5 técnicas avançadas para divulgar a sua marca | Marketing Digital
A V M Faculdade Integrada Elâne Cleire Alves e Silva ... · marca e ao crescimento no mercado. Por...
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A V M Faculdade Integrada
Elâne Cleire Alves e Silva
MARKETING ESTRATÉGIO NA EDUCAÇÃO
Rio de Janeiro 2016
DOCUMENTO P
ROTEGID
O PELA
LEID
E DIR
EITO A
UTORAL
2
Elâne Cleire Alves e Silva
MARKETING ESTRATÉGICO NA EDUCAÇÃO
Monografia apresentada à universidade AVM Faculdade
Integrada como exigência parcial à obtenção de título MBA
em Gestão Estratégica em Vendas e Negociação.
Professor Orientador: Jorge Vieira
Rio de Janeiro
2016
Elâne Cleire Alves e Silva
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Resumo
A utilização do Marketing nas instituições, tornou-se fundamental a partir do momento
em que o mercado educacional sofreu mudanças devido à grande concorrência na
educação no Brasil, ganhando maior intensidade de 1999 a 2000. Atentos a essas
questões, surgem vários questionamentos de como manter e captar alunos para as
instituições privadas, tendo em vista a grande concorrência, poder aquisitivo, mercado
de trabalho, entre outros fatores, saber como manter às instituições de ensino viva e
competitiva, sem desconsiderar a concorrência, priorizando a qualidade na prestação
dos serviços educacionais.
Palavra chave: Marketing, instituições de ensino, privada.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5
Capítulo I - Marketing Educacional e sua essência. .................................... 06
CAPÍTULO 2 – Marketing no setor Educacional............ .............................................13
CAPÍTULO 3 – Pesquisa de Campos ........................................................................ 21
Considerações Finais ...................................................................................................26
Referencias ..................................................................................................................28
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Introdução
Atualmente no mundo globalizado onde a concorrência é cada dia mais intensa,
é muito difícil conquistar e fidelizar clientes. Em todas as organizações, é
fundamental que se desenvolva o marketing e não seria diferente nas Instituições
de Ensino, pois nesse ramo a concorrência é bem acirrada.
Por isso, é extremamente importante que às instituições de ensino utilize-se das
estratégias do Marketing Educacional, para atrair e fidelizar os alunos. Além das
estratégias atraírem novos alunos quando bem desenvolvidas, agregam valor à
marca e ao crescimento no mercado.
Por meio do marketing, as empresas devem divulgar sua marca para que fique
na mente dos clientes e nos casos das Instituições os alunos. As empresas
necessitam também diversificar seus produtos, para que seus clientes tinham
variedades e qualidades, buscando continuamente fidelização que hoje em dia
é muito difícil de manter em virtude da concorrência.
Assim, a utilização do Marketing Educacional torna-se fundamental e
imprescindível nas IE (Instituições de Ensino) com a utilização do mercado
educacional. O foco de toda empresa dever ser o cliente, pois é ele quem ajuda
a conduzir a sua imagem, e faz com que líder no mercado atualmente e também
responsável pela lucratividade da mesma.
Surge com isso o seguinte questionamento:
O Marketing Educacional influência positivamente uma instituição de ensino na
busca e retenção de alunos?
O trabalho da pesquisa apresenta-se estruturada em 3 capítulos sendo:
- Capítulo I : Fundamento do Marketing
- Capítulo II: Marketing no Setor Educacional
- Capítulo III: Pesquisa de Campo
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I CAPÍTULO
TEMA: MAKETING ESTRATÉGICO NA EDUCAÇÃO
TÍTULO: Marketing e seus benefícios para as Instituições Educacionais.
Capítulo I
Marketing Educacional e sua essência.
A partir das reflexões de Kotler, a maioria das pessoas acham que Marketing é
sinônimo de venda e promoção. O bombardeio sofrido pelos Americanos através
de comerciais de rádio e televisão, mala direta “lixo”, anúncios em jornais e
revistas de vendedores nos levam a refletir sobre questões relacionadas a essa
prática, ou seja, alguém está sempre tentando vender algo. O que se faz
entender a grande surpresa por parte da maioria dos administradores quando
endentem ou aprendem que a venda não é a parte mais importante do Marketing.
Instituições quando oferecem produtos, sérvios e valor apropriados, nesse
contexto distribui promove-os eficazmente, facilitando a venda desses produtos
e serviços. A venda pesada, torna-se desnecessária. Importante teórico Peter
Drucker, escreve. “O propósito do marketing e torna a venda supérflua”.
Marketing é uma atividade central das instituições modernas,
crescendo em sua busca de atender eficazmente alguma área de
necessidade humana. Para sobreviver e tornar-se bem- sucedidas, as
instituições devem conhecer seus mercados, atrair recursos
suficientes, converter esses recursos em programas, serviços e ideias
apropriadas e distribuí-los aos vários públicos consumidores.
(p.23P.Kotler: ed.AtlasSP,1994)
Ao se modernizar as instituições estão dispostas a princípio em oferecer e trocar
valores com diferentes participantes promovendo assim, sua cooperação com o
objetivo de atingir as metas organizacionais.
Para o Marketing, o conceito de troca é central. A partir dessas trocas todos os
envolvidos como unidades sociais-indivíduos, instituições, pequenos grupos
entre outros obtêm os ímpetos que necessitam. Se todos os participantes do
processo, concordam em trocar, ao oferecer algo deslumbrante, ou atraente,
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recebem em troca o que precisam, nesse caso, todos sentem-se melhor após a
troca.
