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a voz docolégio V Junho de 2014 . 500 exemplares . 2 voz 36 Externato de São José | Restolho

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Jornal do Externato de S. José 36 - Junho 2014

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avozdocolégioVJunho de 2014 . 500 exemplares . 2 voz

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.editorial

.colaboradores

Irmãs, Professores e Alunos do Colégio

.coordenação

Educ. Maria José Mesquita (Infantil)

Prof. Lisette Moutinho (1º ciclo)

Prof. Carla Cabaço (2º ciclo)

A Direção Irmã Maria do Rosário Silva

Prof.ª Eulália Borges Correia

Prof. Florisbela Fernandes (3º ciclo)

Prof. Rui Paiva (3º ciclo)

.grafismo e paginação

Prof. Carlos Fernandes

visite-nos em www.esj.edu.pt

No final do primeiro ano de um novo ciclo, olhamos para estes meses com a perspetiva de que crescer é fácil, o difícil é saber crescer, em especial saber crescer com respeito.

Não poderíamos ter escolhido melhor imagem para o lema que iniciámos e que nos acompanhará por mais dois anos, pois sabemos que crescer é não um círculo, mas uma espiral, uma espiral que se espera evolutiva, mas que muitas vezes nos parece conduzir ao ponto de partida. Reconhecemos-lhe avanços e retrocessos, momen-tos mais difíceis onde a obstinação, os atrasos, o ruído, as constantes conversas e agitação, a participação desorganizada, as recusas e as letargias parecem mais presentes. No entanto, estamos certos de que a intervenção firme, mas carinhosa, corretiva, mas construtiva, de todos os que acompanham estas crianças, pais, Ir-mãs, professores, funcionários, é o caminho para as ajudar nas suas escolhas.

E todos sabemos que optar não é fácil!

Nem sempre é fácil escolher o caminho da responsabilidade em vez da rebeldia, da autonomia em vez da preguiça, do trabalho em vez do lazer, do respeito em vez da indiferença, da educação em vez da anarquia.

No entanto, nenhum elemento da equipa educativa deste Externato se aliena do seu papel de educador e de orientador pelo que todos pautam a sua atuação no sentido de não deixarem crescer nos nossos alunos o hábito da indisciplina, o atro-pelo das regras de convivência e a irresponsabilidade de transferirem sempre para terceiros as razões das suas falhas, deixando-os cultivar o hábito de que, em grupo, podem infringir todos os princípios e boas maneiras que cada um, individualmente, reconhecidamente tem, e em que as suas famílias manifestamente investem.

As férias estão à porta. Talvez seja o momento para descansar, brincar, conviver, mas também para refletir e definir prioridades. Desejamos que em setembro re-gressem capazes de nos surpreenderem, no bom sentido.

É preciso é quererem! Nós queremos!

“Crescer é não um círculo, mas uma espiral, uma espiral que se espera evolutiva...

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.vale a pena ler e pensar...

UM OUTRO MUNDO

Casualmente passei uma semana num hospital. Não que estivesse doente mas a acompanhar al-

guém que precisava de mim. Fui mui-to receosa, desiludida e até com uma certa má vontade... Afinal encontrei um outro mundo! Um mundo melhor, feito de pessoas de todas as catego-rias mas todas iguais: transparentes, boas, sinceras, a contarem sem vergo-nha as mágoas que tinham dentro de si. Foi um mundo ideal que encontrei, durante oito dias não ouvi queixas, nem desilusões, nem mal-dizeres... Ali só reinava a esperança e todos éramos irmãos.

O senhor António partilhou as suas memórias e os seus melões deliciosos connosco; a senhora Maria que encon-trei na capela passou a ser a minha companheira de um terço vespertino, deu-me um rosário com duas meda-lhas e eu deu-lhe um leque que era tudo quanto tinha. Ali, além, naquela cama o Gonçalo com 35 anos chorava à noite de mansinho com saudades da sua bebé de um mês; a dona Vitória dava-me as mãos e dizia: “Estão todos melhores!”; a dona Cândida muito ar-rumadinha com o seu cabelo e os seus óculos despedia-se do marido com dois beijinhos na testa e dois beijinhos na boca, deviam ter 70 anos... Que coi-sa mais ternurenta! 

