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A Privataria Tucana A Privataria Tucana (BR) Capa do livro Autor (es) Amaury Ribeiro Junior Idioma português País Brasil Assunto Reportagemdenúncia Género política, jornalismo Editora Geração Editorial Lançamento 2011 Páginas 344 ISBN 9788561501983 A Privataria Tucana Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. A Privataria Tucana é um livro de autoria do jornalista brasileiro Amaury Ribeiro Jr. , exrepórter especial da revista Isto É e do cotidiano O Globo e ganhador de diversos prêmios Esso de jornalismo. O título do livro ("privataria") é um neologismo que combina privatização a pirataria, criado pelo jornalista Elio Gaspari, e "Tucano" é um apelido comum dado a membros do PSDB, a partir de um dos símbolos do partido, o pássaro tucano. Índice 1 Sinopse 1.1 Possível propina de Jereissati, comprador da Telemar 1.2 Comprador da Vale diz que Ricardo Sérgio lhe cobrou comissão 1.3 Ricardo Sérgio ganhou dinheiro em negócios com fundos de pensão 1.4 Banco do Brasil perdoa dívida de Gregório Preciado, ex sócio de Serra 1.5 Verônica Serra & Verônica Dantas 1.6 Os 2,5 bilhões de dólares que na verdade são 1,2 milhão 1.7 Uso de arapongas por José Serra 2 Produção e publicação 3 Repercussão e comentário 3.1 Cronologia 4 CPI da Privataria 5 Reação no PSDB 6 Notas 7 Referências 8 Ver também 9 Ligações externas Sinopse O livro, resultado de 12 anos de investigação sobre as "privatizações no Brasil", , destaca documentos que apresentam indícios e evidências de irregularidades nas privatizações que ocorreram durante a administração do expresidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, além de amigos e parentes de seu companheiro de partido, José Serra. Os documentos procuram demonstrar que estes políticos e pessoas ligadas a eles realizaram, entre 1993 e 2003, movimentos de milhões de dólares, lavagem de dinheiro através de offshores empresas de fachada que operam em Paraísos Fiscais no Caribe. Privataria Tucana contém cerca de 140 páginas de documentos fotocopiados que evidenciam que o então Ministro do Planejamento e futuro Ministro da Saúde de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), José Serra, recebeu propina de empresários que participaram dos processos de privatização no Brasil. O autor revela que iniciou as investigações sobre lavagem de dinheiro quando fazia uma reportagem sobre o narcotráfico, a serviço do Correio Braziliense (CB). Depois de sofrer um atentado, foi transferido para o jornal O Estado de Minas, do mesmo grupo do CB, e lá incumbido de investigar uma suposta rede de espionagem mantida por José Serra. As denúncias do livro citam uma série de casos em que propinas teriam sido pagas a Ricardo Sérgio de Oliveira e outras pessoas ligadas a José Serra em troca de benefícios pessoais. Possível propina de Jereissati, comprador da Telemar O livro mostra que uma empresa de Ricardo Sérgio de Oliveira, exdiretor da área internacional do Banco do Brasil e amigo de Serra, recebeu 410 mil dólares de outra empresa chamada Infinity Trading. Essa offshore das Ilhas Cayman, depositou os 410 mil dólares em favor da empresa Franton Interprise, no MTB Bank, de Nova York. Oliveira é o dono da Franton, e o empresário 1 [8] [13] [15] [17] 2 3 45 6 7 8 9

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A Privataria Tucana

A Privataria Tucana (BR)

Capa do livro

Autor (es) Amaury Ribeiro Junior

Idioma português

País Brasil

Assunto Reportagem­denúncia

Género política, jornalismo

Editora Geração Editorial

Lançamento 2011

Páginas 344

ISBN 978­85­61501­98­3

A Privataria TucanaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Privataria Tucana é um livro de autoria do jornalista brasileiro AmauryRibeiro Jr. , ex­repórter especial da revista Isto É e do cotidiano O Globo eganhador de diversos prêmios Esso de jornalismo. O título do livro("privataria") é um neologismo que combina privatização a pirataria, criadopelo jornalista Elio Gaspari, e "Tucano" é um apelido comum dado amembros do PSDB, a partir de um dos símbolos do partido, o pássarotucano.

Índice

1 Sinopse1.1 Possível propina de Jereissati, comprador da Telemar1.2 Comprador da Vale diz que Ricardo Sérgio lhe cobroucomissão1.3 Ricardo Sérgio ganhou dinheiro em negócios com fundosde pensão1.4 Banco do Brasil perdoa dívida de Gregório Preciado, ex­sócio de Serra1.5 Verônica Serra & Verônica Dantas1.6 Os 2,5 bilhões de dólares que na verdade são 1,2 milhão1.7 Uso de arapongas por José Serra

2 Produção e publicação3 Repercussão e comentário

3.1 Cronologia4 CPI da Privataria5 Reação no PSDB6 Notas7 Referências8 Ver também9 Ligações externas

Sinopse

O livro, resultado de 12 anos de investigação sobre as "privatizações no Brasil", , destaca documentos que apresentam indíciose evidências de irregularidades nas privatizações que ocorreram durante a administração do ex­presidente Fernando HenriqueCardoso, do PSDB, além de amigos e parentes de seu companheiro de partido, José Serra. Os documentos procuram demonstrarque estes políticos e pessoas ligadas a eles realizaram, entre 1993 e 2003, movimentos de milhões de dólares, lavagem dedinheiro através de offshores ­ empresas de fachada que operam em Paraísos Fiscais ­ no Caribe.

Privataria Tucana contém cerca de 140 páginas de documentos fotocopiados que evidenciam que o então Ministro doPlanejamento e futuro Ministro da Saúde de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), José Serra, recebeu propina de empresáriosque participaram dos processos de privatização no Brasil.