Quem tem prática do Marketing está habilitado em compreender, organizar,
planejar e administrar trocas. Entende as necessidades dos envolvidos no
processo pois sabe pesquisar, comunicar a oferta de forme eficaz e apresenta-
la no lugar e tempo certos.
Kotler (pág24) nos diz que? Marketing é análise, planejamento, implementação
e controle de programas cuidadosamente formulados para causar trocas
voluntárias de valores com mercados-alvo e alcançar os objetivos institucionais.
Marketing envolve programar as ofertas da instituições para atender às
necessidades e aos desejos de mercados-alvos, visando preço, comunicação e
distribuição eficazes para informar, motivar e atender a esses mercados.
Várias observações devem ser sinalizados à partir dessa definição de marketing.
Ao analisar a primeira, entendemos que Marketing é um processo gerencial
envolvendo vários processos como: planejamento, implementação e controle.
Entende que esta definição são relevantes para ajudar administradas ao
enfrentar problemas de marketing muito práticos.
No que se refere a segunda definição, entende-se que a atividade do marketing
para ser eficaz, vai depender de um planejamento eficiente e avançado,
manifestado em programas minuciosamente formulados, não só em ações por
acaso.
Na terceira avaliação, o Marketing tem como papel relevante buscar
proporcionar trocas voluntárias de valores. O profissional do marketing busca
resposta em outra parte ao formular um conjunto de benefícios que sejam
atraentes para seu foco ao promover uma troca voluntária. Sendo assim, uma
instituição que está buscando estudantes, oferecerá um programa acadêmico
consistente, apoio na questão financeira, como também empregos entre outros
benefícios para aqueles que seleciona para matricula.
Várias avaliações relevantes estão envolvidas no que se refém ao Marketing,
podemos avaliar também a seleção de mercados-alvos, sem que dessa forma
seja focada oferecer tudo a todas as pessoas. Os profissionais vão decidir qual
o mercado eles vão atender, observando o potencial de mercado.
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Vale ressaltar que o Marketing ajuda ou auxilia na sobrevivência das instituições
fazendo com que prospere proporcionando através do atendimento de seus
mercados com maior eficácia. Ao planejar o marketing de forma eficaz, busca
atender de forma mais específica sobre os objetivos das instituições envolvidas.
O Marketing vai depender da oferta da instituição, seu público-alvo e suas
necessidades. Se for oferecido um programa ou serviço que não atendam ou
não esteja de acordo com os desejos do mercado-alvo tal tentativa será
fracassada. E entender que Marketing eficaz tem como objetivo atender ao
cliente, e para ele que é orientado e não para o vendedor.
Através da mistura de várias ferramentas, ou seja, do composto de Marketing,
onde está inserido o planejamento, programa, formulação de preço,
comunicação e distribuição. A importação com apenas uma dessas ferramentas,
como sendo propaganda. Marketing eficaz tem como foco atender todos os
fatores que influencie o comportamento do comprador.
Assim, a função do marketing deve fazer essencialmente mais do que
encontrar clientes para produtos e serviços. Entre outras tarefas, o marketing
deve se integrar com os clientes. Isso requer, além da tradicional orientação
integral do desenvolvimento, fabricação e entrega dos produtos com atributos do
seu interesse. (Naumann, Shammon, 1992 apud Cobra; Braga, 2004,p48)
Durante boa parte do século XX, a imagem das instituições educacionais era
apresentada de forma intocada, se posicionavam quanto a atenção voltada a
preocupação em retornar sua visão para aqueles que seriam beneficiados de
seus serviços.
Acreditavam que a maneira como apresentavam as escolas com seus modelos
antiquados e tradicionais que seriam auto-suficiente e sustentaria as questões
que norteava a formação intelectual daquele que seria beneficiado por ele
estabelecido de forma própria a satisfação adequada.
O Marketing é conceituado e definido por diversos autores de maneiras e
palavras diferentes, cada um tem suas concepções no que se refere ao
marketing, mas sempre com o mesmo significado e essência. Segundo
Dalrymple e Parsons (2003), marketing como o processo de planejamento e
execução. Promoção e distribuição de ideias, definição de preços. Eles afirmam
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o marketing uma das principais e poderosas ferramentas empregadas para ao
crescimento e sobrevivência das organizações.
Já segundo Las Casas (2010), define marketing como uma atividade de
comercialização que teve sua base dentro do contexto de troca.
A partir do “boom” da comunicação de massa, junto com o movimento ocidental
de democracia do saber, ocorrido na década de 1970, houve um grande
crescimento do número de instituições de ensino, envolvendo qualidade de
vagas e modelos de educação oferecidos.
O bom marketing não é acidental. Ele resulta de planejamento e execução
cuidadosos. Em quase todos os setores, as práticas de marketing estão sendo
continuada de sucesso.(Kotler; Keller, 2006,p.3)
Segundo as reflexões de Kotler e Keller (2006), afirmam que o sucesso
financeiro muitas vezes depende da habilidade de marketing.
Atualmente, todas as organizações possuem alguém ou um departamento de
marketing, já que é muito evidente a importância de se desenvolver o marketing
na empresa. Conforme explica Kotler e Keller (2006), o marketing está por toda
parte. O envolvimento de pessoas e organizações formal ou informalmente, tem
aumentado nas últimas décadas em um grande número de atividades que
poderiam ser denominadas de marketing.
É notório que o bom marketing tem se tornado indispensável como um ótimo
ingrediente para o sucesso nos negócios. Vale ressaltar que o marketing afetiva
profundamente a vida cotidiana, ou seja, está presente em todas às práticas e
em tudo que se faz muitas vezes os envolvidos nem percebem dos cliques aos
sites às roupas que se veste.