Houve uma missa ao domingo, éramos 19 apenas. Mas a fé que vi no rosto e nos olhos dos outros chegava para es-palhar pelos 800 doentes.

 E assim, vejam, uma semana que eu julgava de purgatório, foi afinal uma antevisão do céu.

Margarida Pinto Machado

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.cantinho dos pequeninos

Através de diferentes técnicas de expressão plástica e não só, estamos a dar os animais

marinhos, está a ser muito divertido!

Fomos ao Aquário Vasco da Gama e demos comida aos peixes!

As educadoras da infantil

4 ANOS A E 4 ANOS B

Estamos a dar as profissões, o que nos ajuda a conhecer o mundo do trabalho e de alguma

maneira, a pensar o que gostaríamos de ser quando formos grandes.

Estiveram na nossa sala umas mães a falar sobre as suas profissões.

Ainda aprendemos os estados da água, e o que acontece aos objectos quando flutuam.

As educadoras da infantil

3 ANOS A E 3 ANOS B

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.cantinho dos pequeninos

NOTÍCIAS IMPORTANTES

5 ANOS A E 5 ANOS B

Para melhor entender e perceber a importância da União Europeia, fomos ao Centro

Jacques Delors, onde pudemos conhecer e dramatizar “A Lenda da Europa” e o desenvolvimento e formação dos países da União Europeia.

Trouxemos muita documentação para conversarmos e observarmos com os nossos pais.

As educadoras da infantil

Neste período, estiveram no Jardim de Infância, alunos da Faculdade de Medicina

Dentária que através de histórias, teatros de fantoches, sensibilizaram a importância da Higiene Oral.

As educadoras da infantil

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.1º ciclo

Celebrar a 1 Comunhão

dia da família

Uma comemoração

especial do dia da

MãeCom muito o rg u l h o , recebemos

uma Mãe que veio à nossa sala partilhar e ensinar diferentes técnicas de pintura.

Desta aula, resultaram os lindos Jacarandás que podemos observar na Primavera, ao longo da avenida onde se situa o nosso Externato. Utilizamos a técnica de guache soprado e os resultados foram magníficos!

Obrigada por esta aula diferente e tão divertida!

Os alunos do 3º ano D

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.1º ciclo

As mães dos meninos

do 2 ano vieram à

escola dizer o que é

ser mãe..

terço

o

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.2º ciclore

sulta

dos

dos

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eios

Parabéns a todos!e PELA VOSSA SAÚDE, pratiquem atividade física todos os dias.Os professores de Educa-ção Física:

Maria Teresa RodriguesMiguel AguiãSolange Antunes

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A Ética e a Cidadania

Foi uma boa companhia!

Pois ajudou-nos bem

Nos problemas do dia a dia!

Mudámos muitas vezes de lugar

Porque mal nos estávamos a portar!

A professora fartou-se de reclamar

Mas foi para nos ajudar a comportar!

E assim o ano acabei

E desta disciplina gostei.

A oração da manhã é mui-to importante, serve para pedir e agradecer, mas há

pessoas que a fazem por fazer.

É tão triste que certas pessoas nem saibam agradecer o sim-ples facto de mais um dia po-derem viver.

Existem pessoas que só sa-bem pedir bens materiais. Isto é egoísmo pois podiam pedir saúde, felicidade e tanto mais.

Concluindo, a oração da ma-nhã é muito importante, todos a devíamos praticar a qualquer instante.

Joana Duarte, 5º A

esj.PASTORAL

.pensamentoSe fosse possível explicar-te tudo não precisarias de perceber nada

Agostinho da Silva

.para refletirQual é a verdade que Jesus nos mostra?

