N S N E N EM PE EM M SI SI SI estavam cambaleando, na expressoPE Clia. EE tanto na aparncia (caractersticas fenotpicas, SIN como PE PE N de N EM P N SI SI N de pele EM a cor da SI ou o tipo de cabelo) e na ascendncia M Como professorasNPE quarta srie, no encerraEM M SI Emento do PE I elas deveriam decidir se PE ou origem, quanto no statusEE M S primeiro ciclo, socioeconmico da PE E EM P N N M M SI SI PE a classifi-N algum aluno seria reprovado, e EEM IN Mem en- NPE I EE FlviaPEE pessoa. Rosemberg destaca que, S N S P comentaram I M EE SI NP IN M trevista suas dificuldades SIN frente a esse quadro. S cao racialSno Brasil fluida e varivel, com a posEE SI NP E P I M S E PE Embora Las SIN revelasse mais dvidas quanto ao uso sibilidade de passagem da linha M cor emEEM de decorM PE M M EE P EM rncia da combinao fenotpica e do status social SIN conceitos, ambas pareciam ter problemas,EesEM N P dos M EE EE PE IN PE SI E PE P IN apenas um dos ele-M pecialmente com osNP S N IN S N EM aqueles SIN do indivduo. Assim, a cor seria PE SI SI alunos intermedirios, S SI PE EE IN M se lana mo na construo social que deveriam ser classificados como S. S mentos de que N E M M NP SI PE EE M SI M relaes raciais. PEE Embora Las afirmasse a falta de M das E critrios co-M N EE EE EE S NP SI N PEavaliaoNP EM I P P I M no Ao longo da pesquisa, nem sempre EMque as Emuns de trabalho pedaggico e de o E S N S P IN IN SI E conjunto da escola, reivindicandoSImaior discusso S S N professoras consideravam ao avaliar osE alunos e NP M P M SI EE traziamEM IN M ou esteretipos expl-I coletiva sobre o tema, pelo menos seu discurso e o PEE S S E P alunas EM M M E preconceitos N E EM IN PE PE SI NP de Clia tinhamEM citos, mas sutis interpenetraes entre opinies esPE PE M M IN IN E muitos pontos em comum. AmbasS SI N S S N P EE EE SI afirmavam avaliar os alunos a partir de uma multitereotipadas e julgamentos profissionais bem funSI IN M NP NP NP EM damentados, cujos efeitos seSIampliavamSIna medi- plicidade deSinstrumentos (trabalhos individuaisEsem SI EM M EM PE PE M E M N N EE PE daINP falta de critrios de M da avaliao objetivos e ex- E consulta, do tipo prova, trabalhos em grupo feitos SI SI EM EE PE IN NP M E P participao nas aulas, lies EM E equipe Eescolar. IN S I S P S em classe e em Icasa, plicitados coletivamentePE pela N S PE PE IN S IN EM M de Scasa etc.). E diziam levar em conta tanto o deApesar de pertencer rede IN pblica, essa esIN S S S N EM PE EE M M SI propriamente dito, quanto o que chaPE cola apresenta caractersticas prprias e condies EMsempenhoM IN EE EE NP S N EM EE SI M NP SI de funcionamento particularmente adequadas. To-PE mavam de compromisso do aluno ou relao da EM NP PE EE SI NP SI EM I PE IN N contam NP trinta alunos e mes- criana com o cotidiano da escola. M S das as classes S PE SI IN EM I com EE S S P PE M A percepo da importncia do comportamen-N Mclam crianas provenientes de setores populares, SI IN M EE abrangendo um toMdisciplinado, como critrio de avaliao utilizado IN EE mdios EEM S E S E P P EM EM EM N PE Pe mdios intelectualizados, IN PE M SI PE grupoNbastante NPE heterogneo S em termosIN socioeco-SIN pelas professoras, levou-nos a considerar no Egrupo PE I M M E S S N E E N SI SI NP de crianas com problemas escolares aquelas com SI nmicos, tnico-raciais e M culturais, particularmente PE PE SI N N EE EM SI SI conceitos NS (no satisfatrio), as indicadas para M se comparada homogeneidade EEM em geral se que PE NPcomo So Paulo, tanto nas as oficinas de reforo eEM EE EM P EM P N N SI EM PE tambm Eas que haviam PE IN M SI encontra, numa cidade PE EM SI IN N N S algum tipo de punioINP formal, conforme escolas pblicas de periferia, S quanto nas escolas PErecebido PEE IN SI SI S M N S M N M particulares deEE SI SI EE EM P elite. A escola a partir de 1999, o registrado em seus pronturios na secretaria da PEE M M E conceitos EMPS (plena- escola (advertncia ou suspenso). Assim, no conE E sistema de SIN avaliao por M N EE M EM NP PE SI EE NP SI PE escolar da NPmente satisfatrio), S (satisfatrio) e NSEE EM dessa SIN pesquisa, o P desempenho I I P (no texto E S N S N N M M SI criana refere-se tantoSIa seu rendimento propriasatisfatrio) comM dois ciclos no ensino fundamen- INP SI EM EE EE S E P 1 a 4 e de 5 a 8 sries). PE fren- INP M M mente acadmico quanto a seu comportamento tal (de N EM PE N M EE M S SI Existe umNsistema dePEE EM SI PE I M EE te sINP regras escolares. Quando questionada se sirecuperao paralela Eao EE S N PE P P I E S socioeconmica seria mais decisiva a que a N N S N M tuao longo de todo o ano, chamado de oficinas de NP reforM SI SI EM SI EE EE o, que so oferecidas pela prpria professora de clas- cor para o rendimento escolar, ela respondeu que S SI EM PE P M N NP IN se nas PE M EM ou daEEM EEsim, porque voc vM SI SI poS N E sries E tambm alunos brancos EE P matria, nas sries fi-INP SI primeiras P EM EM PE IN S bres com as mesmas caractersticas. M nais. No caso das sries iniciais, essas PE oficinas ocorNP IN PE I S N M S EM S N E N E SI M De acordo com Rosemberg, essa concepo SI riam pela manh, uma vez por semana, com duraSI PE M NP EE M E SI EE anlises desenvolvidas SIN anos 1950 nos EM EM NP o de duas horas eEmeia. Clia e Las atendiam a herdeira dasM P E SI EM NP PE EM PE I E E IN M S EM P IN PE P S IN S S EE EM IN PE IN IN S S S N EM PE NP M M SI SI IN M EE EE M S E E P M EM NP PE PE APOSTILA PEDAGGICAN CONCURSO EEM M EE 2012 ESINPEEM SI SI EM E PE P IN P M IN EE S S PE P IN IN IN EE S S N N S NP P M E SI SI N SI EM SI PE M EM PE M M E EM PE N SI

