A-Vida-no-Planeta No Planeta Marte e Os Discos Voadores- Ramatis

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    Ramatís

    A VIDA NOPLANETA MARTE E

    OS DISCOS VOADORES

    Obra mediúnicaditada peloespírito Ramatísao médiumHercílio Maes

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    © 1955 — Hercílio Maes

    A Vida no Planeta Marte e os Discos VoadoresRamatís (psicografado por Hercílio Maes)

    Todos os direitos desta ediçãoreservados à

    CONHECIMENTO EDITORIAL LTDA.Caixa Postal 404

    CEP 13480-970 — Limeira — SPFone/Fax: 19 34510143

    [email protected]

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    Ilustração da Capa: João Ático FilhoProjeto Gráco: Sérgio Carvalho

    Colaboraram nesta edição:Mariléa de Castro

    Paulo Gontijo de AlmeidaSebastião de Carvalho

    ISBN 85-7618-356-3 — 18ª EDIÇÃO - 2015

    • Impresso no Brasil • Presita en Brazilo

    Produzido no Departamento Gráco deC ONHECIMENTO E DITORIAL LTDA

    Fone/Fax: 19 34515440e-mail: [email protected]

    Ramatís (Espírito)A Vida no Planeta Marte e os Discos Voadores /

    Ramatís ; obra mediúnica ditada pelo espírito Rama-tís ao médium Hercílio Maes. — 18ª ed. — Limeira,SP : Editora do Conhecimento, 2015.

    ISBN 85-7618-356-31. Espiritismo 2. Marte (planeta) 3. Objetos voa-dores não identicados 4. Psicograa 5. Vidaextraterrestre I. Maes, Hercílio, (1913-1993). II.Título.

    08-02841 CDD — 133.93

    Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Índice para catálogo sistemático:1. Marte 2. Planeta : Vida : Obras mediúnicas

    psicografadas : Espiritismo 133.93

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    Ramatís

    A VIDA NOPLANETA MARTE E

    OS DISCOS VOADORES

    Obra mediúnicaditada peloespírito Ramatísao médiumHercílio Maes

    18ª edição — 2015

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    Obras psicografadas porHERCÍLIO MAES

    • A Vida no Planeta Marte e os Discos Voadores - 1955• Mensagens do Astral - 1956

    • A Vida Além da Sepultura - 1957• A Sobrevivência do Espírito - 1958

    • Fisiologia da Alma - 1959• Mediunismo - 1960

    • Mediunidade de Cura - 1963• O Sublime Peregrino - 1964• Elucidações do Além - 1964

    • Semeando e Colhendo - 1965• A Missão do Espiritismo - 1967• Magia de Redenção - 1967

    • A Vida Humana e o Espírito Imortal - 1970• O Evangelho à Luz do Cosmo - 1974

    • Sob a Luz do Espiritismo - 1999

    Obras psicografadas porMARIA MARGARIDA LIGUORI

    • O Homem e o Planeta Terra - 1999• O Despertar da Consciência - 2000• Jornada de Luz - 2001