Promoção e distribuição de ideias, definição de preços. Eles afirmam o marketing
uma das principais e poderosas ferramentas empregadas para ao crescimento
e sobrevivência das organizações.
Já segundo Las Casas (2010), define marketing como uma atividade de
comercialização que teve sua base dentro do contexto de troca.
A partir do “boom” da comunicação de massa, junto com o movimento ocidental
de democracia do saber, ocorrido na década de 1970, houve um grande
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crescimento do número de instituições de ensino, envolvendo qualidade de
vagas e modelos de educação oferecidos.
O bom marketing não é acidental. Ele resulta de planejamento e
execução cuidadosos. Em quase todos os setores, as práticas de
marketing estão sendo continuadamente refinadas e reformuladas
para aumentar as chamas de sucesso. (KOTLER, kELLER, 2006,P.3)
Segundo as reflexões de Kotler e Keller (2006), afirmam que o sucesso
financeiro muitas vezes depende da habilidade de marketing.
Atualmente, todas as organizações possuem alguém ou um departamento de
marketing, já que é muito evidente a importância de se desenvolver o marketing
na empresa. Conforme explica Kotler (2006), o marketing está por toda parte. O
envolvimento de pessoas e organizações formal ou informalmente, tem
aumentado nas últimas décadas em um grande número de atividades que
poderiam ser denominadas de marketing.
É notório que o bom marketing tem se tornado indispensável como um ótimo
ingrediente para o sucesso nos negócios. Vale ressaltar que o marketing afeta
profundamente a vida cotidiana, ou seja, está presente em todas às práticas e
em tudo que se faz muitas vezes os envolvidos nem percebem dos cliques aos
sites às roupas que se veste.
A função do marketing na perspectiva de função empresarial, integra o conjunto
de várias funções desempenhada na empresa, a partir da produção, logística,
finanças, recursos humanos, jurídico entre outros que irão agregar valor
econômico, que gerenciam recursos e geram resultados ao processo. Vale
ressaltar que a função do marketing e todo seu propósito é englobar a camada
de decisões, a gestão de recursos, ligada a coordenação de processos buscando
a avaliação de resultados, como ocorre em todo contexto e função empresarial.
Segundo as reflexões de Limeira (2005), pontua também que a partir desse
contexto, quem assume a liderança é o gerente de marketing, buscando
incentivar, estimular a inovação, afirma que tal profissional deve assumir riscos
através das mudanças coordenadas, apoiando e liderando a equipe com
orientações, ou seja, entregar várias funções organizacionais, onde será o
representante da empresa frente aos órgãos governamentais promovendo o
interesse dos clientes e todos envolvidos.
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A partir de suas reflexões, Limeira (2005), afirma que o relacionamento do
gerente de marketing com todas as áreas funcionais, está resumido de acordo
com as propostas acordadas nos setores relevantes da empresa, onde cada
setor poderá definir melhor integração para um resultado satisfatório. Podemos
definir assim, que o setor financeiro pode compartilhar as decisões de custos, ou
seja, produto/serviço, tendo em vista que a margem de lucro , o valor
investimentos em produção e marketing, junto às finanças também a pesquisa
de desenvolvimento onde as decisões de atributos e benefícios de custos de
produtos. A partir de recursos humanos, seleção, treinamento e avaliação dos
atores envolvidos nas equipes operacionais e de marketing, relacionada aos
valores e políticos da empresa que afetam sua imagem, a atitude dos
funcionários e os resultados. Podemos ressaltar a produção, onde acontecem as
decisões de custo e qualidade, o tempo de produção e a qualidade e todo
atributo do produto assim como embalagem. Na parte se suprimentos
relacionado as decisões de custo e qualidade de materiais, visando relacionando
e fortalecimento e estoque de segurança de matérias, previsão e estimativa de
vendas, tecnologia.
A abrangência do marketing na empresa e na sociedade é muito grande e vale
lembrar que está presente em tudo o que se pode imaginar, desenvolvendo um
papel de suma importância no que diz respeito ao desenvolvimento econômico
e social segundo afirma Las Casas (2010). A influência do marketing está
presente tanto na empresa, como na sociedade. Para gerar satisfação nos seres
empregados, há aceitação geral sobre a aplicação de técnicas de marketing
dentro da empresa. É uma realidade a aplicação das técnicas de marketing na
empresa ou o marketing inteiro. Com funcionários motivados e promovendo uma
dedicação ainda maior por parte dos envolvidos, que consequentemente,
passam a tratar melhor também os clientes da empresa, como também
internamente, a aplicação do marketing poderá fomentar muitos benefícios para
os colaboradores.
O marketing interno requer que todas as pessoas da organização
aceitem os conceitos e objetivos do marketing e se envolvam na
escolha, na prestação e na comunicação do valor para cliente. (Kotler,
Keller, 2006,p.701).
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Segundo as reflexões de Kotler e Keller (2006), esclarece que o marketing na
sociedade apresenta um fator de grande importância para todos os segmentos.
O marketing desempenha papel fundamental nas relações de âmbito macro
mercado, além de regular as relações econômicas de troca com a finalidade de
equilíbrio entre a oferta e a demanda.
Las Casas (2010) descreve também que o marketing é também uma atividade
que tem como função melhorar o padrão de vida.
Através de sua orientação para os consumidores, as empresas buscam atende-
los de forma mais eficiente, e o mercado competitivo busca os melhores
produtos. Essa competição tem um alvo que será favorecido e que acabam
lucrando com essa competição e recebem os produtos mais aperfeiçoados para
melhor satisfazer suas necessidades.