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EM EM M PE PE M M EE M N E E E N M M M SI NP PE PE pela chamada Escola de So Paulo, especialmen- EM Crianas com dificuldades escolares SI PE EE EE EE SIFlorestan IFernandes, Pe marca E N N te nos trabalhos de N SI SI NP N S NP SI SI brasileiroINP E EM SI ser menorM EM Esse constrangimento parecia profundamenteEM pensamento educacional o S PE quan- NPE PE M N M PE do seEM tratava das crianas M com algum SIN de difi- I tipo que: [...] ao reconhecer EMconcentrao macia do M SI Ea PE EE IN nas camadas maisPpobres da popu- culdade na escola, sejamEEaquelas indicadas para S M EE P S N E alunado negro P N P N SI N PE SI M SI EM SI NP EM lao, tende a identificar as dificuldades interpostas reforo, sejam aquelasIN S que tinham problemas de IN M EE E PE SI S P N EE escolaridade da populao negra com os proble- EM comportamento. A partir das dificuldades indicadas M NP IN SI EM SI EE NPenfrentados pela pobreza, no considerando PE pelas prprias professoras em estabelecerScritrios M EM M mas E SI PE Na EM PE NP EE M SI PE IN PE SI IN de Savaliao precisos, que Eseparassem com maiorP especificidade do pertencimento racial. S E N EM N IN I E S SI N EM clareza problemas disciplinares de Pproblemas S de Tanto Clia quanto Las manifestaram incmoNP SI EM EM SI PE IN em conjunE M as categorias preto e pardo. Havia algo EMaprendizagem, passamos a considerar E S N do com M E M EE SI EM NP NP M EE EE SI SI de deINP constrangedor para ambas as professoras aoP to as crianas com Eproblemas M ambas asEordens. EEM N P E SI N NP S NP O conjunto dosINP alunos de PEE masculino que fo-NP sexo fazer a classificao porSIcor, evidenciando os signiSI SI M M E SI Spara atividades de reforo era comN EE ram indicados negativos embutidos nas caractersticas SI M ficados NPE EM P E EM EM M PE posto por dois tipos diferentes de meninos: trsM SI PE associadas ao pertencimento IN raa negra. Alm EEM S E com PE PE EE IN EM N P S EM PE IN disso, essa classificao envolvia palavras com sen-NP conceitos No Suficiente (NS), classificados pe- PE IN SI E I S M S N IN P S E S SI las professoras Scomo apticos e nos quais elas SIN tido que elas percebiam EEM pejorativo, tais como como IN PE EM P hesitavam em atribuir a identificavam com nitidez problemas de aprendizaN elas EM EM PE M SI preto e pardo, queIN EM S E PE quatro dosM PE IN EE PE e maisM gem; EM S P N PE quais haviam IN M suasSIcrianas. EE seis garotos, IN M PE IN E P S recebidoNpelo menos S IN uma advertncia ou suspenEntre as 58EM crianas que fizeram a S autoclassiS EE IN PE I P M S S N PE so relacionadasE agresso fsica contra colegas. SIN ficao dirigida, 26 divergiram de pelo menos uma M M M EE IN E alunos EM M EE professoras, o queINP EE S P Esses ltimosNseis tinham conceitos Sufidas muito M S parece um Eindicador INP NP EM PE PE M EE SI seus registros e eram consideraSI forte da M S ciente (S) em variabilidade desses conceitos. Na pesquiP PE IN IN EE S S EM Pmas M EE Folha, houve inconsistncia entre a auto e SIN medianos em seu desempenhoIN S acadmico, dos N sa Data E PE M P E SI N N EM EM PE mesmo Eassim participaram durante todo o ano leti- SI a hetero classificao em E21 % da amostra, comM a SI PE M EM P PE IN E S N INa clarearem vo das oficinas de reforo. EM E E S E mesma tendncia dos entrevistadores P EM SI NP E IN PE problemas SI crianas NP EM NP EM entrevistados tomados em conjunto. NoSInosso S Ao todo, 16 IN EM PE PE os SI apresentavam EM M S N E N caso, considerando as duas professoras e a auto- EEdisciplinares ou de aprendizagem (13 foram em alPE M SI SI M IN NP classificao se dis- NP gum momento indicadas para oM M EE I E S EM E atribuio, as discrepnciasSde P M SI EE reforo e sete so- PE PE PE) e meninas freramIN EE M M N S punies P formais, sendo que quatro delas IN tribuem igualmente entre meninos (13 N NP M EE SI SI EM SI M lo- esto presentesNnos dois grupos). SePconsiderar-S EE SI (13); e a maior parte PE dessas diferenas (17)EE se N M SI NP P IN M EE no entre classificaram como Pmos os grupos raciais (negros e no-negros),EM SI caliza EEM as crianas que seEM S N E E SI EM EM PE PE P M Clia e pardas, sendo treze percebidas ao menos por uma SIN houve diferena entre as classificaes de NP E N E N N PE I EM SI SI SI EM NP P de Las para quaisquer dessesEalunos, em compa- SIN professora como brancas. SA tendncia das profesPE SI EM IN M N S rao com nove discrepncias entre M soras a branquearem seus alunos fica mais EeviM PE M SI E elas paraMo PE EE IN EMdente se agruparmos Eessas categorias de Icor em conjunto das Pclasses. E S M E N E PE P M P N M S M N EE Essa consistnciaEentre as classificaes E N P das SI E IN gruposE raciais: negros (pretos e pardos) e no NP SI SI N EE S PE SI NP EMindgenas). EnquantoSI professoras