    • Em Busca da Luz Interior - 2001

    Obra psicografada por AMÉRICA PAOLIELLO MARQUES

    • Mensagens do Grande Coração - 1962

    Obra psicografada porMÁRCIO GODINHO• As Flores do Oriente - 2000

    Obra psicografada porNORBERTO PEIXOTO

    • Chama Crística - 2001• Samadhi - 2002

    • Evolução no Planeta Azul

    • Jardim dos Orixás• Vozes de Aruanda• A Missão da Umbanda

    Outras obras de Ramatís editadas pela Editora do Conhecimento

    Obs: A data após o título se refere à primeira edição

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    Resposta aos leitores ............................................................ 9Esclarecimentos necessários ............................................... 11Prefácio .............................................................................. 19Intróito de Ramatís ............................................................ 31Planeta Marte - A visão da ciência astronômica do século XXI .......................................... 33Planeta Marte - O que sabemos hoje a seu respeito ............ 35Capítulo 1 - Aspectos gerais marcianos .............................. 43Capítulo 2 - Aspectos humanos .......................................... 59Capítulo 3 - Casamento ...................................................... 75Capítulo 4 - Família ............................................................ 94Capítulo 5 - Infância ........................................................ 106Capítulo 6 - Educação e escolas ....................................... 123Capítulo 7 - Idioma, cultura e tradições ........................... 152Capítulo 8 - Religião ........................................................ 166Capítulo 9 - Medicina ....................................................... 188Capítulo 10 - Alimentação ................................................ 207Capítulo 11 - Esportes e divertimentos ............................. 226Capítulo 12 - Música ........................................................ 239Capítulo 13 - Canto, dança e teatro .................................. 264Capítulo 14 - Pintura ....................................................... 277Capítulo 15 - As aves ....................................................... 290Capítulo 16 - As ores ...................................................... 299Capítulo 17 - Fruticultura ................................................. 314

    Sumário

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    8 Ramatís

    Capítulo 18 - Trabalho ..................................................... 325Capítulo 19 - Indústria ..................................................... 342Capítulo 20 - Comércio .................................................... 352Capítulo 21 - Edicações e residências ............................. 365Capítulo 22 - Energia motriz ............................................ 382Capítulo 23 - Governo ...................................................... 391Capítulo 24 - Faculdades psíquicas ................................... 404Capítulo 25 - Reencarnação e desencarnação ................... 424Capítulo 26 - Aeronaves, espaçonaves; discos voadores .... 443Capítulo 27 - Viagens interplanetárias .............................. 461Capítulo 28 - Astrosoa ................................................... 476Capítulo 29 - Filosoa espiritual marciana ....................... 493

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    Tendo recebido cartas de alguns confrades espíritas, quetomando por base a consideração de Allan Kardec, no Livrodos Espíritos , pergunta 188 do capítulo “Da Pluralidade dasExistências”, armam que o codicador do Espiritismo con-sidera a vida no planeta Marte bastante inferior à existênciana Terra, opondo-se como um desmentido ao conteúdo dapresente obra que psicografei de Ramatís, sinto-me no deverde atender às solicitações desses leitores e evitar qualquerdescortesia fraterna. Assim, pois, achei de melhor alvitre exporo caso ao próprio Ramatís, quanto à dúvida levantada, o qualditou a seguinte resposta:

    RAMATÍS: — “Entre o que disse o eminente codicadordo Espiritismo, com relação ao verdadeiro grau evolutivo doplaneta Marte e a obra presente que ditamos, ainda não seevidencia nenhuma discrepância denitiva. Allan Kardec foibastante prudente em sua consideração ao texto da perguntanº 188 do Livro dos Espíritos , pois preferiu deixá-la sob umaconclusão mais impessoal, sem denir categoricamente quan-to à inferioridade ou superioridade de Marte sobre a Terra.Naturalmente reconheceu tratar-se de detalhes prematurospara a época, que poderiam provocar discussões estéreis eincomprováveis no seu tempo. Se assim não fora, ele entãoteria elaborado algumas perguntas especícas aos espíritos, am de consagrá-las sob a égide do Espiritismo.

    Resposta aos leitores

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    Comprovando nossas asserções, podeis vericar que AllanKardec assim se refere em sua conceituação: “Segundo osEspíritos, de todos os mundos que compõem o nosso sistemaplanetário, a Terra é dos de habitantes menos adiantados físi-ca e moralmente. Marte lhe estaria abaixo, sendo-lhe Júpitersuperior de muito, a todos os respeitos”. É fora de dúvida queKardec emitiu a sua opinião na forma verbal imperfeita docondicional, isto é, Marte estaria ainda abaixo da Terra; e aindatornou essa sua referência mais elástica, expondo-a “segundoa opinião dos Espíritos”, que também não personalizou. Nãoregistrou armativa imperiosa, porém condicionou o fato deMarte estar abaixo da Terra, segundo estivessem certos osespíritos que o ventilaram.

