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Boletim da Junta de Freguesia | Ano V | Edição N.º 52 | ABRIL de 2009 | Distribuição gratuíta | www.noticiasdafreguesia.blogspot.com | [email protected] Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte Assaltos na freguesia NÃO É FICÇÃO MAS A REALIDADE A freguesia tem sido alvo de vários assaltos nos últimos tempos. Nesta edição, o NOTÍCIAS DA FREGUESIA dá-lhe conta de cinco casos, registados em menos de mês. Como diz o ditado: “casa roubada, trancas à porta.” P/5 Nas comemorações do 34.º aniversário desta colectivida- de, a direcção da mesma vem por este meio convidar toda a população para um evento co- memorativo desta data. Assim, estão todos convidados a receber os ranchos que nos trazem um pouco daquilo que é a cultura popular das várias regiões a que pertencem. A nossa festa terá início no dia 23 de Maio, pelas 18h00, com uma sessão solene na sede da Junta de Freguesia, com a presen- ça de algumas individualidades que foram convidadas. Após as boas-vindas aos grupos que nos visitam, e a todos presentes, será apresentado, publicamente, a gravação do nosso CD, composto por 13 músicas do nosso reportó- rio. E ainda ficaram 12 para um próximo volume. Já à noite, pelas 21h00, tere- mos no palco da sede o esperado festival de folclore com a parti- cipação dos seguintes grupos: Rancho Folclórico Etnográfico de Souto da Carpalhosa, Rancho Folclórico do Pinheirinho, Ran- cho Folclórico As Florezinhas de Rio Meão e Rancho Folclórico do Bairro de Santarém. Fechando a noite, sobe ao pal- co o organista Emiliano que toca- rá até as pernas aguentarem. No dia 24, domingo, haverá matiné com o nosso duo conhe- cido, e amigo, Virgílio Pereira e Manuel Ribeiro que actuarão até ao fim da tarde. Durante estes 34 anos de vida, esta associação tem tido os seus momentos de glória, outros nem por isso, mas, a verdade, é que a sua evolução tem sido no- tória. Aquando da formação, em 1975, começou o sonho de ter um rancho, com o objectivo de não deixar cair no esquecimento danças e cantares, uma barreira vencida. Seguidamente, veio a etnografia do grupo, no que diz respeito a trajes, que ainda é um trabalho constate de recolhas e elaboração dos mesmos. A miragem de ter sede pró- pria levou à aquisição do terreno onde hoje está implantada a obra. O início da construção teve que ficar por mais uns anos em ba- nho-maria, pois mais importante era a entrada na Federação Portu- guesa de Folclore. Este passo era importante, devido ao estatuto ganho a nível nacional. Digamos que subimos há primeira divisão do folclore português. Com esta meta vencida, e alguns escudos na conta bancária, a miragem da sede começou, com a realização da festa de aniversário no nosso terreno. E no início de 2002, lançada a primeira pedra em Julho, o aniversário já se realiza debaixo das nossas telhas. Sete anos passados, e muito trabalho, a sede deixou de ser um sonho, passou a ser realidade. Quando for dada pronta podemos dizer com orgulho que a sede do R.F.E. de Souto da Carpalhosa está dotada de uma das melhores salas de espectáculos a norte do concelho de Leiria. É uma pena pois, que os residentes nesta lo- calidade, que também é sede de freguesia, e serão, porém, os que mais beneficiarão desta infra- estrutura, fiquem muitas vezes alheios aos eventos ali levados a efeito. Mas os sonhos continuam com a digitalização de todo o pa- trimónio musical, e gravação de parte, que estará disponível para quem quiser adquirir. A próxima meta será a grava- ção em vídeo de danças, artes e ofícios, registo que ficará para a posteridade. Temos também a fazer um agradecimento para com os vários executivos que passaram pela Junta de Freguesia, ao lon- go destes anos, e têm mantido a cedência de parte do último piso do edifício da junta onde está a funcionar a sede provisória do R.F.E, até podermos mudar defi- nitivamente. Actualmente, a direcção do Rancho Folclórico e Etnográfico é constituída por Manuel Barros, como presidente, João Domin- gues, vice-presidente, Cristina Alves, tesoureira, e José Rainho e Adriano Gaspar enquanto se- cretários. J.D. Rancho do Souto comemora 34.º aniversário

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Notícias da Freguesia Souto de Carpalhosa

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Boletim da Junta de Freguesia | Ano V | Edição N.º 52 | ABRIL de 2009 | Distribuição gratuíta | www.noticiasdafreguesia.blogspot.com | [email protected]

Director José Carlos GomesEditor Ângela Duarte

Assaltos na freguesia

NÃO É FICÇÃO MAS A REALIDADE

A freguesia tem sido alvo de vários assaltos nos últimos tempos.