pode Sser correlacionada ao fato de INP I N negros (brancos, orientaisEe M EM P SI M EE EMautoclassificaram como no negras, termos uma grande maioriaEde meninos entre as S PE IN M 31 crianasPse E S PE M IN NP M EE S E EM o fizeram como negras. J para Clia, havia 44 crianas com Eproblemas SIN SI EE IN escolares (5 P meninas e EM 11 27 E S P N PE SI P NP E no I NP crianas no negrasM grupo,M apenas 16Nnegras; Mmeninos), Sj que a maior parte das diferenasE de e I I E IN S N S E E S M SI professorasMse refere s menie para Las, 37 no negras e E negras. Esse fen-PE classificao entre EEM 23 NP EE SI NP de ambas as profes- nas (oito, num total de nove). EAdvertncias e sus- M N M I meno sofre influencia do Sfato SI NP E EM NP EM PE M SI SI PE PE PE IN M EE penses foram atribudas a seis meninos e apenas soras serem brancas, pois h indicaes na M literaS N N N M EE E SI SI SI NP que EE PE NP SI EM EM tura deINP professoras negras tenderiamNmenos a uma menina da quarta srie em 2000, dos quais P M SI S I M (prePE IN alunos. Mas de toda forma, a EM seis eramPEcrianas PEE percebidas como negras embranquecer S seus S N N EE EM SI SI PE tas e pardas) e apenas um garoto branco P(classifi- EM idia de que era constrangedor para as professoIN EM M PE N S N E N EM M SI PE SI ras, PE ou at Emesmo ofensivo, classificar as crian- cao das professoras). Cinco deles provinham dePE SI M PE E IN N N S N EE SI a SI as como Ppardas ou pretas aparece como explica- famlias comEM N SI E renda mensal inferiorEM dez salrios SI E um declarou EM EM au- SINP P mnimos, INP no informou e apenas um o possvel para EM branqueamento frente esse PE PE M N M E S PE EM N EM SI renda familiar alta. EDestaque-se novamente que, SIN topercepo dos prpriosPalunos e alunas. EE SI P EM IN PE PE M S N N E N PE M M SI SI SI PE IN M EE EE S EM N E P P SI EM PE PE M IN IN M EE M E E S S N E N EE SI SI NP PE NP PE I P M N N SI M APOSTILAEEPEDAGGICA IN CONCURSO 2012 SINPEEM S SI SI S EM P EE EM N EM PE NP SI EM PE PE IN M SI S M N E N PE E SI SI PE IN EM M PE

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EM EM PE EM E N EM PE SI EM nal, entrePelas a avaliao dos alunos, a partir do PE IN IN E M dentre estas sete crianas, quatro estavam tambm S S N E M M SI NP PE EE conjunto de esquemas mais ou menos consciennas oficinasEM reforo. EE de SI EM N P M NP SI EM PE PE M tes de que dispe, esquemas de ao mas tamHouve igualmente grande consistncia entre as IN EE SI E S N P IN PE E S EM EM SI N bm de percepo, de avaliao, de pensamenhetero e as autoclassificaes dentro do Egrupo de SIN EM NP SI PE I EM M NP EM PE to. No S trata de uma culpa individual, como vi- SIN se alunos com problemas escolares: se excluirmos os SI M EM EE PE PE IN M os textos, mas de S venciado por LasE e Clia aoEler dois alunos que no responderam ao questionrio, EM E PE IN M NP PE PE IN SI M aluno e profes- uma responsabilidade coletiva, quandoS no se enNP EE N S temos respostas coincidentes entre EM N E M P SI SI SI PE PE Essa situao SIN EE M EE frenta o preconceito e no se procura mudar os soras em 13 dos 14Pcasos restantes. N N EE SI SI E indicar que o desempenho escolar (incluin- valores eM predisposies adquiridos no procesNP IN EM pareceM M P S E SI E as EM PE EE Pe que estoIN S tambm presentes NP EM so deNPE IN PE socializao do aprendizagem e comportamentoNconsiderados N S EM EM PE EM SI SI SI EM PE na cultura escolar. adequados)E uma referncia na determinao do PE IN M P S N N E PE N I M SI N repertrio dePE valores, as idias e os smreferncia forte o bastante para SI EM pertencimento racial, S M NessePEE SI EM IN PE ser incorporada prpria identidade racial de alu- EEbolos socialmente construdos de masculinidade e M E S EM P N N P M M M EE SI SI PE I EE EE alunas, Ppelo menos IN final dePno mnimoN feminilidade, assim como de negritude e EM EE branqui- IN nos e S ao S IN M NP NP PE tudeMestariam PEE presentes, tanto quantoNoutras hie- S quatro anosSIN escolarizao, como Sera o caso de de SI SI M EE SI M N rarquias ligadas estrutura socioeconmica. Se j EE SI NP EM EE M nossas classes. I M EM E EM NP PE so ativas e marcantesM sistemas de avaliao Assim, uma possvel explicao seriaINP pelo S que, M EE em EE PE PE SI E PE P P no mbito da escola,Sa identidadeS racial das escolar mais formalizados, ligados realizao de IN M N E N N menos M IN IN SI SI EE SI NP EE testes,P atribuioSde notas e I organizao da es- S M S crianas seria construdaM tendo comoM referncia no N E NP E SI PE M SI M cola em sries, essas hierarquias parecem tornar-M apenas caractersticasEE fenotpicas Ee status socioeEM N E EE M EE S NP SI mas tambm seu desempenho escolar. se ainda maisEpoderosasEnas chamadas avaliaes NP PE I P P conmico, I M NP E S N S P IN EM IN SI EEde processo, associadas aos sistemas de ciclos e SI S E S N No mbito da instituio, a classificao de raa NP M M SI NP EE influenciada pela existncia ouSIno de pro-I no-repetncia, particularmente pela subjetividade PEE M S EM E P seria EM M M E N E EM IN PE PE SI NP e indefinio deMcritrios que costumam cercar aS blemas escolares (disciplinares ou de aprendizaPE PE M M IN IN EE SI N E S S N EE SI adoo dessePtipo de mudana da forma como