A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES – 17.08.2006

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N.º 2932 (Ano LIX) 0,60 (IVA INCLUÍDO) PORTE PAGO Largo do Pioledo, bloco B, R/C 5000 Vila Real Tel.: +351 259340815 Fax: +351 259340810/11 Tlm.: +351 961324010

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Versão integral da edição n.º 2932 do semanário “A Voz de Trás-os-Montes”, que se publica em Vila Real, distrito de Vila Real, Portugal. Director: António Maria Cardoso. 17.08.2006 Para consultar o jornal na web, visite http://www.avozdetrasosmontes.com e-mail: [email protected] Para além de poderem ser úteis para o público em geral, estes documentos destinam-se a apoio dos alunos que frequentam as unidades curriculares de “Arte e Técnicas de Titular”, “Laboratório de Imprensa I” e “Laboratório de Imprensa II”, leccionadas por Dinis Manuel Alves no Instituto Superior Miguel Torga (www.ismt.pt). Para saber mais sobre a arte e as técnicas de titular na imprensa, assim como sobre a “Intertextualidade”, visite http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm (necessita de ter instalado o Java Runtime Environment), e www.youtube.com/discover747 Visite outros sítios de Dinis Manuel Alves em www.mediatico.com.pt , www.slideshare.net/dmpa, www.youtube.com/mediapolisxxi, www.youtube.com/fotographarte, www.youtube.com/tiremmedestefilme, www.youtube.com/discover747 , http://www.youtube.com/camarafixa, , http://videos.sapo.pt/lapisazul/playview/2 e em www.mogulus.com/otalcanal Ainda: http://www.mediatico.com.pt/diasdecoimbra/ , http://www.mediatico.com.pt/redor/ , http://www.mediatico.com.pt/fe/ , http://www.mediatico.com.pt/fitas/ , http://www.mediatico.com.pt/redor2/, http://www.mediatico.com.pt/foto/yr2.htm , http://www.mediatico.com.pt/manchete/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/foto/index.htm , http://www.mediatico.com.pt/luanda/ , http://www.biblioteca2.fcpages.com/nimas/intro.html

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N.º 2932 (Ano LIX)

0,60 (IVA INCLUÍDO)

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Maria Meireles

Apesar de afirmarque ainda não houvequalquer situaçãodestas, no distritovila-realense, AlfredoAlmeida, Presidenteda FederaçãoDistrital dosBombeiros, adiantaque os “soldados dapaz” do distritotransmontano estãoa ser sensibilizados,sobre a problemáticadas campanhasoportunistas queutilizam a imagemdos bombeiros, deforma abusiva e semautorização.

“A Liga dos BombeirosPortugueses (LBP) alertapara campanhas oportunis-tas que têm surgido, em vá-rios pontos do país, para re-colha de fundos oupromoção de produtos eserviços, supostamente embenefício dos bombeiros,mas cujos contornos e reaisobjectivos a sua Confedera-ção desconhece”.

O alerta foi dado, a nívelnacional. Em Vila Real, a Fe-deração Distrital dos Bom-beiros, presidida por AlfredoAlmeida, tem vindo a infor-mar e a sensibilizar as Asso-ciações Humanitárias, nosentido de estarem atentasà realização de campanhasilegais que utilizam, indevida-

mente, a imagem dos bom-beiros.

“Desde que tomei posse,ainda não se verificou qual-quer caso de empresas re-correrem à imagem dosbombeiros, para fins comer-ciais”, garantiu o dirigente fe-derativo, frisando, no entan-to, que “todas as associaçõesestão a ser informadas e sen-sibilizadas para a possibilida-de de isso poder acontecer”.

Alfredo Almeida lembraque qualquer campanha quetenha como real objectivoapoiar os bombeiros deveser apresentada, previamen-te, ao Governo Civil, a quemcabe a função de autorizar asua realização.

“Caso sejam detectadas si-

tuações ilegais, os bombeirosdevem informar as entidadescompetentes, nomeadamen-te a GNR ou a PSP” - lem-brou o Presidente da Fede-ração, apelando, também, àpopulação, em geral, para quecomuniquem tal facto aosbombeiros, “se desconfiaremde alguma situação”, paraesclarecer:

“Algumas acções resultamde propósitos claros e publi-camente explícitos que a LBPconsidera meritórias e bemvindas. É o caso das campa-nhas promovidas pela SonaeSierra, para oferta de fatosde protecção individual aosbombeiros (campanha con-cluída no mês de Julho), pelogrupo Os Mosqueteiros (In-

termaché e Ecomarché), paraoferta de veículos ligeiros decombate a incêndio a corposde bombeiros, e pela LeverElida, para a oferta de apare-lhos respiratórios a várioscorpos de bombeiros (am-bas as campanhas em cur-so)”.

Mas a Liga sublinha, tam-bém, que “há outras iniciati-vas que, para além de duvi-dosa credibilidade e poucoclaras intenções, recorrem acondenáveis processos deexploração sensacionalistada imagem do bombeiro, mi-serabilista e incorrecta, faceà sua verdadeira imagem deelevação e dignidade”, adian-tando que “entre estas, des-tacam-se promoções de ser-viços, inclusive bancários,supostamente em benefícioda LBP e dos bombeiros; oudescontos, na aquisição detrabalhos de metalomecâni-ca”.

Por último, a LBP informaque “o único fundo existen-te em Portugal para benefí-cio dos bombeiros é o Fun-do de Protecção Social doBombeiro que, criado em1987, é gerido em termosprevistos na lei e do conhe-cimento de todos os bom-beiros portugueses”.

Apesar de não registarcampanhas levadas a cabopor empresas, de forma ile-gal, Vila Real foi palco, no en-tanto, no final do mês de Ju-lho, de um caso de assaltocometido por falsos bombei-ros. Segundo notícias divul-gadas em vários órgãos decomunicação social “quatroindivíduos que se fizerampassar por bombeiros rou-baram cerca de 2.000 eurosa uma septuagenária, na al-deia de Jorjais de Perafita, noconcelho de Alijó”.

FEDERAÇÃO VILA-REALENSE ESTÁ ATENTA

Bombeiros denunciam campanhasirregulares e oportunistas

As mais de duas dezenas decorporações de bombeiros dodistrito de Vila Real começa-ram a receber, ontem, os equi-pamentos previstos nos “kitsde protecção anti-fogo” querepresentaram um investi-mento do Governo Civil vila-realense, na ordem dos 250mil euros.

Prometido, há vários meses,

DISTRIBUIÇÃO TEVE INÍCIO ONTEM

Bombeiros já começaram a recebermaterial individual de protecção

pelo Governo, a demora na che-gada do material prendeu-se,sobretudo, com a capacidade deresposta dos fornecedores,empresas que foram escolhidaspelas próprias corporações debombeiros, o que também fezcom que o prazo de entrega dosequipamentos variasse, de dis-trito para distrito.

No distrito de Vila Real fo-

ram adquiridos 1.168 casacos,1.168 calças, 584 botas, 584máscaras, 292 capacetes e 524luvas, entre outros equipa-mentos.

Durante uma cerimóniasimbólica de entrega do ma-terial às corporações de Cas-telo Branco, Ascenso Simões,Secretário de Estado da Admi-nistração Interna, sublinhou o

“grande esforço” feito, esteano, pelo Governo, “para do-tar todos os corpos de bom-beiros e todos os homens in-cluídos no dispositivo, comequipamento de protecçãoindividual”, lembrando que “osbombeiros não podem prote-ger os outros, se não se pro-tegeram a si”.

MM

CENTRO HISTÓRICO

Aposta na melhoriada limpeza urbana

Dando seguimento a uma política de sensibilização da po-pulação, em geral, e dos comerciantes, em particular, parauma correcta recolha e deposição de Resíduos Sólidos Ur-banos (R.S.U’s), a Empresa Municipal de Água e Resíduos deVila Real (EMARVR) apresentou, no dia 11 de Agosto, umaproposta de protocolo, apadrinhada pela Associação Co-mercial e Industrial de Vila Real (ACIVR), para cedência decontentores aos comerciantes do ramo da Hotelaria, da RuaTeixeira de Sousa. Esta medida visa “melhorar o serviço derecolha de R.S.U’s, naquela área, sensibilizando os comerci-antes, particularmente, deste ramo, através do diálogo, paraa necessidade de colaborarem na manutenção da limpezaurbana” - explicou o Presidente do Conselho de Adminis-tração daquela Empresa, Miguel Esteves,

Para evitar o transporte de resíduos em sacos plásticos,provocando, muitas vezes, o derrame de líquidos e outrassubstâncias, na via pública, a EMARVR propôs ceder, gratui-tamente, aos comerciantes, contentores de 120 litros.

Segundo Miguel Esteves, “os resíduos deverão ser coloca-dos no contentor previamente protegido com um saco plás-tico de características e dimensões adequadas para o efeitoe depositados, posteriormente, nos contentores mais pró-ximos, de maior capacidade, junto à Avenida 1º de Maio,facilitando, assim, a recolha dos mesmos”.

Para este responsável, “esta medida irá contribuir para amelhoria da imagem, não só dos estabelecimentos comerci-ais em causa, mas, também, do espaço público, em geral, ze-lando pela manutenção das condições de higiene e de salu-bridade”.

“SEMANA CULTURAL”

Borbela com muitassurpresas

Ponto alto da “Semana Cultural” organizada pelo RanchoEtnográfico de Borbela será a realização do seu XV FestivalFolclórico que, este ano, contará com a presença de gruposprovenientes de Lorvão/Penacova, Raiz do Monte/Vila Pou-ca de Aguiar, Vale de Figueira/Santarém e da Banda de Gaitasda Associação Folclórica “O Barco de Valdeorras”/Ourense,para além, logicamente, do Rancho Etnográfico que organi-za o evento.

O Festival acontecerá, às 16 horas de domingo, dia 20, noLargo de Santa Maria Maior.

Entretanto, no dia de hoje, o programa inclui diversas sur-presas, para quem se deslocar a Borbela, ocorrendo, ama-nhã, uma sessão de “karaoke” e um torneio de sueca.

No sábado, estarão em evidência os Jogos Populares, comdestaque para as corridas de sacos e de cântaros, para osjogos do cepo, do farelo e das panelas e para uma gincanade bicicletas.

Esta “Semana Cultural” conta com o apoio do Municípiode Vila Real, da Junta de Freguesia de Borbela, da DelegaçãoDistrital do Inatel, da Região de Turismo da Serra do Marãoe do Instituto Português da Juventude.

FESTAS DE SABROSO

Agradecimento A Comissão de Festas de Sabroso 2006 vem, por este

meio, agradecer a toda a população de Sabroso (residentese emigrantes), pelo excelente contributo dado para a reali-zação da festa em honra de Mártir S. Sebastião e do Senhordos Emigrantes. Agradecemos, também, o contributo de to-dos os patrocinadores.

Assumindo algumas falhas, temos, no entanto, a consciên-cia do dever cumprido.

Desejando um bom trabalho à Comissão de 2007, maisuma vez o nosso muito obrigado a todos os que contribuí-ram para o êxito da nossa festa.

A Comissão de Festas

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PRACETA QUINCHOSOSVILA REAL

Editorial

Como se não sobejas-se a inenarrável tragédiano palco do Líbano paramarcar este ano de doismil e seis, agita-se de novoo cruel fantasma do ter-rorismo que, segundo aPolícia Inglesa, intentavadestruir «pelo menos dezaviões em viagem entreInglaterra e os EstadosUnidos», tendo a ScotlandYard frustrado os planosde, pelo menos, vinte equatro cúmplices, cujoplano «era fazer explodiras bombas sobre as cida-des norte-americanas deNova Iorque, Washingtone Los Angeles»…

Parece que o tempo doshomens acabou, no incên-dio das paixões, dos inte-resses ilimitados, dossupostos direitos irrecon-ciliáveis, da luta pelos maisfracos e carentes de todosos bens.

Tão distantes vão fican-do os que, em vez de da-rem as mãos e repartiremos bens afectivos e mate-riais, que para os chega-dos à idade da reflexãosobre a realidade da vida,além do sonho, se depa-ram com paixões ferozese guerras impensáveisnum mundo donde a paze o direito à vida se tor-nam miragens de horro-res, sofrimentos e agoniadesesperante.

Porque não haverá deouvir-se o apelo urgentee clamoroso: – Homens,sede homens!

No mês de Agosto, defestas e romarias apelati-vas da alegria de viver, por-que não haverá o encantoda Rainha da Paz de mo-ver os corações no senti-do do amor universal e dajustiça promotora do di-reito?!

Será, porém, coincidên-cia apenas o acordo decessar-fogo, nesta manhãde catorze de Agosto, vés-pera da Assunção de Nos-sa Senhora, acordo respei-tado até este momento?

A bandeira da “mobilidade” já estáiçada e o contrato-programa assinadoobriga, desde já, a edilidade duriense apromover a inclusão de medidas re-gulamentares adequadas a adoptar emPlanos Municipais de Ordenamento doTerritório, de modo, também, a impormedidas de mobilidade, para todos, emnovas urbanizações. Sabendo-se queainda existem muitos obstáculos paraquem “circula” na via pública, com li-mitações de vária ordem, esta iniciati-va vem, de certa forma, combater al-gum défice, ainda existente.

Vida complicada para quemse desloca em cadeiras derodas

A vila de Alijó tem no terreno, nes-te momento, uma equipa da Universi-dade de Aveiro, a fazer um estudo eum levantamento sobre as “acessibili-dades”, em termos de mobilidade ur-bana a alguns serviços públicos, insta-lados em edifícios que representam umproblema para quem tem uma cadeirade rodas ou que seja portadora de umadeficiência motora.

Este município (que já tem a “Ban-deira da Mobilidade para Todos”) es-pera, depois de o seu Presidente, Ar-tur Cascarejo, o ter manifestado,publicamente, que “com este levanta-mento, se pretende facilitar a vida aquem revele dificuldades, na sua “mo-bilidade”. No contrato-programa assi-nado, com a duração de três anos, naRégua, participa a Associação Portu-guesa de Planeadores de Território,APPLA, e, para manter a “bandeira”, aedilidade duriense terá de concretizarcerca de setenta por cento das inter-venções previstas, no âmbito do do-cumento subscrito. A cidade duriense

enferma, ainda, como outras congéne-res do distrito, de alguns problemas,nesta área. Daí a preocupação da au-tarquia em partir para este acordo. Emalgumas artérias da cidade, nomeada-mente nas zonas das passadeiras, odeclive existente entre o passeio e oasfalto é muito grande. Quem precisade circular em cadeira de rodas tem avida complicada. Outras situações exis-tem, também, nos acessos aos trans-portes públicos, onde ainda não hálocais adaptados para os deficientesmotores.

Oitenta municípiosaderentes, em termosnacionais

A cerimónia oficial deste contrato--programa ocorreu numa altura emque Peso da Régua festejava também,os vinte e seis anos de elevação a ci-dade. De referir que Vila Real e Cha-ves foram os dois primeiros municípi-os do distrito de Vila Real a aderir àRede Nacional de Cidades e Vilas comMobilidade para Todos. Foi em 2003/04. Desde essa altura, várias CâmarasMunicipais começaram a integrar estaorganização que já tem oitenta ade-rentes, em termos nacionais.

Apesar da sensibilização das autar-quias e das instituições públicas para anecessidade de adopção de medidasque visem melhorar as condições demobilidade das pessoas, ainda são fre-quentes, em cidades e vilas do distritode Vila Real, as dificuldades sentidas porum elevado número de pessoas que,todos os dias, se deparam com cons-trangimentos ou se vêem impossibili-tadas de frequentar locais públicos,onde existe um grande conjunto deobstáculos que impedem a circulação,

tanto nas ruas, como nos edifícios deutilização colectiva.

“Eliminar as principais barreiras ar-quitectónicas e urbanísticas à mobili-dade de qualquer cidadão” é o grandedesígnio, a cumprir pelas edilidadesaderentes.

Garantir mobilidade a 60%da população total

Outras Câmaras Municipais do dis-trito de Vila Real preparam-se paraintegrar esta rede.

O Presidente da Câmara Municipalde Peso da Régua, Nuno Gonçalves,congratulou-se com a assinatura des-te protocolo e assumiu a ideia de que“a cidade é para todos, em termos demobilidade e acessibilidades”. Daí oseu desejo em “promover condiçõespara quem vive face a constrangimen-tos motores, na sua circulação, em es-pecial as pessoas que são portadorasde deficiência motora”.

Para o futuro, o edil duriense disseque “Peso da Régua, nesta área deveser uma cidade sem barreiras arqui-tectónicas, ao nível dos espaços públi-cos e em edifícios: “Desde que assumias funções que tenho, a questão damobilidade e das acessibilidades me-receu uma atenção especial. Daí estepasso que foi dado. Peso da Régua será,em breve, uma cidade acessível, paratodos” - acrescentou o autarca duri-ense.

De sublinhar que as grávidas, por-tadores de deficiência e crianças re-presentam cerca de sessenta por cen-to da população total, onde a falta demobilidade se reflecte.

Para o biénio 2005 e 2006, tambémestá na calha o município de MesãoFrio. A vila duriense enferma, também,

de alguns problemas, nesta área. A pró-pria Câmara Municipal ou o Hospitalde Cuidados Continuados não têm umacesso especial, destinado a quem sejaportador de deficiência motora. Sãodois exemplos, entre outros, como oedifício dos CTT. Estes constrangimen-tos não passaram despercebidos à au-tarquia local que resolveu, também,aderir à Rede Nacional de Cidades eVilas com Mobilidade para Todos.

Muitas “nódoas”, na cidadede Vila Real

Saliente-se que, em 2005/06, outromunicípio da região duriense, a CâmaraMunicipal de S. João da Pesqueira, ade-riu a esta organização, ao mesmo tem-po que outros municípios nacionais,nomeadamente, Castro Verde, Celori-co da Beira, Coimbra. Estremoz, Ida-nha-a-Nova, Lisboa, Lourinhã, Mafra,Marco de Canaveses, Oleiros, Paredes,Peniche, Pombal, Ponte da Barca, Por-to, Santarém e Silves.

Em relação a Vila Real, ainda há mui-tas “nódoas”, nesta área. A Estação deCaminhos de Ferro (cada vez mais uma“nódoa” mais negra, em termos deimagem pública e de asseio) não temum acesso para deficientes. Mais nocentro da cidade, o edifício principaldos CTT também padece do mesmomal. Escadas altas e inacessíveis impe-dem o acesso dos deficientes moto-res, bem como a altura de alguns pas-seios que obriga ao levantamento daspróprias cadeiras de rodas de quemsofre de deficiência motora. Segundoa APPLA, para o futuro, dado o aumen-to da esperança de vida, perspectiva-se o aumento de número de idosos ede outros cidadãos com limites namobilidade.

“MOBILIDADE PARA TODOS” AUMENTA NO DISTRITO

Cinco municípios abrangidospela Rede Nacional

José Manuel Cardoso

O distrito de Vila Realconta, a partir deanteontem, com maisuma localidade na RedeNacional de Cidades eVilas com MobilidadePara Todos. Peso daRégua aderiu a estaassociação, depois VilaReal, Chaves, Alijó eMesão Frio. Ao todo, cincoCâmaras comprometem--se em abolir as barreirasarquitectónicas e aadoptar um desenhourbano útil, em especialpara pessoas portadorasde deficiência, crianças e,mesmo, grávidas.

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Maria Meireles

Depois de ter sidocriada uma comissão,constituída porelementos daCâmara Municipal edo Clube Automóvelde Vila Real, está narecta final aelaboração de umprojecto que prevê arevitalização docircuito urbano dacapital de distritotransmontana. Com aapresentação públicado documento, já emSetembro, e o aval daFederaçãoPortuguesa deAutomobilismo, osautomóveis poderãoregressar, a Vila Real,já em 2007.

“Na próxima semana, de-verá ter lugar uma reunião,

com as duas partes envolvi-das, para a discussão do pro-jecto” - revelou DomingosMadeira Pinto, Vereador daCâmara Municipal, sobre oprojecto, criado através deuma colaboração entre aautarquia e o Clube Automó-vel de Vila Real (CAVR), como intuito de revitalizar o cir-cuito urbano vila-realense.

Segundo o mesmo respon-sável, o próximo passo pas-sará pelo envio do referidoprojecto, para análise, para aFederação Portuguesa deAutomobilismo, com a pers-pectiva de que a prova de VilaReal entre, já, na edição dopróximo ano do Campeona-to Nacional”.

Madeira Pinto referiu, ain-da, que o documento (quetudo indica seja apresentado,publicamente, no próximomês de Setembro) contem-pla, “essencialmente, obras,na área da segurança”.

As obras que, entretanto,se foram realizando, ao lon-go dos anos (como, porexemplo, as da Via Interna deCirculação (VIC), já tiveramem conta algumas questõesde segurança, tendo em vis-ta um possível regresso dascorridas, a Vila Real, segundoreferiu a mesma fonte.

A instalação de “rails” sim-

ples, duplos e triplos é umadas medidas previstas noprojecto que abarca um cir-cuito com cerca de quatroquilómetros de percurso eque terá como meta não azona junto às míticas “Bo-xes”, situadas na Avenida Au-reliano Barrigas, mas, sim, a“zona da sede do CAVR”.

Com as primeiras corridas,realizadas em Junho de 1931,o Circuito de Vila Real foifundado por um grupo devila-realenses, do qual se des-tacam personalidades comoAureliano Barrigas, Luís Ta-boada e Emídio Roque daSilveira.

Durante muito tempo, otraçado do Circuito tinhacomo ponto de partida aAvenida Almeida Lucena, se-guindo, depois, para o En-troncamento da Timpeira,Mateus, Estação dos Cami-nhos-de-Ferro, Ponte, RuaMiguel Bombarda, Rua Cân-dido Reis e Travessa Cândi-do dos Reis, regressando àavenida inicial, num percursode mais de sete quilómetrosque era percorrido, pelosautomobilistas, 20 vezes.

Ao longo dos anos, o tra-jecto foi sofrendo alterações,mas as emoções das altas ve-locidades foram ganhandoespaço, cada vez mais, no co-

PROJECTO DE REVITALIZAÇÃO DO CIRCUITO

Corridas poderão regressar,em 2007

ração dos vila-realenses, sen-do de realçar, apenas, a es-tagnação das corridas, duran-te a Segunda Guerra Mundial.A última prova que se reali-zou no Circuito de Vila Realdecorreu em 1989, ediçãoque ficou marcada por umacidente, na zona da Araucá-ria de que resultou a mortede uma pessoa.

O regresso à vida do cir-cuito urbano de Vila Realparece estar cada vez maispróximo da realidade. Segun-do Madeira Pinto, “os carrospoderão voltar a correr já nopróximo ano. Faremos todosos possíveis, para que as cor-ridas regressem, dada a im-portância histórica que têm,para a cidade”.

De realçar que a Delega-ção Regional do InstitutoPortuguês da Juventude deVila Real tem patente, nassuas instalações, desde o dia12, até sábado, uma exposi-ção, designada “Memória Fo-tográfica: Circuito Automó-vel de Vila Real”.

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]•••••[ PEDIDOS DE SUBSÍDIO NO NÍVEL MAIS BAIXODESDE 2002

A taxa de desemprego continua em níveis historicamenteelevados, mas o número de novos desempregados tem vin-do a descer de forma sustentada. É isso que evidenciam osdados recolhidos pelo Instituto de Informática e Estatísti-ca da Segurança Social (IIESS) quanto ao número de novospedidos de subsídio de desemprego. Até Julho, a Seguran-ça Social deferiu 79 430 requerimentos de subsídio dedesemprego (excluindo os subsídios sociais), menos 21%do que no mesmo período do ano anterior. Seria precisorecuar a 2002 para encontrar um número de pedidos desubsídio mais baixo do que o actual. Em média, a Seguran-ça Social autorizou por cada mês do presente ano o paga-mento de 11,3 mil novos subsídios, ao passo que em 2003,2004 e 2005 está média andou sempre acima dos 14 mil,chegando mesmo a aproximar-se dos 15 mil. A regiãoNorte é a que tem mais desempregados a receber subsí-dio, 117,5 mil, ou seja, 40% do total.

]•••••[ SEGUEM PARA A BÓSNIA 30 VAGÕES FEITOSEM PORTUGAL

Os primeiros 30 vagões de mercadorias fabricados pelaEMEF para a Bósnia começam sexta-feira a ser transpor-tados para o porto de Setúbal, devendo ser embarcadospara aquela ex-república jugoslava na última semana domês

]•••••[ NÚMERO DE DESEMPREGADOS DESCEU 5,1%EM JULHO

O número de desempregados inscritos nos Centros deEmprego diminuiu 5,1% em Julho, face ao mesmo mês doano passado, de acordo com os dados do Instituto deEmprego e Formação Profissional (IEFP), hoje divulgados.Este é o quinto mês consecutivo em que se regista umadiminuição do desemprego homólogo.

]•••••[ TRIBUNAIS OBRIGAM GOVERNO A DARREFORMA A MILHARES DE FUNCIONÁRIOSPÚBLICOS

Um despacho da ex-ministra das Finanças, Manuela Fer-reira Leite, que em 2003 impediu o acesso de milhares defuncionários públicos às reformas antecipadas está a serdeclarado “ilegal” pelos tribunais. Vários casos de afecta-dos já chegaram aos tribunais superiores, que têm dadorazão aos trabalhadores, obrigando o Estado a declararaposentações antecipadas com efeitos retroactivos. Logoque o Supremo Tribunal Administrativo profira uma ter-ceira decisão com o mesmo teor, esta posição jurídica passaa valer para todos os funcionários, mesmo os que, de en-tre os cerca de 15 mil requerentes, não recorreram à Jus-tiça.

]•••••[ DEFICIENTES: NOVAS HABITAÇÕES VÃO TERDE RESPEITAR REGRAS DE ACESSIBILIDADES

A partir de Fevereiro de 2007 a construção de novas ha-bitações vai começar a respeitar um conjunto de normastécnicas de acessibilidades para pessoas com deficiência,ao abrigo de um novo regime publicado em Diário da Re-pública. Na prática, os projectistas e donos de obra terãode cumprir regras legais - que permitem eliminar as bar-reiras arquitectónicas -, quando constroem habitações ououtro tipo de edifícios privados. O objectivo das normastécnicas - aplicadas de forma gradual ao longo de oito anosno que respeita às áreas privativas dos fogos destinados àhabitação -, é melhorar as acessibilidade dentro e fora dosedifícios.

]•••••[ INCENTIVO AO ARRENDAMENTO JOVEM COMVISTA POR FALTA DE EFICIÊNCIA

O Incentivo ao Arrendamento Jovem (IAJ) poderá desapa-recer em breve, pelo menos tal como é conhecido e foicriado há cerca de duas décadas. É essa a convicção dosecretário de Estado adjunto do Ordenamento do Terri-tório e das Cidades, João Ferrão, que informou que o Ins-tituto Nacional de Habitação (INH) deverá receber, antesdo fim do mês de Agosto, a avaliação externa que enco-mendou ao instrumento criado para apoiar jovens commenos de 35 anos a alugar a sua habitação. E a confirmar--se que ele é “insuficientemente eficiente”, proporá a suaextinção à presidência do Conselho de Ministros (que tema tutela da Juventude) e ao Ministério das Finanças.

n a c i o n a i s

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Bolas e bolinhas

MiradourARMANDO MOREIRA

PELO que se vai lendo, na imprensa regional, o SCVR che-gou a um estado de asfixia tal que ninguém lhe quer deitar amão. O que assusta, dizem, é o passivo do clube, herdado das“gestões” anteriores, e, em nosso entender, a falta de motiva-ção e de objectivos, para o futuro.

CONHECEMOS bem o que se passa e o que pode pre-tender-se, pelo que não recusamos opinar, sobre este proble-ma da vida vila-realense, não reagindo, sentimentalmente, como,normalmente, se é tentado a fazer, quando se trata do nossoclube do coração.

PARA os “bolinhas” como nós, custa ver o SCVR à deriva,sem rumo, sem um timoneiro. Outras ocasiões houve (há vin-te/trinta anos), em que sempre apareceu um mecenas (lem-bramo-nos do Eduardo Taveira da Mota, idolatrado poruns, quase odiado por outros), em desespero de causa, a deitaruma mão, a deixar mais uns tostões, com a finalidade de salvaro clube.

PORQUE é que não sucede isso, agora? Os mais nostálgi-cos sempre hão de apontar o dedo à autarquia, pensando queesta deveria empenhar-se mais, na defesa do Clube mais re-presentativo da terra. Não vamos por aí. A legislação é cadavez mais apertada, no sentido de proibir o financiamento dofutebol profissional. Por outro lado, o SCVR já não é, infeliz-mente, o lídimo e único representante do concelho de VilaReal, porque há mais clubes que se reclamam de igual legitimi-dade, como o Bairro Latino, o Abambres, o Mateus, a EscolaDiogo Cão, o Parada de Cunhos, o Constantim e por aí fora.Os dirigentes destes clubes sabem isso melhor do que nós enão nos desmentem.

POR outro lado, os amantes do futebol de hoje têm outrasoportunidades que não tinham os de há quarenta ou cinquen-ta anos. Naquela altura, para ver futebol, era preciso ir ao Cal-vário e, mais tarde, ao Monte da Forca.

HOJE em dia, futebol de qualidade vê-se, comodamente,em casa ou nos cafés da aldeia, frente a um televisor de “écran”panorâmico. Quem é que vai ao Monte da Forca, para ver fute-bol? Só por amor à camisola. E essa, desde há muito que estádesbotada e irreconhecível.

DITO ISTO, há que encarar, de frente, a realidade que éesta: o “Bila” já não promove o nome da cidade. Fá-lo-ia, onde?Em Rio Tinto, em Lousada, em Fafe, em Mogadouro? Para quê?Então, como justificaria a Câmara as dezenas de milhares decontos que teria de transferir para o clube, para este subsistir?Se estivesse na Primeira Liga ou Liga de Honra era uma coisa.Agora, na 3.ª Divisão ?!

PORÉM, não há drama nenhum, a nosso ver. Quem preten-de ver bom futebol, tem a televisão. Salvar o clube – muitobem. Vamos a isso. Como?

REGRESSAR às origens. Um projecto de formação de jo-vens – há massa humana suficiente, nas nossas escolas e naUniversidade. Há facilidade de transporte, hoje em dia. Há téc-nicos saídos, a sair e em formação, na própria UTAD. Que nãocustam dinheiro e são capazes de se oferecer, gratuitamente,para ensinar os jovens que se disponham a representar o SCVR,nos escalões jovens. Os quais, daqui a pouco, passarão a senio-res – como amadores. Fim ao profissionalismo na 3.ª Divi-são! Não apenas para o SCVR, mas para todos os clubes, nopaís inteiro.

DIZEM-NOS, e nós acreditamos, que, em dia de jogos, aoMonte da Forca só acorriam, nas últimas épocas, uma poucascentenas de carolas. E, em alguns jogos, não chegariam à cente-na. Acompanhar a equipa em jogos fora, só os Directores doclube e por sacrifício! Sendo assim!...

APOSTAR, novamente, nos escalões jovens, é uma solu-ção de futuro. Não será a única, mas é, sem dúvida, uma daspossíveis, neste momento, sem grandes encargos financeiros.O SCVR não morrerá jamais, porque os seus associados não ovão permitir. Mas a sua revitalização passará, em nossa opinião,por novos modelos de projecto. Temos a certeza que a autar-quia não deixaria de apoiar um modelo como aquele que es-boçámos e que nos parece ter pés para andar. Quem se recu-sará a dar a sua contribuição?

Maria Meireles

O risco de extinçãodas gralhas de bicovermelho quepercorrem os céus daárea do ParqueNatural do Alvãolevou a que sejaproposto, no âmbitodo Plano deOrdenamento doParque, a criação deuma pequena áreade protecção total. Odocumento,actualmente emdiscussão pública,prevê a adopção denovas regras e adinamização deprojectos, para ofuturo, tendo comobase o delineamentode três níveisdistintos deprotecção.

“O objectivo é garantir amanutenção dos valores natu-rais, culturais e patrimoniaisexistentes”, sublinhou Henri-que Pereira, Director do Par-que Natural do Alvão (PNA),para o qual foi elaborado umPlano de Ordenamento que seencontra, até ao dia 29 de Se-tembro, em fase de discussãopública.

Apesar de definir o estabe-lecimento de três níveis deprotecção (protecção com-pletar, parcial e total), dentrodo parque, o plano mantém osactuais limites da área prote-gida, designadamente 7.220hectares de terreno que ser-vem de morada a 220 espéci-es de fauna e 400 de flora.

Segundo o mesmo respon-sável, a área considerada deprotecção total, situada nazona de Cabeços de Arnal, éreduzida e tem como objecti-vo a protecção dos três casaisde gralha-de-bico-vermelho,

espécie em risco de extinçãoque costuma nidificar, naque-le local.

Para além da pequena áreade protecção total, zona queterá acesso reduzido e queservirá como que “uma espé-cie de santuário, para sensibi-lização, educação ambiental einvestigação”, o Parque terá,ainda, zonas de protecção par-cial, nas quais são mantidasactividades tradicionais, comoa pastorícia, a criação de gadoou a agricultura. “Queremosque estas actividades humanassejam respeitadas e, mesmo,incentivadas” – explicou Hen-rique Pereira.

Finalmente, as áreas de pro-tecção complementar quecontemplam os núcleos popu-lacionais, “espaços que possu-em características importan-tes de conservação, comgrande utilização humana”.

Além de estabelecer váriasregras, o plano apresenta pro-

jectos de futuro, para o PNA,que contemplam a conserva-ção da Natureza e da biodi-versidade da área protegida easpectos como “a valorizaçãocultural e patrimonial, a infor-mação e a sensibilização am-biental, a criação de infra-es-truturas de apoio ao turismoe a visita, monitorização eacompanhamento das espéci-es”.

Outro aspecto que surge,no âmbito da reorganização,realizada pelo Instituto daConservação da Natureza, éo facto de o PNA já não emi-tir qualquer parecer sobre oslicenciamentos para obras naslocalidades da área protegida,uma responsabilidade que pas-sará a ser da total responsabi-lidade das Câmaras Municipais.

Elaborado pela equipa téc-nica do Departamento deAmbiente e Ordenamento daUniversidade de Aveiro, o pla-no, iniciado há cerca de dois

PARQUE NATURAL DO ALVÃO

Documento prevê criaçãode uma área de protecção total

Henrique Pereira explicou-nos alguns dos pormenores do Plano de Ordenamento

anos, foi, permanentemente,acompanhado por uma Co-missão Mista de Coordenação,com representantes de dezdiferentes entidades, entre asquais a Quercus, os Ministéri-os da Agricultura e da Econo-mia, o Instituto Português doPatrimónio Arquitectónico, aempresa Estradas de Portugal,a Direcção Geral do Turismo,os Conselhos Directivos dosBaldios e as Autarquias, entreoutros.

Os interessados em analisaro Plano, poderão fazê-lo, nasede do PNA (na zona da VilaVelha, por detrás do edificodos Paços do Concelho), nasede do Instituto de Conser-vação da Natureza, na Comis-são de Coordenação e Desen-volvimento Regional do Norte(CCDRN), nas Câmaras Mu-nicipais de Vila Real e de Mon-dim de Basto e nas Juntas deFreguesia de Lamas de Olo, VilaMarim, Ermelo e Bilhó.

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a voz de trás-os-montes 17 agosto 2006local6

Hipovitaminose Aem répteis

* Médica Veterinária do HVTM

SAÚDE ANIMAL

susanateixeira*

A hipovitaminose Asurge devido a uma die-ta deficiente que conte-nha baixos níveis de vi-tamina A. Sem vitamina Aos epitélios do sistemarespiratório, ocular, en-docrino, gastrointestinale genitourinário sãoafectados. Teoricamentetodos os répteis podemser afectados, no entan-to é uma patologia maisfrequentemente encon-trada em tartarugassemi-aquáticas.

O sinal clínico mais fre-quentemente encontra-do é o edema das pálpe-bras, com ou semacumulação de detritosbranco-amare lados .Nem sempre existe umenvolvimento bilateral,podendo um dos olhosser afectado muito antesdo outro. Outros sinto-mas incluem letargia,anorexia, perda de pesoe descarga nasal e ocu-lar. Algumas tartarugaspodem ainda fazer reten-ção de ovos.

O tratamento consis-te na administração devitamina A em doses ex-tremamente bem calcu-ladas, para evitar o apa-recimento de umahipervitaminose. Conso-ante o caso, pode ser ne-cessário remover os de-tritos celulares que seacumulam nos olhos eaplicar antibióticos tópi-cos ou sistémicos. A die-ta deve também ser cor-rigida, introduzindo-sealimentos que sejam ri-cos em carotenos, comopor exemplo espinafres,brócolos, cenouras, pi-mentos no caso das tar-tarugas de terra ou decaixa, e ainda peixe nocaso de se tratar de umatartaruga semi-aquática.Deve-se tentar tambémencontrar uma dieta co-mercial bem balanceada.

Se possuir um reptilou estiver a pensar emadquirir um, informe-sebem acerca da sua ali-mentação, alojamento emodo de vida com o seumédico veterinário paraevitar futuros problemas.

Maria Meireles

Desde Março que, noParque Natural doAlvão, uma BrigadaFlorestal, constituídapor cinco homens euma viatura, estão atrabalhar nas áreas davigilância, prevenção eprimeira intervenção.Reforçar a equipa, aonível de meios, é oobjectivo da entrega deum segundo veículoque, com um tanquede armazenamentocom capacidade para700 litros de água, jáestá no terreno.

“Recebemos uma carrinha,com um “kit” de primeira in-tervenção que virá reforçar aBrigada e que também seráutilizada pelos Vigilantes doParque e pelos Voluntários do

Programa de Vigilância e Pre-venção contra incêndios”, ex-plicou Henrique Pereira, Di-rector do Parque Natural doAlvão (PNA) que, no dia 10,foi uma das áreas protegidas

contempladas com uma das 16viaturas disponibilizadas peloInstituto de Conservação daNatureza (ICN).

Segundo o mesmo respon-sável, “o jipe é um meio com-

ICN ENTREGOU 16 JIPES

Parque Natural do Alvão contempladocom mais uma viatura

A nova viatura está no terreno, desde sexta-feira

MAIS UMA ACÇÃO DA PSP

Divulgado Concurso de Admissão ao Cursode Formação de Agentes

Depois da exposiçãorealizada no passadomês, onde foramapresentados osprincipais meios aodispor da PSP nasegurança do cidadão,o Comando de Políciade Vila Real levou aefeito, neste fim-de-semana, mais umainiciativa pública, noCentro ComercialDolce Vita Douro, agoracom o objectivoprincipal de difundir oConcurso de Admissãopara Agentes.

Esta acção contou com apresença conjunta de elemen-tos com funções não policiaisdaquele Comando, pertencen-tes a todos os serviços deapoio à actividade operacional

(Pessoal, Finanças, Serviços deSaúde, Logística, Armas e Ex-plosivos e Secretaria de Trân-sito) e de elementos policiaisincluídos no Programa EscolaSegura e Comércio Seguro.