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II CAPÍTULO
Marketing no setor educacional
Primeiramente para uma instituição de ensino divulgar e vender seus serviços,
deve focar e definir entre outros, qual seu público alvo e a partir daí se posicionar
no mercado, visando um bom e eficaz planejamento de suas estratégias para
atingir seus objetivos vencendo a concorrência e não perder tempo como
também não desperdiçar recursos que não darão retorno, como explica Las
Casas (2010).
Os mercados não são homogêneos. Uma empresa não pode atender a todos os clientes em mercados amplos ou diversificados. Os consumidores diferem entre si em muitos aspectos e, em geral, podem ser agregados segundo uma ou mais características.(Kotler;Keller, 2016,p.236)
Como explica Las Casas (2010). Segmentar significa dividir mercados
heterogêneos em grupos menores, que sejam compostos por consumidores
homogêneo entre si. Esta homogeneidade depende de uma série de fatores e
um deles pode ser as preferências.
A partir das reflexões de Cobra e Braga (2004), os critérios de segmentação de
mercado atualmente, para favorecer o agrupamento de consumidores de
produtores de produtos e serviços têm uma utilização semelhante para o estudo
de divisão de mercado para vários tipos de cursos. Vivendo em um período de
rápidas transformações os consumidores de cursos dispõem de inúmeras
ofertas e tornam-se cada veze mais exigentes. A partir desses desafios, as
escolas necessitam se tornar estrategicamente diferenciadas e possuir
transparência no mercado referente ao seu posicionamento. Segmentar o
mercado, e direcionar seu foco para públicos específicos pode ser uma opção,
ou melhor, uma estratégia interessante em busca de obter sucesso.
Cada mercado tem seu público específico para cada região do país, diante das
características específicas a complexidade social frente as diversas camadas da
população. A obsolescência do conhecimento, a saturação do mercado para
diversos cursos atuais, estimula o avanço tecnológico como forma de produção
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do conhecimento de forma personalizada. Sendo assim, podemos entender
porque o ensino a distância tem caminhado a passos largos, fazendo com que o
pais tenha uma integração de norte a sul. Dessa maneira, para vender cursos
não basta que as instituições de ensino superior abrange a sua área geográfica
mais próxima, ela precisa atender, de forma agrupada, preferências
homogêneas ou difusas. (Cobra,Braga,2004).
Kotler e Fox (1994), afirmam que segmentação de mercado é baseado no fato
de que as preferências dos consumidores são frequentemente aglomeradas.
Somente algumas pessoas ficam satisfeitas com o programa educacional sob
medida e podem pagar um preço alto, enquanto que a maioria delas ficam mais
satisfeitas com um programa mais barato destinado a um mercado maior. A
segmentação é um dos primeiros passos para atingir o público alvo como
também pode economizar contenção de despesas já que restringe e separa o
mercado que se pretende atingir.
Segundo Kotler e Fox (1994), os segmentos de preferência de segmentação se
classificam em três padrões:
As preferências homogêneas – difusas e aglomeradas. As homogêneas nesse
caso seria onde todos os alunos têm quase a mesma preferência. Podia-se
prever que os alunos têm a mesma preferência, ou seja, as instituições seriam
muito semelhantes já que teriam que atingir o mesmo tipo de estudante.
Nas Preferências difusas ao contrário da homogêneas, onde as preferências
individuais dos alunos ficam espalhadas no espaço já que são, ou podem ser
diferentes sem uma área de concentração. Dessa forma, seriam necessários
vários tipos de instituições para compor melhor esse mercado diversificado.
O que ocorre nas preferências aglomeradas, esse também chamado de
segmento de mercado natural seria possibilidade intermediária. Esse mercado
acredita que três aglomerados básicos de instituições atenderiam os três tipos
de educandos.
A partir das reflexões de Dias (2005), sabe-se que os consumidores não são
todos iguais, como também suas preferências para o nosso tipo de produto.
Diante de diferentes tipos de realidades, há uma complexidade de realidade que
devem ser estudada, separadas e definidas com o propósito de se ter uma
imagem dentro do perfil quantitativo do mercado potencial, sexo, idade, renda,
escolaridade, analisar tipos de localização do produto, e etc.
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São tipos, ou algumas das variáveis analisadas e importante a partir dessa
realidade.
De acordo com Dias (2005), as vantagens da segmentação são muitas e ele
descreve algumas:
Pode ser que a mais importante seja se você conhecer de fato seu cliente,
poderá servi-lo melhor, ou seja, quanto mais diluído for esse conhecimento e
aproximação, melhor será o ajuste das variáveis de marketing. Com isso melhor
será o plano de marketing.
Portanto, conhecendo quem são seus clientes, e tendo-os agrupados, mais fácil
será contactá-lo. Partindo desse ponto, a segmentação de mercado acaba sendo
um ponto de partida ou um pré-requisito de extrema importância para o trabalho
de qualificação de mercado, fundamental na definição de quantos são os clientes
potenciais.
A partir do momento que se sabe quem são, onde estão e quantos são, fica mais
viável e fácil desenvolver o trabalho com a finalidade de atender corretamente
aos clientes desejados. Desta forme o poder de definir com mais precisão a
distribuição e seus tipos o perfil ideal e a quantidade e o local desses
intermediários o que facilitaria às informações envolvendo a logística necessária.
As características dos grupos, sendo conhecidas de forma mais amplas o foco
dos clientes, seus costumes e hábitos, tem uma melhor comunicação com eles,
a partir dessa interação de seus hábitos de costumes de mídia. os recursos da
propaganda promove maiores as chamadas de utilização tendo melhor objetivo.