O autor revela que iniciou as investigações sobre lavagem de dinheiro quando fazia uma reportagem sobre o narcotráfico, aserviço do Correio Braziliense (CB). Depois de sofrer um atentado, foi transferido para o jornal O Estado de Minas, do mesmogrupo do CB, e lá incumbido de investigar uma suposta rede de espionagem mantida por José Serra.

As denúncias do livro citam uma série de casos em que propinas teriam sido pagas a Ricardo Sérgio de Oliveira e outras pessoasligadas a José Serra em troca de benefícios pessoais.

Possível propina de Jereissati, comprador da Telemar

O livro mostra que uma empresa de Ricardo Sérgio de Oliveira, ex­diretor da área internacional do Banco do Brasil e amigo deSerra, recebeu 410 mil dólares de outra empresa chamada Infinity Trading. Essa offshore das Ilhas Cayman, depositou os 410mil dólares em favor da empresa Franton Interprise, no MTB Bank, de Nova York. Oliveira é o dono da Franton, e o empresário

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cearense Carlos Jereissati, proprietário da Infinity . A transferência foi feita dois anos depois do leilão em que um grupocontrolado por Jereissati arrematou o controle da antiga Telemar. Segundo um documento da Secretaria de AcompanhamentoEconômico, o Grupo Jereissati é dono de uma Infinity Trading. Os 410 mil seriam propina em troca de favorecimento nacompra da Telemar. Aventou­se a possibilidade de que se esteja apenas diante de duas Infinity Trading homônimas, mas istonunca foi confirmado.

Em outro caso, publicado também na revista Veja, em 2002, uma empresa de consultoria financeira, de Ricardo Sérgio, que em1996 faturou apenas 60 mil reais, recebeu 1,8 milhões de reais em 1999 de uma empresa de Carlos Jereissati a título deconsultoria em internet, o que parece também afirmar­se como indício do pagamento de propina durante o processo deprivatização.

Comprador da Vale diz que Ricardo Sérgio lhe cobrou comissão

Em outro possível caso de dinheiro ilícito ligado às privatizações, o livro relata que dois ministros de FHC disseram ter ouvidodo líder do consórcio comprador da Vale que Ricardo Sérgio exigiu dele uma comissão. A história já foi capa da revista Veja.

Ricardo Sérgio ganhou dinheiro em negócios com fundos de pensão

Enquanto era diretor do Banco do Brasil com influência na gestão dos fundos de pensão estatais, o faturamento das empresas deRicardo Sérgio cresceu muito, principalmente em negócios com os próprios fundos de pensão. Para a Previ, as empresas delevenderam um prédio por 62 milhões de reais. Da Petros, compraram dois prédios por 11 milhões de reais. Tudo isso também foipublicado na já mencionada edição da revista Veja de 2002, exceto por um dado a mais: o dinheiro da compra do prédio daPetros veio de uma offshore caribenha.

Banco do Brasil perdoa dívida de Gregório Preciado, ex­sócio de Serra

O valor exato do perdão diverge segundo a versão, mas está na casa das dezenas de milhões de reais. Depois do perdão,Preciado, mesmo falido, conseguiu representar a espanhola Iberdrola em privatizações do setor elétrico. O próprio Preciado nãonega a história. A Folha de S. Paulo publicou o caso em 2002.

Verônica Serra & Verônica Dantas

O livro traz ainda evidências de que a Verônica Serra, filha de José Serra, e Verônica Dantas, irmã do banqueiro que foraacusado por inúmeros crimes de corrupção, Daniel Dantas, usaram três empresas chamadas Decidir para trazer 5 milhões dedólares do Citibank ao Brasil pelo trajeto Miami­Caribe­São Paulo. Esta teria sido uma outra forma de pagamento de propinacujo o intuito era receber favorecimento nas privatizações, já que o Citibank comprou parte da Telebrás em associação com oacima citado, Daniel Dantas.

Em 2003, Verônica Serra foi indiciada pela Polícia Federal pelo crime de quebra de sigilo, o processo está lavrado na 3ª VaraCriminal de São Paulo. Em nota à imprensa, Verônica Serra desmentiu as informações do livro e apresentou certidão sobre talprocesso, da Terceira Vara Criminal de São Paulo, de 23 de dezembro de 2011, onde se atesta que ela "não prestou declaraçõesem sede policial, não foi indiciada nos referidos autos, tampouco houve oferecimento de denúncia em relação à mesma." A filhade José Serra afirmou ainda nunca ter sido indiciada ou ré em qualquer processo junto à Polícia Federal, e que irá abrir processode calúnia e difamação contra o autor do referido livro.

Mais adiante, o livro relata que o marido de Verônica Serra, Alexandre Burgeois, usou uma empresa do Caribe para injetar 7milhões de reais em outra no Brasil. As duas empresas se chamam IConexa. As transferências não chegaram a sercomprovadas documentalmente, mas há indícios de que foram feitas por meio da compra de ações da empresa brasileira pela suahomônima caribenha: a ata de uma assembleia de acionistas da IConexa de São Paulo, assinada duas vezes por AlexandreBurgeois, sendo uma como pessoa física e outra como representante da IConexa do Caribe. Isso leva a crer que o marido deVerônica e a IConexa do Caribe eram os únicos acionistas da IConexa de São Paulo. O capital da empresa na data da assembleiaera de 5,4 milhões de reais. Não há como saber qual era a porcentagem de cada sócio. Em sendo a IConexa do Caribeamplamente majoritária, é possível que tenha comprado a maior parte do capital da IConexa de São Paulo como meio de remetero dinheiro para o Brasil. Mais tarde, o capital da IConexa de São Paulo foi aumentado para 7 milhões de reais, totalizando asoma que, segundo o livro, foi trazida do Caribe pelo marido de Verônica. Esse aumento de capital aparece em documentos daJunta Comercial, que, contudo, não mostram quem injetou o dinheiro.