Visão geral do local da exposição onde se nota a convivência dos meios administrativos e dos meios operacionais maisrecentes ao dispor deste Comando

plementar” para a Brigadaexistente no terreno, num ser-viço que, como salientou, “estáa funcionar em total coorde-nação com o Centro Distritalde Operações de Socorro

Para além da divulgação doConcurso de Admissão deAgentes, este projecto preten-deu fomentar, ainda mais, apolítica de proximidade paracom o cidadão, na perspecti-

tes e muitos os que se con-gratularam pelo facto da PSPde Vila Real mostrar abertura,na divulgação de informaçãoque nem sempre está acessí-vel ao cidadão. Foi enriquece-dora, também, a partilha de co-nhecimento com cidadãos deoutros países, relativamente àutilização de equipamentooperacional e a formas decombate ao crime.

Efectuado o balanço, e paraalém da imagem positiva queo Comando de Polícia de VilaReal transmitiu a quem visitouo Centro Comercial DolceVita Douro, a PSP efectuou aentrega de quase uma cente-na de formulários a futurosopositores ao concurso ten-do ainda recebido várias can-didaturas já formalizadas.

A PSP de Vila Real lembraque o Concurso se encontraaberto até ao dia 24 de Agos-to e a entrega de documentospode ser efectuada em qual-quer Subunidade ou nas insta-lações policiais em Almodena.

va operacional e administrati-va, considerando-se que os re-sultados, para além de inova-dores, foram, amplamente,alcançados.

Foram centenas os visitan-

(CDOS) de Vila Real”, acres-centando:

“É com muita satisfação querecebemos mais esta viaturaque é idêntica à que, desdeMarço, já está no terreno, noâmbito do desenvolvimentode trabalhos de vigilância, pre-venção e, mesmo, de primeiraintervenção, sendo de realçarque ambas estão equipadascom um tanque de armazena-mento, com capacidade para700 litros de água”.

Em comunicado, o Ministé-rio do Ambiente explicou que“o reforço das viaturas, paraprimeira intervenção, vem tor-nar mais operativa e fiável acapacidade instalada nas áreasprotegidas e a acção das Bri-gadas de Vigilância”.

Os 16 veículos são os últi-mos a ser entregues, de umtotal de 37 que, desde 2004,estão a ser distribuídos pelasvárias áreas protegidas, a nívelnacional, num investimentototal de quase 900 mil euros.

De recordar que, em 2005,os incêndios florestais consu-miram cerca de 1700 hecta-res da área do PNA, dos quaiscerca de 98 % se referiram amato.

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Maria Meireles

Embora ainda não hajacertezas de quais osserviços da autarquiaque se deslocarão paraas renovadasinstalações, contíguas aoedifício dos Paços doConcelho, as quais,durante anos,acolheram o Comandoda PSP de Vila Real,uma coisa é certa: “oobjectivo é melhorar,consideravelmente, oatendimento aopúblico”.

“Já durante o mês de Outubrose prevê que alguns serviços co-mecem a funcionar, no renovadoespaço”- garantiu-nos NazaréPereira, Vice-Presidente da Câma-ra Municipal de Vila Real, sobreas obras de requalificação da frac-ção do edifício dos Paços do Con-celho que, durante anos, serviramde morada ao Comando da Polí-cia de Segurança Pública (PSP)vila-realense.

Pouco tempo depois da trans-ferência do Comando da PSP paraas instalações provisórias, situa-das na zona da Almodena, a au-tarquia de Vila Real lançou mãos,

de imediato, às obras na requalifi-cação daquele espaço, na ala nas-cente do edifício da autarquia.

Segundo Nazaré Pereira, a re-modelação daquela área, orçadaem cerca de 300 mil euros, temcomo objectivo dotar de melho-res condições físicas uma série deserviços da autarquia e, sobretu-do, oferecer uma maior qualida-de de atendimento, aos muníci-pes.

Adiantando, apenas, que o De-partamento de Ordenamento doTerritório será um dos beneficia-dos com o renovado espaço, oVice-Presidente da Câmara Mu-

OBRAS NA CÂMARA MUNICIPAL

Renovação das instalações, paramelhorar atendimento à população

Obras de requalificação tiveram início, depois da transferência do Comando da PSP

nicipal explica que ainda não hácertezas, no que diz respeito aosoutros serviços que irão usufruirdos novos gabinetes.

O Vereador explica que o me-lhor atendimento à população pas-sará, por exemplo, por uma maior“celeridade de tratamento nos pro-cessos de obras.

“Essa era uma necessidade, sen-tida, há muito, pela autarquia” -frisou o mesmo responsável, con-firmando que “os serviços come-çavam a sentir-se, manifestamen-te, incapazes de dar resposta àsnecessidades”.

Serviços como os de Educação,

Acção Social ou Cultura poderãoreceber um novo espaço, no edi-fício da autarquia.

Manuel Martins, Presidente daCâmara Municipal, referiu que, nasequência da requalificação queestá em curso, “a autarquia já es-tabeleceu contactos, para queuma empresa da especialidadefaça a certificação de qualidade doAtendimento Público e dos Ser-viços de Urbanismo, o que impli-cará grandes alterações, em ter-mos de procedimento,acarretando mudanças e um gran-de empenhamento, por parte dostrabalhadores da autarquia”.

A Associação Académica da Universi-dade de Trás-os-Montes e Alto Douro(UTAD) está a trabalhar na elaboraçãode uma página na Internet, onde disponi-bilizará uma lista de habitações, a alugar aestudantes, em Vila Real, Chaves e Miran-da do Douro. O projecto pretende facili-tar a procura de casa aos alunos da aca-demia transmontana.

Já não é a primeira vez que a Associa-ção Académica da UTAD recolhe um con-junto vasto de quartos e casas de habita-ção, à disposição dos estudantes. Noentanto, este ano, o projecto tem comoobjectivo filtrar a oferta e facilitar a pro-cura, por parte dos estudantes. Por isso,vai dar um passo inovador, com a coloca-ção da listagem numa página da Internet.

A AUTAD, segundo uma fonte da As-sociação, está a trabalhar na elaboraçãode um “site”, onde quem procura casa,nas cidades que acolhem os alunos daUTAD, o pode fazer, de uma forma sim-ples e rápida, segundo os seus interes-ses, localização, tipo de alojamento e des-pesas, evitando, assim, os habituaisincómodos que este processo acarreta.

Para além das informações de texto, se-rão disponibilizadas fotografias, para que,segundo a mesma fonte, “a procura e aoferta sejam o mais reais possível”.

Realçando que “este é um processo quesó se poderá realizar com a colaboraçãode todos aqueles que têm habitaçõespara alugar”, a Direcção da Associaçãoapela à participação dos senhorios, ga-rantindo que “podem colocar as suascasas, a alugar, naquela página da Inter-net, de forma gratuita, sendo necessário,apenas, dirigir-se à sede da AAUTAD oua alguns estabelecimentos comerciais,identificados para o efeito, onde poderáser preenchido um pequeno formulário”.

MM

ASSOCIAÇÃOACADÉMICA DA UTAD

“Site” facilitaprocura de casaaos alunos

Mais um prémio foi conquista-do pela Adega Cooperativa de VilaReal, através de um dos seus vi-nhos. No VIII Concurso ACIC –Cidade de Coimbra, o “Cancelãotinto 2001” voltou a dar cartas eganhou uma Medalha de Prata.Trata-se de uma segunda distin-ção, em menos de dois meses,depois de ter obtido uma outra,no último “Wine Challenge”.

Em compita com centenas devinhos, de todo o País, este tinto“surpreendeu” o júri e arrebatouesta distinção.

A medalha é considerada, peloPresidente da Adega Cooperati-va de Vila Real, Jaime Borges, “maisum prémio que reflecte o traba-lho de uma equipa de que fazemparte os trabalhadores, os técni-cos, os enólogos e os associados.Foi mais um passo, dado na di-recção da qualidade e de afirma-

É A SEGUNDA, EM DOIS MESES

Atribuída nova distinção à Adega Cooperativação dos nossos vinhos. Há todo um es-forço conjunto em potenciar aquilo quede melhor temos. Esta distinção surge nasequência de outras, já conquistadas, an-teriormente, quer nos vinhos tintos quernos brancos”.

O “Cancelão” agora premiado teve ori-gem nas mais nobres castas da Região De-marcada do Douro, nomeadamente as cas-tas Touriga Franca, Tinta Roriz, e TourigaNacional. Foi feito um controlo rigorosode maturações e selecção durante a vin-dima. A vinificação foi por desengace par-cial das uvas, com fermentação em curti-menta, com maceração prolongada.Estagiou em barricas de carvalho portu-guês, cortado e “curado” por uma dascasas mais famosas da tanoaria nacional.Tem uma cor rubi e revela frescura e in-tensidade de aroma de frutas do bosque.A madeira surge indelével, equilibrada enão prejudica as boas qualidades senato-riais do vinho.

Jmcardoso

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Mais uma vez, de 4 a 7 de Agosto, tive-ram lugar, em Guiães, as tradicionais fes-tas em honra de Nosso Senhor dos Afli-tos que se iniciaram, na sexta-feira, coma exibição do Rancho Folclórico da As-sociação Cultural e Recreativa de Gui-ães, da nóvel Banda Filarmónica do Colé-gio Salesiano de Poiares e de um animadoespectáculo de Cantares ao Desafio. Éjusto salientar a extraordinária actuaçãoda Banda dos Salesianos, constituída por38 jovens elementos, oriundos das váriasfreguesias da região, pela alta qualidadedemonstrada na interpretação dos temasapresentados, dos quais destacamos “Fan-tasma da Ópera”, “Xutos” e “Centená-rio”.

Os festejos prosseguiram, com desta-que para a vertente religiosa, caracteri-zada pela genuína devoção popular que,ao longo dos anos, vem sendo respeitada,por residentes e forasteiros. Na manhãde sábado, a Procissão saiu, da Igreja Ma-triz, em direcção ao Santuário de NossoSenhor dos Aflitos, para regressar ao pon-to de partida, já completa, por incorpo-ração dos andores de Santa Bárbara e deNosso Senhor dos Aflitos. No domingo,ponto alto das cerimónias religiosas, aProcissão percorreu as principais artéri-as da freguesia, tendo-se quedado, por al-guns momentos, no Largo do Eirô, para,aí, ser proferido o tradicional sermão, dasacada da Capela de Nossa Senhora doLoreto. Na segunda-feira, último dia fes-tivo, a parte religiosa teve o seu encerra-mento, com o regresso dos andores deSanta Bárbara e de Nosso Senhor dosAflitos à Capelinha, onde as imagens fo-ram recolocadas no altar, para adoração

de todos os crentes e devotos.No que diz respeito à componente pro-

fana, assistiu-se, no sábado, à realizaçãode vários Jogos Populares, com elevadaparticipação, e, à noite, à realização deum agradável e colorido espectáculo depirotecnia. Nas noites de sábado, domin-go e segunda, assistimos a animados bai-les, abrilhantados por alguns conjuntosmusicais que registaram grande adesãopopular.

De salientar o reencontro de muitosconterrâneos e conterrâneas, emigrados,em vários países, bem como o convívio,sempre salutar, que esses momentos pro-porcionam. A ausência prolongada, poranos de trabalho a fio, árduo e difícil, émitigada por estes contactos anuais. Al-guns deles revestem-se, mesmo, de gran-de emoção e significado, pelo reviver de

episódios da juventude que, com o de-correr do tempo, se tornam, cada vezmais, nostálgicos, reforçando laços de sin-cera amizade.

O suporte musical de base esteve acargo da Aparelhagem Sonora dos IrmãosFélix e da Banda Musical de Lalim.

A Comissão de Festas não deixou osseus créditos por mãos alheias. Organi-zou com eficiência e profissionalismo umevento desta natureza que, para além dasresponsabilidades financeiras que acarre-ta (dependendo em muito da generosi-dade de todos), implica trabalho, inco-modidades e, até, algumas críticasmalévolas, por parte daqueles que nadafazem.

José Eduardo Varandas dos Santos

EM GUIÃES

Decorreu a Festa do Senhordos Aflitos

A Festa de Arnadelo em honra de Nos-sa Senhora dos Remédios assumiu tam-bém, este ano, o carácter de “festa rija”.Os festejos tiveram início no dia 4 e pro-longaram-se pelos dias 5 e 6 de Agosto.

Na sua componente religiosa, realizou--se, logo no primeiro dia, a habitual pro-cissão de velas, na qual participaram vári-as dezenas de devotos. O segundo dia foipreenchido com os tradicionais jogos po-pulares, intervalados e animados peloGrupo de Cantares de Cever. À noite,actuou o Grupo Musical “Banda Larga”.No terceiro dia, depois da alvorada demorteiros, seguida da arruada de bom-bos executada pelos “Zés Pereiras” daprópria aldeia “Os verdes”, pelas 9 horas,actuou a já conceituada e agora renova-da Banda de Música da Cumieira. Às 17,30horas, teve lugar a Missa na capela princi-pal, celebrada pelo Pároco da Freguesiade Torgueda, solenemente cantada e par-ticipada por muitos fiéis a Nª Senhora dosRemédios. No final, seguiu-se a procissãocomposta por cinco andores majestosa-mente decorados com flores naturais,como vai sendo tradição, e várias figurasreligiosas representadas pelos mais pe-quenos, que de uma forma mais ou me-nos divertida ou sofrida, davam esplen-dor e muita animação. Esta cerimóniaterminou, como sempre acontece, comuma forte descarga de morteiros. A pro-

cissão teve a duração de duas horas, apro-ximadamente, com uma paragem no altodo Castelo de Arverim, justificada pelopercurso, algo íngreme e sinuoso. Muitosforam os acompanhantes que quiseramparticipar nesta cerimónia. Cantando e re-zando, puderam também contemplar apaisagem de rara beleza que daquele sítiose pode desfrutar. À meia-noite em pon-to, teve lugar o arraial com fogo de artifí-cio. A festa terminou com a actuação doGrupo Musical “Ricardo Nascimento eCarlos Manuel” que tocou pela noite fora.

EM ARNADELO

Festa de Nª Senhora dos Remédios

EM MOUÇÓS

Festa de Nossa Senhorada Pena

Mais uma edição desta Festa, amplamente conhecida no paíse no estrangeiro, vai realizar-se, de 8 a 11 de Setembro, emMouçós, este ano com organização de Magarelos.

Da Festa se conhece bem a magnífica série de andores. Maso programa da Festa tem pormenores que valem bem a penaserem vividos.

Na sexta-feira, dia 8, com os primeiros sons musicais a seremitidos, pela aparelhagem da Ideal Rádio Serafim, ocorrerá,às 21 horas, a já tradicional Procissão de Velas. Uma hora de-pois, outra tradição vai surgir: o Festival de Folclore, destafeita com os grupos de Vilarandelo, Constantim, Lage e CarroQueimado.

O sábado despertará com uma salva de morteiros, anuncia-dora da Feira de Gado. A partir das 8 horas, o recinto seráanimado pelos Grupos de Bombos “Águias da Lage” e “Relâm-pagos de Sanguinhedo”.

Às 9 horas, será celebrada Missa. E, às 10 horas, dará entradaa banda de Música de Sanguinhedo.

Depois da Feira do Gado e do Concurso Pecuário, dedicadoao Maronês, haverá duas corridas: uma Pedestre e outra Eques-tre (Modalidade passo travado).

Depois da actuação de um Grupo de Concertinas, a noiteserá animada pelo conjunto “Império Show” e por uma sessãode fogo de artifício, à meia-noite.

O domingo vai contar com a presença de mais RanchosFolclóricos (com destaque para as “Lavradeiras de São Marti-nho da Gandra”, Bombos, Bandas de Música (Sanguinhedo eMateus), Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Cruz Verde(Vila Real) e o conjunto “Repúblika” que animará o arraial,havendo nova sessão pirotécnica, à meia-noite.

De notar que, para além da Missa matutina, para cumpri-mento do preceito dominical (às 8 horas), terá lugar a MissaSolene (às 12 horas), presidida pelo Pároco da Freguesia e abri-lhantada pelo Coro Misto de Mouçós. A Procissão (númeromaior da Festa que costuma atrair muitas pessoas, de todo opaís) decorrerá a partir das 17.30 horas de domingo.

Na segunda-feira, dia 11, haverá sardinhada e a actuação doconjunto “Impacto”.

De referir, ainda, as participações dos cançonetistas Saul (às16 horas de sábado) e Mónica Sintra (às 16 horas de domingo).

COM QUATRO GRUPOS PRESENTES

V Festival de Folcloreda Campeã

Com o propósito de divulgar as tradições mais enraizadasna cultura do nosso povo, a Associação Etnográfica de Músicae Folclore da Campeã vai levar a efeito o V Festival de Folcloreda Campeã, depois de amanhã (sábado), pelas 21 horas, nolugar da Feira. Estarão presentes a Associação Etnográfica deMúsica e Folclore da Campeã, o Rancho Folclórico e Recreati-vo de Godim – Régua, o Rancho Folclórico de Borbela – VilaReal e o Rancho da Associação Recreativa e Cultural de Paçô– Arcos de Valdevez.

Lino Carvalho

Pudemos constatar mais uma vez, quenão é fácil realizar um evento desta na-tureza como foi a Festa de Arnadelo, paramais, concorrendo com outras festas vi-zinhas, que se realizavam em simultâneo,por isso, o que aconteceu deve-se a umpovo generoso e participativo, sem es-quecer o esforço de todos os elemen-tos da comissão que, assim, estão de pa-rabéns. Bem hajam!

Vítor Olo

NO TEATRO DE VILA REAL

Concerto com os romenosda “Fanfare Ciocarlia”

Depois de amanhã, o Teatro de Vila Real apresenta aqueleque é um dos momentos mais altos do ciclo “Concertos deVerão”. Trata-se da actuação da banda de metais romena “Fan-fare Ciocarlia”, formação que tem uma legião de fãs pelo mun-do inteiro e que desloca público de grandes distâncias paraassistir aos seus espectáculos. Com apenas dois concertos agen-dados para Portugal continental (no teatro vila-realense e, nooutro extremo do País, em Albufeira), é um concerto que cor-responde a uma oportunidade inadiável.

A “Fanfare Ciocarlia”, formação cigana, tida como uma dasbandas de metais mais rápidas do mundo, venceu o prémio“BBC World Music 2006”. Tornou-se conhecida, sobretudo, pelaparticipação em alguns dos filmes mais famosos de Emir Kus-turica (“Gato Preto, Gato Branco” e “Underground”).

Doze músicos em palco, dez metais e duas percurssões, umanoite em que o som e a festa não param!

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alijó

EM SANFINS DO DOURO

Apresentada a peça “AMaluquinha de Arroios”

O Núcleo Teatral de Sanfinense, seguindo uma tradição antiga,levou à cena, no Salão dos Bombeiros Voluntários de Sanfins doDouro, no dia 9 de Agosto, na véspera da romaria de Nossa Senho-ra da Piedade, a peça de André Brun, “A Maluquinha de Arroios”,contando, para o efeito, com o apoio da Câmara Municipal de Alijó.

Estreada em 1919, no Teatro da República, esta peça é uma co-média / sátira de costumes da sociedade lisboeta da época.

Como habitualmente, a representação esgotou o recinto, arran-cando gargalhadas e aplausos, de pé, no final da representação.

BIBLIOTECA MUNICIPAL DE ALIJÓ

Estrutura com obras deremodelação

Iniciadas há cerca de um mês, as obras na Biblioteca Municipal deAlijó andam a bom ritmo, prevendo-se que estejam concluídas, nofinal do mês de Agosto, a tempo do início do próximo ano lectivo.

Inaugurada em 5 de Setembro de 1991, num antigo edifício queservira de 1.ª Cantina Escolar do País, a Biblioteca Municipal de Alijófoi das primeiras a integrar a Rede de Leitura Pública.

Chegou a hora de remodelar este edifício, tão querido da popu-lação do concelho, substituindo o telhado e dotando-a de melhorescondições.

Outra obra importante prende-se com a informatização (com amais avançada tecnologia de Internet sem fios, ficando todo o espa-ço do edifício, tanto no interior como no exterior, coberto por estavalência).

As obras irão continuar, futuramente, com a remodelação interi-or do edifício e a substituição do mobiliário.

valpaços

Maria Meireles

Em visita aos distritosde Vila Real eBragança, o PartidoEcologista “os Verdes”contactou com aspopulações locais,autarquias e osrespectivos GovernosCivis, com o intuitode os sensibilizarpara a importânciada manutenção daslinhas ferroviárias,altura em queavançaram com ainformação de queapresentarão, naAssembleia daRepública, a propostade classificação doVale do Tua comopaisagem protegida.

No âmbito da realização dainiciativa “Pelo comboio é quevamos”, o Partido Ecologista“Os Verdes” percorreu váriosconcelhos da região trans-montana, com o objectivo desublinhar a importância damanutenção das linhas ferro-viárias do Corgo, Tua e Tâme-ga, passando pela cidade de VilaReal, no dia 14, altura em queos seus elementos reuniramcom a autarquia e com o Go-verno Civil.

“O comboio pode ser umaresposta, para o futuro, emtermos de segurança, menospoluição ambiental, poupançaenergética e desenvolvimentoregional”, salientou ManuelaCunha, uma das responsáveisque liderou a comitiva, com-posta por cerca de três deze-nas de pessoas que, duranteuma semana, visitaram a re-gião, viajando, sempre, de com-

boio.No final da reunião com o

Governador Civil de Vila Real,a militante explicou que, paraalém dos encontros com aspopulações, pelas quais afir-mou terem sido “muito bemacolhidos”, e com as entida-des responsáveis locais, a ini-ciativa ainda foi palco de ou-tras medidas, como aapresentação pública de ummanifesto que pretende serum apelo para a união da re-gião, contra a possibilidade deencerramento das linhas fer-roviárias.

“Valeu a pena, porque esta-mos a ver as populações amexer-se”, frisou ManuelaCunha, adiantando, no entan-to, que a actuação do partidonão irá ficar por esta visita epela sensibilização dos trans-montanos, afectados pela“morte” dos comboios, já que,como adiantou, o partido iráapresentar, na Assembleia daRepública, já no mês de Setem-bro, uma proposta para que oVale do Tua seja classificadocomo paisagem protegida, evi-tando, assim, que seja constru-

ída a barragem que inundariaa linha-férrea do Tua.

Confirmando a ideia, avan-çada por “Os Verdes”, de queas populações e forças locaisdefendem a manutenção daslinhas, Nazaré Pereira, Vice-Presidente da Câmara Muni-cipal de Vila Real, referiu quea autarquia “está atenta aoproblema” e disponível, “paraencontrar soluções que viabi-lizem a manutenção da Linhado Corgo”, acrescentando que“não nos passa pela cabeçaque seja tomada uma atitude,sem que seja ouvida a autar-quia”, lembrando que aindanão foi comunicada, oficial-mente, qualquer intenção deencerramento da linha. Noentanto, caso isso venha aacontecer, “a prioridade émanter este serviço de trans-portes, através de parceriasentre entidades públicas e pri-vadas.

“Estamos abertos a qual-quer modelo possível, a qual-quer proposta. Lançamos,mesmo, um desafio às entida-des locais, para que se consigamanter e, mesmo, revitalizar,

as linhas-férreas”, concluiu oedil.

Já António Martinho, Gover-nador Civil de Vila Real, vol-tou a lembrar que “neste mo-mento, não há qualquerdecisão tomada. Logo, nãodeve haver alarmismo. Foramfeitos, apenas, alguns estudosque estão a ser analisados, ago-ra, em termos políticos”.

Apesar de recordar a ine-xistência de qualquer decisãooficial, António Martinho adi-antou a sua posição, em favorda manutenção dos caminhos--de-ferro:

“O Governo Civil continuaa defender a importância daslinhas férreas, como meio detransporte e ligação com oexterior”, sublinhou, frisando,mesmo, que “deve ser um ser-viço melhorado, sobretudopara fins turísticos. Defende-mos a reactivação do troçoentre o Pocinho e BarcaD’Alva, uma decisão que espe-ramos venha a acontecer, du-rante as comemorações dos250 anos da Região Demarca-da do Douro”, concluiu o Go-vernador Civil vila-realense.

EM DEFESA DA MANUTENÇÃO DAS VIAS-FÉRREAS

“Os Verdes” visitaram a nossaregião, de comboio

Manuela Cunha liderou a comitiva, composta por três dezenas de pessoas

PELA ORQUESTRA DO NORTE

Concerto foi um sucesso

Teve lugar, no dia 12, à noite, um concerto de música clássica,executado pela Orquestra do Norte. O tema foi dedicado aos “Gran-des Clássicos Musicais do Cinema”.

Este concerto teve lugar, na Praça da República, em frente à Igre-ja Matriz de Valpaços, tendo resultado num grande sucesso, para onumeroso público que a ele assistiu. A Orquestra foi dirigida peloMaestro Herman Brewer, verificando-se a intervenção da SopranoMiriam Sharoni. Ambos foram muito aplaudidos.

A Orquestra do Norte, criada em 1992, tem desenvolvido umimportante projecto de descentralização da música erudita. A reali-zação deste concerto, em Valpaços, foi ao encontro dos objectivospartilhados pela Autarquia e pela Associação Norte Cultural, empromover o desenvolvimento da cultura musical, assim como a des-centralização das actividades culturais de grande qualidade.

A Orquestra do Norte integra profissionais de reconhecido mé-rito e tem, habitualmente, a colaboração de prestigiados Maestros,Solistas e Coros nacionais e estrangeiros que permitem a interpre-tação de um repertório variado, incluindo Concertos Sinfónicos,Concertos Didácticos e Pedagógicos, Ópera, Bailado e Música deCâmara.

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a voz de trás-os-montes 17 agosto 2006REGIÕES10

vila pouca de aguiar

“SEPARAR VAI COLAR”

Supermercadorecebe inicitiva

A partir do dia 17 de Agosto, “Separar Vai Colar”, a maisrecente acção de sensibilização da Sociedade Ponto Verde, vaiestar na loja Ecomarché de Vila Pouca de Aguiar, concelho per-tencente à área geográfica onde a RESAT, que integra o Siste-ma Ponto Verde, exerce actividade.

A Sociedade Ponto Verde lançou a iniciativa “Separar VaiColar” com os objectivos de estimular a participação dos por-tugueses na separação e deposição de embalagens usadas nosecopontos e, simultaneamente, demonstrar a eficácia do Siste-ma Ponto Verde.

Esta acção que vai decorrer, até ao final do ano, nos hipers esupermercados de Norte a Sul do País, irá, quinzenalmente,atribuir 100 prémios aos portugueses que enviam para recicla-gem as suas embalagens usadas.

Segundo Luís Veiga Martins, Director-Geral da SPV, a novacampanha “lança um desafio à população. Trata-se de uma es-pécie de jogo em que até os mais cépticos vão gostar de parti-cipar. Queremos continuar a sensibilizar os portugueses e, si-multaneamente, provar-lhes que todo este sistema é real efunciona”.

Em cada local, de quinta-feira a sábado, uma equipa de moni-tores da Sociedade Ponto Verde, devidamente identificada, es-tará na linha das caixas de saída a abordar os consumidores e adistribuir folhetos informativos acerca da acção.

Os monitores colocam autocolantes nas embalagens de al-guns produtos, registando num terminal informático o nome econtacto dos participantes, associando-os assim ao código debarras visível no autocolante. Até ao final do ano, a SociedadePonto Verde estima colocar cerca de 4 milhões de autocolan-tes.

A “Separar Vai Colar” permitirá aos consumidores acompa-nhar o processo de reciclagem pois se as embalagens com au-tocolante (devidamente colocadas nos ecopontos) forem en-contradas nas estações de triagem, o consumidor que ascolocou no ecoponto é premiado por não ter quebrado ociclo de vida da embalagem. Os premiados receberão uma visi-ta dos monitores da Sociedade Ponto Verde, para entrega doprémio escolhido.

João Cláudio

Numa zona do rioTorno, em risco desecar, milhares depeixes foramsujeitos a umaoperação demudança, parauma zona mais ajusante do rio, noconcelhoaguiarense.

Milhares de peixes foramsalvos, devido à pronta trans-ferência do cardume, desdeuma zona, praticamente seca,do rio Torno, situada junto àponte de Gouvães da Serra, demontante, para outra, mais ajusante, onde não existe o pe-rigo de ali o rio Torno secar.

A operação conjunta doMunicípio de Vila Pouca deAguiar e da GNR através do

SEPNA – Serviço de Protec-ção da Natureza e do Ambi-ente, foi efectuada, na quarta-feira, com a mudança em cercade cinco mil peixes, para ou-tro ponto do mesmo rio.

Logo de manhã, as equipasdos guardas auxiliares da sec-ção de caça, pesca e floresta eoutros funcionários da Câma-ra Municipal e a equipa de pro-tecção e floresta da GNR

NO RIO TORNO

Cardume de bogas e escalostransferido

muniram-se de redes, recipi-entes e outros equipamentos,para transferirem o cardumede peixes, em grande partecomposto por Bogas e Esca-los.

Presente no local da opera-ção de mudança, o vice-presi-dente do Município de VilaPouca de Aguiar, Alberto Ma-chado, sublinhou a interligaçãodas referidas equipas (da Câ-

mara e da GNR) como sendo“um bom exemplo de parce-ria na conservação da nature-za”.

A comunicação entre res-ponsáveis na defesa do patri-mónio ambiental mostrou-seefectiva e benéfica, com o sal-vamento de milhares de pei-xes.

Parceria de entidades públicas na operação ocorrida junto a Gouvães da Serra

João Cláudio

A vila termal dePedras Salgadasrecebeu técnicos eparticipantes, ligadosao mundo rural, como intuito de tomaremconhecimento teóricoe prático sobre asmais valias dosprodutos biológicos.

O Centro de Serviços Pú-blicos, em Pedras Salgadas, foio “terreno” escolhido parauma sessão de informação àspessoas do mundo rural quepossam estar interessadas naprodução de agricultura bio-lógica que ainda está poucoimplementada na região.

Através do Município de Vila

Pouca de Aguiar, com o apoioda associação “Aguiarfloresta”,da Sativa – Empresa de Certi-ficação de Produtos Biológicose da Junta de Freguesia deBornes de Aguiar, este semi-nário juntou, no sábado, agri-cultores, técnicos e outros in-teressados a debater aimportância da agricultura bi-

ológica para o desenvolvimen-to rural concelhio.

De alguns milhares de agui-arenses que estão ligados àagricultura, contam-se pelosdedos os que apostam nosprodutos biológicos. É um sec-tor com uma ampla margemde crescimento e, neste semi-nário, os participantes toma-

DEBATE E VISITA A EXPLORAÇÕES

Agricultura biológica incutidaaos produtores

A sessão de informação decorreu no salão do Centro de Serviços Públicos

ram conhecimento do concei-to, objectivo, razões para con-sumir e certificação dos pro-dutos, bem como areconversão em agriculturabiológica e o conhecimento dalegislação existente.

Com abóboras, batatas, to-mates ou pimentos dispostosna sala, esta sessão de infor-mação serviu de incentivo aonão abandono dos terrenoscom a produção de produtosde qualidade que permite me-lhores condições aos produ-tores e melhora, naturalmen-te, os solos existentes.

Depois da parte teórica ede um almoço convívio, a co-mitiva foi visitar exploraçõesagrícolas, mais concretamen-te uma propriedade onde seproduz avelãs e outra de bo-vinos e ovinos. Os participan-tes ouviram as explicações dosprodutores e técnicos quemotivaram a investir no res-pectivo sector.

EM 2007

Duas praias fluviais paraum concelho semnenhuma

Apesar da riqueza de recursos hídricos do concelho e dastoalhas naturais de água ao ar livre, o concelho de Vila Poucade Aguiar não tem qualquer praia fluvial. Para colmatar estacarência, o Município local vai criar, de uma assentada, duas.Uma na barragem da Falperra e outra no rio Torno, em Vido-edo. Para já, está a preparar uma candidatura à Comissão deCoordenação da Região Norte, CCDRN. Já foram recolhidasamostras, nos dois locais, para posterior análise e aprovação.Os locais escolhidos revelam condições naturais para o turis-mo de lazer e ficam integrados em zonas de paisagem natural.O Presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar,Domingos Dias, referiu-nos a importância destes equipamen-tos : “É sabido que o concelho não tem qualquer praia fluvial edaí termos apostado em duas candidaturas, uma na Falperra eoutra em Vidoedo, no rio Torno. O dossier está a ser prepara-do, para ser proposto à CCRN. Recentemente, tiveram umareunião, no sentido do licenciamento destas futuras praias flu-viais. Julgo que, em 2007, Vila Pouca de Aguiar terá duas praiasfluviais”.

O edil aproveitou, ainda, tendo em conta a ocorrência dealguns afogamentos, em zonas do concelho, para esclarecerque a edilidade não tem responsabilidade na segurança dessesespaços: “É preciso distinguir as coisas. As praias obrigam aocumprimento de regras e princípios, para funcionar. Temos ape-nas parques de lazer, junto aos rios ou lagos. Só depois da cri-ação das praias fluviais é que serão fomentadas condições desegurança. As pessoas estão lá, continuam a utilizar os espaçosaquáticos, mas são avisadas de que não há vigilância, através deavisos e editais, pelo que não podem tomar banho” – concluiu.

Jmcardoso

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vila pouca de aguiar mondim de basto

João Cláudio

A Carta Educativado Município de VilaPouca de Aguiar jáfoi aprovada, peloConselho Municipalde Educação e pelaAssembleiaMunicipal. Foiconcebida deacordo com aDREN – DirecçãoRegional deEducação do Norte.

O Conselho Municipal deEducação e a Assembleia Mu-nicipal aprovaram a CartaEducativa do Município deVila Pouca de Aguiar que visao planeamento escolar doconcelho, até 2013. O estu-do foi realizado pelo Institu-to Superior Técnico e segueas orientações da DREN –Direcção Regional de Educa-ção do Norte.

O documento está orga-nizado em três partes, desig-nadamente a caracterizaçãodo concelho e actual rede

educativa, análises e projec-ções demográficas que sus-tentam as previsões na pro-cura de ensino e, por último,o plano de actuações, combase nos critérios de reor-denamento da rede educati-va.

O relatório do estudo re-fere que se deve adoptaruma “visão de futuro”, complaneamento, para responderaos desafios da educação quesão “factor vital de competi-tividade e da capacidade deatracção e fixação das popu-

lações”. Ainda segundo odocumento, o funcionamen-to de rede “será facilitado, seos Agrupamentos de Escolascoincidirem com os territó-rios, permitindo aos alunoscompletar a escolaridadeobrigatória em escolas da suaárea de influência”.

No concelho de Vila Pou-ca de Aguiar, existem, actual-mente, dois Agrupamentosescolares: Vila Pouca de Agui-ar Sul e Vila Pouca de AguiarNorte. A escola do 3.º Cicloe Secundário é a única do

COM ORIENTAÇÕES DA DREN

Carta educativacom “visão de futuro”

concelho de Vila Pouca deAguiar que não pertence aqualquer Agrupamento.

Quanto à delimitação, deacordo com a DREN, passaa existir o Território Educa-tivo Norte, com a escola nu-clear EBI de Pedras Salgadase o Território Educativo Sul,com a adaptação da EB2/3 naescola nuclear EBI de VilaPouca de Aguiar. Estas terãode assegurar a coberturaconcelhia.

O documento permite aos alunos completar a escolaridade obrigatória em escolas da sua área de influência

Jmcardoso

A necessitar deambulâncias, osBombeiros Voluntáriosde Vila Pouca deAguiar têm duas àmão, mas não aspodem utilizar. Umavai apodrecendo, nasinstalações, por faltade autorização doINEM. Outra, nova emfolha, aguarda o avaldo INEM e a posterioraprovação daDirecção Geral deViação, DGV.

“É uma situação que nospreocupa, pois precisamosdas viaturas e, por questõesburocráticas e por alteraçõesregulamentares, não as po-demos usar. Também se re-gista um diferendo, entre aLiga e o Serviço Nacional dosBombeiros, em relação à vi-atura nova” – disse-nos oPresidente da Direcção dosBombeiros locais, EduardoQuinteiro. Segundo o mes-mo responsável, “a nova am-bulância foi adquirida, emDezembro de 2004, ainda cir-culou algum tempo, mas tevede parar, devido à nova legis-lação, respeitante à homolo-gação de viaturas”. Daí,faltar o respectivo averba-mento e a respectiva homo-logação da viatura.

“Sem verbete, não a pode-mos enviar à respectiva vis-toria, para ser aprovada,como veículo de transportede doentes” – acrescentouaquele Dirigente.

A outra ambulância é doINEM, é de 1998. Está para-da, desde 2004.

“Era costume, quandoacontecia a substituição poruma nova (o que sucedeu, em2004), o INEM oferecer ausada à Corporação. Porém,apesar do nosso pedido, talnão aconteceu. Ou seja: a vi-atura está a apodrecer. Omotor ainda trabalha, porquenós, de vez em quando, acci-onamos a ignição e coloca-mo-la a trabalhar, duranteuns minutos. Ora, nós temosum parque de viaturas em

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS COM FALTA DELAS

Duas ambulâncias estão paradaspor causa da burocracia

que sentimos muito a falta deambulâncias. O concelho égrande, as solicitações sãomuitas, e, por vezes, sentimosdificuldades em dar respostacabal” – sublinhou EduardoQuinteiro.

Apurámos, entretanto, jun-to do INEM, que já foram es-tabelecidos contactos, entreesta instituição e a Direcçãodos Bombeiros de Vila Pou-ca, para a resolução destecaso. Entretanto, no que serefere à ambulância nova, jáentrou nos serviços jurídicosda Liga Nacional de Bombei-ros uma exposição, sobre asituação de impasse que im-pede a sua utilização.

FEIRA DE S. BARTOLOMEU

Concurso Pecuáriodo Bovino Maronês

Integrado nas festividades em honra de S. Bartolomeu e como objectivo de promover a raça Maronesa, assim como o espa-ço rural onde se integra, a Junta de Freguesia do Bilhó, o Par-que Natural do Alvão e a Associação de Criadores de Maro-nês, unem-se, mais uma vez, para realizar o Concurso Pecuáriodo Bovino Maronês.

A 24 do mês de Agosto, sob a orientação e regulamentaçãodos serviços competentes, o referido concurso, realizar-se-áno lugar do Bilhó, com o seguinte horário: Concentração dogado e inscrições (10 horas); Avaliação dos animais, pelo júri(11.30 horas); Entrega de prémios (12.30 horas).

O número de taças atribuídas será de quarenta e um e ovalor monetário a distribuir será, aproximadamente, de seismil euros. Haverá um prémio de presença, a cada animal parti-cipante e não premiado, no valor de vinte e cinco euros.

“2. º RED BULL FLUGTAG”

Equipa de mondinensesé uma das finalistas

A criatividade está em alta, no nosso país. E, para o provar,basta ver o entusiasmo das 603 equipas que se inscreveram na2.ª edição portuguesa do “Red Bull Flugtag – O Dia das Asas”.Agora, chegou a altura dos 50 finalistas, com destaque para aparticipação de uma equipa de Mondim de Basto (“Red BullBaby”), passarem as suas originais propostas do papel para arealidade.

603 equipas aceitaram o desafio, lançado pela “Red Bull”, emAbril passado. Sem esquecer as regras do jogo, os candidatospreocuparam-se, sobretudo, com as aparências, trabalhandoideias e conceitos, capazes de suportar um projecto criativo efuncional.