Ética e Cidadania

Matilde Cristóvão, 5ºC

.2º ciclo

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.carnaval

PALAVRA DE MÃE…

Boa tarde,

Desde já agradeço o convite da direcção do colégio e cumpri-

mento toda a comunidade religiosa, corpo docente, encarregados de edu-cação, alunos.

As diferenças são algo com que nos deparamos todos os dias, sejam elas físicas, emocionais, raciais, religiosas, comportamentais.

Para a melhor vivência em sociedade há que respeitar o próximo. Respei-tar as diferenças é a melhor forma de amar os outros.

As crianças e os jovens são o futuro de uma comunidade e é através delas que podemos espalhar este princípio.

Esta escola tem tido um contributo fundamental na formação dos nossos filhos, tem sido o trabalho dos profes-sores e de toda a comunidade religio-sa, que através das suas motivações e ensinamentos incentiva à tolerância, que é a base de todo o respeito.

Por fim quero deixar o meu testemu-nho mencionando uma frase que não é inteiramente da minha autoria:

“ O tempo que os nossos filhos pas-sarem nesta escola não será tempo perdido, mas sim uma aprendizagem de valores onde se inclui o respeito, que irá perdurar para sempre nas suas vidas”

Maria Leonor Carreira(Mãe de Madalena Carreira Rocheteau

Fernandes, aluna nº 10 do 9ºB).

No Externato de São José acreditamos que ‘Saber crescer com … respeito, partilha e amizade’ é essencial, por isso, ao longo deste ano, preparámos a terra, escolhemos a semente e plantámos trabalho, respeito e dedicação.

Com orgulho, vimos crescer a vontade, a alegria e a amizade”… Com a ilustração de alguns registos fotográficos e simbólicos dos ensaios, foi assim que nosso convite em vídeo se espalhou. A Festa foi um hino ao RESPEITO, valor funda-mental para a humanidade viver em harmonia e em equilíbrio com a natureza - “Só quando a última árvore for derrubada, o último peixe for morto e o último rio poluído é que o Homem perceberá que não pode comer dinheiro”. A neces-sidade de uma aprendizagem construtiva e seletiva das tecnologias de informa-ção e comunicação foi outro dos alertas evidentes. Uma vez que o fenómeno é irreversível, aprender a viver com ele, de modo responsável e consciente dos riscos, é crucial. No final, os telemóveis iluminaram o auditório plenos de emoção, expandindo-se a seguinte mensagem: ‘Obrigado por estarem ao meu lado, em Respeito, Partilha e Amizade’, ao som de “We are the ones”… Afinal, só podemos ser, todos nós, os responsáveis.

Esta festa contou ainda com uma iniciativa solidária associada, ao solicitar a doa-ção de bens alimentícios à entrada da mesma, mostrando que através dos gestos mais criativos e simples, podemos mostrar o nosso respeito pelos outros (esta campanha contribuiu para o Lar da Irmãzinhas dos Pobres, em Campolide).

A Festa de São José, apesar de ser um projeto que tem sempre a contribuição de muitos elementos da comunidade educativa, aos quais agradecemos profunda-mente, jamais seria possível, sem o envolvimento e o brilho dos nossos alunos do 8º ano. Para alguns, esta experiência é única, não se repetindo na sua vida. Deixa sempre memórias de episódios, aprendizagens, descobertas sobre si próprio e de partilha com os outros.

A equipa da Festa ESJ 2014

PLANTAR O RESPEITO FESTA DE SÃO JOSÉ 21 de março de 2014Auditório Teresa de Saldanha

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.carnaval

No dia 30 de Março pediram-nos para estar no colégio muito cedo; o que não foi muito agra-

dável.

A viagem foi longa mas valeu a pena, pois foi o início de uma semana incrí-vel. As aulas de ski e de snowboard, apesar de serem aulas, foram muito divertidas e produtivas; os professores eram todos bastante simpáticos o que nos pôs muito à vontade com eles.

