A Relação Do Interprete de Libras Com o Aluno Surdo

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    A RELAÇÃO DO INTERPRETE DE LIBRAS COM O ALUNO SURDO

    Maria Raimunda Carvalho Garcia1

     Anderson Carlos Alfonso Borges2

    RESUMO

    O presente artigo tem como objetivo entender a relaço do interprete de libras comalunos surdos! Como tamb"m entender suas dificuldades# seu papel diante de uma salade aula com alunos portadores de surde$! % atrav"s desse estudo buscar conhecimentosespec&ficos para solucionar# 'uestionamentos 'ue ainda no foram respondidos# diante daproblem(tica) entender o n&vel de dificuldade desse profissional# 'uais seus recursos paradesenvolver seu trabalho com maior aproveitamento tanto para ele# como para o aluno!

    Buscando tamb"m conhecer como a escola pode contribuir com seu apoio# em parceriatamb"m com a fam&lia desse aluno! O mesmo " uma pes'uisa bibliogr(fica enlousada nosautores *uadros +2,,-.# /acerda +2,,0.# /eite +2,,-.# Coutinho# ander e ires +2,,,.#3%4%5 +2,,,.# onde se podemos observar 'ue para obter resultado " necess(rio 'uehaja uma parceria entre a dedicaço do interprete e o interesse do aluno em aprender a/&ngua dos inais# onde para haver 67ito o profissional tamb"m deve estar em constantebusca por novos conhecimentos# novos m"todos para 'ue possa atuar com respeito ededicaço!

    A/A8RA9C:A8%) 5nterprete; urdo e 5ncluso!

    INTRODUÇÃO

    O interprete de /ibras " a'uele profissional 'ue interpreta uma comunicaço oral

    para outra comunicaço oral# sendo ao contr(rio do tradutor 'ue tradu$ um te7to oral em

    um te7to escrito! Como tamb"m o interprete no possui materiais de consulta e sim

    apenas o 'ue a'uilo 'ue lhe " transmitido no momento# por isso se fa$ necess(rio 'ue o

    interprete conhecer a fundo a l&ngua escrita# para assim dominar a linguagem oral! Ao se

    tratar da /&ngua Brasileira de inais# o profissional deve dominar a l&ngua de sinais comotamb"m a /&ngua ortuguesa# sendo o objetivo principal no " apenas tradu$ir mas sim

    buscar junto ao professor m"todos diferenciados de ensino para 'ue o aluno surdo seja

    favorecido de uma linguagem bem elaborada e pensada eficientemente! endo 'ue nesse

    processo tamb"m se fa$ necess(rio 'ue cada um conheça o seu papel dentro da sala de

    1 edagoga# %speciali$anda em /5BRA!

    2 Orientador# Bi

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    aula# para 'ue o interprete no ocupe a funço do professor# e o professor no ocupe a

    funço do professor# as aulas devem ser planejadas pelo professor# e 'uanto ao interprete

    pode sugerir atividades em 'ue o aluno possa ter uma melhor compreenso do conte=do!

     Assim o presente trabalho tem como objetivo conhecer o papel desse profissional e

    'ual sua relaço com o aluno surdo# mediante as necessidades b(sicas de aprendi$agem

    de pessoas com defici6ncia# sendo 'ue haja um olhar e uma tenço especial#

    reconhecendo 'ue " preciso tomar medidas 'ue garantem a igualdade de acesso >

    educaço a todos os portadores de 'ual'uer tipo de defici6ncia! endo 'uestionadas as

    problem(ticas acerca do ensino aprendi$agem como) 'ual o papel do interprete? *ual

    sua relaço com os alunos surdos em sala de aula# 'ual o n&vel de dificuldades dos

    profissionais? *uais os recursos para desenvolver seu deve# entre outros

    'uestionamentos! O trabalho " de car(ter bibliogr(fico 'ue fundamenta9se nos autores

    *uadros# /eite# Coutinho# ander# ires# /acerda# o artigo organi$a9se em t

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    4as discusses do Hmbito religioso# " necess(rio observar 'ue a trajet luta dos surdos em relaço ao direito de ter int"rpretes# considero 'ue estescinco dias de Congresso# do 'ual participei# com 8irg&nia BarrN 'ue sabia sinais tamb"m#

    podem ser vistos como uma s&ntese desse processo! 4o primeiro dia# os profissionais 'ue

    atuavam na (rea da surde$ mal podiam nos ver conversando com os surdos em l&ngua de

    sinais! Ki$iam 'ue n

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    Brasil e o respeito para com as pessoas 'ue utili$am esta l&ngua! Assim# no ano de 1

    surgiu o primeiro curso de /ibras no Brasil# na cidade do Rio de aneiro# na "poca sem a

    legali$aço da l&ngua e sem apoio das esferas governamentais! %sta fase marca o retorno

    da l&ngua de sinais ao Brasil 'ue fora e7tinta durante o per&odo da concepço educacional

    oralista# 'ue perdurou at" fins da d"cada de 1,! Os int"rpretes de l&ngua de sinais no