Os 2,5 bilhões de dólares que na verdade são 1,2 milhão

O livro diz que Gregório Preciado, primo de Serra, depositou 2,5 bilhões de dólares numa empresa de Ricardo Sérgio, a Franton,por meio da conta Beacon Hill, que ficou famosa no caso Banestado. Mas esse valor não bate com os extratos da Beacon Hillpublicados na página 150. Eles mostram que esse total é de 1.204.000 dólares, valor que bate com o que autor do livro divulgouum ano antes.

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Uso de arapongas por José Serra

O livro afirma ainda que José Serra, desde o seu período à frente do Ministério da Saúde, utilizou o serviços de arapongas, pagoscom dinheiro público, para criar dossiês contra adversários políticos. O grupo de Serra faria grande uso da tática da contra­inteligência, isto é, manobras diversionistas, antecipação e esvaziamento de possíveis denúncias e vitimização perante a opiniãopública. O livro também destaca como adversários políticos do mesmo partido praticaram guerras de espionagem e contra­espionagem entre si nos bastidores, tanto no PSDB (no caso, entre José Serra e Aécio Neves no capítulo 2) como no PT (entreFernando Pimentel e Rui Falcão no capítulo 16).

Produção e publicação

A ideia do livro surgiu em 2009, quando Aécio e Serra disputavam acirradamente a indicação tucana para concorrer àpresidência. O mineiro defendia prévias e o paulista se colocava como "o primeiro da fila". O jornal Estado de S. Paulo,articulado com José Serra, publicou um texto intitulado "Pó pará, governador?" que insinuava, já no título, que Aécio seria umcocainômano e que, portanto, não poderia sonhar com a presidência. Amaury já havia sido transferido para Belo Horizonte e foiincumbido pelo dono do jornal Estado de Minas, Álvaro Teixeira da Costa, de produzir reportagem em resposta a "São Paulo"(referência as mídias do estado de São Paulo polarizada com o PSDB). Amaury sugeriu, então, que se investigassem asprivatizações, pela fragilidade que as conexões com desvio de verbas públicas provocava em Serra. A investigação o levou aencontrar as contas usadas por Ricardo Sérgio, Alexandre Bourgeois e pela filha de Serra, Verônica Serra.

Foi em ação judicial onde Amaury Ribeiro Junior era réu que ele obteve grande parte dos documentos constantes no livro. Umareportagem na revista "Istoé", na qual mencionava Ricardo Sergio, motivou o ex­caixa de campanha de Serra e FHC a entrarcom o processo judicial contra o jornalista. Para se defender, o autor recorreu ao instrumento judicial, conhecido como "exceçãoda verdade", que obrigou a entrega de documentos da CPI do Banestado a Amaury, fato que contribuiu muito para a investigaçãojornalística seguir a trilha do dinheiro das privatizações que comprovam as movimentações feitas entre os envolvidos.

O autor conta que o título inicial seria "No Porões da Privataria"; depois pensou em "Os Privatas do Caribe", em alusão aosparaísos fiscais no Caribe, mas desistiu­se desse segundo para evitar confusão com o filme " piratas do Caribe". Foram 12 anosde produção do livro até chegar às livrarias.

A primeira edição, de 15 mil exemplares, esgotou­se no dia do lançamento, 9 de dezembro. No dia 12, a Geração Editorialdecidiu reimprimir 30 mil. No dia 14 de dezembro, Luiz Fernando Emediato, da Geração Editorial, subiu para 80 mil cópias.O jornal O Estado de S.Paulo noticiou apenas no dia 15 de dezembro, depois de ampla repercussão em blogs e redes sociais. Anotícia de que "(...) 15 mil exemplares vendidos em menos de uma semana, (...)" já estava defasada.

Repercussão e comentário

Excetuando a revista CartaCapital e a Rede Record a grande imprensa brasileira ignorou o lançamento do livro até o dia 15 dedezembro. Posteriormente, a revista CartaCapital a Rede Record e diversos blog de esquerda acusaram a imprensa de terboicotado o livro para não prejudicar José Serra. Uma defesa para o silêncio inicial foi o fato de só a revista Carta Capital ter tidoacesso ao livro antes da publicação. O motivo alegado pela editora para o sigilo foi o receio de que alguma ordem judicialimpedisse a publicação.

A ombudsman da Folha de S. Paulo, Suzana Singer, trouxe outro ponto que deixou de ser observado pelos que acusaram agrande imprensa de boicotar "A Privataria Tucana": o fato de durante o governo Fernando Henrique Cardoso tanto a própriaFolha quanto a Veja terem dado, respectivamente, manchete e capa para denúncias relacionadas às privatizações, uma das quaispresente no livro. Outras denúncias do livro foram publicadas em 2002 pela Veja ou pela Folha de S. Paulo.

De qualquer modo, o livro teve uma enorme repercussão em blogs identificados com a esquerda, e nas redes sociais. Eleprovocou uma grande reação negativa do PSDB e motivou o requerimento de uma Comissão Parlamentar de Inquérito.

Cronologia

No dia 11 de dezembro de 2011, aparece a primeira manchete sobre o livro em língua inglesa: "Boycotted by Brazil'sMainstream Media Book on Opposition's Corruption Becomes Instant Bestseller. " e no dia 22 de dezembro o livro está nacapa do jornal argentino "Página 12″.

No dia 13 de dezembro, a assim­dita grande midia continuou a ignorar o "best­seller" e o jornalista Gilberto Maringoni (CartaMaior) escreveu: " Um curioso espírito de ordem unida baixou sobre a Rede Globo, a Editora Abril, a Folha de S. Paulo, OEstado de S. Paulo e outros. Ninguém fura o bloqueio da mudez, numa sinistra brincadeira de "vaca amarela" (...) " O jornal"Folha de S. Paulo" quebrou o seu silêncio no dia 15 de dezembro, publicando a opinião do ex­governador:

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"Trata­se de uma coleção de calúnias que vem de uma pessoa indiciada pela Polícia Federal. Isso é crimeorganizado fingindo ser jornalismo. "

No mesmo dia, a Folha de São Paulo publicou que: "Jornalista acusa tucanos de receber propina", que dá notícias sobre arepercussão do livro.