Perante a diversidade de propostas e tendo em conta o bi-nómio criatividade/reais possibilidades de voo, o júri do even-to seleccionou 50 equipas, para a final nacional: 23 vêm doDistrito de Lisboa, cinco do Porto, quatro de Coimbra, três deAveiro e duas dos Distritos de Setúbal, de Castelo Branco e daGuarda. Os distritos de Santarém, de Vila Real, de Beja e deFaro estão, cada um, representados por uma equipa.

A construção das máquinas será acompanhada de perto pelaorganização, garantindo que todas as regras e que os procedi-mentos de segurança são respeitados. Quanto a resultados,será preciso esperar pelo dia 9 de Setembro, sendo certo quehaverá dragões, borboletas, submarinos e, até, uma padeira deAljubarrota voadora!

A grande final do “Red Bull Flugtag – O Dia das Asas” pro-mete momentos hilariantes. O acesso ao evento é livre e, ajulgar pelo número de espectadores que acompanharam deperto a última edição – 40.000 – tudo aponta para um verda-deiro banho de multidão.

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peso da réguaalfândega da fé

“FUNZONE VILLAGE DOURO”

Promotores reuniram com aAPI

O projecto “FunZone Village Douro” trouxe a Alfândega da Fé o Vice-

Presidente da API (Agência Portuguesa para o Investimento), Ivo Cruz,o qual esteve na vila transmontana para uma reunião de trabalho com ospromotores do projecto e com diversos responsáveis por instituições go-vernamentais no distrito. Aproveitando a deslocação do Presidente daCompanhia Inglesa, Chaby Rodrigues, reuniram-se os promotores doprojecto, a Câmara Municipal, a API, a Direcção Regional de Agricultu-ra, a Região de Turismo, o Governo Civil e a entidade nomeada no âm-bito da CAPIN (Comissão de Acompanhamento e Avaliação de Projec-tos PIN), como dinamizadora do projecto. Esta entidade que, no fundo,será o equivalente a um gestor nacional do projecto, no âmbito da CAA-PIN, tem como responsável Ricardo Magalhães, Vice-Presidente daCCDR – Norte. Esta reunião serviu para fazer o ponto da situação, rela-tivamente ao empreendimento.

Recorde-se que o arranque da construção está previsto para o segundotrimestre de 2007. Daí que, nesta altura, se esteja a trabalhar, neste sen-tido. Um ponto está assente: todos consideram este projecto como fulcralpara o desenvolvimento de Alfândega da Fé e de toda a região. Daí, anecessidade de o distrito “falar a uma só voz”.

lamego

ESTARÃO PRONTAS EM 2009

Três praias fluviaisno horizonte

O concelho de Lamego vai ter, nos próximos anos, três praias fluviais.Este é o propósito do Município local, para colmatar uma carência queexiste, ao nível desta infra-estrutura turística de lazer.

“Queremos potencializar os nossos recursos naturais, nomeadamentehídricos e colocá-los à disposição da população, numa perspectiva defruição e como sensibilização dessas mesmas populações, para a impor-tância desses recursos, quando preservados” - disse-nos o Presidente daCâmara Municipal de Lamego, Francisco Lopes. Assim, para o Lugarda Ponte, freguesia da Sé, está prevista uma praia, no rio Balsemão.Neste momento, já há um estudo prévio e decorrem negociações, para aaquisição de terrenos das margens do rio. Será um espaço de lazer, coma particularidade de poder vir a ser uma praia citadina, dado estar situa-da a poucas centenas de metros do centro de Lamego. Mas, a norte, entrePenude e Arneirós, no mesmo rio, uma outra praia está prevista. O localserá o açude que, neste momento, abastece de água a cidade e que possuicondições naturais e paisagísticas de relevo. Porém, as obras só vão co-meçar quando ficar concluída a construção da Barragem de Pretarouca,integrada no Sistema Multimunicipal de abastecimento de água, dasAguas de Trás-os-Montes e Alto Douro. A outra zona de lazer fluvialestá prevista para a Barragem de Bagaúste, na freguesia de Parada doBispo. Aqui, a intenção é criar um espaço de banhos e condições paraacolhimento de embarcações.

Se tudo correr como o esperado, em 2009, Lamego poderá disponibili-zar três praias fluviais naturais, para a população do concelho.

Jmcardoso

AUTARQUIA PREOCUPADA

Apelo ao consumo moderado deágua

A Câmara Municipal de Lamego apela a todos os lamecenses para quereduzam ao máximo o consumo de água, adoptando boas práticas deuso.

Devem limitar, por exemplo, as regas de jardim ou a lavagem doscarros. Só assim será possível evitar as interrupções no abastecimento deágua, durante este Verão.

A Câmara Municipal de Lamego está a fazer um grande esforço paraevitar cortes de água, durante os meses de seca, através da recuperaçãodos açudes do rio Balsemão, principal reserva estratégica de água doconcelho. Esta intervenção permite a duplicação da capacidade de reser-va estratégica de água, para abastecimento público à cidade de Lamego.

Como vem já sendo hábito, nes-ta altura do ano, a ACIR encontra-se a comemorar mais uma acçãopromocional, os “Saldos de Verão”,iniciada a 7 de Agosto e que se es-tende até ao dia 31 de Setembro,em prol da visibilidade dos estabe-lecimentos do Peso da Régua, San-ta Marta de Penaguião e MesãoFrio.

As grandes promoções a preçossurpreendentes chegaram ao Co-mércio Tradicional e foram desta-cadas ao longo das ruas tradicio-nais com cartazes apelativos e nãodescurando as grandes rebaixas depreços que as lojas estão a praticar.Mas a acção “Saldos de Verão”, en-contra-se, este ano, revestida de umcarácter regional de grande festi-vidade, uma vez que a ACIR pôde,mais uma vez, contar com o apoiodos Municípios de Santa Marta dePenaguião e Mesão Frio. Incorpo-rado este certame numa festa como objectivo de cativar as pessoas avisitarem as ruas tradicionais, ospreços baixos irão ser o mote destacampanha. Actividades publicitári-

as serão uma constante nesta acção,a convidar os clientes e transeun-tes locais a usufruir dos preços es-pecialmente reduzidos pelas lojascomerciais: sapatarias, boutiques,lojas de acessórios, entre outros.

À semelhança de anteriores co-memorações a ACIR espera a pre-sença de um número de visitantessuperior aos valores registados nosprimeiros meses do ano, procuran-do divulgar a oferta comercial, indosempre de encontro às origens tra-dicionais.

Mas as novidades em prol doComércio Tradicional não ficampor aqui.

Foi do conhecimento da ACIRque um projecto concebido no pri-meiro semestre de 2006 mereceupor parte das Entidades Competen-tes o reconhecimento máximo deaprovação, pelo seu carácter de ino-vação e dinamização da actividadeempresarial através de uma fortevertente publicitária.

Assim, perspectiva-se para osmeses de Outubro a Dezembro for-tes iniciativas no seio das ruas co-

merciais.O principal objectivo dos even-

tos preparados para os próximosmeses é complementar a oferta doComércio Tradicional, revitalizan-do-o, modernizando-o e criandomomentos de contacto com o con-sumidor através da divulgação daoferta de novos produtos e servi-ços. Os principais visados nesteprojecto são os empresários e osconsumidores finais. A Direcção daACIR adianta que “os aderentes acada campanha irão ganhar umnovo canal de distribuição publici-tária, pois irão ter o seu produto ouserviço disponibilizado num rotei-ro que será distribuído por milha-res de consumidores a nível regio-nal, alargando com isso a suapresença comercial para outros ni-chos de mercado. Quanto ao con-sumidor final este passará a poderadquirir esses produtos a preçoscom descontos especiais até ao Na-tal. Da forma como a campanhaestá concebida consideramos estecomo o projecto estratégico para o2.º Semestre de 2006”.

“SALDOS DE VERÃO”

ACIR organizamais um certame

mesão frio

Um dos projectos daCâmara Municipal deMesão Frio, aprovado em2005, foi o da construçãode um Auditório Munici-pal. Este projecto fazparte de um conjunto deplanos, previstos pela au-tarquia. A par da constru-ção do Auditório Munici-pal, outras obras jácomeçaram a tomar for-ma. São os casos do Cen-tro de Saúde (que está aser sujeito a obras de am-pliação), o Pavilhão Mul-tiusos e a Biblioteca Mu-nicipal.

A construção do Audi-tório Municipal vem tra-zer, à população, um es-paço cultural,considerado essencial.

Um edifício situado noLargo do Pelourinho foi oespaço contemplado paraeste empreendimento.Trata-se da reconstruçãode um edifício muito an-tigo que possui um eleva-do valor arquitectónico e

NUM EDIFÍCIO REQUALIFICADO

Autarquia vaiconstruir Auditório

patrimonial e que se apre-senta em estado de degra-dação. A reconstruçãodeste espaço pretende,também, devolver o mo-vimento e a animação àzona histórica da vila.

O Auditório Municipalirá comportar uma cente-na de lugares sentados esofisticadas condiçõespara o bem-estar de todosos que a ele se dirijam.

Prevê-se que, dentro de

um ano, o Auditório Mu-nicipal de Mesão Frio seencontre em funcio-na-mento.

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a voz de trás-os-montes 17 agosto 2006 regiões 13

sabrosa

O concelho de Sabrosa éatravessado por dois rios im-portantes (Pinhão e Ceira)que têm um impacto muitoacentuado, no desenvolvimen-to e na estabilidade socio-eco-nómica da região. Por isso, avalorização destes dois rios éfactor fulcral e fundamental,para um desenvolvimento har-monioso e sustentado do con-celho. Contudo, ao longo dosanos, as margens destes rios,situadas ao pé de populações,têm vindo a sofrer impactosnegativos, fruto de infiltraçõesnas linhas de água subterrâne-as que afluem aos respectivosrios, causadas pelas fossas sép-ticas que servem as popula-ções.

A Câmara Municipal de Sa-brosa, ciente desta problemá-tica e da urgente necessidadede a resolver, efectuou umacandidatura a fundos comuni-tários (III Quadro Comunitá-rio de Apoio), para poder in-tervir nestas fossas. Aintervenção visa, essencial-mente, encerrar as fossas sép-ticas existentes, desinfectá-lase proceder à sua anulação,colocando, em substituição,

APOSTA NO AMBIENTE

ETAR’s vão despoluir os rios Pinhãoe Ceira

módulos de tratamento com-pacto, com elevado nível dedepuração das águas residuaiscolectadas, ETAR’S, sistemasque ocupam pouco espaço, demanutenção fácil e de consu-mos energéticos baixos, per-mitindo, também, neste aspec-to, assegurar, ao níveleconómico, os futuros custosde exploração e serão imple-mentadas, contiguamente, àsfossas sépticas existentes.

Ao abrigo deste projecto,prevê-se a construção de 28ETAR’S que irão abranger to-das as localidades situadas jun-to às margens dos rios Pinhãoe Ceira.

Segundo palavras do Presi-dente da Câmara, José Mar-ques, esta substituição das fos-sas sépticas por sistemas detratamento adequado a cadapovoação vai romper com assoluções inadequadas, adver-sas e de forte impacto negati-vo no meio ambiente, pois que,para além de não terem o tra-tamento mais adequado, sãoum foco, por si só, de polui-ção do ar, dos recursos hídri-cos e dos lençóis de água sub-terrâneos.

A ocorrência de anos de fraca precipitação está a afectar aparte sul ribeirinha do concelho de Sabrosa, em particular asquintas durienses. Os furos e minas das quais, antes, jorravaágua potável, estão a secar. O problema, ainda que sem serdramático, já afecta várias propriedades. Até agora, a CâmaraMunicipal de Sabrosa está a ajudar a minorar os efeitos, comrecurso à utilização de viaturas de bombeiros, para colmataresta carência. Porém, os custos são muitos e a edilidade, apesarde reconhecer este problema, nota que terão de ser os propri-etários das quintas a resolvê-lo.

“Nós não temos condições, para estar a fazer uma distribui-ção de água, nestas situações. Terá de haver, também, alguminvestimento dos proprietários, no sentido de se encontraruma solução. Aliás, até na própria estrutura de abastecimentode água pública temos dificuldades” - disse o Presidente daCâmara Municipal de Sabrosa, José Marques.

Um dos casos mais evidentes afecta uma quinta de Gouvi-nhas, situada no limite do concelho. Tudo por causa de umanascente que secou. Sem mais recursos hídricos, os seus pro-prietários têm recebido ajuda da autarquia, no abastecimentode água, mas a situação pode alterar-se.

“No passado, houve, da parte do Executivo anterior da Câ-mara Municipal, aquando do abastecimento da água, a inter-venção do bombeiros na rede pública que estava em falta. Le-vou-se a água àquela quinta. Este ano, estamos a fazer o mesmo.Porém, não conseguimos suportar os encargos, pois que, siste-maticamente, estamos a levar o precioso liquido para lá. Aliás,existem outras quintas, na região e no concelho, carenciadasde água potável. Serão os proprietários a ter de resolver oproblema. Nós não temos condições, para fazer uma distribui-ção, nestas situações. Terá de haver algum investimento dosproprietários, no sentido de encontrar a solução. Queremos,por isso, com eles, colaborar e tentar encontrar solução” –sublinhou p autarca.

Jmcardoso

FALTA DE ÁGUA

Quintas do concelhoestão a ser afectadas

murça

BIBLIOTECA MUNICIPAL

Unidade móvel ofereceleitura à população

O projecto da Biblioteca Municipal de Murça – “Neste Verãoescaldante, visite a Biblioteca, ao Volante” – visa proporcionar aleitura aos murcenses e a todos aqueles que escolhem estas ter-ras para passar os dias quentes de Verão. De segunda a sábado,todas as tardes, o “Bibliomóvel” desloca-se a uma sede de fregue-sia ou a uma praia fluvial, colocando à disposição da populaçãovárias revistas semanais e mensais, jornais regionais e diários naci-onais, assim como livros. Durante 4 horas diárias, o público temoportunidade de usufruir da leitura, de se inscrever como utiliza-dor da B.M.M., de requisitar livros para ler em casa, enfim, deaproveitar melhor o tempo livre na companhia da Biblioteca Iti-nerante.

TORNEIO DE CHEGAS DE BOIS

Vitória final paraBagulhão

montalegre

EM CABRIL

A Festa de Música

A I Festa de Música de Cabril que decorreu em Agosto doano passado foi um projecto que, para além do “rock”, tambémteve incursões pelo “hip hop” e pela música electrónica nacio-nal.

«Este ano, amanhã e depois, a II Festa da Música de Cabril iráser completamente direccionada para o “rock” e, para além damúsica, irá também abranger outras actividades lúdicas, no seuespaço.

O programa da II Festa da Música de Cabril marca a diferen-ça dos restantes festivais, por o seu alinhamento ser uma esco-lha pessoal de Adolfo Luxúria Canibal (Mão Morta, Mecanos-phere). É composto, exclusivamente, por bandas nacionais quetêm vindo a dar que falar, nestes últimos tempos, no panoramamusical do nosso país. Assim: amanhã, estarão presentes “TheVicious Five” (Lisboa), “Green Machine” (Barcelos) e “Veadoscom fome” (Santo Tirso). No dia 19, actuarão “Houdini Blues”(Évora), “Fat Freddy” (Porto) e “Smartini” (Taipas).

Para além da música, a Festa de Cabril tem, ainda, um vastoleque de actividades lúdicas, ligadas aos desportos radicais: “sli-de”, “rappel”, “canyoning”, percurso pedestres e “paint ball”,para além de um conjunto de tasquinhas.

Este evento tem como objectivo tornar cada um dos seusvisitantes um potencial turista da região, com vontade de vol-tar a Cabril e à sua área envolvente. Para isso, a organizaçãodesta Festa opta por uma divulgação e promoção de Cabril,dando a conhecer a sua situação geográfica e a sua beleza pai-sagística, inserida no Parque Nacional da Peneda Gerês, fazen-do dele uma mais valia, a nível cultural do concelho, distrito e,mesmo, do país. Foi desta forma que os Festivais de Vilar deMouros, Paredes de Coura, Zambujeira do Mar, Carviçais emuitos outros começaram...

A final do torneio de Chegas de Bois de raça barrosã che-gou ao fim, com um espectáculo extraordinário. Frente a fren-te, dois animais de excelente composição física que oferece-ram, ao numeroso público, uma luta brava, para gáudio da plateia.Uma final muito desejada e que não desiludiu.A vitória foi paraSalto (tal como na edição anterior), mais concretamente paraBagulhão. O derrotado, da Aldeia Nova, foi um digno vencido.Recorde-se que este evento foi realizado pela Associação Et-nográfica “O Boi do Povo”, com o patrocínio do Município deMontalegre.

Trata-se de um projecto de promoção do livro e da leitura,inovador, que está a ter boa aceitação, por parte do público, deforma que a Biblioteca Municipal de Murça promete apostar maisem actividades de extensão cultural, durante o Verão, com vista àdivulgação dos seus serviços, à captação de novos utilizadores e àpromoção do livro e da leitura, no concelho de Murça.

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a voz de trás-os-montes17 agosto 2006opinião14

JOÃO CAVALEIRO

Antes de mais, quero enaltecer o es-forço e a abnegação dos dois elemen-tos da Comissão de Gestão, o AbelFerreira e o Nuno Augusto, que estãoa tentar evitar a morte trágica do em-blema mais antigo de toda a regiãotransmontana-duriense.

Quando, no dia 20 de Maio de 1995,aquando dos 75 anos do Sport Clube,acompanhei o meu saudoso pai ao Sa-lão dos Bombeiros Voluntários da CruzBranca, onde lhe foi entregue o em-blema de prata, pelo também já desa-parecido Sr. Rui Gomes (um dos me-lhores Presidentes que o Sport Clubede Vila Real já teve), fiquei, ao mesmotempo, maravilhado e espantado, comas promessas feitas por várias entida-des ao aniversariante Sport Clube. Fi-quei maravilhado e pensei comigo mes-mo: “vai ser agora que o clube vaiestabilizar, em termos económico/fi-nanceiros, criando condições para su-bir patamares no futebol português eacompanhar o crescimento que a pró-pria cidade está a ter”. Por outro lado,fiquei espantado, porque, sabendo euque muitas das promessas vinham depessoas que pouco ou nada ligavam aoclube, mas lhe dei o beneficio da dúvi-

No dia 13 de Agosto, Fidel Castrocelebrou 80 anos de idade, assumin-do-se como um ícone de longevidadepolítica. Para o bem e para o mal. Éincrível, mas tudo começou com a re-volução militar, em 1959. Tanto tempono poder, mais que eternizar, fossilizaas pessoas.

A utopia revolucionária lançou Fidelpara a cadeira do poder, a qual dele-gou pela primeira e única vez apenasquando esta crise intestinal aguda comhemorragia lhe tolheu a última réstiade resistência física. Fidel já resistiu aatentados, tropeções em discursospúblicos e viu passar por si nove Presi-dentes norte-americanos e, ainda hoje,advoga que “preferia que Cuba se afun-dasse no mar das Caraíbas do que seafastasse dos caminhos da revolução”!

Desde a década de 70 que o Mundoviu, com regozijo, o número de paísesdemocráticos passar de 30 para cercade 120 e Cuba manteve-se fiel a umregime que resiste com um Partido Co-munista único, com total controlo so-bre os meios de comunicação social eno qual um professor ganha a módicaquantia de $ 8,5 dólares, por mês. Se,após a Guerra Fria, foi Moscovo quesustentou a investida revolucionária cu-bana, após 9 Novembro de 1989, coma queda do muro de Berlim, tudo sealterou, com a suspensão da ajuda mi-litar soviética. Hoje, parte do auxílio

vem do camarada Hugo Chavez quemantém uma “ajuda” de 100.000 bar-ris de petróleo, por dia, em troca de30 mil médicos e técnicos cubanos,para programas sociais, na Venezuela.

Destarte, uma palavra assume o en-foque principal no vocabulário querodeia os problemas cubanos: embar-go. Veja-se que, uma vez apagada achama revolucionária que já não entu-siasma o povo, o embargo norte-ame-ricano parece não passar de uma jus-tificação para a penúria e para aprópria existência da ditadura. São fa-mosas as fabulosas praias de Cuba e,ainda que as ruas anunciem um retra-to pitoresco, por detrás daquelas típi-cas fachadas coloniais, escondem-secasas com frigoríficos vazios, impreg-nadas de pobreza. O embargo passoude problema a solução, uma verdadei-ra bandeira em haste que carrega opovo consigo. Assume-se como o bodeexpiatório de um país que, lentamen-te, se enterra na pobreza e se susten-ta com uma beleza desmoronante ecom dinheiro enviado por familiaresexilados em Miami.

Mas esta motivação não consegueesconder os dissidentes perseguidos,encarcerados, humilhados e tortura-dos pelo regime.

José María Aznar, no seu livro “Re-tratos y Perfiles”, conclui o seguinte:Fidel utilizou o seu povo como moeda

de chantagem, para denunciar a supos-tos inimigos estrangeiros e assim seperpetuar no poder. Não obstante estaconstatada evidência, o líder cubanocontinua a gozar de alguma condes-cendência de alguns Governos ditosdefensores dos valores democráticos,provocando uma excitação mediáticanotável.

Sem prescindir, a contradição da jus-tiça democrática encontra-se no regi-me de Fidel, até mesmo na sua últimadecisão. Começou por sustentar ossonhos comunistas da geração de 60e, hoje, granjeia um anti-americanismovisceral que sustenta, ideologicamen-te, o regime. Começou por lançar umgoverno popular, assente na revolução.Mas, actualmente, subjugando a inteli-gência ideológica comunista, cede aocriticado favoritismo familiar e nomeiaum irmão. Com certeza que esta nãoserá a justiça da revolução, não é osentido do poder do povo, mas sim ojugo da influência familiar. O poder nasmãos do povo acaba por cair no caci-quismo do poder familiar. É a plenacontradição do ideológico comunista- ou talvez não - dependerá do pontode vista. O Mundo aguarda por notíci-as, certo que regimes, feitos à medidados seus líderes, raramente subsistem,sem a pessoa que lhes deu vida…

Os oitenta anos de Fidel

CARLOS BOTELHO

da. Ora, é claro que nada ou quase nadado que foi prometido, na altura, foi fei-to.

Meus amigos: para mim, o golpe mor-tal foi dado, ao Sport Clube, em De-zembro de 1989, quando “expulsaram”o clube da cidade. Conheço quase to-das as cidades deste país e, em quasetodas elas, os estádios foram sendomelhorados, ao longo dos tempos. E,mesmo os que foram construídos deraiz, estão bem localizados, bem den-tro do meio urbano, porque forampensados, ao contrário de Vila Real quenão teve ninguém com capacidade deverificar que o Monte da Forca, ape-nas serviria para “enforcar” um gran-de emblema. Aliás, quem pensou istonem de futebol devia perceber, por-que, se percebesse, saberia que, desdehá muitos anos, a esmagadora maioriados clubes com que o Vila Real jogasão dos distritos do Porto, Braga ouAveiro. Ou seja: dificilmente joga comequipas que estão a norte de Vila Real.Culpa tiveram, também, os associados(nos quais me incluo) que deixaramque uma barbaridade destas fosse fei-ta, sem tomarem medidas. Sinto pena,porque vejo clubes sem os pergami-

nhos do S. C. Vila Real, de cidades quemnem de longe nem de perto se com-param à nossa, a viverem melhor, sóporque tiveram a sorte de ter pesso-as de visão e, também, de paixão, por-que, acima de tudo, também, neste caso,faltou (e falta) essa paixão.

Quanto aos apoios das empresas, oque sabemos é que muitos contestam(e com razão) que o S. C. Vila Real jánão pertence à cidade, outros nuncaapoiaram, nem quando o clube era dacidade, e outros são “pára-quedistas”,não são de cá e o Sport Clube nadalhes diz.

O Sport Clube de Vila Real foi, du-rante décadas, o maior clube de todaesta região, para além de ser o maisantigo. Foi, em 25 anos consecutivos,Campeão Distrital (feito único, a nívelnacional). É o clube de toda a provín-cia de Trás-os-Montes e Alto Dourocom mais participações na Taça de Por-tugal, teve as melhores escolas de jo-gadores, durante décadas, em toda aregião, e, mesmo, a nível nacional. E teveuma das melhores equipas de VoleibolFeminino, no país.

O S. C. Vila Real merecia maisrespeito

Era uma pequena traineira de bandeira es-panhola. A bordo, havia 9 homens na sua fainadiária, lançando as redes, limpando o pescado,uns, cuidando do cerco para a captura da sar-dinha e outros, limpando o frigorífico.

De repente, o homem do leme avistou nalinha do horizonte uma embarcação cheia degente que, de braços erguidos, acenava, de-sesperadamente, como que a pedir socorro.A embarcação parecia estar à deriva – e esta-va. Conduzia dezenas de imigrantes que ti-nham fugido, há vários dias, da Eritreia e deMarrocos. Como tantos outros, buscavam osonho da Europa. O barco estava perdido, nomeio do Mediterrâneo. A bordo, já não haviacomida, nem água. Entre homens, mulheres ecrianças, eram mais de 50 criaturas de Deus,queimadas pelo sol, a cair de fome e mortifi-cadas pela sede. Não iria demorar muito paraentrarem em estado de inanição.

A traineira espanhola aproximou-se. Bau-tista Molina, o “patrão”, tomou conhecimen-to do drama daqueles desgraçados. Só haviauma solução, apesar da falta de espaço, a bor-do da traineira: era pegar aquela gente e levá--la para a terra mais próxima, a Ilha de Malta.De outra forma, todos acabariam morrendo,inexoravelmente. Molina não hesitou ummomento sequer e foi feito o trasbordo, coma ajuda dos pescadores. Os africanos cola-vam-se uns aos outros, no convés, não haviacomida suficiente, nem lugar para dormir, anão ser em cima de sacos plásticos – mashavia água potável... e estavam, por enquanto,salvos.

As autoridades de Malta foram accionadas,para permitir o desembarque. Mas, ao sabe-rem da “carga”, recusaram o pedido. Que osimigrantes ficassem no mar. Ninguém os cha-mara. Apelou-se, então, pela rádio, para oGoverno de Madrid e para o Alto Comissari-ado das Nações Unidas para os Refugiados.Entretanto, quatro longos dias e quatro lon-gas noites passaram, à espera da resposta. Umamulher grávida e uma criança doente foramtiradas da embarcação – por um helicóptero,enviado por Malta.

Molina e seus companheiros de trabalho jáentravam em desespero. O esparguete esta-va a acabar, leite já não havia e a permissãopara atracarem não chegava. Até que, final-mente, o Governo espanhol assumiu a res-ponsabilidade do resgate e venceu as resis-tências maltesas. Foi concedida a licença parao desembarque – e, no mesmo dia, aquelesimigrantes foram, de avião, para a Espanha.Ficaram apenas alguns que tiveram de serrecolhidos ao hospital.

Estava terminada a primeira fase de maisum drama de imigrantes africanos que, parafugir da miséria de seu país, arriscam tudo,para chegarem à Europa. Segundo as contasda Guarda Civil de Espanha, nos últimos doismeses do ano passado, foram mais de 1.200os que morreram, na travessia do Mediterrâ-neo. Apesar das tragédias sucessivas, quasetodos os dias ocorrem novos casos, pois en-tre morrer na miséria e tentar uma nova vida,em terra alheia, os africanos, apesar dos peri-gos e dos riscos, preferem a segunda opção.

Cansado, de barba por fazer, olhos verme-lhos por conta da maresia e da insónia, mes-tre Molina, ao desembarcar, disse, simplesmen-te: “não podíamos deixar aquela gente morrerno mar...”.

Cumpriu-se a saga de um herói.

A. GOMES DA COSTA

Perdidosno mar

Page 15: A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES – 17.08.2006

a voz de trás-os-montes 17 agosto 2006 opinião 15

JOSÉ EDUARDO VARANDAS DOS SANTOS

Vivemos em tempos de discórdia uni-versal e nem Portugal escapa. Enquanto queo PCP e o BE acusam o Governo de estarcalado, em relação ao assunto do MédioOriente, eu faço a pergunta: o que queremque Portugal faça? Talvez queiram mandaros soldados e filhos de Portugal para umaguerra que não nos diz respeito?

O Ministério dos Negócios Estrangeirosdemonstrou que as nossas forças estão dis-poníveis para integrar uma força da ONU,para assegurar a estabilização do conflitoisraelo-palestiniano. Eu digo que não de-vemos meter o nariz onde não somos cha-mados, enquanto o conflito não afectar, di-rectamente, a nossa segurança nacional.

Critica-se Israel de ser um estado ilegale ilegítimo, criação do “malvado” impérioamericano. Israel, tal como a esmagadoramaioria das nações do mundo, inclusivePortugal, ganhou a independência com san-gue, suor e lágrimas.

É verdade que se Israel não tivesse o“grande irmão” americano como aliado eos ricos capitalistas judeus, este Estadoteria falecido, antes de começar. Apesar detudo, eu admiro este povo que enfrentatodo o mundo árabe e ainda conseguevencer.

Critica-se, abertamente, Israel e, na suabase, as críticas são fundamentadas. Os pa-lestinos também têm a sua razão, mas estaquestão já não se refere, apenas, ao que

está certo nem ao que está errado. É umasituação demasiado confusa, para resolver,de forma justa.

Quando morre uma criança palestina, to-dos nós lamentamos, profundamente. Masserá que lamentamos, da mesma maneira, amorte das crianças israelitas? Também mor-rem crianças israelitas, mas raramente apa-recem na televisão.

Temos que lembrar que não foi há tan-to tempo assim que o povo judeu sofreuo risco de ser extinto, nos campos de con-centração nazi. Se não agisse de forma im-placável contra os seus inimigos, sofreri-am um novo holocausto, de proporçõestitânicas.

É curioso notar que, quando Israel man-da abater um terrorista, isso é considera-do um assassinato selectivo. Mas, quandoum palestino faz um ataque, a isso é cha-mado um ataque suicida. Esses ataques têmpouco a ver como o suicídio. Quando vãopara atacar, vão com o propósito de ma-tar, indiscriminadamente, o máximo de pes-soas.

Para entender esta agressão, contra oLíbano, temos que recuar no tempo. Em 6de Junho de 1982, Israel invadiu o sul doLíbano, em resposta a uma tentativa de as-sassinato de um embaixador israelita e devários ataques terroristas. Foi aqui que nas-ceu um grupo radical, chamado Hezbollah,para lutar contra as forças de ocupação

israelita.A Hezbollah (que trabalha em conjunto

com o Hamas) tem uma ideologia que apelapara o total aniquilamento de Israel. Am-bas as facções são financiadas pelos regi-mes do Irão e da Síria.

A Hezbollah entrou em solo israelita,matando oito soldados e raptando outrosdois. A reacção não tardou e Israel ripos-tou. Em contra-ataque, a Hezbollah utili-zou este facto, para bombardear todo onorte de Israel – cidades e aldeias, de for-ma a matar o maior número possível depessoas.

Embora Israel diga que a razão oficial,para estes ataques, seja por causa dos seusdois soldados, a verdadeira razão já é mui-to mais política. Há uma agenda obscurapor detrás destes raptos, primariamentepor Irão que quer desviar a atenção domundo do seu programa de armamentonuclear.

Enquanto as câmaras estão focadas noLíbano, o Irão pode prosseguir com os seusobjectivos. Há quem diga que a Hezbollahé, na realidade, o braço político do Irão eque chantageia o governo libanês. O pró-prio governo perdeu o controlo do sul dopaís, porque é o Hezbollah que o controla.Países como o Líbano, Irão, Iraque e a Síriasão um ninho que alberga terroristas, dis-postos a matar cidadãos do Ocidente,como se viu, agora, no Reino Unido.

O Mundo às avessas

Há questões de fácil resolução que per-manecem em aberto, devido à manifestaindecisão, quando não, até, diríamos mes-mo, de cumplicidades várias, por parte dasinstituições públicas, nos actos administra-tivos que estão, intimamente, ligados aosprocessos de licenciamento de obras deconstrução. Vejamos o que se passa, emGuiães, com a situação vergonhosa do pro-cesso de licenciamento das futuras insta-lações da Caixa de Crédito Agrícola Mú-tuo (C.C.A.M.). Há cerca de um ano queesta instituição bancária, vocacionada paraapoiar a lavoura da região, procedeu aobras de demolição de dois prédios urba-nos, adquiridos a um particular, sitos noLargo do Eirô, tendo em vista construir, nolocal, um novo edifício, mais acessível e maisfuncional, transferindo, para aí, os actuaisserviços que funcionam, em instalações si-tuadas no Campo do Senhor, em condi-ções desajustadas, para as exigências demodernidade com que, naturalmente, umainstituição com estas características, sedeve preocupar.

Acontece, porém, que, volvido este tem-po, permanece, no referido local, um enor-me buraco, circundado por um tapume,sem que se vislumbre solução à vista, parapôr cobro à imagem negativa que daí ad-vém, com reflexos na paisagem e no orde-namento urbano.

Ao indagarmos as razões que estão nabase desta situação desagradável, verificá-mos que existe um conflito de interessesentre o dono da obra e a Junta de Fregue-sia. Em que consiste, então, esse desenten-dimento? Numa coisa simples: a Junta deFreguesia exige, e muito bem, contra a von-tade do dono da obra, que, após a demoli-ção, o alçado principal da nova edificaçãoseja alinhado pela construção contígua, aliás,de acordo com o que estabelece o velhi-

nho Regulamento Geral das EdificaçõesUrbanas (RGEU). Diz o RGEU, no artigo60, o seguinte:

“§ único. Tratando-se de arruamentos jáladeados, no todo ou na maior parte, poredificações, as câmaras municipais pode-rão, sem prejuízo do que esteja previstoem plano de urbanização aprovado, esta-belecer alinhamentos com menor inter-valo, não inferior, contudo, ao definido pe-las construções existentes.”

Da interpretação da Lei, resulta claroque, nesta questão específica, não há voltaa dar. Não se compreende, por isso, que aCâmara Municipal, através do Departa-mento de Gestão do Território, se demitadas suas responsabilidades, ao não obrigaro dono da obra a respeitar a legislação emvigor. Acontece, até, que, na maioria dasvezes, por norma, as autarquias aprovei-tam estas circunstâncias, isto é, a recep-ção de pedidos de licenciamento de obrasde reconstrução, prevendo a demolição to-tal de antigas edificações – que por teremsido implantadas assimetricamente, porfalta de planeamento ou erros do passado,constituem autênticos monstros urbanís-ticos – obrigando os seus proprietários aceder algum terreno, no sentido de seremefectuados reperfilamentos de vias e, as-sim, haver um melhoramento das acessi-bilidades.

Por outro lado, tratando-se de um lu-gar com alguma dignidade que constitui,por assim dizer, a sala de visitas da locali-dade, exige-se, das entidades licenciadoras,um certo cuidado na apreciação dos pro-jectos de arquitectura, designadamente noque diz respeito ao tipo de materiais utili-zados, para não destoar dos edifícios adja-centes e, principalmente, tendo em consi-deração que existe na vizinhança umedifício setecentista classificado de que

deve ser preservada a sua envolvente.A opinião aqui expressa não tem outra

finalidade que não seja a defesa do interes-se público, fundamentada na Lei, na minhacondição de técnico, com formação na áreada Arquitectura e nalguns anos de experi-ência adquirida que me habilitam a pro-nunciar-me, com alguma autoridade, sobreassuntos desta natureza. Deve ficar claro,sem qualquer margem para dúvidas, queesta posição não pode nem deve ser inter-pretada como contrária à prossecução dasactividades da C.C.A.M. Antes, pelo con-trário, estamos todos empenhados em quea sua acção, em prol da agricultura e daeconomia da região, se desenvolva, cada vezmais, para prestígio da instituição financei-ra, enquanto tal, e o progresso das gentesque serve. A exigência do cumprimento dalegalidade não é incompatível com os finsem vista.

É urgente que a CMVR/DGT, de uma vezpor todas, obrigue o dono da obra (leia-se:os responsáveis da C.C.A.M.) a concluir ostrabalhos de reconstrução, alinhando a fa-chada principal pelo edifício existente à suadireita, onde funciona o Café Cruzeiro, aca-bando-se, assim, com este impasse inacei-tável que não tem nenhuma razão de ser.A C.C.A.M é uma entidade idónea, comraízes solidamente implantadas na fregue-sia de Guiães, não podendo, contudo, essefacto servir de argumento, para exigir umtratamento de excepção, subvertendo-se,com isso, o que estabelece a regulamenta-ção, na área do licenciamento de obras pú-blicas e particulares. É bom ter presente queo Executivo Municipal, ao licenciar uma obraque não respeite a observância da Lei, correo risco de ser confrontado com uma acçãoinspectiva, por parte da Inspecção – Geral deAdministração do Território (IGAT), com to-das as consequências que daí possam advir.

Guiães e a polémica em torno daconstrução do novo edifício da C.C.A.M.

“Na fase mais acesa da divulgação da nova leido arrendamento, houve quem dissesseque a partir de agora todos osarrendamentos, novos e velhos, podem acabardesde que o senhorio ponha termo aocontrato com uma antecedência de 5 anos.Não sei se será fiável esta informação porqueagora já toda a gente se calou e não se fala jáda lei, depois de ter entrado em vigor.Se me puder ajudar, ficar-lhe muitoagradecido.”

Nuno Oliveira – Olhão

1. Os contratos ora denominados de duraçãoindeterminada são susceptíveis de cessar por de-núncia de uma das partes.

2. O arrendatário terá de observar uma antece-dência não inferior a 120 dias sobre a data em quepretenda a cessação.

3. Para o efeito, basta que comunique ao arrenda-dor o seu propósito por meio de carta registada comaviso de recepção.

4. O arrendador, porém, tem ao seu alcance duashipóteses: ou através da denúncia justificada ou da de-núncia injustificada.

4.1. No caso de denúncia justificada, terá de recor-rer aos tribunais (judiciais ou arbitrais, neste caso pormeio de convenção de arbitragem) e só pode fazê-lonos casos das alíneas a) e b) do artigo 1101 do CódigoCivil, a saber:

“a) Necessidade de habitação pelo próprio ou pelosseus descendentes em 1.º grau;

b) Para demolição ou realização de obra de remo-delação ou restauro profundos.”

5. No caso da denúncia injustificada, sem revelaçãode uma qualquer causa ou de denúncia ad nutum (oudenúncia vazia, como a denominam os brasileiros)...

6. Para que a denúncia vazia opere, não é neces-sária o recurso aos tribunais judiciais, basta-se umatal denúncia com uma comunicação à contraparte comuma antecedência de 5 anos: a denúncia deve, po-rém, nos termos do artigo 1104 do Código Civil, serconfirmada, sob pena de ineficácia, por comunicaçãocom a antecedência máxima de 15 meses e a mínimade 1 ano (12 meses) relativamente à data da sua efec-tivação.

7. Por conseguinte, avulta agora uma hipótese “à lalongue” (à distância) de recuperação dos arrendamen-tos celebrados por tempo indeterminada desde queos requisitos enunciados no parágrafo precedente seobservem.

7.1. A comunicação segue os termos do artigo 9ºdo NRAU, a saber: “as comunicações legalmente exi-gíveis entre as partes, relativas à cessação do contra-to de arrendamento... são realizadas mediante escritoassinado pelo declarante e remetido por carta regis-tada com aviso de recepção”.