vem gem), considerados como parte PE constituintePdo staN SI M NP N N per- ocorrendo. SI EM tus da M I Assim, se essas alteraes foramEE entre SI EM M E criana, com uma forteSarticulao SI P penPE M N N EE PE PE EM tencimento raa negra eM dificuldades na escola.PEE sadas exatamente Epara minimizar o carter Iseletivo S SI EM IN IN NP M E P E S I S Ao apresentarem em entrevistas seus crit- e excludente deNnossas escolas, a maneira como EEM N E S PE SI NP P PE SI M SI IN vm sendo implantadas EM parece estarE ampliandoIN rios de avaliao, ambas as professoras afirmaIN M S E Sa S N E P E M M SI sobre a vidaPescolar, de hierarquias soPE ram considerar tanto a aprendizagem quanto o que EMinfluncia,EM IN EE EE N S N EM E SI M NP SI chamavam de compromisso da criana Pcom o co-PE ciais mais amplas presentes na sociedade EbrasileiEM N M PE EE SI NP SI P IN N AtravsPda avaliao desse com- ra. PorI isso, pensar os processos de avaliao dos PEE M S tidiano da escola. S SI IN EM IN EE S S P PE M Mpromisso eram considerados elementos ligados s alunos no sistema escolarNbrasileiro hoje requer re-N SI I M M sobre asIN EE atitudesEEMcomportamentos de PEE S E S relaes sociais de classe, gnero e E P fletir forma to Pdecisiva E E EM EM EM N P e IN P M SI PE PE informam nossas concepes de bom aluquanto o desempenho maisS estritamente acad-SIN raa queEM PE IN IN M EE S S N N E N P SI SI SI no, aprendizagem, E mico. Avaliar esses comportamentos, porm, era PE P avaliao, disciplina e IN M S infncia. N IN M EE EM SEnquanto 59% das crianas percebidas como SI M uma tarefaM extremamente subjetiva, mesmo numa EE PE EM NP EE E M EM P negras por M ambas as professoras Eapresentavam N SI NP IN escola razoavelmente estruturada e com espaos EM PE PE I E S PE SI IN S N N S de essa proporo coletivos de discusso como aquela. Para faz-lo, PEalgum tipoEE problema escolar, INP IN SI SI S N S M NP M EM as professorasEtinham queM SI SI EE E lanar mo de repert- de apenas 33 % quando considerada a autoclassifi- PEE P M M e referncias pessoais, apenas Erelativamente cao dos alunosEM E N total das classes tinhaIN rios E E (26,5% doM EE M EM SI NP S EE NP SI EE NP NPconscientes, sem perceber integralmente seu ca- problemas escolares). ConsiderandoPEque os dois EM P SI SI SI NP IN PE N M S SI alunos que no responderam ao questionrioMharter arbitrrio, sem escolh-los e control-los in- IN EM SI E EE S EM PE PE Mclassificados pelas educadoras como ne- INP E viam sido teiramente. N EM EM N M EE S SI SeguindoINP EM SI EM PE PE M EE gros,INP tendo ambos recebidoPEpunies e indicao Phillippe Perrenoud, podemos afirmar S E N PE P I E S o reforo IN N S N M para que no complexo processo que Ia relao NP pedaM S escolar, SIpossvel concluir queEEa S EM M EE ggica, aEracionalidade apenas ilusria, sendo ine- grande diferena na proporo de negros com proS SI PE P M N NP IN vitvel PE M EM de valores, de subjetividade, PEEblemas escolares em M EM SIclassificao deSI S N E cada tipo de M EE PE PE SI uma erupo EM N EE PE S corre do fato de as professoras classificarem um PE afetividade e SIN certo grau de dependncia frenteI um NP IN P I M N M S EM S N E IN SI M EE a SI M NP EE interesses e preconceitos. O professor enfrenta nmero muito menor de crianas comoPnegras. As-S M de seu cotidiano profissio- sim, na classificao dasSeducadoras, a coincidnI N E EE SI EM EM NP as diferentes situaes PE EM SI EM NP PE EM PE N M SI EM PE IN PE PE SI IN S S EE EM IN PE IN IN S S S N EM PE NP M M SI SI IN M EE EE M S E E P M EM NP PE PE APOSTILA PEDAGGICAN CONCURSO EEM M EE 2012 ESINPEEM SI SI EM E PE P IN P M IN EE S S PE P IN IN IN EE S S N N S NP P M E SI SI N SI EM SI PE M EM PE M M E EM PE N SI

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EM EM M PE PE M M EE M E E N IN M EE M raa negra IePproblemasEescolares M muito N SI PE cia entre S P M Na viso das professoras, as crianas orientais EE EE EE S autoclassificao dosPalunos. EEparecem ser P grupo quase invisvel: no constam N N mais intensa que na N SI um SI NP N SI NP SI SIde atribui-INP nos registros de punies escolares e nenhum deles EEM EM SI EM S EM PE PE Consideremos o processo complexo M M N NP N o de cor e PE raa no EM EE EM SI SI M N de E reforo; trs das meninas no fo- SI E contexto escolar como um foi indicado paraM P PE SI NP E ram mencionadas nas falasEdas professoras, a quarprocesso com mltiplas direes:Nao mesmo EEM tempo PE IN SI I P crian- ta foi indicada como boaINP IN S M M a raa negra seria mais facilmente atribuda a S EM S NP N S aluna, masEaquela queEno M E EE P SI SI N o as PEE dificuldades escolares, mas tambm es- EM pisca naMaula... no questiona nada, nada eINPnico com NP M EM SI S SI PE meninoEfoi citado como bom aluno, sem nenhum ou- EM IN E P E ses problemasE escolares, Etanto de EM aprendizagem EM S N P N E NP SI PE PE SI IN tro Scomentrio.NAs crianasEM no EM trabalhoP do quanto de disciplina, podem estarNse desenvolvenSI E que I IN I M do com maior freqncia entre crianas percebidas tendem a desaparecer nosPcotidianos PE sala de aula. S S S N E N M M SI Nda SI PE EE M autopercebem como negras. Frente ao ra- EMComo seu pertencimento racial no gerador de EE SI N e que Ese