Todos os dias depois das aulas íamos para o restaurante das pistas, para al-moçar. Bem, não se pode dizer que a comida era a ideal, mas era a melhor para podermos aguentar mais uma tarde de treino, por isso calorias não lhe faltavam.

À tarde podíamos ir esquiar com os outros e podíamos praticar aquilo que tínhamos aprendido de manhã. Pelas quatro da tarde voltávamos para o hotel, tomávamos banho e até à hora do jantar podíamos dar uma volta pela vila, o que nos agradou muito porque, nesse tempo, podíamos ir comprar al-

guma lembrança ou simplesmente be-ber um chocolate quente.

À noite, depois do jantar, ainda tí-nhamos algum tempo para estar nos quartos uns dos outros e aí conseguí-amos estar mais descontraídos. Por vezes as raparigas aproveitaram esse tempo para pregar partidas aos rapa-zes, o que foi muito divertido.

Os professores e o Joaquim (represen-tante da sporski) foram sempre muito tolerantes connosco; deram-nos bas-tante liberdade e ajudavam-nos sem-pre que necessário.

Agora, quando nos lembramos desta viagem, sentimos vontade de voltar

para lá. Foi uma experiência única que uniu a turmas e todos nós adorámos. Foi, sem dúvida, a melhor viagem de finalistas de sempre e que vai deixar muitas saudades, ai isso vai!

Beatriz Silva e Maria Mastbaum, 9ºB

Serra Nevada 2014

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.3º ciclo

“DE PÉ, COMO AS ÁRVORES!!”EU - Quem disse isto? Não sabem? Pois nós, nós os alunos do 7º ano, va-mos ensinar-vos: foi uma grande atriz do nosso teatro, uma Senhora com “S” maiúsculo…

EU, TU, ELES - a Sra D. Amélia Rey Co-laço!!!

TU - Mas comecemos pelo princípio (a prof avisa que não é assim que se diz porque “começar” já implica ser prin-cípio, mas é para dar mais …ênfase).

EU - É verdade… Fomos ao T E A T R O - o mais importante de Portugal inteiro - Teatro D. Maria II, uma das grandes rainhas portuguesas. Que ho-ras eram?...

TU - Saímos do Colégio às 9 e meia e não fomos de camioneta, como de costume, mas de autocarro! Que ex-citação!! (Prof, “excitação” está bem escrito…?”).

ELES - Viagem longa, esta com o “bus” a passar por bué sítios antigos que a prof se esforçava por apontar, mas quase ninguém a ouvia (a prof não gosta muito de “bué” mas pode ser que deixe passar…).

TU - Com poucos ou nenhuns lugares sentados, estávamos “muita” diver-tidos agarrados aos varões, a “dan-çar” de um lado para o outro como os enormes solavancos do autocarro. Viste a Youran? Até mudou de COR de tanto se rir!

(gargalhadas)

ELES - E os velhotes? “Isto aqui pare-ce um galinheiro, pá! O Carnaval ainda não acabou??”

TU - Não gostaram das nossas garga-lhadas (Risos)

EU - Chegámos, enfim. A guia já esta-va à nossa espera e a visita começou de imediato. O salão nobre onde os intervalos eram mais importantes que a peça em cena e sabes porquê?

EU - Já agora, queria era sentar-me na Tribuna de Honra…

ELES - pois… mas não és rei ,nem pre-sidente. Não és importante!

TU - Olhem lá p’ra cima. Aquele can-deeiro, não, aquele “lustre” enorme no teto, cheio de cristais… xarope…vsky?

ELES - Schwarovsky(?)!! Incultos! Lembram-se como era limpo?

TU - Sim, claro. Faziam-no descer de-vagarinho até ao chão da plateia e limpavam-no.

EU - Tanta conversa e ainda não expli-cámos o título. Nós sabemos mas há quem não saiba… a minha avó contou--me que a D. Amélia Rey Colaço, a atriz de quem falámos no princípio, estava a representar uma peça que se chamava…

EU, TU, ELES - “AS ÁRVORES MOR-REM DE PÉ ”!.

