A Produção Dos Vultos Brasileiros No Segundo Reinado

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    lecionar no passado as guras dignas de serem lembradas (Salgado Guimarães,1 989 : 36). Essa preocupação biográca está presente já no segundo número daRvt do IHGB, que contém uma rubrica intitulada "Brasileiros iustres pelasciências, letras, armas e virtudes, etc .

    Essa lista aberta ("etc . .) se inscreve em uma tradição clássica e univer sal. O "panteão de papel brasileiro, erigido pela Rt do IHGB  e pelosnumerosos dicionários biográcos publicados durante o reinado de dom PedroII, não é contudo a simples réplica de um monumento de estio internacionaConf ormase às leis gerais que orientam a história do Brasil, como sucessão de fatos e como narrativa, e que foram denidas por Martius em nome do IHGB.

    O recenseamento dos grandes homens extrapola, além disso, o debateacadêmico. A administração da posteridade, por suas implicações sociais, produz

    o encontro da história com a memória, mistura os campos intelectuais e polít icosO objetivo deste artigo é estudar a correspondência entre uma sociedade política a do Brasil no Segundo Reinado e sua economia da gória

    sécl X ds hsds ds ds h s hós

    Contrariamente a uma idéia bastante difundida, a discipina histórica talcomo é praticada na primeira metade do século XIX confere um lugar bastantelimitado aos indivíduos e às suas biograas Historiador e biógrafo dedicamse

    a tarefas distintas Por oposição aos historiógrafos dedicados à crônica das casasreinante s, os historiadores da época romântica pretendem escrever a história dospovos e de seu progresso e buscam leis de inteigibilidade no processo histórico.Com a exceção notável de François Guizot, chefe da "escola losóca e, nessaqualidade, próximo da inspiração do IHGB dos anos 1840, o papel do grandehomem no desenrolar dos séculos é minorado pelos historiadores franceses lidospelos brasileiros, em benecio de outros fatores explicativos ulian, 1 979 [ 1 896] xxi).

    Entre esses fatores, a teoria das "raças pode ser vista em autores liberaiscomo Augustin Thierry, que dessa maneira explica os antagonismos sociais naFrança (entre os francos vencedores e os gauleses vencidos), antes de ser reencontrada em Martius, que aliás não escreve uma só palavra a respeito dos grandeshomens ou dos heróis em "Como se deve escrever a história do Brasi NemVarnhagen nem Capistrano de Abreu tem sequer uma biograa histórica entre suas obras Varnhagen é autor de numerosas notícias biográcas na Rvt doIHGB, mas, para ele, assim como para a maioria dos historiadores brasileiros que se entregam a ta exercício, tratase simplesmente de "esboços, de "apontamen

    tos Esse material b iográco deverá servir para colorir afrescos mais vastos, paraornar a Htó gl com alguns retratos

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    A um punhado de indivíduos marcados pelo selo da exceção, o IHGBprefere a noção de homem ilustre, elaborada pelas academias iluministas O"grande homem das Luzes se opõe aos reis, aos sanos e aos heróis (Ozouf, 1 984;Bonnet, 1 998) Além de dispor de uma imensa paleta de encarnações meritocráicas,  ele se distingue do herói singular pelo fao de pertencer a "uma repblicade talentos (Mona Ozou, a uma coletividade de cidadãos notáveis Ele ilustraa excelência do homem comum, o "indivíduo amável, sábio ou legislador dobléde pai de família realizado

    O elogio a osé Bonifácio de Andrada e Silva, pronunciado em 1 83 8 naAcademia de Medicina por Emlio oaquim da Silva Maia e publicado em 1 846na seção reservada às "Biograas de brasileiros ilustres da Rev do HGB seinscreve na mais pura radição acadêmica osé Bonifácio é de fao o  grande

    homem perfeito, a expressão moderna do benfeitor da humanidade (pela ciência) e de sua pátria Sofreu, como Sêneca, a desgraça e as dores do exílio e, "além de ser sábio, poeta e poltico, foi bom esposo, bom pai e bom amigo

     

    O  episódio revolucionário e napoleônico trouxe alguns retoques aomodelo i nternacional do "grande homem Bonaparte, ao acumular os papéis dechefe miliar, sábio, legislador, mecenas, pai de famlia, misturou o herói à antiga,de destino meteórico, ao grande homem sereno devoado à sua gente ThomasCarl yle u iliza indisintamente as palavras heroe  e  gre m Os historiadoresbrasileiros do Segundo Reinado são em geral éis à acepção acadêmica  e dão

    preferência às categorias de "brasileiros ilustres ou de "celebridades.

    A "gl cl O/O gê1 lá

    As escolhas biográcas dos historiadores brasileiros conservam, do grande homem das Luzes, seu caráter coletivo Os "brasileiros ilustres são salvosdo  esquecimento sob a forma de dicionários A seção da Rev do HGBdedicada aos "Brasileiros ilustres pelas ciências, leras, armas e virudes, ec não foge à regra Entre 1 839 e 1 888, 1 1 8 personagens foram a destacados. Embora

    a seção por vezes desapareça da revisa, como entre 1 85 2 e 1 856, isso não impedeque sejam publicados artigos biográcos ou necrológios minuciosos

    A redação da revista não  se preocupa em apresentar consideraçõesmeodológicas para justicar a seção. Na primeira vez que ela aparece, é precedidade uma rápida jusicativa que insise no dever patriótico de preservara memóriadas guras que se tornaram ilusres A inclusão de mulheres em 1 841 ,  e depoisde índios, mestiços e negros (Araribóia e Domingos Caldas Barbosa em 1842) entre os brasileiros ilustres obriga a revista a esclarecer que todos aqueles quehonraram a nação, qualquer que seja seu sexo ou cor da pele, têm direito de

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    cidadania nessa "república de talentos. Para gurar sob a rubrica, basta simplesmente terse tornado célebre

    As hesitações, traduzidas nas modicações que o título da seção soe,

    dizem respeito à nacionalidade dos eleitos para a posteridade Assim, a rubricaintitulada, no terceiro trimestre de 1 850, "Biographias de brasileiros distinctosou de individuos il lustres que serviram no Brasil, ec ., é depois reticada para"Biographias de brasileiros distinctos ou de individuos illustres que bem servis sem o Brasil, etc .. . (quarto rimestre de 1851), "Biographias de brasileirosdistinctos ou de individuos i llustres que serviram no Brasil e ao Brasil (primeirotrim estre de 1 85 2), "Biographias de brasileiros distincos ou de pessoas eminentes que serviram no Brasil e ao Brasil, até que por m, no primeiro trimestre de185 6, a órmula original é restabeleci da

