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Página 2 Sexta-íeira, _í) de junho de 11)45 O «LOBO SPOKT1VO

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Completando o primeiro turno do campeonHtopaulista, foram realizados domingo dois jogos, cmque o Comercial e o Jabaquara venceram a Por-tuguesa Santista e o Juventus. Havia um terceirojogo programado, mas que não foi realizado rea1-mente pela ausência de um dos quadros. Foi o max-cado para o Pacaembú, em que a Portuguesa deDesportos foi declarada vencedora W. O. do S. P.R Os detalhes foram estes:

Comercial 5 x Portuguesa Santista l

RENDA — Cr$ 3.639,00.JUIZ — Jorge Miguel.Goals de Romeuzinho, Mario Miranda < de pe

nalty), Invernizzi e Agostinho, no primeiro tempo.e Vaccaro (2) no segundo.

COMERCIAL — Tuffy, Carnera e Jaú; Ulysses,Bala e Magri; Agostinho, Invernizzi. Romeuzinho,Paulo e Vaccaro,

PORTUGUESA SANTISTA - - Barola, Guilhcr-me e Graham Bell; Ary Silva. Brandãoziruio e An-tero; Orlando. Olegario, Paiva, Parodi e Mario Mi-randa

Jabaquara 2 x Juventus l

RENDA — Cr$ 4.800,00.JUIZ — João Etzel.Goals de Baltazar, no primeiro tempo. •? Nelson

e Gradim tde penalty) no segundo.JABAQUARA — Joãozinho, Souza e Gradim;

Gambá. Mario e Maravilha; Alemãozinlio. Balta-zar, Baía* Leonaldo e Tom Mix.

JUVENTUS — Chiquinho, Ditâo e Machado,Moacyr, ÍQrtega e Laxixa: Ferrari. Paulo. Teleco.Nelson e Zali.

Portuguesa de Desportos W . O. x S.P.R. 0

Este jogo, marcado para o Pacaembú, não selealizou por não ter o S. P. R. se apresentadoem campo, o "caso" se conta da seguime forma:O juiz da preliminar considerou o campo impra-ticavel e suspendeu a realização do encontro. Adecisão do juiz da preliminar foi sendo passada cieboca em boca, deturpando-se cada vez mais. Da!al forma que o S. P. R. interpretou que n§ohaveria também o jogo principal e dispensou csseus jogadores. A Portuguesa não foi, norern. na

I "onda" e esperou a hora do jogo principal Quan-do o juiz deste, Sr. Arthur Cidrin, chegou ao Pa-raembú, examinou o campo e considerou-o em con-dições de jogo. E na hora legal chamou os teamsh campo. O S. P. R. já estava sem team e. as.tam. apenas o quadro da Portuguesa atendeu aoapito do árbitro, que o declarou vencedor do en-centro, após ter o mesmo formado no campo e dadouma saida simbólico

A situação dos concorrentesPOSIÇÃO DOS CLUBES

Io lugar — São Paulo, com 19 p.g. e um p.p.;2o — Palmeiras, com 15 p.g. e cinco p.p.; 3o --Corintians, com 14 p.g. e seis p.p.; 4" - Port.u-guesa de Desportos, com 13 p.g. e sete p.p.; 5°-- S.P.R.. nove p.g. e li p.p.; 6" — Ipiranga,com 10 p.g. e 10 p.p.; 7o — Juventus. Jabaquarae Santos, com oito p.g. e 12 p.p.; 8o — Portngues-iSantos e Comercial, com três p.g. e 17 o "

ARTILHEIROSPassarinho. 14 goals; Servilio e Barrios. oito.

Jorginho (Santos) — Teixeirinha e Romeuzinho.sete; Lima' — Oswaldinho (Palmeiras) - Milav.e Vaccaro, seis; Vicente — Leonidas 3onza!eí

Sastre e Baltazar, cinco; Luizinho — PauloEunapio — Aldo Artur — Nenê — Aiemão.'4nho — Cláudio — Baltazar — Capelozi - - Og —Teleco — Pinga — Remo — Nelson e Mario Mi-randa, quatro; Ferrari — Duzentos — Baía —Olegario — Milton — Nininho e Eduardhiho, três:Otacilio — Renato — Mantovani — Ruy (Santos i- Pipi — Geraldo — Leonaldo — Reinaldo — Ru\(Corintians") — Alberto e Odair, dois; M?ndes —Viladoniga — Maracaí — oswaldinho (Portuguesa)

Aleixo — Magri — Filola — Farid — Pedrito —.'¦aibens — Gengo - Viana — Lorico — Walter —Charuto ¦ - Lupercio — Zali - BrandãozinhoRivetti -vernizzi

In

Souza

Tom Mix — Gambá — ManoelãoAgostinho e Gradim, um goal.

ARTILHEIROS NEGATIVOSMoacyr (S.P.R.). Caieira cPalmeirn.st e

tJabaquara) — Um goal.ARQUETROS VAZADOS

Rodrigues e Taladas. 27 goals; Chiquinho. 26:Joel e Barola, 24; Tadett, 23; Ivo. 14: Ob"rdan. 13;Rato, Gijo e Caxambú, 10; Antônio, '); Pio. KMauro 7; Mario. f>: Tuffy. 4: Rafael. 3; Bino. ?.:«• Joãozinho 1.

JUIZES QUE ATUARAMJoão Etzel. 13 vezes; José Alexandrino. Artur Ci

drin e Jorge Miguel, 7; Aldo Bernardi. 6: Silio DelDebbio, 5; Rodolfo Wenzel. 4; Paulo Garcia, ArturRocha. Artur Garcia e Atílio Grimaldi. '.V

RENDAS1« rodada — CrS 131.57-..00; 2» — ciS 2>2.710.00.

3» — CrS 278.38J.00; 4* — CHS 48r>.6í»8.u0: 5» -- CrS153.766.00; 6" — CrS 346.512.00; 7a — CrS 177 995.008» -- CrS 167.948.90; 9- - CrS 148.f!':'.00 10 —OrS 264.622.00- 11« CrS 304.724.00; 12' CrS93.915,00; 13" — CrÇ 8.439.00 Total — CrS.. . .2.786.709.00.

c LCCCS&siii^?un.idCABELOS BRANCOS

ALEXANDREU5A-5EC0MQL0ÇÀC

5 nossos leitores:Joaquim Távora, 6 de junho de iü45.Srs. diretores de O GLOBO SPOh-

TIVO — Prezados amigos. Sendo as-sinante desta apreciada puolicação,quero pedir-lhes o obséquio de Jioticiarna melhor revista esportiva do Brazü,que é O GLOBO SPORTIVO, umsimples resultado de um match rr.a ¦Usado nesta cidade. Aqui em JoaquimTávora os "fans" ficariam satisfeiti-ssimos.

O match foi o seguinte: Domingo,dia 3 ãe junho,, o Palmeiras F. C-,d.esta cidade, abateu o forte e afamadoconjunto do Guatiguá S. C, pelacontagem de 7x3. o jogo foi dispu.tado no estádio José Forestti. O teamao nosso Palmeiras era o seguinte:Aparecido. Zeco e Alcebiaães; Joa-quim, Palmeiras e Ataiâe: VerianoMüano Michel, Lima e Adeoãato.

Os goals foram obtidos por Alcebia-des (1), Palmeiras (1). Michel (2) cAdeoãato (3).

Dirigiu o jogo o popular Costela, enão houve reclamação dc umbas uspartes.

Para terminar, espero a próximaedição ãe O GLOBO SPORTIVO coma sua gentil publicação, e que muiteagradeço, (a) José Francis.

Sampaio e Grit-ta, com as faixasde bi - campeãodo "Municipal" ecampeão do "Re-

lâmpago". Sãoos cracks queaparecem na nos-sa capa de hoje.

Rubros e crui,maltinos encer-raram as suasa t i v i d ades notorneio númerotrês de 45, comum match reali-zado debaixo dechuva.

Diretores: Roberto Marinho e Ma-rio Rodrigues Filho. Gerente:Henrique Tavares. Secretario:Ricardo Serran. Redação, admi-nistração e oficinas: rua líethen-court da Silva, 21, 1." andar, Riode Janeiro. Preço do númeroavulso para todo o Brasil:0r$ 0,50. Assinaturas: anual,

Cr$ 25,00 — Semestral, Cr$ 15,00.

Neste número:Diálogos impossíveis (Jayme

Guedes e Antônio Avellar).O sentido de equipe do "ballet".

Historia do Sul-Amencanu deFootball.

*Tiro livre.O Municipal de 45 (Estatística'».O Vasco honrou o título dc cam-peão, com uma nova goleada(crônica).Paulo Tovar, uma sadia menta-

lidade no esporte universitário.Ever Ready surge como unia

grande esperança dr. criaçãoindígena.Detentora de uma "penca" dc

recordes.O Torneio Internacional dc Ten-nis do Fluminense.Boca, quadro dc "estrelas".

Última forma... (O Botafogode 44 e 45).Última rodada do Torneio Mu-nicipal.

ARTIGOS I>E ESPOBTKS

CAS A0RTES

1S, Praça Tiradentes, tfABERTA ATÉ 22 HORAS

Coníiílencialmente...

. .\i.\ AMAXÇA PKOVEIIOSA IAUA O D15SPuJ*~0 — Nao 6 que o Sao Pnulo <• oBotafogo estivessem divorciados ita luta cotidiana roí prol do progresso desportivo bra-sileiro. Conheciam-se, davam-se bem, mms faltava, isso é o <iue é, nina razão mais fortea compeli-los a entendimentos vu\\s constante.*. Com r vinda do Itera Juniors ao nossopais, ou melhor, com a perspectiva da viagem d., campeonlssimo argentino ao Rio e a SiloI'aulo as duas populares c tradicionais agremiações passaram a se entender mais amiu-(tadamente, sublinhando uma amizade cujos resultados facilitará em muito a obra de en-grandeeimcnlo do football nacional. O clichê ao alto reproduz um aspecto da granderecepção que o "Glorioso" ofereceu a dlielorí.. do tricolor bandeirante, liderada nesse ato

Noi-er.oa-as. I

Para fazer propaganda das suas»Cobocas Scandens, Solanum Jasminoi-des ou Phascolus Caracala, escrevia ohorticultor lusitano Frederico Daupia.%lã pelo fim do século passado ou co-uieço do atual:"Jardins d'Ensuios Daupias —Frederico Daupias, durante uma da»hnra- mais caimosas do dia, lendo axnoticias do estrangeiro, acha-se recos-tado numa das escadas rústicas doaseus jardins, sob a sombra convidati-va de algumas pujanlíssimas trepa-deiras.

Destas, vécm-se ali a Coboea Sean-dens com as suas belas flores azuescampanuladas, que tão nitidamente s*desenham na gravura; a Mina. Loba-ta; a Solanum Jasminoides e o Pbaf»-ccluK Caracala; que, todas entrelaça-das, formam um gracioso túnel defolhagem, florido com a maior rique-ra de tons e dc coloridos.

Recorta-se, no centro dessa, larga eformosa grinalda, um retalhe de céu;preadivinhando-se ao fundo, umacias áleas dessa propriedade que con-duz ao planalto dos jardins, onde sedistingue, por entre a folhagem, umalarga copia de Craveiros de Flores Gi-ganies, amparados sobre bambas.

N. B. — Os Jardins d'Ensaios Dau-pias podem ser visitados, a qualquerhora. desde às 9 da manhã ate o pordo sol, exceto aos domingos e diaitSantificados, era que, s© excepcional-mente, se recebem visitas, depois domeio dia.

Como as portas, porem, se conser-vara sempre fechadas, torna-se neces-sario tocar a campainha, pedindo li-cença para entrar.