Nesta edição, o NOTÍCIAS DA FREGUESIA dá-lhe conta de cinco casos,

registados em menos de mês. Como diz o ditado:

“casa roubada, trancas à porta.”

P/5

Nas comemorações do 34.º aniversário desta colectivida-de, a direcção da mesma vem por este meio convidar toda a população para um evento co-memorativo desta data. Assim, estão todos convidados a receber os ranchos que nos trazem um pouco daquilo que é a cultura popular das várias regiões a que pertencem.

A nossa festa terá início no dia 23 de Maio, pelas 18h00, com uma sessão solene na sede da Junta de Freguesia, com a presen-ça de algumas individualidades que foram convidadas. Após as boas-vindas aos grupos que nos visitam, e a todos presentes, será apresentado, publicamente, a gravação do nosso CD, composto por 13 músicas do nosso reportó-rio. E ainda ficaram 12 para um próximo volume.

Já à noite, pelas 21h00, tere-mos no palco da sede o esperado festival de folclore com a parti-cipação dos seguintes grupos: Rancho Folclórico Etnográfico de Souto da Carpalhosa, Rancho Folclórico do Pinheirinho, Ran-cho Folclórico As Florezinhas de

Rio Meão e Rancho Folclórico do Bairro de Santarém.

Fechando a noite, sobe ao pal-co o organista Emiliano que toca-rá até as pernas aguentarem.

No dia 24, domingo, haverá matiné com o nosso duo conhe-cido, e amigo, Virgílio Pereira e Manuel Ribeiro que actuarão até ao fim da tarde.

Durante estes 34 anos de vida, esta associação tem tido os seus momentos de glória, outros nem por isso, mas, a verdade, é que a sua evolução tem sido no-tória. Aquando da formação, em 1975, começou o sonho de ter um rancho, com o objectivo de não deixar cair no esquecimento

danças e cantares, uma barreira vencida. Seguidamente, veio a etnografia do grupo, no que diz respeito a trajes, que ainda é um trabalho constate de recolhas e elaboração dos mesmos.

A miragem de ter sede pró-pria levou à aquisição do terreno onde hoje está implantada a obra. O início da construção teve que ficar por mais uns anos em ba-nho-maria, pois mais importante era a entrada na Federação Portu-guesa de Folclore. Este passo era importante, devido ao estatuto ganho a nível nacional. Digamos que subimos há primeira divisão do folclore português. Com esta meta vencida, e alguns escudos

na conta bancária, a miragem da sede começou, com a realização da festa de aniversário no nosso terreno. E no início de 2002, lançada a primeira pedra em Julho, o aniversário já se realiza debaixo das nossas telhas. Sete anos passados, e muito trabalho, a sede deixou de ser um sonho, passou a ser realidade. Quando for dada pronta podemos dizer com orgulho que a sede do R.F.E. de Souto da Carpalhosa está dotada de uma das melhores salas de espectáculos a norte do concelho de Leiria. É uma pena pois, que os residentes nesta lo-calidade, que também é sede de freguesia, e serão, porém, os que

mais beneficiarão desta infra-estrutura, fiquem muitas vezes alheios aos eventos ali levados a efeito. Mas os sonhos continuam com a digitalização de todo o pa-trimónio musical, e gravação de parte, que estará disponível para quem quiser adquirir.

A próxima meta será a grava-ção em vídeo de danças, artes e ofícios, registo que ficará para a posteridade.

Temos também a fazer um agradecimento para com os vários executivos que passaram pela Junta de Freguesia, ao lon-go destes anos, e têm mantido a cedência de parte do último piso do edifício da junta onde está a funcionar a sede provisória do R.F.E, até podermos mudar defi-nitivamente.

Actualmente, a direcção do Rancho Folclórico e Etnográfico é constituída por Manuel Barros, como presidente, João Domin-gues, vice-presidente, Cristina Alves, tesoureira, e José Rainho e Adriano Gaspar enquanto se-cretários.

J.D.