    Essas distinções servem para evitar resolver o problema de saber quemé brasileiro  e quem não é, evidenemente insolúvel no perodo colonial Aconstituição de uma galeria nacional que deia suas raízes no período anterior a1 822 postula a existência linear do Brasil a parir de sua saída do limbo em 1 500São portanto dignos d e gurar na honorável li sta aqueles qe nasceram no Brasilmas se tornaram ilustres no exterior, como dom Francisco de Lemos de FariaPereira Couinho, reitor de Coimbra, ou aqueles que viram a luz ora do Brasilmas inluíram em sua história. A questão atormena, contudo, os membros doInstiuto. Em 1854, o arcebispo da Bahia, dom Romualdo Antônio de Seixas, é

     encarregado pelo IHGB de provar que o padre Antônio Vieira nasceu realmente em Porgal, quando o que se queria era estabelecer que ele tinha vindo ao mundono Brasil. O prelado concluiu suas pesquisas indicando que nenhum elementopodia pôr em dúvida o nascimento do padre Antônio Vieira em 6 de evereiro de1 608 em Lisboa. "Resta só que, sai seio o Brasil com a subida honra, ninguémlhe contesta, de haver creado em seu seio esse homem notável, e servido deamplis síssimo teatro de suas heroicas virudes

    As notícias biográcas nem sempre são assinadas, mas os hisoriadoresmais em evidência no Brasil imperial Cunha Barbosa ( 1 780- 1 846), Varnhagen(1816-1878), oão Manuel Pereira da Silva (1817-1897), oaquim Norberto deSousa Silva (18201891) e Manuel Duare Moreira de Azevedo (18321903) participam amplamente em sua elaboração. As biograas publicadas pelos membros do Instituto na R do IHGB ou e ouras obras ogem em geral àhagiograa e às vezes apresentam reservas quanto ao caráter, a ação ou a obra dacelebridade retratada.

    O papel do historiador  e isso é várias vezes embrado é o de desmisticar as tradições, populares ou aristocráticas Caramuru e Amador

    Bueno pagam, assim, a conta dessa posura crítica e são despachados para o lado

    do mito e da mania genealógica das grandes amílias paulistas e baianas.

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    Varnhagen ataca vivaente Alvarenga Peixoto, que, e seu segundo interro gatório, "não só confessou tudo, delatando os seus aigos, coo até infelizente se ostrou baixo e servi l O historiador, consciente de sua issão, conclui "ão sereos nós que hoje o desculpe, quando seelhante desculpa poderia con

    duzir nada enos que a deitar no futuro novos exeplos de opróbrio, não deheroicidade e abnegação.S

    A  seção dos "Brasileiros ilustres não esgota toda a obra biográca daRv do IHGB, que publica tabé "esboços biográcos ou "elogios pronunciados por ocasião do faleciento de u ebro do Instituto os anos1860, as notícias anteriorente publicadas e jornais da capita ou da província

     são ais nuerosas que os trabahos originais.A Rv do IHGB não é o único espaço e que se exprie a veia

    biográca dos historiadores brasileiros. Os esos autores publica na iprensa necrológios ou artigos biográcos. o eado do século XIX, surge aédisso u gênero literário uito próxio da rubrica "Brasileiros ilustres. Muitasvezes, aliás, ele é obra dos colaboradores da Rv do IHGB e obedece, a não ser

    " ' ' por poucas vaantes, aos esos pnp e a esa spaçao

    E 1847, João Manuel Pereira da Silva, político  e historiador, lança OPuro bzro, que é revisto e apliado e 1 868 sob o título O vrõ udo Brz dur o mpo o. O livro é criticado por seu título, jugadopretensioso, por suas lacunas e seus erros, as inaugura ua série de publicações

     seelhantes.E 1 86 são editados dois grandes in-fólios contendo as biograas e osretratos litografados dos conteporâneos (desde 1822 ilustres

    Joaqui or

    berto de Sousa Siva salva do esqueciento as Brlr br  e 1 862. Doáro bogrpho d bro br "nas letras, artes, potica, lantropia, guerra, diploacia, indústria, ciência e caridade desde o ano 1 500 até nossos diasé publicado por Laeert e 1 87 1 oaqui Manuel de Macedo é encarregado,pela coissão que prepara a participação brasileira na Exposição de Filadéa,de redigir u iponente o bogrpho brzro, ua espécie de calendário

    cívico perpétuo reunindo 365 personagens pertencentes à história do Brasi,ordenados de 1 de janeiro a 3 1 de dezebro O Phofu de PrezalindoLery Santos data de 1 880 Apesar do títuo, distinguese dos anuários de celebridades provinciais, que tabé coeça a orescer, na edida e que ospersonagens que o copõe são identicados coo górias nacionais Aguasobras trata apenas dos que já orrera, outras istura conteporâneos eplena atividade e vultos do passado. Há ais seehanças que desseelhanças entre essas obras que  se copia uas às outras, busca suas inforações nasesas fontes

      e apresenta as esas listas de ceebridades

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    Não ó ee livro e apreentam como catálogo, cujo princpio declaicação, afora a ordem alfabética, é raramente explícito, como têm omemo objetivo. Declaram lutar contra um defeito que é vito como um vcio

    nacional o equecimento e a ingratidão do contemporâneo. Parecem contudocontituir principalmente um  opo acadêmico (Bonnet, 1998 104) Com uanotcia, o biógrafo quitam aim uma epécie de dvida que a ociedadebraileira contraiu com o grande homen para em eguida fazer um trabalhopedagógico, tornando a hitória aceível ao grande público

    U dcçã ncl

    m crtico aim defende o modelo da biograa à Plutarco que João

    Manuel Pereira da Silva (ainda que em paralelimo) qui adaptar ao Brail : "Ocotume, o fato hitórico, a cronologia, a idéia morai e loóca da época,a inuência do homen célebre, tudo io Putarco etudou e oube; de orteque quando lemo uma de ua vd, parece que no achamo no éculo que eledecreve, tão viva ão ua core  e tão perfeito o eu trabalho

    A biograa

    permite portanto uma recontituição viva do paado, ma eta não é ua única

    mião pedagógica E também ua mião difundir vida exemplare

    O exemplo do grande homem deve er contagioo, fazer urgir novo exemplo ou, ao meno, ervir de guia moral ou cvico. Manoel de Araújo Porto

    Alegre, hitoriador do IHGB e diretor da Academia Imperial de Bela Arte de1 854 a 1 857, vê no culto do grande homen da Pátria a dião entre a juventudede um verdadeiro modelo ocial : "Quando o noo legiladore decretarem umpantheão, não digo um edifcio umptuoo, ma um lugar agrado e decente, ondee recolham o reto mortai de noo benemérito, onde o paiano repoue apar do general, e que nee lugar, em dia marcado, va o Imperador derramar ôreobre ea epultura ingela, o brazileiro verá que o ouro não é a únicarecompena da terra, e que acima dele etá a pobreza de um Joé Bonifácio deAndrada, a de um viconde de Cayrú, de um São Leopoldo, de um Padre Calda,

    de um francicano, ou de um múico como Joé Maurcio.