A recepção dos ouvintes, acha-seencarregado um empregado especial,habilitado a tratar qualquer assun-to".

E concluía: "Os preços que indi-ca o i os. são os da ocasião em que estãoimprimindo estas folhas; podem, po-rem, por qualquer circunstancia, so-frer alteração. São sempre sem com-petentia, em relação à qualidade dasemente".

Agora, quarenta e cinco anos de-pois, encontramos novas exibições deestilo diferente, como por exemplo:ma não era o mesmo. A chuva dei-"E já no segundo tempo o panora-xou cair com intensidade-, transfor-mando-se numa causticante (!) ga-roa... paulista **.

Faz lembrar até o outro que afir-mou, cm sensacional descoberta, que"o clube tal não poderá fazer fren-te ao adversário, a não ser que surjauma surpreza, destas que não são pre-vistas..."

OieoElétrico

pelo *r. .-Nelson 1-ernannes, , i ....... ncmcitl pui lico r exintorumurio oirigcme.grupo vêem-se ainda os Srs. I ulz Aninha, Adi-inai Alves Beblano, Itisadavla Corrêa Me;Nelson Thevenet, Henrique Diniz Filho, Nova Monteiro, João Saldanha. Togo Iteuan Sres. Miguel Couto Filho, Carlos Monteiro, Cyre, Kamns, Alfredo Tauuay e l.ulz S Dl

Famoso limmento,combate os doresmusculares, torce-duros. Inflamações,clátlca, lumbngo."" Óleo Elétricodo Dr. Charles de Gratb

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O O LOBO SPORTIVO Sexta-feira, 2í> <!<> juiilio de lí>!.', I'ã«-ina 3

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ImpossíveisVocê. Jayme Guedes, fez a festn do

Vasco ã custa do América.Não diga isso, Avellar. O Vasco já era

campeão.• O Vasco era campeão, mas se o Amé-

rica desse nele acabava com a festa.A festa foi antes. Avellar.Foi antes e depois.Eu não tenho culpa de que o Vasco

fizesse tanto goal.O Vasco devia ter um pouco de consi-

deração neio América. Jayme Guedes.E disso você póáe estar certo, Avellar:

o Vasco tem o América na mais alta conside-ração.

E dá nele de seis.Voc-3 não havia de querer, Avellar. que

o Vasco parasse de fazer goals para ser agra-dnvel ao América. Ficava até feio. dava navista.

Eu só acho. Jayme Guedes, que f'zmal em ir a São Januário.

Você tinha de dar as faixas de cam-

peão aos jogadores do Vasco.t?'.< podia dar as faixas de campeão aos

jogadores do Vasco lá no campo do Flumi-nense.

O Vasco apreciou a delicadeza do Amé-rica Avellar. No dia em que o América le-

vantir um campeonato e tiver um jogo como Vasco, você pode pedir que a gente vá a

Campos Sales.Daqui que o V»nsco vá a Campos Sa-

les, Jayme Guedes, tem tempo.Não por culpa do Vasco.Eu não culpo o Vasco. Jayme Guedes.Ainda berq.Culpo o América. O América devia ter

dito aue sentia muito mas que só podia jogarem Álvaro Chaves.

Se o América estivesse noutra situação.ÀVetlar: eu nem tinha pedido para ele ir aSão Januário.

Um clube Javme Guedes, deve pro-curar evitar, por todos os meios, que lhe cu-ceda o que sucedeu ao América em São Ja-n u a r i o.

Você não pode queixar-se do Vasco,Avellar. O Vasco nem botou no campo o seuteam. nem quis abusar da amabilidade doAmérica.

E abusou.Não abusou. Avellar. Para o Vasco o

América estava na mesma situação do Fia-mengo, do Fluminense, do Botafogo e do SãoCristóvão, entre os maiores.

Sô no São Cristóvão é que o Vascodeu de seis. Jayme Guedes.

Mas deu de cinco nos outros, Avellar.Todo grande clube apanhou do Vasco de cincoou ds seis.

O caso do América era diferente. JaymeGuedes. O América largou todas ao vantagensque tinha...

O América podia apanhar de seis emÁlvaro Chaves. Avellar.

Era mais dificil. Jayme Guedes. Láem Álvaro Chaves não haveria tanto foquete.tanta bomba. E depois a torcida do Flumi-nense ajudaria o América.

Não bateria mais palmas Dam o Amé-rica -Io que a torcida do Vasco bateu.

Bateria sim. Jayme Guedes. Você nãosabe como é a torcida do Fluminense quandotorce nor outro clube. E pelo América, então,nem é bom falar. Eu acho até que o torcedordo Fluminense é um pouco América.

Você. Avellar. já foi gentil com oVasco. Não se arrependa.

¦— Eu não me arrependo de ter sido gen-til com o Vasco. Jayme Guedes.

Então fique satisfeito.Como é que eu vou ficar satisfeito de

cabeça inchada? Eu estava preparado parauma derrotazinha. não fazia parte do progra-ma uma vitorlazfnha do Vasco?

Fazia.Mas não estava preparado para aque-

les seis a um.Pois eu acho que você devia estar

mais do que preparado para apanhar de cincoou de seis.

Por que?Ora, Avellar. Então eu já não lhe disse

que nos grandes clubes o Vasco só dá de cincoou seis? Não queira confundir-se com os pe-quenos clubes.

11 VhIMIIIIII rH ' ' mil

Por UASTKLI.O BRANCO

- ;%*|R fâlA»a^>--^aH_BiiiÉilmus. tMMMMMIIIHIm^ ^» '¦&mBRBBm.\ y£$&?*r *%¦¦ - * .5

O maior obstáculo ao organi-zador de um conjunto de pessoastrabalhando para um fim comumé a seleção. E esta se apresentacomo uma necessidade de organi-zação. Alas, que obstáculos en-contra ele nesta seleção?

Entram em jogo vários fato-res. Uns, de ordem afetiva, e écertamente esta a causa de seus maiores sofrimentos.Pois deve ser muito duro, bem cacete mesmo, declarara alguém que ele não serve mais para determinado fimcom o qual ele sempre sonhou. No entanto, isto deve.ser dilo, para bem do trabalho de conjunto, fí neces-sario que a homogeneidade deste seja perfeita e (pieelementos não estejam a prejudica Io,

Tanto nos esportes, como nos quartéis, na forma-ção dos operários para determinados trabalhos, tudoé realizado dentro do sistema de equipes e somenteassim se obtém a vitoria numa causa qualquer.

Não se compreende um team composto de doisbons elementos, de dois verdadeiros cracks. com ototal não muito bom. Que adianta a um bom jogadorestar num team se os seus colegas são maus? Paraele é até prejudicial.

listas considerações são feitas em torno das idéiasde l>íor Schwezofr, dansariuo e coreógrafo russo, que,mantendo a norma da constituição de equipes selecio-nadas para a temporada de baile deste ano no Teatro

Graças ao "Esporte em Marcha", o••-llort." cineiliatogrãrico (le Mario I i]lio.dirigido por Milton Rodrigues, podemosapreciar detalhes bastante expressivos deuma aula no ar livre de Igor Sevvesoff.A serie apresenta-nos o professor pro-rurando mostrar ás sua-- aluna-- novosmeios de conseguir movimentos mais Ue-

los e perfeitos.

/Municipal, vem provocando cer-tas reações, só justificadas pelafalta de compreensão em , seus^provocadores.

Nunca um conjunto de baile de»ve se apresentar sem ter havidouma seleção rigorosa em seuselementos e sem ter deis ou trêsdestes aptos a realizar o mesma

trabalho. A base do "Ballet Toos", célebre companhiainglesa, une aqui esteve em 1940, era justamente estesentido que adotava para seus elementos

A seleção é uma necessidade de trabalho, repeti»mos, e deve ser sempre observada. Só selecionandoconseguimos a valorização dos novos que integram osteams e a.s equipes. 13 são estes, cheios de vitalidade cdesejosos Je vencer, que constituem a maior parle dossucessos obtidos, em todas as atividades do gênerohumano .

O Sr Schwezoff, bem compreendendo o sentido,,da mocidade é que Irará à frente da temporada porele organizada jovens que constituirão certamenteagradáveis revelações.

Aí eslão, nestas fotografias tiradas do "short"

que "Esporte em Marcha" inclue na sua edição destasemana, cinco elementos dos mais destacados da equi=pe do coreógrafo russo. São elas: Oneida, Bertha, Ja-queline, \ ilma e Tamara, contando uma media de 16a KS anos, que certamente encantarão os leitores pelamocidade, graça e beleza que seus corpos traduzem.

ASSINADA A LEI DE PROTEÇÃO AOS DESPORTOS conselho deliberativo, erros admi-nistratwos ou qualquer violação da

cios estatutos, sugerindo asO presidente da República assi-'

nou um decreto-lei dispondo quecm cada entidade desportiva sujei-ta ao regime de organização pres-crito no decreto-lei n. 3.199, de 14de abril de 1941, existirá, com afinalidade de acompanhar a gestãodo órgão administrativo, um órgãofiscal, instituído pela respectiva as-sembléia geral ou conselho delibe-ralivo. na forma dos respectivos es-

tattltos. Entre outras atribuições,compete ao órgão fiscal em apreçoexaminar mensalmente os livros,documentos e balancetes; apresen-tar à assembléia geral ou conselhodeliberativo, parecer anual sobre omovimento econômico, financeiro eadministrativo; fiscalizar o cum-primento das deliberações do Con-selho Nacional de Desportos c pra-ticar os atos que este lhe atribuir;denunciar à assembléia geral, ou

lei oumedidas a serem tomadas, inclusivepara que possa em cada caso exer-cer plenamente a função fiscaliza-dora; convocar a assembléia geral,ou o conselho deliberativo, quandoocorrer motivo grave e urgente.

Unia proteção adequada é previs-ta nesse decreto-lei aos desportos.dispo?ido-sc que as caixas econômi-cas federais poderão operar em em-préstimos de dinheiro, sob a garan-tia hipotecaria, a favor das eniida-des desportivas.

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Página t Sexta-feira, 21» de junho de UM 5

HISTORIA PO SUL-AMERICANO DE FOOTBALL

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MBIS UMIS aVENTUM DO FaNTBSMaü!I

BRASILEIROS — Marcos; Píndaro e Bian co; Sérgio, Amilcar e Fortes; Milon, Néco, Friedenreich, Heitor e Arnaldo

Coube ao Brasil, em 1919, ser o organizador do campeonato continental. O Rio deJaneiro esteve em festa, para receber a visita das representações footballisticas de trêspaíses irmãos. Ficou, então, assentada definitivamente a importância desses certamesatestada pela presença de trinta mil pessoas para assistir ao encontro final. O triunfobrasileiro foi a conseqüência lógica do que a sua equipe vinha anunciando nos torneiosaJC^i°reS" A->udad0s Pel° entusiasmo da torcida, os jogadores, possuindo senso da respon-sabilidade, tudo fizeram para que a vitoria sorrisse para os cebedenses. Assim, o Brasil ins-creveu o seu nome na Copa América, como justo prêmio ao esforço dos seus players e ã de-dicaçao dos seus dirigentes.OS MATCHES

O match de estréia reuniu brasileiros e chilenos. Na primeira fase venciam os na-cionais por 5x0 e no período final, ante a resistência dos visitantes, somente mais um soaiíoi obtido. foARGENTINA x URUGUAI — Neste match os argentinos tiveram má sorte. Na pri-meira fase perdiam por 2x1. No segundo período conseguiram empatar e quando domina-vam francamente, foram surpreendidos com um goal de escapada de Gradin.CHILE x URUGUAI — Os futuros campeões olímpicos ganharam por 2x0 goals obti-dos na primeira fase.BRASEL x ARGENTINA — Nesse encontro os brasileiros venceram por 3x1 após mag-rufica exibição. O score representou a superioridade nas ações.