EU - … e tinha uma frase final, cheia de dramatismo, em que ela dizia:

“De pé, como as árvores!”

TODOS - Que teatro e grande Almeida Garrett … O nosso escritor foi o gran-de impulsionador (não sabes o que é “impulsionador”? Vai ver ao dicioná-rio…) do teatro em Portugal. Século XIX, não se esqueçam !

VAMOS TODOS AO TEATRO!!

alunos do 7º ano A, B e C

TU - Claro! Também ouvi a explicação Porque no século XIX ia-se ao teatro para se encontrarem uns com os ou-tros, para se… “toparem” as toiletes. Era a alta sociedade quem frequenta-va nesta altura o teatro e os vestidos brilhavam naquelas noites.

ELES (em coro) - Os intervalos eram mais longos que a própria peça!!!

EU - Depois, lá fomos seguindo com a nossa guia. Subimos as muitas esca-das e chegámos a uma sala toda ne-gra – a caixa preta; esta pequena sala tem um “segredo”: as cadeiras onde o público se senta a assistir podem de-saparecer rodando, se for preciso mais espaço. Olhem, aqui a Rato e a Vieira foram estrelas...

TU - Pois foram… Passámos, também , pela sala onde se encontra o guarda--roupa das peças que estão em cena. Montes e montes de fatos diferentes, esquisitos, malucos, folhos e rendas e golas e botas e chapéus e penas e muito brilho!!.

EU - O camarim… sentimo-nos atores e atrizes e apeteceu-nos sentar em frente do espelho, acender aquelas lâmpadas todas…

TU - … e fazer uma maquilhagem “mui-ta” forte para se ver bem. No espelho está escrito a bâton uma expressão que não podemos escrever (risinhos) mas que significa para os atores “tem muita sorte”; em inglês: “break a leg”.

ELES - E a teia lá em cima… Um ema-ranhado de cordas e mais cordas com aquele mecanismo todo para coman-dar o palco que sobe e desce e enco-lhe e desaparece vira e revira.

EU - Estivemos lá, no palco! Que es-petáaaaaculo! Não te sentiste… atriz?

TODOS - Vamos representar!

TU - No palco a olhar para a sala Gar-rett… Linda. Já viram todos estes velu-dos vermelho e o dourado? Vamos lá sentar-nos…

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.3º ciclo

CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DA BATALHA DE ALJUBARROTA

No dia 30 de Março de 2014, as turmas do 8º ano, tiveram a felicidade de sair e ter uma aula ‘exterior’, sempre de caderno e lápis na mão. Partimos logos às 8h20min da manhã, para a Fábrica Atlantis, onde vimos vidro e

cristal a serem concebidos. Mas a nossa ‘aula’ não terminaria aqui. De manhã, foi uma visita dedicada ao âmbito de Ciências Físico-Químicas, mas á tarde, nós tornar-nos-íamos guerreiros em plena era medieval. Viajámos no tempo até 14 de Agosto de 1385, onde tropas portuguesas e espanholas combatiam entre si, junto com os seus aliados. Tudo começou quando o Rei D. Juan I de Castela, não cum-priu o seu contracto com o nosso país...e, devido aos problemas entre Portugal e Castela, tudo levou a uma Batalha: A Batalha de Aljubarrota.

Ali, no Campo de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, vimos um pequeno filme que contava a história tão falada em seguida, fomos ver o campo, onde milhares de guerreiros combateram. Pisar o chão que muitos cavaleiros poderão ter pisado em tempos, foi óptimo. Todos adoramos. Experimentámos as pesadas armaduras e armas usadas outrora e vimos a descoberta das ossadas encontra-das ali, entre Porto-de-Mós e Alcobaça. Vimos também ao de longe o Mostei-ro da Batalha, mandado erguer pelo condestável D. Nuno Álvares Pereira, que nos levou á vitória. Observámos também outra pequena capela, naquele mesmo campo. 