    O livro de Joaquim Norberto de Soua Silva, Brler elebre (862),via também a juventude como categoria. O exemplo da grande braileira deve edicar a moça de boa famlia Seu formato de bolo incita a que e o leveconigo. O editor Garnier louva eu caráter apropriado a prêmio intitucionai:' preente edição é detinada ao povo e adaptada á ecola, ao mimo e aoprêmio que e oferecem á enhora ou e ditribuem na aula, cao mereça aaprovação da repectiva autoridade O editor anuncia igualmente olançamento de uma obra para uo do rapaze: "O Brlero eebre devido a

    pena não meno ilutre do Sr cônego Dr J B Fernande Pinheiro, digno 1

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     scrtário do IHGB, ormaram a sgnda part ds trabalho compltaram a garia dos homns m hrs cbrs do Brasil.

    Vários dos ators d obras

    biográcas como Pralindo Lry Santos ooaqim Man d Macdo, oramaliás prossors, o último, d história, no Colégio Pdro I.

    Edador da nação, até msmo das amlias, o historiador-biógraotornas abém m jsticiro. A postridad vm corrigir com sa sabdoriaas cgiras paixõs dos contmporânos Lúcia Maria Paschoal Gimarãsmostro ntr os ndadors do IHGB, os simpatiants ldrs do antigoPartido Rsarador tinham sido mio ativos (Paschoal Gimarãs, 1 995 461 Os drrotados d abril d 1 83 1 obtêm ma rvanch póstma ao virm ainhars

    nr os grands homns da pátria E o caso d dom Pdro I ss sgidors,como o marqês d Paranagá, q tv d sprar a maioridad d dom PdroII para rnontrar as alamdas do podr todos ls nram na maioria das

    "galrias acionaisEssas obras biográcas, qando tratam do prodo contmporâno,

    parc catálogos mndanos d prsonaidads alcidas. Os ncroógios dnotávis são acimn rciclados m biograas d homns ilsrs, contantoq s tnham sido éis srvidors do Estado

    A mmória dos grands homns aparc no Brasil como m ampomprdino d rconciliação das its nacionais Ela s sita no xtrmooposo das complicadas pantoniaçõs dspantoniaçõs da França rvolcionária, d ma gstão da glória q sblinhava ridas divisõs.

    bve d eeçã

    Rtoar ilstrar co agns xmplos a tipoogia das "ciências, ras,virtds, aras tc . . . não sclarc mito  sobr a nção dsmpnhada plosbrasiiros ca mmória dv sr consrvada. Otras cagorias sbjacntsparc mais ricas m rvaçõs sobr a história a socidad brasiliras taiscomo as concbm as lits impriais.

    a historiograa do séclo XIX, os prsonagns têm como intrss

    principal simboiar rsmir ma época. ss sntido, os "brasiliros ilstrsda época colonial cristaiam as dirnts ass do prodo. O séclo XVI, idadhomérica da história do Brasil, nconra sa plna xprssão na gra dos aliadostpis dos portgss dos conqistadors A maioria tra no nom, qando nãonas vias o sinal do cramnto nr dois povos grriros. Martim AonsoAraribóia, cjo nom "qr dir m lnga brasilica cobra ro,

    rônimo

    d Albuqr Maranhão, parnt d Aonso d Abqrq nto do ch

    Dvms acrscntar a ls os srtanos bandirants dos séclos sgints,

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    stdos istóricos . 2000 2 5

    ligado à ea probleática Ai, Bartoloe Beno da Silva, o Anhan güera, "tinha o valor de Achille, e a atúcia de lie

    A abivalência dee

    peronagen não o tranfora e odelo, e i conna-o  em ma épocapaada "Beno da Silva, onhnger eria pervero algoz e noo tepo dehoje, ( .  . Ma no éclo décio éimo Beno da Silva fez e Goiá o qe fariaoro chefe ertanejo igal á  ele em oadia e bravra ( ) Perdõe a novaciviliação a crel violencia de Beno da Silva

    A iportância da gerra conra o holandee na hitoriograa braileirado éclo XIX foi blinhada por ito atore conteporâneo (Wehlig, 1 992 304. Nee epiódio, co efeito, converge todo o ingrediene do romance

    nacional qe e ena  ecrever E o prieiro a e pretar perfeitaene à leitraproonacional aplicada ao período anerior à independência. Conra o "invaor

     etrangeiro, o entieno comm da pária mobiliza a "trê raça e a incita aoheroío. Ea oral é remida pela prieira baalha do Gararape, e qee ditingira a gra de oão Fernande Vieira, André Vidal de Negreiro,Feipe Caarão e Henriqe Dia O qadro epônimo de Vítor Meirele, exibido e 1 879 na Expoição Geral da Acadeia de Bela Arte, cita a chva decrítica Condenae nele principalmente ma compoição demaiado etática,iprópria para decrever a energia do combate Reponde o pinor, qe etdoa obra de Varnhagen obre o tea e viito ele próprio o local da ação ePernabco, qe era exataente ea a a intenção "Não tive em via o fato

    da batalha no apecto creno e feroz propriaente dito Para im a batalha não foi io, foi m encontro onde o heró dqel épo e vrm odo rendo"

    oé Fernande Vieira é a prieira gra da gerra contra o holandeea er ditingida pelaRev doIHGB (em 1 843 Sa etrela tende a empalidecerno m do éclo, e razão da hotilidade de Varnhagen, e prol de André Vidalde Negreiro, proovido a ea galeria nacional e 1 869, too depoi deHenriqe Dia e ao eo tempo qe Antônio Feipe Camarão

    O herói

    ímbolo daqele oento capital da hitória proonacional valem eencialente por a aalidade E é aim qe Antônio Felipe Caarão, por força doindianio, e torna o principal beneciado Recebe vária veze a homenagenda Rev do IHGB  e neroa noícia biográca, aim coo a lher,Clara Felipe Camarão, diane da qal e comove oaqi Norberto de SoaSilva,

     e e obrinho Diogo Camarão O chefe potigar é a nanimidade

    O atore indianita vêe nele a conração do fndameno de a convicçõe O atore hoti ao cto da herança ameríndia, coo Varnhagen,percebe nele a prova de qe o bárbaro é corrigvel : "Ao vê-lo tão bo crião, e tão diferente de e antepaado ( . ) deve abiar-no a magia da edcação

    qe, initrada embora à força, opera ai tranformaçõe, qe de bárbaroprejdicial à orde ocial, pode conegir m cidadão úil a i  e à pátria.

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    A vaoriação da gerra conra o holandee permie eludir a queãoma problemáica da independência e de eu prolongameno no PrimeiroReinado. Chama a aenção de Manoel Lí Salgado Guimarãe e de Lcia MariaPachoal Gimarãe a coninuidade que o hioriadore e eforçam para ea

    belecer enre o domínio poruguê e o Brai imperial, apagando oda aaperea, o conio e o rauma que acabaram por levar à eparação do Brail(Sagado Guimarãe, 1988,  e Pachoal Guimarãe, 1995) No enano, a "galerianacional que o inelecai braileiro conróem no reinado de dom Pedro IIde algma manera apona o qe dingue o braileiro do poruguê.