' CHILE X ARGENTINA — No-va derrota dos chilenos e tini-ca vitoria dos argentinos. Qua-tro a um, a contagem, após ummatch que despertou pouco in-teresse.EMPATE NO PRIMEIRO JOGO

O encontro final, tão ansio-samente esperado, correspon-'deu á expectativa. Uma lutarenhida, que esgotou partici-pantes e assistentes. Os arcospassaram por momentos an-gustiosos, dando oportunidadepara verdadeiras intervençõessuicidas dos dois arqueiros.

Os uruguaios começarammuito bem. Gradin, aos cincominutos, e Carlos Scarone, aosnove, fizeram dois goals. Néco,porem, diminuiu a diferençaaos 25 minutos, após sensacio-nal jogada pessoal. A reaçãodos brasileiros, a partir destemomento, foi impressionante.Mas o primeiro tempo termi-nou cam os uruguaios vencen-do por 2x1.

Para u segundo tempo, os jo-gadores lançaram-se inteirosna disputa. E quando Néco, aos17 minutos, fez o tento de em-pate, o estádio parecia que vi-nh» abaixo. A divisão de goals;porem, foi o espelho da luta.

BRASEL, CAMPEÃOO equilíbrio dos conjuntos íi-

cou demonstrado novamente nosegundo encontro. No finaldos dois tempos de trinta mi-nu tos, o score não foi aberto.Foram jogados mais dois pe-riodos de quinze minutos ecoube a Friedenreich, aos doisminutos, fazer o tento da vi-toria dos brasileiros, que pas-saram a ser considerados oscampeões do Atlântico.

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A RADIO GLOBO estaapresentando diariamente,

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pessoalmente, falando com a suavoz de valente, conta as suas sen-

¦acionais «venturas na luta contraos malfeitores í Este programa de-

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URUGUAIOS — Zaporiti, Varela e Foglono; Naquil, Zibecchi eVanzino; Perez, Hector Scarone, Carlos Scarone, Gradin e Maran

%im tJrvmtá ^^ÉhSMÊêBto*jB y~EmmJVÊ*v&rf^.-x^+:í?$i^.*:- tSmmmwfjjfcfí^yii*'^

ARGENTINOS — Isola; Castagnola e Reyes; Matozzi, FeiissanMartinez; Calomino, Izaguirre, Clarck, Martin e Perinetti

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Brasil| 2x2 |

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Argentina \ 1x3 ! 2>;3 , x ' 4x1 3 ! 1 —! 2 I 7 I 7! J ! I I 1 I ! I I

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 20 de junho de 1045 Página ft

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Mario Viana Vasco x America. ... « M.rra de Mario Viana.. Esse arbitro atuou com

Foi boa a ^bttragnv

to-rt Wj^qg esteve^ g^f^cK antes de ser aberta a con-

segurança c imparcialidade, t*ndo,*nul"^".|°''V1 "T , com a tná„. _ (VANGUARDA),

tagem, por ter o ponteiro cru7.malt.no ajeliado a ^™J^ diflculdades 0 juiz do Vasco x América.

A„u.oH?, SSfd?S&VSrU, PnòC£imS

e" segundo tempo, muito bem, marcando hands e un-

match. Foi bom o juiz podem crer - £°™IA

CA.KIü<UA) attí;w;áo. _ (O GLOBO)Funcionou na arbitragem o Sr Mano Vi. na, _0™ *£«L" "referce" de water-polo... E' que. a des-Mario Víana demonstrou esplendidas qualidades para ser rclcrcc r»

^ ^^ ^ :lRu:l<.ciroque dormia no campo,desde as primeiras horasdo dia de ontem, o atlé-tico árbitro conduziu-semuito bem. Como sem-pie, a sua energia e aten-ção impediram que o jo-go tomasse qualquer as-

pecto hostil. — (COR-REIO DA NOITE)

Foi preciso nas marca-

ções, cem por cento ener-

gico, como é do seu íci-tio, e correu em campocom os jogadores. O ár-bitro .Mario Viana tan.-bem coniete erros e issoé humano. Não devemos,porem, criticá-lo porqueele é daqueles que me-nos falha e mais acerta.— (DJRETRIZES)

K&>&i$vA AvA.A.:# A-'. '¦'•; ¦' •. AA*/i*;o#ví^ 'TE

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— Ele 6 antipatizadonesta cidade! Sempre tem«Hie lutar, para chegar aolinpr.

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Mulheres indiferentes ã onda deprotestos que provocavam com tãoaudaciosa atitude esportiva, entra-ram a jogar "hookey", em 1903.Esporte violento, de quedas e con-tusões, sem dúvida impróprio pa-ra o sexo que continua sendo fra-co. Mas há um pormenor interes-sante: tal como mostra o flagran-te supra, a assistência, nesses es-petáculos. era exclusivamente fe-minina...

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;.v3SaSBiSW*BB8SHBP3

. ...una-se Rlmer Uay a nova tunea-r.v negra" do box. o fato de que JoiLouls recusou pelejar com ele em mat<\de cxlblçfio. bastou para colocar c.nomeda nova descoberta uns "mamhetHs iasseções esportivas dos principais jornais,

injrunte uma breve excursão que *o«Louls realizou, em gozo de uma I cençanflltar, o empresar... .Jack Ilurlcy elogiouitnv r concordou que ele enfrentasse JoeLoüls no Chicago Stadlum. A escolha. p*-ivccu ótima aos agentes de Joe Louls,ma! foi cancelada Imediatamente pelo"Dinamltador negro". Com sua ftanqueraicaracterística, declarou .loe Louls. Nftoposso sustentar exibições com este uaj,,«,is ele Só sabe pelejar de verdade, fc*-ou pronto a lhe dar «'"V^TL

Uc maU tarde, mas uma exibição de boxcom cie é impossível, porque Ray *fiicompreede

"tocar para n frente . c istoílc resultar em malefício para um de n<«dois* O fato demonstra que Joe Loutóé habll nao só para evitar situações .11-ceis como também que todo grande cam-peão mantem-se sempre Inteirado de to-So valor novo que surja no rin;; preiendendo o titulo máximo.

Klmcr Kav e de Nova Orleaiis. A sua-ff-focldnde na« lutas ganhou-lhe o apeHtlod«- -violento- (Vlolent Ray). o campeãomundial afio é o primeiro que se negaa enfrenta-lo: Tomnil Maurlcllo com"'-dár:' em cruzar luvas com ele em (lu<a-co mus desfez a combinação ao saoerque C "colored" vinha precldtdo de umaserie Impressionante dç quinze K. <»e is encontros ganhos nas 2(1 lutas rea-lixadas, alem de ••performances" tais co-nu. a de ter se metido com uma «Ias mãosamarradas íis costas numa "Mello ou-hattle lloyal", num rlng de Nova (»r-leans (espetáculo no qual vários puRl-lislas lutam entre si ate que reste um so,o venccdor>, e de ter posto, dessa forma,a li" O. nove contcidores. I.cc bavoia eI,or Nova o evitaram em Minnesota. Masdiga-se que por ora não há nada de e.x-tniontlnarta a apontar no violento Ray,a nao ser que paasue um excelente fáslço.juventude e vitalidade BuHclente para «lare receber aoec* por muito tempo.

VARGAS NETTO — Eu mando as minhas fe-lie ilações ao Clube de Regatas Vasco da Gama pelolevantamento do Torneio Municipal! E muito maiscumprimento o Almirante por essa brilhante cun-

panha invicta, que deu tanta significação ao titulo

que oIlCoc, sem ao menos permitir as honras de umempate a qualquer outra equipei

AVTONIO CONSELHEIRO — Sc os quadrospara o campeonato oficial deste ano são os que seapresentaram no Torneio Municipal, vai ser de co-Uirr p'r0 "Almirante"...- Porque a verdade e queo cuiuadráo do Vasco esteve cem furos acima de

qualquer adversário. Levantou o torneio invicto, semnenhum ponto perdido!

FVERARDO LOPES - E que invencibilidade!Com verdadeiras devastações em cirna dos adversa-ries. Autênticos estragos.

MARIO FILHO - O Vasco só venceu o Canto

ão Rio por dois a um e o Madureira por três a um.

depoú de uma reação que lhe exigiu tudo ^ãojo.

dia "er mais brilhante, de qualquer forma, a cam.

panha dO Vasco no Municipal. Em nove matches.teve nove vitorias, e batendo um "record" de goa!*quase cinco por jogo. Vai iniciar o campeonato mais

forte do que cm 44 c com maior concicncia de sua

força.

D^ÍNGELO — "Corbcillcs" de todos os lados de-ram maior atração ainda ao ambiente de desport.-vidc.de que precedeu ao choque derradeiro do Tor-

ncio Municipal. Oxalá que sempre seja assim!

U p o QJíc há sobretudo a elogiar na con-duta do onze dirigido por Ondino é uma forma ti-

sica impecável que permite a seus atletas correremo tempo todo sem cansaço, a par de uma formaverdadeiramente invejável.

ARY BARROSO Que pensam os

senhores dirigentesde clubes e enti-dades a respeitoda saúde, alheia?Não há. por acaso,quem reconheça orisco a que se. er.põem os profissio-nais da pelota e opobre torcedor daarquibanceida? .Vdahá ou não é con-veniente haver?...

JlaÉl j__J Jl Ar JL-1 ssyçsraíSWWt^^-^ffW^^ v^^l

Isui ernvur.* expressa bem a reação do povo norúe-

Rnes contra o domínio de llitler en. 10«: QuiBltng Jun-tnmente com seus chefes nazistas, dispostos a^onq-uJg:i ii i slmp»t'n d«> P«»n°. resolveram organizar unia grau-,le competição esportiva nacional. Muitos dietas no-roeu—s i,„am aprisionados, por se terem .negai Iaiaprestar sen concurs!.. O espetáculo, contudo, rol realiza-lo. mas para as moscas, se é que existem na Noru^a.

.xp.sar ..;. grande propaganda, ao estádio de Oslo socomparwcrtim alguns atletas e funcionários da organiza-ção esportiva nazista...

JUNHO. 24: Declara o senhor Vitor deMorais que o Vasco não quer fazer negociocom o passo de Leonidas. Deseja apenas seiscoitos o oitocentos. importância que gas-tou com o seu ex-mela. - 26: Em novaVork, encontram-se Joe Louls, de 21 anoscie idaclo. e Primo Carnera. O "colored

vence o italiano, ex-campeao mundial, porK O. técnico no sexto round. — Anuncia--' cue Cuello, zagueiro argentino, deseja

jogar no Brasil. -- Prossegue o campeonatosul-americano de basketball, com uma vito-

? ..,„ ™-,*'»nv'n — Oito P»';-ot campeão mundial de corrida a pe.ria do Brasil sobre a Argentina poi 30x.O. - (--tio i. - ui.

^ i_ tennls em crise: Flu-

e condenado a 1 ano cie Vt^P-^^^^^^^^^^^itM^u desligar da Federa-mlnT%cTu-i\r- "kT-MícS^Ô

vS emToff diJSSSi à imprensa, dá por en-çao de Temils. -- B a I..cinca, üf «-- v'^> ,, ,à m ,1CgOCiações com o Flumi-cerrados seus esforços nesse sentido. --

^d. W u- '-° e^;1 l_

Qb ,irgentino3 vencem osnense e declara que pretende ficar r.o r .o tífl.i)..U*mento. <->s fcuruguaios por 30x30. no Sul-Americauo de raskttba...