    Brasil viram esses acontecimentos como um avanço muito significativo para a "poca#

    por'ue se a l&ngua da comunidade surda estava sendo convencionada era sinal 'ue seria

    necess(rias pessoas 'ue soubessem intermediar a comunicaço entre surdos e ouvintes!

     A partir deste acontecido " 'ue surgiu o novo desafio dos int"rpretes de l&ngua de sinais

    no Brasil# 'ue seria a %ducaço!

     A partir de 1,# a hist

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    de sinais no Brasil se deve em grande parte >s revogaçes e >s novas ideias advindas do

    P55 Congresso da 3ederaço Mundial dos urdos# ocorrido na Qustria# em 1# 'ue

    Revista do Kifere 9 54 21F ,# v! 2# n!-# de$@2,12 1, encaminharam para

    andamentos mais urgentes de int"rpretes de l&ngua de sinais em v(rios pa&ses no mundo!

    4esse processo " importante atentar 'ue a pol&tica de legali$aço do int"rprete de l&ngua

    de sinais no Brasil avançou somente na primeira d"cada do s"culo PP5# mais

    precisamente a partir do ano de 2,,2# com a aprovaço da /ei 1,!-0@,22 'ue

    estabelece 'ue a /ibras deve ser ministrada em instituiçes p=blicas e privadas de todo o

    territ aus6ncia da

    formaço de um sindicato para lutar pela sa=de desse profissional junto ao 54 e >

    revid6ncia ocial! or 'ue isto? Ima das principais ra$es da falta de um teto salarial

    decente para esses profissionais so as cargas hor(rias muito caras e a viso de 'ue o

    int"rprete de l&ngua de sinais " um profissional ocioso# isto "# 'ue esse sujeito no ficar(

    sinali$ando a todo o momento em um hospital ou em um Conselho Jutelar# pois s< atuam

    em situaçes muito raras! 4este sentido# se o int"rprete de l&ngua de sinais no

    trabalhaD# ele pode perder sua identidade nesses espaços# passando a assumir 

    responsabilidades 'ue no so de sua compet6ncia# como# nas horas vagas atuar como

    assistente administrativo em almo7arifados ou em secretarias destas instituiçes!%m setembro de 2,1,# houve a aprovaço da /ei nT 12! 01@1,# 'ue legali$ou a

    profisso do int"rprete de /ibras no Brasil# afirmando tamb"m 'ue este indiv&duo ter( a

    responsabilidade de guiar surdos9cegos em congressos e em outros eventos 'ue

    necessitem de pessoas para lidar com sujeitos com defici6ncias (udio9visual9sensorial#

    mostrando mais um novo desafio aos int"rpretes de /ibras# 'ue " a formaço para prestar 

    assist6ncia a estas pessoas! Mas# apesar de a hist

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    curso a distHncia de bacharelado em /etras@/ibras pela Iniversidade 3ederal de anta

    Catarina E I3C# no ano de 2,,# sendo um dos trabalhos pioneiros nesta (rea de

    conhecimento na Am"rica /atina# cujo objetivo " a formaço acad6mica para int"rpretes e

    pes'uisadores de l&ngua de sinais no Brasil!4estas perspectivas hist

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    o 54% no Rio de aneiro# a capital do Brasil > "poca# e sendo um internato nacional# por 

    muitas d"cadas para ele convergiam surdos de todos os estados do Brasil# pois no havia

    escolas de surdos em outros estados! Kessa maneira# " prov(vel# embora no haja

    registros# 'ue os alunos# ao retornarem das f"rias em seus estados de origem# anos ap

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    movimento reivindicando o reconhecimento dessa atividade profissional# como tamb"m

    promove o in&cio desse trabalho em todo o Brasil!