    Em face do avanço cientíco de vossos dias, no campo daastronáutica, e, também, das relações interplanetárias deline-ando-se para este século, não tardam as comprovações de queMarte é mundo habitado e superior à Terra, com um índicecientíco, social, moral e espiritual primoroso. No entanto,Kardec não será desmentido em sua opinião acima, porquantoele também rmou a conclusão na premissa condicional dacomunicação impessoal dos espíritos, em vez de armativaabsoluta e denitiva”.

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    Meus irmãos,

    Pondo em vossas mãos esta obra, A Vida no Planeta Marte e os Discos Voadores , de Ramatís, devo esclarecer-vosquanto à natureza do assunto porque, a muitos, pareceráestranho e a outros, talvez, fantasioso. No entanto, para aquelesque já conhecem os fenômenos mediúnicos, não lhes causaráespanto que a criatura do mundo físico possa ser um canal ouantena viva apta a receber os pensamentos dos que já parti-ram deste mundo. Aliás, o aspecto insólito do caso consiste,apenas, em que uma das entidades se encontra fora do planodos chamados “vivos”; pois o fenômeno, em sua realidade abs-trata, nada mais é do que o da transmissão de pensamento, jáexaustivamente comprovado, e que é classicado sob o nomede telepatia. E, visto que eu guro nesta obra com a função de“médium”, ou seja, como intermediário entre o Além e a Terra,decerto são oportunos os esclarecimentos que passo a expor:

    Quando eu atingi a idade de três anos, deu-se comigo umfato excepcional que, muitas vezes, fora considerado por minhaprogenitora. Certa manhã, na cozinha de nossa residência, emCuritiba, surgiu em minha frente a gura majestosa de umaentidade que, agora, posso determinar ser um espírito quese apresentava recortado no meio de intensa massa de luzrefulgente, cuja aura, de um amarelo-claro, puro, com nuan-

    Esclarecimentos necessários

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    ças douradas, era circundada por uma franja de ligranas emazul-celeste, levemente tonalizada em carmesim. Seu traje, umtanto exótico, compunha-se de ampla capa descida até os pése que lhe cobria a túnica de mangas, ajustada por um largocinto esmeraldino. As calças eram apertadas nos tornozelos,como usam os esquiadores. A tessitura de toda a veste era deseda branca, imaculada e brilhante, lembrando um maravi-lhoso lírio translúcido; e os sapatos, de cetim azul-esverdeado,eram amarrados por cordões dourados que se enlaçavam atrás,acima do calcanhar, à moda dos antigos gregos rmarem suassandálias. Cobria-lhe a cabeça um singular turbante de muitaspregas ou refegos, encimado por cintilante esmeralda e orna-mentado por cordões nos, de diversas cores, caídos sobre osombros. Fugazmente, pude entrever-lhe as mechas de cabelos,pretos como azeviche. Sobre o peito, uma corrente formada depequeninos elos de na ourivesaria, da qual pendia um triân-gulo de suave lilás luminoso, que emoldurava uma delicadacruz alabastrina.

    Tal indumentária não denunciava uma expressão denida,mas sugeria algo de iniciático: um misto de trajes orientais.Depois, vim a saber que se tratava de um vestuário indo-chinês,mas um tanto raro porque era um modelo sacerdotal, antigo,muito usado nos santuários da desaparecida Atlântida.

    Deslumbrado pela intensa aura de luz que invadia todo oaposento, eu, apontando a magnicente personagem, dizia àminha mãe, surpresa, que estava ali o “Papai do Céu”.

    Naturalmente, como criança tenra, cujo espírito ainda seencontrava liberto das contingências opressivas da matéria,eu certicava com os olhos do espírito aquilo que minha mãenão conseguia ver com a visão física. A sionomia insinuanteda entidade retinha minha atenção. Seus olhos aveludados,castanho-escuros, iluminados de ternura, dominavam-me comseu brilho que traduzia bondade e vontade poderosa. O espí-rito tou-me amorosamente e, na profundeza do seu olharimpressionante, senti-lhe o afeto e quase a lembrança de umpassado longínquo, que me segredava conhecê-lo na intimida-de da alma. E quando, em angélico aprumo, ele fez mençãode afastar-se, percebi-lhe, dos lóbulos centrais da fronte, doissulcos luminosos, que fulguravam para o Alto. Em seguida,

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    esfumou-se rapidamente, deixando-me na retina espiritual asua imagem gravada para sempre.

