Aborto

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Você teria coragem de tirar uma vida dentro de você?

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Um trabalho quase completo sobre um tema polêmico que é o aborto.

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Você teria coragem de tirar uma vida dentro de você?

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O que é? DEFINIÇÃO: O aborto é a morte de uma criança no ventre de sua mãe

produzida durante qualquer momento da etapa que vai desde a fecundação (união do óvulo com o espermatozoide) até o momento prévio ao nascimento.

Fala-se de aborto espontâneo quando a morte é produto de alguma anomalia ou disfunção não prevista nem desejada pela mãe; e de aborto provocado (que é o que costuma ser entendido quando se fala simplesmente de aborto) quando a morte do bebê é procurada de qualquer maneira: doméstica, química ou cirúrgica.

Os defensores do aborto procuraram encobrir sua natureza criminal mediante a terminologia confusa ou evasiva, ocultando o assassinato com jargão "interrupção voluntária da gravidez" ou sob conceitos como "direito de decidir" ou "direito à saúde reprodutiva". Nenhum destes artifícios da linguagem, entretanto, podem ocultar o fato de que o aborto é um infanticídio.

O aborto (do latim ab-ortus, privação do nascimento) é a interrupção da gravidez, que pode ocorrer de forma espontânea ou de forma voluntária, através de intervenção médica ou provocada pela própria gestante.

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Na História Na Grécia antiga o aborto era permitido e

socialmente aceite, assim como o infanticídio. Já na Roma antiga o aborto era punido com pena de morte. O aborto provocado ocasionava, geralmente, a morte da mãe.

Após a humanização do Direito, por influência do Cristianismo, o aborto passou a ser considerado um crime.

A União Soviética, em 1920, foi o primeiro país a legalizar o aborto voluntário. Na década seguinte, esta tendência liberal estendeu-se a vários países escandinavos e posteriormente ao Japão, à China e à Europa Ocidental.

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Motivos que levam ao aborto Os principais motivos que levam à prática do

aborto por parte de tantas mulheres em todo o mundo são diversos. O gráfico seguinte pretende ilustrar essas razões:

 

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Gravidez fruto da violação

Quando a gravidez provém de uma violação, as mulheres pretende abortar, uma vez que o filho foi fruto de um ato cruel e totalmente sem amor. Tal como o bebê foi gerado sem amor também o seu desenvolvimento o poderá ser. Quando a mãe olhar para o filho vê-lo-á como o fruto de uma violação e não de um ato de amor, o que poderá despertar o rancor que sente e, poderá maltratar o filho como forma de vingança pelo que o violador lhe fez. Este constitui um dos principais argumentos dos movimentos pró-aborto.

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Má reação da família Muitas vezes quando a gravidez se dá em

adolescentes solteiras a família tem tendência para não aceitar a criança e, muitas vezes, a própria mãe.Quando isso acontece, o medo que a grávida sente pela reação dos familiares (principalmente pelos pais, quando se tratam de gravidezes na adolescência) ou até de amigos e esta não tem coragem para lhes revelar a sua situação, pois corre o risco de sofrer repressões por parte da família e, por isso, decide abortar.

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Risco de vida A quando de uma gravidez de risco em

que um ou ambos (mãe e filho) correm risco de vida, a mãe pode tomar a decisão de abortar, pois é preferível a ver o filho morrer à nascença ou a não poder acompanhar o seu crescimento. Quando isso acontece as mães não pensam na possibilidade de ambos sobreviverem, o que pode acontecer, e depois ficam de consciência pesada para o resto da vida pois não se conformam com a ideia de que o filho poderia ter sobrevivido.

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Doenças Transmissíveis

Quando uma grávida está infectada com doenças sem cura e o filho corre o risco de ser também infectado, a mãe pode tomar a decisão de realizar um aborto para que o filho não tenha de viver com o peso que a mãe lhe legou, pois este não tem culpa nenhuma.

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Incapacidade Econômica

Muitos dos abortos são realizados pelo fato de as mães não terem capacidades financeiras para sustentar o filho.Muitas gravidezes que acabam em aborto ocorrem em meios com dificuldades econômicas e com falta de informação.Devido a essas dificuldades os indivíduos não tomam medidas protecionistas durante as relações sexuais e, consequentemente, as mulheres engravidam, sentindo dificuldades e não tendo capacidades para sustentar o filho, que corre o risco de morrer por falta de condições.

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Malformações Quando se dão problemas na gravidez e o

feto tem malformações, as mães, para evitarem problemas futuros, decidem abortar: quando um bebê tem uma malformação terá, consequentemente, problemas no seu desenvolvimento e formação e necessitará de cuidados especiais que não poderão ser providenciados pela mãe. As mães decidem, então, abortar, para que os seus filhos não tenham uma vida limitada devido às suas imperfeições.

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Gráfico de gravidez na adolescência

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1 - Por Envenenamento Salino

Extrai-se o líquido amniótico dentro da bolsa que protege o bebê. Introduz-se uma longa agulha através do abdômen da mãe, até a bolsa amniótica e injeta-se em seu lugar uma solução salina concentrada. O bebê ingere esta solução que lhe causará a morte em 12 horas por envenenamento, desidratação, hemorragia do cérebro e de outros órgãos.