8. Os contratos celebrados depois ou antes de 15 deNovembro de 1990, também se submetem ao NRAUe às regras precedentes, com uma excepção, a este pro-pósito: os contratos sem duração limitada, como a leiagora lhes chama, ficam submetidos às regras dos actu-ais contratos de duração indeterminada não se lhesaplicando a faculdade ali prevista da denúncia injus-tificada ou vazia.

9. Por conseguintes esta regra (a da “denúncia va-zia”) só se aplica aos contratos celebrados no domí-nio da lei nova, que não aos contratos antigos, cele-brados tanto na vigência RAU, como na do CódigoCivil antes de 15 de Novembro de 1990.

Em conclusão:1. Os contratos de duração indeterminada, cele-

brados na vigência do NRAU, ou seja, depois de 28de Junho de 2006, estão sujeitos à denúncia vaziaque obriga a uma espera de cinco anos (comunicaçãocom um tal período de antecedência confirmada de15 a 12 meses antes do termo do contrato).

2. Nos contratos celebrados à luz das leis antigas,não há a hipótese de os fazer cessar sem causa oumotivo.

3. A denúncia nestas circunstâncias (a denúncia va-zia) não obriga a qualquer indemnização do arrenda-tário pelo arrendador.

* Presidente da APDC - Direito do Consumo

JOHN GUEDES DO NASCIMENTO MÁRIO FROTA

Arrendamentourbano: denúnciavazia – o que é?

Page 16: A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES – 17.08.2006

a voz de trás-os-montes17 agosto 2006opinião16

MANUEL PINTO MARINHO *

Tendo em conta o artigo publicado, nodia 3 de Agosto de 2006, pelo especialista“musicólogo-erudito” Sr. Adérito Silveira econsiderando o previsto na Lei de Direitode Resposta para a Comunicação Social, as-siste esta Associação tecer o seguinte co-mentário:

Foi com alegria e consideração que actu-ámos nas festividades para que fomos con-vidados, no dia 30 de Julho de 2006, pelaComissão de Festas de Constantim.

No que toca ao artigo “Assim não”, o ar-ticulista revela ignorância e falta de sensibi-lidade pela música e sobre a cultura implíci-ta que as filarmónicas encerram. No que dizrespeito ao artigo citado, a Direcção destaAssociação considera-se insultada e injuria-da, pela forma como o artigo foi escrito. EstaBanda tem promovido e divulgado, nos qua-tro cantos deste país, a música, a arte e aalegria que ela transmite.

Como diz o povo, “quem não se sentenão é filho de boa gente”. A Associação Fi-larmónica de S. Mamede de Ribatua sente--se indignada pelas aleivosias vomitadas porum senhor a quem não reconhecemos qual-quer autoridade ou conhecimento para fa-zer comentários incorrectos e injustos quenós, aqui, vimos desmentir.

“Mudam-se os tempos, mudam-se as von-tades”. Outrora, as bandas tocavam reper-tório para quem queria dançar e ouvir, pois,nesse tempo, cabia às mesmas fazer dançar

os foliões, dada a inexistência de conjuntosmusicais electrónicos que, hoje, tocam mú-sicas ditas “pop”, “rock”, “ligeira”, “popular”,“pimba”, etc. Só que as coisas não param notempo, há evolução e as Bandas Filarmóni-cas, constituídas com músicos que têm for-mação musical e que são especializados, al-tamente profissionalizados, são obrigados aprotagonizar uma atitude de arte e profissi-onalismo que nada tem a ver com a “cultu-ra pimba e rapsódica”, expressa pelo pre-tenso jornalista que deve perceber tanto demúsica como um escandinavo de lagares deazeite.

As músicas interpretadas na actuação emcausa são o resultado de um trabalho ár-duo e persistente, porque a qualidade é onosso lema. Executámos, na actuação emcausa, obras de grandes autores, interpreta-das por grandes orquestras, tais como:

1. “Olympic Fanfare and Theme” - JohnWilliams

2. “Marcha Eslava” - Tschaikowsky3. “Fantasma da Ópera” - Webber4. “Persis” - James L. Hosay5. “Português Suave” - Carlos Marques6. “Santana” - Giancarlo Gazzani7. “Ribatua” - Mário NascimentoEstas interpretações requerem muita cul-

tura musical, muita simplicidade artística edesempenho profissional.

O Sr. Adérito Silveira criticou o repertó-rio interpretado, caracterizando as peças de

“enfadonhas, repetitivas na estrutura e natextura, cansativas no desenho rítmico e nossinais agógicos de dinâmicas, …”. Quem éeste senhor para criticar as obras que Ts-chaikowsky ou James Hosay escreveram?...Além disso, pretende o Sr. Silveira dar um arde exímio conhecedor musical, debitando pa-lavrões que poucos conhecem, mas sem sa-ber o que, na realidade, significam. Veja-se ocaso da expressão “sinais agógicos de dinâ-micas”: sendo o termo “agógica” respeitan-te às alterações de andamento que ocorremnuma peça (acelerandos, retardandos, ruba-tos, etc.), não pode ser implicado nas ques-tões de dinâmica (que se referem a fortes,pianos, crescendos, diminuendos, etc.). Tudoisto mostra bem a intenção gratuita da críti-ca efectuada pelo Sr. Silveira que apenas podereflectir frustrações profissionais recalcadas,numa mente melindrada e retrógrada.

Não temos de provar nada, a história falapor si, comemorámos 200 anos de activida-de ininterrupta, em 1999, não é qualquerfolião que queira abanar o traseiro que vaiindicar qual o tipo de música que esta Bandadeve tocar.

Anima-nos, isso sim, o reconhecimento eo aplauso fraterno, acolhedor e amigo da po-pulação e as palavras amigas da Comissãode Festas, o que muito nos honra.

* Presidente da Banda dos BombeirosVoluntários de S. Mamede de Ribatua

DIREITO DE RESPOSTA

Banda de Ribatua reage a artigode Adérito Silveira

Síndrome de Down

* (Centro de Saúde de Sabrosa)

O SABER NÃO OCUPALUGAR...

LISETEJESUS*

A Síndrome de Down ou Trissomia21 é, sem dúvida, o distúrbio cromos-sómico mais comum e a forma maiscorrente de deficiência mental con-génita. Geralmente, pode ser diag-nosticada no nascimento ou poste-riormente devido às suascaracterísticas dismórficas, que vari-am entre os doentes e que produ-zem um fenótipo (aparência) distin-to. A criança que nasce com estadoença deve ser estimulada por fisi-oterapia, fonoaudiologia e educaçãoespecial para ajudar no desenvolvi-mento e no aprendizado.

A Síndrome de Down é uma doen-ça genética, causada por um aciden-te que pode ocorrer no óvulo, noespermatozóide ou após a união dosdois (ovo), provocando uma altera-ção cromossómica. Ocorre quandoas crianças nascem dotadas de trêscromossomas 21, e não dois, comoé normal. Isso leva à produção exa-gerada de proteínas, o que acaba pordesregular a química do organismoe provoca sérios problemas. A de-nominação da síndrome vem do so-brenome do médico inglês JohnLangdon Down, que no ano de 1866fez uma observação interessante arespeito da existência deste grupode pessoas, anteriormente ignorado.

O recém-nascido portador destadoença é habitualmente hipotónico(mole) e tem um ar oriental resul-tante da forma dos olhos e da exis-tência de uma prega no canto inter-no do olho (epicanto). A bocacostuma ser pequena e a língua gran-de. Os dedos são geralmente curtose é característica a existência de umaprega transversal na palma da mão.O Quoficiente de Inteligência dumacriança afectada é muito baixo, rara-mente é superior a 60 (atendendoque o valor normal varia de 91 a110). Outra característica é a micro-cefalia, um reduzido peso e tamanhodo cérebro. O processo na aprendi-zagem é também tipicamente afec-tado por doenças e deficiências mo-toras, como doenças infecciosasrecorrentes, problemas no coração,problemas na visão (miopia, estigma-tismo ou estrabismo) e na audição.Por um lado, a Síndrome de Down sa-lienta as limitações genéticas e nopouco que se pode fazer para as so-brepor; por outro, também salientaque a educação pode produzir ex-celentes resultados independente-mente do início. Assim, o empenhoindividual dos pais, professores e te-rapeutas com estas crianças podeproduzir resultados positivos inespe-rados. A probabilidade de se gerarum filho com Síndrome de Down émaior entre as mulheres que engra-vidam depois dos 35 anos. Quantomais saudável for a mãe, maior é aprobabilidade de gerar um filho sau-dável. Pesquisas recentes sugeremque o ácido fólico, um tipo de vita-mina, é capaz de reduzir as hipóte-ses de que uma criança nasça com adoença.

É importante frisar que um ambi-ente amoroso e estimulante, inter-venção precoce e esforços integra-dos de educação irão sempreinfluenciar positivamente o desenvol-vimento desta criança.

Admiro Chopin, a distinção e a nobrezado seu ser. Os conceitos de tristeza, sauda-de, nostalgia e, até, de fúria ou de ira, abar-cavam o seu mundo que, tantas vezes, sóele compreendia. No seu foro íntimo, Cho-pin não podia ser mais polaco. As suas féri-as, nos campos da Polónia, faziam parte dassuas mais fortes e felizes recordações. ANatureza possuía-o e ele deixava-se emba-lar por ela, enternecido pela paz que só aíencontrava. A Natureza era a sua musa ins-piradora. As primeiras mazurcas (folclorepolaco) permaneceram, nele, toda a vida. Elassão a sua produção mais característica e maispolaca. Aos 19 anos, já Chopin se tinha afir-mado, na sociedade musical polaca mais exi-gente, visto agora como uma celebridadenacional, cunhado de aura e de génio.

Com 20 anos de idade (1830), partiu paraViena, não mais regressando à Polónia…

A Europa está em convulsão política eeconómica. Depois das guerras napoleóni-cas, a calma ainda não voltara. Estremece--lhe a alma, quando, a caminho de Paris, sabeda notícia da revolta polaca, contra a ocu-pação russa, com um final trágico. Tem umavisão de desolação e de desespero da famí-lia e dos amigos, imaginando-os executados,assassinados e violadas as mulheres, exor-tando um grito de clemência para Deus epara os homens: “Não permitais que os rus-sos façam isto!”.

Chegou a Paris, em 1831, no momento

certo: a França conseguira sobreviver à Re-volução de Julho, originando uma evoluçãoda “bourgeoise.” A nova classe social inte-ressa-se pelas artes, considerando que todaa família de bem devia ter um piano em casa;assim, em breve, Chopin ensinava piano àsmeninas e senhoras da alta burguesia. A suafigura elegante e de boas maneiras origina-ram, em muitas famílias, a organização de“soirées” e de convívios, até de madrugada;algumas mulheres colam-se nos olhares,quando ele improvisa. A sua música seduz,irresistivelmente, exalando um perfume deque as senhoras gostavam e ao qual nemsempre resistiam; algumas desmaiavam,até…

Em Paris, estiveram mais de trezentaspessoas, no seu primeiro concerto, incluin-do os maiores músicos da época, como Liszt,Berlioz e Meyerbeer, os quais admiraramaquele jovem, com 22 anos de idade. De-pois de o ouvirem, criou-se uma hipnose derendição para com o artista, sendo elogia-do, também, o seu porte físico e o olhardistante e misterioso. Uma mulher toca-o enão resiste: “as suas mãos são uma dádivade Deus, elegantes e aristocráticas”. Ele pega,delicadamente, nas mãos daquela jovem, bei-ja-as, e diz-lhe: “as suas são como a nature-za, vivas e puras…”.

Em 1836, conhece a mulher mais célebrede Paris: George Sand, escritora de grandetalento, mas provocadora, quando fumava

charutos, com naturalidade, ou quando con-seguia amantes na classe mais abastada eproeminente de Paris. Conquista Chopin evive com ele cerca de onze anos. Com ela, asaúde do compositor agrava-se e os médi-cos aconselham-no a descansar, num climaquente. Vai, então, para Maiorca, com Sand.Aí compõe a maioria dos seus prelúdios. EmMaiorca, começa a ficar maníaco-depressi-vo, alternando alegrias exageradas com neu-roses e depressões profundas. Vive obceca-do pela morte, vendo nela espíritos ecadáveres, emergindo do piano. Alucina-se,na noite mensageira de maus pensamentos!Rompe com Sand e fica mais deprimido ehermético. A tuberculose vai-o minando, mascompõe. Compõe, sempre.

Fogem a nobreza e a burguesia, em 1848,de Paris, com a vaga de revoluções. Chopinnão tem a quem dar lições. Fica mais fraco,acabando por morrer, em agonia, entre alu-cinações. Morre com 39 anos de idade(1849). Paris esteve presente, ouvindo, nocortejo fúnebre, a marcha que fez chorar a“cidade”. Morre o homem a quem a nature-za deu uma figura esbelta e a genialidade. Asua pátria era a terra, onde os seus sonhosse alimentavam da mais pura poesia.

“Quando me tiver ido embora, toquemum trecho de música, para mim, pois sei quehei-de ouvi-la, no além”. Foram as suas últi-mas palavras.

Natureza Inspiradora

ADÉRITO SILVEIRA

“Quando me tiver ido embora, toquem um trecho de música para mim, pois sei que hei-de ouvi-la no além.” Foram as suas últimas palavras.

Page 17: A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES – 17.08.2006

a voz de trás-os-montes 17 agosto 2006 opinião 17

BARROSO DA FONTE LÚCIO MACHADO

Escrevo esta crónica no dia 10 deAgosto e reparo na televisão públi-ca, logo pela manhã, num entrevista-do que se apelida de «Prof. Doutor»e que vende banha de cobra sobreaquilo que vem faltando aos portu-gueses: “o riso e o sorriso”. Este ven-dedor de banha de cobra ludibriouum dos mais produtivos escritoresportugueses da segunda metade daséculo XX, infiltrou-se no Clube maisrepresentativo da cidade onde am-bos viviam, não teve sucesso na polí-tica, andou pela rádio, viajou pelo es-trangeiro à custa de dinheirosduvidosos e, sem que tivesse tempopara isso, apareceu licenciado, mes-tre e doutor. Já passou por diversasescolas, provavelmente com o esta-tuto de um tal Prada que envergo-nhou Bragança. E anda, agora, pelastelevisões, a expor Demagogia quenão Ciência. A Justiça, no caso dePrada, actuou tarde, mais ainda a tem-po. Talvez a proficiente Judiciária pres-tasse mais um altíssimo serviço, seinvestigasse o “verdadeiro” currícu-lo deste enigmático personagem que– quase punha o pescoço na guilho-tina – não passa de um tartufo.

Este confuso e anedótico exem-plo que estou pronto a denunciar, sealguma entidade competente assimo entender, leva-me a abordar o temada fraude, da corrupção, da vigarice,do oportunismo, da sem-vergonha.Olho para os emigrantes que che-gam, exaustos pela seriedade que im-primiram às suas vidas, mas orgulho-sos da sua Pátria. Olho para oslavradores da minha terra, seríssimose frustrados, mas persistentes na es-

perança de uma morte vitoriosa.Olho para a sociedade esfomeada,cada vez mais numerosa, mas de la-múrias entre sorrisos, para disfarçaras mágoas de quem nada espera davida. E pasmo. Pasmo de tédio, de nojoe de medo. Não foi por esta socieda-de que lutei uma vida inteira, com or-gulho em ser português, com lisuranos meus processos de vida, com ale-gria pela herança das futuras gerações.

Leio no Público de hoje que o “co-leccionador de arte”, Joe Berardo, viu,ontem (dia 9), consagrado no Diárioda República, o seu endeusamento.O Governo, incrivelmente, para fa-zer crer que liga muito à Cultura, feza vontade ao endinheirado madeiren-se, cujo currículo intelectual, acadé-mico ou científico não dá nas vistase consumou, na Fundação de sua ex-celência, todo o poderio: fama, pro-sápia e poder, não só durante a vida,como para além da morte. Não setrata de um artista, mas de um sim-ples “coleccionador”. Se fosse artis-ta, ainda se consagrava a criatividade,o génio, o progresso. De um colecci-onador apenas se consagra o dinhei-ro que lhe sobrou, para impor os seuscaprichos. Leio, na mesma edição doPúblico, que Sócrates foi ao Brasil darum empurrão a Lula que vai a elei-ções, em breve, garantindo-lhe quevai legalizar 6.500 brasileiros ilegais.Coincidentemente, na mesma edição,diz-se que um “gang” de brasileiros,cinco dos quais estão presos, fize-ram 20 assaltos, em menos de trêsmeses, a bancos, sempre encapuça-dos, armados e com idades entre os20 e os 26 anos, vivendo todos em

casas comunitárias, nos arredores deLisboa. Lê-se, em manchete, a propó-sito desta onda de assaltos, que “oscrimes violentos dispararam 45%, emLisboa e Setúbal”. Mas o nosso “Pri-meiro Governante” não está commeias medidas: 6.500 destes e deoutros vão ser legalizados, “já e emforça”, tudo para que o chefe do«Mensalão» carioca continue a geriro Brasil, a seu bel-prazer. Por último(o meu espaço não dá para mais) vouapenas referir o compromisso do mi-nistro Santos Silva que acolheu, exu-berantemente feliz, a proposta do gru-po daqueles que “não querem que amemória se apague”. Esse grupo derevolucionários já empobreceu o país(que já estava no pântano), ao trocaredifícios por espaços mortos, para,aí, expor as vaidades de uns quantos.É com atitudes destas que vamos “decaixão à cova”. Soube-se que a PonteSalazar fez anos, na penúltima sema-na. Esses e outros camaradas, da noi-te para o dia, roubaram um patronolegítimo, para imporem outro, radi-calmente ilegítimo. Não foi o 25 deAbril que fez a primeira Ponte sobreo Tejo. Se esta pressurosa Comissãopretende que não se apague a me-mória, fazendo história de actos efeitos revolucionários, então deveriacomeçar por exigir a reposição donome de Salazar à Ponte, erradamentetrocada, para 25 de Abril. Já ela tinhamuitos anos, quando se deu o golpede estado de 1974. E quem teve acoragem de a mandar construir foiAntónio de Oliveira Salazar. Por isso,recomenda-se coerência, seriedade,honestidade intelectual e política.

Cristo: vem cá ver isto!

PAULO GERALDO *

A ditadura tem, sem dúvida, raízesprofundas, dentro do homem. Nas-ce, talvez, do alto conceito que cadaum tende a ter acerca de si mesmoe que o leva, de algum modo, a sub-jugar os outros homens.

Não é um mal existente apenas emcertos “homens maus” que a vida ge-rou para desgraça dos outros, massim algo que existe, dentro de todosnós. É uma manifestação exacerbadade egoísmo, por parte de um homem,de uma mulher, que, de algum modo,chegou a ter qualquer espécie depoder.

Há por aí muitos pequenos dita-dores que - não podendo ter um raiode acção maior - exercem essa fun-ção apenas no seu pequeno mundoque, muitas vezes, não ultrapassa, fe-lizmente, o pequeno âmbito de qua-tro paredes. O veneno dessa semen-te maligna tem espalhado osofrimento por tudo quanto é sítio,desde o lar à empresa, desde a famí-lia à nação. Acontece que a maiorparte dos ditadores não sai nos jor-nais, porque recebeu pouco poder...

Existe em cada um de nós um di-tador que se manifesta, quando que-remos pôr em prática os nossos de-sejos, não olhando a meios. Quandoestamos dispostos a pisar quem quer

que seja, com o fim de cumprirmosa nossa própria vontade. Quando osoutros deixam de contar, para nós,se, por acaso, acharmos que estor-vam a concretização dos nossos pla-nos ou a nossa realização pessoal.

Sendo assim, a democracia não éum remédio para a ditadura. A de-mocracia – que talvez nem sequerexista, na realidade – não passa deum sistema que poderia facilitar quenão houvesse ditadores, se não fos-se manuseado por homens. É queainda ninguém curou o coração doshomens.

O único remédio que está ao nos-so alcance – já que não é possíveleliminar a semente de destruição –consiste em tornar o homem capazde dominar – entre outras coisas –o impulso que o leva a subjugar osoutros. É uma doença crónica quenão se pode eliminar, mas que sepode controlar.

Mas acontece que muitas das nos-sas crianças estão, precisamente, a sereducadas para ditadores.

Levados por um desejo grande deas vermos felizes, ansiando ver nosseus rostos aqueles sorrisos que sãoa luz das nossas casas, cometemosverdadeiros disparates educativos econtribuímos para que se transfor-

mem, nada mais nada menos, do queem pequenos monstros, ditadores empotência.

Cumprimos os seus desejos, quan-do não o devíamos fazer, quando anossa cedência não é benéfica paraeles. Basta-lhes, por vezes, fazer umabirra, chorar um pouco, insistir maisvezes, para terem aquilo que pediam.

Muitas vezes recusam-se a obede-cer aos professores, por exemplo –ou a aceitar as regras de um jogo fei-to com os companheiros – porqueestão acostumados a mandar... lá emcasa.

O erro que cometemos é tão pa-recido com uma virtude que mal re-paramos nele. Devíamos entenderque o caminho para a felicidade nãopassa por ter todas as exigências sa-tisfeitas, todos os desejos cumpridos.

Muito pelo contrário, é preciso en-sinar-lhes a renúncia e o domínio desi mesmos; torná-los capazes de vi-verem com o facto inevitável de quea vida não é plenamente moldável aosnossos gostos e caprichos; fazer-lhesver que nós é que devemos adaptar--nos, em larga medida, à vida e aosmodos de ser das outras pessoas.

* Professor de Língua Portuguesa

Ditadores

Nota da Redacção – No dia 10 de Agosto, publicámos estetexto do nosso colaborador, mas de forma incorrecta, com omis-sões e a inclusão de algumas frases incoerentes. Pelo facto pedi-mos desculpa, aos leitores e ao articulista. Como tal, optámospor publicá-lo, de novo, desta feita na versão que deveria ter sidopublicada, na devida altura.

Oriundo de férias, decidi abrir uma nova forma de escrita, falan-do de temas mais concretos, mais locais e presentes. Naturalmen-te, mais sujeitos à crítica, mas não menos interessantes. Aliás, re-gistem-se dois factos importantes. O primeiro de que a escritarepresenta, para mim, o exercício do intelecto, tal como algunsexercitam o corpo, no ginásio, “o papel ou a escrita são o meuginásio”.O segundo aspecto, também importante, é que não sub-jugo a minha opinião, e, com isso, a escrita, senão à minha consci-ência e não à possibilidade de as pessoas que lêem gostarem ounão. Aliás, é perfeitamente legítimo e aceitável que haja pessoasque discordem, e outros, até, que lhes cabe o direito de não ler. Élegítimo. Há muito que estou habituado a conviver com a crítica erefiro, como sofisma, que “ela é tão importante quanto o ar querespiro”. Daí que não espero nem “palmadinhas nas costas”, nem“cachaços”. Cabe à minha consciência fazê-lo!

FESTAS DE MONDIMEste ano, considero que, globalmente, foram melhores que nos

outros anos. Dirão alguns, “também não é difícil”, pois eram más.Pense-se o que pensar, foram, para mim, melhores, não deixandode haver alguns reparos a fazer. Resultou, em termos de aspectoglobal, uma maior e melhor organização. O programa em si, não oé de todo relevante, pois que em cada mondinense existe um queescolheria um programa diferente. Mas, apesar disso, pareceu-memais abrangente, tentando encontrar eventos para todos os gos-tos. Sem conhecer o orçamento em causa, parece-me que se fezmelhor e, até, talvez com menos

Reparos a fazer: Nada melhor do que quando um eventoacaba, efectuar o balanço, para correcção e melhoria no próximo.

Alguns cartazes, colados em “placards” de madeira, parecem--me, já, desactualizados, o que faz com que alguns deles não te-nham chegado até à inauguração da festa. Tentem adorná-los como granito local e com a imagem do Monte Farinha. Serão bemmais interessantes.

A noite de sábado foi um prolongamento da feira do dia, embo-ra melhor organizada, mas parece-me desvirtuar a essência dafestividade.

Trânsito: Este pareceu-me o aspecto pior, que, também, reco-nheço, como o mais sensível e difícil. Deve existir uma maior con-certação com a GNR local. Concretamente, na Rua do Agrupa-mento de Escolas, por possuir um leque de divertimentos paracrianças, tem de ser fechado, nos dias anteriores e no da festa,aplicando um horário: eventualmente, das 20 às 24 horas, por exem-plo, mesmo para os moradores que terão de compreender, desdeque previamente avisados das regras, e porque também têm filhos,que é incompatível existirem viaturas a circular com tantas crian-ças, por mais atenção que os pais tenham. É claro que a existênciade sinais de trânsito não é, por si só, solução bastante, pois existesempre alguém que encontrará razões para deixar de o ver. Em-bora seja desconfortável, para quem lá mora ou por lá tenha depassar, sensibilizar as pessoas de que o desconforto é menos gra-ve que um acidente. Por outro lado, para evitar outros transtor-nos e se se entender abrir excepções a moradores, estes devemter uma credencial, passada pela organização, que lhe permita cir-cular. Se não, não faltarão moradores!

Já agora, uma sugestão, já que, como não custa pedir, que taluma Tuna Universitária? Os estudantes adorariam e outras pesso-as iriam, seguramente, aderir e gostar.

CENTRO DE SAÚDE DE MONDIM: Tantas vezes critica-do e com razões para tal, fica o registo pessoal de um acidenteocorrido com o meu filho mais novo e do excelente tratamentorecebido na Urgência, em particular da Enfermeira Clara Sanchesque, para além do trabalho de Enfermagem, desenvolveu trabalhode Psicóloga, pois não é fácil termos de segurar num filho, para sersuturado com 9 pontos. Bem haja. E esta palmadinha nas costas é,essencialmente, para outros verificarem que o utente tambémrepara, quando as coisas são bem feitas.

FEIRA DA TERRA EM MONDIM: Realizou-se o 4.º eventoe continuou um sucesso já adquirido. Penso, aliás, que, nos próxi-mos anos, irá haver um desinvestimento nas Festas de Santiago ecanalizar mais investimento para a Feira. Isto irá obrigar a umaexigência, cada vez maior, obrigando a critérios objectivos de par-ticipação e pagamento por área ocupada. Pois serão cada vez maisos interessados a participar. Não percamos a originalidade, não atransformando numa cópia de outras Agro-exposições.

Para a semana, há mais. E, continuem a gostar, a não gostar ou anão ler, hoje, o meu cérebro fez 120 flexões... mas faria mais!

Festas

Page 18: A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES – 17.08.2006

a voz de trás-os-montes 17 agosto 2006opinião18

S. João das Lampas é uma das 17 freguesias da sedutoravila de Sintra, Património Mundial da Humanidade. Fica situ-ada, geograficamente, na orla marítima do Oceano Atlântico,a norte desta vila e a sul da piscatória vila da Ericeira. Para láda sua numerosa população, tem uma vetusta igreja manue-lina, forrada, no interior, por azulejos do Século XVIII. À suafrente, existe um belíssimo largo, com estradas à volta, luxu-riante relva e árvores, causando inveja ao visitante mais exi-gente. Para lá desta extraordinária beleza, destaca, também,uma importante fábrica de carroçarias para camiões, semi-reboques e alfaias agrícolas “Galucho – Indústrias Metalome-cânicas”, uma das melhores de Portugal e de nível europeu.

Visitei esta localidade, pela primeira vez, em dia de S. Mar-tinho, na década de sessenta. Gostei muito e voltei, de novo.Bebi água na “Fonte dos Passarinhos”, casei e fiquei por cá,ultrapassando, já, três décadas, nunca esquecendo as origenstransmontanas. Há tempos, fiquei sabedor de que estava pre-visto um convívio, aqui perto, em Fontanelas/Gouveia, de umbom e avultado número de pessoas, o que se tornou umarealidade. Nunca me passou pela cabeça haver tanto bairris-mo, nas gentes de Freixo de Numão. Como o acto foi consu-mado a um domingo, não podia faltar à Santa Missa, celebra-da pelo Rev. Padre Victor, correspondendo o Coro da Bandade Música que encantou e de que o povo de cá tanto gos-tou.

De seguida, foi a colocação de uma coroa de flores na es-tátua do saudoso Valentim Lourenço, poeta popular que tan-to amou a sua terra natal. Por isso, deu os nomes às ruas,com um verso, ficando esta localidade conhecida, historica-mente, por “Aldeia em Verso”. Seguidamente, fomos a mar-char, ao som dos acordes bem executados pela Banda deMúsica. Textos bem conhecidos, da autoria do incomparávelcompositor Elídio Costa, até à Sociedade Cultural e Recrea-tiva local. Nas imediações, foi servido um óptimo almoço,para 280 pessoas, não faltando as iguarias dos “sabores esaberes” que os simpáticos freixienses nos trouxeram.

A Banda Musical Freixiense, por fim e já sobre a tarde bemquente de Verão, deu um simpático concerto, com o seu vas-to repertório que o povo muito aplaudiu.

A rádio e imprensa locais deram grande destaque a estesacontecimentos, tão dignos de registo.

Não nos podemos olvidar do Rancho Folclórico e Etno-gráfico de Venda Seca (Sintra) que esteve presente, com asua valiosa actuação.

As gentes destas bandas estão a organizar uma excursão,para, em breve, visitarem Freixo de Numão, os seus museuse todos os monumentos romanos.

Os meus panegíricos vão para todos aqueles que traba-lharam, directa ou indirectamente, para termos o prazer desaborear, ver e assistir a tão dignos factos.

S. SOUSA

TORRE DE MONCORVO/LOUSA

Viva oBairrismo!

J. SILVA PINTO

Com certeza, não só eu, mas, deuma maneira geral, todos os portu-gueses que se prezam, digamos “deboa vontade” e “de boa consciência”.

Como estamos em tempo de in-cêndios, comecemos pelo Ministroda Administração Interna / Ministrode Estado e Vice Primeiro-Ministro;perguntemos, em consciência: ondeestão os tão propalados meios deprevenir e atacar os milhares de in-cêndios, num país tão pequeno (ge-ograficamente)? Em que gares se es-condem as envergonhadas aeronaves,para darem umas gotas de água a tan-ta calamidade? Onde estão os seuspilotos? Em casa, a descansar ou alubrificar as aeronaves? Eu que, como

um menino, tanto gosto de as ver.Depois, o Ministro das Finanças.

Quer queiram, quer não, para mim,é dos Ministros que mais trabalha emostra trabalho! É métrico, meticu-loso, sincero! Mas, cuidado! Ele nãopode ir buscar aos bolsos dos con-tribuintes, directamente, o que de-vem ao Estado – sobretudo aos quetêm o dinheiro no estrangeiro outêm aeronaves pessoais, Ferraris ouBarcos de recreio, de tamanhas pro-porções! Não é um Super-homem!...

O Ministro da Economia pareceuma pessoa bem intencionada. Masdeixa ir, sem mais nem menos, “pordez réis de mel coado”, as multinaci-onais e, até, as melhores nacionais!

E, depois, milhares de famílias sememprego, sobretudo onde trabalhamo marido e a esposa!... Que hão-decomer? Fiado (mas, o merceeiro jávive aflito!); Pedir a ajuda dos famili-ares (mas, “cá e lá, mafaldas há”!).Criar umas aves (cuidado com a gri-pe!). Pescar? Ainda será uma das hi-póteses, se houver um riacho a me-nos de 10 km.

O Ministro do Trabalho e Solidari-edade Social é boa pessoa. Apresen-ta-se, sempre, com um sorriso soli-dário, dentes brancos, entre o bigodee a pêra, também branquinha… Aqui,muito respeitinho! Respeitem-se apalavra e as barbinhas das pessoas!Mas, como se podem “fazer omele-

tas sem ovos”? Há quantos séculosse faz esta pergunta?! E quem a elaresponde?! Por melhor que alguémseja…

A Ministra da Educação… Haveráalguém, no Governo, tão sorridentee simpática?! Mais parece uma Mi-nistra (sem falta de respeito!) de(Des)educação! O povo diz: “não medêem nada, mas mostrem-me graça”.Não mostra graça e tirou muito sos-sego e outros bens, a muitas famílias… as escolas … etc…

O Ministro da Saúde está a ser tãocontestado que não sei que mais diga.Os médicos e outros funcionáriosque não nos deixem “sós” – peço.

O Ministro do Ambiente ainda mal

lhe vi o “ambiente”, o “fácies”!...O Sr. Primeiro-Ministro, ao fim e

ao cabo, “é o pião das nicas”, porquenada se faz, nada se diz, sem passarpela sua peneira, “nem um “j” nemum “ã” se aumentará (ou retirará) dalei”. Ele é o Primeiro!

Vamos à pergunta inicial: Comoreagirá cada um, ao ouvir e ver asgreves ao respectivo Ministério? Asmanifestações? As imagens? Os co-mentários? As críticas? A falta de es-perança? Os desesperos? As lágrimassentidas? As estatísticas negativas? Oestarmos sempre na cauda, no bem,e, no cimo das pirâmides, no mal?

Comerão sossegados? Beberãovinho? Médio Oriente!...

Como reagirão os nossos governantesaos noticiários das televisões?

Page 19: A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES – 17.08.2006

a voz de trás-os-montes 17 agosto 2006 opinião 19

PAULO REIS MOURÃO

Através da definição mais lata (emenos polémica) de “Desenvolvi-mento Sustentável”, concordamosque estamos a caracterizar “todo oprocesso de crescimento quantitati-vo dos resultados do esforço de la-bor humano” - Crescimento Econó-mico - extrapolado para as diversasdimensões caras à Sociedade - De-senvolvimento - através de modosque garantam a estabilização dessatendência - Sustentação.

Sendo autor de diversos artigoscientíficos sobre esta e outrasmatérias - confirmar, por exemplo,o “Curriculum”, em http://www.eeg.uminho.pt/economia/pau-lom - e respondendo a um convitepúblico à participação dos cidadãosna discussão sobre o tema veiculadopor vários órgãos da imprensa em11 de Agosto de 2006 (ver, por exem-plo, Diário de Notícias e Público)tenho a comentar o seguinte:

1) Qualquer processo de De-senvolvimento Económico só temsentido nas e para as populaçõeshumanas, sendo um termo que, noentanto, apela para as imensas dimen-sões importantes aos cidadãos infor-mados neste Século XXI, entre asquais, a localização dos grupos hu-manos, a sua relação de convivênciasocial repercutida na comunicaçãocom a organização democrática doEstado e com a expressão das suas

preferências culturais.2) No artigo “Tendências de

concentração regional no interiorportuguês”, publicado na revista ci-entífica “Regional and Sectorial Eco-nomic Studies” (Vol. VI, 2006), con-cluí que o interior portuguêsapresenta uma dinâmica interna decrescimento demográfico dos locaiscentrais regionais (vilas e cidades dointerior) e um esvaziamento demo-gráfico das freguesias de caracteri-zação rural, havendo só posterior-mente (como segundo movimentodos residentes) uma deslocação dosagregados para a faixa litoral de Por-tugal. Assim, é possível questionar:se pretendemos estancar a “deserti-ficação do interior” o que podemosfazer? Baseado nas conclusões do es-tudo em citação, sugiro um reforçodas oportunidades de fixação popu-lacional (especialmente, as mais im-portantes, ligadas à criação de em-prego) nos locais centrais do interior.A continuação da aposta em soluçõesromânticas (entenda-se, ruralistas)revela-se ineficiente e penalizada pe-los próprios agentes residentes. Emcontrapartida, a aposta na acessibili-dade, no provimento das infra-estru-turas básicas e no alargamento dasredes informáticas a todas as aldeiasdo interior, permitiria que algunsagentes continuassem no interiormais rural e que outros encontras-

sem oportunidades de investimentoprivado menos onerosa.

3) No artigo “Disparidades re-gionais em Portugal: uma síntese apartir de índices sintéticos”, publica-do na revista científica “Redes” (Vol.IX, 2004), amplamente citado na co-municação social no ano de 2003(ano de edição da primeira versãodo artigo enquanto “Documento deTrabalho”), provei que as NUT III dopaís convergiam, desde 1970, em di-mensões como o Conforto, a Edu-cação e a Longevidade. Em contra-partida, na dimensão económica e dedistribuição de rendimentos, existiauma tendência divergente desde adécada de 1990, contrariando o mo-vimento de aproximação que tam-bém nestas dimensões se havia ob-servado desde 1970. Estasconclusões geraram muitas opiniõese uma corrente dominante dessasopiniões apontava a necessidade deo Estado não fugir à sua função deEstabilizador Macroeconómico doespectro regional, sob o risco de aseconomias regionais internas seremcada vez mais diferentes, o que emúltima análise, poderia contrariar aprópria definição de Estado uno.Assim, o Estado (na coordenação dassuas figuras centrais e descentraliza-das) deve estimular a actividade eco-nómica das áreas mais desfavoreci-das ou em fase depressiva do ciclo

económico. Opiniões críticas apon-tavam claramente a possibilidade de,com esta atitude, serem geradas si-tuações de laxismo local, onde to-dos esperam que o Estado seja oSegurador de fases menos boas daeconomia regional. Contrariandoesta crítica, pode-se propor que osplanos de apoio localizado sejam sóaccionados a partir do reconheci-mento de uma entidade externa (porexemplo, a Comissão Europeia) dasituação gravosa das regiões/NUTem particular.

4) No artigo “Elasticities of Re-gional and Local Administration Ex-penditures- the Portuguese case”,publicado na revista científica “Regi-onal and Sectorial Economic Studi-es” (Vol. V, 2005), concluí que existeum movimento concorrente entre onúmero de funcionários centrais eas despesas do Estado descentraliza-do. Usando uma metáfora, se cres-cer o número de empregados noTerreiro do Paço, decresce, em ex-pectativa, as despesas com a Admi-nistração Local e Regional. Desta fei-ta, a descentralização do Estado, aocontrário do que parece ser o mo-vimento dominante, deve constituir-se enquanto deslocalização de funci-onários públicos dos ofícioscentralizados para as diversas regi-ões e sub-regiões do país, sob o ris-co do fenómeno “common pool” -

os municípios, por exemplo, ficaremcom mais responsabilidade mas commenos instrumentos/recursos de ac-tuação.

5) No artigo “A importância dodesenvolvimento económico regio-nal na localização de equipas de fu-tebol profissionais”, publicado na re-vista científica “Revista Portuguesa deEstudos Regionais” (Vol. VIII, 2005),provei que os factores que caracte-rizam os nossos municípios mais pre-ponderantes para justificarem a ten-dência litoral de concentração dasequipas de futebol profissional dacompetição mais exigente (a deno-minada Super Liga) são os factoreseconómicos. Esta prova demonstraque, por um lado, só as regiões maisricas têm possibilidade de financiar,de modo eficiente, determinado tipode actividades culturais/intelectuaisonerosas e que, por outro lado, o fi-nanciamento, por parte do Estado(central e descentralizado) de clubesde futebol ou teatros das regiõesmais desfavorecidas, só deve sergarantido a partir de determinadosrequisitos observados, como a sol-vência a médio e longo prazo das en-tidades patrocinadas.

6) Estou disponível, [email protected] , para pro-longar o debate sobre estas ideias.