E M E SI EM NP NP EM EE S SI cismo e ao silncio quanto E relaes Iinter-raciaisP desigualdades marcantes como no caso dosEnegros, EEM s N EM P NP P I M E SI N NP IN E ele acaba por serPsilenciadoPeEmuitas vezes se pres-NP e S particularidades daSproduo cultural da popus SI SI M IN M E j constatados em nossas escolas por supe que noS fonte de dificuldades. As respostas SI N EE SI PE M lao negra, EM M E N NP EM M PE ao SI PE diversos estudos,PEessas crianas tenderiam a de- EEM questionrio indicam no mnimoEE desconforto, SI EM P um EE IN EM N P S EM PE IN senvolver uma SIN relao difcil, dolorosa mesmo, tan-NP que merece uma discusso especfica. SI E PE I S M N IN P SI EM ASprimeira SIN questo abria a possibilidade para SIN toEEcom a escola como Einstituio, M quanto com Sa P E P N uma resposta relativa EEM (Qual M sua cor ou raa a encontrando muiN EM M SI aprendizagem propriamente dita, PE EM SI E PE M IN sucessoPEE PE to maisNobstculos para atingir o escolar Nraa?), alguns deram respostas duplas, do tipo:Ecor S NP EM PE M SI S PE IN EM que asI crianas percebidas como brancas. P SI preta, raaEno sei. Alm dos orientais, um menino IN S S EE EM IN PE IN P E S S EM N e uma menina brancos mencionaram sua ascendn- SIN no de M M Embora INP tenhamos presenciado cenas EM PE M EE meninos e trs meninas apreM EE E S N E Alm disso,Pdois discriminao aberta por parte das EE professoras P SI N NP Nnes- cia.M EM PE P M EE SI sa escola em particular, sabemos que o silncio, a sentaram-se SI SI como brasileiros, quatro deles clasP PE IN IN M EE S S EM INnenhuma NP M EE de modelos e a negao atravs dos cur- SIN S sificando-se como brancos. J que crianausncia E PE M P M E SI N N EM PE EE a quePse classificou como preta ou oriental afirmou SI rculos e materiais didticos so formasE veladas de SI P EM PE IN EM E Spodem estar tornandoIN escola, EEM M associao entre N E Sa ser brasileiro, Ifica sugeridaEuma racismo, que enP EM SI NP PE IN s crianas negras. INP PE S EM EM S cor branca e brasilidade,Nque essesNalunos certaS I EM PE PE quanto instituio, hostil SI EM M S N PE muito Internalizando o pertencimento racial a elas atri- EEmente reproduziram a partir de uma imagem SIN M PE SI M INj que seEtrata de umNprocesso EM constru- NP difundidaEE pas (um bom exemplo so os livros I M S EM budo, de P no M S E SI PE PE IN de uma Enao de PE branca, imagem NPE E M M N S P didticos), o de identidades e no de uma caracterstica fixa N M EE M SI INcara SI SI M EE essencial, seriam PEE crianas com identidades que sem dvidaIN S precisa serS discutida INP frente ao fato ou as E M S NP N PE M M EE % preta SI negras Econsistentemente estabelecidas (coerncia Pde que 45 M de nossaEpopulao se declara EEM SI EM IN E E E hetero e a autoatribuio) mais frequente- IN ou parda. E S EM P P P M entre Pa E S N N E N N PE P EM SI SI SI N SI EM PE A IN mente encontradas no grupo das crianas com difiPE S mensagem mais contundente partiu de um SI EM IN M E N S menino negro E(heteroatribuio pelas M essa identidade M EE SI Mculdades escolares, uma vez que P E professoras N EM M PE SI N meni- eMpesquisadora), um dos meninosPEproblemaEEda EE vem carregada de significados negativos. As P PE I E M P M M Eturma, freqentador doEreforo e assduo nas pgiIN P IN IN em menor proporo S N E S E nas, desenvolvendo compor- NP S S N EE SI PE I SI de NP NP EM N E tamentos abertamente indisciplinados ou transgres-S nas doMlivro de advertncias da escola. Alm SI EM SI SI EE todas as opes na M NP EMtambmSIao mesmo PE M assinalar sores, seriam tempo menos EE questo fechada, ele P E E N N M M EM SI NP NP PE M SI de EE EE percebidas como negras e como portadoras PE difi- escreveu: branco = pardo = preto.NEm entrevista SI SI P EE PE SI E IN NP culdades escolares.M posterior, SIN confirmou sua opinio afirmandoPque ele I M M E IN S N S S M M EE SI EE NP EE EEAo no seSIdiscutir sobre as desigualdades ra-P respondera assim porque tudo igual mesmo. Sua E NP N resposta inesperada, pois emMgeral se mostrava M M ciais e sobre a relao intrnseca e assumida com SI SI NP E EM NP EM PE M SI SI PE PE a escola pode calado e indiferente, expressa sua maneira, sim-PE IN M EE natural entre masculinidade e poder, S N N N P M EE EM SI SI SI IN EE PE NP EM NP EM estar contribuindo na construo de trajetrias que ples e direta, a revolta contra essasSclassificaes e P SI SI a desembocar em violncia. Os Sproblemas M as desigualdades a EEM ligadas, e apresenta sua IN M PE PE IN venham M S N E N Pelas EE SI SI mundo de NP iguais, de M crescentes de indisciplina,E agressividade fsica PE utopia nossa utopia de umEM e IN M PE S E N E N EM M SI PE seres humanos que se equivalem para alm da cor E verbal, formao de gangue e pequenos furtos, SI que P PE SI M PE EE IN N N S M EE SI da pele: branco = pardo = preto. EM relao a uma parte SI a escola Iestudada registrava em SIN NP EE Smeninos em 2001, quando j eramMalunos INP E EM E P desses EM S NP PE PE M N E SI N PE EM N EM EM SI M da E5 srie, parecem apontar nessa direo. SI SI PE IN PE PE PE M E S N E IN N S SI SI EM NP EM PE SI EM EM PE PE IN S EM PE PE M IN IN M EE M E E S S N E N EE SI SI NP PE NP PE I P M N N SI M APOSTILAEEPEDAGGICA IN CONCURSO 2012 SINPEEM S SI SI S EM P EE EM N EM PE NP SI EM PE PE IN M SI S M N E N PE E SI SI PE IN EM M PE