Rancho do Souto comemora 34.º aniversário

2 | ABRIL2009 | NOTÍCIASDAFREGUESIA | OPINIÃO . NECROLOGIA

José Carlos GomesDirector

abertura

FICHA TÉCNICA

Notícias da Freguesia de Souto da Carpalhosa

Título anotado na ERCDepósito Legal 282840/08

DirectorJosé Carlos Gomes

EditorÂngela Duarte

Colaboradores Albino de Jesus Silva, Cidalina Reis, Gastão Crespo, João Do-mingues, Nuno Lopes, Orlando Cardoso, Pe. José Baptista, Raúl Caetano, Simão João e Escolas da Freguesia

Propriedade Junta de Freguesia Largo Santíssimo Salvador, nº 4482425-522 Souto da Carpalhosa

Telefone 244 613 198Fax 244 613 751

E-mail [email protected]

Website noticiasdafreguesia.blogspot.com

Tiragem 1000 exemplares

Periodicidade Mensal

Distribuição Gratuita

Projecto gráfico www.3do3.blogspot.com

Impressão OFFSETLISZICOFA, Marrazes, LeiriaTel.: 244 859 900Fax: 244 859 910E-mail: [email protected]

Preocupações: onda de assaltos e ambiente

Recordar é viver

Está aí a Primavera, as plantas já dão sinal disso há longo tem-po. As chuvas dos últimos dias fizeram desencantar o milagre da verdura dos campos e tudo renasce de novo, tudo menos a nossa esperança de que a crise, que nos foi dada de bandeja e de um momento para o outro, se esfume entretanto e nos deixe na aparência de paz em quem vivía-mos, e por que ansiamos. As con-versas de café, relembram-nos a crise, as notícias na comunicação social vão-nos informando que ela se continua a agravar, como se o não sentíssemos já bem nas carteiras e na vida. Hoje, notícias de rádio davam a informação de que novos problemas sociais se estão a levantar, e que mais não são que a consequência normal da situação em que vivemos. Não falemos disso, que nos iria, certa-mente, deixar um pouco mais em baixo ainda.

Falemos, relembrando, que o tempo é de Primavera e que esta é a estação do renascimento e da vida, da confiança e da esperança de que depois do Inverno, em que tudo parece morrer, em que a natureza se mostra fria e nua, vem o desabrochar das tenras fo-lhinhas verdes surgem e crescem sem nos apercebermos como. Esta é, por natureza, estação propícia

à procriação e à vida. Esta é, por natureza, estação de celebrações e festas, de encontros e reencon-tros. As ruas e as portas dos cafés, das associações e das igrejas co-meçam já a estar completamente “enfeitadas” com os cartazes que anunciam festas e divertimentos: desde ex-combatentes, passando pelos grupos de folclore e, natu-ralmente, pelos festejos popu-lares, todos temos necessidade de encontro e de convivência para nos sentirmos viver num equilíbrio sadio. Os tempos não estão fáceis para a angariação de fundos que dependem das ofer-tas voluntárias e generosas que, a grande maioria destes eventos precisa para se manter, como não estão fáceis para que todos os que desejam participar possam pagar a

inscrição ou o almoço que outros possam exigir, mas há uma coisa que a crise não pode impedir em nós: o encontrarmo-nos e convi-vermos uns com os outros. Com rostos mais ou menos sorumbá-ticos, abatidos pelas certezas de não se poder ser e ter o que se queria: com mais ou menos cên-timos para beber uma cerveja, comprar uma rifa ou meia dúzia de tremoços; com mais ou menos medo que os cêntimos possam vir a fazer falta amanhã; com mais ou menos angústia por que os outros possam perceber que não abunda o “vil metal” em nossas bolsas, poderemos optar por duas situações: fecharmo-nos, em casa, encafuados num sofá e a olhar a televisão que injecta em nós mais umas doses de desejo de ser mais

e ter mais, tanto como os que têm essa possibilidade, deixando que a tristeza se vá apoderando de nós e nos conduza a uma solidão doen-tia ou então, outra hipótese, que será o sair de casa ainda que com os bolsos cheios de quase nada e partir. Partir ao encontro dos ou-tros, se não para beber um copo, ao menos para os encontrarmos, para trocarmos dois dedos de conversa, e para rirmos um pouco recordando os tempos de escola e as patifarias cometidas nas idades de criança. É bem verdade que re-cordar é viver. Chegados ao fim de um dia, em que nada mais se fez que conversar e rir com o passado, não põe fim à crise, mas vence-a porque por momentos ela não to-mou conta de nós. Chegaremos a casa com os bolsos ainda cheios de quase nada, mas teremos também os nervos mais tranqui-lizados e o espírito cheio de boa disposição. E aqueles cêntimos que não queríamos gastar porque nos fazem, ou poderão vir a fazer falta, continuarão a ser sempre nossos porque não teremos que os entregar numa consulta no médico que nos ajudasse a cuidar da depressão em que a tristeza de uma “vida fechada” pode lançar-nos profundamente.