     Atualmente# a 3%4%5 possui# em seu 'uadro funcional# profissionais int"rpretescapacitados em cursos livres de curta duraço# organi$ados e promovidos por ela mesma#

    em todos os estados em 'ue j( implantou sua representaço# contando# no momento#

    com uma de$ena de regionais! ossui uma tabela b(sica com valores a serem cobrados

    pelo trabalho de interpretaço! %ssa# " uma tabela de refer6ncia# respeitada pela

    comunidade ouvinte# 'ue passou a valori$ar e a solicitar esse trabalho remunerado >

    3%4%5! Jal fato muda# totalmente# o antigo cen(rio de atuaço do int"rprete# de car(ter 

    filantr

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    partir dos 'uais fomos constitu&dos# o discurso oficial pe9se a serviço da manutenço

    do status quosem a possibilidade de 'ue este seja ressignificado!

    RELAÇÃO DO INTERPRETE DE LIBRAS COM O ALUNO SURDO

    4esse conte7to " 'ue a e7peri6ncia com int"rpretes de l&ngua de sinais em sala

    de aula começa a surgir! r(tica ainda recente em nosso pa&s# pouco conhecida e

    divulgada merece atenço e refle7o buscando desvendar suas possibilidades e

    limitaçes frente >s necessidades educacionais dos sujeitos surdos! 4o Brasil# com a

    implantaço da pol&tica de 5ncluso# os alunos surdos t6m sido inseridos em classes de

    ouvintes desde o ensino fundamental! %ssas e7peri6ncias permitem perceber a

    dificuldade de acesso a l&ngua portuguesa enfrentada pelos alunos surdos# e as

    dificuldades sentidas pelos professores para comunicaço com essas crianças!

     Algumas poucas escolas# atentas a essa problem(tica# t6m permitido ou proposto >

    inserço de um int"rprete de /&ngua de inais em sala de aula# buscando uma poss&vel

    soluço para os problemas de incomunicabilidade e de desentendimento 'ue

    enfrentam cotidianamente!

    Jodavia# tais e7peri6ncias so pouco numerosas no Brasil como um todo# e

    menores ainda so as refle7es divulgadas acerca dos limites e do alcance de tais

    pr(ticas nesse n&vel de ensino! O interprete de libras na 'uesto escolar geral# h( o

    funcionamento espec&fico em sala de aula! 4o espaço de classe o professor tem

    autonomia e cabe a ele compreender a presença do int"rprete# 'ue por sua ve$ influi

    muito para as açes 'ue se desenrolam em classe! A parceria entre professor e

    int"rprete " fundamental! O int"rprete precisa poder negociar conte=dos com oprofessor# revelar suas d=vidas# as 'uestes do aprendi$ e por ve$es mediar a relaço

    com o aluno para 'ue o conhecimento 'ue se almeja seja constru&do!

     Ao integrar o espaço educacional o int"rprete passa a fa$er parte dele! Os

    outros alunos# ouvintes# tamb"m se remetem a ele# fa$em 'uestes# relacionando9se

    com ele como um educador em sala de aula! eu papel e limites de atuaço precisam

    ser definidos conjuntamente com o professor para 'ue essas solicitaçes e interaçes

    no gerem conflitos!

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    O papel do professor# respons(vel pela classe# e coordenador do processo de

    ensino@aprendi$agem da turma " claro e deve ser respeitado# todavia se o int"rprete

    puder atuar como parceiro do professor# no 'ue di$ respeito > educaço da criança

    surda# dividindo in'uietaçes# buscando soluçes conjuntas e trocando a partir de seu

    papel de int"rprete de /&ngua de inais# 'ue " o de au7iliar a criança surda na

    a'uisiço de conhecimentos escolares# aspectos da pr(tica pedags dificuldades da criança e 'ue bus'ue ativamente novos modos de mediaço

    'ue favoreçam a construço de conhecimentos! Al"m disso# " fundamental 'ue o

    int"rprete tenha conhecimento dos conte=dos ministrados e acesso > metodologia

    eleita pelo professor para abordar as diferentes tem(ticas!

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    O int"rprete precisa fa$er escolhas ativas sobre o 'ue deve interpretar de modo

    a tornar os conte=dos realmente acess&veis para o aluno E uma traduço estrita nem

    sempre " a melhor opço educacional! Assim# princ&pios como os de imparcialidade e

    neutralidade do int"rprete no ambiente educacional precisam ser repensados e

    merecem discusso!

    Outro ponto importante " 'ue nem sempre o int"rprete educacional " chamado

    a interpretar! :( situaçes em 'ue os interlocutores +surdos e ouvintes. buscam uma

    comunicaço direta# sem mediadores e isso precisa ser respeitado E o papel do

    int"rprete " estar dispon&vel tanto para o sujeito surdo como para os ouvintes# mas "

    importante ter sensibilidade para perceber a necessidade de cada momento!