&..— (Juantas vezes

o Vasco já conquis-tou o Torneio Ini-tium ?

— E o primeiroclube esportivo funda-tio no Brasil? Qualfoi, e onde ?

— Qual foi o elu-bc paulista que fez 100goals num único cam-pconato ?

— Quando foi or-ganizado o primeirocampeonato brasileirode natação por pon-tos?

— Que grandecantora lírica brasilei-ra já foi campeã denatação ?

(Respostas na pa-gina 15).

*aaaA

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Página ÍJ Sexta-feira, 2» de junho de 1945 O (i 1,0HO SPOUTIVO

Com o Vasco campeão por todos os títulos, os demais ficaram na fila, do Fluminense ao eterno lanterninha

Esiá encerrado o capitulo 45 do ceirame extra número dois do foclball cariocaDez clubes da divisão exíra de profissionais participaram de quarenta c cinco jogosdas nove rodadas. Malches bons e maus, regalares e péssimos. Torneio de experien-cia, não chegou a convencer ao menos exigenle dos observadores. E' verdade quehouve o Vasco. Com as suas Ires dezenas de cracks. o team de São Januário fez oque quis dos adversários, terminando em primeiro lugar. b?o sem ponto algum per-dido, após distribuir elevado número de goals pelas redes dos seus co-irmãos. Os de-mais não chegaram a firmar o pé, perdendo-se em performances desconcerlanles.

_ X. * *

Arrasando quase Iodos os conlendores. os vascainos demonstraram que possuemcapacidade para conquistar o lítulo máximo do certame- oficial da temporada OndinoViera pode fazer sucessivas transformações na equipe, colocando em ação Iodos os ele-mentos com que conia. Para o inicio do certame que vai valer de verdade, o Almi-raníe já sabe o que deverá fazer. Durante lodo o Municipal, apenas dois clubes amea-çaram a carreira do expresso de São Januário. O Botafogo, que depois de estar per-dendo de 3x0 chegou a empatar; o Canto do Rio, que custou para ceder por 2x1. Osoutros não tiveram o prazer de escolher as contagens menores, entregando-se porescores alarmaniec.

* * *

O tricolor chegou so segundo posto. Considerando as possibilidades dos elemen-ios que integram o team principal, não foi má a performance desenvolvida Apenasos dois reveses é que podiam ter side representados porTodavia, cumpriu razoavelmente a sua missão e acabouem situação menos desagradável do que alguns que pro-metiam tudo. O tri-campoào começou mal Muito mal,mesmo. Andou correndo com o Bonsucesso, batido na ia-bela pelo Madureira, Bangú e outros. Depois reagiu. Oespinafre apareceu na conquista de Adilson e Norival.parecendo que as centenas de milhares de cruzeiros datransação tiveram influencie benéfica na ação do team.Terminou em terceiro, o que não é ruim para o quadroque estava indicado para chegar ao lado do "seu" Leopol-dino.

-e. ;n -',

O América e o Botafogo colocaram-se em quarto lu-gar. Os rubros, vindo de levantar o Relâmpago, prome-liam novas conquistas. O alvi-negro, paia não fugir a re-gra, era a ameaça de sempre. Depois os altos encontra-ram os baixos e confundiram-se na campanha de ambosPara piorar a situação, brilharam na indisciplina, batendotodos os "records" na peleja que travaram. Um e outro,com falhas para corrigir, necessitam urgentemente de re-forços. Isso salvo melhor opinião dos interessados.

A surpresa foi o Canto do Rio. Depois do sucesso de44, o grêmio niteroiense vendeu variou dos seus elemen-íos. Tudo indicava que fosse sofrer acentuada queda deprodução. Mas remendou o team, conquistou jogadores

placards'

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que os outros não queriam e formou o quadro que fez furor Ameaçou o Visco, quaseatrapalhou a reação do Flamengo e a sua defesa foi dí>s menos varadas. Sc nao mu-dar, vai dar muito trabalho aos chamados candidatos reais.

Os outros, como são chamados cs quatro resianles. foram de fracasso em fra-casso Um Bançú surpreendeu o Flamengo ou um Mi."iv. c-ira '.'¦ ¦.•me vilçrin certado Bolafoç;o Kin foram alem dos raios sucessos inespc-rr.r.or . ,i cc muüo paraalcançar o nivcl dos demais e não chegarão a poder fazer frente aos trinta cracks «"toVasco

W: :H ¥

O assunto obrigatório, durante a disputa do Municipal, não foi a atuação dosconcorrentes. Os juizes, estes sim, deram motivo aos comentário? mai:, demorados.Poucos snlvaram-st> do desastre quase que geral O campeão de más arbitragens foio juiz Antônio da Rocha Dias. Sem energia, com medo absoluto da responsabilidade,brindou o público com atuações horríveis No jogo Sao Cristóvão e Flamengo fin-giu que não via os atos de indisciplina e na súmula afirmou que a partida iranseor-rera normalmente Depois foi o desastre do prelio América e Botafogo, quando osjogadores de-smancaram-se. Tcdos tomaram atitude dentro d» campo, tendo o árbitrorecebido ordens dos seus auxiliares. do comissário de poliria, dos dirigentes dos clubese até dos jogadores. A anistia salvou-o de seria penalidade, pois também foi acusadode ter permitido que a imprensa tomasse conhecimento da súmula, antes de entre-gá-la a F.M.F..

Mas acabou tude bem. nu mais santa paz Os vas-cainos ganharam faixar, os rubros também. Or. jogado-res foram perdoados. os juizes idem. Os dirigentes ira-taram de organizar novos planos e a vida continuou Ago-ra vamos para os dois turnos do campeonato da cidade,enquanto falham as tentativas das temporadas interna-cionais. Todos esperam que desta vez os acontecimentoslamentáveis não se repitam.

NAO PKKCAIH

RI i. 1.* t r * '

emocionante mistério policialna* páurimiK de

O Canto do Rio, como o Vasco, saiu do desenho decima, como homenagem á sua performance no

torneio

X-9à venda nos jornaleiros !!! 4

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f 9 -_mm sseesaim!_¦»¦¦—>____ «11 i ii ¦¦.*» ii ii ;.__«—_—i. ,.iiiiroiniiTii-iii'fT"iirri-rrri"Trrt,firiíiil'iii"irt»i ¦

Sexta-Mnt, 29 do junho de 1945 Pj-giua 7

... -y., - !.,.;. wemtmí&iiftmfsmvm&miíif^ «

O MUNICIPAL D£ 45

i

O Almirante foi um verdadeiro furacão

S ARTILHEIROSDos 216 £uals do Municipal, o Vasco foi o clube qtiev-

conquistou ma'or número. Os cruzmaltinos obtiveram 41tentos nos nove compromissos do certame extra.

Pirilo foi o artilheiro-mor, com 16 goals, embora nãoatuasse no match contra o Canto cio Rio.

Os artilhe;vos do Torneio Municipal de 45 foram estes:VASCO, 41—Ademir (10); Lelé (8) ; João Pinto (5);

Cimo (5) ; Keraeochéa (3) ; jair, Isaias, Djalma e SantoCristo (2); Engel (1) e tim goal contra, de juran.dyr.

FLAMENGO, 33 — Pirilo (16) ; Tião (5) ; Adilson (4) ;Zizinho (3); Ducheli, Vevé, David e Jarbas (lj c Sar-no, contra.

AMÉRICA. 27 — Maxwell (8) ; Jorginho (7i : Wilton

(4 ¦' . Maneco (2; ; Amaro, Ubaldo, Lima, Oscar e C Iiina ti).BOTAFOGO, 23 — Heleno (8) ; Otávio (7); René (5) ;

Oswaldinho (2) c Ivan (1)FLUMINENSE. 21

¦ " ^'í.. -.; ..'¦¦/-¦* '- *->

Pirillo J

Geraldino (7) ; Simões (6);Murilinho (3) ; Amorim,Pascoal, Nandinho e \f-fonsinho (1) e ura goalcontra, de Ivan.

CANTO DO RIO, 18— Gerson (7) ; Pascoale Zé Luiz (3) ; Cárango,Pedro N u n e s, Edesio,Hernandez e Gualter (1).

SÃO CRISTÓVÃO, 16Mical (4), Magalhães(3); Baleiro, Cidinho e\Testor (2) ; Cabeção eCarreiro (1) e tim goalcontra, de Enéas.

MADUREIRA. 16 —Durval, Pirombá, Jorgi-alio e Moacyr (3) ; Cor-rèa (2) e Godofredo eWalfredo (1)..

BANGÚ, 15 — Sono

(5) ; Moacyr e Nadinho(4) e Brito (2).

BONSUCESSO. 7 —Helmar e Sobral (2) ;Moacvr Bolinha e Dar-cy (l).

I* _UGAR — Campeão invicto — Vasco, nove Jogos c no-to vitoriai; Dezoito pontos ganhos e zero perdidos. Qua-renta e um goals pró e dez contra. Saldo, trinta e um.

2a LUGAR — Vice.campeão — Fluminense, nove Jogos,cinco vitorias, dois empates e duas derrotas. Doze pontosganhos e seis perdidos. Vinte e um goals pró e dezoito con-tra. Saldo, três.

3o LUQAR — Flamengo, nove jogos, cinc0 vitorias, umempate e três derrotas, onze pontos ganhos e sete perdidos.Trinta s três goals pró e três contra. Saldo, dez.

4o LUGAR — América, nove jogos, três vitorias, quatroempates e duas derrotas. Dez pontos ganhos e oito per-didos. Vinte e sete goals pró e dezenove contra. Saldo, oito.

4o LUGAR — Botafogo, nove jogos, quatro vitorias, doisempates, e três derrotas. Dez pontos ganhos e oito perdi-dos. Vinte e três goals pró e dezesseis contra. Saldo, sete.

5o LUGAR — Canto do Rio, nove jogos, quatro vitorias,um empats e quatro derrotas. Nove pontos ganhos e noveperdidos. Dezoito goals pró c onze contra. Saldo, sete.

6° LUGAR — São Cristóvão, nove jogos, duas vitorias,dois empates e cinco derrotas. Seis pontas ganhos e dozeperdidos Dezesseis goals pró e 23 contra. Deíicit, sete.

6o LUGAR — Madureira, nove jogos, duas vitorias, doisempates e cinco derrotas. Seis pontos ganhos e doze per-didos. Dezesseis goals pró e 20 contra. Déficit, quatro.

6o LUGAR — Bangú. nove jogos, três vitorias e seisderrotas. Seis pontos ganhos e doze perdidos. Quinze goalspró e 16 contra. Déficit, 21 .

7a LUGAR — Bonsucesso, nove jogos, uma vitoria eoito derrotas. Dois pontos ganhos e dezesseis perdidos. Setogoals pró e 41 contra. Déficit, 34.

O juiz Rocha Dias

Os árbitros, de acordo com a praxe, andaram do mala pior. Houve marches prejudicados pelas direções defei-tuosa ;, protestos dos clubes, etc.

Dos jui/.es que atuaram, Mario Vianna foi o melhor,apesar dos pesarea

Os árbitros que funcionaram no ".Municipal" foramos sepuintes: José Pereira Peixoto (ti vezes), Oscar Perei-ra Comes, Alzilar Costa e Guilherme Gomes (5 vezes);Aristides Figueira, Mario Vianna e Carlos Gomes Poten-gy (4 vesres); Carlos Milstein (3 vezes); Belgrano dos San-tos, Fioravante D'Anseio, Solou Ribeiro e Antônio da lio-cha l>ins (2 \ezes); João Aguiar (.1 vez).