    Esse foi o meu primeiro contato com Ramatís.

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    Ao completar trinta anos de idade, um dia, após breveleitura, quando repousava no leito, eis que, inesperadamente, asua imagem ressurge na tela do meu pensamento, embora sema precisão dos detalhes que pudera notar-lhe na minha infân-cia. E, através do fenômeno da “audição mental”, pressentia-lhe a voz no silêncio e na intimidade da minha alma, como alembrar-me de certo compromisso de trabalho em relação aum objetivo ideal. Nesse aquietamento de espírito, imagens efragmentos de paisagens egípcias, chinesas, hindus, gregas eoutras, deslavam na minha mente como um lme cinemato-gráco, causando-me emoções tão cheias de encantamento que,ao despertar, eu tinha os olhos em lágrimas; e, no recesso daminha alma, sentia-me, efetivamente, ligado a uma promessade ordem sacricial, desinteressada e realizável, embora entreas opiniões mais contraditórias. Daí a minha atual despreocu-pação quanto à crítica favorável ou contrária aos comunicadosque recebo de Ramatís, certo de que só o decorrer do tempocomprovará as realidades do que ele tem enunciado por meuintermédio.

    Nessa época, eu tentava o desenvolvimento mediúnico,pois o excesso de uidos, que vibravam em mim, transformou-se num fenômeno de opressão e ansiedade, que me levou aosconsultórios médicos, ingressando, então, na terapia de sedati-vos e tratamentos de neurose e de sangue, sem que, no entanto,conseguissem identicar a verdadeira causa do meu estado, oqual era todo de ordem psíquica. Felizmente, um amigo suge-riu-me que eu devia “desenvolver-me num centro espiritista”.Aceitei a sugestão e, efetivamente, em menos de trinta dias,recuperei minha saúde, quanto a esse estado aitivo e anormalde perturbações emocionais. Devotei-me, então, a uma leituraintensa do setor espiritualista. Todavia, não consegui livrar-meda complexa confusão anímica, que é a “via-crucis” da maioriados médiuns em aprendizado. No meu deslumbramento de

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    neóto, alvorocei-me no anseio de obter ou desenvolver, o maisdepressa possível, a mediunidade sonambúlica, pois aindaignorava que as faculdades psíquicas exigem exaustivo esforçoascensional e que a disciplina, o estudo, a paciência e o critériocristão são os alicerces fundamentais do bom êxito. Além disso,a dor, com todos os seus recursos impiedosos, assaltou-me porlargo tempo; doente, fui submetido a quatro operações cirúrgi-cas; sofrimentos morais, aumentados ainda por prejuízos eco-nômicos, fecharam-me naquela situação acerba em que a almase vê forçada a olhar as profundidades de si mesma em buscade um mundo extraterreno, liberto das ansiedades mesquinhase de caráter transitório.Então, no silêncio das noites insones, meditando profun-damente, consegui encouraçar-me daquela resignação intrépi-da que decide o homem a aceitar todos os espinhos, desde queseja a serviço do Divino Mestre. E minha alma ouviu o cânticosublime daquele amor que nos leva a compreender que somosuma unidade cooperadora do equilíbrio do Universo Moral,servindo a Deus e ao próximo.

    Após ter imposto esse traçado a mim mesmo, um dia,escutei a voz amiga e confortadora de Ramatís para guiar-me.E, então, a minha mediunidade começou a orescer como a orcuja raiz encontrou um solo rico de energias vivicantes.

