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GÉMEOS NA IDADE ESCOLAR PÁG 6 proa PROJETO ORIENT'AGIR PÁG 14 QUADROS DE VALOR E EXCELÊNCIA PÁG 12 VAMOS CONHECER OS ANIMAIS DA QUINTA PÁG 4 a docolégio Dezembro de 2013 . 500 exemplares . 2 voz Externato de São José | Restelo

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Jornal do Externato de S. José 34 - Dezembro 2013

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GÉMEOS NA IDADE ESCOLAR

PÁG 6

proa PROJETO ORIENT'AGIR

PÁG 14

QUADROS DEVALOR E EXCELÊNCIAPÁG 12

VAMOS CONHECER OS ANIMAIS DA QUINTAPÁG 4

a docolégioDezembro de 2013 . 500 exemplares . 2 vozExternato de São José | Restelo

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“juntos podemos fazer a diferença, podemos ser e dar esperança

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.editorial

.colaboradores

Irmãs, Professores e Alunos do Colégio

.coordenação

Educ. Maria José Mesquita (Infantil)

Prof. Lisette Moutinho (1º ciclo)

Prof. Carla Cabaço (2º ciclo)

A Direção Irmã Maria do Rosário Silva

Prof.ª Eulália Borges Correia

Aproxima-se o NATAL.

É tempo de ESPERANÇA, de solidariedade, de alegria, de

festa.

É tempo da LUZ!

Mas este espírito tem sido vivido por nós desde o início do ano letivo.

Vamos descobrindo que a nossa vida faz mais sentido quando temos a pos-sibilidade de partilhar, de pensarmos nos outros. E aqui destacamos o que vivemos no passado dia 5 de outubro.

Prof. Florisbela Fernandes (3º ciclo)

Prof. Rui Paiva (3º ciclo)

.grafismo e paginação

Prof. Carlos Fernandes

visite-nos em www.esj.edu.pt

Fez-se criança frágil e precisou dos cuidados dos que O rodeavam; já cres-cido, lutou e protegeu os mais frágeis e esquecidos da sociedade.

Desejamos-vos umas férias muito di-vertidas, cheias de alegria.

Desfrutem da companhia de toda a família e amigos, e não se esqueçam de continuar a fazer o Natal acontecer todos os dias da vossa vida.

O Colégio mobilizou-se para partici-par na Campanha “Partilhar é urgen-te”. Com esta experiência provamos que juntos podemos fazer a diferença, podemos ser e dar esperança aos que nos rodeiam.

O Natal é assim, coloca sementinhas de Esperança e Alegria a germinar no nosso coração e convida-nos a dar as mãos, a reunirmo-nos e a ajudarmo--nos uns aos outros.

Esse foi o grande testemunho que Jesus nos deu.

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.vale a pena ler e pensar...

O tempo está ameno, sem aque-le calor de esturrar do verão… O

jardim foi remodelado com bancos de cerâmica brancos e luzidios. Sento-me - nunca me custou esperar... - fixo-me em mim própria, no meu passado, no que gostei, no que me enterneceu ou me fez chorar...

Um cheiro a maresia envolve-me e tambem o silêncio deste fim de tarde preguiçoso. É sábado – não há movi-mento...

Penso nesta neta que vai chegar. Tem 22 anos, extrovertida e, decidida - tra-çou o seu projecto aos 17 anos. Fez o

12º ano em Los Angeles, numa casa de família arranjada por uma organiza-ção. No fim do ano veio para Londres estudar cinema. Viveu no «campus» da universidade. Tinha de cozinhar, arrumar, estudar e ler (5 livros por semana!). Mais tarde alugou um mini apartamento para tirar o mestrado.

Ao pensar nela vieram-me os meus alunos à memória - que farão? - que será de cada um que ensinei e amei? O Tiago mandou-me um cartão; já é dentista... a Helena convidou-me para o seu doutoramento...

Outro dia na rua oiço chamar - oh professora - era outro Tiago, outrora muito mal comportado e impreparado mas a que todos prestávamos atenção - venceu - é agora empresário e traba-lha com o pai... todos se lembram des-sa escola onde andaram - deixaram amigos e têm saudades das Irmãs…

- Vem aí o comboio – não sejas pie-gas... deixa a saudade das aulas que adoravas dar... deixa as memórias – o caminho faz-se caminhando...

Chegou a minha neta! – vamos com-prar castanhas quentinhas…

Margarida Pinto Machado

JUNTO À ESTAÇÃO DO COMBOIO CHEIRA A CASTANHAS...

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ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NO MERCADO DA RIBEIRA

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.cantinho dos pequeninos

diferentes “casas” e a alimentação de cada animal.

Os patos, com o seu alto grasnar, fo-ram os preferidos das crianças, que se divertiram muito a ouvi-los e a vê-los a correr a pedir comida.

Todas as crianças gostaram da visita à quinta, motivando-as para as activida-des sobre estes animais realizadas na respectiva sala de aula.

As Educadoras dos 3 anos

Esta visita foi bastante enriquecedora do ponto de vista do conhecimento e da importância que os alimentos têm no seu dia a dia quer ao nível da saú-de, quer no seu crescimento.

Na sequência de todo o trabalho que foi desenvolvido sobre a alimentação saudável, as crianças dos 4 anos A e B, tiveram a oportunidade de por em prática algumas atividades na sala de aula. Ex: Modelagem de frutos e legu-mes com massa de pão e Espetadas de fruta, como ilustra a fotografia.

As Educadoras dos 4 anos A e B,Dulce e Joana

Somos dos 3 anos A, brincamos, somos amigos, estamos a gostar

muito do nosso colégio!

Aprendemos a partilhar e a ser amigo do outro, com respeito!

Já aprendemos algumas cores, que são as do “Outono”, por isso fizemos estas árvores tão bonitas!

Os meninos dos 3 anos A

No dia 16 de outubro de 2013, as crianças dos 4 anos A e as crian-

ças dos 4 anos B, realizaram uma visita de estudo ao Mercado da Ribeira, com o objetivo de observarem uma varie-dade de alimentos que fazem parte da roda dos alimentos.

