A PROSPERIDADE DOS BEM-AVENTURADOS

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A PROSPERIDADE DOS BEM-AVENTURADOS Lição nº 06 05 de Fevereiro de 2012

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A PROSPERIDADE DOS BEM-AVENTURADOS. Lição nº 06 05 de Fevereiro de 2012. TEXTO ÁUREO. “ O Espírito de Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados de coração ” Lc 4.18. VERDADE PRÁTICA. - PowerPoint PPT Presentation

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A PROSPERIDADE DOS BEM-AVENTURADOS

A PROSPERIDADE DOS BEM-AVENTURADOSLio n 0605 de Fevereiro de 2012TEXTO UREOO Esprito de Senhor sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados de coraoLc 4.18VERDADE PRTICAA verdadeira prosperidade no reside no acmulo de bens materiais, mas se encontra na abundncia dos bens espirituais que a Graa de Nosso Senhor Jesus Cristo nos proporciona.Leitura Bblica em ClasseMt 5.1-61- Jesus, vendo a multido, subiu a um monte, e, assentando-se, aproximaram-se dele os seus discpulos; 2- e, abrindo a boca, os ensinava, dizendo:3- Bem-aventurados os pobres de esprito, porque deles o Reino dos cus; 4- bem-aventurados os que choram, porque eles sero consolados; 5- bem-aventurados os mansos, porque eles herdaro a terra; 6- bem-aventurados os que tm fome e sede de justia, porque eles sero fartos;Leitura Bblica em ClasseMt 5.7-127- bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcanaro misericrdia; 8- bem-aventurados os limpos de corao, porque eles vero a Deus; 9- bem-aventurados os pacificadores, porque eles sero chamados filhos de Deus; 10- bem-aventurados os que sofrem perseguio por causa da justia, porque deles o Reino dos cus; 11- bem-aventurados sois vs quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vs, por minha causa. 12- Exultai e alegrai-vos, porque grande o vosso galardo nos cus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vs.Ser Bem-aventurado ...Ter paz e comunho com Deus I Co 1.9 ter a certeza de que Jesus supre todas as necessidades Sl 23.1 ter alegria em toda e qualquer situao I Ts 1.6; Hc 3.17-18 cantar e adorar ao Senhor em todo o tempo At 16.23-25Ser regenerado Tt 3.5Experimentar uma mudana interior - II Co 5.17

O FUNDAMENTO DAS BEM AVENTURANAS1 O significado das bem-aventuranas.O Sermo da Montanha do Evangelho de Mateus o texto mais importante do Novo Testamento. Aqui esto expressos os principais conceitos do cristianismo e contm, sem dvida, a sntese da mensagem de Jesus. AfirmavaMahatma Gandique se toda a literatura ocidental de perdesse e restasse apenas o Sermo da Montanha, nada se teria perdido.O Sermo comea com as Bem-aventuranas, que so a sntese dos passos dainiciao crist, que o processo de evoluo do esprito em sua jornada terrena.

Aqui esto descritos, de um modo impressionante e com uma clareza cristalina, os passos que o homem deve seguir para chegar ao Reino dos Cus.Consiste da afirmao do passo iniciativo, seguida da afirmativa que se refere conseqncia desse passo. Seguem uma ordem ascendente. Os passos so citados iniciando da condio terrena e material, que leva o esprito encarnado at sua libertao da cadeia evolutiva deste Eon. Inicia, pois, com o homem terreno, puramente materialista. que vive exclusivamente a matria.

O FUNDAMENTO DAS BEM AVENTURANAS2 Bem-aventurados os pobres Mt 5.3No primeiro momento evolutivo, do homem material, preciso perceber que existe nele algo mais do que a matria que conhece. Que existe nele um esprito. Que existe um mundo que no matria, que algo que no conhece. Neste instante inicia-se sua evoluo espiritual. Passa a buscar as coisas espirituais! Torna-se um mendigo do esprito (uma das tradues usadas para a frase).Como no conhece nada deste mundo novo ou do seu esprito, apercebe-se neste instante que um pobre de esprito. Pe o p na Seara Evolutiva que vai trilhar neste seu perodo evolutivo terreno.