Foi um dia em grande, todos gostámos daquela ‘aula’ que tanto misturou, Físico--Química de manhã e claro, a nossa História gloriosa de tarde! De regresso ao colégio, a viagem foi animada -como sempre é- mas, além de cansados, estáva-mos felizes.

Diana Antunes, 8ºA

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P OE SI A

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.página das línguas

Desafio: celebrar o dia mundial da Poesia e celebrá-lo abrindo portas; para o mundo, para a

vida, através de versos, rimas, ritmo e… olhar para as palavras como um instrumento para o futuro e, no caso de poesia, para um futuro de afetos, de energia, de imaginação e criativi-dade.

Desta ideia, surgem propostas para enriquecer as nossas portas: umas sugeridas, outras inspiradas e outras, como é o caso de que agora partilha-mos, criados pelos nossos alunos. A todos: Feliz dia Mundial da Poesia!

Um poema em cada

porta

PoemThe teacher told me to write a poemBut I felt “what a boredom!”She asked me if I was boredAnd, to the teacher, I did nod.

She told me to make it rhymeBut I yelled “The poem is mine!”The teacher, though, didn’t careEveryone said it wasn’t fair.

The line stopped from making any senseBut I decided to give it a chanceThe words for this were hard to findBut making poems I don’t mind.

Tiago Costa, 9º ano B, 20

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.página das línguas

Dear friends

Lisbon is a great city. The weather is usually sunny. The presence of the sunlight over the Tagus River transforms the Portuguese capital in a mirror of a thousand colours.

In Lisbon, you must see the Oceanarium, where you can have contact with sea life and its diversity.

Alfama, Chiado and Bairro Alto, all old neighbourhoods very well known by their narrow streets are also a must see.

Torre de Belém, gives you a beautiful view of Tagus River and finally Cristo Rei is great for a wonderful view of all Lisbon and Tagus River.

We hope you enjoy Lisbon

Diogo Antunes and Margarida Vera, 7ºA

All Students in

Externato de São José

Avenida das Descobertas, 27

1. Verbe embrasser au conditionnel présent, 3e personne du singulier.

2. Verbe soutenir à l’imparfait, 1ère personne du pluriel.

3. Verbe sauver au passé simple, 2e personne du singulier.

4. Verbe demander à l’imparfait, 3e personne du singulier.

5. Verbe aimer au futur, 3e personne du pluriel.

6. Verbe protéger au subjonctif pré-sent, 2e personne du pluriel.

7. Verbe aider au présent, 2e per-sonne du singulier.

8. Verbe dédier au présent, 1ère per-sonne du singulier.

9. Verbe coopérer au futur simple, 3e personne du pluriel.

10. Verbe partager au conditionnel présent, 2e personne du pluriel.

Conjuguer la solidarité...

Holiday Postcards

Compléte la grille d'après les indications

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.página das ciências e história

AS PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS MATERIAIS

As soluções básicas ou alcalinas podem ser identificadas com a solução alcoólica de fenolftaleína

Na segunda experiência testámos as propriedades químicas da fenolftaleí-na na lixívia, no ácido clorídrico e no limpa vidros.

Ao adicionarmos algumas gotas de fenolftaleína observou-se que a lixívia ficou com a cor rosa no início, mas de-pois desapareceu, no ácido ficou inco-lor e o limpa vidros ficou rosa carmim.

O que nos permitiu concluir que a lixí-via e o limpa vidros apresentar carác-ter básico ou alcalino.

Inês Nogueira, Joana Vieira, Joana Rato, Marta Ferreira e Carmem Silva, 7ºC

Será que a água pode ser identifi-cada com sulfato de cobre anidro

Nesta atividade experimental testá-mos as propriedades químicas do ál-cool etílico e da água.

Os resultados obtidos demonstraram que ao colocar 2 gotas de cada mate-rial em sulfato de cobre conseguimos distingui-los.

A água em sulfato de cobre fica com um tom azulado, enquanto que o ál-cool etílico em sulfato de cobre não altera a cor, ficando com a mesma cor. Podendo assim distingui-los.