OS PENALTi_SDos quatorze penalties mar-

cados. -Juilherme Gomes foi oJuiz que so destacou. Assina-lou quatro faltas máximas.Mario Vianna (3), Oscar Pe-relra Gomes (2), Potengy, Mos-soro. Belgrano doa Santos.Carlos Milstein o José PereiraPeixoto (um cada), foram oaoutros árbitros que marcarampenalties.As penalidades máximas ío-mm as seguintes:

Barqueta — Poul-penaltyem Magalhães. Juiz Potengy.Magalhães cobrou a falta •Barqueta defendeu.

Brito — Hands-penalty —Pirillo cobrou e fez goal. Juiz.Oscar Pereira Gomes.

Mineiro — Foul-penalty em,Jarbas. Pirillo cobrou e fezgoal. Juiz. Oscar Pereira Go-mes.

Aratt — Foul-penalty eraJorginho. Amaro cobrou e fe_guai. Juiz. Mario Vianna.

Gritta — Poul-penalty emMoacir. Durval cobrou parafora JuiK Mario Vlnnna.

Ivan — Poul-penalty emGeraldino.. Juiz. Aristides FI-guelra. Geraldino cobrou e fezgoal.

Gerson — Foul-penalty cmGodofredo. Moacir cobrou efez goal. Juiz Mario Vianna.

Glgode — Foul-peualty emSono. Nadinho fez goal. JuizGuilherme Gomes.

Rafanelll — Foul-penaltyem Heleno. Juiz GuilhermeGomes. Otávio cobrou e fezgoal.

Sampaio — Poul-penalty emOtávio. Juiz Guilherme Go-mes. Otávio cobrou e a bolabateu na trave.

Louro — Foul-penalty emOtávio. Juiz Belgrano doaSantos. Otávio cobrou o Lou-ro defendeu.

Pé de Valsa — Foul-penaltyem Nadinho. Juiz Carlos Mlla-telns. Brito cobrou e fez goal,

Quirino — Foul-penalty emPaschoai. Juiz José PereiraPeixoto. Hernandez cobrou ofez goal.

Bria — Foul-penalty emNegrlnh.no. René cobrou e Ju-randyr defendeu. Juiz Gui-lherme Gomes.

Como se vê, nove penaltiesforam transformados cm ten-tos, perdendo-se os restantes.

Barqueta

v •. \

BARQUETA, O A.EQTJELRONÚMERO UM

T)os '„ arqueiros que estiveram em açãn. Bar-queta foi o que apresentou a melhor media.Em nove jogo*, deixou passar apenas dez ten-tos. Odair. do Canto do Rio, também cumpriunotável performance, com onze jçoals em novemarches.

Robertinho, do Bangú, liderou a lista dosmais vazados, com 'Í8 goals, embora nüo tenhaatuado em todas a.s partidas

A colocação é ;\ seguinte:1." lugar — Robertinho (BangTÍ) — 28 goals.2." lugar — Jurandyr (Flamengo) — 24.3." lugar — Louro (São Cristóvão) — 21.4." lugar — Veliz (MMurelra.) — 20.5." lugar — Oswaldo (Botafog-o) — 15.G." lugar — Batataes (Fluminense) — 13.7." lugar — Camisolão (Boiisnccsso) e Osny

(América 1 — 12.8." lugar — Odair (Canto d-n Rio) — 11.9." lugar — Barqueta (Vlasco) — 10.10." lugar — .lar-ey (Bonsucesso) — 9.11." lugar — Bento iBanirú) e Pedrinho

("Bonsucesso) — 8.12." lugar — Vicente (Amcriea) — fi13." lugar — Robertinho (Fluminense) ¦- 5.14." lugar — Darcy, Maneco e Pepino (to-

ch>s do Bonsucesso 1 — 4,15." lugar — Doly (Flamengo) — 3.16." lugar — Baleiro (São Cristóvão) —17." lugar — Ary (Botafogo) — 1.18." lugar — Luiz (Flamcngro) — 0

RECORDE DE INDISCIPLINA

2.

Nas quarenta c cin-co partidas do Muni-cipal. quinzz jogado-res foram e cpulsos d.ecampo. Heleno foi ocampeão, com duasexclusões do grama-do. O rteord foi ba-tido na peleja Amé-rica x Botafogo, comsete jogadores ex-pulsos.

Os heróis foram.'.Heleno —¦ Desres.

peito ao juiz MarioViana. Jogo Madu-reira x Botafogo. Foisuspenso por um iooo.

Büulu — Desres-peito ao jui- Guilher-me Gom~s. Jogo Ban-gú x Fluminense. Foisuspenso por um jogo.

Veliz — Jogo vio-lento. Juiz José Pe-relra Peixoto. JogoMaaureira s> Cantodo Rio. Xada sofreu.

Zizinho — Desres-peito ao piiz José Pe-reira Peixoto. Jogo

Flamengo x América.Multado ?.m quinhen-tos cr ti loiros.

Sono — Desrespeitoao jui~ Carlos Mils-teín Jovo Bonsuces-so x B rui'!. Multadoem 30Ç> cruzeiros.

Beracochèa e Mag-nones — Agressão viu-tua. Juiz' Oscar Pe-reira tornes. JogoFlumln&nse x Vasco.

Heleno — Desres-peito ct-o juiz Antônioda Rocha Dia:;. JogoAmerica x Botafogo

Martaell e Am ar o— Jogo violento. JuizAntônio da RochaDias, Joqa Américax Botafogo.

Jorgi rmn, Tim. Da.nilo e Spmeli, agres-são. Jtzíz Antônio daR och. a Dias. JogoAmérica, x Botafogo.Otaciliff — Jogo vio-lento. Juiz CarlosMilstein. joffo Cantodo Rfo x Bonsucesso.

21G rjOALSAs artilharias estiveram ativas nas novo

rodadas do "Municipal", Km 45 jogos, foramobtidos 21G goals. A distribuição pelas roda-das foi a seguinte: l."* rodada 18 groals; 2.»

18; 3.2r>: 7*— 2f6.

30; 4.-1 — 2R;19; 8.» — 30;

2" .23.

fi.» —¦Total

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riSn Lrt °LHlNDO A PELOTA NA* REDES, APÓS O SEGUNDO GOAL DO VASCO - O arqueirolad,?'^h°ra+VaTã0 V+?\ S6ÍS VezeS- 1ez 9ranães de>esas> inclusive de dois "tiros" sensacionais de Lelé Aolado, uma parte dos atletas que desfilaram cm homenagem aos campeões do Municipal, antes do jogo

1

Concluindo a sua gloriosa jornada no Torneio Mu-o título d/**00

<la Gama honrou- domin^ últmo,o titulo de campeão. Ja conquistado na rodado im-tenor mantendo a sua invencibilidade e aplicando,,.,f p

U n° Ultini° ,,0-s "^andes" que faltava

"n-fientar. Porque, em verdade, uni dos detalhes mais ,

dò'fon«f,ifí«tÍ S "randes"- Nenhum dos maioraisflrãoPdJ l- '

esca»)ou ;l fur«« devastadora do esqua-ao de Sao Januário. A coisa começou com o São Cris-nl.?o','."lUe

f0Í massacra"<> "a segunda rodada do "Mu-

de ?x nT* ea 1-

%ÍS fOÍ ° Flamengo, que tomouüe 5x1, na terceira rodada, seguindo-se o Botafogo, queperdeu por 5x3, na sexta rodada, e o Fluminense vén-cido por 5x1, na oitava rodada. Restava, assim o \meia?»' "T "fe a-,SUa vez domi»&o, baqueando pela con-tagem de 6V2. Completou, assim, o Vasco, o ciclo de go-leadas nos >grandes". Quanto aos "pequenos", com ex-ceçao do Bonsucesso, que nesse dia jogou com o extremaesquerda no arco, e que tomou de 6x0 (cinco goals feitosno extrema Darcy e um em Jacey), o Vasco "tratou--

melhor. Assim, venceu o Bangú por :!x(). na primeirarodada, mas num jogo que esteve 1x0 ate quase o final,venceu o Canto do Rio por 2x1, no seu mais difícil com-promisso do certame, no qual esteve ã beira do empate,e venceu também o Madureira por 3.\T, numa partidadisputada com esforço. Nessa campanha invicta, o Vascomarcou quarenta e um goals conda dez apenas. Ademirfoi o seu goleador-mor, assinalando dez tentos. Lelé se-guiu-sc com oito goals; João Pinto e Chico, com cinco,cada um: Beracochéa. com três goals: Jair, Djalma. San-to Cristo e Isaias com dois goals e Eugen com um goal,O tento restante coube a<> arqueiro Jurandyr que, ao ivn-lar a defesa de um corner, deu um soco na bola paiadentro do próprio arco do Flamengo. Os dez goals mar-cados contra o Vasco, passaram todos por Barqueta, queatuou nos nove jogos do torneio. Todos esses detalhesservem para apontar da forma mais evidente os largosméritos com que o clube de São Januário sagrou-se bi-campeão do "Municipal". TJm feito justo por todos os ti-tulos e digno dos maiores encomios.

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Os cracks titulares e reservas yascainos que não participaram da peleja com o America, formaram tambémno desfile. Assim, vemos no flagrante. Argemiro. Ademir e Jair no primeiro grupo- Barbosa Augusto e Ra-fanelh.

no segundo. e Elgen. João Pinto e Roberto no terceiro, da esquerda para a direita

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Antes do "clássico-, os dote presidentes. Srs. Antôniorica. e Jayme Guedes, do Vasco, colocaram as faixas.Municipal nos cracks do Vasco c de vencedores do Rel&\do América, respectivamente. O flagrante apresenta oi

o Sr. Jayme Guedes colocava c faixa em

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3^

O nrco mesmo tempoINSTANTE DO SEGUNDO GOAL DO VASCO — Beracochéa chutou alio sobre a meta do America. Gritta correu paraChico entrava com muita oportunidade. Conclusão: Vicente e Gnt-(/ue Vicente saía. Chocaram-se os dois defensores rubros, ao mesmo tempo que

ia se esparramaram na lama e Chico marcara o aoal

rif.i,

A última grande batalha do •Municipal", emborasituação final do certame, aparecia como uma autode domingo, Isso porque o Vasco, já campeão, irhs,cibilidade diante de um adversário tradicionalmente

que já o havia derrotado no "Relâmpago", Dando

(A do Ame-Kie caempeões doWipago nos cracks

^mvomento cm que

2

A ultima granae uaiania ao "luurucipiw . emoora sem interesse para asituação final do certame, aparecia como uma autêntica atração ria tardede dominem Isso nornne ei Vasco, iá camneão. iri;», defender a sua inven-

perigoso, como o Ami*-maior relevo ao jogo,

o Vasco aproveitou a oportunidade para homenagear os seus campeões do "Mu-nicipal", bem como aos jogadores do America, campeões do "Relâmpago". Eessa característica da batalha dos campeões serviu para dar ao cotejo urna ex-pressão maior.