As crianças mostraram-se bastante contentes e interessadas com toda a explicação que ia sendo dada, dizendo várias vezes que estavam a adorar e respondendo acertadamente às per-guntas que lhes iam sendo feitas.

No dia 23 de outubro as crianças das salas dos 3 anos realizaram

o seu primeiro passeio no Externato. Visitaram a Quinta Pedagógica dos Olivais, no âmbito do tema principal deste primeiro período “Os Animais da Quinta”.

Aproveitaram para observar e con-tatar diretamente com os animais da quinta: coelhos, cães, galinhas, porcos, cavalos, burros, ovelhas, vacas, cabras e patos. Bem como, ficar a conhecer as

AS CORES DO OUTONO

VAMOS CONHECER OS ANIMAIS DA QUINTA

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HOJE, A TERRA É ASSIM

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.cantinho dos pequeninos

Com S. Martinho a chegar e as cas-tanhas por apanhar, fomos, no dia

9 de Novembro, ao Colégio de S. José (Ramalhão) passear.

Pelo caminho, aprendemos a canção e a lengalenga das castanhas.

Quando chegámos, vimos muitas abó-boras nas quais podemos mexer e até pegar para ver o seu peso. Algumas eram tão grandes que eram precisos dois meninos só para as abraçar.

Assim que encontrámos os castanhei-ros, podemos ver que as castanhas já estavam caídas no chão. Com muito cuidado para não as pisarmos, nem nos picarmos nos ouriços, apanhámos as castanhas e guardámos num saco.

Depois de apanharmos as castanhas, aproveitámos para brincar na quinta e observar as árvores que nos rodea-vam. Apanhámos, também, folhas dos Plátanos que eram as maiores que já tinhamos visto.

Quando regressámos ao Externato, colocámos as castanhas em cartuxos, que já tínhamos enfeitado e, no fim do dia, levámo-las para casa para as co-mermos com a nossa família.

Tivemos uma manhã muito divertida, em contacto com a Natureza, e em que aprendemos muito sobre as cas-tanhas…

Alunos das salas dos 3 anos

Com plantas e animais

Continentes verdes e mares azuis

Com gelo e ventos

Que sopram sem parar

E um sol no céu

Sempre a brilhar

Nós também vivemos na Terra

E a Terra

Está sempre a mudar

Por isso atenção!

(Não a devemos estragar)

Trabalho colectivo - colagem de bolinhas de papel de seda (verde,

amarelo, castanho e cor de laranja), recorte de imagens dos continentes e desenhos da fauna, flora e monu-mentos característicos dos diversos continentes.

Os meninos da sala dos 5 anos B

Já aprendemos o sistema solar e o nome de alguns planetas.

Estamos no planeta “Terra”!

Quem foram os primeiros habitan-tes? Os homens primitivos, sou-bemos muitas coisas acerca deles, como eram, onde habitavam, o que comiam, como se vestiam e construi-mos, algumas coisas aqui na nossa sala.

E muito mais vamos aprender, fazen-do todo o percurso até aos nossos dias.

Os meninos dos 5 anos A

Sugerimos algumas atividades e propostas que decorrem na

cidade de Lisboa, Museus, Teatros, Exposições que os pais podem dis-frutar ao fim de semana com os fi-lhos:

1 - “Há animais no museu”? Museu de S. Roque

2 - “Festas de aniversário” CCB

3 - “Musical infantil” sons da Disney (Natal 2013)

4 - Espaço l’art Calçada Marquês de Abrantes, 115 Santos-o-Velho em Lisboa

SUGESTÕES

O MUNDO MUITAS COISAS VAMOS APRENDER!

APANHAR CASTANHAS...

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.os nossos pais estão aqui

gémeos na idade escolar

Sou mãe dos gémeos de 5 anos que frequentam o Jardim de In-fância, a Patricia Silva da sala da Mia e o Manuel Silva da sala da Fátima. Gostava de partilhar com a comunidade escolar, alguma

da minha experiência como mãe, neste caso tão particular, que é ter dois casais de gémeos. Pois para além da Patricia e do

Manel, temos outro casal de gémeos, a Matilde e o João, com 11 anos. E já agora, eu também sou gémea.

É óbvio que é necessário muito traba-lho, muita organização e rotinas, com uma grande dose de paciência e com-preensão mas tudo isto é condimenta-do com muita alegria, carinho e amor, que neste caso é a quadruplicar.

Quando se aproxima a idade escolar, para além do stress de encontrar lugar para dois na mesma escola, no mesmo ano, a dúvida que atormenta os pais de gémeos é: juntos ou separados na escola? Eu sou gémea e frequentei a mesma turma com a minha irmã até ao 9ºano e não houve qualquer pro-blema. No entanto, com os meus fi-lhos mais velhos, ficou bem claro que necessitavam cada um do seu espa-ço, da sua individualidade sem haver comparações constantes, em especial nas avaliações. Cada criança tem o seu ritmo, as suas aptidões, as suas sensi-bilidades e apesar de terem a mesma idade, são muito diferentes. Caso não se respeite isso, a relação entre os dois fica comprometida e o mesmo acon-tece com o sucesso escolar e a auto-estima.

Assim, quando chegou a altura da Pa-tricia e do Manel iniciarem a sua vida escolar, aos 3 anos, solicitámos que ficassem separados. O Externato ace-deu ao nosso pedido e hoje só tenho palavras de agradecimento para dar, pois são duas crianças muito felizes. As duas Educadoras, Mia e Fátima, muito têm contribuído para isso, pois sempre respeitaram a individualidade de cada um, os seus ritmos não fa-zendo qualquer tipo de comparações. Sempre foram muito acarinhados por todos no Jardim de Infância, fazendo--os sentir em família, tornando a sepa-ração algo natural e não um problema. Obrigada a todos!

Margarida Silva (mãe de uma criança da sala dos 5 anos A e B)

“Cada criança tem o seu ritmo, as suas aptidões, as suas sensibilidades

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.1º ciclo

Os nossos padrinhos vieram visitar-nos!

Os padrinhos foram visi-tar os afilhados à sala

de aula. Os nossos alunos adoraram. As fotos assim o testemunham.

