ABNT NBR 6173 1980

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© ABNT 1980 Todos os direitos reservados DEZ 1980 NBR 6173 Terminologia de tolerâncias e ajustes Terminologia Origem: ABNT - TB-35/1961 CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:011.04 - Comissão de Estudo de Tolerâncias Palavra-chave: Tolerância 3 páginas 1 Objetivo Esta Norma tem por fim definir os termos técnicos usados na norma de tolerâncias e ajustes (ver NBR 6158). 3.1 Afastamento nominal ou afastamento Diferença entre as dimensões limites e a nominal. 3.2 Afastamento inferior 2 Documento complementar Na aplicação desta Norma é necessário consultar: Diferença entre a dimensão mínima e a nominal (ver Figu- ra 1). Símbolos: A i para furo, a i para eixo. 3.3 Afastamento superior NBR 6158 - Norma de sistema de tolerâncias e ajustes - Procedimento Diferença entre a dimensão máxima e a nominal (ver Figu- ra 1). Símbolos: A s para furo, a s para eixo. 3 Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.47. 3.4 Ajuste Comportamento de um eixo num furo, ambos da mesma dimensão nominal, caracterizado pela folga ou interferência apresentada. Figura 1 Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31 Impresso por: PETROBRAS

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© ABNT 1980 Todos os direitos reservados

DEZ 1980 NBR 6173

Terminologia de tolerâncias e ajustes

Terminologia

Origem: ABNT - TB-35/1961 CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:011.04 - Comissão de Estudo de Tolerâncias

Palavra-chave: Tolerância 3 páginas

1 Objetivo

Esta Norma tem por fim definir os termos técnicos usados na norma de tolerâncias e ajustes (ver NBR 6158).

3.1 Afastamento nominal ou afastamento Diferença entre as dimensões limites e a nominal. 3.2 Afastamento inferior

2 Documento complementar

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

Diferença entre a dimensão mínima e a nominal (ver Figu- ra 1). Símbolos: A

i para furo, a

i para eixo.

3.3 Afastamento superior

NBR 6158 - Norma de sistema de tolerâncias e ajustes - Procedimento

Diferença entre a dimensão máxima e a nominal (ver Figu- ra 1). Símbolos: A

s para furo, a

s para eixo.

3 Definições

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.47.

3.4 Ajuste Comportamento de um eixo num furo, ambos da mesma dimensão nominal, caracterizado pela folga ou interferência apresentada.

Figura 1

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3.5 Ajuste com folga 3.12 Calibrador chato

Aquele em que o afastamento superior do eixo é menor ou igual ao afastamento inferior do furo (ver Figura 2).

Aquele cujas superfícies de medir são as duas partes de uma superfície cilíndrica externa, compreendidas entre dois planos paralelos eqüidistantes do eixo.

3.13 Calibrador de boca

Aquele que tem forma de meio anel e superfícies de medir planas.

3.14 Calibrador com superfícies de medir esféricas

Figura 2 Aqueles cujas extremidades pertencem à superfície de uma esfera.

3.6 Ajuste com interferência 3.15 Calibrador de fabricação

Aquele em que o afastamento superior do furo é menor ou igual ao afastamento inferior do eixo (ver Figura 3).

Aquele usado na fabricação das peças. 3.16 Calibrador de recepção

Aquele utilizado na recepção das peças.

3.17 Calibrador não passa

3.7 Ajuste incerto

Figura 3

Aquele que controla o afastamento inferior de um eixo ou o afastamento superior de um furo. 3.18 Calibrador passa

Aquele em que o afastamento superior do eixo é maior que o afastamento inferior do furo e o afastamento superior do furo é maior do que o afastamento inferior do eixo (ver Fi- gura 4).

Aquele que controla o afastamento superior de um eixo ou o afastamento inferior de um furo. 3.19 Calibrador para eixos

Aquele que tem superfícies de medir internas.

3.20 Calibrador para furos

Aquele que tem superfície de medir externas.