    O int"rprete educacional tem uma tarefa importante no espaço escolar# e seu

    papel e seus modos de atuaço merecem ser melhor compreendidos e refletidos! %m

    sala de aula# muitas ve$es ele precisa atuar como um educador# construindo sentidos#

    esclarecendo pontos# uma ve$ 'ue# se fi$er uma VinterpretaçoV no estrito sentido da

    palavra# poder( apenas ter como resultado a no compreenso por parte dos alunos

    surdos! 5sto por'ue o espaço educacional tem peculiaridades 'ue precisam ser 

    consideradas! O 'ue se objetiva " a construço de conhecimentos dos alunos e muitosrecursos podem ser utili$ados para alcançar esse fim!

    Jodavia# o papel de educador@professor no pode recair sobre o int"rprete# j(

    'ue seu papel principal " interpretar! O int"rprete no pode ser responsabili$ado pela

    a'uisiço de conhecimentos do aluno! U preciso 'ue a atuaço do int"rprete se

    constitua em parceria com o professor# propiciando 'ue cada um cumpra efetivamente

    com seu papel# em uma atitude colaborativa# em 'ue cada um possa sugerir coisas ao

    outro# promovendo a melhor condiço poss&vel de aprendi$agem para a criança surda!

    e fa$ cada ve$ mais importante uma profunda discusso sobre a capacitaço

    de int"rpretes para atuaço em sala de aula# j( 'ue este ambiente de trabalho se

    constitui num espaço diferenciado 'ue re'uer formaço e suporte t"cnico# nem sempre

    percebidos e desenvolvidos apenas com a pr(tica! Jal capacitaço envolve

    conhecimento sobre o processo ensino@aprendi$agem# sobre a formaço de conceitos

    e a construço de conhecimentos 'ue demandam formaço detalhada e espec&fica!

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    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    %ssa pes'uisa teve um objetivo de aprendi$agem sobre a realidade do

    interprete de /ibras# e pode9se notar as dificuldades enfrentadas em relaço as

    tem(ticas apresentadas# e concluindo essa pes'uisa bibliogr(fica# eu pude perceber 

    'ue h( muito a se fa$er para 'ue todas as escolas tenham acesso ao profissional

    5nterprete de /ibras# tamb"m pude perceber 'ue nas escola em 'ue trabalho h( muito

    essas necessidade do mesmo# por 'ue trabalhar com alunos surdos " muito

    gratificante# mas h( muitas dificuldades de interagir com eles! A falta de apoio "tamb"m um fator relevante e acaba por sobrecarregar o profissional 'ue passa a

    assumir in=meras funçes al"m de educar!

    O progresso total na educaço inclusiva acontecera a partir da colaboraço e

    empenho de todas as faces da sociedade# 'uando no for apenas um problema de um

    grupo minorit(rio em busca de melhorias# mais 'uando instituiçes# fam&lias#

    profissionais da educaço e autoridades representativas unirem9se na busca de um

    conhecimento mais claro sobre 'uestionamento acerca da incluso!

    REFERENCIAS

    COIJ54:O# K! M! K!; A4K%R# R!; 5R%# C! /! O int"rprete da /5BRA E um olhar 

    sobre a pr(tica do profissional! 5n) emin(rio Kesafios para o r

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    *IAKRO E Ronice Muller de; O tradutor interprete de l&nguas de inais e de /&ngua

    ortuguesa# rograma 4acional de Apoio > %ducaço de urdos 9 Bras&lia 2,,-!

    3%4%5! 3ederaço 4acional de %ducaço de 5ntegraço de urdos! Kivulgaço e

    institucionali$aço da /ibras E /&ngua Brasileira de inais# 2,,,!

    3%4%5 9 3ederaço 4acional de %ducaço e 5ntegraço dos urdos# Rio de aneiro!  

    !m"ortância dos !ntér"retes da Linguagem de Sinais! 5mpresso do Centro Gr(fico do

    enado 3ederal# Bras&lia K3# 1!

    /AC%RKA E Cristina B! 3! de; O int"rprete educacional de l&ngua de sinais no ensino

    fundamental) refletindo sobre limites e possibilidades refletindo sobre limites e

    possibilidades ! 5n) /OK5# A C B! +et al!. /etramento e minorias! 2W ediço! Mediaço# orto

     Alegres) 2,,0!