Enquanto estamos na escola temos de saber crescer com os outros

colegas, com os professores, com as irmãs e com todas as pessoas do co-légio.

Às vezes, quando nos estamos a di-vertir, esquecemo-nos das regras do colégio e fazemos coisas que não de-vemos.

Este ano temos de fazer e aprender o novo lema do colégio e o lema é «Sa-

ber crescer com… respeito, partilha e amizade».

Para conseguir cumprir o lema do co-légio, temos de não nos esquecer de evitar conflitos e zangas, saber reco-nhecer opiniões diferentes das nossas, ouvir com atenção aqueles que nos dão conselhos, ajudar os outros, saber cumprir as ordens dos mais velhos, pensar nas consequências dos nossos atos e tratar os outros como gostamos que nos tratem a nós.

Com a ajuda dos nossos professores, das irmãs, dos pais e com muita força de vontade vamos conseguir cumprir o lema do colégio.

Egas Ribeiro, 3ºA

Saber crescer com… respeito, partilha e amizade

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.1º ciclo

Celebrar a 1 Comunhão

-Bom dia caríssimo senhor, queria comprar um

carro.

- Com certeza, venha por aqui! Temos uma vasta sele-ção de calhambeques e outros carros.

Os calhambeques estavam ali-nhados em carreirinha e eram muito caros! O cliente foi tam-bém ver os carros clássicos, também muito caros!

- Parece-me que não compro cá carro nenhum! O senhor é um pouco careiro!

Já noutro stand, o cliente pro-curava um carro, quando foi abordado pelo gerente.

- Quer comprar um carro? Pois então está no sítio certo, temos a maior seleção de car-ros de estrada, de corrida, ca-lhambeques e clássicos.

- E podemos ver os carros?

- Sim senhor, os carros de es-trada são por aqui, os de cor-rida por ali, os calhambeques por acolá e os clássicos por

“acoli”.

O homem foi ver os carros, eram da mais cara mercado-

ria! Para além disso, os ca-lhambeques eram feios, os clássicos horrorosos e os de corrida abomináveis. E eram todos exageradamente caros!

- O senhor bastante careiro! Humph… vou ver outro stand.

- Bom dia, quer comprar um carro?

- Sim, sim senhor…

O cliente foi novamente ver os carros, mas ao ver os preços ia-lhe dando uma coisa!

- Não conte com o meu di-nheiro, o senhor também é muito careiro… Se eu quiser um carro novo, compro um

de brincar.

Mas será que estes não são ca-ros? São, são pois!

LETRA OBRIGATÓRIA – C

CARROS CAROS E GENTE CAREIRA

Este ano o 1ºano de escolaridade tem TIC.

Queremos agradecer a paciência e a simpatia com que a prof. Ana Cristina Dias nos tem brindado nas suas aulas.

Estas são sempre muito animadas, mas onde “trabalhar” é o ponto forte.

Os alunos gostam muito das aulas.

No dia 14 de outubro, os alunos do 1º ano do Externato tiveram uma

sessão com a Polícia – Escola Segura.

A sessão focou-se na proteção am-biental.

Foi uma sessão muito proveitosa, onde as crianças aprenderam alguns conteúdos da disciplina de Estudo do Meio.

As crianças mostraram-se interessa-das e muito participativas.

POLÍCIA – ESCOLA SEGURA

AULAS DE TIC

alunos do 1º ano

alunos do 1º ano

Francisco Fernandes, 4ºC

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.1º ciclo

POLÍCIA – ESCOLA SEGURA

Marta Silva, 2ºC

3º ano

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.2º ciclo

Nesta atividade experimental aprendemos e estudámos as pro-

priedades físicas das penas.

Compreendemos que as penas con-têm uma camada de gordura que as faz impermeáveis.

Também descobrimos que se as lavar-mos com água e detergente elas per-dem a sua impermeabilidade.

Depois de realizarmos esta experiência concluímos que uma das propriedades físicas da pena é a impermeabilidade visto que apresentam uma camada de gordura que as protege.

André Valério, Filipa Caseiro,Marta Lourenço, Joana Duarte,Tomás Estêvão, 5ºA

No dia 23 de outubro de 2013 nós, alunos do 6ºC, fomos, juntamen-

te com a turma do 6ºB, visitar o Museu Nacional do Azulejo, em Xabregas.

Começámos por fazer o nosso próprio azulejo no ateliê de pintura. Aprende-mos que as cores mudavam porque quando iam para o forno,que se chama mufla, que estava a cerca de 10000C, a cor mudava, como por exemplo: o cin-zento passava para azul escuro e o cor de rosa passava para vermelho. Quan-do o tempo acabou, tinha chegado a hora de irmos visitar o museu!

Vimos maravilhosas pinturas em azu-lejos que estavam tão bem feitas que pareciam reais! Observámos, também, esculturas muito estranhas feitas por um escultor/pintor espanhol, Michael Barceló, que utilizava tijolos derretidos para as fazer.

Ficámos também a saber que antes deste edifício ser transformado num museu era um bonito convento onde a família real ia assistir à missa.

E, no fim da visita, para não falhar, fo-mos comprar algumas recordações!

Mª Madalena Negreiro, 6ºC Matilde Marques, 6ºC

ATIVIDADE EXPERIMENTAL Quais as propriedades físicas das penas?

Visita de Estudo ao Museu do

Azulejo

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Tra

diç

ões

de

Nat

al

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No dia 11 de Setembro de 2013, foi realizado o Dia Aberto do Ex-

ternato de S. José com o objetivo de rececionar, de forma acolhedora e lú-dica, alunos e encarregados de edu-cação, no novo ano letivo que então se iniciava, e permitir uma convivên-cia saudável entre toda a comunidade educativa.

Uma das atividades realizadas pe-los alunos do 2º Ciclo foi um “peddy paper”no interior do Externato, que envolvia desafios das disciplinas dos Departamentos de Ciências Sociais, Ciências Naturais e de Línguas. Aqui se apresentam, agora os justos vence-dores.