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E N E EE M SI PE PE M NP EE N EM N E M P SI SI SI PE PE EE(SP). Secretaria Municipal de SIN M EE espaos educacionais, abertos, dinmicos, coletiN IN MSO PAULO EE NP SI EEducao.SIDiretoria de SOrientao Tcnica - vos, dialgicos e comprometidos Pcom a aprendizaNP EM M E E SI EM N EM PE PE SI NP EM gem de E P todos os estudantes, sejam eles deficientes IN PE SME / DOT, 2012. Disponvel em: N S N EM N EM PE EM M SI SI SI PE PE IN M PE www,portaleducacao.prefeitura.gov.br ou no e ampliar nosso conceito do aprender, des-E S N N E PE N SI N construindo EMideia de padro e de SI homogeneizaPE SI EM M SI Ea EM bojo orientaes EEo to presentes no SIN PE P M cotidiano escolar. Este documento traz emPE seu E EM N N P M M M SI SI PE IN PE M I EE EE EE sobre o processo de incluso escolar e o acesso deN S N S P IN M EE SI NP NP II EM - COMPETNCIA LEITORA E ESCRITORA S estudantes SIN deficincia intelectual no Ciclo II com EE SI SI NP P M E SI M NOIN Jovens EE S JOVEM E ADULTO COM NP EM M do Ensino Fundamental e na Educao dePEE M M EM E e Adultos. A educao democrtica visa N atendi- SI EM NP DEFICINCIA INTELECTUAL PE M EE EE PE Io PE SI E PE P P de todos e a realidadeNconcreta das escolas I S N IN S N mento N EM M PE IN SI SI SI PE Maria Lunardi Padilha e CludiaS Beatriz S EE IN M que considerar os objetivos educaAnna brasileiras tem S N M M EE NP SI M EE M SI M E de C. Nascimento Ometto defende que o analfabe-M cionais daINP escola e asPEE possibilidades de aprendizaEE M EE PE S NPjovens e adultos tismo fruto PEE exclusoEsocial, e talPconcepoNfaz S N I P gem curricular dos Sadolescentes, I M da E S N I P IN EM IN EEa grande diferena em relao s propostas daSeduSI S S N P comEdeficincia intelectual. M PE M SI E Neste sentido, o documento apresenta o Refe-IN cao escolar. So prticas sociais o ensino, ins- PEE IN M S EM S E P EM M M E E N E EM IN PE M SI NP parte da histria das so-S rencial de avaliao da P PE M M IN aprendizagem na rea da truo, educao e fazem PE IN EE SI N E S S N EE ciedades letradas, portanto significa que para todeficincia intelectual do ciclo IIPE ensino fundamenSI NP SI SI NP N NP EM EM tal oMRaadi Ciclo II e o Raadi EJA enfocando a dos. No poder haver direito ao acesso aos Ebens SI SI SI EM M E P PE M N EE PE PE avaliao pedaggica baseada na educao eman- E materiais e culturais M a humanidade vemN SI desenSI EM EE que M PE IN IN NP M E P E S Iatenda a diversidade de todos os Ies- volvendo ao longo de sua histria se todos no pu- EEM S N E S cipadora que N PE S NP PE SI SI NP IN derem usufruir do direito EMeducao.. M tudantes. IN M S EE SI S N E P E M M SI Os autores acimaP se apoiam em Wanderlei PE M IN EE M EE N S N E EM EE SI M NP I - DEFICINCIA INTELECTUAL: OS ISENTIDOS PE Geraldi para elucidar a concepo de linguagem. SI EM NP PE EE SI NP S ESCOLA IN Segundo Geraldi, existem diferentes formas de con- EEM I PE P N DA HISTRIA E DA S DA CULTURA, S N N EM P SI EM SI SI PE PE M ceber a linguagem, o processo de alfabetizao dosN M SI N E E N SI EM EM SI EM PE PE alunos e o ensino da Lngua Portuguesa na escola. Anna AugustaEM Sampaio Oliveira afirma que a EM EM PE PE IN M IN deficincia intelectual no pode ser percebida de NPE S S PE PE De acordo com Geraldi, existe uma concepo PE IN IN M M I EE S S N E S N P IN EE SI de linguagem que Pexplica a lngua comoSrepresen- SI forma abstrataSou descontextualizada das prticas PE IN M N N M EE EM SI SI tao do pensamento, ou seja, considera a linguasociais. M M EE PE EM NP EE E M EM P gem subordinada ao pensamento. Essa ideia est A deficincia intelectual noP uma diferena N SI N IN M PE PE I M EE S PE SI IN sem EE S N N S EE qualquer que possa ser incorporada pela escola IN P ligada a uma perspectiva que acredita que aSrepreSI SI NP M SI M NP a compreenso Ede suas mltiplas determinaes. IN sentao mental do autor/locutor deve ser captada EEM S SI EE EM PE M P EM N EM PE pelo leitor/ouvinteEexatamente da mesmaM No se pode Iadmitir queNseja apreendida numa conM E forma com N S PE PE PE I EM S Mfoi mentalizada, posto PEE o sentidoEsairia prontoI N S N N que que biologizante, individualista e, portanto, dePE EE SI NP SI SI cepo M IN de fala. Essa concepo IN a di- INP SI S daquele que pratica o ato sumanizadora, pois subtrai destes estudantes EM E S EM S PE PE humana.EM PE M de linguagem como representao do pensamento menso falar sobre a condio E EM PE Assim, aoM N IN IN M M EE EM SI PE PE M EE descarta todo o conhecimento e experincia que o S de S deficinciaIN intelectual, Ptemos queEnos referirEs EE S N N P P E SI NP SI leitor/receptor SIN acerca Sda informao. tem M relaes entre as pessoas e o processo de mediaIN M SI EM NP E I M estabelecem circunscritas num contexEE E o que E S S PE P se M A segunda concepo para oN autor, v Ia PlinN M PE IN to cultural, histrico e social. EA escola, como cen- PEEguagem como instrumento de comunicao, corresM EM SI S S N EM M EE PE PE SI EM N EE PE IN S pondeINPcorrente do estruturalismo e est ligada PE tro gerador deSinterpretaes imputa significado sI IN P M N M S EM S N E N E SI M teoria da comunicao. diferenas. SI SI PE M NP EE M preciso construir Enovos N E E SI Nesta perspectiva, SI EM EM A terceira concepo de linguagem aquela NP PE EM SI EM NP PE EM PE N M SI EM PE IN PE PE SI IN S S EE EM IN PE IN IN S S S N EM PE NP M M SI SI IN M EE EE M S E E P M EM NP PE PE APOSTILA PEDAGGICAN CONCURSO EEM M EE 2012 ESINPEEM SI SI EM E PE P IN P M IN EE S S PE P IN IN IN EE S S N N S NP P M E SI SI N SI EM SI PE M EM PE M M E NP SI S