    O preconceio racial eqüenemene evocado como uma dea marcadiiniva enre o doi povo. O cônego Januário da Cnha Barboa, primeiropreidene do IHGB  e obrinho do poea meiço Domngo Calda Barboa,lembra que Manuel Ináco Alvarenga alcançou celebridade e honrara "apear

    do prejuío qe dominava a côre poruguea obre o acdene da côr parda9Domingo Calda Barboa, egndo Varnhagen, "inha a conciência do pocovalimeno de ua cor nm paí onde era um mau preconceio

     O Panhon

    mnn de Prealindo Ley Sano fa juiça a Alexandre Dia de Reende,víima da dicriminação, em virude da cor de ua pele, de um ocia porguê e da Irmandade de São Pedro, à qal, condo, ega eu ben ao morrer em182.

     

    A Inquiição arai conra i a maior pare da críica ao coloniaimoporguê e produ uma víima nacional e original Anôno Jo da Slva,

    homenageado  em praicamene oda a colenea de biograa Gonçalve deMagahãe lhe dedica em 1 83 5 nôno Joé o o poa a Inqião "a primeiraragda ecria por um braileiro e nica de auno naciona O papel-íulo criado por João Caeano do Sano, amigo do hioriadore e do poea Comolembra Joaquim Manuel de Macedo, "nea ragdia fraerniaram rê glóriada pária, Magalhãe o aor, Anônio Jo o herói, João Caeano o aradramáico que enre mil aplauo deempenhou o papel da ilure víma da

    ld'.

     ma !a qção

    Varnhagen e encarrega de faer paar do earo à hiória o poea

    dramáico crãonovo, nacido no Rio de aneiro em 1 705 e deporado com ua famlia para Lboa peo Sano Ofício em 173

     A vida de Anônio Jo egue

    oda ela a rama da vida do grande homem da academia. Seu aeno lhe vale oreconhecimeno da Core, o amor do público e o cognome de "Plauo braileiro.A Foruna premia o homem privado com uma família fe. Ee no enanopereguido por uma in iição cruel, denunciado por uma criada de má vda e nalmene quemado pela Inqiição em 1 6 de oubro de 1 739. Anônio Jonaceu no Brail  e aí paou a primeira infncia, ma o cenário de eu uceo e a degraça foi Porugal. O qe o ranformo em "vlo nacional foi a

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    dupla qualidade de vtima de uma instituição identicada com o obscurantismocolonial e de homem de letras

    Por essas duas raões, Antônio osé da Silva pregura de alguma formaos Incondentes que o IHGB selecionou para a posteridade oaquim osé da

    Silva Xavier não é digno de entrar na honorável rubrica sob a qual, em compen sação, têm lugar de honra Tomás Antônio Gonaga, Inácio osé de AlvarengaPeixoto  e Cláudio Manuel da Costa, agraciados cada um com várias notcias,adendos e reticações

     A análise da obra poética destes últimos ocupa um lugar

    talve mais importante que sua participação na Incondência Mineira. TomásGonaga inspira literatos como Antônio Ferreira de Sousa, que o coloca no centrode seu romance, Gonzg o onjção d Tidnt ( 1 848, e Castro Alves, queo põe em cena em 1 866 em Gonzg o voção d Min (Carvalho, 1990 60.

    Contra toda expectativa, é Cláudio Manuel da Costa quem se impõe comoa gura tutelar da Incondência no seio do IHGB O centenário de sua morte, em 4 de julho de 1889, enseja comemorações desusadas para uma academia que em geral reserva suas demonstrações à famlia imperial Os membros do IHGB e seu imperial protetor celebram com um luxo de smbolos, bandeiras e mármoreaquele a que "a Arcadia de Roma chamou Glauceste Saturnio', os posteros derama qualicação de Metastásio brasileiro'  e o destino tornou o primeiro mártirprecursor da liberdade nacional, pondo-lhe nos lábioso lema ibt t nihique é o nosso brado: Independência ou Morte!

     As revelações compromete

    doras de Cláudio Manuel da Costa quando de seus interrogatórios e sobretudo seu suicdio na prisão até então haviam deixado seus biógrafos embaraçados.

    Era difcil admitir para o poeta aquilo que a Igreja e a sociedade condenavam vivamente. Seu suicdio foi atribudo aos maus tratos na prisão, à debil idade de sua idade avançada, ou interpretado como um assassinato disfarçadooaquim Norberto de Sousa Silva, presidente do IHGB e autor de um estudo sobre a Incondência que provocou violentas polêmicas, tenta tomar o episódiodas mãos dos republicanos e devolvê-lo ao regime imperial. Para tanto, a alocuçãoque pronuncia na cerimônia transforma o suicdio de Cláudio Manuel da Costa

    num ato poltico na melhor tradição romana. O suicdio não está menos presentena expressiva decoração da sala,  em que são representados um escorpião (o suicdio e palmas (o martrio amarradas por uma faixa que evoca a corda fatalao poeta e exibe a divisa t ibt t nihi",  esboço evidente do grito doIpiranga

     Segundo oaquim Norberto de Sousa Silva, o lugar do poeta no

    martirológio nacional, "não lhe rouba ninguém, não lhe pode ser disputado ante á cronologia dos fatos A posteridade é a justiça da história que julga em última

    instncia, e essa o sagra como o nosso protomártir 

    Ninguém pode certamentecontestar que o dia 4 de julho de 1 789 precedeu o dia 2 1 de abril de 1 792 ...

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    Plutr Brilei

     sgundo orador, Alfrdo dEscragnoll Tauna, conra o artíriod Cláuio Manul, as coroa tabé Tiradnts, a qu apostrofa xpriindotudo o qu sparava o alfrs dos outros conjurados: "Não tinhas, coo os outros,ltras; não discrtavas co os livros; não  fazias vrsos; não cursaas scoas uni vrsidads

     

    Pots e pds

    Na busca d "brasiliros ilustrs, a atividad litrária é   fato prior-dial. E d crr qu os intlctuais do Ipério tnha fito suas as onfrênciasd Carl sobr e he as a ma lee, qu o historiador sccês fazia do

    Pota a voz das naçõs,

    ou,  siplsnt, algué cujas idéias s onndiaco o sprito da época José Basílio da Gaa inaugura 89 a rubrica"Brasiliros ilustrs na Rsa do IHGB,31 José d anta Rita urão é co qüência ncionado coo ua rfrência da história nacional.

    A prsguição da Coroa portugusa às  socidads culturais litráriasbrasiliras é u ta várias vzs abordado plos historiadors dúvida é

    na língua qu s dv ir buscar as priícias da nacionalidad. E ss o sntidoda vida obra d Alvarnga Pixoto,  sgundo J anuário da Cuna Barbosa"Copos l sus Rndós, cantando assi as nossas árvors,  utos, ors,

    ontanhas, rios orstas. (. . .  a dpndência colonial fazia a das tras N osRndós, n os Madga, n outras coposiçõs d Manul Ináio, inntnt brasiliras, tivra sus dias a voga qu ntão rcra outrasposias suas adubadas co as guras donairs da posia portugusa O Tjo o Mondgo ra ais aplaudidos nos vrsos do qu o Aazonas o Prata; olouro o rto uito ais do qu a anguira o cajuziro.