Pe. José BaptistaAs palavras do senhor priorNecrologia

Manuel Alves, de 72 anos, fa-leceu dia 15 de Abril. Residia em Moita da Roda e era casado com Maria da Conceição. Foi a sepultar no cemitério de Moita da Roda.

Emília Ribeiro Cartaxo, de 81 anos, faleceu dia 17 de Abril. Resi-dia em e era viúva de Eduardo da Silva. Foi a sepultar no cemitério de Várzeas.

Hoje, mais do que nunca, temos que estar alerta porque os amigos do alheio espreitam em qualquer esquina. Assim tem sido nos últimos tempos, e a nossa freguesia não tem escapa-do a uma onda de assaltos com salpicos de casos de “conto do vigário”. Roubos a particulares, a empresas, “contos do vigário” cada vez mais mirabolantes… de tudo já se vê!

Alertadas as forças policiais, estas passaram a ter presença mais assídua com passagens frequentes por vários locais da freguesia e o efeito de persuasão parece estar a resultar.

Com o agudizar da crise, este tipo de criminalidade tem, segu-ramente, tendência a aumentar. E infelizmente. Por isso nunca é de mais lembrar, sobretudo as pessoas de idade mais avançada, por serem de uma faixa etária mais vulnerável, a redobrarem os

cuidados a terem na protecção dos seus bens. Convém ainda relem-brar os ensinamentos feitos pela GNR, através das várias acções de sensibilização que desenvol-veram na freguesia nos últimos dois anos.

Não se esqueçam que todo o cuidado é pouco.

As questões ambientais e tudo o que se relaciona com a sua protecção estão na ordem do dia. A adesão patenteada pela população da nossa freguesia às várias campanhas desenvolvidas neste âmbito é ilustrativa de que também tem preocupações quan-to à sua preservação.

É por isso que não podia dei-xar de realçar a elevada participa-ção da população na recente acção sobre compostagem de resíduos domésticos, desenvolvida pela Valoris, na sede da Junta de Fre-guesia. É digno de registo!

Trabalhos da Junta

Ao longo do mês de Abril, foram vários os trabalhos executados por parte da junta, um pouco por toda a freguesia. Assim, desses mesmos trabalhos, conta-se a limpeza de ruas nos lugares de S. Miguel, Arroteia e Souto da Carpalhosa, espalhamento de tout-venant em S. Miguel e Arroteia, bem como limpe-za de valetas em S. Miguel e Carpalhosa. Também durante este mês se procedeu à apli-cação herbicida nos lugares de Souto, Várzeas, Arroteia, Picoto, Conqueiros, Moita da Roda, Charneca, Assenha, Chã da Laranjeira, S. Miguel, Penedo, Carpalhosa e Vale da Pedra. Na pré-escola do Vale da Pedra foram ainda realizados arranjos diversos e, ainda no mês de Abril, se procedeu à limpeza de muros nos cemitérios de Várzeas e Vale da Pedra.

Alertadas as forças policiais, estas passaram a ter presença mais assídua com passagens frequentes por vários locais da freguesia e o efeito de persuasão parece estar a resultar.

| 3SOCIEDADE | NOTÍCIASDAFREGUESIA | ABRIL2009

Nos termos da Lei n.º 58/2005, de 29 de Dezem-bro, os proprietários ou possuidores de parcelas de leitos e margens de linhas de água, nas frentes particu-lares e fora do aglomerado urbano são obrigados:

a) A manter o seu bom estado de conser-vação, procedendo à sua regularização, limpeza e desobstrução;

b) A proceder à correcção dos efeitos da erosão, transporte e de-posição de sedimentos, designadamente ao nível da correcção torrencial.