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EM REFERENCIAL SOBRE AVALIAO DA EM PE EM N PE EM SI EM PE M INAPRENDIZAGEMPENA REA DA E S N PE N EM SI N PE M SI SI PE EE INTELECTUAL SIN M DEFICINCIA SIN (RAADI) - CICLO PIIM P EE M EM EE IN M M

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EM EM M PE PE M M EE M N E E E M cincia, alm Ede serem fundamentais. A sade SIN sesujeitos. Diferencia SI NP EM EM P PE que considera a interao entre PE M EE SI P PE IN das concepes anteriores IN linguagem mais EExual deve SIN adquiridaPE um ambiente que recoser S N em N Sa N P M M SI SI EM SI do que uma simples transmisso de informao deIN nhece, respeita e exercita esses direitos. PEE M EE S E PE P M N N M N EM M PE um emissor para um receptor carrega diversos M SI SI SI EE PE EE pensar eEdizer IN M EM EE P S N SOBRE A SEXUALIDADE DAS sentidos, modificando P maneira de Na PE SI MITOSINP PE SI M M a partir do dizer do outro. Esta SINa concepo que EM IN S COM DEFICINCIA INTELECTUAL PESSOAS NP N S M EE EE PE SI SI N EE E SUAS REPERCUSSES embasa este documento. EM NP NP EM SI SI EM SI E NPNa concepo de interao entre sujeitos, PE EM M M E SI PE No EM PE NP EE SI PE IN PE SI IN Infelizmente persiste aEM crena deEque deficien-P leitor interpreta e compreende o texto a partir de todo M S N S N N PE M E SI SI SI N assexuadosP(eternas criande M EE o conhecimento que tem sobre o assunto,EM tudo tes intelectuais so seresIN SI S P Mas) ou a representao oposta SIN so hiperseE M sobre aPlinguagem. EE N que que sabe M EE EE SI EM NP N EM EE SI SI NP EM PE NPNa concepo assumida no referencial, a es- xuados.E O mito sustentado pela suposio de que EEM M SI N NP SI NP PE deficientes intelectuais noPEE podem ter os mesmosNP cola lugarM leitura. Ler, ler muito, ler o mundo, a de SI SI SI IN M E SI S N no deficientes. EE desejos e capacidades dos SI PE M prpria vida. EM P E N M ExisteEM EM EM PE Nesta mesmaEperspectivaIN SI PE S discursiva, entende- PEE EM PE P E consensoMentre estudiosos na rea da IN EM N P S E PE IN se, M como Bakhtin (2002), que a nossa constituioN sexualidade e deficincias de que as pessoas com PE IN SI E I S S N IN P E S IN SI EM DI costumam noN como leitores e escritores mediada pelo outro Se PE SI apresentar problemas nos aspec- S EM PE N tosMafetivos, erticos e sexuais. Independente de EM E vivncias.IN PE M SI por nossasM E S EM PE PE IN EE no apresentarem uma DI,Nas manifestaes de suas M PE Em relao escrita esta elaborao EM S P N E PE M SI SI PE IN EM algo individual, mas cultural, no se d independente SINsexualidades estaro na dependncia da estruturaPE IN S S EE EM IN PE IN P S EM N PE o deS programasqqqqqqqeducacionais que lhe SIN doM contexto social, e a escola um importante conM M PE EEcondiesEM aprendizagem adeM EE social SIN aprender a ler e aEescrever. PEE N possam propiciar texto para M E de SI NP NP N EM PE EE SI expresso Pda sexualidade . SI SI EM quadas para a P PE IN IN M S S EM PE IN IN M EE - A SEXUALIDADE E PESSOAS S S N E PE M P III E SI N N EM MANIFESTAES DA EM PE SI SI COM DEFICINCIA INTELECTUAL: PE EM PE PE IN EM E S MITOS S REFLEXES M N IN E EM S E SEXUALIDADE EINFANTILEEM DOS P SI NP PE IN P SI EM NP EM I S M E IN S IN E PE P S EM S N E N EM A educao sexual deve-se iniciar muitoSIcedo P AEPOLTICA DA INCLUSO SOCIAL M SI PE M IN NP M EE poca para terminar,EM S EM N E M SI EE SI e no tem E visto que significa- PE PE A SEXUALIDADE PE NP Isentidos naEErea da sexualidade EM M N dos eS esto em N N NP M SI NP S EMde Frana I Ribeiro, aMfilo- constantes transformaesSIe ressignificaes nasSI PE EE SI E Para Hugues Costa N E M SI NP NP PE M M EE SI sofia que defende oSIreconhecimento e aceitao da Pculturas ocidentais. EEM EM N E E M SI EM PE PE PE M Para Efavorecer NP compreenso das respostas a diversidade na vida em sociedade embasa a ideia SIN E N E N N PE M I SI SI SI EM NP PE propostas pelas crianas menores e com DI, pode- SIN de Sincluso. PEE importante grupo que compe a Um SI EM IN S EM se lanar mo de material audiovisual e um recurso diversidade IN o grupo de pessoas com deficincia. M PE M S EM PE ne- bastante eficiente so as pranchas Eque acompaEE IN EM EE P S M EM A histria da proposta de atendimentoIN as E P P E P M IN EM PE IN enquanto proposta Spoltica, PEnham a publicao Papai, mameIN Eu, da autoria EM N E S cessidades especiais, Se S N PE SI PE PE SI EMparadigmas desde oSIN de Marta Suplicy. SIN N M foi Ssustentada por diferentes IN M PE SI EE EE EM EM Pde Servios IN M da Institucionalizao, seguido pelo S N PE PE M NP M EE SI EM SI IN EE IN Integrao, at chegar ao de Suporte: Incluso EE ADOLESCNCIA E INP E EM S S P PE S PE NP EM IN NP DEFICINCIA INTELECTUAL Segundo