O AMÉRICA So FOI UMA AMEAÇA NO PRIMEIRO TEMPO

A batalha, ;üiá.s. só apresentou realmente o América como uma ameaça ver-dadiira no primeiro tempo. Nessa fase. em verdade, o jogo andou de igual paialíru.il c. embora o Vasco tivesse então assinalado uma vantagem de 2x1, não sepodeikr ainda apontar um vencedor certo para a peleja. Na segunda fase, po-rem, os cruzmaltinos, numa rápida seqüência de golpes felizes, enfiaram trêsIn ias seguidas nas redes do América, aos três, quatro e sete minutos O placardmudou, assim, violentamente, de 2x1 pata õxl c essa mudança liquidou as es-

do America, que caiu sensivelmente de produção, desde então. Assim.Herançascom segurança, o domínio da luta e acabou venccndcio Vasco ponde assumir

folgado por f>x2.O VASCO JOGOU PARA GANHAR

Deve-se reconhecer, alias, que, apesar da ausência ele Rafanelli,Ademir c Jair. quatro dos valores mais positivos do seu "plantei'* doVasco jogou bem, jogou para ganhar. Sem quase tomar• conhecimitado do campo, encharcado c lamacento, o team rru/.maltinomeia esquerda, Dino ele half canhoto e Rubem e Sampaio na zajdesembaraço e firme/a. fazendo jus, inegavelmente, ao novoE* verdade que a contagem poderia ter sido mais discreta, secontado com um zagueiro direito, que não Manolo, ofracassou em toda a Unha. perturbando até a ação ele Gritta, preocupadomomento, em socorrer o seu companheiro ele zaga.

AS FIGURAS MAIORES DO COTEJO

Na equipe campeã do "Municipal" podem ser apontadas em destaquefiguras ele Beracochéa. Dino, Rubem. Barqueta, Lelé, Santo Cristo e Chico.Vmêrica o arqueiro Vicente, embora vencido por seis bolas, fc/. grandes elefe-

sas. inclusive duas ele espetaculares "morteiros" de Lelé. Foi, as-guia destacada do team rubro. Gritta jogou por dois na zaga cenvolvido pela linha vasca ina. Lima foi a grande figura do ataque, seguido

pe>r Wilton,

comzaga,

triunfoe> América

substituto de Osnv

Argemiro,cracks, oi

ato ele) cs-Djalma n;»atuou comque colheu

tivesse'I, que-í

a todo

asNo

fi-sendo

PLACARDA MARCHA DO

O primeiro tempo acusou, como já dissemos, uma vantagem de 2x1 para oVasco. O primeiro goal foi assinalado por Lelé, a<is sede minutos, aproveitandoum passe magnífico ele Chico, rasteiro e ã boca da meta. Wilton empatou aos21 minuteis, num comer ele Barqueta. Aos 41 minutos. Chico desempatou, en-

com oportunidade numa bola chutada por Beracocliea e numa ocasiãoVicente chocava-se com o zagueiro Gritta. No segundo tempo, aos Ires

iprovcitando-sc da confusão, num comer cobrado pe>r santo

traneloe'iii que

?; 2 para os campeões invictosK—¦,—,—,. —-—-*-r>—— nu ——i —h—w—— ¦ mini 1111 i mi im tr-n n——————————¦¦———¦ | ¦¦¦¦' ••" " «—¦' ¦ ¦ '¦'¦¦¦¦ I'' « *-

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ccnleminutos, Djalma,Cristo, marcou o

CHICO E MANOLO. AS VOLTAStuto de Osny I. levou um arando

COM A PELOTA ¦ - O zagueiro subsli-"passeio" do ponteiro canhoto vascaino

terceiro ge>al do Vasco. (Conelue na pagina 12)]

.. ¦ I«M<I

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Página 10 Sexta-feira, 29 de junho de' 1»45 O GLOBO SFOBTirO

Uma sadia mentalidade no esporte universitário

^s^ss&^ss^^ía^^smss^atKÊÊÊiÊÊtÊ^^si^K

Embora já tenha atingido um alto grau de adianta-mento, o esporte universitário, entre nós, ainda muito pre-cisa para conseguir muito mais. Na verdade, as disputasuniversitárias têm obtido o mais franco sucesso, principal-mente no tocante à grande olimpíada universitária realiza-da, de uns tempos a esta data, anualmente, congregandoelementos de quase todos os Estados da nação. .

Estas disputas não datam de época recente, são re-motas. Antes das atuais organizações es> ortivas universi-tarias, já eram promovidos torneios, campeonatos, jogosde caráter regional e nacional, por iniciativa de grêmios eassociações acadêmicas.

Nas épocas áureas e gloriosas de muitos dos velhosclubes brasileiros, os seus quadros tinham como elementosdefensores os universitários. Esta influencia se fez sentirem todos os recantos do Brasil.

O Flamengo, o Fluminense, o Botafogo, tiveram perio-dos em que alinhavam nas disputas esportivas quadrosformados quase que exclusivamente por alunos das esco-las superiores do Distrito Federal. Nestes primeiros pas-sos dos desportos nacionais,a classe acadêmica sempre

estevç na vanguarda, animan-do, entusiasmando e contri-buindo com os seus melhoresvalores. Pertenceram a estesantigos teams homens quehoje estão consagrados nasletras e nas ciências nacio-n a i s.

Mas não foi só ontem queisso se verificou. Hoje, senão são as equipes dos nos-sos clubes compostas de ele-mentos universitários, na suatotalidade, grandes elementosseus são estudantes. Otávio,René, Ademir, Amorim, Pau-ío Amaral, Heleno, são uni-versitaríos. Isto citando osjogadores profissionais dofootball. Em outros esportesas nossas equipes possuemelementos a c a- d ê m icos emmaior número.

A título de amadorismo nofootball, Tovar projeta todaa mentalidade sadia da Uni-versidade no campo fie jogo.6 ele, talvez, um dos maisdestacados, senão o maior ele-mento, que leva às multidõesa compreensão da não incom-patibilidade do universitário-esportista.

Em certos meios, nos diasde hoje, dificilmente serácompreendida a figura destegrande jogador, que tanto su-cesso tem alcançado para oesporte nacional. Isto, noentanto, deve ser sanado.

Estudante ainda, cursa oquinto ano da Faculdade Na-cional de Medicina, não tendoaté hoje prejudicado seus es-tudos pela prática do espor-te. Bastante jovem, poisconta somente 21 anos, onosso amigo prepara-se parasair oficial da Reserva e é umdos internos do HospitalMoncorvo Filho, prestandoainda os seus serviços, comoassistente, no Dep--tamentoMédico do Botafogo.

(Concfae na página 13)

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% " 'l V 1'^. É» lilás V -:iV::\-

Paulo Tovar, representante de uma família tradicional de Vitoria, é bem

o símbolo da inestimável contribuição da nossa mocidade universitária ao

progresso esportivo do Brasil. Estudante de medicina e couciente de seus

deveres universitários, o crack amador está sempre pronto a prestar o

seu concurso ao clube a que pertence ou ao esporte nacional, ainda queisso represente um sacrifício aos seus interesses particulares..

EVER RI ¦A GR AN DFCRIAÇÃOPRÓXIMO

)Y SURGE COMOESPERANÇA DAINDÍGENA NO

P, BRASILReapareceu firme o esprên-

dido tílho de Santarém.'. nota de nuilor sensação «Ja reunião do ilo-

mlngo último foi, som duvida, o reapareclmen-to cie Km i iteaily.

O esplêndido lMlio de Santarém. que aindao ano passado secundou n grande Alhatruz. no"ti. V. Brasil", há multo se encontrava sob ri-goroso trataiucnto de um Joelho cjuc estava com-pvoiuetido.

Com a aproximação da disputa da maior pro-va cio nosso turf, no primeiro domingo de agos-to, o seu reaparecimento na pista da Qavca, te-ve ciualouer coisa de extraordinário.

O público turflsta da cidade, nervosamente-ngnárd&vn n exibição de Evcr Rendy, na convlo-ção de cjur ela traria novas esperanças, quanto nobrtllx tjui* pudesse ter no próximo "Grande l*re-mio Pr.isii", a rcprescntaç»1o da eievage nacional.

o Icmillho do Sr. Francisco Kduurdo de Pau-Ta Maelindo c. sem favor, a mais forte expressíloda criação di> puro-sangu« inilfgena, Sua nu-senem na grande corrida de agosto, seria pro-Ilindamente lamentável e viria enfraquecer a re-pies,>ntação nacional, comprometendo seu pres-tíglo.

lista hipótese, feli/.mente. Já agora está afius-ttula.

KVEK !!K.\I)V FOI GRANDEMENTEOVACIONADO

Fver Iteadv foi recebido pelo público comgrande ovaçfio, <> esplendido fIIlio de Santarémc Fleclioise ao surgir no "cantor" foi fortementeaplaudido, aplausos qne çe intonsllicaram extra-ordinariamente, quando Fver Iteadv voltou à re-pcSagcm depois de seu cômodo triunfo. K" cer-to (]iie não loi a SJia vitoria c|iie empolgou seusinúmeros "fuus", ])fV.s, os adversários que eníreii-tou, não (luiiaiu credenciais para derrotá-lo emcindicões normais. O que encheu o público car-relrtsta de satlsfaçilo, foi ter verificado (]ue l-:verIteadv reaparecia completamente curado, anun-

< ii.nilo. assim sua presença entre os "cracks" qunvão disputar o próximo "Grande Prêmio Brasil".C« filho de Santarém apresentou-se lindo, firmee heiu disposto, dando um galope de saúde, mar-canelo paia a milha em terreno pesado o expres-sl\o tempo de L03". Não podia ser mais pro mis-sur o reaparecimento do "crack" nacional.

DE PARABÉNS FKN.WI FKKITA8A cura do Fver Iteadv da mais uma vez mar-

cem a qua Ernani Freitas eiteja. dr parabéns. Oconsagrado treinador patrício, que tem .sua car-rc-ira profissional pontiihada de sucessos, revelou-se uma ver mais um profissional de incontesta-vels mcrltos. Valendo-se de sua grande coinpeten-clu. pode Ernani Freita'-. ourar seu pensionista, fa-/.endo cem que ele reaparecesse, para encher degrandes e Justificadas esperanças os carreiristas dopais o uo confiam na sua exibição frente aos"cracks' estrangeiros que vão disputar o "Grau-ile Prêmio Brasil" do corrente ano.

Fnmnl Freitas está de parabéns e m««recettbem as felicitações que recebeu.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 29 de junho de 1M5 Página 11

DETENTORA DE ü

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^^^^^^ii , " || Andrés Hammersley £ Ihraldo t^^^^^^^^^^^^£^^^^^^M^-

X

Ann Curtiss (à esquerda) abraça a sua rival vencida, BrendaHelser, após o pareô de cem fardas, nado livre

Em meados de abril o lílulo de "a melhor nadadorados Estados Unidos" era partilhado por duas bonitas jovenscampeãs: Brenda Helser (_J anos), de Hollywood, e a de-fensora do Crystal Phmgc Clube, de São Francisco da Ca-lifornia. Ann Curtiss, de 1!» anos. Mas unia semana depoit,no 30.° Torneio Interno Anual da Amatenr Atletic Union,realizado em Chicaco, Ann Curtiss passou do segundo parao primeiro lugar.

Facilmente tornando-se a estrela do certame, Ann le-vanlou dois títulos individuais e foi fator decisivo da vilo-ria de sua equipe nas duas provas de revezamento.

(Concluc na página seguinte)

ANN CURTISCflYSTAL f^CUNÔE.SAN-FhaMCISCO.C ALíF-¦

|ÍrtO«A*- A A.O ÇUAKP-OS lOO -mO MèM^l%^^W^^^V^m^mmW^^mW^^fMVV*V*£& «í.t£RS AMO !?fK' UW*>«W£WfXk** .*,--

A lista dos recordes de Ann está gravada no troféu James E.Sullivan". O prêmio foi instituído pelo fundador da A. A. U.,sendo o golfer Bobby Jones o primeiro a ter nele o seu nome

inscrito

Andrés Hammersley e HeraldoWeiss. campeões do Chile e da

Argentina

Dos mais sensacionais se no;; afigurao Torneio de Tennis promovido pelo Flu-minense, com inicio marcado para 10 dejulho. As mais afamadas raquetes doMéxico c da América do Sul nele in-tervirão, o que sem dúvida resultará emjogos de elevado padrão técnico. Pelaprimeira vez vão se exibir no Rio o cam-peão mexicano Armando Voga e o cam-peão chileno Andrés Hammersley, am-bos com cartel o melhor possível.