Nestas condições todos os proprietários e confinan-

tes abrangidos por estas disposições são notificados a procederem até 30 de Se-tembro de cada ano:

a) À limpeza e deso-bstrução do leito e margens das correntes e retirada de materiais acumulados;

b) Ao esbeiramento ou derrama com corte das árvores e arbustos exis-tentes e pendentes para a corrente;

c) À concretização de obras de reparação e regularização com reforço dos taludes e margens, previamente comunicadas, para efeitos de fiscalização, a esta ARH-Centro, IP;

d) Ao desassorea-

mento de leito de forma a melhorar o escoamento das águas no rio sendo os inertes usados no reforço das margens.

Em caso de não cumpri-mento ficam os referidos proprietários ou possuido-res sujeitos a processo de contra-ordenação muito grave, nos termos do art. 25.º e art. 22.º n.º4 da lei n.º 50/2006, de 29 de Agosto, e outras sanções previstas na Lei em vigor e ao pagamen-to das despesas realizadas por esta Administração da Região Hidrográfica do Cen-tro, IP., para a concretização dos trabalhos.

Souto da Carapalhosa

Vacinação anti-rábica

Informam-se os pro-prietários de canídeos que a data estipulada para a vacinação anti-rábica e identificação electrónica, no caso da freguesia de Souto da Carpalhosa, é a 5 de Junho.

No primeiro fim-de-se-mana de Abril, os Escuteiros do 1112 Souto da Carpalho-sa estiveram espalhados por vários pontos do país, em actividade.

Os Caminheiros fizeram uma surpresa aos Lobitos e prepararam um acampa-mento em São Martinho do Porto. Logo bem cedo, às 7h00 do dia 4 de Abril, em-barcaram todos no comboio em Monte Real e foram à “procura da Telma” – perso-nagem do imaginário para o fim-de-semana.

Durante dois dias fize-ram vários jogos, tiveram a visita de vários personagens do “Livro da Selva”, conhe-ceram vários sítios dentro da localidade e, depois de muito esforço e traquinices, lá voltaram para Monte Real, onde os pais os aguar-davam ansiosamente. Foi um fim-de-semana cheio de muitas surpresas e mui-tas actividades que eles

decerto não esquecerão tão depressa.

Os Exploradores, como são mais velhos, foram três dias para a Foz de Alge, à procura de Duffy Duck que o Bugs Bunny tinha deixado para trás. Saíram da sede ao início da tarde de sexta-fei-ra, com destino ao Parque de Campismo.

Já no local, tiveram de montar as tendas e todas as construções que tinham iniciado no Souto (uma mesa gigante, um pórtico e um porta-mochilas). Depois de todos estes trabalhos, o

cansaço era já muito, mas, mesmo assim, ainda deu para pôr toda a conversa em dia.

No sábado, depois dos afazeres da manhã, parti-ram para a vila de Figueiró dos Vinhos. Lá, fizeram um raid por patrulha, des-cobrindo os pontos mais importantes e bonitos por onde o Duffy eventual-mente teria passado. Não o tendo encontrado por lá, partiram rumo às Fragas de São Simão, percorrendo o percurso pedestre marcado nesta zona e muito procura-

do pelos turistas. Este per-curso passa por várias que-das de água e paisagens de cortar a respiração – o nosso país é mesmo muito bonito! Não tendo encontrado o que procuravam, regressaram ao Parque de Campismo, onde prepararam o jantar, o Fogo de Conselho e uma celebração.

No Domingo foi o cul-minar da actividade com uma pista de sobrevivência por dentro do rio, tendo que “furar” vários silvados. Depois de um banho bem quente e da desmontagem do campo, começaram a chegar os pais com o almo-ço que todos partilhámos. O fim-de-semana acabou por volta das 16h00, mas a acti-vidade ainda vai continuar, até porque todos querem saber qual foi a patrulha vencedora.

O Agrupamento 1112

Florista e gabinete de estética chegam à Moita da Roda

“Maria Babel” e “Flores do Campo” são os nomes do gabinete de estética e da florista, respectivamen-te, que abriram portas no passado dia 1 de Abril, em Moita da Roda.

A proprietária, Maria Clara Babel, vem da Vieira de Leiria e decidiu estabelecer-se em Moita da Roda, uma vez que ali não havia uma oferta deste tipo de serviços, ao contrário da Vieira, que já tem um mercado algo saturado. “Adoptei um pouco a Moita da Roda, agora vamos ver se a Moita me adopta a mim”, afirma.