    O grand contingnt d padrs prsnt nas difrnts "galrias nacionais s xplica por várias razõs. Dos 1 1 8 "brasiliros ilustrs  a Rsa doIHGB, 3 são rligiosos Muitas vzs ls adquir notorida outro

    donio qu não o sagrado a caridad coo os édicos, as ciêcias fri daConcição Vloso, as ltras, a catqus dos Índios. . O catoliciso é tabé olo ssncial qu liga o passado, o prsnt o futuro do Brasil As guras d friHnriqu, dos padrs Nóbrga Anchita dbruçara-s sobr o brço da nação zra o sinal da cruz sobr o su dstino.

    O padr é tabé u avatar do hroso na curta tipologia d Carl.A posia, a prosa a loqüência sacras são igualnt u donio  xclênciaprzado plos historiadors do Ipério. "O padr qu ora no brço d uanacionalidad o pota qu canta no io da glória, ou da catástof, são as duas

    balizas d ua itratura, são os dois liits d ua civilização, dlara Manod Araújo Porto Agr na sssão d anivrsário do IHGB 185 Entr os

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    estdos istóricos . 2000 - 25

    contemporâneos, os expoentes do púpito, os Bosset do Novo Mndo, fornecemalém disso vtos qe correm menos qe os otros o risco de serem macladospor polêmicas seclares. A posteridade os acolhe serenamente do momento em

    qe exalam se último sspiroA notícia dedicada a frei Francisco de MontAlverne no Ano biogphio sintetiza todos os temas qe fazem dos  eclesiásticos os pilares do panteãonaciona MontAlverne, mestre de Gonçaves de Magalhães e de mitos otros,é o continador de ma corrente qe parte de Nóbrega e Anchieta, passa porEsébio de Matos e ei Antônio de Santa Maria, para chegar à geração nascidana segnda metade do séclo XVIII, qe gra em todos os dicionários e obras sobre os brasileiros célebres Antônio Pereira de Sosa Caldas

      frei Francisco de

    São Carlos, ei Francisco de Santa Tereza de Jess Sampaio

    Grandes oms no femiio

    co de biograas de brasileiras célebres é menor qe o dos homens e ainda mais repetitivo Como os padres, as celebridades femininas são ordenadas segndo o repertório cássico e masclino da celebridade Praticamente não existe campo, com exceção das ciências, em qe as mlheres não se tenhamtornado ilstres As das primeirasbrasileiras a entrar na galeria do IHGB, dona

    Maria Ursa de Abre Lancastre e dona Rosa Maria de Siqeira, distingiram- se por sa coragem gerreira Uma se disfarço de homem e gerreo com os

    portgeses na India no séclo XVI A otra ia para Lisboa em 1 7 1 3 qando senavio foi abordado por piratas berberes Sa coragem animo a resistência doscristãos, qe consegiram derrotar os agressores

    As brasileiras célebres provam qe, nalmente, existiram amazonas noBrasi Essas gerreiras pegaram em armas contra os holandeses em Tecpapo,qe dom Pedro visito em memória "da coragem qe patentearam naqelalocalidade as senhoras brasileiras,

    Porto Calvo, onde a mlher de Felipe

    Camarão arrasto sas companheiras à batalha As ltas da independência naBahia conrmam a bravra feminina qando o destino da pátria está em jogoAssim, Maria Qitéria transgride todas as interdições impostas a se sexo paraajdar, de armas na mão, a rechaçar os portgeses O sange inocente de madreJoana Angélica santica o combate pela liberdade brasileira contra o "sorriso satânico do general Madeira

    As mheres são indissociáveis do tema da "mãe-pátria E por intermédio delas, acreditase, qe o amor à terra nata é transmitido. O  sentimento

    I nacional não poderia ser apanágio de nenhma otra categoria da poplação

    Somente  ele, nto com a fé em Cristo, tem o poder de transcender a divisão sexal (e social) de tarefas e de legitimar as donzelas e as matronas gerreiras O

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    o Plutc Bilei

    caso de Maria rsula de Abreu Lancastre aparece assim como uma curiosidadeperturbadora Joaquim Norberto de Sousa Siva levanta a hipótese de desilusões sentimentais para explicar sua onga carreira sob um uniforme masculino  emGoa

    As mulheres da mesma forma que os homens fornecem poetas  ereligiosas Deve-se conceder um lugar especial a Damiana da Cunha "mulhermissionária lha de um cacique caiapó convertido ao catoicismo que trans formou pela doçura tribos inteiras de ndios bravos em índios mansos na primeirametade do século XIX

    As mulheres às vezes se tornam célebres porque são casadas com um

    brasileiro ilustre como Catarina Alvares mulher do Caramuru ou dona BárbaraHeliodora que se mostrou tão digna quando da prisão de Alvarenga Peixoto seumarido

    Estela Sezeeda (180847 teria escapado do esquecimento se não

    tiv esse sido a parceira favorita de João Caetano dos Santos anto na vida quantono palco? Estella Sezeeda dos Santos criou os principais papéis do balbucianteteatro nacional e segundo Joaquim Manuel de Macedo atingiu o ápice de suaarte represenando em 1 83 "a velha idiota dos Mérios e Paris

    0O amor conjugal é de fato tido como uma forma de excelência especi

    camene feminina Assim os biógrafos insistem especialmen te em lembrar MariaBárbara dama de Belém que preferiu a morte à violação Não  se sabe porém grande coisa sobre esse episódio longínquo nem  sobre seus protagonisasconhecidos na capital imperial por um poema de Beno de Figueiredo Tenreiro

    Aranha A "Lucrécia do Pará oaquim Manuel de Macedo "desconhecida esposa de ignorado soldado oaquim Norberto de Sousa Silva é de tal forma essencial como paragon de virtude feminina que merece que se tomem algumasliberdades com o rigor histórico Joaquim Norbero de Sousa Silva que se dirigea ovens leitoras não deixa de exclamar ou de formular o seguinte voto : "Quantasmulheres ávidas da palma do martírio não invejariam a sua sorte!