Sobre o Desenvolvimento Sustentável

Page 20: A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES – 17.08.2006

a voz de trás-os-montes 17 Agosto 2006igreja20

DOMINGO XXDO TEMPO COMUM

Domingo, 20 Agosto

LEITURA I Prov 9, 1-6

«Vinde comer do meu pão e beber do vinho que vos preparei»

Leitura do Livro dos Provérbios

A Sabedoria edificou a sua casa e levantou sete colunas. Abateu os seus animais,

preparou o vinho e pôs a mesa. Enviou as suas servas a proclamar nos pontos maisaltos da cidade: «Quem é inexperiente venha por aqui». E aos insensatos ela diz:

«Vinde comer do meu pão e beber do vinho que vos preparei. Deixai a insensatez e

vivereis; segui o caminho da prudência».Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIAL Salmo 33 (34), 2-3.10-11.12-13.14-15 (R.9a)

Refrão: Saboreai e vede como o Senhor é bom.

A toda a hora bendirei o Senhor,

o seu louvor estará sempre na minha boca.A minha alma gloria-se no Senhor:

escutem e alegrem-se os humildes.

Temei o Senhor, vós os seus fiéis,

porque nada falta aos que O temem.

Os poderosos empobrecem e passam fome,aos que procuram o Senhor não faltará riqueza alguma.

Vinde, filhos, escutai-me,vou ensinar-vos o temor do Senhor.

Qual é o homem que ama a vida

que deseja longos dias de felicidade?

Guarda do mal a tua língua

e da mentira os teus lábios.Evita o mal e faz o bem,

procura a paz e segue os seus passos.

LEITURA II Ef 5, 15-20

«Procurai compreender qual é a vontade de Deus»

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios

Irmãos: Vede bem como procedeis. Não vivais como insensatos, mas como pessoas

inteligentes. Aproveitai bem o tempo, porque os dias que correm são maus. Por isso

não sejais irreflectidos, mas procurai compreender qual é a vontade do Senhor. Nãovos embriagueis com o vinho, que é causa de luxúria, mas enchei-vos do Espírito

Santo, recitando entre vós salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e salmodiando

em vossos corações, dando graças, por tudo e em todo o tempo, a Deus Pai, emnome de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Palavra do Senhor.

EVANGELHO Jo 6. 51-58

«A minha carne é verdadeira comida e o meu sangue é verdadeira bebida»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Eu sou o pão vivo que desceu do Céu.

Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei-de dar é minha

carne, que Eu darei pela vida do mundo». Os judeus discutiam entre si: «Como podeEle dar-nos a sua carne a comer?» E Jesus disse-lhes: «Em verdade, em verdade vos

digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não

tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vidaeterna; e Eu o ressuscitarei no último dia. A minha carne é verdadeira comida e o

meu sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue,

permanece em Mim e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo peloPai, também aquele que Me come viverá por Mim. Este é o pão que desceu do Céu;

não é como o dos vossos pais, que o comeram e morreram: quem comer deste pão

viverá eternamente».Palavra da salvação.

ORAÇÃO DOS FIÉISIrmãos: Nós, que fomos iluminados pela palavra de Deus e convidados a comer o

Pão do Céu, elevemos ao Senhor as nossas preces, suplicando com toda a confiança:

R. Lembrai-Vos, Senhor, do vosso povo.

1. Pela santa Igreja católica e apostólica,

pelos que ela convida para a mesa da Sabedoria,

a Ceia do Senhor,e pelos ministros da Palavra e do pão vivo,

oremos, irmãos.

2. Pelo nosso País e seu progresso verdadeiro,

pela boa administração das coisas públicase pelos que defendem os direitos dos mais pobres,

oremos, irmãos.

3. Pelas famílias de toda a terra e seus problemas,

pelos homens que vivem como insensatos

e pelos que procuram a Deus com inteligência,oremos, irmãos.

4. Pelos jovens que se preparam para o matrimónio,

pelos esposos separados e seus filhos

e pelos casais que são sinal do amor de Cristo,oremos, irmãos.

5. Por todos nós que celebramos a Eucaristia,pelos nossos amigos e vizinhos

e pelos que sentem a solidão e o abandono,

oremos, irmãos.

Senhor nosso Deus, dai-nos a graça de sermos solidários com todos os necessitadosdeste mundo e de nos alimentarmos cada dia do Corpo e do Sangue de Jesus, penhor

do banquete da vida eterna. Por Nosso Senhor.

Jesus, ouvindo dizer que João Baptis-ta fora preso, saiu para a Galileia, indohabitar em Cafarnaúm. Começou a pre-gar que o Reino de Deus estava próxi-mo. “Caminhando ao longo do mar daGalileia, viu dois irmãos: Simão (chama-do Pedro) e André, seu irmão, que lan-çavam a rede ao mar, pois eram pesca-dores. E disse-lhes: ‘vinde comigo e fareide vós pescadores de homens. Na mes-ma hora abandonaram as redes e se-guiram-no. Passando adiante, viu outrosdois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, eseu irmão João, que estavam com o paiZebedeu consertando as redes. Cha-mou-os, e eles abandonaram a barca eo pai e seguiram-no.” Vivemos nummundo em que muitos são obrigados aabandonar suas terras onde nasceram,em procura de melhores condições devida para si e para os seus. A migraçãoé um grande fenómeno do nosso tem-po. Foi assim que Jesus fugiu para o Egip-

to para salvaguardar sua vida da ambi-ção de Herodes. Hoje, uns abandonamo campo em busca da cidade, forman-do o fenómeno social da periferia dasgrandes cidades. Outros vão de terraem terra, de país em país, admirandonosso planeta. E outros deixam o seupaís, a sua terra, a sua família e as suasgentes, envolvidos pelo chamamento doMestre e seguem-no para anunciar seuEvangelho noutro país. São anunciado-res da mensagem de Jesus a todos ospovos. Seguem o convite de Jesus e con-sagram sua vida à missão ‘ad gentes’.“Ouvi falar dos missionários, o que mecativou e me levou a esta grande aven-tura da missão universal”, diz um leigo.“Senti no meu coração as palavras deJesus: ‘vem e segue-me’, “Vi como osmissionários vivem com ‘um verdadei-ro espírito de família’, e senti a necessi-dade de ser como eles. “ Li uma frasede incentivo missionário na “Agenda

Missionária” e decidi-me a sê-lo tam-bém. A revista missionária Boa Nova,desde há muitos anos que entrava emminha casa e era lida. “Os exemplos devida missionária me cativaram, e hojesou missionário no Brasil”, disse-nos ummissionário que já gastou anos de vidapela missão em Moçambique. É certoque para seguir o Mestre e consagrar--se à vida missionária é bem precisoabandonar muita coisa que nos pareceatraente e bonita neste tempo demarketing excessivo para as coisas ma-teriais, numa vida sem dimensão de eter-nidade. Importa notar que o amor deDeus não conhece fronteiras: e nos cha-ma a anunciá-lo não só à nossa volta,num mundo descristianizado e vazio,mas a dizer a todo o mundo “que oReino de Deus já chegou”. É belo e ur-gente anunciar a grande notícia de sa-bermos que somos filhos dum mesmoPai e irmãos entre nós”.

Abandonaram a barcae seguiram o Mestre

ARMANDO SOARES

Ao final da manhã do dia 13 de Agos-to, terminou em Fátima, a PeregrinaçãoInternacional do Migrante e do Refugi-ado. Participaram na Eucaristia princi-pal deste encontro de fé, celebrada noRecinto de Oração do Santuário, 120mil peregrinos.

Presidiu à peregrinação D. DionísioLachovicz, responsável da Igreja Greco-Católica pelas Comunidades Ucrania-nas no Exterior, que esteve em Fátimana qualidade de delegado do CardealLubomyr Husar, patriarca da Igreja Gre-co-Católica da Ucrânia, impedido depresidir à peregrinação por motivo dedoença.

A Eucaristia internacional foi celebra-da em rito latino e em rito oriental, oque aconteceu pela primeira vez noSantuário de Fátima. A parte referenteao rito oriental/bizantino – realizadanesta Eucaristia desde momento daconsagração até ao da comunhão – ca-racteriza-se pela oração em forma decântico, que nesta Missa esteve a cargo

de um grupo de cem jovens da Diocesede Kiev/Ucrânia.

Participaram na Eucaristia quase 80grupos de peregrinos, vindos de váriospaíses do mundo, três dos quais comcarácter internacional. Inscreveram-seno Serviço de Peregrinos do Santuário4 grupos de peregrinos da Alemanha, 1do Botswana, 2 da Costa do Marfim, 1da Eslováquia, 11 de Espanha, 1 dos Es-tudos Unidos da América, 1 das Filipi-nas, 4 de França, 1 da Holanda, 4 da Ir-landa, 20 de Itália, 1 de Ilha Maurícia, 1do Peru, 4 de Polónia, 8 de Portugal, 2do Reino Unido, 6 da Ucrânia e 3 doVietname.

Durante a homilia, D. Dionísio Lacho-vicz abordou as causas da migração etambém alguns problemas que enfren-tam as comunidades de imigrantes, emespecial as originárias dos países doLeste Europeu, ainda a recuperar dassequelas deixadas pelo sistema soviéti-co.

Recorde-se que, a Peregrinação do

Procissão de entrada: D. Armindo e D. António Marto

EM FÁTIMA

Peregrinação do Migrantee do Refugiado

Migrante e do Refugiado se integrou na34ª Semana Nacional de Migrações, quetem como lema: “Sinal de Tempos No-vos”.

D. Dionísio Lachovicz realiza, desdeo passado dia 9 e até 17 de Agosto, umavisita pastoral às comunidades ucrania-nas em Portugal, para conhecer melhoro seu caminho de integração social ereligiosa. Neste contexto propôs-se atecer uma série de encontros com en-tidades públicas e da sociedade civil:ACIME, SEF, Embaixada da Ucrânia, en-tre outras.

Por decisão da Comissão Episcopalda Mobilidade Humana da ConferênciaEpiscopal, Portuguesa, esta semana desensibilização e encontro em todo o paísé dedicada à Imigração proveniente daEuropa de Leste. “Os ucranianos são ac-tualmente a segunda maior comunida-de imigrante no país”, refere em comu-nicado a Obra Católica Portuguesa deMigrações.

Page 21: A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES – 17.08.2006

CAMPEONATO NACIONAL DA

III DIVISÃO Série “A”1.ª JORN. 16.ª JORN.

10/09 04/02

Cerveira - MondinenseAmares - Merelinense

Brito - VianenseMiranedela - M. Cavaleiros

Valdevez - CabeceirenseMarinhas - Torcatense

Vilaverdense - JoaneVieira - Limianos

2.ª JORN. 17.ª JORN.

17/09 18/02

Mondinense - VieiraMerelinense - Cerveira

Vianense - AmaresM. Cavaleiros - BritoCabeceirense - Mirandela

Torcatense - ValdevezJoane - Marinhas

Limianos - Vilaverdense

3.ª JORN. 18.ª JORN.

01/10 25/02

Mondinense - MerelinenseCerveira - VianenseAmares - M. Cavaleiros

Brito - CabeceirenseMirandela - TorcatenseValdevez - JoaneMarinhas - Limianos

Vieira - Vilaverdense

4.ª JORN. 19.ª JORN.

08/10 04/03

Merelinense - VieiraVianense - Mondinense

M. Cavaleiros - CerveiraCabeceirense - Amares

Torcatense - BritoJoane - Mirandela

Limianos - ValdevezVilaverdense - Marinhas

5.ª JORN. 20.ª JORN.

15/10 11/03

Merelinense - VianenseMondinense - M. Cavaleiros

Cerveira - CabeceirenseAmares - Torcatense

Brito - JoaneMirandela - LimianosValdevez - Vilaverdense

Vieira - Marinhas

6.ª JORN. 21.ª JORN.

22/10 29/02

Vianense - VieiraM. Cavaleiros - MerelinenseCabeceirense - Mondinense

Torcatense - CerveiraJoane - Amares

Limianos - BritoVilaverdense - Mirandela

Marinhas - Valdevez

7.ª JORN. 22.ª JORN.

29/10 25/03

Vianense - M. CavaleirosMerelinense - CabeceirenseMondinense - Torcatense

Cerveira - JoaneAmares - Limianos

Brito - VilaverdenseMirandela - Marinhas

Vieira - Valdevez

8.ª JORN. 23.ª JORN.

05/11 01/04

M. Cavaleiros - VieiraCabeceirense - Vianense

Torcatense - MerelinenseJoane - Mondinense

Limianos - CerveiraVilaverdense - Amares

Marinhas - BritoValdevez - Mirandela

9.ª JORN. 24.ª JORN.

19/11 07/04

M. Cavaleiros - CabeceirenseVianense - Torcatense

Merelinense - JoaneMondinense - limianos

Cerveira - VilaverdenseAmares - Marinhas

Brito - ValdevezVieira - Mirandela

10.ª JORN. 25.ª JORN.

26/11 15/04

Cebeceirense - VieiraTorcatense - M. Cavaleiros

Joane - VianenseLimianos - Merelinense

Vilaverdense - MondinenseMarinhas - CerveiraValdevez - Amares

Mirandela - Brito

11.ª JORN. 26.ª JORN.

03/12 22/04

Cabeceirense - TorcatenseM. Cavaleiros - Joane

Vianense - LimianosMerelinense - VilaverdenseMondinense - Marinhas

Cerveira - ValdevezAmares - Mirandela

Vieira - Brito

12.ª JORN. 27.ª JORN.

10/12 29/04

Torcatense - VieiraJoane - Cabeceirense

Limianos - M. CavaleirosVilaverdense - Vianense

Marinhas - MerelinenseValdevez - Mondinense

Mirandela - CerveiraBrito - Amares

13.ª JORN. 28.ª JORN.

17/12 06/05

Torcatense - JoaneCabeceirense - LimianosM. Cavaleiros - Vilaverdense

Vianense - MarinhasMerelinense - ValdevezMondinense - Mirandela

Cerveira - BritoVieira - Amares

14.ª JORN. 29.ª JORN.

14/01 13/05

Vieira - JoaneLimianos - Torcatense

Vilaverdense - CabeceirenseMarinhas - M. CavaleirosValdevez - Vianense

Mirandela - MerelinenseBrito - Mondinense

Amares - Cerveira

15.ª JORN. 30.ª JORN.

04/01 02/05

Joane - LimianosTorcatense - Vilaverdense

Cabeceirense - MarinhasM. Cavaleiros - Valdevez

Vianense - MirandelaMerelinense - BritoMondinense - Amares

Cerveira - Vieira

Calendários de Futebol 2006/2007CAMPEONATO NACIONAL DA

III DIVISÃO Série “B”1.ª JORN. 16.ª JORN.

10/09 04/02

S. P. Cova - MoncorvoAD Oliveirense - VilanovensePedras Rubras -Ataense

Amarante - LeçaA. Lordelo - TirsenseAlijoense - O. Douro

Rebordosa - CanedoVila Real - Ermesinde

2.ª JORN. 17.ª JORN.

17/09 18/02

Moncorvo - Vila RealVilanovense - S. P. Cova

Ataense - AD OliveirenseLeça - Pedras Rubras

Tirsense - AmaranteO. Douro - A. Lordelo

Canedo - AlijoenseErmesinde - Rebordosa

3.ª JORN. 18.ª JORN.

01/10 25/02

Moncorvo - VilanovenseS. P. Cova - Ataense

AD Oliveirense - LeçaPedras Rubras - Tirsense

Amarante - O. DouroA. Lordelo - CanedoAlijoense - ErmesindeVila Real - Rebordosa

4.ª JORN. 19.ª JORN.

08/10 04/03

Vilanovense - Vila RealAtaense - Moncorvo

Leça - S. P. CovaTirsense - AD Oliveirense

O. Douro - Pedras RubrasCanedo - Amarante

Ermesinde - A. LordeloRebordosa - Alijoense

5.ª JORN. 20.ª JORN.

15/10 11/03

Vilanovense - AtaenseMoncorvo - LeçaS. P. Cova - Tirsense

AD Oliveirense - O. DouroPedras Rubras - Canedo

Amarante - ErmesindeA. Lordelo - Rebordosa

Vila Real - Alijoense

6.ª JORN. 21.ª JORN.

22/10 29/02

Ataense - Vila RealLeça - Vilanovense

Tirsense - MoncorvoO. Douro - S. P. Cova

Canedo - AD OliveirenseErmesinde - Pedras RubrasRebordosa - Amarante

Alijoense - A. Lordelo

7.ª JORN. 22.ª JORN.

29/10 25/03

Ataense - LeçaVilanovense - Tirsense

Moncorvo - O. DouroS. P. Cova - Canedo

AD Oliveirense - ErmesindePedras Rubras - Rebordosa

Amarante - AlijoenseVila Real - A. Lordelo

8.ª JORN. 23.ª JORN.

05/11 01/04

Leça - Vila RealTirsense - Ataense

O. Douro - VilanovenseCanedo - Moncorvo

Ermesinde - S. P. CovaRebordosa - AD Oliveirense

Alijoense - Pedras RubrasA. Lordelo - Amarante

9.ª JORN. 24.ª JORN.

19/11 07/04

Leça - TirsenseAtaense - O. Douro

Vilanovense - CanedoMoncorvo - ErmesindeS. P. Cova - Rebordosa

AD Oliveirense - AlijoensePedras Rubras - A. Lordelo

Vila Real - Amarante

10.ª JORN. 25.ª JORN.

26/11 15/04

Tirsense - Vila RealO. Douro - Leça

Canedo - AtaenseErmesinde - VilanovenseRebordosa - Moncorvo

Alijoense - S. P. CovaA. Lordelo - AD OliveirenseAmarante - Pedras Rubras

11.ª JORN. 26.ª JORN.

03/12 22/04

Tirsense - O. DouroLeça - Canedo

Ataense - ErmesindeVilanovense - Rebordosa

Moncorvo - AlijoenseS. P. Cova - A. Lordelo

AD Oliveirense - AmaranteVila Real - Pedras Rubras

12.ª JORN. 27.ª JORN.

10/12 29/04

O. Douro - Vila RealCanedo - Tirsense

Ermesinde - LeçaRebordosa - Ataense

Alijoense - VilanovenseA. Lordelo - MoncorvoAmarante - S. P. Cova

Pedras Rubras - AD Oliveirense

13.ª JORN. 28.ª JORN.

17/12 06/05

O. Douro - CanedoTirsense - Ermesinde

Leça - RebordosaAtaense - Alijoense

Vilanovense - A. LordeloMoncorvo - AmaranteS. P. Cova - Pedras RubrasVila Real - AD Oliveirense

14.ª JORN. 29.ª JORN.

14/01 13/05

Vila Real - CanedoErmesinde - O. DouroRebordosa - Tirsense

Alijoense - LeçaA. Lordelo - AtaenseAmarante - Vilanovense

Pedras Rubras - MoncorvoAD Oliveirense - S. P. Cova

15.ª JORN. 30.ª JORN.

04/01 02/05

Canedo - ErmesindeP. Douro - RebordosaTirsense - Alijoense

Leça - A. LordeloAtaense - Amarante

Vilanovense - Pedras RubrasMoncorvo - AD OliveirenseS. P. Cova - Vila Real

TAÇA DEPORTUGAL

O sorteio realizado no pas-sado dia 8 de Agosto referen-te à 1.ª Eliminatória da Taçade Portugal, e que se realizano próximo dia 3 de Setem-bro, ditou os seguintes encon-tros na Zona Norte:

Merelinense-Vilaverdense

Marinhas-MÃE D’ÁGUA

P. SALGADAS-Amares

Bougadense-MONDINENSE

ALIJOENSE-Leça

AD Oliveirense-S. P. Cova

Torcatense-MONCORVO

Canas Senhorim-Cerveira

Valdevez-VILA REAL

Joane-Amarante

MIRANDELA-Vieira

Rebordosa-Vianense

A. Lordelo-Limianos

Vilanovense-Ataense

O. Douro-Pedras Rubras

Ermesinde-Serzedelo

Tirsense-Cabeceirense

Neves-Brito

Isentos:Canedo e Macedo de Cavaleiros

1.ª JORN. 14.ª JORN.

10/09

Vila Meã - MaiaLousada - Pontassolense

Marítimo B - Freamunde

BRAGANÇA - LixaRib. Brava - Ribeirão

Famalicão - Maria Fonte

Moreirense - Fafe

2.ª JORN. 15.ª JORN.

17/109

Maia - MoreirensePontossalense - Vila Meã

Freamunde - Lousada

Lixa - Marítimo BRibeirão - BRAGANÇA

Maria fonte - Rib. Brava

Fafe - Famalicão

3.ª JORN. 16.ª JORN.

01/10

Maia - PontossalenseVila Meã - Freamunde

Lousada - Lixa

Marítimo B - RibeirãoBRAGANÇA - Maria Fonte

Rib. Brava - Fafe

Moreirense - Famalicão

4.ª JORN. 17.ª JORN.

15/10

Pontossalense - MoreirenseFreamunde - Maia

Lixa - Vila Meã

Ribeirão - LousadaMaria Fonte - Marítimo B

Fafe - BRAGANÇA

Famalicão - Rib. Brava

5.ª JORN. 18.ª JORN.

22/10

Pontossalense - FreamundeMaia - Lixa

Vila Meã - Ribeirão

Lousada - Maria fonteMarítimo B - Fafe

BRAGANÇA - Famalicão

Moreirense - Rib. Brava

6.ª JORN. 19.ª JORN.

29/10

Freamunde - MoreirenseMaia - Lixa

Vila Meã - Ribeirão

Lousada - Maria FonteMarítimo B - Fafe

BRAGANÇA - Famalicão

Moreirense - Ribeira Brava

7.ª JORN. 20.ª JORN.

05/11

Freamunde - LixaPontossalense - Ribeirão

Maia - Maria Fonte

Vila Meã - FafeLousada - Famalicão

Marítimo B - Rib. Brava

Moreirense - BRAGANÇA

8.ª JORN. 21.ª JORN.

19/11

Lixa - MoreirenseRibeirão - Freamunde

Maria Fonte - Pontossalense

Fafe - MaiaFamalicão - Vila Meã

Rib. Brava - Lousada

BRAGANÇA - Marítimo B

9.ª JORN. 22.ª JORN.

26/11

Lixa - RibeirãoFreamunde - Maria Fonte

Pontossalense - Fafe

Maia - FamalicãoVila Meã - Rib. Brava

Lousada - BRAGANÇA

Moreirense - Marítimo B

CAMPEONATO NACIONAL DA II DIVISÃO Série “A”10.ª JORN. 23.ª JORN.

03/12

Ribeirão - MoreirenseMaria Fonte - Lixa

Fafe - Freamunde

Famalicão - PontossalenseRib. Brava - Maia

BRAGANÇA - Vila Meã

Marítimo B - Lousada

11.ª JORN. 24.ª JORN.

10/12

Ribeirão - Maria FonteLixa - fafe

Freamunde - Famalicão

Pontossalense - Rib. BravaMaia - BRAGANÇA

Vila Meã - Marítimo B

Moreirense - Lousada

12.ª JORN. 25.ª JORN.

17/12

Moreirense - Maria FonteFafe - Ribeirão

Famalicão - Lixa

Rib. Brava - FreamundeBRAGANÇA - Pontossalense

Marítimo B - Maia

Lousada - Vila Meã

13.ª JORN. 26.ª JORN.

14/01

Maria Fonte - FafeRibeirão - Famalicão

Lixa - Rib. Brava

Freamunde - BRAGANÇAPontossalense - Marítimo B

Maia - Lousada

Vila Meã - Moreirense

a voz de trás-os-montes 17 agosto 2006 desporto 21

Page 22: A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES – 17.08.2006

a voz de trás-os-montes17 agosto 2006desporto22

UNIVERSIDADE FM, 104.3FMTOTOLOTO

LOTO 2

JOKER

21 25 29 30 35 47 + 15

10 20 31 40 44 48 + 2

EURO MILHÕES [ CONCURSO32] 27 28 31 46 47 + 2 5

7 3 7 0 6 0 1

chave do concurso n.º 33/2006

FUTSAL RELATOSMUNDIAL UNIVERSITÁRIO

Quinta-feira, 17/08, 19h - Portugal/Brasil (jogo de preparação)

Sábado, 23/08, 19h - Brasil /AAUTAD (jogo de preparação)

www.universidade.fm

OS GUARDA-REDES

Guarda redes. “Porte-

ros”, em Espanha; “Kee-

pers”, na Inglaterra; “Golei-

ros”, no Brasil. Jogadores

especiais. Usam mais as

mãos que os pés. Têm di-

reito a um treinador espe-

cífico.

Duram mais tempo,

como jogadores, dizem que

é por não correrem tanto.

Também há quem diga

que, para ser guarda-redes,

é preciso ser um tanto “de-

saparafusado”.

Peter Hankle dedicou-

-lhes uma obra literária que

figura nas Bibliotecas de

todo o mundo: “A angústia

do guarda-redes, no mo-

mento do penalty”.

Dizem que, nesse mo-

mento, o guarda-redes que

está de costas para a bali-

za acha que ela é muito

grande e que o avançado

que a vê de frente, enten-

de que ela é muito peque-

na. Também há cientistas

que afirmam que, se um

“penalty” for conveniente-

mente marcado, o guarda-

redes não tem hipóteses,

porque só se pode mexer

depois que a bola saia da

marca. Dizem esses cientis-

tas que basta impulsionar

a bola, para o segundo ter-

ço da baliza, a uma veloci-

dade de 80 km/h, para ser,

matematicamente, impossí-

vel ao “keeper” reagir, efi-

cazmente, para a deter.

(O Eusébio nunca teve li-

ções de física, com esses

senhores, e raramente fa-

lhou um “penalty” e o Ri-

cardo – os ingleses que o

digam – desmentiu já, vári-

as vezes, tal asserção).

João Azevedo, Soares

dos Reis, Barrigana, Carlos

Gomes, José Pereira, Cos-

ta Pereira, Américo, Maló,

Vital, Rola, Roldão, José

Henriques, Bento, Vítor

Damas, Vítor Baía são no-

mes que nunca são esque-

cidos.

Os seus volteios, golpes

de rins, socos na bola, voos

arrojados e, até, os “fran-

gos” que cometem são fas-

cinantes e ficam-nos na

memória.

E, no entanto, as “gran-

des transferências”, as mais

badaladas, nunca passam

pelos intérpretes do fute-

bol que ocupam aquele

sector decisivo dos cam-

pos. Porque será?

Pontapé de Saída

agostinho chaves Bar do Sport VilaReal e Benfica

A Direcção do Sport Vila Real e Benfica aprovou por unanimi-

dade, na sua reunião de 12 de Julho de 2006, abrir concurso para

cessão da exploração do bar do sua sede social, nas seguintes

condições:

Forma e prazo

• As propostas devem ser apresentadas em envelope fechado,

contendo a identificação do candidato (B.I., N° contribuinte,

morada e telefone), e as condições propostas;

• As propostas devem ser entregues à direcção do SVRB até

ao próximo dia 4 de Setembro pelas 22.00h, na nossa sede;

• A abertura das propostas efectuar-se-á no dia 5 de Setembro

pelas 21.00h, na sala da direcção do SVRB;

• À abertura das propostas apenas será permitida a presença

dos candidatos e dos membros dos órgãos sociais do SVRB.

Indicações Gerais

• O candidato indica o valor da compensação mensal que se

propõe entregar ao SVRB;

• Além do valor do compensação mensal estabelecida, compe-

tirá ao candidato o pagamento do consumo de água, TV Cabo,

electricidade e gás da sede do SVRB e assegurar a boa limpe-

za de toda a sede;

• Os candidatos devem indicar nas suas propostas o horário que

se propõe praticar;

• A direcção do SVRB deliberará sobre as propostas apresenta-

das na sua reunião de 06/09/06;

• O candidato escolhido compromete-se a assegurar o bom fun-

cionamento do bar a partir de 11/09/06;

• A direcção reserva-se o direito de não aceitar a melhor pro-

posta se considerar que ela, independentemente dos valores,

não serve os interessados do SVRB;

• No acto de adjudicação será assinado o acordo de gestão

com a indicação concreta dos direitos e deveres do gestor

do bar e do SVRB. O prazo de duração deste acordo é de um

ano;

• É necessário que o candidato escolhido se torne sócio do

SVRB;

Para mais informações sobre a proposta do acordo de gestão

contacte a direcção do SVRB.

Muitos jovens, comidades entre os oito e osdezoito anos de idade,vieram, essencialmente,de França, paraparticipar num estágiodesportivo que serealizou no concelhoaguiarense.

Desporto, Ambiente, Culturae Acção Social são as fortescomponentes do estágio de fu-tebol da escola “Alex Foot” quetrouxe muitos jovens a Vila Pou-ca de Aguiar onde, para além depraticarem o desporto-rei, tam-bém ficaram a conhecer o con-celho aguiarense.

Durante uma semana destemês de Agosto, mais de 20 jo-

vens, com idades compreendi-das entre os oito e os dezoitoanos de idade, vindos, essenci-almente, de França, sendo quealguns têm ligações familiares aPortugal, participaram num es-tágio de futebol que foi apadri-nhado pela participação do ex-jogador Jorge Couto queactuou, entre outros, no F. C.Porto e no Boavista.

José Machado, Presidente daAssociação “Alex Foot”, subli-nhou a importância de conju-gar as várias componentes, naformação dos jovens, porque,“além da prática desportiva, osjovens têm de ser sensibilizadospara a Natureza, para o Social epara o Conhecimento”.

Neste sentido, aos treinosregulares, no Estádio Municipal1.º de Maio, acresceu um incen-tivo à “Aguiarfloresta”, para

JOVENS VIERAM DO ESTRANGEIRO

Ambiente, Cultura e Acção Socialrevestiram Estágio de Futebol

plantação de árvores e conhe-cimento de vários locais, nome-adamente uma visita guiada aoComplexo Mineiro Romano deTresminas. No aspecto social,um jovem em franca recupera-ção integrou a comitiva, na visi-ta a Portugal.

Na zona de jogos, a teoria ea prática de tácticas desporti-vas de jogadores que, no estran-geiro, sendo de equipas diferen-tes, fazem todos parte do mesmogrupo. Antes da ida à piscina queculminou as actividades do está-gio, o Vereador da Juventude daedilidade, treinadores e jogado-res amigos juntaram-se ao gru-po, para o registo fotográfico, nocampo de jogos.

João Cláudio

Estágio de Futebol reforçado com as áreas do Ambiente, Cultura e Acção Social

POMBAL DE ANSIÃES

“Rota das Vindimas”,em BTT

Decorrerá, nos dias 16 e 17 de Setembro, o 31.º aniversário daAssociação Recreativa e Cultural de Pombal de Ansiães.

Inserido na comemoração, realiza-se o 1.º BTT “Rota das Vindi-mas” que vai coincidir com o pleno início das mesmas.

Pombal de Ansiães é uma freguesia do concelho de Carrazedade Ansiães, pertencente, por isso mesmo, à grande região de Trás-os-Montes, situada, completamente, ao sul de todo o distrito deBragança e integrando-se, fisicamente, na Região Demarcada doDouro Património Mundial.

A freguesia distingue-se em vertentes económicas que têm tudoa ver com a produção de azeite e vinho generoso (vinho do Por-to) e de mesa. É por isso que, anualmente, a ARCPA promove asconhecidas e muito participadas Provas/Concurso de Vinhos deMesa da freguesia de Pombal de Ansiães.

Trata-se, também, da única freguesia do distrito de Bragançaque possui uma estância termal (Caldas de S. Lourenço) que dis-tam dois quilómetros de Pombal de Ansiães e que tiveram o seuauge nas longínquas décadas de trinta e quarenta e que emborahoje sobre elas recaia um enorme manto cinzento, não deixam deoferecer reconfortantes banhos a quem as procura, dada a exce-lente qualidade das águas, ainda muito afamadas e medicamentetestadas por estudos hidrológicos realizados, mas que, infelizmen-te, não estão a ser aproveitadas.

A prova de BTT “Rota das Vindimas” é organizada pela Associ-ação Recreativa e Cultural de Pombal de Ansiães, pelo Clube deCiclismo de Vila Flor e pelo Inatel.

O fim-de-semana de 12 e 13de Agosto foi de grande anima-ção e desportivismo, na fregue-sia de Vila Marim. O fim-de-se-mana desportivo, organizadopela Comissão Instaladora daAssociação Juvenil, Cultural eDesportiva de Vila Marim (CI-AJCDVM), revelou-se um suces-so, pela adesão tanto de jovensparticipantes como de público.Contabilizaram-se entre 60 a 70participantes, com idades com-preendidas entre os 6 e os 16anos.

No primeiro dia, sábado, de-correu uma acção de formaçãode Andebol, organizada pela As-sociação de Andebol de Vila Real,a qual foi seguida pela aplicaçãoprática, através de alguns jogos.

O Torneio de Matraquilhos foioutra actividade deste dia e,como a freguesia se situa nasencostas da serra do Marão,tornou-se imperativa uma acçãoeducativa em Protecção Flores-tal que foi organizada pelo Ga-binete Técnico Florestal doMunicípio de Mesão Frio.

O domingo foi preenchidopelo “Gira-Volei”, com a forma-ção a ser dirigida pelo ClubeNáutico de Caldas de Aregos epela Associação de Voleibol deViseu-Lamego.

Os jovens participantes tive-ram ao seu dispor um insuflávelgigante e duas piscinas, para sepoderem divertir e refrescar,nos intervalos das actividadesque se realizaram no Pavilhão

Polidesportivo de Vila Marim,supervisionadas pela organiza-ção e técnicos especializadosnas diversas modalidades prati-cadas. O I Fim-de-Semana Des-portivo de Vila Marim terminoucom um Torneio de Futsal.

Para Hélder Ferreira, Presi-dente da Comissão Instaladora,“este tipo de eventos serve paraprovar que é possível fazer-se ac-tividades interessantes, semprecom os pés bem assentes nochão, sem grandes gastos, a nívelfinanceiro, e que acabam por terum retorno emocional, muitoimportante”.

A CIAJCDVM vai assegurara repetição desta iniciativa, nopróximo ano.

FIM-DE-SEMANA DESPORTIVO

Dezenas de crianças e jovensem movimento

Page 23: A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES – 17.08.2006

a voz de trás-os-montes 17 agosto 2006 desporto 23

rádio onda livre (m. de cavaleiros) * rádio brigântia (bragança)rádio montalegre * rádio ansiães (carrazeda de ansiães)

rádio vinhais * rádio tfm (chaves)rádio universidade (vila real) * rádio terra quente (mirandela)

A informação regionaltambém na RÁDIO

Telef. 254 820 000 97.9 e 104.9

D E S P O R T O

BOCAS DE CAFÉMMF/FF

CHAVESAs camadas jovens do Des-

portivo de Chaves começaramo seu trabalho, no dia 1 deAgosto, tendo em vista a par-ticipação nos CampeonatosNacionais de Juniores da 2.ª Di-visão e de Iniciados. A turmados Juniores continua a serorientada pelo conhecido Joa-quim Sanches e tem, como re-forços, os seguintes elementos:Gilberto Gonçalves (ex-Vida-go), Hugo Costa (ex-PedrasSalgadas), Jonathan (ex-F. C.Porto), Ricardo Jonas (ex-Abambres), Ricardo Sousa (ex-Sabroso) e Stefano Nicomédio(ex-Valpaços). Diz-se, também,que Telmo (ex-Diogo Cão)pode ingressar no conjunto fla-viense. Estão já agendados en-contros com o Montalegre,Boticas e Vidago. Na categoriade Iniciados, Rui Mota é o téc-nico, o qual terá, como adjun-to, Silvino Sousa. As aquisiçõessão as seguintes: Albano Mes-quita (ex-Vilarelho), EduardoTeixeira (ex-Murça), Fábio Pe-reira (ex-Murça), Marcel Gon-çalves (ex-Sion), Pedro Carva-lho (ex-Murça) e MiguelTeixeira (ex-Flaviense). Os ob-jectivos destas duas formaçõespassam pela manutenção, nosCampeonatos Nacionais res-pectivos.

RÉGUADiogo renovou, por mais

uma temporada, com a turmareguense que contratou Shus-ter ao Fiolhoso. Destaque, ain-da, para a formação Sénior, dosex-Juniores Hugo Daniel eHugo. O plantel é constituídopelos seguintes atletas: Toni,Fontinha (ex-Abambres), Jony,Dany, Bruno Figueiredo, Gor-dilho (ex-Santa Marta), Daniel,Carraça, Marante, Renato, Flá-vio (ex-Barqueiros), Hélder I,Hélder II, Rivaldo, Ricardo Mar-tins, Shuster (ex-Fiolhoso), Bar-roso (ex-Fiolhoso), Diogo,Hugo Daniel e Hugo. O técni-co é Rosário que terá, comoadjunto, Gordilho. Não reno-varam Artur, Nogueira, Pedro,Manuel, Ricardo Teixeira, Caioe Ricardo Gomes.

LOBRIGOSRicardo Teixeira e Pedro (ex-

Régua) são dois reforços paraa formação que será orienta-da por Nogueira, que jogou noS. C. Régua.

VALPAÇOSLuciano (ex-Carrazedo de

Montenegro), José Maria (ex-Vinhais), PH (ex-Pedras Salga-das), André Ervões (ex-Futsal)são reforços do Valpaços queserá orientado por Marco Ber-nardes. O clube viu assegura-da a manutenção de Miguel Ja-nuário, Tony, Cruzeiro, MiguelConveniente, Reis e Roberto.

VILA POUCA

Rui Ralha vai manter-se àfrente da equipa técnica do VilaPouca, em 2006/2007. A Direc-ção do clube continuará a sergarantida pela Comissão Admi-nistrativa que, na temporadaanterior, esteve à frente dosseus destinos.

ROGÉRIOPonta de lança que já repre-

sentou o Vila Real, na 2.ª Divi-são Nacional, e que passoupelo Freamunde, Paredes eCinfães, renovou, por mais umatemporada, com o Cinfães.

TEIXEIRAEste atleta que representou

o Abambres, não ficou no Ré-gua, em virtude de não ter che-gado a acordo de verbas. Tei-xeira está, assim, livre,disponível para abraçar outrosprojectos.

TAROUQUENSEHenrique renovou, por mais

uma temporada, com a turmaorientada por João Valente quepassa a contar, deste modo,com mais um atacante. Esteteinador continua à procura deum ponta de lança que possafazer a diferença.

BIBIAfinal, vai jogar no Maia, on-

de terá, como técnico, Rui Es-teves, ex-jogador do Setúbal edo Benfica. Bibi é extremo es-querdo e jogou no Leixões eTourizense, na época passada,tendo sido apontado como re-forço do Pedras Rubras.

RICARDO JONASO valoroso avançado do

Abambres que havia sido as-sediado por diversos clubes daI Divisão Nacional de Junioresoptou por ingressar no Des-portivo de Chaves que, comose sabe, irá disputar o Campe-onato Nacional de Juniores da2.ª Divisão. Uma aposta que seespera dê frutos, já que quali-dades não lhe faltam.

RICARDO FONSECAGuarda-redes que, nas últi-

mas épocas, jogou no Moncor-vo, vai defender as cores doPedras Rubras.

RICARDO CRUZPode ser reforço dos re-

guenses que procuram umcentral, com experiência. Ricar-do Cruz tem jogado no Fio-lhoso, após algumas tempora-das ao serviço do BairroLatino.