Maria já conta com nove anos de experiência em estética, e afirma que ter um negócio próprio “é um sonho realizado”. “Sempre gostei muito de estética, assim como de flores. Se posso conciliar as duas coisas, melhor ainda”.

Sobre a oferta que se tem vindo a verificar, princi-palmente no que respeita à estética, Maria diz que “a pior concorrência que nós temos são as cabeleireiras que fazem estética sem credencial. É desleal!”.

Na Moita da Roda, o gabinete contempla serviços de epilação, manicura, pedicura e tratamentos de rosto e corpo. A florista, por sua vez, para além de flores, plantas e arranjos, tem ainda uma vasta oferta de artigos de decoração. Agora, a população local já não tem de se deslocar muito para ter acesso a este tipo de produtos e serviços.

Para já, Maria diz que irá assegurar as duas partes, gabinete e florista, sozinha. Questionada se não será uma gestão complicada, apenas desabafa: “Deus queira que seja complicado, é sinal que tenho muitos clientes”.

As instalações – gabinete de estética e florista – encontram-se junto ao salão de cabeleireiro “Ma-nuela”, na Moita da Roda.

Administração da Região Hidrográfica do Centro

Conservação da rede e zonas ribeirinhas

Agrupamento 1112

Escuteiros partem em actividade

NF/

ARQU

IVO

O Encontro de ex-Combatentes do Ultramar da freguesia de Sou-to da Carpalhosa será no dia 12 de Julho. Devido a problemas de agendamento, a Junta de Freguesia teve de proceder à alteração da data primeiramente avançada.

Mais uma vez, e de forma a contribuir para o sucesso deste en-contro, solicita-se aos antigos comba-tentes que se dirijam à sede da junta na posse de fotografias da sua estada na guerra a fim de podermos realizar uma exposição com as mesmas, bem

como a proceder à sua inscrição para este encontro.

Todos os ex-combatentes, bem como as suas esposas, estão convidados a participar neste que promete ser um dia marcante para a freguesia.

Encontro de ex-combatentes do Ultramar será em Julho

4 | ABRIL2009 | NOTÍCIASDAFREGUESIA | FESTEJOS . CULTURA

Escola E.B. 2, 3 Rainha Santa Isabel

Semana Cultural na Carreira

A minha MãeÉ linda como uma rosaÉ muito carinhosa.

Os seus olhos são brilhantesComo os diamantes.

Ela é uma doçuraEla é uma ternura.

Comigo gosta de brincarTambém gosta de passear.

Ela é a minha companhiaDurante todo o dia.

A minha mãe faz-me felizQuando me dá um beijo no nariz.

A MINHA MÃE É MUITO ESPECIAL!

Poema colectivo dos alunos do 2.º e 3.º anos EB1 de Souto da Carpalhosa

O Coelho AzarolhoEra uma vez um coelho chamado Azarolho.Um dia, ele foi à horta do Sr. Luís para lhe tirar

uma cenoura.Era dia de Páscoa e o coelho para não ser visto ia de

cócoras, mas o Sr. Luís viu-o e perguntou-lhe:- És o coelho da Páscoa?O coelho não respondeu e fugiu. O homem esfre-

gou os olhos a pensar que era uma ilusão mas conti-nuou a vê-lo. Então disse para a mulher:

- O coelho da Páscoa, em vez de nos dar um ovo de chocolate tira-nos as cenouras.

A mulher disse:- Em que sonho? Ou melhor, pesadelo?E continuou:- Vai dormir e vê se não tens mais sonhos desses.O coelho, todo contente foi para sua casa, dentro

da árvore, a trincar a cenoura.

Eduardo Bento Marques Aluno da EB1 de Souto da Carpalhosa (24/04/2009)

Foram três dias diferen-tes, de 20 a 22 de Abril, em que as habituais aulas na escola se transformaram. A finalidade de aprendi-zagem e enriquecimento, manteve-se, a forma, con-tudo, não foi dentro da sala de aula.

Através de várias activi-dades, e como já é habitual ao longo dos anos na Escola E.B. 2,3 Rainha Santa Isabel, Carreira, os vários departa-mentos disciplinares desta escola dinamizaram três dias diferentes, em que se aprende, brincado.

Das várias actividades contam-se as barraquinhas com venda de bolos tradi-cionais e caseiros, a venda de pão com chouriço, as

corridas de panquecas, as actividades desportivas, entre muitas outras.