Esta j por si s uma assertiva maravilhosa, mostrando de que modo o homem entra no caminho evolutivo deste Eon.Mais maravilhosa a afirmativa seguinte, conseqncia deste passo: "Porque dele o Reino dos Cus". Aqui est claro, aquele que pe o p na seara inevitavelmente chegar ao fim!Quando o homem se inicia no caminho de mendigo do esprito fatalmente chegar ao Reino. Por bem ou por mal, aquele que iniciou a seara chegar ao fim, porque nele est a potencialidade divina que foi acordada pela sua vontade. A realizao inevitvel, simplesmente questo de mais ou menos tempo. Esta consolao maravilhosa que se encontra na primeira bem-aventurana, vem para nos confortar, a ns que estamos neste caminho.Como pode-se ver, existe um sentido muito mais profundo em cada palavra do Evangelho de Jesus. Basta que se tenha "olhos de ver"!

O FUNDAMENTO DAS BEM AVENTURANAS3 Bem-aventurados os que choram Mt 5.4Tendo colocado o p no caminho, o homem inicia sua espiritualizao. Passa a sentir-se como um estranho no mundo material. As coisas do mundo no lhe do mais a mesma satisfao e, no tendo ainda a consolao das coisas do esprito, chora e sofre!Neste momento o ser em evoluo encontra-se em total desespero; sente-se abandonado. Saiu de um mundo mas no encontrou ainda outro.

Muitos de ns nos encontramos neste estgio. Sentimos que existe um mundo maior, alm do mundo, mas no conseguimos penetrar nele. Permanecemos presos ao mundo em que vivemos, aos seus valores. Por isto sofremos.Mas, exatamente devido a este sofrimento, somos impelidos a buscar o entendimento e a consolao. Buscando, certamente encontraremos "Busca e achars".A consolao est em todo canto; basta que tenhamos "olhos de ver"Desta forma, a consolao est clara aqui nessas palavras do Evangelho pelas quais j passamos tantas vezes sem nunca termos visto a consolao que existe nelas. Os que sofrem sero consolados!

AS BEM-AVENTURANA DA MANSIDO E DA MISERICRDIA1 Bem-aventurados os mansos Mt 5.5Esta bem-aventurana j foi muito mal interpretada por ignorantes e interesseiros, que atribuem a ela a afirmao de que o homem deve ser submisso instituio religiosa, ser manso, e que acena com a possibilidade de assim obterem ganhos materiais."Se aceitares as coisas da igreja, neste mundo mesmo recebers a recompensa" isto foi muito usado para beneficiar aquele que "colaboravam".Vamos interpretao inicitica crist.O homem que ps o p no caminho, sentiu-se sozinho e buscou a consolao. Este homem no mais luta com as coisas do mundo. Adquiriu a compreenso de que mundo material nada mais do que a manifestao de um mundo astral. Que no adianta bater de frente com as coisas do mundo, elas tm uma Lei. Que a natureza tem um ritmo, contra o qual no possvel lutar.

Com este entendimento torna-se manso. No luta contra as coisas do mundo, coloca-se na posio em que a corrente do mundo flui. Coloca-se no "caminho perfeito".Nesta situao, as coisas terrenas passam a acontecer de modo a benefici-lo.A natureza passa a trabalhar para este homem manso. Ele usa suas foras para colocar-se na direo de receber o que deseja, porque entende como a Lei se cumpre. Este homem manso, mas no covarde; um grande lutador, que luta com sabedoria.A conseqncias de ser assim manso herdar a terra. Os bens materiais lhe so dados em acrscimo. impressionante a seqncia do passo com a conseqncia dele. Neste estgio encontram-se os homens que sabem viver com o que possuem podem ser ricos que usam bem sua riqueza, e podem ser pobres que esto em harmonia com o que tm.