ANTEROMédio defensivo que jogou

no Vinhais, emprestado peloRio Ave, é reforço do Oliveirado Hospital que recebeu, ain-da, o empréstimo de Chapinhae de Calado, do Grupo Des-portivo de Chaves.

MURÇANélson, Filipe, Paulinho e

Bino renovaram, por mais umatemporada, com a formaçãoorientada por José Alberto queprocura constituir um plantelcapaz de garantir, o mais rapi-damente possível, a manuten-ção.

ATEIGabriel, Peixe e Miguel

são três baixas garantidas,no plantel, com vista à épo-ca 2006/2007. O mesmopoderá acontecer com Mi-cael, Neves, David e César,jogadores que interessamao Vilarinho.

Assinado por José ManuelMeireles Marcolino, ex-Presi-dente da Direcção do Gru-po Desportivo e Recreativode Fiolhoso, recebemos umComunicado, com pedido depublicação, relevando os as-pectos que levaram à saídados elementos que constitu-íram a Direcção do clube, porrazões que nele alega e quetranscrevemos.

À POPULAÇÃOE AOS SÓCIOS

Na Assembleia-Geral deapresentação de contas aosSócios que se realizou no dia10 de Junho, tivemos o cui-dado de os informar das in-tenções de cada um dos ele-mentos daquela Direcção,para a época desportiva de2006/2007.

Quanto aos elementospresentes, cada um respon-deu por si. E, relativamenteaos elementos que, por mo-tivos de força maior, estive-ram ausentes, foi dada a in-formação, através doPresidente do Clube, de quenão iam constituir Direcção,na próxima temporada.

Assim sendo, através des-te comunicado, vimos com-plementar a informação epretender que a mesma sejalevada ao conhecimento detodos aqueles que não esti-veram presentes na Assem-bleia Geral, atendendo a quemuitos associados só agoraestão a chegar à aldeia.

As razões que levam esteselementos a abandonar a Di-recção são diversas, taiscomo:

1 - A maior parte dos ele-mentos já fazem parte da Di-recção, há várias épocas. Nin-guém é eterno, em ladonenhum;

2 – Dar a possibilidade aoutras pessoas de constituira Direcção, enfrentando eprovando que gostam, real-mente, de Fiolhoso e do clu-be;

3 - Esta Direcção teve,sempre, por princípio, plane-ar a época com antecedên-cia. Infelizmente, nunca opôde fazer, de forma eficaz,porque as promessas feitaspelas Autarquias, de uma ma-neira geral, nunca foram cum-pridas;

Relativamente à CâmaraMunicipal, nem, sequer, cum-priu com as reuniões que oSr. Presidente dizia que iaconvocar. Quando informavaa Direcção, de forma mera-mente verbal, das verbas queia disponibilizar, já a época ti-nha começado e, mesmo as-sim, as verbas eram de umdeterminado valor, para, pos-teriormente, por escrito, se-rem indicados outros núme-ros diferentes, para menos,claro está.

Nesta época, recebemosmenos cinco mil euros, emrelação ao que foi prometi-do.

Apesar de tudo isto, quan-do, finalmente, começava aatribuir o subsídio prometi-do, andava sempre atrasadono tempo, vários meses atra-sado, obrigando, todos osmeses, alguém da Direcção atelefonar e a deslocar-se àCâmara Municipal, por vári-as vezes, tendo que esperarvárias horas, à porta do gabi-nete, em cada deslocação,apesar de a autarquia se tercomprometido a disponibili-zar o cheque, até ao dia 8 decada mês. Mais parecia que seandava a pedir uma esmola.

Já agora, importa informarque, no fim da época 2003/

2004, o Sr. Presidente da Câ-mara Municipal prometeu,durante a realização do con-vívio de fim de época, proce-der à drenagem do campo,coisa que não cumpriu: limi-tou-se a meter alguns cami-ões de saibro, para tapar osolhos a todos os cidadãos deFiolhoso que gostam do clu-be, pensando que ele iriacumprir.

Em contrapartida, investiuno Campo do Clube do Por-rais, contra o que não temosnada. Por outro lado, atente-se no investimento que foifeito no Estádio de Murça.

Relativamente a este últi-mo, nós não pretendíamosum Estádio, mas, sim, melho-res condições e menos desi-gualdade financeira.

Perante tal cenário, cum-pre-nos perguntar: não temsido o Fiolhoso, durante vá-rias épocas, o clube que maistem representado o conce-lho, ao defrontar os grandesclubes do Distrito? Então, porque há-de o Clube do Fiolho-so ser o parente pobre?

Quanto ao outro órgão au-tárquico, a Junta de Fregue-sia, é um órgão local, o órgãogestor que se devia orgulhardo clube, nas épocas anteri-ores, pouco ou muito, tardee a más horas, lá ia dandoumas migalhas, enfim, seria oque a sua exemplar gestãolhes permitia: mil e trezentoseuros, na época 2004/2005.

Nesta época, nem aquelashabituais migalhas que lhesforam solicitadas, inicialmen-te por escrito e, depois, ver-balmente, se dignaram dar,nem um cêntimo, apesar dasconstantes promessas quefaziam, sempre que eram pe-didas. Por fim, já diziam quenão tinham dinheiro.

Quanto a não ter dinheiro,

para que todos saibam, as au-tarquias recebem, todos osanos, verbas destinadas aoDesporto. Por isso, a suaobrigação é atribuí-las aquem de direito.

Caros Sócios e Cidadãos,perante tudo isto, façam avossa análise. Perante tudoisto, esta Direcção só temque se orgulhar do trabalhoque realizou. Apesar de todasas dificuldades que se atraves-saram à sua frente, no seupercurso, conseguiu chegarao fim da época de cabeçaerguida, conseguindo mantero clube na Divisão de Honrae com um saldo financeiropositivo.

Importa realçar a excepci-onal postura do plantel, cons-tituído por homens de gran-de nível, humildes,respeitadores e disciplinados.

O técnico Fernando Ma-chado, é um homem de ca-rácter, um excelente treina-dor e, para além disso, àsvezes, parecia, também, maisum elemento da Direcção.

Não esquecemos os Mas-sagistas que estiveram con-nosco, esta época, sem inte-resse financeiro, antesmotivados pelo trabalho querealizaram, pelo convívio epela amizade. Para todos eles,os nossos agradecimentos.Também aos nossos digníssi-mos sócios, àqueles que, sem-pre, souberam apreciar onosso trabalho, resta agrade-cer todo o apoio que nosderam, ao longo de todo otempo.

À vossa consideração:

O Ex-Presidente do ClubeJosé Manuel Meireles Marcolino

G. D. R. FIOLHOSO

Clube está sem Direcção

CICLISMO

“Seis horas de Bragança”Um passeio de Cicloturismo, designado “Seis horas de Bragança,

em bicicleta” vai ter lugar, no dia 20, com a organização cometida àAssociação de Ciclismo de Bragança.

O trajecto vai cobrir Carrazedo, Castrelos e Bragança, numa dis-tância de 60 quilómetros.

O início da prova está marcado para as 9.30 horas, após concen-tração, na Rotunda Flor da Ponte (onde está sedeada a Associaçãoorganizadora do evento).

Haverá trofeus para todos os participantes e a atribuição de tro-feus-surpresa, no decorrer do almoço de convívio que aconteceráàs 14 horas.

A data limite para a inscrição é amanhã, dia 18, através da Associ-ação de Ciclismo de Bragança (telefones 919 750 431, 919 758 716ou 963 010 250; fax 273 327 887 ou E-mail ([email protected]).

FUTSAL

CampeonatoMundialUniversitário

Vai decorrer, em Boticas e em Vila Real, um es-

tágio de preparação das Selecções Nacionais do

Brasil e de Portugal, tendo em vista a realização

do Campeonato Mundial Universitário que terá

lugar na cidade polaco de Poznam.

A recepção às duas selecções vai acontecer, hoje,

na Câmara Municipal de Boticas, às 15.30 horas.

Às 19 horas, as duas formações vão defrontar-se,

no Pavilhão Municipal da vila barrosã.

Page 24: A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES – 17.08.2006

a voz de trás-os-montes17 agosto 2006publicidade24

www.puzzle.com.pt

Sua Família, vem por este meio participar a Missa de7.º Aniversário do seu passamento que será celebradano dia 22 de Agosto (Terça-feira), pelas 18 horas, naIgreja de Nossa Senhora da Conceição – Vila Real.

Desde já, agradece a quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

Missa de 8.º Aniversário

Mário RuiPresa Gomes

Nunca tive muito jeito para expressar o que me” vai na alma”(o que sinto, o que penso,…), mas agora tenho necessidade deescrever apenas algumas das frases que diariamente ocupam osmeus pensamentos, e que eu quero dedicar àquele que foi, é eserá sempre o meu Amor.

Meu Amor:

Há já oito anos que partiste. Oito longos anos de dor, soli-dão, tristeza e saudade crescentes.

- Porquê, meu Deus? – Pergunto-me tantas vezes.- É o destino. Tinha que ser assim. – Respondo-me, para me

convencer e ajudar a enfrentar a realidade.Eu sei que, onde quer que estejas, estás a pedir a Deus e a

velar por todos nós, estás sempre atento às nossas vidas, masisso não faz com que a dor, a solidão e a tristeza me abando-nem. Sinto muito a tua falta, meu Amor! Ainda tinhas cá muitoque fazer e que dar. Temo não conseguir saber fazer bem oduplo papel que tão drasticamente me foi aplicado. Fazes-memuita falta para me ajudar a resolver os problemas que sur-gem e para tomar as decisões correctas. Por vezes faltam-meas forças e penso que já não sou capaz de as recuperar.

Dizem que o tempo tudo cura e leva ao esquecimento, masnão é verdade. O tempo que passa traz cada vez mais sauda-des, mais solidão, mais tristeza… uma sensação de vazio.

Os Amigos de verdade são os únicos que pensam como eue me dão apoio e ajuda quando eu os solicito. Os “outros”,sim, esses já esqueceram de certeza, alguns até já não meconhecem.

Já que é impossível voltar atrás e ter-te de volta, meu Amordescansa em Paz e continua a Velar por nós.

2006/08/22A tua mulher que sempre te amará

†††††

Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio, agrade-cer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral dosaudoso extinto, bem como àquelas que se dignarem assistir àMissa de 7.º dia, que será celebrada no dia 19 de Agosto (Sába-do), pelas 18 horas, na Igreja de Santo António – Vila Real, ouque, de qualquer outro modo, lhe manifestaram o seu pesar.

A todas, desde já, expressa o seu profundo reconhecimento.

†††††Agradecimento

Luís de Almeida Estevesde Oliveira

Sua Família, muito sensibilizada, vem, por este meio,agradecer a todas as pessoas que se incorporaram nofuneral do saudoso extinto, bem como àquelas que sedignaram assistir à Missa de 7.º dia, ou que, de qualqueroutro modo, lhe manifestaram o seu pesar.

A todas, desde já, expressa o seu profundo reconheci-mento.

†††††Agradecimento

Alfredo dos SantosMacedo

(Reformado da G.N.R. e Pai de FranciscoMacedo - Seg. Social)

CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REALPUBLICITAÇÃO DOS BENEFÍCIOS CONCEDIDOS PELACÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL A PARTICULARES

(N.° 2 do Art.° 3.° da Lei n.° 26/94, de 19 de Agosto)

TRANSFERÊNCIAS - I.” SEMESTRE/2006

BENEFICIÁRIO MONTANTE DATA DAS DECISÕES

Associação Comercial e Industrial de Vila Real 40.000,00 € 2006.05.24

Associação Humanitária dos Bombeiros VoluntáriosSalvação Pública Cruz Branca de Vila Real 30.000,00 € 2006.03.29

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntáriosde Vila Real e Cruz Verde 30.000,00 € 2006.03.29

Associação Norte Cultural/Orquestra do Norte 20.713,65 € 2006.02.15

Centro Cultural e Desportivo dos Trabalhadoresda Câmara Municipal e S.M.A.S. 14.963,94 € 1991.12.30

Centro Social e Paroquial de Santo António 25.000,00 € 2005.06.01

Nervir – Associação Empresarial 50.000,00 € 2006.02.01

Sport Clube de Vila Real 59.500,00 € 2006.01.18

Vila Real, 11 de Agosto de 2006

O Presidente da CâmaraDr. Manuel do Nascimento Martins

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† FaleceramNo dia 12/08, em Vila Cova, An-

tónio Augusto da Costa, de 55anos. Era casado com Ana AméliaMartins do Souto Costa.

No dia 13, em Outeiro, Borbe-la, Manuel Joaquim Gomes da Sil-va, de 76 anos. Era casado com AnaSena Gomes e pai de Cidália, Cé-lia, Júlio, Judite, Rosa Maria e Fáti-ma Sena Silva.

No mesmo dia, em Lamares, Al-bertino da Silva, de 66 anos. Eracasado com Maria Manuelina deMatos Teixeira Silva e pai de Eugé-nia Carla e Celina Teixeira Silva.

No dia 14, em Vila Real, Luís Al-meida Esteves Oliveira, de 74 anos.Era casado com Maria do Céu Es-teves Oliveira.

No dia 15, em Vale Nogueiras,Laurinda da Conceição VieiraGonçalves, de 72 anos. Era casadacom José Paulino Ferreira de Pi-nho e mãe de Maria do Céu e Jo-aquim Jorge Gonçalves de Pinho.———Elementos fornecidos pela AgênciaFunerária Martinho M. da Costa

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MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO GERAL DOS IMPOSTOS - DGCI

JUSTIÇA TRIBUTÁRIA Serviço de Finanças de MURCA-2429E D I T A L

(2.ª Publicação)

Venda JudicialIDENTIFICAÇÃO DO BEM

Casa destinada a habitação, composta de cave destinada a garagem, r/c com 5 divisões e sótão com 5 divisões, com a área de 160 m2 de super-fície coberta e logradouro com a área de 3104 m2. Confrontações: NorteVasco de Moura Moreira, Sul Abílio Manuel dos Santos, Nascente com Estrada Naci-onal 15 e Poente António Teixeira. Inscrito na matriz predial urbana da freguesia deFiolhoso, sob o artigo 851. Valor Patrimonial da Fracção : € 17.938,76.

TEOR DO EDITALCarlos Alberto Rodrigues Teixeira, Chefe de Finanças do Serviço de Finanças

MURCA-2429, faz saber que no dia 2006-09-20, pelas 10:00 horas, neste Serviço deFinanças, sito em ALM. DO PAÇO, EDIF. DO TRIBUNAL, se há-de proceder à aber-tura das propostas em carta fechada, para venda judicial, nos termos dos artigos248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), dobem abaixo designado, penhorado ao Executado infra indicado, para pagamento dadívida no valor de 68.341,76€, sendo 49.724,6€ de quantia exequenda e 18.617,16€de acréscimos legais, no âmbito do processo de execução fiscal 2429200001000802e apensos.

O valor base da venda é de 37.100€, calculado nos termos do artigo 250.º doCPPT.

É fiel depositário(a) o(a) Sr(a) EMILIA DE MOURA MOREIRA JOAQUIM, resi-dente em R DA ALEGRIA - MARTIM, o(a) qual deverá mostrar o bem acima identi-ficado a qualquer potencial interessado, entre as 09:00 horas do dia 2006-07-01 e as16:00 horas do dia 2006-09-19, nos termos do artº 249º/6 CPPT.

Todas as pessoas interessadas deverão apresentar as suas propostas, até às 16:00horas do dia 2006-09-19, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças,devendo identificar o proponente, nome, morada e número fiscal e o nome do Exe-cutado.

As propostas serão abertas no dia e hora designados para a venda, na presençado Chefe do Serviço de Finanças (253.º CPPT).

Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor base de vendaatribuído a cada verba (250º/2 CPPT).

No acto da venda deverá ser depositada a importância mínima de 1/3 do valor davenda, na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças e pago o Imposto Munici-pal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) que se mostre devido. Osrestantes 2/3 deverão ser depositados na mesma entidade, no prazo de 15 dias(256.º CPPT).

Se o preço oferecido mais elevado for proposto por dois ou mais proponentes,abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem adquirir o bem em compro-priedade. Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode essecobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio para apurar aproposta que deve prevalecer (253.º CPPT).

IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTADO ( REVERTIDO)Nome: EMILIA DE MOURA MOREIRA JOAQUIM.Morada: R DA ALEGRIA - MARTIM.NIF/NIPC: 186028016

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“A Voz de Trás-os-Montes”N.º 2932, 17 Agosto 2006

Cartório Notarial de Mariade Fátima Barbosa Fidalgo

CorreiaCertifico, para efeitos de publicação,

que neste Cartório, sito na Quinta daAraucária, lote 1, loja 2, cidade de VilaReal, exarada a folhas 10, do livro i nú-mero 53; com data de 11 de Agosto de2006, se encontra uma escritura de rec-tificação, na qual: MARIA DEOLIN-DA DA COSTA VARELA e maridoJOSÉ NOGUEIRA DOS SANTOS,casados sob o regime da comunhãogeral, naturais da freguesia de Abaças,deste concelho, onde residem na Ruado Hospital;

AMADEU VARELA, que tambémusa AMADEU DA COSTA VARE-LA, e esposa YOLANDE DE SOU-SA VARELA, casados sob o regime dacomunhão de adquiridos, naturais, eleda dita freguesia de Abaças e ela de Fran-ça, de nacionalidade francesa, residen-tes em 106 Rue Lazare Carnot S. Etie-ne du Ray, em França e de

MARIA DA GRAÇA VARELATELMO DE SOUSA, que tambémusa GRAÇE TELMO VARELA emarido ALAIN DE SOUSA, casadossob o regime da comunhão de adquiri-dos, naturais, ela da mencionada fregue-sia de Abaças e ele lde França, de nacio-nalidade francesa, residentes em Rue deNormandie a Oissel, em França. decla-raram:

Que por escritura outorgada no ex-tinto Cartório Notarial Público de VilaReal, no dia vinte e oito de Novembrode mil novecentos e noventa e sete, la-vrada a afolhas cento e vinte e seis eseguintes do livro de notas 172 - A,Artur da Costa Varela e esposa AldaTelmo, casados sob o regime da co-munhão geral, naturais da freguesia deAbaças, deste concelho, onde residi-am, procederam à justificação entreoutros de um prédio rústico da fre-guesia de Abaças, inscrito na matriz noartigo 1882, lá completamente identi-ficado e com a área então indicada dedois mil novecentos e dez metros qua-drados.

Porém, os justificantes já faleceramrespectivamente em seis de Novembrode dois mil e três e quatro de Abril dedois mil e quatro, como consta da es-critura de habilitação de herdeiros, ou-torgada no mesmo Cartório, no dia tre-ze de Outubro de dois mil e quatro,lavrada a folhas quatro e seguintes dolivro de notas número duzentos e qua-renta e cinco - G, tendo deixado comoúnicos herdeiros três filhos: - MariaDeolinda da Costa Varela, Amadeu daCosta Varela e Maria da Graça VarelaTeimo de Sousa.

Assim, os outorgantes declaram, nasqualidades em que intervêm:

Que, por esta escritura, rectificam aescritura de justificação supra mencio-nada, passando a constar que o prédioda verba sete do documento comple-mentar, inscrito na matriz no artigo1882, tem a área de quatro mil oito-centos e trinta metros quadrados.

Em tudo o mais mantêm inalteradaa escritura rectificanda.

Está conforme o original.

Cartório Notarial de Maria de Fáti-ma Barbosa Fidalgo Correia, 11 de Agos-to de 2006.

A ColaboradoraHelena Margarida Machão Vilela

ObrasO concurso está abrangido pelo Acordo sobre Contratos

Público (ACP)? NãoSECÇÃO I - ENTIDADE ADJUDICANTEI.1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICIAIS DA ENTIDA-

DE ADJUDICANTEOrganismo Municipio de Vila Pouca de AguiarÀ atenção de Presidente da Câmara MunicipalEndereço Rua Henrique BotelhoCódigo postal 5450 027Localidade / Cidade Vila Pouca de AguiarPaís PORTUGALTelefone 00351 259419100 Fax 00351 259419106Correio Electrónico [email protected]ço internet (URL) www.cm-vpaguiar.ptI.2) ENDEREÇO ONDE PODEM SER OBTIDAS INFOR-

MAÇÕES ADICIONAIS Indicado em I.1)I.3) ENDEREÇO ONDE PODE SER OBTIDA A DOCU-

MENTAÇÃOIndicado em I.1)I.4) ENDEREÇO ONDE DEVEM SER ENVIADOS AS PRO-

POSTAS/PEDIDOS DE PARTICIPAÇÃOIndicado em I.1)I.5) TIPO DE ENTIDADE ADJUDICANTEAutoridade Regional/localSECÇÃO II - OBJECTO DO CONCURSOII.1) DESCRIÇÃOII.1.1) Tipo de contrato de obrasExecuçãoII.1.5) Designação dada ao contrato pela entidade adjudicanteDespoluição da Zona de Jales e Padrela - I Fase - Saneamen-

to de Tinhela de BaixoII.1.6) Descrição/objecto do concursoEstaleiro; Pavimentos; Movimento de Terras; Tubagem; Ra-

mais Domiciliários; Rede de Distribuição de Água; Diversos ;Estação de Tratamento de Águas Residuais e todos os traba-lhos complementares conforme projecto de execução patentea concurso.

II.1.7) Local onde se realizará a obra, a entrega dos forneci-mentos ou a prestação de serviços

Tinhela de Baixo - Freguesia de Bornes de Aguiar - Munici-pio de Vila Pouca de Aguiar.

Código NUTS PT118 CONTINENTE NORTE - ALTOTRAS-OS-MONTES

II.1.8) NomenclaturaII.1.8.1) Classificação CPV (Common Procurement Vocabulary) *Objectos principaisVocabulário principal Vocabulário complementar45 23 24 60 4Objectos complementaresVocabulário principal Vocabulário complementar45 23 32 51 345 25 21 27 4II.1.9) Divisão em lotes: NãoII.1.10) As variantes serão tomadas em consideração? NãoII.2) QUANTIDADE OU EXTENSÃO DO CONCURSO

II.2.1) Quantidade ou extensão total O concurso refere-se àtotalidade da obra.

II.3) DURAÇÃO DO CONTRATO OU PRAZO DE EXE-CUÇÃO

Prazo em meses e/ou dias a partir da data da consignação:300 dias

SECÇÃO III - INFORMAÇÕES DE CARÁCTER JURÍDI-CO, ECONÓMICO, FINANCEIRO E TÉCNICO

III.1) CONDIÇÕES RELATIVAS AO CONCURSOIII.1.1) Cauções e garantias exigidasO valor da caução para garantia do contrato de empreitada

será de 5% do valor total da adjudicação, prestado nos termosdo artigo 114.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março.

III.1.2) Principais modalidades de financiamento e pagamen-to e/ou referência às disposições que as regulam

Os Pagamentos serão efectuados mensalmente após elabo-ração de autos de Medição. O financiamento é assegurado peloorçamento do Município de Vila Pouca de Aguiar.

III.1.3) Forma jurídica que deve revestir o agrupamento deempreiteiros, de fornecedores ou de prestadores de serviços

Podem apresentar-se a concurso agrupamentos de empre-sas, sem que entre elas exista qualquer modalidade jurídica deassociação, desde que todas as empresas do agrupamento satis-façam as disposições legais relativas ao exercício da actividadede Empreiteiro de Obras Públicas e que manifestem a intençãode se associarem, antes da celebração do contrato, na modali-dade de consórcio em regime de responsabilidade solidária, ten-do em vista a celebração do contrato.

III.2) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃOIII.2.1) Informações relativas à situação do empreiteiro/ do

fornecedor/do prestador de serviços e formalidades necessári-oas para avaliar a capacidade económica, financeira e técnicamínima exigida

Só serão admitidas a Concurso:a)- As entidades possuidoras do Alvará de Construção emi-

tido pelo Instituto dos Mercados de Obras Públicas e Particu-lares e do Imobiliário (IMOPPI) com a seguinte características:

a2) - A 6ª subcategoria da 2ª categoria, a qual tem de ser declasse que cubra o valor global da proposta e integrar-se nacategoria em que o tipo de obra se enquadre; e

b) - A 8ª subcategoria da 2ª categoria e 11ª subcategoria da4ª categoria nas classes correspondentes, cada uma, à parte dostrabalhos a que respeitem, caso o concorrente não recorra àfaculdade conferida no nº 6.3 do Programa de Concurso.

III.2.1.1) Situação jurídica - Documentos comprovativos exi-gidos As alíneas a) a h) do n. 15.1 do Programa de Concurso.

III.2.1.2) Capacidade económica e financeira - Documentoscomprovativos exigidos

A fixação de critérios de avaliação da capacidade económicae financeira dos concorrentes para a execução da obra posta aconcurso, na parte respeitante ao equilíbrio financeiro, terá emconta os indicadores de liquidez geral e autonomia financeiracom a definição e os valores de referência constantes da porta-ria em vigor publicada ao abrigo do n.º 5 do artigo 10º do De-creto-Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro (Portaria n.º 994/2004,de 5 de Agosto), não podendo ser excluído nenhum concor-rente que, no mínimo, apresente cumulativamente os valoresde referência previstos nessa portaria, relativos ao último exer-cício, ou, em alternativa, a média aritmética simples dos trêsúltimos exercícios.

III.2.1.3) Capacidade técnica - Documentos comprovativosexigidos

A avaliação da capacidade técnica será feita de acordo como ponto 19.4 do Programa de Concurso.

SECÇÃO IV - PROCESSOSIV.1) TIPO DE PROCESSOConcurso público

IV.2) CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃOB) Proposta economicamente mais vantajosa, tendo em con-

taB1)os critérios a seguir indicados (se possível, por ordem

decrescente de importância)C1-PREÇO, pontuado de 10 (dez) a 20 (vinte) valores, cor-

respondendo a classificação de 10 valores à proposta de preçomais elevado e a classificação de 20 valores à proposta de maisbaixo preço. Os valores intermédios serão calculados por in-terpolação linear, com aproximação de duas casas decimais.

C2- VALIA TÉCNICA, pontuado de 10 (dez) a 20 (vinte)valores.

Na valia técnica das propostas serão apreciados os seguintesubfactores com a ponderação:

- Nota Justificativa do Preço Proposto 20%- Lista de Preços Unitários 10%- Plano de Trabalhos (Memória Descritiva) 25%- Memória Descritiva e Justificativa do Modo de Execução

da Obra 25%- Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho 20%C3- PRAZO DE EXECUÇÃO INFERIOR AO PROPOSTO,

pontuado de 10 (dez) a 20 (vinte) valores, correspondendo aclassificação de 10 valores ao prazo de execução previsto noAnúncio de Concurso e a classificação de 20 valores para oprazo de execução mais baixo de entre as propostas admitidasa concurso. Os valores intermédios serão calculados por inter-polação linear, com aproximação de duas casas decimais.

A classificação final será obtida pela aplicação da fórmula:CF – Classificação FinalCF = 0,50 C1 + 0.45 C2 + 0.05 C3Por ordem decrescente de importância: SimIV.3) INFORMAÇÕES DE CARÁCTER ADMINISTRATIVOIV.3.2) Condições para a obtenção de documentos contra-

tuais e adicionaisDias a contar da publicação do anúncio no Diário da Repú-

blica: 20Custo Em papel opaco, a preço de custo, no valor de 250,00

ou em formato digital, a preço de custo, no valor de 25,00Moeda Euros

Condições e forma de pagamento As cópias do processodo concurso serão fornecidas nas condições seguintes:

- Em papel opaco, a preço de custo, no valor de 250,00 €(duzentos e cinquenta euros), ao qual acresce o Imposto so-bre o Valor Acrescentado à taxa legal em vigor: ou, em alterna-tiva

- Em formato digital, a preço de custo, no valor de 25,00 €(vinte e cinco euros), ao qual acresce o Imposto sobre o Valoracrescentado à taxa legal em vigor.

Nesta alternativa, para que as peças escritas e desenhadaspossam ser convenientemente lidas, é da responsabilidade doconcorrente a existência, nas suas instalações, do seguinte sof-tware instalado:

a)– Processador de texto Microsoft Word 2000; b)– Folhade cálculo Microsoft Excel 2000; c)– Autocad 2000i;

IV.3.3) Prazo para recepção de propostas ou pedidos departicipação

Dias a contar da sua publicação no Diário da República: 30Hora 16 : 00IV.3.5) Língua ou línguas que podem ser utilizadas nas pro-

postas ou nos pedidos de participaçãoPTIV.3.6) Prazo durante o qual o proponente deve manter a

sua propostaMeses / Dias: 66 dias a contar da data fixada para a recepção

das propostasIV.3.7) Condições de abertura das propostasIV.3.7.1) Pessoas autorizadas a assistir à abertura das pro-

postasSó poderão intervir no acto do concurso as pessoas que,

para o efeito, estiverem devidamente credenciadas pelos con-correntes, bastando, para tanto, no caso de intervenção do ti-tular de empresa em nome individual, a exibição do seu bilhetede identidade e, no caso de intervenção dos representantesde empresas em nome individual e de sociedades ou de agru-pamentos complementares de empresas, a exibição dos res-pectivos bilhetes de identidade e de uma credencial passadapor quem obrigue a empresa em nome individual, a sociedadeou agrupamento da qual constem o nome e o número do bi-lhete de identidade do(s) representante(s).

IV.3.7.2) Data, hora e localDia útil seguinte à data limite para a apresentação de pro-

postasHora 14:30Local Salão Nobre dos Paços do Municipio - Rua Henrique

Botelho - Vila Pouca de AguiarSECÇÃO VI - INFORMAÇÕES ADICIONAISVI.1) Trata-se de um anúncio não obrigatório? NãoVI.3) O presente contrato enquadra-se num projecto/pro-

grama financiado pelos fundos comunitários? SimEm caso afirmativo, indicar o projecto/programa, bem como

qualquer referência útilOperação Norte - Eixo1 - Medida 1.9VI.4) OUTRAS INFORMAÇÕES-Os interessados poderão obter cópias (Papel ou Formato

Digital), devidamente autenticadas pelo dono da obra das pe-ças escritas e desenhadas do Processo de Concurso, desdeque solicitadas até 10 dias antes do final do prazo para apre-sentação das propostas (referente ao ponto IV-3.2);

-As propostas (documentos de habilitação e documentosque instruem a proposta de preço) serão entregues até às16,00 horas do 30.º dia (incluindo na contagem Sábados, Do-mingos e Feriados) sendo este prazo contado a partir do diaseguinte ao da publicação no Diário da República (referente aoponto IV-3.3);

-O prazo estabelecido no ponto IV-3.7.2 será o 1.º dia útilseguinte ao termo do prazo para apresentação de propostas;

-O valor-base para efeitos do Concurso é de 150.151,20 €(cento e cinquenta mil, cento e cinquenta e um euros e vintecêntimos), que não inclui o Imposto sobre o Valor Acrescenta-do.

-O Prazo de execução de 300 (trezentos) dias considera-secomo prazo máximo a contar da data de Consignação.

-Não é permitida a apresentação de propostas variantes aoprojecto, ou parte dele.

-A empreitada será regulada pelo Decreto-Lei n.º 59/99, de2 de Março.

Cfr. descrito no Regulamento CPV 2151/2003, publicadono Jornal Oficial das Comunidades Europeias nº L329, de 17de

Dezembro, para contratos de valor igual ou superior aolimiar europeu

03/08/2006 - Presidente da Câmara Municipal , Dr. Domin-gos Manuel Pinto Batista Dias

MUNICÍPIO DE VILA POUCA DE AGUIAR

ANÚNCIO DE CONCURSO

MUNICÍPIO DE MURÇACÂMARA MUNICIPAL

(Cartão de pessoa colectiva n.° 506 862 763)Telef. 259510120 • Fax 259510129 • 5090-112 Murça

E-mail: [email protected] • http//:www.mun-murcapt

EDITAL

João Luis Teixeira Fernandes, Presidente da Câmara Municipal do Concelho deMurça torna público que nos termos da portaria n.° 766/84 de 24 de Setembro eDecreto-lei n.°197/99 de 8 de Junho, se encontra aberto concurso para adjudicaçãodos MiniCircuitos especiais de aluguer de acordo com o plano de transportes esco-lares para o ano 2006/2007, aprovado por unanimidade em reunião ordinária doórgão executivo do dia 4/8/2006.

MINI-CIRCUITOSMINI - CIRCUITO N° 4

Itinerário: Carva - Curtinhas - Vilares - Fonte Fria - Fiolhoso Cadaval - Fiolhoso(Infantário de Fiolhoso)

A média diária necessária para percorrer o itinerário é de 30 km.Utilização de uma viatura de 9 lugares.Transporte de crianças para o Infantário de Fiolhoso.

MINI - CIRCUITO N° 5

Itinerário: Martim - Candedo (Escola) A média diária necessária para percorrer oitinerário é de 6 km. Utilização de uma viatura de 9 lugares.

MINI - CIRCUITO N° 6

Itinerário: Martim - Noura (Infantário de Noura)A média diária necessária para percorrer o itinerário é de l2 km. Utilização de

unia viatura de 9 lugares.

MINI - CIRCUITO N° 7

Itinerário: Candedo - Porrais (Infantário de Porrais) A média diária necessária parapercorrer o itinerário é de 12 km. Utilização de uma viatura de 9 lugares.

MINI - CIRCUITO N° 8

Itinerário: Penabeice - Cimo de Vila - (Escola 1° ciclo do Ensino Básico) Vale deÉgua - Cimo de Vila (Escola 1° ciclo do Ensino Básico) Castelo - Cimo de Vila(infantário de Jou) A média diária necessária para percorrer o itinerário é de 20 km.Utilização de uma viatura de 9 lugares.

Os interessados poderão obter o processo de concurso na secção e Taxas eLicenças desta Câmara Municipal, a partir de 9 de Agosto de 2006. Para constar edevidos efeitos se lavrou o presente edital que vai ser afixado nos lugares de estilo.

Murça, 7 de Agosto de 2006.

O Presidente a Câmara Municipal,João Luís Teixeira Fernandes, Dr.

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CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL

EDITAL N.º 84/2006PROFESSOR DOUTOR ANTÓNIO DA SILVA PINTO DE NAZARÉ PEREIRA,

VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL, COM COMPETÊN-CIA DELEGADA:

FAZ PÚBLICO, de harmonia com a deliberação desta Câmara Municipal tomadaem reunião realizada em dezanove de Julho do ano de dois mil e seis, que a partir das08,00 horas do dia 14 do mês de Agosto, serão efectuadas as seguintes alterações detrânsito na Rua do Algarve - Urbanização S. Lourenço - Lordelo.

Assim a referida Rua do Algarve passará apenas a ter um só sentido ascendente,com entrada na Rua da Estremadura e saída pela Rua E ng . Sousa Campos.

Para constar se publica este e outros de igual teor que vão ser afixados noslugares públicos do costume.

Vila Real, 3 de Agosto de 2006.

O VICE-PRESIDENTE(assinatura ilegível)

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Page 28: A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES – 17.08.2006

a voz de trás-os-montes17 agosto 2006publicidade28

AVISO

1º CURSO DE MESTRADO E PÓS-GRADUAÇÃOEM RECURSOS GEOLÓGICOS

Objectivos

Os alunos deverão adquirir conhecimentos teórico-práticos no âmbito dosrecursos geológicos, que lhes permitam intervir em, vários domínios nomeada-mente:

Identificar recursos geológicos e integrá-los em programas de ordenamentodo território.

Compreender a importância da valorização e exploração sustentada dos re-cursos geológicos.

Coordenar processos de legalização da exploração de recursos geológicos.Avaliar o potencial científico, didáctico, patrimonial cultural dos locais de inte-

resse geológico, geomineiro, arqueológico e paisagístico.Elaborar mapas de riscos geológicos no propósito do ordenamento do terri-

tório.

Organização

O curso de mestrado é composto por quatro semestres, dois para a compo-nente curricular, com início em Setembro de 2006 e dois para uma componentede investigação, que envolve a preparação, realização e defesa de uma dissertação.

Habilitações de acesso

1. São admitidos à candidatura e à matrícula no curso de Mestrado e Pós-graduação os licenciados em Geologia, Engenharia Geológica, Engenharia de Mi-nas, Biologia/Geologia (ensino de) ou áreas afins com a classificação mínima de 14valores. Candidatos de outras áreas científicas poderão ser aceites após análisecurricular.

2. Poderão ser admitidas candidaturas de candidatos com classificação de licen-ciatura inferior a 14 valores, desde que demonstrem serem portadores de curri-culo científico/técnico relevante e/ou possuirem relevante experiência profissio-nal.

Processo de candidatura

Requerimento ao Magnífico Reitor solicitando a abertura do processo de can-didatura, acompanhado de: Curriculum vitae: académico, científico, pedagógico; Cer-tificado de habilitações literárias; Fotocópia do B.I.; 1 Fotografia; 55 Euros e ou-tros dados relevantes para apreciação.

Período de Candidatura De 10 de Julho a 31 de Agosto de 2006

Matrículas De 18 a 22 de Setembro 2006

Início do funcionamento Previsto para o dia 29 de Setembro de 2006

Horário de Funcionamento Sexta-feira e Sábado

Direcção de Mestrado

Prof. Doutor Luís Manuel Oliveira SousaProf. Doutor Alcino Sousa OliveiraProf. Doutor Carlos Jorge Madeira Coke

Informações

UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto DouroDepartamento de GeologiaE-mail: [email protected]

Ou

Serviços Académicos da UTAD:Repartição Pedagógica, Apartado 1013, 5000-911 Vila Real CodexTel:259350130/131; Fax:259350480

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AVISOMestrado em Educação Física Desporto

Especialização em Observaçãoe Análise do Movimento

O Curso destina-se a proporcionar aos candidatos uma pós-graduação emObservação e Análise do Movimento e ainda, o grau de Mestre em EducaçãoFísica e Desporto.

Objectivos:

• Proporcionar uma formação avançada em metodologias de observação recor-rendo a uma diversidade de técnicas e tecnologias de investigação nas CiênciasHumanas e Sociais;

• Facultar uma formação pós-graduada aos licenciados que se interessem peloestudo e desenvolvimento do comportamento motor na Educação Física e Des-porto;

• Proporcionar um conjunto de competências específicas satisfazendo necessi-dades de actualização do conhecimento em Educação Física e Desporto;

• Contribuir para o aparecimento de projectos inovadores em diferentes te-máticas neste domínio do conhecimento, dando particular ênfase aos métodos deinvestigação em observação.

Áreas de conhecimento

Metodologia observacional; Análise do Movimento; Actividades físicas; Desporto.

Organização

O curso de mestrado é composto por quatro semestres, dois para a compo-nente curricular, com início em Outubro de 2006 e dois para a uma componentede investigação, que envolve a preparação, realização e defesa de uma dissertação.

Habilitações de acessoPós-Graduação e Mestrado

Licenciados de Educação Física e Desporto, ou cursos homólogos devidamen-te reconhecidos e ainda, licenciados em cursos de Ciências Humanas e Sociais elicenciados de outras áreas com vocação para o desenvolvimento de competênci-as neste domínio, que já possuam experiência profissional reconhecida.

Outras exigências Os candidatos podem ser submetidos a entrevista.