A tarefa de pesquisar o mercado torna-se mais objetiva. A partir do
desenvolvimento cada vez mais, as informações sobre os segmentos do público
alvo viabiliza desenvolver, cada vez mais, os objetivos, ou seja, os planos e as
estratégias mais apropriadas a esses segmentos.
Através do conhecimento do segmento-alvo, promove que faça um trabalho de
maior e melhor resultado envolvendo os esforços de posicionamento do produto.
Com isso a facilidade de identificar várias oportunidades de lançamento de novos
produtos.
De acordo com Dias (2005), para qualquer tipo de negócio e independente do
objetivo de plano mercadológico e importante ressaltar que a segmentação de
mercado tem sua importância em qualquer circunstância. A partir dessa
informação, alguém poderia argumentar que a mesma é relevante para o
marketing de massa, mas é importante para o micromarketing, o marketing um
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a um. Isso não têm verdade já que mesmo se fazendo o uso do marketing cliente
a cliente, personalizado e individual, um a um, mesmo dessa maneira tal cliente
terá perfil, hábito e características compatíveis com os do segmento-alvo.
Qualquer plano e estratégia de marketing é fundamental, o processo de
segmentação de mercado sendo vital para a correta qualificação de mercado.
Existem alguns tipos de segmentação. Dias (2005), descreve também alguns
tipos de segmentação de mercado como:
1) Segmentação demográfica: Analisa estaticamente as populações e suas
características como: sexo, faixa etária, religião, raça, nacionalidade,
quantitativo de unidades domiciliares;
2) Segmentação socioeconômico: Ligado as características sociais e
econômicas da população, procura dividir o mercado com base nessas
questões. Variáveis como: classe social, escolaridade, remuneração de
renda, ocupação profissional;
3) Segmentação geográfica: Com base em critérios geográficos, procura
dividir o mercado como densidade populacional e localização. Usa
determinados critérios como: Países, estados, municípios, bairros;
4) Segmentação psicográfica: procura dividir o mercado baseado em
questões de como as pessoas pensam e levam suas vidas. Através da
segmentação psicográfica podem ser analisados: estilo de vida, alguns
fatores como o psicológico, sociológicos, antropólogos, personalidades,
tipos de atividades, opiniões e interesses.
A partir do posicionamento no mercado, Cobra e Braga (2004), definem como
dever ser o posicionamento de serviços educacionais, que a partir da definição
do foco da instituição de ensino que direciona o tipo de clientela a ser estudada,
a instituição de ensino justifica como irá se posicionar diante dessa clientela. O
posicionamento deve ser transparente em todas as suas estratégias e
componente de marketing, para que a visão da instituição de ensino seja
reforçado a imagem e identidade. Normalmente, é importante lembrar que nesse
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caso, a qualidade real de uma instituição frequentemente é menos importante
que sua qualidade, ou seja, seu prestígio, sua reputação, já que é sua excelência
percebida que de fato orienta as decisões de alunos potenciais.
Definindo o posicionamento da instituição de ensino, o mesmo precisa ser
comparado com o posicionamento de outras instituições frente à concorrentes.
Quando a empresa procura fazer o posicionamento dos produtos e serviços, ela busca ocupar uma posição de destaque na mente do cliente em alguma de suas características em alguma de suas características e atributos. (La Casas,2010, p.229).
Segundo alguns autores, posicionar um serviço educacional na mente do
consumidor é um processo que requer muito esforço a um prazo longo, pois
exige conhecimento e reconhecimento.
Acreditam que o serviço seja conhecido e admirado. Através de bons serviços
que uma instituição de ensino constrói sua imagem no mercado se for oferecido
ao longo de um período serviços de boas qualidades. Competir no mercado, é
necessário que se conheça de fato o que o público realmente valoriza, sem esse
conhecimento, fica difícil posicioná-la no mercado.
A imagem reflete como os clientes veem a instituição. Em função disso, a
imagem de uma instituição deve ser a mais positiva possível.
Kotler e Fox (1994), dis que, a imagem é a soma de crenças, ideais e impressões
que uma pessoa tem de um objeto. A instituição que tem foco no seu público
está interessada como é vista por ele e como é vista a escola e seus programas
e serviços, vale ressaltar que as pessoas se relacionam frequentemente a sua
imagem, nem sempre a realidade. Quando o público tem a imagem negativa de
uma instituição, certamente vão rejeitá-la ou desprestigiá-la, mesmo se ela for
de qualidade expressa, e aqueles que tem uma positiva ficarão indecisos.
A maior parte das pessoas tendem a formar suas imagens das instituições
baseadas em informações muitas vezes limitadas, mesmo que sejam
imprevisível . Nesse caso, essa imagem prejudica suas possibilidades de
receber matrículas por indicação de uma pessoa mais próxima.
No decorrer do tempo, o termo imagem se tornou popular nos anos 50, sendo
atualmente utilizado em vários contextos, imagem institucional, imagem
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coorporativa, imagem nacional, imagem de marca, imagem pública, autoimagem
e por aí vai.
Existem vários tipos de Instituição de ensino superior, entre elas, segundo
Cobra;Braga (2004) a classificação quanto a imagem para o mercado são:
A) Best-price- São as instituições de ensino de todo os tamanhos onde
tem o menor valor. Está ligada a diplomadoras, como o objetivo de
atrair os alunos que estejam preocupados apenas com a obtenção do
diploma.
B) As instituições Convenientes – são as que captam alunos e que
possibilite o acesso e preço. Ou seja, a maioria das instituições de
ensino do país se classificam nesse contexto ou categoria, apresentam
diferencias competitivo.