Francisco Pacheco, Henrique Frizado, João Santos e Patrícia Barqueira, 7ºC

Nas aulas de ciências físico-quí-micas do 7ºano estudámos as diferentes propriedades usadas

para distinguir diferentes materiais, entre essas propriedades encontram--se as propriedades químicas. Estas propriedades relacionam o modo

como uma substância se combina com outras, permitindo desta forma distinguir diferentes materiais que aparentemente poderiam ser iguais, ou detetar a existência de determina-das substâncias na composição dos materiais.

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.página das ciências e história

REGICÍDIO: O ASSASSÍNIO DO REI E DO PRÍNCIPE REAL

O respeito que Portugal impunha ao mundo, provou-se com as visitas de Eduardo VII, rei da Inglaterra; Afonso XIII, rei de Espanha; Alexandra, rainha de Inglaterra; Guilherme II, imperador da Alemanha e até Emílio Loubet, pre-sidente da República Francesa.

O deficit orçamental diminuiu e con-quistou-se a confiança financeira nos mercados estrangeiros. Tinham-se de-cretado importantes medidas de ca-rácter social, económico e educativo. Desenvolveu-se a rede de caminhos de ferro, das estradas e dos telégrafos na metrópole e nas colónias. O núme-ro de escolas aumentou e tomaram--se providências para a preparação de professores no estrangeiro. A rainha D. Amélia fundou a Assistência Nacio-nal aos Tuberculosos, um Hospital em Portalegre, sanatórios na Guarda, em Outão e em Carcavelos.

Tudo parecia ir bem em Portugal em finais de 1907. No entanto, os políticos pareciam ter-se esquecido de tudo

Expulsou-se João Franco que tentou deter a derrocada que se aproximava; abriram-se as prisões aos promotores da desordem; defenderam-se os re-gicidas, cujas campas foram cobertas de flores; enquanto os jornais republi-canos escreviam para os seus filhos; vendiam-se pela rua os retratos dos assassinos; reforçava-se a “Carboná-ria” e outras associações secretas re-volucionárias.

O funeral de D. Carlos decorreu com o máximo de respeito e de admiração pela sua memória. Como protesto ge-ral, acorreram representantes de to-dos os estados ao funeral.

E sobe ao poder o jovem D. Manuel, que não tinha preparação nem voca-ção para ser rei.

Apagado o prestígio do rei os dias da monarquia estavam contados… os re-publicanos não iam desistir.

Maria Luísa Gilman, 6ºC

isto e apenas queriam satisfazer as suas ambições pessoais. Os partidos estavam contra a ditadura de João Franco. Lançava-se o descrédito sobre o rei por este não dar ouvidos às suas críticas. Apesar de tudo isto o rei con-tinuava sereno. Esta serenidade irrita-va os ânimos dos inimigos do regime que começavam a planear um revolu-ção para depor o monarca.

No dia 28 de janeiro de 1908, reúnem armamento, convencem oficiais, entu-siasmam populares e organizam uma revolução, mas foram descobertos. Caem nas mãos da polícia e são pre-sos. Sentindo-se perdidos não hesi-tam perante o assassínio. No dia 1 de fevereiro de 1908 deu-se o regicídio: a família real desembarca no Terreiro do Paço vinda de Vila Viçosa, D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe, são assassinados.

Os ódios dos partidos não se apaga-ram. Continuou a violência contra os que tinham sustentado a ditadura;

O reinado de D. Carlos, iniciado com as dificuldades do ulti-matum inglês, deu a Portugal

grande prestígio no mundo. Moçambi-que e Angola estavam pacificados.

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.o nosso mundo lá fora

Bom tempo… para cultivar afectos

Com o fim do ano letivo e as fé-rias mesmo à porta, é chegado o bom tempo! Para quem tra-

balhou arduamente, há que gozar o merecido descanso e, para todos, em geral, há que repor energias…

Na praia, no campo ou na cidade é tempo de descontrair, de nos mimar-mos um pouco, mimando quem nos é querido… É a ocasião ideal para cul-tivar afetos, oferecendo mais de nós próprios à família e aos amigos. Sem pressas, com qualidade.