O “Consultório Aber-to” foi também um dos destaques desta Semana Cultural. Com a presença de nutricionistas, médicas, várias enfermeiras… os alunos puderam fazer um rastreio – desde a medição de glicemia, ao cálculo de IMC, passando pela visão e audição – de forma a sensi-bilizá-los a estarem atentos

à sua saúde. Segundo o professor Luís Noivo, “o objectivo destas consultas passa pela sensibilização dos alunos, e passa tam-bém pela transmissão de informação lá para casa, alertando os pais para os cuidados a ter”.

Nesta semana, houve também a visita de crianças do 4.º ano de várias escolas do agrupamento, que foram visitar os seus “padrinhos”, alunos do 6.º ano, e partici-

par nas actividades. Durante o pequeno-al-

moço inglês, uma refeição diferente proporcionada aos alunos nestes dias, o NOTÍCIAS DA FREGUESIA conversou com três alunos finalistas daquela escola, o Pedro, o Ricardo e a Tatiana. Sobre o que mais tinham gostado da Semana Cultural, as opiniões foram unânimes: as palestras para alunos do 8.º e 9.º ano. Segundo estes, os temas das palestras prenderam-se com áreas de estudo e profissões e, como jovens em fase de decisões profis-sionais, esta foi a activida-de que mais valorizaram e mais os prendeu.

Trabalhos dos alunos da E.B. 1 do Souto da Carpalhosa

Gosto muito de ti, Mãe!

Melani

Carina

João

Pedro

Camila

Alexandre

Roberto

Marta

Valentino

Bruno

Inês

Joana Gaspar

Ava

Mariana

Joana Aleixo

Catia

Olá!Aqui estão algumas fotografias de trabalhos alusivos à Primavera. Esperamos que gostem!Os meninos da Pré do Souto da Carpalhosa

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| 5SOCIEDADE | NOTÍCIASDAFREGUESIA | ABRIL2009

Cinco casos em menos de um mês no Souto da Carpalhosa

“Amigos do alheio” na freguesia

Chegou a Primavera ao Jardim de Infância do Vale da Pedra. Fomos ver os campos em redor e plantámos uma árvore no recreio da nossa escola, oferecida pela empresa BIOVIP do Vale da Pedra. Decidimos que era engraçado que alguns pássaros também fizessem o ninho nas árvores do nosso recreio e pusemos mão à obra. Na CAF, plantaram-se alguns vegetais e sementes e fizeram-se uns cabeçudos para enfeitar a sala. Está a começar bem esta Primavera!

Fotolegenda

O grupo de crianças do OTL dos Jardins de Infância de Souto da Carpalhosa e Vale da Pedra tiveram a experiência de tocar instrumentos musicais. Na ocasião, e tal como se pode ver nas imagens, o instru-mento foi a bateria. Os meninos ficaram maravilhados com esta experiência.

Certamente, já todos ouviram, por estes dias, um ou outro caso de rou-bo na freguesia. Por mais triste que seja, parece que os “amigos do alheio” têm andado de olhos postos na freguesia de Souto da Car-palhosa. Empresas, esta-belecimentos comerciais, casas particulares… tudo tem sido alvo.

Será que estamos peran-te uma onda de assaltos? Segundo a GNR de Leiria, não se pode apelidar as estas ocorrências de “vaga de assaltos”, mais sim num triste número de coincidên-cias.

A verdade é que, no espaço de um mês, houve um grande incremento de roubos e assaltos na fre-guesia. De comum, pouco têm. Porém, nem sempre se opta por apresentar queixa às autoridades, foi o que o NOTÍCIAS DA FREGUESIA verificou. Confrontada com

esta questão, a GNR de Lei-ria afirma que “é certo que alguns roubos são de valor diminuto e que se podem tornar grandes perdas de tempo. Contudo, as pesso-as têm de se envolver com a GNR e participar”.

Também por todos estes acontecimentos que têm surgido, a GNR solici-ta, mais uma vez, que “se as pessoas têm suspeitas de alguém ou de alguma coisa, devem participar. As autoridades só podem fazer bem o seu papel se todos colaborarem”.

Para já, e para a nossa freguesia, não está prevista mais nenhuma acção con-creta por parte das autori-dades. Vão, sim, continuar com o plano de acção que já está em curso.