    Dois hróis s crtr

    Alguns personagens parecem ter entrado de maneira forçada ou por

    consão na famlia dos "homens iustres que serviram ao Brasil Pedro AlvaresCabral que foi "apenas onze dias brasileiro

    chegou ao Brasil provavelmente

    por acaso precedido tavez por Pinzón  e Vespúcio deu-lhe por engano o nomede Ilha de Vera Cruz e foi embora é mantido ao largo das "biograas dos

    brasileiros ilustres da Revisa o IHGB E eclipsado por Cristóvão Colombo que suscita uma avalanche de poemas dramas e estudos em sua honra no Brasil do século XIX Em 890 João Severiano da Fonseca chega mesmo a propor a seuscolegas do In stituto lançar uma subscrição unto aos governos da América do Sul

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    stdos istócos . 2000 25

    para er�uer uma coloal etátua do navegador genovê no topo do Pão deAçúcar A ugetão não ultrapaará o etágio de proeto, por falta de nanciamento, ma conrma o caráter ubalterno do capitão portuguê

    Cabral praticamente não tem, em i memo, mai entido do que o deum marco de poe Para ignicar, precia er utapoto a eu doi companhei-

    ro, ei Henrique e Pero Va de Caminha. E aim que é repreentado nomonumento eculpido por Rodolfo Bernardelli, inaugurado em 3 de maio de900 O proeto do ecultor, inuenciado por Erneto Cybrão (Wanderley, 998

    09, não previa uma imple etátua de Pedro Alvare Cabral, ma uma alegoriada hitória do Brail que punha em cena, atravé dee trê peronagen, "aarma, a letra e a cru, o trê agente civiliadore do tempo, em fronte e empeito de herói (ibidem)

    Joé Murilo de Carvalho motrou a invenção de Tiradente pelo liberai e republicano (Carvalho, 990: 55-73 De fato, o alfere ocupa na hitoriograaimperial um lugar muito ecundário, condecendente, quando não crtico.Joaquim Joé da Silva Xavier não é objeto de nenhuma biograa epecíca naRisa d IHGB Quando é evocado, é na quaidade de compara, de coadjuvantedeajeitado que precipitou a queda do nobre onhadore que eram o Incondente O primeiro etudo obre a Conuração Mineira, obra de Joaquim Norberto de Soua Siva, ócio efetio do IHGB ante de e tornar eu preidente,conrma e "ocialia em 873 a dequalicação do plebeu Tiradente na corridapelo título de "herói O juío de oaquim Manuel de Macedo reume batantebem a poição média do autore monarquita: O Tiradente com todo odefeito de ua qualidade levava a  franquea até a leviandade, a valentia e acoragem até a imprudência, e a preunção vaidoa, e no eu entuiamo comprometia a i e ao outro com expanõe inconveniente Homem tal não podiaer cabeça, devia apena er braço, não podia er, nem foi, chefe, nem teve aconança plena do chefe, foi omente intrumento, agente da conpiração OTiradente reentia até do chefe, que não e abriram com ee em reerva, e

    hf , · 44 que nao o c amavam para ua con erena

    A batalha em torno da gura de Tiradente ublinha a ambigüidade datarefa biográca a que e devotam o autore ligado ao IHGB Participando aomemo tempo da hitória e da memória, eu trabalho tendem a ultrapaar a efera acadêmica para alcançar o  epaço público

    Imprado, ss rói

    Em um artigo cáico, publicado pela primeira ve em 978, Maurice� guhon e indagava obre a raõe e o ritmo da invaão, no éculo XIX, da

    rua e praça da cidade da França por todo tipo de etátua, invaão ea que o

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    o Plutarc Brasileir

     espritos sarcástcos da época loo qacaram de "estatomania O historador ancês mostra como essa prátca, dfndda peos herderos da RevolçãoFrance sa, se mpõe paralelamente ao êxito de ma mora leia e liberal, tende a se  enfraqecer sob os remes reacionários (como a Restaração) o conservadores (como o Sendo Império), e a lorescer sob os overnos liberais (como

    a Monarqia de lho). E entre 870 e 19 14, na fase trinfante da I República,

    qe ela atine se apoe (Alhon, 1988 A medida qe se dinde e se banala,a mania de erer estátas de randes homens perde  se conteúdo poltico etorna-se cada ve mais consensal

    No Brasil mperial, não se poderia ver ma "estatomana antes dosúltmos anos do reime, e mesmo então o termo parece bastante excessivoAlns projetos aparecem nos anos 1880, no momento em qe positivistas erepbicanos constróem m panteão alternativo, mas só sairão do papel na

    Primeira Repúbica A pedaoia cvca por inermédio do exemplo, a qe aspiraa evocação dos randes homens, praticamente não dispõe dos meios qe lheteriam permitido penetrar mais amplamente na sociedade brasleira

    Além dsso, a colocação de esátas no espaço público  está liada àmodicação do cenário rbano decorrente das transformações qe afeam ascidades eropéias na senda metade do séclo XIX Ora, o Rio de aneiroconhece mais projetos do qe reaiações drante o Império Enm, o csto dosmonmentos de metal é ainda mais alto na medda em qe as estátasbrasileiras são fndidas na Eropa

    Para os atores de boraas lados ao IHGB, o fato de consinar alnsdados sobre m nome lorioso do passado e de salvá-lo do esqecimento é em sima homenaem Nesse campo, a "casa da memória nacional cltiva mais saprópria memória qe a da Nação, e isso drane cerimônias qe mais evocam ascivilidades aristocráticas do séclo XVI do qe as mltdões do m do séclo

     XIX

    A inaração em 1 848 dos bstos do côneoanáro da Cnha Barbosa e do marechal Raimndo osé da Cnha Mattos, fndadores do InstittoHistórco, cnidos na ocasião de coroas de pa-brasil, o o cenenário de CládioManel da Costa em 1 889 pertencem a m ipo de festivdade acadêmca, à marepública deal, elitista e fechada.

    A sestão, oraniação e partcipação do IHGB em comemoraçõespúblicas redem-se a ma crta lsa drante o reinado de dom Pedro . Em se prefácio à s Brasleras celebres, oaqim Norbero de Sosa Sva anncia qeo Brasi erá em breve "ses monmentos hisóricos como as estátas eqüestresde ses imperadores, como a colna anesca de sa independência, como acr coossal do se descobrimento, como os bstos marmóreos de sas ceebridades

    Todo esse prorama foi objeto de propostas emanadas do IHGB, por

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    st dos históricos . 2000 - 25

      do própro oaqum orbrto d oua la (Pachoa Gumar, 1 995 :542. Contata porém qu o monarca têm drto a tátua, a "clbrdad a mp buto, m dda ma aproprado à nttuçõ ond dtacaram do qu à praça pblca. Alun d monumnto oram rdoapó prpéca nuoa, como a tátua d dom Pdro I d oé Bonáco

    A htóra da tátua do prmro mprador do Bra motra o quantoa étca monárquca tradconal anda é ma ort qu a noa pdaoa dorand homn no Bral da década d 1860 Lmbra o tmpo m qu oobrano ram o nco a rm rprntado na praça pblca. A tátuaqütr é o monumnto ra por xclênca ourdan, 1 988 88 Lou Rocht,o cultor rancê contratado para ajudar oo Maxmlano Mara a ar atátua d dom Pdro I, anlora prant a autordad bralra d trconhcdo todo o monumnto qütr da Europa, cuja rrênca prncpalé o d Pdro o Grand m o Ptrburo, ncomndado por Catarna II aFa1cont concludo m 1774 (Galo, 1968: 58 o cao d dom Pdro I, atátua qütr é to mbóca quanto narrata, já qu rr prcamntao momnto do rto do Iprana, já mortalado po pntor Franço Morauxm 1844.