O jornalista Luis Nassif, classificou a obra como "A reportagem investigativa da década". Os jornalistas Luiz Carlos Azenha eLuis Fausto afirmaram que os 15 mil exemplares da 1ª edição foram esgotados no primeiro dia. O ex­presidente FernandoHenrique Cardoso chegou a cancelar um evento de autógrafos de seu novo livro de memórias , e cancelou todos seus eventospara o fim de ano, adiantando suas férias Como medida de comparação, o livro de não­ficção mais vendido no Brasil em2011, "Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil", lançado em 2009 pelo jornalista Leandro Narloch, vendeu 71 milcópias em todo o ano segundo o site Publish News.

O jornalista Paulo Henrique Amorim — conhecido ferrenho opositor do PSDB — defende que o conteúdo do livro seriasuficiente para que figuras como José Serra e Fernando Henrique Cardoso sejam presos , a exemplo de outros ex­presidenteslatino­americanos que também comandaram privatizações fraudulentas em seus países, como Alberto Fujimori do Peru, GonzaloSánchez de Lozada da Bolívia, Carlos Salinas de Gortari do México.

No dia 21 de dezembro, o autor do livro participou de um debate sobre "o silêncio da mídia" com o deputado federal ProtógenesQueiroz (PCdoB­SP), autor do pedido de CPI sobre o tema, e o jornalista e blogueiro Paulo Henrique Amorim. Em sua ediçãoonline do mesmo dia, a revista Veja, da Editora Abril, publicou uma notícia sobre a obtenção por Protógenes, com base no livro,das assinaturas para a CPI.

No dia 23 de dezembro a matéria deixou existir naquele espaço virtual. Desde o lançamento do livro, a revista Veja, quepublica semanalmente uma lista dos livros mais vendidos e comenta os sucessos populares, não fez nenhuma resenha sobre aobra e barrou a matéria online sobre os reflexos políticos que ela está provocando. O silêncio generalizado dos veículostradicionais de comunicação — exceção feita a uma crítica no jornal Folha de S. Paulo, em 15 de dezembro — perdurou porsemanas.

Passados 19 dias da chegada de "A Privataria Tucana" a livrarias do país, a publicação foi inserida na lista dos livros maisvendidos de não ficção da semana da Veja na internet, no dia 28 de dezembro.

A Globo, no caderno, Prosa & Verso, colocou o livro em primeiro lugar, seguido em segundo pelo livro, Steve Jobs ­ Abiografia Somente no dia 28 de dezembro, que a Globo publicou comentários sobre o conteudo do livro. Com o título"Querem impor a mordaça", Marco Antonio Villa afirma que "o panfleto de Amaury Ribeiro é apenas um produto da máquinapetista de triturar reputações. Foi produzido nos esgotos do Palácio do Planalto". Nada foi comentado, no artigo, sobre asacusações de tucanos receberem propina, nem sobre a venda de 15 mil exemplares da 1ª edição do "best­seller".

Fábio de Oliveira Ribeiro, no dia 3 de janeiro de 2012, foca na "importância do capítulo 16". Ribeiro justifica a importânciadizendo que o capítulo 16 "(...) mostra aos interessados (especialmente aos jornalistas) como é perigoso deixar o campojornalístico submergir inteiramente no campo político." Ele conclui que este capítulo do livro é exemplo de "(...) um poderosoparadigma que certamente ajudará a melhorar a atuação de policiais, jornalistas e políticos nas próximas eleiçõespresidenciais..."

"A privataria tucana", com 120 mil exemplares vendidos, chegou ao topo da lista geral de vendas da primeira semana do ano2012. "Steve Jobs" e "As esganadas", de Jô Soares, fecharam em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

Amaury Ribeiro Jr. lançou o livro, no dia 18 de janeiro, no Rio de Janeiro e cerca de 300 pessoas, incluindo o deputado federalProtógenes Queiroz (PCdoB­SP) e grande número de lideranças sindicais, lotaram o auditório do Sindicato dos Bancários para odebate e a noite de autógrafos do livro.

Mais de 300 pessoas na noite de 19 de janeiro no auditório do Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Municipais de Curitiba,participaram do lançamento do livro no Paraná e no dia 26 de janeiro Ribeiro Jr. participou de um debate promovido peloSindicato dos Bancários (SindBancários) dentro da programação do Fórum Social Temático (FST), fazendo o lancamento dolivro em Porto Alegre. O debate contou também com a participação do deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB­SP) e dogovernador Tarso Genro (PT). Ribeiro Jr. disse que pensa em lançar o "Privataria 2" e adiantou que seu novo livro vai abordar oenvolvimento de estatais no pagamento de campanhas eleitorais, como Furnas, e empresas do setor elétrico, como a Cemig.Também vai se debruçar sobre o movimento de privatização da saúde em vários estados brasileiros, como Paraná, Rio de Janeiroe Pará.

O livro foi lançado no dia 1º de março em Salvador (Bahia). Um debate foi proposto pelo deputado estadual Joseildo Ramos(PT) e reuniu, além do autor do livro, o deputado Protógenes (PcdoB­SP), proponente da CPI da Privataria e Emediato, publisherda Geração Editorial. Na Bahia, dois temas chamaram atenção no livro: A privatização da Coelba e o caso da doação de terrenosna Ilha do Urubu, em Porto Seguro.

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'A Privataria Tucana’ foi um dos finalistas 54ª edição do Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, o prêmio mais prestigiado daliteratura brasileira, na categoria Reportagem.