3.21 Campo de tolerância

3.8 Calibrador fixo

Figura 4

Conjunto dos valores compreendidos entre os afastamentos superior e inferior. 3.22 Contracalibrador Aquele destinado a verificar os calibradores

Aquele de fabricação inteiriça, sem dispositivo de regulação. 3.9 Calibrador regulável Aquele cujos afastamentos podem ser regulados. 3.10 Calibrador-tampão Aquele cuja superfície de medir é cilíndrica externa. 3.11 Calibrador anular Aquele cuja superfície de medir é cilíndrica interna.

3.23 Dimensão efetiva Valor obtido medindo-se a peça. 3.24 Dimensão máxima Valor máximo admissível para a dimensão efetiva. Sím- bolo: D máx. 3.25 Dimensão mínima

Valor mínimo admissível para a dimensão efetiva. Sím- bolo: D mín.

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3.26 Dimensão nominal Dimensão básica que fixa a origem dos afastamentos. Símbolo: D. 3.27 Dimensões limites Valores, máximo e mínimo, admissíveis para a dimensão efetiva. 3.28 Eixo Termo convencionalmente aplicado para fins de tolerâncias e ajustes, como sendo qualquer parte de uma peça cuja superfície externa é destinada a alojar-se na superfície in- terna de outra. 3.29 Eixo-base Aquele no qual o afastamento superior é preestabelecido como sendo igual a zero. 3.30 Folga Diferença entre as dimensões do furo e do eixo, quando o eixo é menor que o furo. Símbolo: F. 3.31 Folga máxima Diferença entre as dimensões máxima do furo e mínima do eixo, quando o eixo é menor que o furo (ver Figura 2). Símbolo: F máx. 3.32 Folga mínima Diferença entre as dimensões mínima do furo e máxima do eixo, quando o eixo é menor que o furo. Símbolo: F mín.

3.38 Interferência mínima Diferença entre as dimensões mínima do eixo e máxima do furo, quando o eixo é maior que o furo (ver Figura 3). Sím- bolo: I mín. 3.39 Lado “não passa” Aquele do calibrador que não deve passar. 3.40 Lado “passa” Aquele do calibrador que deve passar. 3.41 Linha zero Linha que nos desenhos fixa a dimensão nominal e serve de origem aos afastamentos (ver Figura 1). 3.42 Sistema de ajustes Conjunto de princípios, regras, fórmulas e tabelas que per- mite a escolha racional de tolerâncias no acoplamento eixo- furo, para se obter, economicamente, uma condição preesta- belecida. 3.43 Sistema de tolerâncias Conjunto de princípios, regras, fórmulas e tabelas que per- mite a escolha racional de tolerâncias para a produção eco- nômica das peças mecânicas intercambiáveis. 3.44 Tolerância Variação permissível da dimensão da peça, dada pela dife- rença entre dimensões máxima e mínima (ver Figura 5). Símbolo: t.

3.33 Furo

Termo convencionalmente aplicado, para fins de tolerâncias e ajustes, como sendo todo espaço delimitado por superfície interna de uma peça e destinado a alojar eixo.

3.34 Furo-base É o furo em que o afastamento inferior é preestabelecido como sendo igual a zero. 3.35 Grau de tolerância, qualidade de trabalho ou simplesmente qualidade

Figura 5

3.45 Tolerância de fabricação de calibradores Variação permissível da dimensão do calibrador na sua fabricação.

Grau de precisão fixado pela norma de tolerâncias e ajustes. 3.46 Tolerância fundamental

3.36 Interferência Diferença entre as dimensões do eixo e do furo, quando o eixo é maior que o furo. Símbolo: I. 3.37 Interferência máxima Diferença entre as dimensões máxima do eixo e mínima do furo, quando o eixo é maior que o furo (Figura 3). Símbo- lo: I máx.

Tolerância calculada para cada qualidade de trabalho e para cada grupo de dimensões.

3.47 Unidade de tolerância (i)

Valor numérico calculado em relação às médias geométricas das dimensões limites de cada grupo, segundo fórmula fundamental, que serve de base ao desenvolvimento do sistema e fixa a ordem de grandeza dos afastamentos.

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