Armando Vega conta somente 21 anose é estudante de engenharia, o que nãoimpede que seja, ao mesmo tempo. cam.peão de seu país. Em companhia do souirmão Rolando, constituiu o ano passadouma da-s atrações do Campeonato Nacio-nal dos Estados Unidos, em Porrest Hills,tendo chegado à semi-final de duplas,onde só cederam diante da dupla, pos-teriormente campeã Mac Neill-Falken.burg, e assim mesmo por 14x12. no 4""set". Em conseqüência, a AmericanLaw-Tennis Association conferiu-lhesmenção honrosa no "ranking" americanode 1944. Em simples Armando lambemconta vitorias sobre destacados jogadorese em duplas mistas, em companhia deLouise Brought. eliminou o par PaulineBetz, tri-campeã americana, e o conhecidoSegura Cano. no III Torneio Pan-Ame-icano de Tennis. efetuado em outubrodo ano passado na Cidade do México.

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L Armando Véga, campeão mexicano

possue excelente "direita" e magnífico "voleío",

e constituirá na corta uma atração no torneio doFluminense. . , ,

Andrés Hammersley. o atlético campeão chi-leno, é outra figura de marcado mérito que ve-íemòs atuar nas quadras tricolores. Basta, citar"as vitorias obtidas na Copa Mitre de 1944 sobreHenrique Moréa. a revelação argentina, e HeraldoWeiss, o notabilissimo campeão portenho, que tam-bem aqui jogará. , ,

Alem desses jogadores, ainda teremos AlojoRussell, campeão argentino de duplas, e AlfredoTrullengue o Marulo Taverne, ns. 3 e 4 no ran-kine" oficial chileno.

Na parte feminina. Mary Weiss e Teliza P e-rlrola constituem as atrações máximas. Possuído-ras de jogo forte e variado. Mary e Feliza em.se alternado em vitorias e derrotas sondo atual-[rente campeã e vice-campea argentinas.

Quanto ás raquetes nacionais, teremos OS nos-*OE maiores expoentes: Armando Vieira, cuja for-"ma

atual é impressionante, vindo de tomar pai tenos campeonatos do Chile e da Argentina, pola--iVa as esperanças brasileiras; Manoel Fernandes,campeão paulista, e Alcides Procopio, campeãobrasileiro, também devem ter papel destacado aolado do H. Mesquita. H. Costa, R ™mg°c°_e outros. Sofia do Abreu, campeã brasileha^ Oielia Franchini. calmpeã paulista: Marl«jr Barosr-mme"i carioca- Elza B. Teixeira. M. Muigel eoutras defenderão o prestigio do tennis femininonacional.

Mary Weiss c Fclicia Piedrola. caiie vice-campeão argentinas

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&Página 12 Sexta-feira, 29 de junho de 1045 O «LOBO. SPOKTIVO

> - -,.

A turma ãe revezamento (três estilos) que representou o Crys-tal Club de San Francisco, venceu a prova facilmente. As com-ponentes são (da esquerda para a direita): Lorraine Fisher,

Marion Pontacq e Ann Curtiss

Detentora de uma

penca de recordesi

ANN CURTISS LE-VAJÍTOU TODOS OSTÍTULOS IMPORTAN-TES EM NADO LI-VBE, O TROFÉU"SULLIVAN,, E BA-TEU TRÊS NOVOS

RECORDES" A seguir atirou-se na-

gua para disputar com acampeã das 100 j ar das,Brenda Helger, o únicotitulo importante queainda lhe faltava arreba-tar. Ann seguiu a rivaldurante a maior partedo percurso, atingiu-anas últimas quinze jar-das e chegou à borda dapiscina em primeiro iu-gar. Tal façanha confe-riu a Ann Curtiss um mé-rito que não era aloan-çado nas competições fe-mininas de nado livre daA. A. U. desde os tem-pos de Lemore Kight, hádoze anos atrás.

E para completar a se-mana de glorias, Annrecebeu o troféu Sullivan,conferido "à atleta que,em 1944, realizou mais pe-Io progresso da causa daesportividade". Esse a.Ti-bicionado prêmio deu-lheum título ainda não pos-suido por nenhuma outramulher esportista.

NOVOS RECORDESDA GRANDE

CAMPEÃ

Prosseguindo sua glo-riosa carreira, Ann Cur-tiss estabeleceu, em SanFrancisco, no dia 24 docorrente mês, os seguin-tes novos recordes: 1.000jardas em 13 minutos, 12segundos e 2 décimos,1.000 metros em 14 mi-nutos, 26 segundos e 8 dé-cimos e 1.500 metros, em21 minutos e 53 segundos2 8 décimos.

¦¦¦:'.

0 Vasco honrou o título de campeão com uma nova goles da diScl*Ka>Um minuto depois, Isaias, recebendo passe de Santo Cristo em frente ao arco, marcou o quarto

goal..E trrá minutos depois, ou sejam aos sete, Santo Cristo, entrando com habilidade e firmeza, num*",,. passe desastrado de Manolo para Vicente, marcou o quinto goal. Aos 31 minutos, Lelé chutou da pe-quena arca, após receber passe de Santo Cristo, para fazei' o sexto goal dos* cruzmaltinos. Aos 40 minu-tos China chutou rasteiro da ponta e marcou o segundo goal do América. Não funcionou mais o "pia-

card", terminando, assim, a pe-le.ja com uma nova goleadavascaina: Gx2.

OS TEAMS E DETALHE8As duas equipes formaram

assim: VASCO — Barqueta; Ku-bens c Sampaio; Beracochèa,Nilton e Dino; Santo Cristo, Ee-16, Isaias, Djalma e Chico. AMÍC-RICA — Vicente; Manolo e Grit-ta; Oscar, Danilo e Amaro; Chi-na, Wilton, Maxwell, Erma eEsquerdlnha. Atuou na direçãoda pugna o Sr. "Mario Vianna,oue cumpriu uma arbitragemexcelente. A renda, com os so-cios do Vasco pagando ingressode arquibancada, atiuglu à cifrade Cr$" 52.187,30.

HOMENAGEADOS OS *CAMPEÕES

No intervalo da partida pre-liminar para a principal, o Vas-co promoveu as homenagensaos seis campeões do "Munici-pai" e aos cracks rubros, cam-peões do "Uclânipago". Desíl-laram inicialmente, puxados poruma banda da Policia Municipal,todos os departamentos atléticosdo clube cruzmaltlno, (ciclismo,Infanto-juveniE tiro, basket,football. remo, natação, tennis,tennis de mesa e atletismo). A se-guir o Vasco entregou unia cor-bellle aos diretores campeões Ku-fino Ferreira, Rafael Verri, Ama-ro Cunha e Manoel de Oliveira.E por fim, os dois presidentes,Srs. Jayme Guedes e AntônioAvelar, colocaram as faixas decampeões nos dois teams.

fero quem acertar o "betting

duplo- de sábado coma soa es-"plêndida ficada de quase cemmlí cruxeií-cs.

Não parca ester oportunidade^

FAÇAM BÊTtlNGS È CONJCÜRS^

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As pernas de Ann são poderosas e dão um impulso tremendoquando ela mergulha nagua. Na competição da A. A. U, alemde conquistar individualmente quinze pontos, contribuiu paraganhar mais vinte do total de quarenta e sete de sua equipe

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Ao atingir a superfície liquida, A?in não mergulha, procurandodeslizar para ganhar tempo e distancia. Sua batida de pésatinge oito por completo movimento de braços executado e sua

respiração é bi-lateral

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O GLOBO SPOJíTIVO Sexta-feira, 29 de junho de 1ÍM5 Piígmij 13

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B 0 Y E COKCÜEBA

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SABLAKtíA V A R E L A S A N C II E Z

A grande perspectiva aberta ao público brasileiro pelo Botafogo eSão Paulo P. C, procurando trazer ao nosso país, num gigantesco esfor-ço, para dois amistosos, o esquadrão titular do C. A. Boca Juniors, foiimediatamente compreendida pelo aficiònado patrício, que desde logotratou de se preparar com entusiasmo para a sensacional temporada,que seria uma das mais movimentadas dos últimos tempos.

QUADRO REPLETO DE "ESTRELAS"

Entre outras coisas, porque se tratava derecepcionar o campeoníssimo argentino, umadas glorias mais legítimas do football riopla-tense, portador de 14 títulos invejáveis, e forade qualquer dúvida, ao presente momento, omais categorizado representante do potencialtécnico do "soecer" que se pratica em BuenosAires.

A principio estava tudo resolvido. Viria oBoca Juniors. E as medidas iniciais foramprudentemente, tomadas pelos, homens demando no tricolor bandeirante e no alvi-negro carioca. Por exemplo,lccal do jogo, preço de entrada, concentração, etc. Entrementes, houvetroca de idéia. O Glorioso recepcionou a diretoria do lider paulista emsua sede e este projetou igual medida no Canindé. Bm tudo havia o mo-

Virá ou não virá ? — Se vier ga-nhará o público brasileiro umgrande presente - Severino Va-rela, Sarlanga, Marante, De-zorzi, Lazzati e Sosa, os "as-

tros" mais luminosos da grande"constelação" portenha -—-

doroso traço de união entre as duas tradicionais agremiações naclo-nais. Depois... Bem, depois veio a dúvida. E aí nasceu o temor do"hinelia" — um temor muito natural, porquanto lhe parecia fugir, semmaiores explicações, a possibilidade de apl? ' o famoso conjunto.Esse temor, aliás, tinha a sua razão de ser, visto mo -mante como é do»tivo Boca. Sem querer, o grande clube argentin ^avia descrito um po-

espetáculos de gala, ficava o torcedor, de umahora para outra ameaçado de não poderobservar de perto, com seus próprios olhos,as maravilhas que integram o "onze" oíien-tado por Amandola, c maravilhas do quilatode um Severino Varela, de um Soea, de umLazzati, de um Marante, de um Sarlanga ede Corcuera, sem qualquer vislumbre de exa-gero, "astros" dos mais rutilantes da lumíno-sa constelação do "soecer" portenho.

Como se observa, de repente uma mag-nífica promessa se transformou em dúvida

atroz. Mas, seja como fôr, não vindo agora, o que não está. da-finitivamente assentado, virá noutra oportunidade, porque, se ta-mos interesse em trazê-lo até aqui, ele também não mede sacrifkioapara chegar até nós.

#

(Conclusão da página iO)

Desde os seus 16 anos to-ma parte cm competições,primeiro de basket, logo de-pois de football.

Tanto a sua escola como arepresentação carioca orga-

nizada pela Federação Atlé-ticá de Estudantes para oscampeonatos interestaduais,nunca deixaram de contarcom os seus esforços. Sem-pre está solícito, prestativo,

camarada e simpático a qual-quer resolução das disputasuniversitárias.

De temperamento simples,retraido das grandes exibi-ções. Paulo Tovar orgulha-sede ter tomado parte em todas

ais competições omvcrsitasiaedos seus dias de estudante.,

Aí está bem viva, em Pa»-Io Tovar, o espírito esportiva,sadio e grandioso, que devemreinar em todos os rocio* tt»-versitarios brasileiros..

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V'\"Pagina 1-1 Sexta-feira, 29 de junho de 1945 O GLOBO SPOKT1VO.