    A déa d orcr um monumnto ao prmro mprador rmontaaa 184, tnha do dndda pa muncpadad do Ro d anro orantrrada com a abdcaço d dom Pdro (Ado, 1 969 1 877] , . 2 1 3 Várod u dnor, como Manol d Arajo Porto Ar m 1838, ou oéCmnt Prra m 1844, m o rançam déa Outra propota racaamualmnt dant do nado da Câmara Muncpal

    Em 1854, um rupo d htorador do IHGB ldrado por oaqumorbrto d oua la Manol d Arajo Porto Ar, aocado a aunmmbro da muncpaldad, conu ar trunar a moço aprntada porRobrto or Haddock Lobo na o xtraordnára da Câmara Muncpa d7 d tmbro (bdm, p 1 5 17 O txto prê a contruço d uma tátua ddom Pdro I na praça da Conttuço raça a uma ubcrço nacona. Umacomo d no mmbro, ncarrada d upronar a xcuço do trabalho, dd o concuro até a nauuraço, prdda por Euébo d Quro, éualmnt nomada Ea moço conttu o ponto d partda d uma lona tadnátca, m rand part orqutrada por Manol Arajo d Porto Alr, ntodrtor da Acadma Impral d Ba Art

    Manol Arajo d Porto Alr mpõ ua marca a cada uma da tapado projto, dd a campanha, qu rulta na moço d 7 d tmbro d 1854,

    t até a crmôna d 30 d março d 1 862, quando o é dcrrado o rupo culpdopor Maa Rocht (Galo, 1 968 : 36 O contrato ncal tpulaa qu obr opdtal dram urar "todo o cdado qu com o xclo Prncp colabo

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    o Plutarc Brasileir

    m t pomnntmnt p ndpndênc poltc do Impéo qu cb o IHGB pp t d u nom (Ado, 1 99 [877, . 2 :1 Po ntnço d Mnol Ajo d Poto Al, o hó d ndpndênc dpcm p d u quto upo lóco d ndo

    nm pntndo o o Amon Pná, o Fncco Md.E modcço mud dntmnt o ntdo do monunto, con

    cntndo-o m tono do nco ponm qu é dom Pdo I: o onc éxdo p tndd no momnto m qu poclm o ncmnto do Bl nt u undd (bdm, p 18 El pnt ptmnt dolotunnt dd Modd, qu é ptmnt tnmtd plo IHGB, dum onqu cdo uncdo d nço Como contc com modo monumnto do êno, ncço no é pn commot, mtmbém mmot. A tndd do bon, m qu lmb o lto to

    do pdo, l ob o pnt. Rt nt do do dto mmnto poltco

    Em 1 d jno d 1 8 o lnçmnto d pd nuul é pcddod xcuço do Hno conl pmt o pblco, contnto qu tj dcntmnt tdo, dcob ob d M Rocht, pot ob um tnd. Umcx d cdo contndo mod com do do mpdo, o Hno dIndpndênc compoto po do Pdo I, dco d Câm Muncpl ojo do d é dpotd no lu do pdtl, pl mo d dom Pdo , domquê d Cx, condtál do Impéo, do pdnt do Conlho d

    Mnto (Euébo d Quo do pdnt d Câm Muncpl (bdm,p 23. O coc o nomdo do nço do tblho, como ntlço dtátu m u pdtl, pl qum d oo d tco, nqunto ppmo to d nuuço, qu oco nmnt m 30 d mço

    P ndo ccuntânc, pç d Conttuço o ntdcom contuçõ êm mbólc Um tmplo dóco coodo po umo d Ro com um co do tuno. Um ntco quoqub o 242 mco 53 componnt do coo qu ntptm o T umd ukomm ob btut do mto Fncco Mnol. O hno, d

    tlh, coo d o, o dcuo lu m d d um montonqucl. O pmo náo d tátu dá lu no tdd m183.

    A multdo é condd ptcp d t dcondo c uE tmbém é ntud pl dtbuço d to d pnto qu cbmd hoc dom Pdo I, lbtdo lldo do do mundo, d dnd o ocl d Indpndênc. E podo, to dcl d tt p ohtodo do IHGB (Pcho Gum, 1 995 5 1 9 d o m dnt cl d polêmc njut p pc m tod u c. om Pdo I

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    st dos istóricos . 2000 - 25

    da raça do lbrtador, do Wahnton do Bolívar, ma tambm do lóoohumanta qu ant prrm abdcar a vr corrr anu quando ru a proclada rvolçõ Um acículolmbrança dtado m rancê plo rmão Lammrt mana qu m brv "não mto lon dt loroo onmnto lvará m outro não mno ublm Um drá ao culo por vr qu Pdro I ndouo Impro d anta Cr; o otro, q Pdro II o ortalc com a abdora ua vrtud

    A rabltação tontruant do ndador da dnata mpral não o tam rtênca A tátua d dom Pdro I o um maná para o carcaturta tornou ua pc d mtáora do rm mpral no traço d AnloAotn (Hrtal, 1 972 Ela provocou alm do a ma vva polêmca htórcaat ntão travada no Bral A opração poítca da táta qütr d do PdroI não tnha capado ao lbra A colha da praça da Conttução, no poto

    local do plíco d Tradnt, o prcbda como uma provocação acría(Carvalho, 1990: 0-1 Tradnt dom Pdro I ncarnaram durant mtotmpo dua mmóra dua looa polítca antaônca, ant d rmcolocado, cumncamnt, cada um m um ncho do calndáro cívco

    ano dpo, dom Pdro II dcrrava, no laro d ão Francco,m uma crmôna muto ma óbra q a d 182, a tátua d Jo Bonáco,q tnha do tão controvrtdo quanto dom Pdro O rand homm rprntado d p mantnha a uma dtânca rptoa do hró a cavalo rorçava a mnam. O Impro ntrava na ra d ma muto prudnt"tatuomana, q tnha comçado a boçar com a Gurra do Paraa

    O conto ornca batalhõ d lóra ml tar, d mort prmatura tráca, d mártr para a pátra para o mprador qu convnha homnaarMaurc Aulhon obrva qu, toda part, o oldado ora o prmro ar rprntado m tátua na praça pblca, porqu orcam mno motvopara controvra do qu o polítco aparcam como o prmro rvdorda nação (Aulhon, 1 988 1 59- 1 0 A Gurra do Paraua motva vára ncomnda oca a m d xar para a potrdad o rand momnto doExrcto da Marnha mpra, aocandolh alun blant A Expoção Gral d 1872 vê am drontarm do pntor m torno d umnco tma A Batalha de Campo ane d Pdro Amrc voca "a bravra donral [o cond d'Eu], a ddcação do oldado bralro [o captão AlmdaCatro, o momnto m qu torna dcva a noa vtóra(Catáloo, 1 872 22 A tla d Vítor Mrl, Combate naval de Riachueo, tm como ator prncpalo turo almrant Barroo, qu, "mponnt obr o paadço do mortalAmazonas brada Vva o Imprador a ação bralra, rto rptdo poroda a ota (Catáloo, 1 872 29 . o do cao, a vtóra o quadro clbrama não da amíla mpral da pátra.