C) São instituições de ensino tradicionais – as que existem há mais de
duas décadas e hoje estão na categoria de unanimidade. Atraem com
base no amplo portifolio de produtos. Na tradição e no forte da
instituição.
D) As diferenciadas – são as instituições de ensino superior que
conquistaram por apresentarem diferenciais claramente percebidos
pelo mercado.
E) No que diz respeito as instituições elitizadas, são as que já
conseolidaram uma imagem de excelência no mercado e cobram
mensalidades com um custo bem mais altas diferente das demais.
Cobra e Braga (2004). Diz que, a marca pode ser entendida como um nome,
termo, logo, símbolo, em desenho ou uma combinação de todos esses itens
envolvidos, essa criação tem como finalidade de identificar bens ou serviços de
um vendedor e diferenciá-los dos concorrentes. Vale ressaltar que, no cado de
uma instituição de ensino representa mais do que um nome: é o de uma imagem,
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ou seja, um verdadeiro símbolo, que vai caracterizar valores morais, éticos e de
qualidade do saber.
De acordo com Cavalheiro (2005), em um ambiente tão imprevisível, uma
insatisfação de ensino não pode ter como apoio somente seus serviços e
produtos. Para sobreviver, desenvolver uma estratégia de marca coerente e
consistente com seu mercado é de suma importância na era do conhecimento,
em que qualquer distração é percebido rapidamente por muitos dos envolvidos
nessa questão.
A partir do gerenciamento da marca, leva uma consideração os aspectos como,
visibilidade e afinidade, como reputação desta com o consumidor. No que se
refere a uma instituição de ensino, para aqueles que irão se favorecer, no caso
o aluno, todos esses aspectos serão relevantes para sua decisão da escolha da
instituição. A partir dessas questões o que vai favorecer uma instituição de
ensino em diferenciá-la de outra é cada vez mais o poder intangível de promover
cumplicidade com o universo que a envolve.
Atrelada não somente aos cursos e serviços que oferece, mas o comportamento
manifestado pela instituição enquanto escola, faculdade ou universidade
enquanto empresa como um todo, será a chave de relação, onde estará a
mensagem implícita na marca da instituição.
Cavalheiro (2005), alerta para a importância dos atributos de uma marca e
sinaliza que os atributos de uma marca não é tão simples. Normalmente iniciada
com uma pesquisa para avaliar de forma mais ampla a percepção da marca, a
respeito de como ela pode ser percebida por seus públicos (interno e externo).
A marca deve ter seus atributos definidos como essência da marca, deverão
permanecer em todos os seus produtos, processos e serviços. Terão que ser
percebidos por seus gestores através de suas atitudes, frente ao seu público,
como também a todos nesse contexto, além de ser permanecidos nas atitudes
da empresa.
Gracioso (2005), salienta que, a imagem da marca é a impressão coletiva que
as pessoas têm a respeito de uma marca de produto ou serviço. Dis respeita a
informação, seja positiva ou negativa, que alguém adquiriu sobre a marcar em
particular, naturalmente a imagem de uma marca se estabiliza de forma muito
lenta, com a finalidade de acelerar esse processo surgiu a propaganda.
Existem pilares da marca de uma instituição.
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Segundo Gracioso (2005), a marca de uma instituição tem como base quatro
pilares, são eles:
1) A diferenciação. Para obter a diferenciação uma instituição precisa ter
foco em variados pontos importantes que a façam se diferenciar de
outras instituições de ensino. Para se destacar ou distinguir das
demais, a instituição deve ter um ou mais fatores que a diferencie.
2) Relevância – A relevância é um forte propulsor da marca no mercado
educacional, assim sendo, os cursos oferecidos devem ter relevância
par ao mercado, onde terá destaque frente às outras instituições.
3) Estima – quando uma marca é admirada e amada, destaca-se das
demais instituições. Em função disso, a escola deve promover estima
nos alunos. Essa relação vai favorecer a instituição criando com o seu
público alvo fidelidade.
4) Conhecimento – A disseminação do conhecimento pode promover
simpatia da comunidade do aluno. A disseminação da marca no
mercado educacional pode fortalecer o conhecimento que o mercado
tem dela. A comunidade desenvolve uma imagem positiva da
instituição.
21
III CAPÍTULO
REFLEXÕES SOBRE A PESQUISA DE CAMPO.
Em geral, quando se fala em pesquisa de marketing, somos remetido a
lembrança de uma pessoa com uma abordagem incisiva com uma prancheta na
mão, cercando pessoas com o intuito de entrevistar, refere-se da abstração de
uma das diversas ferramentas para pesquisar o mercado, já que na verdade,
segundo nos diz cobra (1992), a pesquisa de marketing pode ser definida como
qualquer esforço planejado e organizado para obter fatos, ou seja, se o gestor
de uma instituição promover um encontro semanal para conversar com aqueles
que são favorecidos (clientes) interno e externo, era favorecer sua visão com o
objetivo de organizar, planejar e disciplinar tudo com isso uma visão ampla do
mercado de forma eficaz e eficiente, pois estará participando do processo de
maneira mais próxima de pesquisar o mercado.
“No que diz Demo (2001)”dizemos que participação é conquista para significar um processo no sentido legítimo do termo: Infindável em constante vira-se, sempre se fazendo”(Demo, 2001,p.18).
A participação mensal do gestor mensalmente das reuniões de sua instituição
representativa, trocando informações com seus pares, como também ouvindo,
estará pesquisando o mercado. É importante que as instituições reconheçam
que “dentro de casa”, ou próximo aos seus pares, terá muitas informações a
serem colhidas, organizadas e analisadas, Esse procedimento é científico, é
menos formal, contudo não deixa de ter a sua realidade e importância.
