A primavera árabe. Localização Oriente Médio Totaliza 15 países.
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Escalas geográficas
• Global: controle geopolítico do petróleo, governos pró-ocidentais
• Regional: aspectos que diferencia o “mundo árabe” dos outros mundos (língua: árabe; religião: muçulmana).
• Local: ditaduras, corrupção, precariedades sociais, inserção política dos jovens e mulheres
As “primaveras” na história
• PRIMAVERA DOS POVOS – 1848• PRIMAVERA DE PRAGA – 1968• PRIMAVERA DE PARIS – 1968• PRIMAVERA ÁRABE – 2011...
Características / Motivações
• Os protestos têm compartilhado técnicas de resistência civil em campanhas sustentadas envolvendo greves, manifestações, passeatas e comícios, bem como o uso das mídias sociais, como Facebook, Twitter e Youtube, para organizar, comunicar e sensibilizar a população e a comunidade internacional em face de tentativas de repressão e censura na Internet por partes dos Estados.
• É considerada a primeira grande onda de protestos pela laicização e democratização do mundo árabe no século XXI.
• desemprego;• injustiça social;• regimes corruptos e autoritários (herança do nacionalismo árabe – 1950-60)• falta de liberdades;• alta militarização (interna e externa);
RAIO-X DOS PAÍSES DA REGIÃO
População (milhões de habitantes)
IDH Desemprego (% - 2010)
Pobreza(%)
Crescimento (2010)
Inflação(%)
PIB (U$$ Bi)
Arábia Saudita
26 55° 11 - 3,4 5 435
Argélia 35 84° 10 23 4 5 159
Egito 80 101° 9,7 20 5 12 217
Iêmen 23 133° 35 45 8 10 30
Iraque 30 - 15 25 3 5 85
Jordânia 6 82° 13 15 4 5,5 27
Líbano 4 - - 28 8 5 40
Líbia 7 53° 30 8 11 4,5 78
Marrocos 32 114° 10 15 4 1,5 92
Mauritânia 3 136° 30 40 5 6 4
Síria 22 111° 8 12 5 5 60
Tunísia 11 81° 14 4 4 4,5 44
No mundo árabe, países governados há décadas por regimes políticos centralizadores contabilizam metade da população com menos de 30 anos; desses, 56% têm acesso à internet. Sentindo-se sem perspectivas de futuro e diante da estagnação da economia, esses jovens incubam vírus sedentos por modernidade e democracia. Em meados de dezembro, um tunisiano de 26 anos, vendedor de frutas, põe fogo no próprio corpo em protesto por trabalho, justiça e liberdade. Uma série de manifestações eclode na Tunísia e, como uma epidemia, o vírus libertário começa a se espalhar pelos países vizinhos, derrubando em seguida o presidente do Egito, Hosni Mubarak. Sites e redes sociais — como o Facebook e o Twitter — ajudaram a mobilizar manifestantes do norte da África a ilhas do Golfo Pérsico.SEQUEIRA, C. D.; VILLAMÉA, L. A epidemia da Liberdade. IstoÉ Internacional. 2 mar. 2011 (adaptado).
Considerando os movimentos políticos mencionados no texto, o acesso à internet permitiu aos jovens árabes
A) reforçar a atuação dos regimes políticos existentes.
B) tomar conhecimento dos fatos sem se envolver.
C) manter o distanciamento necessário à sua segurança.
D) disseminar vírus capazes de destruir programas dos computadores.
E) difundir ideias revolucionárias que mobilizaram a população.
Muita gente vem incensando as mídias sociais como elementos revolucionários fundamentais nas rebeliões que vêm ocorrendo no norte da África e Oriente Médio. O consenso atual é o de que as redes criadas por elas são capazes de facilitar a mudança de um regime político, dando início a uma nova onda de democratização ao redor do mundo. Essas mídias sozinhas, no entanto, não instigam revoluções e, como qualquer ferramenta, têm pontos fracos e pontos fortes. a) Explique como a compressão espaço-tempo, na atualidade, amplia o sucesso das mídias sociais nos eventos em destaque. b) Selecione um ponto forte e outro fraco das redes geradas pelas mídias sociais nos eventos regionais em curso.
(PUC)