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    o Putarc Brasieir

    Na mma prpctiva, o IHGB oma a iiciativa d oraiar ucriçõ para rur moumo qütr a Caxia a Oório Pachoal Guimarã, 1995 543, rcém-alcido om Pdro II, ato rarimo, aitiu aourai do duqu d Caxa, maitação qu o protocolo rrvava ao mmro da amlia imprial Rodolo Brardlli é carrado da xcução datátua do ral Oório m 1887 Ca coudo à Rplica iauurar moumo m 1 894, o ddicado a Caxia cico ao dpoi

    O vulto acioai rcolhm apa a mialha do culto diático oriado d dom Pdro II O pai, dador do Império, é um hrói; o lho,pacicador amio do áio, vra, ortudo dpoi d 1870, a vtcomu do rad homm chwarc, 1998 127 A u pé, há um luar paraJoé Boiácio Caxia, qu compltam a lição poltica mrcm dmotraçõ

    ca

    Quato à ca d clridad rcada plo autor dotcia ioráca, la ão o ruto da ocidad poltica do riado d domPdro I Mai qu uma alria acioal, é uma alria d plho qu opolrao do IHGB laoram rvidor diitário do mpério, oriiáriom ua maioria da provcia do udt, l vêm mirar- la icrvr uaação a aloia ctcia Boa par dl cod com o ócio doIHGB.

    uma cra maira, microcomo a a hitória o doi tidodo trmo Cotmpla, o vulto paado, o papéi qu atriui a i mmo o

    prt: o d alavaca da civiliação d colua uttadora do troo,vrão imprial da ordm do proro rpulicao

    Nots

    Mona Ozou ia os seis ipos degande hoe esboçados po Maa eseu diáio: o ósoo o egisado oagistado o oado o negoiante ogueeio (Ozou 1984 144).

    2 Rvsta Instituto Htórco e GeogáfcoBrasle daqui e diane t 8n 1846 19

    3 eve eóia aea danatuaidade do ade Antônio Vieia daopanhia de Jesus de que oi

    enaegado peo HG o Aebispo da

    ahia D Rouado Anônio de Seixasebo honoáio do eso Insituto e

    de agas soiedades naionais e

    esangeias v 1 9 n 21 185625.

    4. F A Vanhagen "O aauu peantea históia n 1 0 1 848

    129152; Moeia de Azevedo ado

    ueno Meóia ida e sessão do

    Insiuto Hisóio peo sóio eetivo

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    estudos históricos . 2000 - 25

    Dr Moreira de Azevedo, RHGB 50,v 2, 1887 1-10

    5 RHGB t. 29, 1866 428.

    6 Galeria dos brasileiros ilustes

    (os conteprâneos). Retraos doshomens mas lusres do Bras, napoítica, ciêncas e etras, desde aguerra da ndependênca aténossos das. Copiados do naturae lithographados por S. A. Ssson,acompanhados de suas respectvasbiographas publicadas sob aproeção de Sua Majesade omperador 1861.Ro de Janeiro, s ed 2 vols.

    7. A maiora dessas bografias coletvascta como fones: Damiano de Fróes,Teatro heroico; Barboza Machado,Biblotheca luzitana; F Dens, Rumé deI 'hire liéraire du Brésil Bahazar daSva Lsboa, Notas bioaphicas, Annaesdo Rio deJaneiro; Joaqum Norberto deSousa Siva, Brasileiras celebr

    8 Geta Ofcial do Bril 18/11847,ctada por Perera da Siva (1847219-220)

    9 M de Araújo Porto Aegre,Iconographia braziera, RHGBn 23, 1856 35 1 .

    0 Sousa Sva (1862, s p.

    RHGB t 4, n 14, ju. 1842 209;Macedo, Ano boaphico I 209.

    2 Macedo, A bgapho I 1 8 1 .

    3 Macedo, Ano biogaphico 11: 295

    4 dem, ibidem

    5 Citado por Sampaio (1880 243) Grifomeu

    6 RHGB t. 31, 1868 365-383;RHGB . 32, 1869 329342

    RHGB n 1 1, 1848 387-391.

    8 Vahagen (1979 106).

    9.•RHGB n 11, 1841 272.

    20 HGB . 14, 1 851 453.

    2 Santos (1880 197).

    22 Gonçaves de Magahães, ctado porBosi (sd. 108).

    23 Macedo,Ano biogaphico 11 36.

    24 RHGB n 5, 1 847 412325 RHGB n 11, 1841; RHGB 12, 1849 12036, 400412, 529549

    26 RHGB t 53, 18 90 7.

    2 RHGB . 53, 1 890 14.

    28 RHGB . 53, 1890 21 .

    29 RHGB t. 53, 1890 29.

    30 O primero rerato da BrtshHsorca Portrat Gaery é o deShakespeare Carye não épartcularmente ctado peosauores de biograas do Brasmpera

    3 RHGB n 2, 1 839 7- 9.

    32 RHGB n 1 1, 1 841 276

    33 RHGB 1852 522

    34 Macedo, Ano bgaphco : 489-492.

    35 RHGB n 10, 1841 249-353

    36 Sousa Siva (1862 86).

    3 Sousa Slva (1862 202).

    38 Sousa Slva (1862 97).

    39 Sousa Slva ( 1 862 1 87)

    40 Macedo Ano bogaphico p. 367.

    4 Sousa Sva ( 1 862 65).

    42 Macedo Ano bogaphico 11 505.

    43

    RHGB t 53, 1890 567.44 Macedo, bogaphico 499

    45 Sousa Slva (1862 1).

    46 La saue de lempereur domPedro par L. A Burgain et oe parl'auteur et es édeurs à la natonbrésenne", Ro d e Janeiro,dstribução grauita dos edtoresEduardo & Henrique Laemmert 1862,p. 30.

  • 8/20/2019 A Produção Dos Vultos Brasileiros No Segundo Reinado

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    etudo hitórico . 2000 - 25

    1873 Hóa da CnjuçãMnea. Rio de Janeiro

    VANHAGEN, F A 1979 Htóa ld Bal, in Vhaen: htóa org de

    ,

    Nio Odália São Palo Atica

    WANDERLEY Marcelo da Rocha 998Jbile nacional: a coeoração doqadricenenário do Descobrientodo Brasi e a rendação da identidadenacional (900) Rio de aneiroIFCSUFR dissertação de esrado

    WEHLG Amo 992 "De Vamhagen aCapistrano Hisoriciso ecienticiso na consrção doconhecieno histórico Rio deaneiro IFCS-UFRJ tese apresentada

    ao concurso para professor titla deetodologia da hisória doDepartaeno de História

    (Reebd pa publaçãe utub de 1999)