Ribeiro, a incluso social deve pre- M I M E IN S N SI S E S M EE SI ver EaMincluso no terreno da sexualidade, pois aPE NP E EE SI EM intelectual neces- M NP N M Adolescentes P sexualidade um dos aspectos importantes e SI inSI N com deficincia E EM NP EM PE M SI SI PE PE de educao sexual SIN PE M sitam nessa fase PEE suas vidas de dissociveis na construo da identidade das pesN N N M M EE SI SI SI N EE sejam EE NP SI EM EM soas, SINP elas deficientes ou no, e emPsintonia para que possam adquirir as complexas habilidaP SI EM IN M PE PE INde suportes deve-se criar condi- EM des sociais e favorecer um melhor relacionamento com o paradigma S S N N PE EE EM M SI SI PE interpessoal. As dificuldadesEEintroduzidasPpelo re- EM es para a oferta de educao sexual para essas IN M PE S IN N E N EM P SI baixamento intelectual soNacrescidas, S ainda hoje,PE pessoas. EEM PE SI M PE I N N S N M EE M SI pelo fato de aEmaioria experimentar um estilo de vida Os direitos sexuais so enquadrados como DiSI NP SI E SI EE no o escolar. EM EM qual- SINP P segregado P outrosM contextos que reitos Humanos EEM e so, portanto, direitosE de N em PE P N M E SI P EM N EM SI A educao sexual, geralmente, ministrada aos SIN quer pessoa, independenteEE ter ou no uma defiSI PE EM IN PE PE P de M S N N E N PE M M SI SI SI PE IN M EE EE S EM N E P P SI EM PE PE M IN IN M EE M E E S S N E N EE SI SI NP PE NP PE I P M N N SI M APOSTILAEEPEDAGGICA IN CONCURSO 2012 SINPEEM S SI SI S EM P EE EM N EM PE NP SI EM PE PE IN M SI S M N E N PE E SI SI PE IN EM M PE

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EM EM PE EM N EM PE PE SI EM dades, Sidentificar asPEdificuldades, pensar e organiIN IN E M deficientes intelectuais faz com que enxerguem as S N E M M SI NP PE EE zar os apoios necessrios para a aprendizagem dos expressesEM seus desejos e comportamentos de EE SI EM N P M NP SI EM PE PE M IN EE SI sexuais Icomo negativos, inadequados, excessivos alunos. N E S N P PE I M E S EM N preciso valorizarSos acertosNdos estudantes, e chocantes. EE SI EM NP SI PE P I M EM P trabalharSsuas potencialidades e estimul-losM ven- SIN Faz-se necessrio queEa sexualidade no se IN EE a EM EE PE IN podendo Sser conside- cer as dificuldades, e nunca subestim-los. M EM E P S EM NP restringe atividade genital, N EE PE SI NP EM PE SI IN SIrada um elemento importante na construo de P EM N nosEM M PE A aprendizagem do Sestudante com D. I. ser IN I S PE PE (Foucault, S1988). SIN EE M EE favorecida quando o professor fizerEuso de todas as sas identidades na Pmodernidade N IN E SI EM NP IN EM DeveEser considerada como aSmais ntima forma de vias os sentidos. EM S E SI EM NP EM P E S NP EM PE base nasPOrientaesI Curriculares ProIN PE Com manifestao M vida, sem a qual se podem gerar de M N S N EM N PE E M SI EE SI SI PE posio de Expectativas de Aprendizagem, do En-E prejuzos considerveisP vida emocional, a no ser IN M PE S N N E PE N M SI SI N expectativas podero Iser SI EM que se abdique de suas manifestaes de forma sino Fundamental II, asPE M M S EE IN PE consciente, o que no pareceEE o caso M pes- EEatingidas pelos estudantes com deficincia intelecP S ser das EM P N N P M M M EE SI SI IN M IN tual, mesmo que necessitem apoio direto do profes- NPE EE EE com deficincia intelectual. UmaINP EE soas pergunta reS S I M EE S NP NP NP M sor ou de seus PEE colegas, o que no diminui a quali- S sume a importncia da sexualidade no sentido amSI SI SI NP E I M S E PE dade de seu SIN desempenho. plo de qualquer existncia humana: qual de ns com M EM PE M M EM PE plena- SIN Em no tocante avaliao, o professor preciEM deficincia intelectual ou no PEE EM N poderia viver M EE EE PE IN PE SI E PE P P sem amar e ser amado? IN S N E N S N N EM mente M sa considerar o cotidiano e as Pespecificidades do IN SI SI SI SI EE aluno, PE sempre que necessrio e de acordo com a S IN M P S Neste sentido, adolescentes e adultos comNDI, Ne, E M SI EM PE EE M SI M proposta de cada disciplina, fazer osEM registros deM principalmente os com Emenor comprometimento inEE IN EE EE S NP ScostumamINP PE EM P P telectual, M NP demonstrarI interesseEM pelo na- Eforma descritiva. E S N S P IN IN SI E SI S S N P moroM at o casamento. e PE SI EM M EEE preciso Edeixar claro M o namoro deve serIN V - AS ATRIBUIES DA EQUIPE GESTORA, IN S PE S E que P EM M M E N E EM IN PE PE M SI NP DO PROFESSOR DA CLASSE COMUM E DO S acompanhado de pertoNcom certa M cautela, pois as PE PE M I IN EE SI N E S S N EE SI PROFESSOR ESPECIALISTA NO PROCESSO pesquisas com pessoas com deficincia intelectual NP SI PE M SI NP NP EM mostram alto nvel de confuso, falta deIN DE CONSTRUO DE UMA ESCOLA EE SI SI S informa- M EM M EM P PE M N N EE PE PE INCLUSIVA, ETENDO COMO FOCOSIA es e conhecimento parcial e impreciso em assun-E SI EM E M PE IN IN NP M EAVALIAO DO ESTUDANTE COM P E S I S na rea da sexualidade. EM N E S tos IN PE SI NP PE PE S SI N N EM M DEFICINCIA EINTELECTUAL No entanto, essaNdesinformao e confuso SI SI SI N EM PE E M sexualidade fazem parte de um EM E acercaEda P SI E N P M I E contexto EM N E S N EM M SI NP SI Luci EToreli Salatino, Monica Garcia Leone e maior na maneira como se EEM costuma lida