AS BEM-AVENTURANA DA MANSIDO E DA MISERICRDIA2 Bem-aventurados os que tm fome e sede de justia Mt 5.6O homem que herdou a terra, que vive em paz com as coisas materiais, passa a ter uma aspirao tica mais ampla. J entendeu a Justia do mundo. Procura encontrar no mundo a presena de Deus.Busca encontra a Justia em tudo o que v: tem fome de Justia!Este j um homem superior a mdia, o homem que do fundo do seu corao procura ser justo.

Nesta busca vai encontrar a mo e Deus em tudo que ocorre no mundo. Vai entender a Lei do Carma.Este homem entende que o momento que vive foi criado por ele mesmo no passado. Com este entendimento encontra a Justia.No passo anterior, conheceu a Justia do mundo, e aprendeu como as leis da natureza fazem a sua Justia. Neste passo entende a Justia de Deus, a Justia que comanda tudo que independe do mundo.

AS BEM-AVENTURANA DA MANSIDO E DA MISERICRDIA3 Bem-aventurados os misericordiosos Mt 5.7 Quem olha para fora SONHA; quem olha para dentro DESPERTA.Neste quinto passo inicitico, o homem inicia-se no esprito de Deus. Passa a ter a compreenso de que existe algo alm da Justia. Que h uma fora maior do que a Lei. Que h alguma coisa que o une aos outros homens. Este algo mais alm da Justia a Misericrdia!A semente dessa Misericrdia existia em seu corao desde o incio, mas o homem s tem condio de perceber a Misericrdia depois de conhecer a Justia.A Misericrdia antes da Justia gera a desarmonia e o caos.

O sentimento de Misericrdia, que estava escondido dentro de seu corao, manifesta-se neste momento e o homem se torna misericordioso. Torna-se naturalmente misericordioso, como ocorre a cada passo, confirmando a afirmao inicial de que quem pe o p no caminho chegar ao Reino dos Cus.A conseqncia deste passo que encontrar a Misericrdia. S sendo misericordioso que se pode entender a Misericrdia de Deus, pois esta no est em qualquer lgica ou raciocnio humanos. Sendo misericordioso o homem encontrar a Misericrdia para elev-lo no caminho de Deus.No por seus mritos que chegou aqui e nem ser por eles que seguir adiante, simplesmente pela Misericrdia de Deus!Encontramos poucos exemplos de homens neste quinto passo inicitico. A verdadeira Misericrdia vem depois da Justia. S misericordioso quem foi Justo, fora disto temos pena e d de nossos semelhante, por egosmo, porque vemos na sua mazela a possibilidade de sofremos igual mazela.A Misericrdia divina, por outro lado, transcende nosso entendimento de Justia terrena podemos ter uma compreenso disto no Livro de J.

A BEM-AVENTURANA DA PUREZA E DA AFLIO1 Bem-aventurados os limpos de corao Mt 5.8Neste sexto passo o homem se identifica com Deus!J no passo anterior o homem transcendeu ao mundo, j se encontra caminhando em terrenos do corao, onde a lgica e o raciocnio humanos no alcanam.Aqui o homem saiu de si, j no mais sozinho, encontrou Misericrdia por tudo e por todos. Este tudo e estes todos fazem parte dele neste momento evolutivo. Todo o egosmo saiu do seu corao, e o homem torna-se um "puro de corao"!Este o momento evolutivo em que o peregrino pode dizer "Eu e o Pai somos um"!

Neste momento a vontade do Homem a vontade de Deus!Homem com H maisculo, porque neste estgio se encontra o verdadeiro Homem, o unignito, o primeiro nascido. O Mestre Jesus, saindo de sua iniciao no deserto para ser batizado e iniciar sua visa pblica.Este passo inicitico corresponde ao Amor!S existe o verdadeiro amor depois que se vence o mundo, que se conhece a Justia e que se teve a Misericrdia. Antes disto o amor egosmo!A conseqncia deste passo clara": "ver a face de Deus". O peregrino deste passo identifica-se com Deus, mas no Deus."Eu e o Pai somos Um, minha vontade a vontade do Pai, mas eu no sou o Pai".Nada mais claramente expressa estas afirmaes do que "ver a face de Deus".