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    Tempos depois, comecei a escrever, ativado por uma intui-ção viva e notando que as idéias, por vezes, me surgiam rápi-das, tão aceleradamente que não me davam tempo de xá-lasem sinais grácos, nem poder atender às regras da linguageme ao ajuste coerente do vocabulário. Embora escrevendo sob oimpério da minha vontade, era intenso o jorro de pensamentosque ligavam, que explicavam e coordenavam o assunto emfoco, avançando além da minha capacidade datilográca.

    Deslumbramentos súbitos, motivos cósmicos se deline-avam inesperadamente, e eu quase perdia o contato com omundo de formas. Houve momentos em que julguei ouvir o“cicio”” da irrigação da seiva no cerne da árvore e nas ver-gônteas e ramos da roseira. As congurações limitadas das

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    coisas materiais esfumavam-se na minha mente, e eu me sentiaintegrado no todo cósmico. Então, fui tomado pela euforia dequerer transmitir a todos essa sensação transbordante de júbi-lo espiritual. Puro engano. Diante de olhares espantados e decríticas superciais, sofri grandes decepções, que me fecharamnum mutismo constrangido. Alguns confrades não escondiamo temor de minhas palavras; outros citavam o exotismo dasminhas divulgações. Tempos depois, acomodei-me, por ser tãoimpossível fazer-me entender quanto a um cego de nascençafazer comprender os esplendores cromáticos da aurora bore-al. Contudo, apesar desse ambiente de dúvidas, decepções eincompreensão, minha acuidade receptiva foi-se apurando atéque, nalmente, foi possível colocar-me em plena anidade comRamatís, aquela gura resplandecente que eu vira na infância,podendo, agora, receber seus comunicados sobre assuntos eproblemas substanciais como os desta obra.

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    O leitor, muitas vezes, encontrará aqui certas perguntasou indagações extemporâneas e, também, algumas de respei-tosa discordância, as quais, no entanto, tiveram por objetivoprovocar uma nova explicação, a m de que o assunto cassedevidamente elucidado. Aliás, Ramatís sempre nos pôs à von-tade quanto às perguntas que entendêssemos de formular, poisesta obra visa a ser lida por pessoas de todos os matizes psi-cológicos. Daí a diversidade das questões propostas, algumasabordadas mais de uma vez, tendo em vista a oportunidadee conveniência de serem ventilados os diversos assuntos quese relacionassem com a nossa vida na Terra. Além disso, mui-tos leitores, considerando-lhe os aspectos morais, alcançarãoidenticar as causas de seus próprios deslizes, prejuízos e des-regramentos, enquanto, na intimidade de sua alma, uma vozsilenciosa lhes dirá que o remédio para todos esses males é oEvangelho de Jesus. Todas as conclusões desta obra são subor-dinadas a uma solução evangélica. O terceiro milênio, comoarma Ramatís, será o do Mentalismo Crístico; pois o conviteespiritual que, até hoje, é feito ao homem, tem sido condiciona-do a superfícies destinadas a impressionar exclusivamente aos

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    olhos, connando a luz das verdades evangélicas às cerimôniasreligiosas e ao sectarismo de pregadores sentenciosos.

    Eis, pois, mais um dos objetivos superiores a que atendeeste livro em que Ramatís, com a sua experiência milenária,discorre sobre uma humanidade superior, embora ainda nummundo material; mas que, entretanto, nos faz conhecer a maiorparte das nossas insânias mentais e a urgente necessidade deextingui-las mediante a terapêutica santicante do Evangelhointerpretado em Espírito e Verdade.

    Os que sentirem e escutarem, através de sua leitura, omisterioso chamado do Amigo Divino, esses hão de descobrire sentir a superioridade da humanidade marciana. O modo devida em Marte é exemplo urgente de imitação.

    Os que compulsarem esta obra não devem apegar-se,exclusivamente, aos aspectos superciais de suas impressio-nantes revelações; pois, se não considerarem, de preferência,o conteúdo moral e espiritual da sua substância, é que, então,preferem ser despertados, mais tarde, pelos reagentes com-pulsórios da Lei Divina, a qual impõe limitação àquele livre-arbítrio que gera a indiferença e o desinteresse pelo convite doPai. Se nunca é tarde, já é tempo de iniciarem, objetivamente,a jornada de sua própria redenção.