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O Botafogo chegou a ter um quadro armado para o campeonato, mas não acre-ditou nele — E foi ao mais difícil: desfez de que tinha para começar de novo. . .— As lições que o Vasco aprendeu — Afinal de contas, profissionalismo não é

nada disso— (Reportagem de Geraldo Romuaido da Silva)

E' fácil prognosticar que destino terá este ano o título decampeão profissional do football carioca. Guardando-se as neces-sarias distancias, bem entendido. Porque, logicamente, a fisiono-mia dos candidatos mais reais foi traçada por força de dois tor-neios. Portanto, sem que pretendamos um lugar nos tronos dosprofetas, vamos afirmai que aí está um Vasco "todo poderoso!',senhor de um "plantei" definitivo para o quadro número um,assim mesmo para não focalizar o esplêndido estoque suplemen-tar, que naturalmente ent muito lhe aliviará a consciência nosdifíceis transes de um campeonato, que tudo indica, será longo.E trabalhoso tambem. Sobretudo trabalhoso.

Arrastou-se o Flamengo com certo embaraço nos primeiroscompromissos do "Municipal", e certo, mas toda gente sabe atéonde vai o interesse dos rubro-negros por um título que prati-camente não existe nos arquivos da nossa historia futebolística.Depois, há ò principal: o team de Flavio é uma maquina fácilde armar, e Flavio que é técnico e não adventicio, sabe muitobem como ajustar as molas nos momentos de decisão.

O Fluminense é outro que pretende correr na mesma raia.E não est:' tão mal assim. Conta com uma boa direção e os re-forços obtidos nesses últimos tempos bem poderão conduzi-lo

a uma posição cômoda no certame a inaugurar-se.E o América? — indagarão os interessados. O América es-

tá na mesmissima situação do ano passado. Tem um pouco decada coisa, menos agressividade. Sim, falta-lhe o principal: ar-tilheiros ousados como complemento para o bonito trabalho dearmação dos meias "super-plumas". ..

O resto? Bem, o resto fica por conta das tragédias e dos"batacazos". Será como Deus quiser. Menos o Botafogo, quecomo se pode depreender, ainda alimenta o sonho de chegar atélá em cima.

O BOTAFOGO DESFEZ-SE DO QUE TINHAPARA COMEÇAR DE NOVO...

Aí está o Botafogo. Teve o bastante para estar na ponta, pa-ra não dever nada a ninguém em matéria de boa técnica e de qua-dro perfeito. Ajustou suas linhas c encontrou o caminho do bomentendimento quando o certame de 44 já andava em declínio, masquando tudo indicava que devia manter o mesmo "plantei", deuum passo atrás e desfez-se em muito boa parte do que Linha pa-ra começar a obra de novo...

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Sarno. o zagueiro esquerdode ir,

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A FALTA DE VALSECCHI ELAIDLAW

Volsecchi, que perdeu muitos goals,mas que poucas vezes deixou de fazê- |los em outras circunstancias, devia lerficado em General Severiano. Era umplayer que, com mais um ano de adap-tação ao "soecer" carioca, acabaria dan— fdo os resultados esperados. Deixaram-no ir e ele se foi outra vez, para Bue-¦..£nos Aires, onde aparece como uma dasfVsensações do momento futebolístico por-tenho, marcando tentos para ,o Chacari-ta Juniors que o comprou ao Boca.

Laidlaw tambem devia ter ficado.Por que não ficou? Ninguém responde.Uma coisa é certo: faltou ação em Ge-neral Severiano para enfrentar de rijoos problemas do futuro. O técnico nãoteve personalidade para dizer eu queroLaidlaw, e o coro que não sintonizavacom os azares de "'Tarzan" liquidou aquestão da meia esquerda no "onze" deHeleno.

BONZINHOS E INEXPERIENTES

As lições que se poderiam tirar de mui-tos fracassos; as lições que o Vasco pa-rece ter aproveitado, são''dadas a qual-quer um. O que não se compreende éque um cluln? como o Botafogo, que en-fc-ixa nas mãos um dos maiores poderesadministrativos do país, que possue emcada setor de mando do desporto uma fi-gura de singular prestígio, ainda não te-ilha percebido que d profissionalismo é |boje um negocio. Está provado que amercadoria principal desse negocio é ocrack, a tini só tempo, atração para o pú-blicd estranho e motivo de particular vai-dade para o clube, já que colabora pa-ra o desenvolvimento de suas vitorias.Por que o Botafogo ainda não enten-dou isso? Os fatos não chegam a darunia prova eloqüente dessa incompre-ensão, mesmo porque há pessoas que sededicam de corpo .> alma ao alevanta-mento técnico do "association" em Wen.-ceslau Braz. Deve haver, isso sim, umadispersão tremenda <le planos no tra-balho do Departamento de Profissionais.Alem do mais, falta um "coach" melhoridentificado com as táticas e técnicasdesse football tão complexo, como faltaum profissional que se encarregue deesclarecer aos dirigentes os pontos aserem abrangidos. Mas isso só se po-deria verificar dentro de um Departa-mento absolutamente autônomo e rigo-rosamente entregue a catedráticos. As-sim, e só assim, o clube não ficará àmercê de experiências extemporâneascom players apenas promissores, por-que, num campeonato de alto custo, nãoserá o Vasco nem o Flamengo que selançarão à aventura de experimentos queabsolutamente não dão resultados.

S.irro é uma promessa, mas aindanão atingiu o grau máximo de sua for-ma para arcar com tamanha responsa-

(Conclue na página seguinte)

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O OLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 29 de junho de 1045 Página 15

Torneio ÉnicipaOs cinco jogos finais do Torneio Municipal de 45

ofereceram os seguintes detalhes:

Vasco 6 x América 2LOCAL — São Januário.RLNDA — Cr$ 52.178,30.JPIZ — Mario Viana.

Goals de Lelé, v^lton e Chico, na primeira fase,e Djalma, Isaias. Santo Cristo, Lelé e Chico, na 2».

VASCO — Barqueta, Rubens e Sampaio; Bera-cochúa, Nílton e Dino; Santo Cristo, Lelé, Isaias,Djalma e Chico.

AMERICA — Vicente, Manolo e Gritta; Oscar.Danilo e Amaro; China, "Wilton, Maxwell, Lima e Ei-querdinna.

Flamengo 2 x Botafogo 0LOCAL — Laranjeiras.RENDA — CrS 20.476,00.JUIZ — Guilherme Gomes.»Goals de Sarno (contra) e Tião, na 1» fase.FLAMENGO — Jurandyr, Nilton e Quirino; PftÜ-

Io Amaral, Bria e Jayme; Adilson, Zizinho. Pirilo,Tião e Jarbas.

BOTAFOGO — Oswaldo, Laranjeira e Sarno;Ivan, Papeti e Negrinhão; Oswaldinho, Otav'o, Hele-10. Tovar e René.

Canto do Rio 4 x Bonsucesso 0LOCAL — Niterói.RENDA — Cr$ 3.408,50.JUIZ — Carlos Milstein.Goals de Gualter, no primeiro tempo, e Pascoal

« Geison (2) no segundo.CANTO DO RIO — Odair, Gualter e Hernande*;

Edesio, Eli e Careca; Nelsinho, Zé Luiz, Gerson, Pe-dro Nunes e Pascoal.

BONSUCESSO — Maneco, Carlinhos e Laercio;Otaellio, Pé de Valsa e Duca; Sobral, Mileidy, Hei.mar. Bolinha e Darcy.

Fluminense 4 x São Cristóvão 0LOCAL — Gávea.JUIZ — Carlos Gomes Potengy.RENDA — Cr$ 2.995,90.Goals de Simões, no primeiro tempo e Simões fS)

e Nandinho, no segundo.FLUMINENSE — Batataes, Haroldo e Moral es;

j&Aíonso, A. Rodriguez e Bigode; Amorim, Simões.pASToàl, Nandinho e Murilo.

a\0 CRISTÓVÃO — Louro. Florindo e Pelado:índio, Santamaria e Maurício; Cidinho, Arquimedes,Mical, Nestor e Magalhães.

Bangú 3 x Madureira 2LOCAL — Bonsucesso.RI5NDA — Cr$ 1.326,30.

, JUIZ

SE NÃOSABE, . ,

— 7 ve-zes.

— Socie-dade de Cri-n á s t ica dePorto Alegre(Sogipa).

8 _ San-tos F. C,em 1927.

— E m192S, na pis-ema do Flu-minenae.

— Yio-1 e t a CoelhoNeto de Frei-tas. *

Pereira Peixoto.Goals de Sono e Jorge, no

primeiro tempo, e Sono,Corrêa e Moacyr, no segun-do tempo.

BANGU" — Robcrtinho.Bilulú e Mineiro; Nadinho.Brito e Adauto; Cardoso.Plácido, Moacyr, Menezes eSono.

MADUREIRA — Veliz.Danilo e Apio; Aratí. Spinae Castanheiro: Pirombá,Moacyr, Corrêa, Durval eJorge.

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^feii vv"**^ .<¦• Vj^^pffSl A<"~\.

,..não tomando às refeições

-;-'

De fato! Perda em sabor e energias! Que,.será ainda maior se algum alimento indis-pensável faltar em sua mesa. Malzbier daBrahma não é apenas uma deliciosa cerveja*.ligeiramente doce. É também altamente nu-tritiva; dada sua riqueza em malte. Pelo seubaixo teor alcoólico é a cerveja do lar. Re-dobre o valor e prazer das refeições, coma salutar Malzbier da Brahma.

PBODU-O OA CIA. CERVEJARIA BRAHMA SOCIEDADE ANÔNIMA 88 ASILEIS A - EIO DE JANEIRO - SAO 9 AULO . CU*m»fe

MJL @ # @

.(Conclusão da página anterior).

bilidade num quadro que namora campeonatos. Gersonnão disse ao que veio e as conquistas de Tim e Spinellidemonstram que houve precipitação no negocio.

E concluindo: o certame vai começar. Houve tempo

de sobra para os pretendentes reunirem forças e tocar o

barco para frente. Não restam, evidentemente, muito*dias para se pensar nos erros cometidos e reavivar achama da organização. Não restam muitos, é certo, ma»como diz o provérbio, antes fazer alguma coisa tarde <k»que não fazê-la nunca...

PASTA DENTIFRICIA

0-HEKTIFKICIO INDICAI)!) PARAHHJIENE E CONSERVAÇÃO DOS DENTES

0 31° aniversário de Fundação do Vila lova A ClubeO tradicional grcml». de N«vn lima, patrimônio «te glorias »lo esporte mineiro £ mm

dos reais valores »1«. esporte nacional, ao qual têm fornecido Inúmeros e valorosos.cracks.O Vila Nova A. C, depois de um período de retumbantes vitorias em Minas Gerais •nesta capital, teve uma r.ise oc declínio, que embora ligeira c superficial, nfto- deixoude causar apreensOc;; ws seus Inúmeros adeptos cm todo o Brasil, principalmente na Ca-pitai Federal, onde o clube da '-ifira do ouro" goza de excepcional prestígio, porem, emrrreve veio a flesejaua rdiahiiHaçiio esportiva, originada no trabalho viril e piogresslstade seus novos dirigentes, h frenlf dos quai-. se acha a figura dinâmica do Dr. Sauíl>las. atual presidente, cuja orientação vem impondo vigoroso Impulso cm todos os so-tores do çrande <-lult<í mineiro, cercado como está de verdadeiros vilanovensea e tndl-vidnalidudes prestigliisas úaqvcla opulcntei cidade das Alterosas. O Vila Nova concorr»ao campeonato mineiro, ocupando lugar de destaque no presente campeonato, possuln-do, no momento, uiu dos melhores quadros do Kstado. formado como estfc O Seujunto de útimofi cracks, preocupação principal do atuai presidente

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