Processo de candidaturaRequerimento ao Magnífico Reitor solicitando a abertura do processo de can-

didatura, acompanhado de: Curriculum vitae (académico, científico, pedagógico edesportivo); Certificado Final de Licenciatura; Certidão Discriminativa das Notas;Fotocópia do B.I.; 1 Fotografia, 55 Euros e outros dados relevantes para aprecia-ção.

Períodos:

Candidatura: De 30 de Maio a 31 de Agosto de 2006Fixação de resultados: 12 de Setembro de 2006Matrícula: 13 a 19 de Setembro de 2006

Início da actividade curricular 12 de Outubro de 2006

Informações UTADRepartição Pedagógica, Apartado 1013,5000-911 Vila RealTel:259350130/131; Fax:259350123Esclarecimentos por e-mail: [email protected]

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II Curso de Formação Especializada Pós-Licenciatu-ra em Educação Especial: Domínio cognitivo e motor

Registo de acreditação CCPFC/CFE-1085/05Registo de acreditação CCPFC/CFE-1086/05

O Programa do Curso de Pós-Licenciatura em Educação Especial: DomínioCognitivo e Motor procura responder às necessidades de formação de todos osprofissionais de educação desde o ensino pré-escolar ao ensino secundário, pos-sibilitando aos candidatos a aquisição/desenvolvimento de competências para quepossam fornecer uma resposta educativa ajustada às características e necessida-des especiais dos alunos.

Destinatários: Educadores de Infância, Professores dos 1.º, 2,º e 3.º ciclos doEnsino Básico e do Ensino secundário.

Habilitações de Acesso: São admitidos à candidatura ao curso licenciados emEducação de Infância e Professores do 1º ciclo do Ensino Básico, profissionaliza-dos e docentes licenciados do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundá-rio com pelo menos 5 anos de docência (artigo 4º do D. L. nº 95/97 de 23 deAbril).

Candidaturas: De 19 de Junho a 15 de Setembro 2006

Afixação dos Resultados: 21 de Setembro de 2006

Período de Matrícula: De 25 a 29 de Setembro de 2006

Calendário:

As aulas têm início em 2 de Outubro de 2006 e terminam em 25 de Maio de2007 (componente teórico-prática e desenvolvimento do projecto individual deintervenção).

Horário de funcionamento:

Em regime pós-laboral às Segundas, Terças e Quartas das 18,30h às 22,30h.

Processo de candidatura:

Requerimento de Admissão dirigido ao Magnífico Reitor solicitando a aceita-ção do processo de candidatura

Curriculum vitae organizado do seguinte modo:- Identificação e contactos- Habilitações académicas e profissionais- Experiência profissional- Formação – acções acreditadas- Funções desempenhadas no sistema educativo- Participação na elaboração, operacionalização ou acompanhamento de pro-

jectos ou programas no âmbito da Educação Especial- Trabalhos publicados- Outros elementos considerados relevantes pelo candidatoCertidão de habilitações;Certidão comprovativa do tempo de serviçoFotocópia do Bilhete de Identidade

Vagas:

- 15 para educadores de infância e professores do 1.º C. E. Básico- 15 para professores do 2.º e 3-º ciclos do E. Básico e Ensino Secundário

Informações:

Serviços Académicos da UTADRepartição PedagógicaApartado 1013 • 5000-911 Vila RealTelefone: 259350130/131

Contactos:

Professora Doutora Maria Helena Santos Silva [email protected] Doutor José Pinto Lopes [email protected] Doutor Joaquim José Jacinto Escola [email protected]

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AVISO

2º MESTRADO EM CULTURAE LITERATURA INGLESAS

Objectivos. Incentivar a “produção do saber” através da realização de traba-lhos académicos e dissertações de mestrado.

Conferir uma formação académica aprofundada e actualizada no âmbito dosestudos literários aos docentes do ensino secundário politécnico e universitário,de acordo com as disposições legai em vigor.

Duração:

Componente lectiva: 2 semestres.Dissertação: 1 ano

Condições de Acesso:

São admitidos à candidatura no curso os titulares de licenciatura, ou grau legal-mente equivalente, em Português e Inglês e em Inglês e Alemão, ou licenciaturasconsideradas relevantes pela Comissão Directiva do Curso, com a classificaçãomínima de 14 valores.

Critérios de selecção. Classificação da licenciatura ou de outros graus obti-dos pelo candidato; curriculum académico, científico e profissional, docência Uni-versitária, experiência profissional , outros elementos: proveniência dos PALOP.

Processo de candidatura. Requerimento ao Magnífico Reitor solicitando aabertura de candidatura, acompanhado de: curriculum vitae académico, científico eprofissional; certificado de habilitações literárias; fotocópia do BI; fotografia; 55Euros e outros dados relevantes para apreciação.

Prazo de candidatura. De 14 de Junho a 8 de Setembro de 2006

Afixação de resultados. Até 20 de Setembro de 2006

Período de matrícula. De 25 a 29 de Setembro 2006

Início de funcionamento. Outubro de 2006

Horário de funcionamento proposto. Sexta-feira e Sábado.

Contactos:

Departamento de Letras – Edifício do Complexo Pedagógico5000-660 Vila RealTelef: 259350715/726, Fax: 259350787E-mail: [email protected]

Mais Informações:

Serviços Académicos – Repartição PedagógicaUniversidade de Trás-os-Montes e Alto DouroQuinta dos Prados – Apartado 1013 – 5000 – 911 Vila RealTelefone: 259350130/1; Fax: 259350480E-mail: [email protected]

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PLANO DE ORDENAMENTOFLORESTAL DO DOURO

Torna-se público, que nos termos do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 204/99, de 9de Junho, se submete a discussão pública o Plano de Ordenamento Florestal doDouro.

O período de discussão decorre entre 11 de Agosto de 2006 e 15 de Setembrode 2006, podendo todo o processo ser consultado na sede dos seguintes locais:

• Direcção-Geral dos Recursos Florestais – Lisboao Biblioteca ou no página www.dgrf.min-agricultura.pt

• Núcleo Florestal do Douro – Vila Real• Câmara Municipal de Alijó• Câmara Municipal de Armamar• Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães• Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta• Câmara Municipal de Lamego• Câmara Municipal de Mesão Frio• Câmara Municipal de Moimenta da Beira• Câmara Municipal de Penedono• Câmara Municipal de Sabrosa• Câmara Municipal de Santa Marta de Penaguião• Câmara Municipal de São João da Madeira• Câmara Municipal de Sernancelhe• Câmara Municipal de Tabuaço• Câmara Municipal de Tarouca• Câmara Municipal de Torre de Moncorvo• Câmara Municipal de Vila Flor• Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa• Câmara Municipal de Vila Real• Câmara Municipal do Peso da Régua

Todos os interessados podem apresentar as observações ou sugestões por escri-to para a sede dos locais acima indicados ou através do seguinte endereço electró-nico: [email protected]

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“A Voz de Trás-os-Montes” N.º 2932, 17 Agosto 2006

Cartório Notarial de Maria de Fátima Barbosa Fidalgo CorreiaCertifico para efeitos de publicação que no dia dez de Agosto de dois mil e seis,

no Cartório Notarial, sito na Quinta da Araucária, lote 1, loja 2, cidade de Vila Real, daNotária Maria de Fátima Barbosa Fidalgo Correia, e exarada a folhas 87 e seguintesdo livro de notas número 52, encontra-se uma escritura de justificação, na qual: -FERNANDO AFONSO DE MATOS e esposa MARIA DE JESUS VILELA MATOS,casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Mouçós, onderesidem no lugar de Lagares e ela da freguesia de Lamares, ambas do concelho de VilaReal, declararam:

Que, são donos e legítimos possuidores com exclusão de outrem, do prédiourbano, composto de casa térrea, com a superfície coberta de quarenta metrosquadrados, sito no lugar de Lagares, freguesia de Mouçós, já referida, a confrontar denorte com Teresa Gaspar, sul e poente com caminho e nascente com António Joa-quim Afonso, inscrito na matriz sob o artigo 25, com o valor patrimonial tributáriode 145,45 euros e o atribuído de quinze mil euros, não descrito na Conservatóriado Registo Predial de Vila Real.

Que o referido prédio se encontra inscrito na matriz em nome de António Joa-quim Afonso.

Que adquiriram o dito imóvel por doação verbal feita por aquele António Joa-quim Afonso e esposa Maria Correia Afonso, residentes que foram no mencionadolugar de Lagares, no ano de mil novecentos e sessenta e oito, pelo que, nos termosdo número dois do artigo noventa e dois do Código do Notariado, têm legitimidadepara outorgar esta escritura como justificantes, estando desde então no uso fruiçãoe posse do imóvel supra identificado, conservando-o e transformando-o, tudo comexclusão de outras pessoas e como quem usa, frui e possui coisa própria, sem violên-cia ou força de qualquer espécie, sem interrupção, sem oposição de ninguém e demodo a que tais actos pudessem ser vistos e conhecidos por quaisquer interessa-dos, assim ostentando uma posse de mais de vinte anos, posse exclusiva, em nomepróprio, pacífica, contínua e pública.

Em consequência, os justificantes adquiriram o direito de propriedade do referi-do prédio por usucapião, que ora invocam, estando impossibilitados de comprovarpelos meios extrajudiciais normais a aquisição do direito sobre o mesmo prédioatento o título da sua aquisição.

Cartório Notarial de Maria de Fátima Barbosa Fidalgo Correia, 10 de Agosto de2006.

A colaboradora, Helena Margarida Machado Vilela

“A Voz de Trás-os-Montes” N.º 2932, 17 Agosto 2006

Cartório Notarial de Maria José MaximinoEXTRACTO

Certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, lavrada a folhas 29,do livro de notas n° 26 A, do Cartório Notarial de Vila Real de Maria José Maxi-mino, MANUEL AUGUSTO DA SILVA, natural da freguesia de Cotas, conce-lho de Alijó e mulher MARIA DO CÉU CARVALHO FERREIRA DA SILVA,natural da freguesia de Castedo, concelho de Alijó, casados no regime da comunhãode adquiridos, residentes na Rua da Custeira, Cotas, Alijó, declararam que são donose legítimos possuidores do prédio rústico, “Vale”, composto de vinha com olivei-ras, com a área de oitocentos e trintá metros quadrados, freguesia de Cotas, conce-lho de Alijó, a confrontar do norte com António do Espírito Santo, sul com MariaDeolinda Campos, nascente com caminho público e poente com Manuel José Bor-ges Morais, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 683, com o valor patrimonialtributário e atribuído de duzentos e dezoito euros e vinte e sete cêntimos, nãodescrito na Conservatória do Registo Predial de Alijó.

E ACRESCENTARAM:Que iniciaram a posse do referido prédio, em dia e mês que não conseguem

precisar, no ano de mil novecentos e oitenta, na sequência de compra verbal efectu-ada a Aida da Conceição Castro, viúva, actualmente falecida, com última residência naAvenida Bernardino Machado 307, Vila do Conde e nunca reduzida no competentetítulo formal.

Que a partir desta data sempre estiveram na posse e na fruição do identificadoprédio, adquiridas e mantidas sem qualquer oposição ou ocultação, ou seja, de modoa poderem ser conhecidas por quem tivesse interesse em contrariá-las.

Que tal posse do prédio, assim mantida e exercida em nome e interesse próprio,participando nas vantagens e encargos, praticando actos concretos em relação aodireito possuído, gozando de todos os poderes que lhe pertencem, traduz se emsuma, nos factos materiais conducentes ao integral aproveitamento de todas as uti-lidades e potencialidades do prédio, nomeadamente granjeando a terra, colhendo osfrutos, roçando o mato e ervas, plantando, abatendo ou mandando abater árvores,pagando os respectivos impostos e contribuições, com vista ao integral aproveita-mento de todas as utilidades e potencialidades por ele proporcionadas, agindo sem-pre por forma correspondente ao exercício pleno do direito de propriedade, semoposição, embargo, ou estorvo de quem quer que seja, à vista e com o conhecimen-to de toda a gente, com ânimo de quem exercita direito próprio de boa fé, porignorar lesar direito alheio, pacífica, contínua, pública e sem violência.

Que, atendendo às enunciadas características de tal posse facultou lhes à aquisi-ção por usucapião do identificado prédio, direito este que, pela sua própria naturezaé insusceptível de ser comprovado pelos meios normais.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.Cartório Notarial de Maria José Maximino

Vila Real, aos dez de Agosto de dois mil e seis.

A Notária,(assinatura ilegível)

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Transportes Escolares 2006/2007Adjudicação de Circuitos

EDITAL

DR. JOSÉ MANUEL CARVALHO MARQUES, Presidente da Câmara Municipal de Sa-brosa, torna público que, nos termos da Portaria n.º 766/84, de 27 de Setembro eDecreto-Lei n.º 197/99, de 8 de Junho, se encontra aberto concurso para adjudica-ção dos Circuitos especiais de transportes escolares, de acordo com o Plano deTransportes Escolares para o ano lectivo 2006/2007.

Circuitos

Circuito n.º 1 – Pinhão Cel – Torre do Pinhão;Circuito n.º 2 – Chanceleiros- Covas do Douro;Circuito n.º 3 – Paredes – Parada do Pinhão;Circuito n.º 4 – Ordonho - Gouvinhas;Circuito n.º 5 – Vilela – Sobrados – Paços - Sabrosa;Circuito n.º 6 – Sº Cristóvão - Sabrosa;Circuito n.º 7 – Roalde – S.º Martinho de Antas;Circuito n.º 8 – Garganta – S.º Martinho de Antas;Circuito n.º 9 – Quinta Nova (ferrão) - Donelo;Circuito n.º 10 – Feitais – Souto Maior;Circuito n.º 11 – Vale das Gatas – Delgada - Rua da Poeira S.º Lourenço;Circuito n.º 12 – Saudel – S.º Lourenço;Circuito nº 13 – Feitais – Arca – Vilar Celas – Garganta – Sobrados –

Fermentões – Sabrosa;A admissão ao concurso far-se-á mediante a apresentação de proposta dirigida ao

Presidente da Câmara, devendo a mesma ser instruída com os documentos constan-tes do Programa de Concurso.

Para concorrer não é exigida a prestação de qualquer caução ou garantia.Podem candidatar-se ao concurso para a adjudicação dos referidos circuitos os

seguintes concorrentes:– Empresas de transporte colectivo de passageiros;– Industriais de transporte em veículos ligeiros de aluguer para passageiros con-

correndo com os veículos licenciados para aquela actividade;– Pessoas colectivas de direito público ou de utilidade pública e cooperativas de

ensino que à data de abertura do concurso disponham já de veículos adequadospara o efeito;

O Caderno de encargos e o Programa de Concurso podem ser consultados ousolicitados, todos os dias úteis, durante as horas normais de expediente, na Secreta-ria da Câmara Municipal de Sabrosa.

As propostas devem ser entregues na Divisão Administrativa e Financeira daCâmara Municipal de Sabrosa, até às 17:30 horas do dia 31 de Agosto de 2006, emcarta fechada e lacrada de acordo com as normas constantes do Programa de Con-curso, correspondendo a um período superior a 15 dias a contar da publicaçãodeste edital.

As propostas serão abertas às 10:00 horas do dia 01 de Setembro de 2006, naDivisão de Obras e Urbanismo da Câmara Municipal de Sabrosa.

Para conhecimento geral se publica o presente edital, que vai ser afixado emtodas as Juntas de Freguesia do Concelho, nos lugares do costume e ainda publicadoem dois jornais locais.

Sabrosa e Paços do Concelho, aos 09 de Agosto de 2006

O Presidente da CâmaraJosé Manuel de Carvalho Marques, Dr.

MUNICÍPIO DE SABROSACÂMARA MUNICIPAL V

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A Irmãos Leite – Comércio de Veículos Automóveis, Lda, uma em-

presa jovem e dinâmica associa-se ao atletismo, na comemoração de

abertura do novo concessionário Seat e diverte todos os que fazem

da vida o prazer do convívio. No dia 24 de Setembro, vai realizar uma

prova de atletismo, para atletas federados e não federados, totalmente

patrocinada por esta, em organização conjunta com a Associação de

Atletismo de Vila Real. No mesmo evento realizar-se-á a “Corrida das

famílias” envolvendo todas as famílias transmontanas, pais, crianças, jo-

vens, e amigos, num passeio que promove o convívio. O referido acon-

tecimento terá início às 9:30 min, no stand da Seat (junto do quartel),

local onde serão também entregues os prémios.

Atreva-se a participar na “corrida das famílias”, ou inscreva-se na

prova de atletismo, os prémios são aliciantes totalizando 4.000 €.

Inscrições:

Telefones: 259 332 570 259 302 400 / 2

Fax: 259 302 408 / 9

mail: [email protected]

Para mais informações consulte o regulamento disponível nas Ir-

mãos Leite, Lda e na Associação de Atletismo de Vila Real.

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AVISO

1º CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO E MESTRADOEM EMPREENDEDORISMO

Destinatários

Licenciados com a classificação mínima de 14 valores. Excepcionalmente, emcasos devidamente justificados, poderão ser admitidos candidatos com uma clas-sificação na licenciatura inferior a 14 valores, mas cujo currículo demonstre umaadequada preparação científica complementar e/ou experiência profissional subs-tancial e relevante. É dada prioridade aos candidatos com formação em Engenha-ria e outras áreas com forte pendor tecnológico ou em Gestão e Economia.

A direcção do curso admite ainda um número limitado de alunos em regime detempo parcial, bem como candidatos extraordinários a “disciplinas isoladas”

Numerus Clausus

O curso admite a participação de 30 mestrandos.

Organização do Curso

O curso é constituído por 2 partes, cada uma com a duração de 1 ano lectivo:1) A primeira parte é escolar e decorrerá ao longo de 3 trimestres, durante os

quais serão frequentadas, obrigatoriamente, 12 unidades curriculares;2) A segunda parte destina-se à realização da tese. Durante o 1º trimestre

deste segundo ano, serão ainda frequentadas, obrigatoriamente para os alunosque desejam elaborar tese de mestrado, 3 unidades curriculares.

Graus e Diplomas

Mestrado em Empreendedorismo (aprovação na parte escolar e na tese demestrado).

Diploma de Curso Superior Especializado em Empreendedorismo (aprovaçãona parte escolar).

Certificado de participação em “disciplinas isoladas”.

Local, Início e Horário de Funcionamento

O Curso funcionará nas instalações da UTAD em Vila Real, com início previstopara finais de Setembro de 2006 e, preferencialmente, durante todo o dia desexta-feira e a manhã de sábado. Excepcionalmente, poderá decorrer ainda duran-te a tarde de sábado.

Director do Curso

Prof. Doutor Mário Sérgio [email protected]

Prazos de Candidatura e Matrículas

Candidaturas de 24 de Julho a 8 de Setembro de 2006Afixação de resultados até 15 de Setembro de 2006.Matrículas de 18 a 22 de Setembro de 2006.Início das Actividades: 29 de Setembro de 2006.

Objectivos

O curso de Mestrado e Pós-Graduação em Empreendedorismo tem comoobjectivos:

1. Formar profissionais com os mais recentes conhecimentos sobre as temáti-cas associadas ao empreendedorismo, desenvolvendo competências técnicas paraa criação de novos negócios com viabilidade e potencial de crescimento, nomea-damente start-ups de base tecnológica;

2. Fornecer sólidos conhecimentos sobre a gestão e criação de empresas/pe-quenos negócios a pessoas que exercem e/ou tencionam exercer funções ementidades privadas;

3. Fomentar a interacção multidisciplinar entre docentes e alunos de áreastecnológicas e da gestão e economia

4. Proporcionar os instrumentos teóricos, metodológicos e analíticos que per-mitam investigar a problemática do empreendedorismo nas suas múltiplas verten-tes;

5. Contribuir para a progressão académica, amadurecimento intelectual e pro-moção das capacidades de investigação de docentes do ensino universitário epolitécnico, de acordo com as disposições legais em vigor;

6. Incentivar a análise crítica e o alargamento e aprofundamento do saber, atra-vés da realização de trabalhos académicos e dissertações de Mestrado.

Candidaturas

Requerimento ao Magnífico Reitor solicitando a abertura de candidatura, acom-panhado de:

a) Curriculum vitae;b) Certidão informativa final de curso de licenciatura, onde conste a sua classi-

ficação final;c) Carta em que o candidato especifica e fundamenta o seu interesse em fre-

quentar o Curso, bem como esboça e descreve sinteticamente 1 a 3 ideias denegócio (até 100 palavras por cada ideia) que gostasse de analisar, estruturar eplanear para, eventualmente, vir a implementar no futuro;

d) Fotocópia do Bilhete de Identidade;e) Uma fotografia;f) Taxa de candidatura 55 eurosg) Quaisquer outros elementos que venham a ser exigidos no edital ou que o

candidato considere relevantes.

Informações Adicionais

Departamento de Economia, Sociologia e GestãoAv. Almeida Lucena, 1; 5000-660 Vila RealTel. 259.302.200; Fax. 259.302.249emails: [email protected] ou [email protected]

Departamento de EngenhariasEdifício de Engenharias I – Quinta de PradosUTAD – Apartado 1013 – 5000-801 Vila RealTel. 259.350.331; Fax. 259.350.356email: [email protected]

Serviços Académicos da UTADRepartição PedagógicaApartado 1013; 5000-911 Vila RealTel. 259.350.130/1; Fax. 259.350.123email: [email protected]

http://www.utad.pt/pt/ensino_formacao/pos_grad/empreendedorismo/index.html

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4º CURSO DE MESTRADO EM TECNOLOGIAAMBIENTAL E CURSOS AVANÇADOS

EM TECNOLOGIA AMBIENTALObjectivos

O Mestrado em Tecnologia Ambiental (MTA) e os Cursos Avançados em Tec-nologia Ambiental (CATA) pretendem complementar as licenciaturas em Enge-nharia Ambiental/Engenharia do Ambiente e afins, dando formação detalhada eactualizada, de tecnologia avançada, nas principais áreas do domínio “ambiente”.

Organização

O ciclo de funcionamento do MTA é bienal. A terceira edição começa com aparte escolar no ano 2006-2007, comum para o Mestrado (MTA) e os CursosAvançados (CATA), reservando assim o ano 2007-2008 para investigação/prepa-ração das dissertações dos mestrandos (só MTA)

Habilitações de acesso

O MTA e CATA destinam-se preferencialmente a licenciados em Engenhariado Ambiente, Biologia, Medicina Veterinária, Engenharia Agrícola, Florestal ou Zoo-técnica, Química ou Bioquímica. Poderão ser considerados candidatos com ou-tras licenciaturas, caso apresentem formação adequada ou experiência profissio-nal na área de especialidade do Mestrado/Cursos Avançados.

Critérios de Selecção

O regulamento do MTA contempla os seguintes critérios de selecção doscandidatos

(a) Licenciaturas obtidas(b) Classificação da licenciatura(c) Curriculum académico, científico e pedagógico(d) Experiência profissional

Processo de candidatura

Requerimento ao Magnífico Reitor solicitando a abertura do processo de can-didatura, acompanhado de: Curriculum vitae: académico, científico, pedagógico edesportivo; Certificado de habilitações literárias; Fotocópia do B.I.; 1 Fotografia;55 Euros e outros dados relevantes para apreciação.

Período de Candidatura De 11 de Julho a 8 de Setembro de 2006

Período de Matrículas 25 a 29 de Setembro de 2006

Início do funcionamento Previsto para Outubro de 2006

Informações

Serviços Académicos da UTAD:Repartição Pedagógica, Apartado 1013, 5000-911 Vila Real CodexTel:259350130/131; Fax:259350123

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4º Mestrado em Matemáticae Ciências da Natureza

ObjectivosOs objectivos do Curso são ampliar os conhecimentos em áreas fundamentais

da Matemática, Biologia, Geologia e Física. Aprofundar a componente metodológi-ca da cada uma das áreas científicas. Actualizar a maneira de comunicar conheci-mentos científicos, recorrendo, em particular, ás novas tecnologias. Desenvolvercompetências experimentais em todas as áreas científicas do Curso de Mestrado.Complementar formação científica de Licenciados que leccionam, essencialmenteno segundo ciclo do Ensino Básico, para quem os Cursos de Mestrado existentesna maioria das Universidades não são adequados.

Organização

A parte curricular do Curso conducente ao grau de Mestre ou ao diploma dePós-graduação por um sistema de unidades de crédito, num total de 18 unidadesde crédito. A parte curricular do Mestrado ou o Curso de Pós-graduação terá aduração de dois semestres.

Os Mestrandos que terminarem com aproveitamento a parte curricular doCurso de Mestrado têm direito a um Certificado de Estudos de Pós-graduação.

O curso de Mestrado compreende a parte curricular e a elaboração, discussãoe aprovação de uma dissertação original.

Habilitações de Acesso

1) Licenciados em Ensino Básico, variante Matemática e Ciências da Natureza2) Licenciados que sejam docentes já profissionalizados no grupo de Ma-

temática e Ciências da Natureza.3) Licenciados em Ensino BásicoA classificação mínima de Licenciatura dos candidatos terá que ser de 14 valores.Excepcionalmente, poderão ser admitidos candidatos com classificação final de

Licenciatura inferior a 14, se a apreciação curricular feita pelo Órgão competenteda Universidade, o justificar.

Poderão ser admitidos a Curso de Pós-graduação candidatos com classificaçãoinferior a 14 valores, cujo currículo não justifique a sua aceitação para a elabora-ção da dissertação conducente ao título de Mestre.

Critérios de Selecção

A selecção dos candidatos à matrícula no curso de Mestrado terá em conta osseguintes critérios:

a) Classificação obtida na Licenciatura e nas disciplinas de Matemática ou Bio-logia, ou Geologia ou Física da Licenciatura.

b) “Curriculum” académico, científico e pedagógico.c) Experiência profissional.d) Estágio e respectiva classificação.

Processo de candidatura

Requerimento ao Magnífico Reitor solicitando a abertura do processo de can-didatura, acompanhado de: Curriculum vitae: académico, científico, pedagógico; Cer-tificado Final de Licenciatura; Certidão Discriminativa das Notas; Fotocópia doB.I.; 1 Fotografia; um cheque de 55 Euros e outros dados relevantes para aprecia-ção

Períodos de Candidatura:

1º Período - 15 de Maio a 14 de Julho de 20062º Período - 1 de Agosto a 15 de Setembro de 2006

Período de Matrícula: 25 a 29 de Setembro de 2006

Início de Funcionamento: Mês de Outubro de 2006.

O Curso de Mestrado funcionará desejavelmente em horário adequado aosalunos que o venham a frequentar, considerando-se a hipótese de funcionar, Sex-ta-feira após as 15 horas e Sábado após as 8 horas e 30 minutos.

Informações

UTAD – Departamento de Matemática UTAD – Repartição PedagógicaTelefone: 259350817/10 Apartado 1013

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5º Mestrado em Ensino da Matemática

ObjectivosOs objectivos do Curso são ampliar os conhecimentos em áreas fundamentais

da Matemática. Actualizar a maneira de comunicar conhecimentos científicos, re-correndo, em particular, ás novas tecnologias e preencher algumas lacunas deformação do ensino tradicional, designadamente na área de avaliação de conheci-mentos.

Organização

A parte curricular do Curso conducente ao grau de Mestre ou ao diploma dePós-graduação por um sistema de unidades de crédito, num total de 18 unidadesde crédito. A parte curricular do Mestrado ou o Curso de Pós-graduação terá aduração de dois semestres.

Os Mestrandos que terminarem com aproveitamento a parte curricular doCurso de Mestrado têm direito a um Certificado de Estudos de Pós-graduação.

O curso de Mestrado compreende a parte curricular e a elaboração, discussãoe aprovação de uma dissertação original.

Habilitações de Acesso

1) Licenciados em Matemática2) Licenciados que sejam docentes já profissionalizados no grupo de Ma-

temática.A classificação mínima de Licenciatura dos candidatos terá que ser de 14 valo-

res.Excepcionalmente, poderão ser admitidos candidatos com classificação final de

Licenciatura inferior a 14, se a apreciação curricular feita pelo Órgão competenteda Universidade, o justificar.

Poderão ser admitidos a Curso de Pós-graduação candidatos com classificaçãoinferior a 14 valores, cujo currículo não justifique a sua

aceitação para a elaboração da dissertação conducente ao título de Mestre.

Critérios de Selecção

A selecção dos candidatos à matrícula no curso de Mestrado terá em conta osseguintes critérios:

a) Licenciaturas obtidas, dando preferência às licenciaturas em Matemática.b) Classificação obtida na Licenciatura e nas disciplinas de Matemática da Li-

cenciatura.c) “Curriculum” académico, científico e pedagógico.d) Experiência profissional.e) Estágio e respectiva classificação.

Processo de candidatura

Requerimento ao Magnífico Reitor solicitando a abertura do processo de can-didatura, acompanhado de: Curriculum vitae: académico, científico, pedagógico; Cer-tificado Final de Licenciatura; Certidão Discriminativa das Notas; Fotocópia doB.I.; 1 Fotografia; um cheque de 55 Euros e outros dados relevantes para aprecia-ção

Períodos de Candidatura:

1º Período – 15 de Maio a 14 de Julho de 20062º Período - 1 de Agosto a 16 de Setembro de 2005

Período de Matrícula: 25 a 29 de Setembro de 2006

Início de Funcionamento: Mês de Outubro de 2006.

O Curso de Mestrado funcionará desejavelmente em horário adequado aosalunos que o venham a frequentar, considerando-se a hipótese de funcionar, Sex-ta-feira após as 15 horas e Sábado após as 8 horas e 30 minutos.

Informações

UTAD – Departamento de Matemática UTAD – Repartição PedagógicaTelefone: 259350817/10 Apartado 1013

5001 Vila Real CodexTel:259350130/131Fax:259350480

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ConvocatóriaAssembleia Geral extraordinária

Convocam-se os Senhores Associados para, em Assembleia Geral Ex-traordinária, reunirem no próximo dia 3 de Setembro, pelas 13h30, naSede da Adega Cooperativa de Favaios, a fim de deliberarem sobre o se-guinte:

ORDEM DE TRABALHOS

Ponto Único – Marcação da Vindima.

Se à hora marcada não houver número suficiente para deliberarem, areunião far-se-á uma hora mais tarde.

Favaios, 12 de Agosto de 2006.

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralA/ António Luís Monteiro da Silva

Adega Cooperativade Favaios, C. R. L.

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SECÇÃO I: ENTIDADE ADJUDICANTEI.1) DESIGNAÇÃO, ENDEREÇOS E PONTOS DE CONTACTODesignação Oficial: ÁGUAS DE TRÁS-OS-MONTES ALTO DOURO, S.A.Endereço postal: Av. Osnabruck, n.º 29Localidade: Vila Real Código postal: 5000 427 País: PORTUGALPontos de contacto: +351 259 309 370À atenção de: Presidente do Conselho de Administração (Dr. Alexandre Chaves)Telefone: +351 259 309 370 Fax: +351 259 309 3709Correio Electrónico: [email protected]ços internetEndereço geral da entidade adjudicante (URL): www.aguas-tmad.ptMais informações podem ser obtidas no seguinte endereço:Outro: preencher anexo A.ICaderno de encargos e documentos complementares (incluindo documentos para

diálogo concorrencial e para um Sistema de Aquisição Dinâmico) podem ser obtidosno seguinte endereço:

Outro: preencher anexo A.IIAs propostas ou pedidos de participação devem ser enviados para o seguinte endereço:Outro: preencher anexo A.IIII.2) TIPO DE ENTIDADE ADJUDICANTE E SUAS PRINCIPAIS ACTIVIDADESOutro : Sociedade Anónima de Capitais Públicos de Direitos PrivadoA entidade adjudicante está a contratar por conta de outras entidades adjudican-

tes: NãoSECÇÃO II: OBJECTO DO CONTRATOII.1) DESCRIÇÃOII.1.1) Designação dada ao contrato pela entidade adjudicanteEMPREITADA DE EXECUÇÃO DA 2ª FASE DE SANEAMENTO DO VALE DO

DOURO NORTE.II.1.2) Tipo de contrato e local da realização das obras, da entrega dos

fornecimentos ou da prestação de serviçosa) ObrasExecuçãoPrincipal local de execução: Distrito de Vila RealCódigo NUTS: PT118II.1.3) O anúncio implica:Um contrato públicoII.1.5) Breve descrição do contrato ou das aquisiçõesO Presente concurso tem por objecto a execução de sistemas interceptores e 3

Estações de Tratamento de Água Residuais pertencentes a 11 Subsistemas do ValeDouro Norte. As infra-estruturas (Emissários Gravíticos – EG; Sistemas Elevatórios –SE; Estações de Tratamento de Águas Residuais – ETAR) a construir estão descrimi-nadas, por Subsistema, no Quadro seguinte:

CÓDIGO: DN-01/02; SUBSISTEMA: Vila Real; EG (M): 7.500m; SE (Nº): 5;SE (m): 1.570; N.º ETAR (Hab. Residentes): -: -:-;CÓDIGO: DN-01/02; SUBSISTEMA: Vila Real; EG (M): 7.500m; SE (Nº): 5;SE (m): 1.570; N.º ETAR (Hab. Residentes): -: -:-;CÓDIGO: DN-01/02; SUBSISTEMA: Vila Real; EG (M): 7.500m; SE (Nº): 5;SE (m): 1.570; N.º ETAR (Hab. Residentes): -: -:-;CÓDIGO: DN-01/02; SUBSISTEMA: Vila Real; EG (M): 7.500m; SE (Nº): 5;SE (m): 1.570; N.º ETAR (Hab. Residentes): -: -:-;CÓDIGO: DN-01/02; SUBSISTEMA: Vila Real; EG (M): 7.500m; SE (Nº): 5;SE (m): 1.570; N.º ETAR (Hab. Residentes): -: -:-;CÓDIGO: DN-01/02; SUBSISTEMA: Vila Real; EG (M): 7.500m; SE (Nº): 5;SE (m): 1.570; N.º ETAR (Hab. Residentes): -: -:-;CÓDIGO: DN-03; SUBSISTEMA: Sabrosa; EG (M): -; SE (Nº): 1;SE (m): 630; N.º ETAR (Hab. Residentes): -: -:-;CÓDIGO: DN-04/05; SUBSISTEMA: Alijó-Favaios; EG (M): 925; SE (Nº): 1;SE (m): 390; N.º ETAR (Hab. Residentes): -: -:-;CÓDIGO: DN-04/05; SUBSISTEMA: Alijó-Favaios; EG (M): 925; SE (Nº): 1;SE (m): 390; N.º ETAR (Hab. Residentes): -: -:-;CÓDIGO: DN-06; SUBSISTEMA: Sanfins do Douro; EG (M): -; SE (Nº): 3;SE (m): 670; N.º ETAR (Hab. Residentes): -: -:-;CÓDIGO: DN-09; SUBSISTEMA: Mesão Frio; EG (M): 1070; SE (Nº): 3;SE (m): 500; N.º ETAR (Hab. Residentes): -: -:-;CÓDIGO: DN-10; SUBSISTEMA: Murça; EG (M): -; SE (Nº): 2;SE (m): 1150; N.º ETAR (Hab. Residentes): -: -:-;CÓDIGO: DN-13; SUBSISTEMA: S. J. Lobrigos – A. Corgos; EG (M): -; SE (Nº): 1; SE

(m): 100; N.º ETAR (Hab. Residentes): -: -:-;CÓDIGO: DN-14; SUBSISTEMA: Sever – Fontes; EG (M): 330; SE (Nº): -;SE (m): -; N.º ETAR (Hab. Residentes): -: -:-;CÓDIGO: DN-22; SUBSISTEMA: Moura Morta – Sedielos; EG (M): 7600; SE (Nº):

1; SE (m): 1380; N.º ETAR (Hab. Residentes): 1824:136:110;CÓDIGO: DN-23; SUBSISTEMA: V. Freires - Poiares; EG (M): 1915; SE (Nº): 1;SE (m): 720; N.º ETAR (Hab. Residentes): -:-:-;CÓDIGO: DN-26; SUBSISTEMA: Fornelos - Tuisendes; EG (M): 1900; SE (Nº): -;SE (m): -; N.º ETAR (Hab. Residentes): -:-:-;II.1.6) CLASSIFICAÇÃO CPV (VOCABULÁRIO COMUM PARA OS CONTRA-

TOS PÚBLICOS)Objecto principalVocabulário principal: 45232420Objectos complementaresVocabulário principal: 45232440Vocabulário principal: 45232440Vocabulário principal: 45232423II.1.7) O contrato está abrangido pelo Acordo sobre Contratos Público

(ACP)? NãoII.1.8) Divisão em lotes: NãoII.1.9) São aceites variantes: NãoII.2) QUANTIDADE OU EXTENSÃO DO CONTRATOII.2.1) Quantidade ou extensão totalExecução de 11 Sistemas Interceptores e de 3 Estações de Tratamento de Águas

Residuais.O Preço Base do Concurso é de 5.800.000 € (cinco milhões e oitocentos mil

euros), com exclusão do IVA.DIVISA: EUROSII.3) DURAÇÃO DO CONTRATO OU PRAZO PARA A SUA EXECUÇÃOPeríodo em dias: 365 (a contar da data de adjudicação)SECÇÃO III: INFORMAÇÕES DE CARÁCTER JURÍDICO, ECONÓMICO, FI-

NANCEIRO E TÉCNICOIII.1) CONDIÇÕES RELATIVAS AO CONTRATOIII.1.1) Cauções e garantias exigidasNa fase de apresentação de Propostas não é exigida qualquer caução.III.1.2) Principais modalidades de financiamento e pagamento e/ou refe-

rência às disposições que as regulamA empreitada será executada em regime misto:? Por preço global quanto à construção civil e ao fornecimento e montagem do

equipamento, das instalações eléctricas e da automação e instrumentação das ETAR;? Por série de preços para a execução dos Emissários e das Condutas Elevatórias

e, ainda, das obras de construção civil das Estações Elevatórias;? Por preço global para o fornecimento e montagem do equipamento, das instala-

ções eléctricas e da automação e instrumentação das Estações Elevatórias.III.1.3) Forma jurídica que deve assumir o agrupamento de operadores

económicos adjucatárioPodem concorrer empresas legalmente constituídas ou grupos de empresas que

declarem a intenção de se constituírem juridicamente numa única entidade, agrupa-mento complementar de empresas, agrupamento europeu de interesse económicoou consórcio externo, em regime de responsabilidade solidária, em qualquer doscasos em regime de responsabilidade solidária passiva dos consorciados, agrupadosou accionistas, entre si e com o consócio, agrupamento ou sociedade tendo em vistaa celebração do contrato.

III.2) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃOIII.2.1) Situação pessoal dos operadores económicos, nomeadamente re-

quisitos em matéria de inscrição nos registos profissionais ou comerciaisInformação e formalidades necessárias para verificar o cumprimento dos requisi-

tos:Só serão admitidos concorrentes que, à data de entrega da proposta, satisfaçam as

condições de idoneidade previstas no artigo 55.º do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 deMarço, cumulativamente com as condições seguintes:

Quanto aos titulares de alvará emitido pelo Instituto dos Mercados de ObrasPúblicas e Particulares e do Imobiliário (IMOPPI), os que apresentem as habilitaçõesseguintes:

i) 6ª subcategoria da 2ª categoria e da classe correspondente ao valor global daproposta;

ii) 1ª subcategoria da 1ª categoria, da classe correspondente ao valor dos trabalhosespecializados que lhe respeite;

iii) 2ª subcategoria da 5ª categoria, das classes correspondentes aos valores dostrabalhos especializados que lhes respeitem;

Desde que não seja posto em causa o disposto no n.º 3 do artigo 265.º do Decre-to-Lei 59/99, de 2 de Março, e sem prejuízo do disposto na presente alínea, o concor-rente pode recorrer a subempreiteiros, ficando a eles vinculado, por contrato, para aexecução dos trabalhos correspondentes.