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    Talvez seja desinteressante uma obra que se ocupa da vidano planeta Marte, quando, anal, ainda não sabemos orientarnossos destinos na Terra; mas semelhante concepção é bastanteprecária, pois se o critério de Cristóvão Colombo fosse idêntico,ele não se teria arrojado à patética aventura de descobrir aAmérica.

    E, se na mente do intrépido “sonhador” ou visionário, nãose apagava a luz da miragem que o incendiava, foi porque,conforme ele deixou anotado na obra que escreveu sob o título

    Libro de las Profecias (referindo-se à existência de outro conti-nente), sentia uma força ou intuição viva que o levou a desaba-far assim: “Quem duvida que esta inspiração não me foi dadapelo Espírito Santo que, com seus raios de luz maravilhosa, mevinha avivando e ordenando que eu prosseguisse e, ainda sem

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    cessar um momento, continua a inspirar-me com entusiasmo,consolando-me com a leitura da Sagrada Escritura, nos livrosdo Velho e do Novo Testamento, com as epístolas dos bem-aventurados apóstolos?...”Assim, guardada a distância que possam atribuir a estaobra sobre a vida no planeta Marte, como de valor secundário,ela não escaparia à lei regente da evolução social. E por isso,como todas as do mesmo teor, foi também inspirada e concreti-zada mediante a articulação dos dois planos, o plano invisível eo nosso, tendo sido o signatário destes esclarecimentos apenasum veículo ou instrumento humano para dá-la a conhecer aonosso mundo.Em sua íntima substância, a “Vida no Planeta Marte e osDiscos Voadores” vem dar um alto relevo à armativa de Jesus:“Na casa de meu Pai há muitas moradas”. É óbvio que estaobra só encontrará eco edicante nos corações ansiosos pelaverdadeira cristianização do homem, considerando que seme-lhante conquista moral é a única ecaz e segura para fundar apaz na Terra e asxiar, para sempre, a estúpida moral dos códi-gos humanos, cuja mentalidade induz a ciência a exaurir-se noafã de descobrir o meio mais eciente de assassinar homens,mulheres e crianças, aos milhões, mediante o extermínio pro-vocado pelas explosões atômicas.

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    Ramatís informa que sua última encarnação na Terra foino século X, tendo o seu traspasse ocorrido no ano 993, naIndochina, após ter fundado e dirigido um templo iniciático,que era freqüentado por dezenas de discípulos. Em trabalhoíntimo, Ramatís já nos assinalou vários de seus antigos dis-cípulos, reencarnados no Brasil, os quais, efetivamente, estãocooperando com entusiasmo nas tarefas daqueles que o conhe-ceram na Indochina, na Índia, no Egito ou na Grécia; e os maisans viveram com ele na Atlântida e Lemúria.

    Não temos autorização para maiores informações a seurespeito, mesmo porque ele as considera inoportunas. Emreuniões privativas, temos sabido que Ramatís vem operando,do plano astral, há muito tempo; pois, conhecendo o trabalho

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    sideral da humanidade terrena, ele se esforça para cooperarna sua evolução. O triângulo com uma cruz que lhe pendesobre o peito é a sua insígnia de integrante da Fraternidade daCruz e do Triângulo, ordem desconhecida para nós. Por vezes,menciona os inúmeros iniciados que passaram pelo nossomundo pregando a Verdade em todas as latitudes do nossoorbe e acentua que “Jesus de Nazaré foi o mais el intérpreteda Mente Divina”.

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    Que Jesus nos abençoe e que este livro ingresse em todosos lares brasileiros, a m de acordar nos corações aquelemesmo hino que, ao nascer no mundo o Salvador, fez que osanjos descessem para entoar a mensagem do Amor Universal,Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra aos homens de boaVontade !