A BEM-AVENTURANA DA PUREZA E DA AFLIO2 Bem-aventurados os pacificadores Mt 5.9Poderamos supor que o Homem que est diante da face de Deus, que uno com Ele, tivesse terminado sua peregrinao evolutiva neste Eon. O evangelho ainda lhe reserva mais um passo.Este Homem que verdadeiramente amou o mundo, no poderia simplesmente partir liberto sozinho! Tem que levar consigo os seus amados.No pode terminar sua peregrinao sem que todos seus amados sejam tambm libertos. Tem que trazer a Paz aos que ficaram para trs! "Bem-aventurados os pacificadores".

Este o stimo passo inicitico, que representado pela "Paixo de Cristo".O Homem veio trazer a Paz a ns todos que ficamos: "Eu vos dou a minha Paz", "Eu vos deixo a minha Paz".No possvel deixar de voltar para trazer a Paz quele que verdadeiramente amou.A conseqncia deste passo aqui expressa de uma maneira clara e cristalina. Eis o verdadeiro pacificador, que ser chamado "Filho de Deus "!O filho de Deus est um passo adiante daquele que v a face de Deus. Alm de ser uno em vontade uno em essncia: filho! impressionante como pode estar contido tanto em to poucas palavras, e de modo to claro. Porm mais impressionante de que modo tais palavras tm sido distorcidas da realidade, visando interesses terrenos e escusos.

A BEM-AVENTURANA DA PUREZA E DA AFLIO3 Bem-aventurados os perseguidos por causa da justia Mt 5.10-11Este o passo do sofrimento de Jesus na cruz.Ali estava o filho de Deus perseguido por causa da Justia, sendo crucificado. necessrio que se seja crucificado por causa desta Justia e que nesta crucificao o iniciado seja capaz de perdoar: "Pai perdoai os porque no sabem o que fazem".Para ser filho de Deus necessrio ser pacificador, mas para entrar no Reino necessrio este oitavo passo, que decorre naturalmente de ser pacificador. O pacificador perseguido por causa da Justia, e crucificado porque no mais deste reino terreno. do Reino dos Cus! bem-aventurado o que sofre esta perseguio. Esta perseguio ocorre exatamente do atraso evolutivo dos amados que ficaram.A grandeza do ato do iniciado fica expressa nesta perseguio, tanto maior quanto maior for o desnvel evolutivo entre este Homem e seus amados.

Esta oitava bem-aventurana vem a ser tambm a afirmao de que todos ns que habitamos neste mundo seremos libertos e atingiremos o Reino dos Cus.Por bem ou por mal, cada um de ns ser um dia um Filho de Deus! Esta uma consolao que Evangelho nos traz, para que tenhamos nimo na peregrinao terrena. Mesmo os que no mendigaram pelas coisas do esprito e dessa forma puseram o p na Seara, mesmos estes tero o Reino, porque a Justia os persegue.Habita em cada um de ns o Deus vivo e, mesmo que no tenhamos qualquer conscincia disso, far-se- a Justia. justo que todos sejamos libertos!Pela dor ou pelo amor trilharemos cada um de ns esses passos iniciticos at que o Cristo se manifeste em ns.Neste passo praticamente se encerra a peregrinao do iniciado neste Eon.Este oitavo passo inicitico termina com a afirmao idntica inicial: "Porque dele o Reino dos Cus".

CONCLUSOO cristo tem uma vantagem.Podemos entrar nas dificuldades da vida, na batalhas e situaes aparentemente impossveis, sabendo que Deus nos ajudar. (Is 64.4).Apesar de termos uma vida cheia de provaes e lutas temos a certeza de que somos mais que vencedores. Rm 8.37No podemos esquecer que se estamos no topo da vida material, temos um Deus que nos colocou l pela Sua vontade, no foi por mritos nosso.se formos infiis, ele permanece fiel; no pode negar-se a si mesmo. II Tm 2.13; imaginem se no mnimo tentarmos ser fiis ao Senhor como Ele nos vai abenoar.