A República
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A REPÚBLICA - FICHAMENTO DE LEITURA
LIVRO II:
Sócrates em diálogo com Glaucon. Discutem sobre a justiça e o que é melhor, ser justo ou injusto.
- Analisa como se formam as cidades
- tipos de cidades:
- exame de onde surgem a justiça e a injustiça nas cidades
- ao ultrapassarem a barreira do necessário, das injustiças e dos humores, surgem as guerras (373 a-e)
- O que é necessário na formação de guardiões para a cidade
- educação para os jovens
- censura às fábulas para crianças (vigiar os autores e selecionar as que forem proveitosas 377 a-e)
- Críticas aos poetas Homero e Hesíodo (não retratam os deuses como realmente são)
- histórias com bons exemplos
- orientação para a virtude
- formas perfeitas
- imitar aos deuses
- temperança
Livro III
Como se moldam o caráter dos bons guardiões para a razão e a filosofia.
- o que se deve e o que não se deve dizer
- crítica aos poetas imitadores
- conteúdo (logos) : filosofia no lugar da poesia imitativa / substituição da memória oral pela palavra escrita
- narrativas que mostram os deuses com humores devem ser evitadas, pelo bem das crianças ( não são úteis) e só servem para imputar nos guardiões o medo da morte e dos deuses.
- educação pela música, em primeiro lugar, e pela ginástica, em segundo.
- médicos devem tratar o corpo por meio da alma
- juízes, pela experiência vivida são capazes de melhor julgar
- imitar aos bons exemplos geram guardiões virtuosos
Livro X
Exame da mimese
- Ideia / matriz – exemplo : cama
- ideia propriamente, não há artífice que possa executá-la.
- artífice capaz de executar todos os objetos, plantas e seres, incluindo a si mesmo, a terra, o céu, os deuses e tudo que existe no céu e no hades, debaixo da terra.
- com espelho, é possível recriar tudo isso – a aparência.
- então, ideia original, artífice, e o simulacro – o poeta não atinge a verdade.
- o filósofo se dedica ao objeto em si
- termina com o mito de ER.
- fala da alma imortal.
Ao finalizar a obra com o mito, Platão mostra que é importante preservar a memória mítica. O mito traz o entendimento daquilo que não pode ser dito, que foi perdido, e que deve ser rememorado.
O mito traz algo do que foi esquecido, que não pertence à memória do mito. – memória daquilo que não se deixou transformar em conteúdo, pelos poetas
MITO = Sistema que tenta explicar o mundo e os homens / se desloca livremente no tempo e no espaço