“Muitas desculpas são justificativas do comodismo, já que participação supõe compromisso, envolvimento, presença em ações por vezes arriscadas e até temerárias. Por ser um processo, não pode também ser totalmente controlada, pois já não seria participativa a participação tutelada, cujo espaço de movimento fosse previamente delimitado” (Demo,2001,p19-20)
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Esse tipo de participação coerente e consistente se faz necessária. Os
responsáveis das instituições devem resistir ao processo histórico que tais
condições são impostas.
Quem acredita em participação, estabelece uma disputa com o poder. Trata-se de reduzir a repressão e não de montar a quimera de um mundo naturalmente participativo. Assim, para realizar participação, é preciso encarrar o poder de frente, partir dele, e então, abrir os espaços de participação, numa construção altamente levantada, centímetro por centímetro que não se recue nenhum centímetro. (Demo,2001,p.20).
No que se refere aos passos para realizar um bom projeto, o gestor pode
desenvolver, pesquisar, mais estruturadas, a partir de recursos próprios ou
terceirizado essa atividade. De qualquer forma, a pesquisa tem início de forma
clara definindo o que se deseja descobrir com sua execução. Refere-se ao
reconhecimento e da formulação de um problema de pesquisa. Considerando
essa etapa fundamental, pois em vários momentos e vezes as pesquisas são
realizadas, adquire-se muitas informações, porém não se consegue chegar ou
atingir nenhuma resposta que esclareça as dúvidas das instituições. Sobre o
problema de pesquisa pode ser apresentado como um questionamento, “Como
está o relacionamento com o cliente em nossa instituição”. Relacionado a isso,
Dias (2003,p.369) diz que “ a obtenção de resultados e efetivo depende de uma
clara definição do problema e dos objetivos de pesquisa, possibilitando que as
informações sejam coletadas de maneira apropriada à solução do problema.”
“O marketing acaba sendo a melhor plataforma de planejamento para uma agência pública que queira atender às necessidades do cidadão e que queira entregar valor real. A preocupação central do marketing é a produção de resultados que o mercado-alvo valoriza. No setor privado, o mantra do marketing é a valorização e a satisfação do cliente. No setor público, o mantra do marketing é a valorização e a satisfação do cidadão (Kotler &LEE, 2008,P.23)
Para o autor, o marketing é o melhor caminho para uma instituição pública
alcançar o sucesso desejado e a satisfação de seu cliente, que no seu caso é
especificamente o cidadão.
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Voltando ao marketing educacional, para a autora Sônia Colombo, sua
intencionalidade é “...atender às necessidades do que passamos e chamar de
“clientes” e tomar as instituições competitivas e sadias...” ao entrar no cenário
brasileiro “na última década do século passado.” (Colombo & Cols.,2005,p.19).
Percebe-se que no marketing, ora denominado educacional, o foco principal é a
busca pela satisfação dos desejos e das necessidades do público-alvo clientes
(pais e alunos) também buscando a competitividade e eficiência no desempenho
da empresa (escola).
A partir das reflexões de Sônia Colombo, ressalta ainda que se faz necessário”...
definir claramente quem são os usuários desses serviços. Na educação básica,
verificamos dois clientes dos serviços educacionais. O aluno e os responsáveis”.
(Colombo & Cols,2005,p.18).
Ainda sobre a autora, classifica os alunos e os pais como usuários já que são
eles quem optam pela compra ou não do produto, no caso dos alunos, ela
esclarece que são esses que usufrui diretamente do serviço. Portanto, tanto os
alunos, quanto os responsáveis são usuários ou clientes dos serviços
educacionais no ensino básico.
Neste capítulo, abordaremos através da pesquisa de campo, ou seja, de
perguntas ao público-alvo envolvidos, como alunos, responsáveis e professores.
No contexto escolar a escola envolvida na pesquisa tem como assegurar uma
educação de qualidade para formação dos cidadãos com a missão de
conscientizá-los e prepara-los para os desafios do mundo moderno.
Tal escola comporta alunos de classe média e alta. Tem como objetivo melhorar
o desenvolvimento acadêmico de seus alunos. Promover uma gestão de
excelência e fortalecer o aluno para o mercado competitivo.
Tendo o objetivo na visão para o futuro, a escola em questão tem como foco
principal, continuar sendo uma instituição de referência, onde sua equipe de
excelência no que se refere ao atendimento aos alunos, contando assim com a
qualidade de ensino, vislumbrando ser uma instituição de ensino direcionada em
atender a todos na sua especificidade e que necessitem de seus serviços de
maneira eficaz e responsável. Com uma grande equipe, onde pode contar com
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gestores, coordenadores, pedagogos, corpo docente entre outros atores
envolvidos.
A partir de pesquisa feita, pretendemos discorrer neste capítulo sobre a pesquisa
de campo, feita, pontuando tipo de análise de dados, a estratégia e o método
escolhido foi o indutivo, ou seja, a linha de raciocínio estabelecida. Foi executado
a escolha como campo de observação, como estudo de caso assim
caracterizado este trabalho.
No que dizem Ludke e Andre (1986,p.17) o estudo de caso “é sempre bem delimitado, devendo ter seus entornos claramente definidos no desenrolar. O caso pode ser similar a outros, mas ao mesmo tempo distingo, pois tem um interesse próprio, singular”. Segundo Ludke e André (1986), possuem características de grande importância e fundamentais, que são: Valoriza a descoberta, o contexto na sua interpretação é enfatizado; a realidade é retratada de forma pontual e uma linguagem acessível, possibilitando representar os diferentes pontos de vista numa determinada situação social.