Em fevereiro de 2013, Amaury Júnior e a Geração Editorial foram condenados a pagarem R$ 1 mil ao ex­governador José Serraa título de indenização por eventual dano moral e eleitoral pela publicação do livro.

CPI da Privataria

No dia 15 de dezembro de 2011, O deputado federal Delegado Protógenes Queiroz (PCdoB­SP) conseguiu recolher 185assinaturas(http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=584932FF75D5C01AE2639FDA62732D79.node2?codteor=955032&filename=Tramitacao­RCP+8/2011) de deputados para a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito(CPI). Protógenes disse que a motivação veio do livro do jornalista Amaury Ribeiro Junior, que o deputado classificou como um"importante documento". O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT­RS), recebeu um pedido de abertura de (CPI)para investigar o processo de privatizações realizado durante o governo Fernando Henrique, apurar os supostos casos de lavagemde dinheiro e a realização de uma audiência pública para debater as denúncias do livro.

Brizola Neto (PDT­RJ) foi à tribuna da Câmara e pediu ao seu partido mais assinaturas para o pedido de CPI apontando que "Nolivro, só de documentos, são mais de 100 páginas, que mostram claramente o que aconteceu durante o processo deprivatizações do governo FHC" e o deputado federal Ivan Valente (PSOL­SP) pediu a realização de audiências públicas paraapurar as denúncias feitas pelo jornalista.

Os deputados Nelson Marchezan Júnior (PSDB­RS), Antônio Imbassahy (PSDB­BA) e Fernando Francischini (PSDB­PR)surpreenderam aos líderes tucanos ao assinarem a CPI da Privataria.

Francischini, apesar do apelo de Fernando Henrique Cardoso para considerarem o livro como uma "coleção de calúnias" e"crime organizado fingindo ser jornalismo", esclareceu sua posição ao Jornal do Brasil, dizendo: "Acho que tudo deve serinvestigado e, se as denúncias forem verdadeiras, os culpados devem ser punidos. Se provarem tudo o que estão falando, vou sero primeiro a pedir punição. Ao mesmo tempo, se elas forem falsas, os responsáveis pelo livro terão que pagar". No dia 16 dedezembro, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff afirmou não ter lido o livro e, segundo ela, "CPI é para caso extremo".

Cristine Prestes opiniou no dia 2 de janeiro de 2012, no Valor Econômico, que apesar de muitos governistas terem assinado opedido de CPI, "(...) ainda não se conhece o interesse do governo e do PT na instalação efetiva desta investigação."

O desinteresse de ambos na abertura de uma investigação poderia ser explicado pela informação que consta dapágina 75 do livro: "Os arquivos ocultavam informações capazes de constranger tanto o governo Lula quanto o deFHC".

O deputado Protógenes conseguiu o número de assinatura (186) suficientes para requerer a abertura da CPI. Mas ele disse que "Acomissão só será mesmo aberta se houver pressão popular".

No dia 21 de dezembro, Protógenes protocolou o pedido de abertura da CPI da Privataria. Logo depois, a Secretaria Geral daMesa Diretora da Câmera conferiu as assinaturas dos parlamentares que faziam o pedido e atestou a validade de 185 delas, 14além da quantia mínima necessária para validar o requerimento. O ex­governador José Serra disse que desconhecia aexistência de pedido de CPI na Câmara para investigar veracidade das acusações contidas no livro, no dia 10 de janeiro. Maistarde, no mesmo dia, ele qualificou como "palhaçada" o pedido de instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito.

Reação no PSDB

O ex­governador José Serra (PSDB­SP) falou que não leu, mas afirma que livro é um "lixo". O senador Aécio Neves (PSDB­MG) também classificou a publicação como "literatura menor".

Em uma nota, o ex­ presidente, Fernando Henrique Cardoso, no dia 15 de dezembro, disse que o livro "É infâmia!".

(...) quero deixar registrado meu protesto e minha solidariedade às vítimas da infâmia e pedir à direção do PSDB,seus líderes, militantes e simpatizantes que reajam com indignação. Chega de assassinatos morais de inocentes. Sedúvidas houver, e nós não temos, que se apele à Justiça, nunca à infâmia.

Em nota oficial, o PSDB classificou o livro como "uma leviana tentativa de atribuir irregularidades aos processos de privatizaçãono governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e acusa o Partido e os seus líderes de participar de ações criminosas". Opartido ainda reforça que as privatizações viabilizaram a modernização da economia brasileira, com investimentos em serviçosessenciais e a geração de milhares de empregos, e que todas as privatições foram auditadas pelo Tribunal de Contas da União,Ministério Público Federal e outros órgãos de controle, onde nenhuma irregularidade foi constatada. Sérgio Guerra, presidentenacional do PSDB, declarou que entrará com um processo contra o jornalista e a editora que publicou a obra.

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No dia 22 de dezembro, Verônica Allende Serra respondeu às acusações feitas a ela no livro.

"(...) são insinuações e acusações totalmente falsas a meu respeito....se houve qualquer tipo de movimentação ilegalde recursos (...)"não estava envolvida nem remotamente (...) Não fui sócia de Verônica Dantas (...) Não fundamosempresa juntas, nem chegamos a nos conhecer"

Sobre as insinuações e acusações que têm sido publicadas e republicadas, na imprensa escrita e eletrônica, ela disse que "Nuncafui ré em processo nem indiciada pela Polícia Federal; fui, isto sim, vítima dos crimes de pessoas hoje indiciadas." A nota deVerônica detalha a sua participação na empresa Decidir, segundo ela, em respeito a todas as normas legais em vigor.

O governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral Filho, saiu em defesa de FHC, no dia 30 de dezembro, sobre as denúncias sobredesvios bilionários durante o processo de privatização de empresa brasileiras.