A Equipa responsável pelaorganização do Dia Aberto

Foi com imensa pena que terminá-mos a leitura deste livro. Come-

çámo-la há umas semanas e tornou--se viciante a sua leitura, quase uma obrigação no início das aulas de por-tuguês. Consideramo-lo muito bem escrito e com uma enorme vantagem – aprendemos pormenores da nossa História.

Trata-se de uma aventura, passada com um cientista e dois irmãos que, através de uma máquina, viajam pelo tempo. Segundo a Margarida Louro “É um livro curioso. Estou sempre à es-pera de mais”. A Leonor Ferreira con-sidera que o livro é interessante e que “enquanto lemos, aprendemos portu-guês e história ao mesmo tempo”. Já agora, sabiam que tavolagem é aquilo a que hoje chamamos “taberna”? Não? Então, vamos lá a ler esta colecção das Viagens no Tempo. Façam como nós…

A turma do 6ºB

A palavra Presépio deriva do latim praesepium, que quer dizer curral,

estábulo ou lugar de recolha de gado.

Conta a tradição católica que o presé-pio teve origem surgiu no séc. XIII, em Úmbria (região da Itália central). Foi S. Francisco de Assis que, com a per-missão do Papa, criou um presépio com figuras humanas e animais, recre-ando o local de nascimento de Jesus, que serviu de pano de fundo para a missa de Natal desse ano. Esta repre-sentação teve tanto sucesso, que se tornou numa referência Cristã, repre-sentativa do Natal, em quase todo o mundo.

Em Portugal, o presépio tem tradições muito antigas (por volta do séc. XVII). É colocado no início do Advento sem a figura do menino Jesus, que será pos-ta na noite de Natal, após a missa do galo. O presépio é desmontado no dia seguinte ao Dia de Reis.

Na tradição Portuguesa, as figuras que se colocam no presépio, além da Sa-grada família (S. José, Maria e o Meni-no Jesus), dos pastores e alguns ani-mais, e dos três Reis Magos, também encontramos figuras como o moleiro e o seu moinho, lavadeiras, membros de um rancho folclórico e outros persona-gens típicos da cultura portuguesa.

Tradicionalmente feito de barro, pode-mos encontrar ainda peças de diver-sos materiais, desde tecido ou madei-ra, papel e até porcelana fina.

Carlota Taborda, 5ºA

O Ano da Peste Negra

Afonso Mateus 5º A, Bernardo Frazão 5º B Diogo Paulico 5º B, Francisco Gonçalves 5º B

José Miguel Antunes 5º B, Leonor Capelinha 5º BMartim Ruela 5º B

Bárbara Dias 6º D, Daniel Costa 6º AJoão Silva 6º C, Francisca Fernandes 6º D

Miguel Amaral 6º C,Miguel Rodrigues 6º ARicardo Reis 6º C

Grupo 2 “Os Relâmpagos”

Grupo 3“Os Pocoyo”

6º ano

5º ano

Resultados do“peddy paper”realizado no Dia Aberto

O Presépio

.2º ciclo

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Quadro de Excelência

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.quadros de valor e excelência

Beatriz Araújo Pires

Constança Miguel de Sousa

Tomás de Albuquerque Nunes da Silva

Vicente Lucas Melo

Patrícia Isabel Fernandes dos Santos

Mónica Rosado Godinho

Carolina Martinho Cardoso

João Matias Lopes Santinho Horta

Joana Marçal Verdugo Mendes Duarte

Joana Pires Ferraz de Abreu Ávila

Mariana Lascas de Paiva Trindade

Maria do Mar Ribeiro da Costa Guedes Mendes

Matilde Domingos da Silva Cruz

Manuel Maria Correia de Fonseca Macedo de Carvalho

Sara Lourenço Contreiras

João Filipe Silva Lopes Seguro Sanches

Rita Alexandra Fernandes Torres

4º ano

5º ano

6º ano

4º ano

7º ano

7º ano

8º ano

9º ano

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A DESPENSA ENCANTADA

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.partilhar é urgente

Neste momento, está-se a estudar o "regulamento" da despensa, pois como tudo vem em embalagens, é difícil re-solver o problema das proporcionalida-des. Quem tem quatro pessoas, recebe o mesmo de quem tem cinco ou seis pessoas em casa... Nesse dia, faltaram várias mulheres por doença própria ou de familiares. No entanto, decidimos enviar os sacos, pelas vizinhas ou pes-soas chegadas, pois os doentes preci-sam de redobrados cuidados.

Mais uma vez, a expressão do nosso profundo reconhecimento por terem permitido a concretização de um so-nho, ditado por uma tão grande ne-cessidade!

Foi ela que deu asas à fantasia de ima-ginar que podíamos ter, em vez da mesa encantada do conto de Grimm, uma "despensa encantada"! A história originou este projeto, que as vossas mãos e as mãos das crianças tornaram realidade!

As crianças podem, agora, perceber bem os provérbios seguintes:

"Quem dá aos pobres...empresta a Deus!"

"Quando o justo sonha, Deus executa!"

Ou... as palavras do Evangelho: "Tudo o que fizerdes ao mais pequenino, é a Mim que o fazeis..."

Um abraço Maria da Conceição Rolo

No passado dia 5 de outubro, al-guns alunos do nosso colégio

disponibilizaram-se para ajudar, na Jornada Nacional das Escola Católicas, a angariar alimentos para uma institui-ção de apoio aos mais necessitados.

O dia começou bem cedo com vários alunos e professores a prepararem tudo para a recolha de alimentos. Aos poucos, foram chegando aos super-mercados Super Cor, no Restelo, e Su-permercado da Boa Hora, na Ajuda, para realizar os seus turnos, enquanto outros chegavam à escola para rece-ber os alimentos e a arrumá-los no respetivo lugar.

Com muito boa disposição e vontade de ajudar, o dia passou depressa. No final conseguimos juntar uma tonela-da e meia de alimentos.

Todos nós gostámos imenso deste dia, e saber que, em apenas um dia, conse-guimos tantos alimentos, deixou-nos bastante satisfeitos.