Mas sabendo que o tempo, sobretudo o tempo bom, passa a correr, é tam-bém preciso saber geri-lo. E há que fa-zer opções: Se quisermos dar primazia

ao real sobre o virtual, temos de cor-tar com rotinas que nos impeçam de aprofundar laços pessoais.

Esta é a altura própria para tirar férias da dependência excessiva de uma sé-rie de “recursos” que, embora úteis quando usados sensatamente, se po-dem tornar estupidamente absorven-tes, se nos deixarmos viciar. Por isso, talvez não seja má ideia começar por darmos um pouco de descanso a te-lemóveis e computadores: reduzindo os sms e e-mails às mensagens essen-ciais; substituindo os “video games” individuais por jogos em grupo ou mesmo recuperando alguns dos tradi-cionais; trocando os “chats” das redes

sociais, por conversas “tête-à-tête”; e caminhando na rua sem auscultadores nos ouvidos…

Quem precisa de iphones, ipods, ipads ou tablets, para ouvir, ver, sentir e re-gistar o pulsar da vida?

Independentemente da utilidade que qualquer destes dispositivos tenha (e sem dúvida tem-na!) no nosso quoti-diano, eles não veiculam nem deixam recordações, porque estas carecem de vivências reais e afetivas. Só a convi-vência pode cultivar os afetos de que se alimentam as lembranças que nos acompanham e amparam ao longo da vida.

Se recordar é viver, é preciso viver para recordar… Não há quinta vir-tual que nos traga à memória, os sons, as cores, os cheiros e os sa-bores da quinta dos nossos avós…Não há palavras que calem tão fundo como as que ouvimos deles, com sapiência e doçura… Não há imagens que consigam suplantar as que guardamos de um pôr do sol na nossa praia, de uma via-gem com os pais, de um passeio com os amigos, de uma visita em grupo a um museu… Não há sons que consigam ecoar em nós como os dos risos da nossa infância, nas brincadeiras com os irmãos e com os primos, nos jogos de cartas com os tios, num piquenique em família…

Chegou, pois, o momento de celebrar afetos e recriar bons tempos… Para mais tarde re-cordar…

Isabel Pires de Carvalho

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onto co(m)Vida

oncurso de Ortografia

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.hoje há notícias

Margarida Peixoto, 7ºBMargarida Freitas, 6ºD

Luísa Paisana, 4ºAVasco Côrte-Real, 1ºA

PortuguêsInês Pontes, 9ºC

Gonçalo Troncoso, 9ºAMaria Vieira, 7ºB

Catarina Moreira, 7ºBMiguel Serpa, 6ºA

InglêsInês Pontes, 9ºC

Durante a última semana de au-las, decorreu no colégio, mais uma semana cultural. Esta é

uma forma especial de terminar o ano letivo, com a participação de diver-sos convidados, que vieram enrique-cer culturalmente os nossos alunos. Houve também partilha de experiên-cias entre alunos de diversos anos: os 7°anos foram contar um conto aos co-legas do jardim de infância, os alunos do 8°A e C prepararam uma caça ao tesouro para os 3° anos, os 4°anos fo-ram conhecer as espécies, que vivem ao pé de nós, com alguns alunos do 3° ciclo. Durante estes 3 dias, os alunos foram desafiados a fazerem escolhas, a serem autónomos e responsáveis, de modo a usufruírem das várias ati-vidades disponíveis. A semana culmi-nou com a recreação de uma feira me-dieval, no pátio do colégio, uma forma diferente de desejarmos a todos umas boas férias!

Também no âmbito da semana cultu-ral tivemos mais uma edição do nosso concurso de ilustração e do concurso de ortografia. Aqui fica a lista dos ven-cedores, Parabéns!

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avozdocolégio VJunho de 2014 . 500 exemplares . 2 voz

36Externato de São José | Restolho