    Hercílio Maes

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    Entre as verdades objetivas integradas no neo-espiritualis-mo classicado de Espiritismo, uma das que têm encontradomaior relutância em ser aceita pelas religiões ortodoxas é a dascomunicações dos chamados “mortos”, ou seja, dos espíritosdesencarnados que, depois de se encontrarem no mundo invi-sível, vêm falar aos homens. No entanto, semelhante fato estásucientemente comprovado por homens que se impuseram aomundo pela sua autoridade de cientistas eminentes, embora,como tem acontecido sempre que surgem revelações estranhasà “ciência ocial”, eles não tenham escapado aos motejos, àscríticas dos que insistem em decifrar os fenômenos da vida uni-versal, condicionando-os à conguração do meio em que vivem.É como se um peixe quisesse investigar e denir a vida terrestreatendo-se à fenomenologia do oceano. Certamente, uma de suasarmações categóricas, seria que “fora d’água ninguém vive!”

    Citaremos, pois, as experiências assombrosas levadas aefeito por William Crookes, o célebre físico inglês, que os seuscompatriotas igualam a Newton; Paulo Gibier e Charles Richet,expoentes da ciência da França; Oliver Lodge, reitor da Univer-sidade de Birmingham, e membro da Academia Real; FredericoMyers, que o Congresso Ocial Internacional de Psicologia,realizado em Paris, em 1900, elegeu seu presidente honorário;Camille Flamarion, sábio astrônomo de projeção mundial;Russel Wallace, famoso naturalista inglês; Cesar Lombroso e

    Prefácio

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    Ernesto Bozzano, eminentes psiquiatras italianos; Dr. WilliamBrown, professor de psicologia; Artur Conan Doyle, escritor,cujas obras policiais, de feição cientíca, são conhecidas emtodos países; e, nalmente, a Sociedade de Pesquisas Psíquicas,de Londres, cujas experiências, levadas a efeito por intelectuaisrespeitáveis, têm averbado nas suas atas múltiplos fenômenosque identicam e comprovam a comunicação dos chamados“mortos” com os que se dizem “vivos”.

    Porém, a m de demonstrarmos que a negação obstinadados atuais “doutores da lei” não tem amparo nem mesmo noslivros sagrados que constituem a base da religião que profes-sam, vamos reportar-nos ao Velho e ao Novo Testamento daBíblia Sagrada, destacando alguns fatos que atestam a veraci-dade das comunicações espiritistas.

    De início, acentuaremos que, se Moisés, conforme constado Deuteronômio, proibiu a evocação dos “mortos” ou espíritos,é porque essas comunicações são possíveis, pois, é de elementarbom senso que jamais alguém proibirá a prática de um fatoque não existe.

    Ainda, no Velho Testamento, ressalta com evidência espe-cial a comunicação de Samuel (espírito) o qual, evocado pelapitonisa de Endor, se apresentou a falar com seu irmão Saul.E nos Evangelhos estão referidos outros casos idênticos, queconstituem provas irrefutáveis da idoneidade dos mesmosfenômenos. Senão, vejamos:

    A respeito do nascimento de Jesus, consta dos Evangelhoseste relato: “O anjo Gabriel, dirigindo-se a Maria, disse-lhe:Ave, cheia de graça; o senhor é contigo; bendita és tu entre asmulheres. Conceberás e darás à luz um lho e lhe porás o nomede JESUS”.

    Outra comunicação espiritista é a do mesmo anjo, quandoapareceu a Zacarias no templo e o avisou de que sua mulherIsabel iria ter um lho, que foi João Batista. Ainda o mesmofenômeno, assistido por Pedro, Tiago e João, é o que se passouno Monte Tabor, quando Moisés e Elias desceram a confabularcom Jesus. E referem ainda os Evangelhos que Maria Madale-na, indo ao sepulcro em busca do corpo de Jesus, viu dois anjosque lhe disseram: “Buscais Jesus que foi crucicado? Não estáaqui; pois ressuscitou, como tinha dito”.