Foi um dia em cheio e esperamos que, como este, venham muitos mais! Concordamos que falamos por todos, quando dizemos que foi muito gratifi-cante saber que, num sábado apenas, conseguimos ajudar tanta gente que precisa.

Joana Horta e Matilde Almeida, 8ºB

O dia começou com o habitual peque-no almoço de pão com manteiga ou queijo, leite, café ou chá. Nessa manhã, como era de festa, levei uma tigela de marmelada e geleia feita em mi-nha casa, pela receita antiga da minha Mãe. Depois da refeição, voltaram as senhoras ao trabalho. Entretanto, nós, as voluntárias, organizámos os géneros na despensa sem que as senhoras vis-sem. Depois de tudo estar arrumado e as letras coladas na porta, começámos por dar uma explicação sobre o modo como tínhamos recebido o vosso apoio.

Depois, organizámos uma "procissão" de olhos fechados, com a senhora mais velha (a cigana Ana Paula, de 50 e pou-cos anos) a abrir. Em frente da "porta mágica", esperaram que ela cortasse a fita e rodasse a chave que custou a obedecer! Parecia o “Abre-te Sésamo!”

Foi mesmo uma surpresa, uma bela surpresa, acompanhada de uma salva de palmas, que exprimiu a emoção pe-rante o que viram!

Depois da "inauguração", voltaram ao trabalho e a mesma senhora cigana fi-cou a organizar os cabazes. Chamou--se cada destinatária e, em caso de possibilidade de escolha, era a própria que decidia: a marca dos cereais, o tipo de massa, a lata de grão ou de feijão... Preparou-se um cabaz por família , com todos os ingredientes: leite, azei-te, arroz, massa, farinha, leguminosas... reforçando a quantidade quando havia 10 pessoas no agregado.

UM DIA PARA AJUDAR OS OUTROS

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pr aprojeto orient’agir

S

fazer o bem sempre

em sempre

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.3º ciclo

No mundo em que vivemos é mui-to comum ouvirmos falar do ra-

cismo. Todos os dias, ao ouvirmos as notícias, somos confrontados com este problema que, infelizmente, continua a vitimizar milhares de pessoas, não obs-tante tudo quanto se tem feito para o eliminar.

Será que algum dia o Homem conse-guirá silenciar de vez este estigma?

Será que algum dia, ainda que dife-rentes, todos os homens se verão e aceitarão como iguais?

Este projeto tem como finalidade desenvolver e apurar novas capaci-

dades, bem como proporcionar novas experiências tendo sempre em vista a ajuda ao próximo. Consiste em três áreas: descobrir , servir e explorar.

No âmbito desta última área, foram re-alizados acampamentos de treino cul-minando com a atividade de verão que teve lugar na Serra da Lousã. Quatro dias de pura animação, divertimento, aprendizagem e novos desafios: su-bidas de rio, percursos de orientação, cozinha em campo, noites passadas ao relento e uma rota pelas Aldeias do Xisto.

Neste ano letivo estamos uma vez mais empenhados, agora em maior número, em continuar a trabalhar nas diferen-tes áreas de modo a terminarmos no-vamente em grande!

Nascido a 1 de Fevereiro de 1991, o André licenciou-se em Ciências

Sociais e Humanas na Universidade Nova de Lisboa. Frequentou o Exter-nato de S. José até ao 9ºano, demons-trando, desde cedo, a sua excelente capacidade de comunicar.

Esperemos que sim, uma vez que, caso isso viesse a acontecer, o mundo seria, efetivamente, um lugar melhor para se viver.

São tantas as situações que levam à discriminação e ao preconceito!

São tantas as pessoas marginaliza-das por serem vítimas de Racismo!

“O que poderei eu fazer para ajudar nesta situação?” Este é um pensamen-to que me invade muitas vezes. Não basta esperar que o primeiro passo seja dado pelos outros.

TIA GUIDA É O PRIMEIRO LIVRO DE ANDRÉ FERNANDES

9 DE NOVEMBRO - DIA MUNDIAL CONTRA O RACISMO

Não posso, por isso, dizer que foi com estranheza que soube que estava a es-crever um livro. Aluno brilhante, mas acima de tudo um ser-humano fantás-tico, o André marcou o nosso Colégio e todos os que com ele conviveram.

A vida fê-lo crescer um pouco mais depressa do que seria esperado e Tia Guida é disso prova inegável.

Que este seja o primeiro de muitos, André!Beatriz Gambôa

Temos de ser nós a dar o primeiro passo, a construir pontes, a derrubar muros! A força da mudança deve co-meçar em nós, na nossa casa, na nossa escola, no nosso local de trabalho, na nossa rua.

O Dia 9 de novembro – “Dia Mundial Contra o Racismo” -, deve deixar de ser assinalado a nível mundial, tão sim-plesmente porque este problema deve ser erradicado quanto antes, para que não cause mais sofrimento a ninguém.

Inês Domingues, Sofia Freire,João Sanches, 8ºC

Vale muito a pena pensar nisto!

O proa, Projeto Orient’ Agir, começou há pouco mais de um ano e já conquistou vários alunos e ex-alunos

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.3º ciclo

Como já todos reparáramos, temos um espaço novo no nosso colégio.

As obras começaram no início de ju-nho e brevemente poderemos usufruir deste espaço muito agradável.

Este novo projeto pretende não só oferecer aos alunos um novo espaço de convívio nos intervalos, mas tam-bém acolher grupos de jovens e outros eventos sem os condicionamentos provocados pela chuva, uma vez que foi construído um telheiro que cobre o espaço. Adicionalmente foi construído um edifício com casas de banho, um espaço para arrumações e também um sistema de som.

Este investimento tem ainda como ob-jetivo separar o recreio (novo recreio) e o pátio (atual recreio) onde os pais poderão esperar os seus filhos quando estes terminarem as aulas.

“Novo Espaço para Todos”

Para a construção desta obra foi sa-crificado um significativo espaço ver-de, por este motivo foi reservada uma zona para canteiros e arbustos ao lon-go da vedação. Foi colocado um piso permeável de forma a permitir o cres-cimento da vegetação.

Agradecemos às Irmãs este grande es-forço para cada vez mais adequarem o colégio ao nosso crescimento saudá-vel e em harmonia.