"O presidente Fernando Henrique fez muito bem ao Brasil ao abri­lo para investidores nacionais e estrangeiros, aopermitir, no caso da exploração do petróleo e do gás, a entrada de empresas nacionais e multinacionais, acabandocom o monopólio da Petrobras, acabando com o monopólio da Telebrás (...)"

No dia 3 de dezembro, o presidente nacional do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra, que prometeu processar Amaury RibeiroJr., em entrevista à Rádio Folha, afirmou que o livro não passa de um "jogo publicitário" feito pela internet para enfraquecer agrande Imprensa. Disse o tucano que "Isso foi para diminuir o tamanho da imprensa na formação da opinião pública". SérgioGuerra classificou a publicação de "farsa" repleta de "calúnias", produzida com integrantes e agentes do PT.

O Presidente Nacional do PSDB, Dep. Sérgio Guerra, no dia 1 de fevereiro enviou uma carta para a ministra da Cultura, AnaMaria Buarque de Hollanda repudiando as acusações e insinuações veiculadas pela Revista de História. Ele disse que "overdadeiro alvo dessa vilania (...) " é o PSDB.

A pretexto de exaltar o livro "A Privataria Tucana", o site da Revista de História, ligada à Biblioteca Nacional,publicou um artigo assinado por um de seus editores, Celso de Castro Barros, atacando o ex­governador e outros"tucanos", não nominados, da forma mais grosseira e descabida.

Notas1. No processo 2003.61.81.000370­5 Verônica Serra constava inicialmente como indiciada, porém em consultas mais recentes ao processo

na justiça federal do estado de São Paulo ela consta apenas como averiguada. [1] (http://www.jfsp.jus.br/)

Referências

1. Dados bibliográficos Ribeiro Junior, Amaury / A privataria tucana / ‑‑ São Paulo :Geração Editorial, 2011. (Coleção história agora ; v. 5)2. Serra chama de 'lixo' livro sobre privatizações do governo FHC (http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,serra­chama­de­lixo­livro­

sobre­privatizacoes­do­governo­fhc,810591,0.htm)3. Brazilian political party threatens to sue journalist over book (http://knightcenter.utexas.edu/blog/brazilian­political­party­threatens­sue­

journalist­over­book)4. Serra tenta comprar estoque de livro­bomba publicado em 10 de dezembro de 2011 [2]

(http://www.brasil247.com.br/pt/247/poder/29325/Serra­tenta­comprar­estoque­de­A­Privataria­Tucana.htm)5. Aécio foge de polêmica com livro e Ciro Gomes publicado em 9 de dezembro de 2011 por Rafael Rodrigues no Jornal Bahia Noticias[3]

(http://www.bahianoticias.com.br/principal/noticia/107443­aecio­foge­de­polemica­com­livro­e­ciro­gomes.html)6. Privatizations CPI (Parliamentary Inquiry Committee) (http://www.brazilintell.com/myproducts.aspx?news=4220)7. pág 20: do Livro A Privataria Tucana.8. págs. 64 a 66 (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)9. O que Serra tanto temia." Revista Carta Capital ­ 12/12/2011 [4] (http://www.fazenda.gov.br/resenhaeletronica/MostraMateria.asp?page=&cod=773341)

10. Jornalista acusa tucanos de receber propina pela Folha­UOL em 15 de dezembro de 201111. Parecer 369/COGSE/SEAE/MF (http://fazenda.gov.br/littera/pdf/08012002359200031.pdf) (8 de setembro de 2000).12. [http:// veja.abril.com.br/080502/p_088.html Idem].13. págs. 70 a 71 (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)14. Edição 1750 da revista Veja (http://veja.abril.com.br/080502/p_080a.html) (8 de maio de 2002).15. págs. 84 a 85 (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)16. [http:// veja.abril.com.br/080502/p_088.html Foi uma temporada de ouro] Veja (8 de maio de 2002).17. págs. 167 a 170 (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)18. Ex­sócio de Serra nega ter sido privilegiado (http://folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u32609.shtml) Folha de S. Paulo (17 de maio de

2002).19. págs. 182 a 186 (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)20. Carta Capital,14 de Dezembro de 2011. nº 676, ano XVII, p.77­7821. | Nota à Imprensa de Verônica Serra nº2 (http://www.eagora.org.br/arquivo/resposta­aos­difamadores)22. págs. 187 a 188 (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)

Verônica Allende Serra

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Sérgio Cabral Filho

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Dep. Sérgio Guerra

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23. págs. 265 a 274 (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)24. págs. 219 a 224 (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)25. pág. 127 (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)26. Íntegra da carta de Amaury Ribeiro Júnior a jornalistas de 26 de outubro de 2010

(http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4756940­EI15315,00­Confira+a+carta+entregue+por+Amaury+Ribeiro+Jr+aos+jornalistas.html).

27. na pág. 25: (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)28. [5] (http://www.viomundo.com.br/denuncias/privataria­tucana­livro­de­amaury­ribeiro­jr­explica­poder­de­serra.html)29. [6] (http://web.archive.org/web/20100724092328/http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090228/not_imp331197,0.php)30. na pág 24: (Ribeiro Junior, Amaury, 2011)31. Guerra Aécio/Serra abriu a caixa preta da "privataria" publicado no dia 9 de dezembro de 2011 pelo jornal Brasil 247[7]

(http://www.brasil247.com.br/pt/247/poder/29060/Guerra­A%C3%A9cioSerra­abriu­a­caixa­preta­da­privataria.htm)32. A Privataria Tucana cai na Internet (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=170963&id_secao=9) Portal Vermelho (13 de

dezembro de 2011). Visitado em 14/12/2011.33. Com subst:Número2palavra2|80 mil cópias, 2ª edição de Privataria Tucana chega na sexta às livrarias por Conceição Lemes

publicado no dia 14 de dezembro de 2011 [8] (http://www.viomundo.com.br/politica/a­2%c2%aa­edicao­de­privataria­tucana­tera­80­mil­chega­na­sexta­as­livrarias.html)