No encontro com os envolvidos, ou seja, responsáveis, professores e
educandos, as devidas observação foram estas metodologias utilizadas. Essa
observação viabiliza o desenvolvimento da pesquisa não só a observação direta,
porém todo o conjunto metodológico, através de técnicas metodológica, onde a
inclusão do pesquisador foi ampla no que se refere o interesse do mesmo.
Diante da necessidade de ouvir os responsáveis e seus posicionamentos ao
serem questionados, e suas opiniões e de que forma recebem ou reagem, pois
no que diz Lakatos & Marconi (2002):
“ A entrevista é um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza profissional, é um procedimento utilizado na investigação social, para a coleta de dados ou para ajudar no diagnóstico ou no detectamento de um problema social” (Laktos & Marconi,2002,p.82).
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Sendo assim, a entrevista exige dos envolvimentos, grande disponibilidade de
tempo tanto do entrevistador, quando do entrevistado. No que afirma Thompson
(1992) o seguinte:
“O argumento em favor de uma entrevista completamente livre em seu fluir fica mais forte quando seu principal objetivo não é a busca de informação ou evidencias que valham por si mesmas, mas sem fazer um registro “subjetivo” de como um homem, ou uma mulher, olhe para atrás e enxergar a própria vida, em sua totalidade, ou em uma de suas partes” (Thopson,1992,p.258).
O trabalho de pesquisa de campo foi desenvolvido por meio de entrevista com
alguns responsáveis, procurando fixar de forma ampla, pais e responsáveis de
instituições diferentes. Dando início a pesquisa, procuramos saber, de fato, o
que responsável estava inseridos no contexto escolar dos filhos com a finalidade
de ter um resultado mais satisfatório dentro da experiência de cada um.
A princípio, durante a entrevista procurei registrar através de um gravador para
evitar que respostas importantes deixasse de ser registrada durante a
abordagem. Porém, observando que alguns entrevistados ficavam intimidados
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Considerações finais
As mudanças profundas no campo político e econômico em contexto regional
e mundial, vêm se acirrando a cada ano e estas mudanças, por sua vez, como
não poderia deixar de ser, afetam significativamente as instituições educacionais
no que diz respeito à formação adequada do aluno, aos métodos de ensino, ao
uso de tecnologias na tarefa de educar, à capacitação dos professores no
compromisso com o ensino-aprendizagem, ambiente agradável, enfim, aos
padõres educacionais aplicados até os dias atuais.
As informações e conteúdos teóricos oferecidos aos alunos no passado e
que os preparava simplesmente para o cumprimento de deveres geralmente
mecânicos- de cidadão e profissional, já não supre os interesses desencadeados
pelas mudanças ocorridas com a Globalização e exigem da escola um despertar
para novos papéis.
A escola como uma instituição de ensino é muito semelhante a uma
empresa. A partir do instante que é considerado um a organização que mantém
contaos com um determinado mercado, estará se comprometendo também com
a aplicação do marketing para atingir seus objetivos que nada mais são do que
satisfazer de forma rápida e eficiente seu cliente e consequentemente obter
lucros. Nas escolas, este lucro, esta vantagem se resume no recrutamento de
alunos. E para isso, a escola tem que estar aberta as novas táticas de
abordagem para atrair e manter alunos.
As Instituições Educacionais que abraçam a ideia de implantação de um
plano de Marketing podem atingir com sucesso seus objetivos. As empresas não
devem cansar de atrair novos recursos, motivar os funcionáriso e professores e
achar consumidores.
A pesquisa visou demonstrar que o marketing sendo bem aplicado, é uma
ferramenta indispensável para qualquer tipo de organização, inclusive para
instituição de ensino, pois as estratégias utilizadas fará com que a mesma tenha
um diferencial competitivo no mercado. O Marketing Educacional pode
aperfeiçoar e melhorar todas as atividades e processos de uma instituição, desde
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a segmentação de mercado, relacionamento com clientes, melhoramento corpo
docente, divulgação e valorização da marca.
Por fim, pode-se concluir que os objetivos da pesquisa foram alcançados
com êxito e a pergunta problema respondida, pois o Marketing Educacional com
todas suas técnicas e benefícios expostos atraem sim novos alunos inclusive
alunos insatisfeitos já matriculados em outras instituições e também fidelizando
os atuais.
O trabalho trouxe um maior aprofundamento teórico, mas cabe ressaltar
que esse assunto não está totalmente esgotado, visto que o Marketing
Educacional é muito mais abrangente e possui novas ideias e estratégias que
poderão ser aplicadas e aprofundadas pelas Instituições de Ensino, podendo
assim, outros acadêmicos aprofundá-los e redirecioná-lo.
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Bibliografia Consultada
Cobra, Marcos; Braga Ryon. Marketing Educacional – Ferramentas de gestão para instituições de ensino,São Paulo:Cobra, 2004.
Colombo, Sônia Simões; e colaboradores, Marketing Educacional em ação-estratégias e ferramentas. Porto Alegre: Artmed, 2005.
Demo. Pedro. Participação é conquista São Paulo: Cortez, 2001.
Kotler, Philip; LEE, Nancy, Marketing no Setor Público- Um Guia para um Desempenho mais Eficaz. Porto Alegre: Bookman, 2008.
LUDKE, Menga e Andre, Marli. E.D.A. Pesquisa em educação: Abordagens qualitativas. São Paulo ;EPU.1986.
Pesquisa de Campo – Responsáveis e Instituições – Perguntas sobre a importância do Marketing para as instituições.