Carolina Mateus, Inês Marques e Maria Paisana, 9ºA

No passado dia 8 de Novembro (2013), aqui, no Externato de S.

José, ocorreu uma grande festa... o MAGUSTO!

Esta festa já é uma tradição para nós desde sempre. Tem como objectivo celebrar o dia de S. Martinho, angariar dinheiro para a viagem de finalistas à Serra Nevada e, sobretudo, divertir os convidados e participantes.

lentos e notou-se pelas vencedoras! O bar era um banquete luxuoso, a cargo da Prof. Solange e dos seus alunos. As rifas não ficaram atrás e também de-ram que falar!!

Entre o famigerado “Concurso de Ta-lentos”, o bar e as famosas rifas, houve também atividades como: “Just Dan-ce”, Torneio de Ping-Pong, Basquete-bol, Jogo das Latas, Jogo das Cordas, Jogo do Burro, Jogo da Colher e da Bola , Pinturas faciais e “Henna´s”.

tarefa final!

Tudo isto foi planeado ao detalhe com a ajuda do Prof. Miguel Aguiã, a Prof. Solange Antunes e as Irmãs que nos orientaram na preparação desta festa. Mas claro... e depois da festa... o re-creio não se limpou sozinho! Apenas isso mostrou o empenho e trabalho que dedicamos para tornar esta festa especial e única! Correu tudo pelo me-lhor! E, claro, esperamos que tenham gostado tanto como nós!

Beatriz Fonseca, 8ºB &Diana Antunes, 8ºA

festa cheia de diversidade

Como sempre, foi uma tarde em cheio, com música, diversão, jogos e ativida-des, comida e o tradicional “Concurso de Talentos” que contou com a parti-cipação dos nossos “engenheiros de som”. Claro que também estiveram presentes os júris deste ano (sempre a postos): Gonçalo Troncoso (9ºA), Miguel Lourenço (9ºA) e Miguel Lobo (9ºA). E claro, apareceram muitos ta-

NOVO ESPAÇO PARA TODOSTODOS AO MAGUSTO!!

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L’Automne; L

e feu

illes

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feu

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ont oranges, rouges, jaunes et marron; L

e ciel est gris...L’ H

iver; la neige est blanche; la pureté; le

froi

d; le

jour

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river

; le noël en decembre...

trab

alho

feit

o por:(7ºA)

Filipa Maça

Margarida VianaSara Cont

reira

s

16 avozdocolégioV34

.página das línguas

N ous sommes en classe depuis

quelques semaines déjà et voilà l´automne qui arrive.

Cette saison a commencé le 21

septembre et termine le 20 décembre avec

l´arrivée de l´hiver.

Les jours sont déjà moins longs et ils diminuent en

moyenne d´une minute chaque matin et de deux

minutes chaque soir.

Les journées sont moins chaudes et autour de nous,

on voit, dans la nature, de grands changements. Les

arbres passent du vert à plusieurs tons de coulers qui vont du beige, au brun et au

rouge.

Le ciel est souvent gris, il commence à pleuvoir

beaucoup et il fait froid.

Nous pouvons goûter des pommes, des poires, des prunes, des noix et des noisettes. C´est la

période des confitures.

Dans certains pays comme la France et le Portugal, c´est la

période des vendanges, de la cueillette du raisin qui va servir à fabriquer

le vin.

Margarida Peixoto, 7ºB

L´A

utom

ne

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L’É

té; l

e s

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rille; il fait chaud; le ciel est bleu; la plage et la piscine; la chaleur est arriveé...

trab

alho

feit

o por:(7ºA)

Filipa Maça

Margarida VianaSara Cont

reira

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.página das línguas

E ag

ora?

...

“E agora, depois do 9º ano… O que quero seguir? O que desejo da minha vida?...”

O que gostaria de fazer depois do 9º ano? Numa vida futura? Simples.

Pretendo seguir a área Ciências e Biologia na Secundária do Res-telo e revelar, então, as minhas verdadeiras aptidões.

Durante as férias, arranjarei um “part-time” numa loja de animais e, assim, reunirei di-nheiro para poder viajar pela Alemanha e pela Inglaterra; uma viagem de um ano depois de acabar o ensino secundário e

antes de entrar numa Faculdade. Gostava que fosse uma Universi-

dade britânica… Terei um colega de quarto que se sentirá demasiado

à vontade e remarei durante o fim--de-semana. Partirei da Universidade apaixonado por uma britânica que se tornará minha mulher…

Irei trabalhar num laboratório com a intenção de estudar e preservar es-pécies em vias de extinção e irei con-seguir recuperar, por exemplo, o lince ibérico. A minha mulher seguirá o mesmo ramo e, por isso, acabaremos, ambos, por trabalhar no National Geographic Wild. Iremos receber um

ordenado bastante justo ao sermos apresentados num programa de preservação de animais. Com o que conseguirmos ganhar, com-praremos uma casa na orla de uma floresta alemã e teremos uma filha e um lince ibérico como animal de estimação. A minha filha chamar-se-á Leonor.

Terei uma boa reforma, a minha filha será uma médica prestigiada e

morrerei, calmo e feliz, rodeado por aqueles que

amo e que me amam… ami-gos e família.

O nome de “Lorena Birne Staats” manter-se-á por muitas e longas gerações…

António Staats, 9ºB

Le Printemps; les jours colorés; les oiseaux chantent; les jous commence

nt à

aug

men

ter.

..

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18 avozdocolégioV34

.página das ciências e história

CELEBRAÇÃO DO DIADA RESTAURAÇÃODA INDEPENDÊNCIA (1/12)

O dia 1 de Dezembro foi feriado em Portugal até ao ano de 2012. Nes-

se dia, comemorava-se o dia da Res-tauração da Independência portugue-sa em relação a Castela.