Quanto aos não titulares de alvará emitido pelo IMOPPI, os que apresentem cer-tificado de inscrição em lista oficial de empreiteiros aprovados, adequado à obra pos-ta a concurso e emitido por uma das entidades competentes mencionadas no nº 1do Anexo I do Programa de Concurso, desde que apresentem os documentos relati-vos à comprovação da sua idoneidade e da sua capacidade financeira, económica etécnica para a execução da obra posta a concurso, através do cumprimento do dis-posto no artigo 68º do Decreto-Lei nº. 59/99, de 2 de Março;

Quanto aos não titulares de alvará emitido pelo IMOPPI, ou que não apresentemcertificado de inscrição em lista oficial de empreiteiros aprovados, os que apresentemos documentos relativos à comprovação da sua idoneidade e da sua capacidade finan-ceira, económica e técnica para a execução da obra posta a concurso, através documprimento do disposto no artigo 67º do Decreto-Lei nº. 59/99, de 2 de Março;

Os concorrentes não titulares quer de alvará emitido pelo IMOPPI, quer de certi-ficado de inscrição em lista oficial de empreiteiros aprovados, e os que se encontremna situação prevista no artigo 70º, nº 2 do Decreto-Lei n.º 59/99, de 2 de Março,deverão comprovar a sua capacidade económica e financeira, com base no quadro dereferência da Portaria nº 994, de 5 de Agosto, publicada ao abrigo do artº 10º doDecreto-lei nº 12/2004, de 9 de Janeiro, não podendo ser excluído nenhum concor-rente que apresente,cumulativamente e no mínimo, os valores de referência previs-tos na referida Portaria, relativos ao último exercício, ou, em alternativa, à médiaaritmética simples dos três últimos exercícios, conforme Portaria n.º 1075/2005, de29 de Outubro.

Serão considerados não aptos, em termos de capacidade económica e financeira,os concorrentes que não satisfaçam as condições apresentadas, devendo as empresasque se encontrem numa das situações mencionadas nesta alínea, quando em agrupa-mento, satisfazer individualmente as condições referidas.

III.2.2) Capacidade económica e financeiraInformação e formalidades necessárias para verificar o cumprimento dos requisi-

tos:Os concorrentes deverão apresentar os documentos exigidos no Programa de

Concurso, nomeadamente os indicados no Ponto n.º 15 – DOCUMENTOS DE HA-BILITAÇÃO DOS CONCORRENTES.

III.2.3) Capacidade técnicaInformação e formalidades necessárias para verificar o cumprimento dos requisi-

tos:Os concorrentes deverão apresentar os documentos exigidos no Programa de

Concurso, nomeadamente os indicados no Ponto n.º 15 – DOCUMENTOS DE HA-BILITAÇÃO DOS CONCORRENTES, e ainda, nos termos dos critérios seguintes:

a. Comprovação da execução, nos últimos 5 anos, de obra(s) de Emissários e Siste-mas Elevatórios e ETAR, cujo valor de cada obra realizada não seja inferior a 60% dosvalores respectivos incluídos na proposta.

b. Adequação do equipamento e da ferramenta especial a utilizar na obra, sejampróprios, alugados ou sob qualquer forma, às suas exigências técnicas;

c. Adequação dos técnicos e serviços técnicos a afectar à obra, estejam, ou não,integrados na empresa;

Possuir, no quadro de pessoal permanente, um técnico, com formação superiorem engenharia civil, para exercer a função de director técnico da presente empreita-da, com experiência comprovada de, pelo menos,

5 (cinco) anos em direcção de obras.SECÇÃO IV: PROCESSOIV.1) TIPO DE PROCESSOIV.1.1) Tipo de processoConcurso públicoIV.2) CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃOIV.2.1) Critérios de adjudicação:Proposta economicamente mais vantajosa, tendo em contaOs critérios enunciados a seguir (os critérios de adjudicação deverão ser apresen-

tados com a respectiva ponderação ou por ordem de importância sempre que aponderação não seja possível por razões justificáveis)

Critérios - PonderaçãoPreço: 55Valia Técnica da proposta: 35Cumprimento do Prazo: 10IV.3) INFORMAÇÕES DE CARÁCTER ADMINISTRATIVOIV.3.3) Condições para obtenção do caderno de encargos e dos docu-

mentos complementares (excepto para um SAD) ou memória descritiva(em caso de diálogo concorrencial)

Prazo para a recepção de pedidos de documentos ou para aceder aos documen-tos

Data: 13/10/2006 Hora: 18IV.3.4) Prazos de recepção das propostas ou dos pedidos de participaçãoData: 18/10/2006 Hora: 18IV.3.6) Língua ou línguas que podem ser utilizadas nas propostas ou nos

pedidos de participação PTIV.3.7) Período mínimo durante o qual o concorrente é obrigado a manter a sua

proposta (concursos públicos)Período em dias: 66 (a contar da data-limite para a recepção das propostas)IV.3.8) Condições de abertura das propostasData: 19/10/2006 Hora: 10Lugar: Sede da Águas de Trás-os-Montes e Alto Douro, S.A.AvªOsnabrucK,29 • 5000-427 Vila RealPessoas autorizadas a assistir à abertura das propostas: SimPodem assistir ao acto público todas as pessoas interessadas. Só poderão intervir

no acto público as pessoas que, para o efeito, estiverem devidamente credenciadaspelos concorrentes, no número máximo de 2 (duas) por concorrente.

SECÇÃO VI: INFORMAÇÕES COMPLEMENTARESVI.2) CONTRATO RELACIONADO COM UM PROJECTO E/OU PROGRAMA

FINANCIADO POR FUNDOS COMUNITÁRIOS: SimFazer referência aos projectos e/ou programas:FUNDO DE COESÃOVI.3) OUTRAS INFORMAÇÕESLOCAL OND SE REALIZARÁ A OBRA, A ENTREGA DOS FORNECIMENTOS

OU A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS:CONCELHOS DE ALIJÓ, SABROSA, MESÃO FRIO, MURÇA, PESO DA RÉGUA,

SANTA MARTA DE PENAGUIÃO E VILA REAL.Código NUTS PT 117.CONDIÇÕES PARA A OBTENÇÃO DE DOCUMENTOS CONTRATUAIS E

ADICIONAIS:CUSTO: 3000,00 € ( Três Mil Euros) em suporte papel;50,00 € (Cinquenta Euros) em suporte digital, acrescidos do IVA à taxa legal em

vigor.MOEDA: EUROSCONDIÇÕES E FORMA DE PAGAMENTO:Pagamento em dinheiro ou cheque a favor da Águas de Trás-os-Montes e Alto

Douro, S.A.VI.5) DATA DE ENVIO DO PRESENTE ANÚNCIO31/07/2006ANEXO A: ENDEREÇOS SUPLEMENTARES E PONTOS DE CONTACTOI) ENDEREÇOS E PONTOS DE CONTACTO ONDE PODEM SER OBTIDAS

INFORMAÇÕES ADICIONAISDesignação Oficial: ÁGUAS DE TRÁS-OS-MONTES ALTO DOURO, S.A.Endereço postal: Av. Osnabruck, n.º 29Localidade: Vila Real Código Postal: 5000 427 País: PORTUGALPontos de contacto: +351 259 309 370À atenção de: Presidente do Conselho de Administração (Dr. Alexandre Chaves)Telefone +351 259 309 370 Fax +351 259 309 379Correio Electrónico: [email protected]ço internet (URL): www.aguas-tmad.ptII) ENDEREÇOS E PONTOS DE CONTACTO JUNTO DOS QUAIS SE PODE

OBTER O CADERNO DE ENCARGOS E OS DOCUMENTOS COMPLEMENTA-RES (INCLUINDO DOCUMENTOS RELATIVOS A UM SISTEMA DE AQUISIÇÃODINÂMICO)

Designação Oficial: ÁGUAS DE TRÁS-OS-MONTES ALTO DOURO, S.A.Endereço postal: Av. Osnabruck, n.º 29Localidade: Vila Real Código Postal: 5000 427 País: PORTUGALPontos de contacto: +351 259 309 370À atenção de: Presidente do Conselho de Administração (Dr. Alexandre Chaves)Telefone +351 259 309 370 Fax +351 259 309 379Correio Electrónico: [email protected]ço internet (URL): www.aguas-tmad.ptIII) ENDEREÇOS E PONTOS DE CONTACTO PARA ONDE DEVEM SER EN-

VIADOS AS PROPOSTAS/PEDIDOS DE PARTICIPAÇÃODesignação Oficial: ÁGUAS DE TRÁS-OS-MONTES ALTO DOURO, S.A.Endereço postal: Av. Osnabruck, n.º 29Localidade: Vila Real Código Postal: 5000 427 País: PORTUGALPontos de contacto: +351 259 309 370À atenção de: Presidente do Conselho de Administração (Dr. Alexandre Chaves)Telefone +351 259 309 370 Fax +351 259 309 379Correio Electrónico: [email protected]ço internet (URL): www.aguas-tmad.pt31/07/2006 - O Presidente do Conselho de Administração, Alexandre Chaves, Dr.

ÁGUAS DE TRÁS-OS-MONTES ALTO DOURO, S.A.ANÚNCIO DE CONCURSO

José João Pereira de Jesus, Chefe de Finanças do Serviço Local de Finanças deAlijó.

Faz saber que no dia 24 de Outubro de 2006, pelas 10 horas, neste Serviço Localde Finanças de Alijó, sito na Av. Sá Carneiro, n.º 118, se procederá à abertura daspropostas em carta fechada e venda do prédio rústico abaixo designado, penhoradoa Tintas Europa C I T V Ldª, NIPC. 501 936 157, com sede em Estrada da Luz – 30A C D 21 Escr. 0 – 1600-159 Lisboa, no processo de execução fiscal n.º2364200207000073, instaurado por dívidas à Fazenda Nacional provenientes deIRC do ano de 1996, na quantia total de € 142.390,31, a que acrescem juros de morae custas processuais.

BEM A VENDER

Verba única

Prédio rústico, composto por mato e cultura, com a área de 3.570 m2, sito nolugar dos Toijos, freguesia de Vila Verde, concelho de Alijó, a confrontar de norte comcaminho, de nascente com a estrada, de sul com Norberto José Meireles Afonso e depoente com Arnaldo Monteiro e outros, inscrito sob o artigo 377, com o valorpatrimonial actual de € 13,90 e descrito na Conservatória do Registo Predial deAlijó sob o número 00285/090889, sendo o valor de base de venda fixado em€ 4.000,00 determinado de harmonia com o disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo250º do Código de Procedimento e de Processo Tributário.

É fiel depositário o Sr. Carlos José Machado Ribeiro – NIF. 180 961 993, residentena Zona Industrial do Freixo – Tintas Europa – Alijó, que mostrará o imóvel objectode venda, para ser visto e examinado, nas condições que estabelecer, de conformida-de com o disposto no artigo 891º do Código Processo Civil.

São assim convidadas todas as pessoas interessadas a apresentar as suas propos-tas em carta fechada, até às 16.00 horas do dia anterior ao marcado para a venda,neste Serviço de Finanças, identificando exteriormente o respectivo processo, coma indicação do nome do executado no canto superior esquerdo do envelope e o fima que se destina, não sendo aceites aquelas cujo valor oferecido seja inferior a 70% dovalor base fixado pelo órgão da execução fiscal – nº 2 do artº 250º do CPPT.

Informa-se que no acto da venda deverá ser depositada a quantia mínima de 1/3do preço na Tesouraria de Finanças e o restante no prazo de 15 dias, sob pena desanções previstas no Código de Processo Civil.

Sobre o valor da venda do imóvel é devido Imposto Municipal sobre as Transmis-sões Onerosas de Imóveis, à taxa referida no artº 17º do CIMT, que deverá ser pagono prazo de 30 dias a contar da data da adjudicação (nº 3 do art.º 36º do Código doCIMT) e Imposto de Selo, a que se referem os números 1 e 3 do Anexo II da TabelaGeral do Código de Imposto de Selo, que deverá ser pago na data da arrematação.

Declara-se, por último, que se o preço mais elevado for oferecido por dois oumais proponentes abrir-se-à logo licitação entre eles, salvo se declararem que prefe-rem adquirir o prédio em compropriedade. Estando presente só um dos proponen-tes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proce-der-se-à a sorteio para apurar a proposta que deve prevalecer.

Nos termos do n.º 2 do artigo 239º do CPPT ficam por este meio citados oscredores incertos ou desconhecidos, para no prazo de 15 dias posterior ao doséditos de vinte dias contados da publicação do último anúncio, reclamarem o paga-mento dos seus créditos pelo produto da venda dos bens penhorados, sobre quetenham garantia real (n.º 1 do artigo 240 do CPPT e n.º 1 do artigo 250º do CPC) .

Serviço de Finanças de Alijó, 04 de Agosto de 2006.

O Chefe de Finanças, José João Pereira de JesusTécnico Administração Tributária 2

A Escrivã, Maria Beatriz Ribeiro Fernandes MartinsTécnica Administração Tributária Adjunta

MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOSDDF DE VILA REAL

Serviços de Finanças de Alijó

EDITAL2.ª PUBLICAÇÃO V

TM

2932

•17.

08.2

006

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M29

32•1

7.08

.200

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T2, Pioledo c/ terraço _______________ 110.000€

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Page 33: A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES – 17.08.2006

DATA ______/ ______/ ______

NOME ___________________________________________________________________________________

MORADA ________________________________________________________________________________

CÓDIGO POSTAL _______________________ LOCALIDADE ______________________________________

TELEFONE __________________ DATA NASCIMENTO______/ ______/ ______

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Administração Regional de Saúde __________________ 259 302 270

Aeródromo _________________________________ 259 336 620

Auto Viação do Tâmega, Lda. _____________________ 259 322 928

Arquivo Distrital ______________________________ 259 330 820

Agência Funerária Martinho da Costa ______________ 259 326 346

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Associação Comercial e Industrial _________________ 259 322 148

Associação Académica da UTAD __________________ 259 330 740

Associação Portuguesa de Apoio à Vítima ____________ 259 340 340

Bombeiros Voluntários Cruz Verde _________________ 259 330 510

Bombeiros de Salvação Pública ___________________ 259 340 900

Câmara Eclesiástica ____________________________ 259 323 448

Câmara Municipal _____________________________ 259 308 100

Caritas Diocesana de Vila Real ____________________ 259 371 166

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Centro Regional Segurança Social _________________ 259 308 700

Centro Área Educativa Vila Real – DREN ____________ 259 321 910

Centro de Inspecções Periódicas a Veículos __________ 259 340 470

Centro de Saúde N.º 1 _________________________ 259 324 095

Centro de Saúde N.º 2 _________________________ 259 302 090

CIRDD Comissão Interprofissional Região Demarcada Douro ______ 254 320 850

Colégio Moderno de S. José ______________________ 259 323 095

Colégio de Nossa Senhora da Boavista _____________ 259 323 015

Correios ___________________________________ 259 330 324

Cabanelas Viagens e Turismo, Lda. _________________ 259 322 257

Região de Turismo da Serra do Marão ______________ 259 323 560

Comissão Coordenação Região Norte _____________ 259 322 892

Cartório Notarial _____________________________ 259 322 642

Conservatória Registo Predial e Comercial __________ 259 322 621

Conservatória do Registo Civil ___________________ 259 340 100

CIAC ______________________________________ 259 308 100

Cruz Vermelha Portuguesa _______________________ 259 309 240

Direcção de Finanças __________________________ 259 308 500

Direcção Geral de Viação _______________________ 259 326 130

Escola Secundária de São Pedro ___________________ 259 322 073

Escola Secundária Camilo Castelo Branco ___________ 259 309 430

Escola Secundária Morgado de Mateus ______________ 259 325 632

Escola Preparatória Diogo Cão ___________________ 259 302 460

Escola Preparatória Mons. Jerónimo Amaral __________ 259 325 052

Escola de Condução Auto Marão, Lda. ______________ 259 322 237

Escola de Condução Auto Real, Lda. _______________ 259 322 861

Escola de Condução Vilarealense __________________ 259 338 930

Escola Superior de Enfermagem ___________________ 259 309 530

EDP _______________________________________ 259 300 200

Fundação Casa de Mateus _______________________ 259 326 553

Governo Civil ________________________________ 259 340 340

GNR ______________________________________ 259 323 115

Gabinete Apoio Técnico ________________________ 259 324 091

Hospital de São Pedro __________________________ 259 300 500

INATEL ____________________________________ 259 324 117

Instituto do Desporto __________________________ 259 323 528

Instituto Português da Juventude __________________ 259 309 640

Instituto Emprego e Formação Profissional ___________ 259 309 180

Inspecção Geral do Trabalho _____________________ 259 322 083

NERVIR ____________________________________ 259 330 640

Parque Natural do Alvão ________________________ 259 302 830

Polícia Judiciária _______________________________ 259 321 012

Posto de Turismo _____________________________ 259 322 819

PSP ________________________________________ 259 330 240

Repartição de Finanças _________________________ 259 373 801

Rádio Universidade Marão _______________________ 259 302 600

Rádio Voz do Marão ___________________________ 259 330 960

Rádio Independente ___________________________ 259 323 770

Rádio Táxis Águias do Marão _____________________ 259 373 138

Radiotáxis Expresso ___________________________ 259 321 531

RTP _______________________________________ 259 325 141

Rodonorte – Transportes Portugueses, SA ___________ 259 340 710

Regimento de Infantaria 13 ______________________ 259 322 013

Serviços Municip. de Águas e Saneamento ___________ 259 330 800

Serviços Florestais ____________________________ 259 322 199

Serviço de Apoio ao Contribuinte _________________ 259 321 092

Seminário Diocesano __________________________ 259 322 034

Teatro de Vila Real _____________________________ 259 320 000

Telecom ____________________________________ 259 500 500

Tribunal de Círculo e Comarca de Vila Real __________ 259 309 950

Tribunal do Trabalho ___________________________ 259 338 720

TVI ________________________________________ 259 326 080

UTAD _____________________________________ 259 350 000

SERVIÇOS ESPECIAIS DA TELECOM

Avarias __________________________________ 16208

Dificuldades Ligação ________________________ 090

Despertar ________________________________ 161

Horas ___________________________________ 15

Informação Tempo __________________________ 150

Serviço Informativo _________________________ 118

Telegramas _______________________________ 183

Fundado em9 de Novembro de 1947

Sai às Quintas-feiras

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É um espaço variado e aberto à opinião e à informação,atento ao respeito devido à opinião alheia e à veracidadedos factos – o que implica grande respeito pelosdestinatários e pela verdade.

Para poder dar resposta rápida a quem pretenda oferecer--lhe colaboração, propõe que os textos, computorizados,não excedam uma página A4, em corpo 10 – e que venhamdevidamente assinados e acompanhados de contactostelefónicos.

Dia 17 — BARREIRALg. Visconde Almeida Garrett, tel. 259322862

Dia 18 — BAPTISTARua Dr. Roque da Silveira, tel. 259322040

Dia 19 — CHAVES FERREIRAR. Santa Sofia, tel. 259338180

Dia 20 — MESQUITARua D. Margarida Chaves, tel. 259323125

Dia 21 — GALENOAvenida 1.º de Maio, tel. 259322375

Dia 22 — SEIXASAvenida Aureliano Barrigas, tel. 259324167

Dia 23 — MONTEZELOSR. de Montezelos, 39, tel. 259 326 734

Farmácias de Serviço Permanente

FARMÁCIA MATEUS

Bairro do Marrão, Mateus, tel.259 338 710

FARMÁCIA LORDELOAvenida da Noruega, Lordelo, tel. 259 341 031

FARMÁCIA TUNA FERREIRALugar da Cancela, E.N. 15, N.º 80,

Sanguinhedo - Mouçós, tel. 259 928 200 / 01

17 a 23 de Agostode 2006

Farmácias de Serviço

Telefones Úteis

Previsão do estado do tempo no Continente, válida para

DE 17 A 24 DE AGOSTO

INSTITUTO DE METEOROLOGIACENTRO DE COORDENAÇÃO DE VILA REAL

PARA VISITAS DE ESTUDO AO CENTRO DE COORDENAÇÃO

DE VILA REAL, CONTACTE

TEL. 259 321 652 — FAX 259 321 654

Dia 17 Ago. (Quinta-feira) – Períodos de céu muito nublado.Vento fraco a moderado (inferior a 25 km/h) do quadranteoeste, soprando temporariamente moderado (25 a 35 km/h),com rajadas, no Litoral a sul do Cabo Carvoeiro e modera-do a forte (30 a 45 km/h), com rajadas, nas terras altas doNorte e do Centro e nas zonas montanhosas das regiões doSul. Aguaceiros, mais frequentes e intensos e acompanhadosde trovoada até ao fim da manhã nas regiões do Sul ondepoderão ser localmente moderados a fortes. Neblina mati-nal.

Dia 18 Ago. (Sexta-feira) – Céu com períodos de muito nu-blado, tornando-se gradualmente pouco nublado para o fimdo dia. Vento fraco a moderado (inferior a 25 km/h) do qua-drante oeste. Aguaceiros, em especial nas regiões a norte dosistema montanhoso Montejunto-Estrela, diminuindo de in-tensidade e frequência a partir da tarde. Neblina ou nevoei-ro matinal.

Dia 19 Ago. (Sábado) – Céu pouco nublado, apresentando-setemporariamente muito nublado até ao final da manhã. Ven-to fraco. Possibilidade de ocorrência de aguaceiros fracosnas regiões a norte do sistema montanhoso Montejunto-Estrela.

Dias 20 a 24 Ago. (Domingo a Quinta-feira) – Tendênciapara céu pouco nublado ou limpo e subida gradual da tem-peratura.

O Semanário

A VOZ DETRÁS-OS-MONTES

está disponível àsQUINTAS-FEIRAS

ALFÂNDEGA DA FÉ

ALIJÓ

BOTICAS

BRAGANÇA

CARRAZEDA DE ANSIÃES

CARRAZEDO DE MONTENEGRO

CHAVES

FAVAIOS

FREIXO DE ESPADA À CINTA

IZEDA

MACEDO DE CAVALEIROS

MEDA

MIRANDA DO DOURO

MIRANDELA

MOGADOURO

MONCORVO

MONTALEGRE

MURÇA

PEDRAS SALGADAS

PINHÃO

RIBEIRA DE PENA

SABROSA

SÃO JOÃO DA PESQUEIRA

SÃO MARTINHO D’ANTA

SANFINS DO DOURO

SENDIM

TUA

VALPAÇOS

VIDAGO

VILA FLOR

VILA NOVA DE FOZ CÔA

VILA POUCA DE AGUIAR

VILA REAL

VIMIOSO

VINHAIS

InformaçãoFiscal

a voz de trás-os-montes 17 agosto 2006 informação 33

Até ao dia 21: Pagamento doImposto sobre o ValorAcrescentado (IVA), a efectuarnas tesourarias de finanças,correspondente ao impostoapurado na declaraçãorespeitante ao 2º trimestre,pelos sujeitos passivosabrangidos pelo regime especialdos pequenos retalhistas;

Até ao dia 21: Entrega dasimportâncias retidas, no mêsanterior, para efeitos deImposto sobre o Rendimentodas Pessoas Singulares (IRS);

Até ao dia 21: Entrega dasimportâncias retidas, no mêsanterior, para efeitos deImposto sobre o Rendimentodas Pessoas Colectivas (IRC);

Até ao dia 21: Entrega do Impostodo Selo, cuja obrigaçãotributária se constitui no mêsanterior.

Page 34: A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES – 17.08.2006

N – 1916 (Lisboa)F – 1990 (Lisboa)

ÓscarAcúrsio

A 851TEATRO 26

Actor muito popular e intérprete de comédias e programasde humor, era filho de um célebre jornalista (AcúrsioPereira) que se distinguiu no extinto “Diário Popular”, oprimeiro tablóide português. Ingressou no teatro pelamão de Vasco Morgado, formando-se, em Roma, nasespecialidades de realização, caracterização e como actor.Chegou a ter como professor o celebrado director italianoVittorio de Sica. Estreou-se no Teatro de Revista (com“Viva o luxo!”), em 1952, no Teatro Monumental.Também fez cinema (fez parte do elenco de seis filmes).Durante 22 anos foi produtor de programas da RTP.Foi distinguido com diversos galardões nacionais eestrangeiros, sendo de mencionar a Cruz de Livorgnoque lhe foi atribuída pela Associação de ProdutoresItalianos.

Figurasque fizeram Portugal

por: AGOSTINHO CHAVES

N – 1889 (Vila Real)F – 1967 (Mira / Aveiro)

Heitor Cramez

C 852ARTES PLÁSTICAS 54

Foi bolseiro, em Paris, depois da guerra de 1914/1918,onde viveu alguns anos e onde casou. Regressado aPortugal, dedicou-se ao professorado, regendo Desenho,na Escola Superior de Belas Artes do Porto, onde semanteve, até ter sido jubilado, em 1959.A sua obra faz parte de muitas colecções particulares,com destaque para o espólio que ofertou à Escola deBelas Artes portuense. Foi um dos mais notáveis pintoresda sua geração.

Nota: Na ficha relativa a Pedro Silva Pereira (nº 848)mudar a data de nascimento de 1936 para 1963.

Figurasda nossa terra

por: AGOSTINHO CHAVES

a voz de trás-os-montes17 Agosto 2006pausa34

p a r a b é n s

cartoon

reparo

Dia 17

Aldina Suzete Rocha PiresAna Cristina Sousa BarrosAna Sofia Ferreira CoutinhoArminda Lourdes OliveiraBruno José F. de SousaMagalhãesCarla Sofia RodriguesCarlos CardãoDaniela de Barros GomesDeolinda dos Santos TeixeiraAugustoElisabete do Amparo P. FaceiraJorge Manuel Moreira PassosJosé Augusto Granja R. daFonsecaJosé Manuel Barbosa LopesLaurinda A. Ribeiro AnjoManuel da Fonte FreitasManuel Joaquim de BarrosManuel Vicente MoraisMaria Adélia RochaMaria Cândida ArmandoLourençoMaria de Fátima de SousaPereira LeiteMaria Joaquina da CostaDurãoMário Álvaro Guerra Cunha

Dia 18

Albano Augusto Olo LeiteÁlvaro Ribeiro M. GuedesAntónio Fernando RibeiroLúcia de Jesus Pires VazFernandesLuís Filipe Cabanelas SousaSerôdioManuel Joaquim MourãoQuintelasManuel Silva TaveiraMaria Albertina T. CarvalhoMaria da Glória Almeida GomesMaria do Céu Almeida GomesMaria Elisabete Gomes DinisGonçalvesPatrick Quintelas PereiaPaulo Jorge Monteiro deAlmeidaRicardo Alves LourençoSalvador da Costa Bento

Dia 19

Abel Rocha ClementeAmândio Augusto GonçalvesQueirósAna Maria TaboadaNascimentoCarlos Alberto MacedoBotelhoCláudia Raquel A. CaçadorDurval Fernandes TeixeiraEduardo Pinto MagalhãesFernando Luís dos InocentesMartinsFilipe RegoGermano Martins SalgueiroJaime da Silva CatorzeLeonilde Mota RibeiroManuel Conceição PereiraFigueiredoMaria Amélia NogueiraMaria da Conceição da RochaFerreiraMaria de Fátima GonçalvesGomes de MatosMaria de Fátima Letra AfonsoMaria Guiomar Ferreira SousaMaria Isabel Vaz de SequeiraVarejãoMário Manuel Rodrigues AlvesPaulo André CastanheiraNóbrega

Dia 20

Artur Florêncio CarvalhoPereiraAugusto Abílio Rebelo LeandroCarla Alexandra VilelaMachadoCarlos Artur Pascoal deOliveiraCésar da Rocha CamposanaDonzília da SilvaEduarda LetraFernando da Costa Alves

Guiomar Varela LopesHilma Araújo da Costa P. deAlmeidaHugo Miguel Morais PiresIlda Maria Areias CardosoIsabel Leber BaptistaJorge FerreiraJosé Augusto Vaz BaptistaJosé Maurício Gouvinhas deCarvalhoLídia Maria Seixas MagalhãesManuel Luís Teixeira PiresMaria Acácia Teixeira da SilvaFradeiraMaria Albertina GonçalvesTorresMaria Alves BorgesMaria Benilde CarvalhoOliveiraMaria Eduarda AlvesMaria Florinda Maio MartinsMaria Helena Teixeira deCarvalhoMaria Jacinta da FontePimentaMaria Manuela Serafim deCarvalhoMaria Virgínia BorgesGonçalves Costa MendesNuno Miguel Borges Dias P.deJesusPaula da Cristina CerdeiraMartinsRui FernandesRui Morais BotelhoSandro Gonçalves Ferrari daSilvaVítor Manuel Ribeiro de Matos

Dia 21

Ana Filipa MagalhãesAna Madalena da ConceiçãoPaulaArminda de Jesus MendesFernandes do Espírito SantoBernardina Teixeira da RochaCarlos Alberto MourãoEscaleiraCarlos Henrique Pereira deMatosCidália da Costa MeloCláudia Maria MonteiroGuedes DiasJosé Joaquim Alvadia AlvesMaria Dulcília MirandaCardoso RochaMarisa da Cruz CardosoPedro Miguel S. CoutinhoRicardo Basílio AlvesSilvério Ribeiro Guimarães

Dia 22

António Varandas RealEmanuel Filipe Costa GomesHelena Rita Lopes SampaioLuci João Parafita C. da CunhaMirandaManuel Luís Matos VilelaMaria Carlos CardosoGonçalves CoutinhoMaria da Conceição GonçalvesRibeiroMaria Helena Guerra B. Pereirade Barros

Dia 23

António Fernando BaptistaLopesAntónio Marta Alves CorreiaAntónio Morais AlvesDelmino A. M. PereiraFausto da Silva BotelhoIlídia Vital de AzevedoJosé Guilherme Carriço PaisJosé Manuel Pinto RibeiroManuel Machado VilelaMaria Juvelina da SilvaCarvalho CaldasMaria Severina Fraga SousaPedro Manuel Costa FonsecaSónia Maria Lameirão Gomes

A imagem turística... num diade Feriado Nacional, naEstação da CP de Vila Real.Ainda dizem que “Os Verdes”não têm razão!... Os comboioschegam à estação e o lixoaparece, ali, como a gravuramostra.É mesmo para acabar com oscomboios, em Trás-os-Montes!...

(Um leitor, devidamenteidentificado)

Page 35: A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES – 17.08.2006

Palavras Cruzadas • Soluções

HORIZONTAIS: 1- Adamastor. Ag. 2- Iró. Pesca. 3- Cabral. OM. 4- Apor. Omitira. 5-Bojo. Ele. 6- Rias. Lãs. 7- Iodo. OC. 8- Cão. 9- Horas. Poça. 10- Noé. 11- Magalhães.12- Padrão. Um. Ir.VERTICAIS: 1- Cabrilho. 2- Apoio. Má. 3- Bojador. AD. 4- Mirroso. Gr. 5- Ara. AA. 6-Solo. Elo. 8- OP. Nau. 9- Restelo. Põem 10- Ilacções. 11- Açores. AC. 12- Gama.Voador.

Tarte Gelada de Leite CondensadoIngredientes

EXPOSIÇÕES

De 1 a 30 de Agosto, na Sala de Exposições do Teatro Auditório

Municipal de Alijó

Exposição de Pintura “Natureza Viva”, de Fátima Rebelo

De 1 a 31 de Agosto, na Casa Museu Maurício Penha, em Sanfins

do Douro

Exposições:

de Pintura “Clin d’oeil clip culte”, de Margarida Branco

de Fotografia “Data-Show”

de Artesanato, de Margarida Branco

de Livros, BD de Tintim, Lucky Luke, Mafalda, Homem Aranha e

Cª.

De 5 a 23 de Agosto, na Casa da Cultura de Miranda do Douro

Exposição de Pintura “Margens Douro, Nascente Foz”, de

Balbina Mendes

De 15 a 28 de Agosto, no Museu de Lamego

Exposição Colectiva de Pintura Nórdica do grupo

«Diagonalen»

Até 31 de Agosto, na Sala Multiusos do Centro Cultural de Chaves

Exposição “Pormenores”, de Alfredo Cabeleira

Até 31 de Agosto, na Sala de Exposições do Teatro de Vila Real

Exposição de Pintura e Gravura, de Alex Dorici

Até 31 de Agosto, na Galeria-bar do Teatro de Vila Real

Exposição de Pintura, de Maria José Garrido Seara

CINEMA

Dia 18 de Agosto, às 22h00, no Parque do Império, em Mirandela

Madagáscar

MÚSICA

Dia 17 de Agosto, às 23h00, no Café-Concerto do Teatro de Vila

Real

Marco Figueiredo e Jorge Queijo

Dia 17 de Agosto, às 22h00, na Praça General Silveira, em Chaves

Concerto pela Orquestra Ligeira de Chaves

Dia 18 de Agosto, às 22h00, na Praça General Silveira, em Chaves

Concerto pela Banda Filarmónica de Outeiro Seco

Dia 19 de Agosto, às 22h30, no Auditório Exterior do Teatro de

Vila Real

Fanfare Ciocarlia (Roménia)

Dia 19 de Agosto, às 22h00, na Praia Fluvial do Rio Teixeira, em

Mesão Frio

Pina Trio

Dia 21 de Agosto, às 23h00, no Café-Concerto do Teatro de Vila

Real

João Simões Duo

Dia 22 de Agosto, às 22h00, na Praça General Silveira, em Chaves

Concerto pela Banda Filarmónica de Vila Verde da Raia

Dia 23 de Agosto, às 23h00, no Café-Concerto do Teatro de Vila

Real

Carlos Cerqueira e Pedro Pinto

ANIMAÇÃO DE RUA

Dia 18 de Agosto, das 22h30 às 23h30, na Esplanada do Teatro de

Vila Real

“Blue Moon”, Triforfai Clowns

Dia 22 de Agosto, às 23h00, na Esplanada do Teatro de Vila Real

Capoeira Interacção

E AINDA...

Dia 18 de Agosto, às 21h30 , no Centro Interpretativo do Castelo

de Aguiar, em Vila Pouca de Aguiar

Tertúlia no Castelo - Banda Desenhada e Cartoons:

Panorama Regional

a voz de trás-os-montes 17 Agosto 2006 pausa 35

culinária

leitura humor

curiosidades

palavras cruzadasa g e n d a

A Incrível e TristeHistória do Espião

Sem NomeROBERT LITTELL

Dia 18 (1892) Inaugurada a Praça de Touros, do CampoPequeno.

Dia 19 (1908) Morre o escritor Trindade Coelho.

Dia 20 (1808) Tropas francesas derrotadas na batalha deVimieiro.

Dia 21 (1415) As tropas portuguesas sob o comando dorei D. João I, desembarcam em Ceuta,conquistando a cidade. (1911) Aprovada aprimeira Constituição da República Portuguesa.

Dia 22 (1864) Assinada a primeira Convenção deGenebra sobre direitos de guerra.

Dia 23 (1244) Tomada definitiva de Jerusalém pelos TurcosKharezmianos, que pilham o Santo Sepulcro.

• 300 g de masasfolhada congelada

• 1 lata de leitecondensado cozido

• 5 dl de natas

• 4 folhas de gelatinaincolor

• 1 dl de leite

• 50 g de açúcar

Depois do sucesso de A Companhia, já editado pelasPublicações Europa-América, Robert Littell foi consideradoo Grande Mestre da ficção de espionagem americana,reconhecido pela sua profunda assimilação do mundoambíguo da espionagem internacional, largamente presentenos seus romances.

P: Sabem quando é que um homem abre a porta do carroà mulher?

R: Quando um dos dois é novo: ou o carro ou amulher.

XXX

P: O que é pior do que encontrar uma minhoca dentrode uma maçã?

R: É encontrar meia minhoca dentro da mesma.

Descongele a massa folhada à temperatura ambiente. Tenda-a eforre uma tarteira com 27 cm de diâmetro. Pique o fundo comum garfo, cubra com papel de alumínio e preencha com feijãocru. Coza a 200° C, por 20 minutos. Elimine o papel e o feijãoe coza mais 15 minutos.Envolva o leite condensado cozido com 1 dl das natas e bata atéficar homogéneo. Demolhe as folhas de gelatina em água fria,por dois minutos, e derreta-as no leite, em lume brando.Adicione ao preparado anterior, assim como as restantes natasbatidas com o açúcar e a baunilha. Verta sobre a massa da tartee reserve no frigorífico durante uma hora.Bata a manteiga com o açúcar e o chocolate em pó. Acrescenteo óleo, bata mais um pouco e decore o rebordo da tarte. Aocentro, coloque o fisális e sirva.

HORIZONTAIS: 1- Era o grande inimigo das caravelasportuguesas. Prata (símbolo químico). 2- Enguia. Actividadepiscatória. 3- Descobriu o Brasil. Onda Média (abreviatura). 4-Reforçar. Esquecera deliberadamente. 5- Interior profundo.Pronome pessoal. 6- Braços de mar. Tecidos de origem animal.7- Elemento químico. Língua antigamente falada ao sul do Loire.8- Este vila-realense descobriu a Foz do Zaire. 9- O dia temvinte e quatro. Buraco cheio de água. 10- Na sua barca, descobriua forma de se salvar do Dilúvio Universal. 11- Este transmontanofez a primeira viagem de circum-navegação. 12- Monumento quefazia prova da descoberta de uma nova terra pelos portugueses.A unidade. Caminhar.

VERTICAIS: 1- Este transmontano chegou à costa das Américas.2- Encosto. Nada boa. 3- Este cabo foi dobrado por Gil Eanes.Era a Aliança Democrática. 4- Débil. Grama (abreviatura). 5-Pedra de altar. Vogal dobrada. 6- Chão. Ligação. 8- Iniciais dasObras Públicas. Nesta embarcação seguiam os navegadoresportugueses. 9- Era de lá o velho que não acreditava nasDescobertas. Colocam. 10- Conclusões óbvias. 11- Estas ilhasforam descobertas por João Gonçalves Zarco e Tristão VazTeixeira. Antes de Cristo (abreviatura). 12- Descobriu o caminhomarítimo para a Índia. Desloca-se no espaço aéreo.

Publicação:Publicações Europa-América.

Colecção:Contemporânea.

Preço:14,90 €.

Páginas:424.

Descobrimentos Portugueses

• 1 pitada de baunilhaem pó

• 150 g de manteigasem sal

• 80 g de açúcar em pó

• 10 g de chocolateem pó

• 1c. (sopa) de óleo

• 2 fisális para decorar

1 2 3 4 5 6 7 8 9 01 11 21

1

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9

01

11

21

Page 36: A VOZ DE TRÁS-OS-MONTES – 17.08.2006

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