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35. Revista Carta Capital, nº. 677, , Ano XVII, 21 de dezembro de 2011, Editora Confiança, São Paulo. P. 2836. Marcos Guterman. "A Privataria Tucana": não existe mais bobo no marketing (http://blogs.estadao.com.br/marcos­

guterman/%E2%80%9Ca­privataria­tucana%E2%80%9D­nao­existe­mais­bobo­no­marketing/) O Estado de S. Paulo.37. Suzana Singer, publicado em 18/12/11 na Folha de S. Paulo e reproduzido na edição 673 do Observatório da Imprensa[10]

(http://observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed673_suzana_singer)38. [11] (http://www.brazzil.com/component/content/article/240­december­2011/10541­boycotted­by­brazils­mainstream­media­book­on­

oppositions­corruption­becomes­instant­bestseller.html)39. [12] (http://www.rodrigovianna.com.br/plenos­poderes/privataria­tucana­e­destaque­na­imprensa­argentina­so­o­pig­nao­da.html)40. Midia não sabe o que fazer com "privataria" artigo publicado pelo JORNAL JÁ de Porto Alegre, no dia 13/12/11 [13]

(http://www.jornalja.com.br/2011/12/13/midia­nao­sabe­o­que­fazer­com­privataria/)41. Serra diz que livro é 'coleção de calúnias'; outros não comentam. artigo sem assinatura publicado no dia 15/12/2011 ­ [14]

(http://www1.folha.uol.com.br/poder/1021525­serra­diz­que­livro­e­colecao­de­calunias­outros­nao­comentam.shtml)42. Matéria Folha de São Paulo, seção Poder, caderno A, pág. 11, publicada em 15 de dezembro de 2011: "Jornalista acusa tucanos de

receber propina", que dá notícias sobre a repercussão do livro.43. "A reportagem investigativa da década" [15] (http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a­reportagem­investigativa­da­decada)44. "Emediato: Esgotada primeira edição de Privataria Tucana" [16] (http://www.viomundo.com.br/politica/emediato­esgotada­primeira­

edicao­de­privataria­tucana.html)45. "Livro sobre privataria tucana está esgotado" [17] (http://www.nominuto.com/blog/brasilia­urgente/livro­sobre­privataria­tucana­esta­

esgotado/28072/)46. "Privataria tucana cancela lançamento do livro de memórias de FHC" [18] (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?

id_secao=29&id_noticia=170853)47. [19] (http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2011/12/12/fhc­antecipa­as­ferias/#comment­122319)48. "Lista de mais vendidos de 2011 | Em aberto" consultado em 12/12/2011 [20] (http://www.publishnews.com.br/telas/mais­

vendidos/ranking­anual.aspx?cat=13)49. Paulo H. Amorim (18/10/2013). Palmério: por que FHC não está preso ? (http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2013/10/18/palmerio­

por­que­fhc­nao­esta­preso/) Conversa Afiada. Visitado em 17/9/2014.50. Privataria Tucana e o silêncio da mídia Publicado em 21/12/2011 por Anselmo Massad, Rede Brasil Atual [21]

(http://www.redebrasilatual.com.br/blog/blog­na­rede/privataria­tucana­e­o­silencio­da­midia­assista­ao­vivo)51. [22] (http://brasil247.com.br/get_img?ImageId=109518)52. Veja vai e volta, publica e despublica Privataria . artigo publicado em 23 de Dezembro de 2011 por PortoGente [23]

(http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=60255)53. "A Privataria Tucana" entra na lista dos mais vendidos até da VejaArtigo publicado em 28/12/2011 pela Redação da Rede Brasil

Atual[24] (http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/2011/12/dia­apos­materia­privataria­entra­na­lista­dos­mais­vendidos­da­veja)

54. Arquivo da Agência O Globo [25] (http://arquivoglobo.globo.com/aog_index.asp?palavra=privataria)55. "Querem impor a mordaça", Marco Antonio Villa, o Globo [26] (http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2011/12/27/querem­impor­

mordaca­423562.asp)56. A importância do capítulo 16 ­ Por Fábio de Oliveira Ribeiro publicado no JORNAL DE DEBATES na edição 675 do Observatório da

Imprensa no dia 3/1/12 [27] (http://observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed675_a_importancia_do_capitulo_16)57. 120 mil exemplares: 'A privataria tucana' chega ao topo dos mais vendidos" [28] (http://www.vermelho.org.br/noticia.php?

id_noticia=172710&id_secao=6)58. CPI da Privataria ganha apoio de movimentos sociais no Rio publicado pelo Correio do Brasil ­ Número 440359. CPI da Privataria ganha apoio de movimentos sociais no Rio Por: Maurício Thuswohl, especial para a Rede Brasil Atual ­ Publicado em

19/01/2012 ­ [29] (http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/2012/01/cpi­da­privataria­ganha­apoio­de­movimentos­sociais­no­rio­1)

60. Autor do polêmico "A Privataria Tucana" lança o best seller em Curitiba por Luiz Fernando Cardoso no OdiarioPontoCom no dia 18 dejaneiro de 2012 [30] (http://www.odiario.com/blogs/cafecomjornalista/2012/01/18/autor­de­a­privataria­tucana­lanca­livro­em­curitiba/)

61. "A privataria tucana" no Paraná publicado pelo Correio do Brasil ­ Número 4403 [31] (http://correiodobrasil.com.br/%E2%80%9Ca­privataria­tucana%E2%80%9D­no­parana/360175/)

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Ver também

Privatização no Brasil

Ligações externas

62. CPI: "Assinaturas foram recolhidas em quatro dias Por Sérgio Lagranha no Jornal Já de Porto Alegre [32](http://www.jornalja.com.br/2012/01/26/cpi­%E2%80%9Cassinaturas­foram­recolhidas­em­quatro­dias%E2%80%9D/)