Em 1578, D. Sebastião morreu na ba-talha de Alcácer-Quibir, no norte de África. Como consequência, Portugal ficou sem rei e sem sucessão direta ao trono, pois D. Sebastião não era casado nem tinha filhos. Quem su-biu ao trono foi o seu tio-avô, o Car-deal D. Henrique, mas só reinou dois anos porque era um clérigo já idoso e acabou por morrer. O problema da sucessão instalou-se, sendo disputa-da por três pretendentes: Filipe II de Espanha, D. Catarina de Bragança e D. António, prior do Crato, todos ne-tos de D. Manuel I. Filipe II de Espanha, apoiado por grande parte da nobreza e do clero, invade Portugal com um exército a reclamar o trono. As cortes de Tomar reconhecem-no como rei em 1581. A partir daqui, e durante cerca de sessenta anos, viveu-se num período chamado de “domínio filipino”.

Os portugueses puseram fim a esta situação a 1 de Dezembro de 1640, acabando com a presença castelhana. Invadiram o Paço da Ribeira, mataram Miguel de Vasconcelos, braço direito da duquesa de Mântua, governado-ra espanhola, e aclamaram D. João, duque de Bragança, como o novo rei D.  João IV. Portugal volta a se inde-pendente. E esta independência foi comemorada com um feriado nacional até ao ano passado. De 2013 em dian-te, a celebração desta data dependerá da memória de cada um.

Maria do Mar Mendes, 6º A

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.página das ciências e história

UM ECOSSISTEMA NA SALA DE AULA

Um ecossistema fechado

Nas aulas de ciências naturais, as turmas do 8º ano estão a fazer

a estudar os ecossistemas. Para isso, estamos a fazer uma experiência, que consiste em colocarmos num frasco pedras, areia, terra e plantas, fazendo assim um ecossistema fechado, uma vez que o frasco está tapado e sela-do com fita adesiva. Este trabalho tem como objetivo compreender o funcio-namento de um ecossistema.

Diana Antunes, 8ºA

Alimentação saudável

Até ao dia 28 de fevereiro estará a decorrer o concurso de cartazes

com o tema "alimentação saudável". Está aberto a todos os alunos do 2º e 3º ciclo. As inscrições podem ser feitas juntos dos professores de ciências.

inscreve-te já!

CONCURSO DE CARTAZES

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20 avozdocolégioV34

.o nosso mundo lá fora

Hoje deixemos o plural majestático, isto é, por hoje, deixo esta confortável fórmula gramatical, não porque queira sub-trair-me aos seus valores de simpatia e modéstia, mas porque me apetece partir numa deriva de reflexão. E reflectir, tal

como sentir, é uma atitude intrinsecamente pessoal, mesmo quando realizada em conjunto. Ainda que se medite, em grupo, sobre um mesmo tema e se chegue a conclusões idênticas, o caminho ponderado por cada um é sempre único e subjectivo.

É por aí, que hoje gostaria de ir, divagando, por exemplo, sobre o meu gosto por estações, em geral. Em suma, tudo o que marca um local de paragem, um determinado período de tempo. A um erudito, certamente, ocorreria aqui falar dos passos da via sacra, mas eu prefiro reflectir singelamente sobre as estações do ano e as dos comboios. Percebe-se porque não devo usar o plural majestático? Convido, no entanto, quem tiver paciência, a acompanhar-me nesta viagem sem rumo aparente.

No que toca a viagens, gosto particularmente das de comboio, porque, entre muitas outras razões, permitem apreciar os cambiantes da paisagem, sem preocupações de trânsito, e porque obrigam a paragens regulares em pontos que distin-guem tempos e modos de vida diversos. Por isso, me encantam as estações de comboio. E nós temo-las de norte a sul, bem emblemáticas. Elas marcam um destino próprio, à semelhança do determinado pelos equinócios e solstícios…

REFLEXÕES OUTONAIS

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.o nosso mundo lá fora

m pleno outono, toca-nos um frio que, dizem, vem da Gronelândia e

nos golpeia sobretudo as noites e as manhãs. Assim chego eu ao colégio, tolhidinha e pressurosa por dar ao “contador” do tempo a minha impres-são digital.

Com um sorriso límpido, branco, rosto corado e serenamente feliz, braços em arco, abertos e convidativos - para os quais logo me dirijo, rendida em abso-luto - está a nossa Irmã Regina! É um abraço longo, reforçado, aquele que trocamos; um abraço que quer reter, demorar, permanecer, esticar e… e…voar até chegar a Timor… ao encontro da nossa, também querida, Irmã Con-ceição.

"Lá comemos para viver e não o contrário"explica ela, sorrindo docemente para justificar a magreza que não lhe co-nhecíamos. E, tal como a Irmã Concei-ção há uns tempos atrás, transparece doçura nas mãos, a traz a cor do sol na sua tez dourada. Mas, o que verdadei-ramente mais me impressionou foi a tão visível alegria, serena, sulcada em cada ruga sorridente e tostada do seu rosto. Foi uma visão de paz, esta Irmã! De imediato vislumbrei que esta Paz só pode advir de diálogos silenciosos com a montanha, da horta generosa a quem a enxada, trabalhada pelas mãos das Irmãs, convida à oferta do alimento e… e da oração grata que embalará cada um destes gestos. Ti-mor… Timor… feliz Timor… que guardas em ti autênticas pérolas de Portugal.

Florisbela Fernandes

E, assim, chegamos às estações do ano… Acreditando que cada estação tem um tempo interior que se sobre-põe ao meteorológico, se ousasse defini-las individualmente com uma só palavra, escolheria “renascimento” para a primavera, “expansão” para o verão, “reflexão” para o outono e “re-colhimento” para o inverno.

Sinto-me, pois, em tempo de reflexão. Para mim, esta é uma estação intros-pectiva, por excelência. A seguir ao verão de todas as plenitudes, o outono apresenta-se como uma pausa de se-renidade retemperadora que convida a repensar a vida, a definir estratégias para um novo ano. É uma época de concentração, de reencontro connos-co próprios e também com os outros, sobretudo para quem trabalha fora de casa. E, especialmente no que respeita à vida escolar, este período vem car-regado de esperança, de votos reno-vados no empenhamento e no esforço que conduz ao êxito.