Esta solução salina produz queimaduras graves na pela do bebê. Algumas horas mais tarde, a mãe começa "o parto" e da a luz a um bebê morto ou moribundo, muitas vezes em movimento.Este método é utilizado depois da 16o semana de gestação.

Aborto por envenenamento salino.19 semanas.

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2 – Por Sucção Insere-se no útero um tubo oco

que tem uma ponta afiada. Uma forte sucção (28 vezes mais forte que a de um aspirador doméstico) despedaça o corpo do bebê que está se desenvolvendo, assim como a placenta e absorve "o produto da gravidez" (ou seja, o bebê), depositando-o depois em um balde. O abortista introduz logo uma pinça para extrair o crânio, que costuma não sair pelo tubo de sucção. Algumas vezes as partes mais pequenas do corpo do bebê podem ser identificadas. Quase 95% dos abortos nos países desenvolvidos são realizados desta forma.

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3 – Por Dilatação e Curetagem

Neste método é utilizado uma cureta ou faca proveniente de uma colher afiada na ponta com a qual vai-se cortando o bebê em pedaços com o fim de facilitar sua extração pelo colo da matriz. Durante o segundo e terceiro trimestre da gestação o bebê é já grande demais para ser extraído por sucção; então utiliza-se o método chamado dilatação e curetagem.

A cureta é empregada para desmembrar o bebê, tirando-se logo em pedaços com ajuda do fórceps. Este método está se tornando o mais usual.

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4 - Por "D & X" às 32o semanas

Este é o método mais espantoso de todos, também é conhecido como nascimento parcial. Costuma ser feito quando o bebê se encontra já muito próximo de seu nascimento. Depois de ter dilatado o colo uterino durante três dias e guiando-se por ecografia, o abortista introduz algumas pinças e agarra com elas uma perninha, depois a outra, seguida do corpo, até chegar aos ombros e braços do bebê. Assim extrai-se parcialmente o corpo do bebê, como se este fosse nascer, salvo que deixa-se a cabeça dentro do útero. Como a cabeça é grande demais para ser extraída intacta; o abortista, enterra algumas tesouras na base do crânio do bebê que está vivo, e as abre para ampliar o orifício. Então insere um catéter e extrai o cérebro mediante sucção. Este procedimento faz com que o bebê morra e que sua cabeça se desabe. Em seguida extrai-se a criatura e lhe é cortada a placenta.

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5 – Por operação cesariana

Este método é exatamente igual a uma operação cesárea até que se corte o cordão umbilical, salvo que em vez de cuidar da criança extraída, deixa-se que ela morra. A cesárea não tem o objetivo de salvar o bebê mas de matá-lo.

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6 – Mediante Prostaglandinas

Esta droga provoca um parto prematuro durante qualquer etapa da gravidez. É usado para levar a cabo o aborto à metade da gravidez e nas últimas etapas deste. Sua principal "complicação" é que o bebê às vezes sai vivo. Também pode causar graves danos à mãe. Recentemente as prostaglandinas foram usadas com a RU- 486 para aumentar a "eficácia" destas.

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7 – Pílula RU-486 Trata-se de uma pílula abortiva

empregada conjuntamente com uma prostaglandina, que é eficiente se for empregada entre a primeira e a terceira semana depois de faltar a primeira menstruação da mãe. Por este motivo é conhecida como a "pílula do dia seguinte". Age matando de fome o diminuto bebê, privando do de um elemento vital, o hormônio progesterona. O aborto é produzido depois de vários dias de dolorosas contrações.

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Consequências do AbortoConsequências físicas Consequências Psicológicas

Esterilidade Sentimento de culpa

Abortos Espontâneos Impulsos suicidas

Gravidez Ectópica Arrependimento e remorso

Nado-mortos Baixa autoestima

Hemorragias e infecções Raiva

Coma Frustração do instinto maternal

Perfuração do útero Perda de interesse sexual

Insônia Pesadelos

Dores intensas Tonturas

Perda de apetite e de peso Sentimento de abandono

Nervosismos Perda de confiança

Distúrbios gastrointestinais Desespero

Capacidade intelectual diminuída Tanafobia (fobia a morte)

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  Mas o que diz a lei actual?

Segundo a Lei n.º6/84, que se encontra em vigor desde 11 de Maio de 1984, a interrupção voluntária da gravidez é permitida em determinadas circunstâncias (risco de vida, de saúde física ou psíquica da mulher; violação e malformação do feto). No entanto, fora destas circunstâncias, é estabelecida uma pena que pode ir até três anos de prisão para a mulher que abortar.

1996- o ministério ordena um inquérito para apurar a forma como a lei está a ser cumprida.

1997- são alargados os prazos para a interrupção voluntária da gravidez em casos de malformação do feto.

1998- é aprovada a lei que permite a interrupção voluntária da gravidez, a pedido da mulher, até às dez semanas de gravidez. Nesse mesmo ano é realizado um referendo sobre a sua despenalização, porém, a abstenção impede que os resultados sejam conclusivos.

2002- o Parlamento aprova a realização de um estudo nacional sobre a realidade do aborto (legal e clandestino), educação sexual e planeamento familiar.