63. Para intelectuais, neoliberalismo sobrevive por Alexandre Leboutte para o FÓRUM SOCIAL TEMÁTICO Notícia da edição impressado Jornal do Comercio de 26/01/2012 [33] (http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=84968)

64. Um peso e várias medidas Por Francisco Fernandes Ladeira em 31/01/2012 na edição 679 [34](http://observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed679_um_peso_e_varias_medidas)

65. A Privataria Tucana será tema de audiência pública em Salvador [35] (http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=107016)66. Privataria Tucana tem debate em Salvador [36] (http://www.bahia247.com.br/pt/bahia247/poder/6812/Privataria­Tucana­tem­debate­em­

Salvador.htm)67. "A Privataria Tucana” será tema de audiência pública em Salvador Site oficial da licença do PT

option=com_content&view=article&id=10454:a­privataria­tucana­sera­tema­de­audiencia­publica­em­salvador&catid=1:latest­news&Itemid=108 (http://www.informes.org.br/index.php?)

68. "A Privataria Tucana" será tema de audiência pública em Salvador [37] (http://pt­camara.jusbrasil.com.br/politica/8438100/a­privataria­tucana­sera­tema­de­audiencia­publica­em­salvador)

69. Autor de “A Privataria Tucana” vem a Salvador e provoca tensão política [38](http://www.bocaonews.com.br/noticias/politica/politica/30820,autor­de­a­privataria­tucana­vem­a­salvador­e­provoca­tensao­politica.html)

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72. Prêmio Jabuti. Confira a Classificação Final do Prêmio Jabuti 2012 (http://www.premiojabuti.com.br/resultado­fase2­2012). Visitado em8 de novembro de 2012.

73. Rede Brasil Atual (28 de março de 2013). Serra ganha indenização de R$ 1 mil por 'Privataria Tucana'(http://www.redebrasilatual.com.br/temas/politica/2013/03/serra­ganha­indenizacao­de­r­1­mil­por­privataria­tucana?utm_source=dlvr.it&utm_medium=twitter). Visitado em 31 de março de 2013.

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77. Tucano defende CPI da Privataria: "É nosso dever investigar" artigo de Jorge Lourenço do Jornal do Brasil publicado no dia 15/12/11[40] (http://www.jb.com.br/informe­jb/noticias/2011/12/15/tucano­defende­cpi­da­privataria­e­nosso­dever­investigar/)

78. Dilma diz que não leu A Privataria Tucana: "CPI se faz em caso extremo" Artigo publicado no jornalSul21 [41](http://sul21.com.br/jornal/2011/12/dilma­diz­que­nao­leu­a­privataria­tucana­cpi­se­faz­em­caso­extremo/)

79. Livro ameaça reabrir CPI inconclusa Por Cristine Prestes publicado no JORNAL DE DEBATES na edição 675 do Observatório daImprensa no dia 3/1/12 [42] (http://observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed675_livro_ameaca_reabrir_cpi_inconclusa)

80. Bastidores da República Publicado em 23 de dezembro de 2011 pela A TRIBUNA (Mato Grosso) [43] (http://www.atribunamt.com.br/?p=96010)

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palhacada) Rede Brasil Atual. Visitado em 17 de janeiro de 2012.83. "Serra fala que não leu A Privataria Tucana, mas diz que livro é "lixo" http://videos.r7.com/serra­fala­que­nao­leu­a­privataria­tucana­

mas­diz­que­livro­e­lixo­/idmedia/4ee7e5143d14e83369a64d2c.html84. Serra chama de 'lixo' livro sobre privatizações artigo publicado no dia 13 de dezembro de 2011 no Jornal "Diário do Grande ABC" [45]

(http://www.jb.com.br/informe­jb/noticias/2011/12/13/privataria­tucana­deputados­pedem­cpi­e­audiencia­publica­na­camara/)85. Em nota, FHC apoia Serra contra livro: "É infâmia" Publicado no Jornal do Brasil, dia 15/12/11 [46]

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90. A Privataria Tucana é um jogo publicitário. Publicado em 3 de Janeiro de 2012 pelo PortoGente [47](http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=60638)

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16/03/2015 A Privataria Tucana – Wikipédia, a enciclopédia livre

http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=A_Privataria_Tucana&printable=yes 9/9

Geração Editorial (http://www.geracaobooks.com.br/geracao.php)RIBEIRO Jr., Amaury. 2011. Capítulo 8 O primo mais esperto de José Serra In "A Privataria Tucana"(http://www.viomundo.com.br/denuncias/amaury­ribeiro­jr­o­primo­mais­esperto­de­jose­serra.html)RIBEIRO Jr., Amaury. 2011. Capítulo 11 "Doutor Escuta", O araponga de Serra In "A Privataria Tucana"(http://www.bloggeracaoeditorial.com/2011/12/12/a­privataria­tucuna­capitulo­11/)Entrevista do jornalista Amaury Ribeiro Júnior no Jornal Record News, em 12/12/2011às 22h14 "Livro revela esquema depropina nas privatizações do governo FHC" (http://videos.r7.com/livro­revela­esquema­de­propina­nas­privatizacoes­do­governo­fhc/idmedia/4ee69229b51af6e7ed95b677.html)Reproduzido do Blog da Cidadania, por Eduardo Guimarães (http://www.blogcidadania.com.br/2011/12/imprensa­%E2%80%9Cindependente%E2%80%9D­esconde­livro­sobre­privataria­tucana/)Amaury Ribeiro Júnior, autor de "A Privataria Tucana" em entrevista para Gazeta Online(http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/12/noticias/a_gazeta/politica/1063257­amaury­ribeiro­junior­autor­de­a­privataria­tucana.html)

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