Estes são valores que reconheço: os que nos levam sempre a tentar supe-rarmo-nos a nós próprios, no melhor. O resto é competitividade chocante ou sede de protagonismo aberrante, de que temos demasiadas notícias. Somos constantemente agredidos pela total incongruência de actos sel-váticos do mais puro egoísmo pratica-dos, até por jovens, em nome da paz e do altruísmo.

Será possível combater a violência com a violência? Ainda que, como úl-timo recurso, tenhamos que defender-mo-nos dela com as mesmas armas, estaremos mesmo a combatê-la?

Quantas vezes mais, terá Cristo de morrer na cruz para nos convencer do contrário? Quantos mais Gandhis e Lu-ther Kings terão de ser assassinados? Quantos mais inocentes sacrificados?

Isabel Pires de Carvalho

E O PONTO? PICOU?

esta é uma estação introspectiva, por excelência

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Neve em Torre Moncorvo, terra natal da autora do texto22 avozdocolégioV

34

.o sol ainda brilha

Quando eu era pequenina, ensinaram-me que és Tu que trazes os presentes na noite de Natal. Em minha casa,

que era uma casa de gente humilde, nunca ninguém me falou desse tal velhote de barbas brancas vestido à Benfica a dis-tribuir as prendas. Por isso, nunca lhe liguei muito. A verdade é que, de facto, nada tenho contra ele, mas para mim não faz qualquer sentido.

Na véspera de Natal tínhamos de limpar muito bem a larei-ra e certificarmo-nos de que nenhuma faúlha lá ficaria que te pudesse queimar os pezinhos quando Tu descesses pela chaminé, trazendo as nossas humildes prendinhas. Nunca nos atrevíamos a pedir nada muito espampanante, porque sabia-mos que não podiamos abusar da tua generosidade. Assim,

pediamos coisas muito simples: umas botas novas; umas roupas novas e, se possível, um brinquedinho. Ah, se Tu nos pudesses trazer um brinquedo, daqueles que víamos na televisão e com o qual sonhávamos todos os dias!!! Isso sim, é que seria sair-nos a sorte grande!

MEU QUERIDO MENINO JESUS

Tu nunca te esquecias de nós! E, na manhã seguinte, lá estavam as pren-dinhas que nós Te pediamos e muitas mais, porque a tua bondade e a tua generosidade não conhecem limites!

Pediamos-te sempre o Pão Nosso de cada dia e, de facto, na nossa mesa sempre houve pão. Pediamos-te saú-de e, de facto, na nossa casa nunca ninguém esteve doente. Pediamos-te paz e, de facto, sempre fomos uma fa-mília de amor. Por isso, Menino Jesus, meu amigo, meu irmão, nós sempre Te agradecemos todas estas dádivas silenciosas.

É curioso, mas o Natal é o teu dia de anos. É certo que muitas vezes nós nos esquecemos disso. Não deixa de ter piada: fazes anos, mas és Tu quem nos dá os presentes. Por esse motivo, é que resolvi escrever-te alguns pedi-dos.

Antes de mais, porque sou mãe, peço a tua ilimitada bênção para as crianças do mundo inteiro. O Evangelho conta--nos que nasceste fora da cidade, en-tre os excluídos, e que foste refugiado no Egipto para escapar à violência de Herodes. No Mundo, há milhões de menores traficados, escravizados, for-çados a pegar em armas ou a entrar na prostituição. Nunca vão ser meninos! Roubaram-lhes a meninice e a inocên-cia! Cuida deles de uma forma espe-cial, Tu que disseste “Deixai vir a mim as criancinhas!”.

Recorda-te também dos diri-gentes de todas as nações do mundo, para que estes tenham a sabedoria de usarem os recursos humanos, econó-micos, naturais, sociais e culturais para o bem comum.

Como quando era pequenina, peço-Te, hoje e sempre, o Pão Nosso de cada dia na minha mesa e à mesa de cada homem. Peço-Te, hoje e sempre, saú-de. Peço-Te, hoje e sempre, a Tua paz.

É pedir muito Menino Jesus, meu ami-go, meu irmão?

Lina Ferreira

“peço a tua ilimitada

bênção para as crianças do mundo inteiro

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1- Castanha2- Ouriço3- Castanha4- Castanha

Será: a professora Manuela Ventura

23

.espaço lúdico

Tenho camisa e casaco

Sem remendo nem buraco

Estoiro como um foguete

Se alguém no lume me mete

Se me rio… de mim sai uma donzela

Mais donzela do que eu

Ela vai com quem a leva

Eu fico com quem me deu

Qual a coisa qual e ela

Tem três capas de inverno

A segunda é lustrosa

A terceira é amargosa

Tem casca bem guardada

Ninguém lhe pode mexer

Sozinha ou acompanhada

Em novembro nos vem ver

Ana Beatriz Ramos e Ramos, 5ºC

Vede que linha do horizonte

Já, em pequenina, olhava!

Já então amava o longe

E a partida a cativava!

Seus olhos multicolores

vestem a roupa da paisagem!

É oxigénio, ar novo e vida

que traz de cada viagem!

Ele é no táxi, no avião…

no aeroporto ou no hotel…

tecem-lhe elogios rasgados

e… mordomias a granel!

Por onde quer que ela vá

Nunca passa despercebida!

Vamos saber! Por que será?

Com quem será ela parecida?

Florisbela Brites Fernandes

Tu peux rêver...

Un couple se balade sur les Champs Élysée quand tout à coup la femme s'arrête net devant une vitrine de robes.

Elle est émerveillée par une robe et le fait comprendre à son mari ! Son mari lui demande :

- Elle te plait ?

- Oh oui, elle est magnifique !

- Si tu veux demain on revient et tu pourras encore la regarder.

Dracula soupe au restaurant:

Je vous apporte le menu,monsieur,dit le serveur.

Donnez moi plutôt la liste de vos clients.

Nicolas,peut tu me citer deux pronoms ?

- Qui ? Moi ?

- Très bien,au suivant.

Une petite fille rentre de l'école et demande à son père:

- Tu connais la dernière ?

- Non ?

- Et bien c'est moi.

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adocolégioDezembro de 2013 . 500 exemplares . 2 vozExternato de São José | Restelo

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