Para conhecer do que es-tamos a falar, deixamos-lhe aqui, em breves linhas, o re-lato de alguns dos casos. Data: 2 de Abril

Local: Casa particular, em Várzeas

Roubo: dinheiro, ouro, relógios, objectos

de valor e de pequeno porte

O assalto foi em plena luz do dia, quando

os proprietários estavam ausentes. A casa foi

totalmente revirada e tudo o que era objecto

de pequeno porte e de valor, não ficou.

Curioso foi que na consola de jogos ninguém

pegou, mas o jogo que estava dentro da

mesma, arregalou o olho ao invasor, e

também “ganhou asas”.

Para Francisco Reis, “o maior problema

não foi o roubo material, mas sim o

sentimento de invasão de privacidade”.

Optou por não apresentar queixa às

autoridades, uma vez que considera

ser “tempo perdido e criar mais

chatices”.

Data: noite de 23 de Março Local: Sede do Rancho Folclórico, em ConqueirosRoubo: dinheiro, dois acordeões, café, tabaco, chocolates e outros produtos de bar.Portas arrombadas “à profissional” e um roubo à sede do Rancho Folclórico de Conqueiros.

Sem dúvida, o maior prejuízo neste assalto foi o furto dos dois acordeões que, para além do valor de cada instrumento, podem pôr em causa as actuações do rancho. “Agora, para as actuações, temos de pedir instrumentos emprestados”, afirma um dos membros.David Jorge, da direcção do rancho, conta que o assalto foi “à garoto”, afinal, “os papéis dos chocolates que tinham comido estavam por todo o lado”.

Data: madrugada de 8 de Abril Local: Café Santos, em Moita da RodaRoubo: dinheiro, tabaco, lotarias, chocola-tes, videoprojector e outros pequenos objec-tos.Para Nuno Santos, a experiência de ver o seu estabelecimento invadido também não é nova. Há seis anos já acontecera. Desta vez, os “amigos do alheio” entraram pelo primeiro andar da casa, onde está o seu café, onde não habita ninguém, e levaram o que puderam. A perda ultrapassa os dois mil euros e nem o videoprojector escapou.

Data:

noite 17 a 18 de

AbrilLocal: Empresa Extracentro,

em Picotas

Roubo: fios de cobre

Carlos Ferreira, filho do proprietário da

empresa, conta que o assalto resultou num

prejuízo de cerca de 1800 euros em fios de

cobre. Já no final do ano passado, a empresa

tinha sofrido um assalto do mesmo género.

A empresa apresentou queixa às autoridades.

O mais insólito dessa noite remete-se ao

alarme, que não disparou.

Data: noite de 17 para 18 de AbrilLocal: Serração, em ConqueirosRoubo: fios de cobreTodos os cabos que davam acesso à maquinaria foram cortados. Manuel Pinhal afirma que, “provavelmente, quem fez o assalto à Extracentro, fez este”. O prejuízo é entre os mil e os dois mil euros. Já foi assaltado mais de vinte vezes mas, confessa, “pensei que me roubassem tudo, menos os fios!”. “Fora o que roubaram, ainda houve a necessidade de ter a serração parada dois dias, para poder voltar ao bom funcionamento”.

6 | ABRIL2009 | NOTÍCIASDAFREGUESIA | DESPORTO . OBRAS

Resultado incertoSanta Bárbara x Pocariça (3-4)

Decorreu, no dia 28 de Março, no polidesportivo das Sobreiras, um jogo relativo à 16.ª jornada do campeonato distrital de infantis.

Um jogo entre duas equipas idênticas dentro de campo, o que levou a uma partida muito disputada a meio campo e com algumas oportunidades. A Pocariça marcou primeiro, num lance algo confuso e talvez até injusto, mas os jogado-res da casa reagiram bem ao golo sofrido e tomaram conta do jogo, alcançando o prémio mesmo antes do intervalo.

A segunda parte, não podia começar melhor, com a ob-tenção do segundo golo, num roubo de bola a meio campo. O jogo acelerou, pois a Pocariça não queria perder, e essa determinação valeu-lhes o empate. Mas num jogo assim disputado todos os erros contam, e se num erro a Santa Bárbara passou para a frente com um auto-golo, também num chapéu e numa perca de bola, na saída para o ataque, custou a derrota.

Jogaram: Sara, Luís(2), Rafael, Paulo, Micael, Mafalda e João.

Jogo até ao fimSanta Bárbara x Arnal (3-5)

Foi no dia 5 de Abril que se realizou, no polidesportivo das Sobreiras, mais um jogo do campeonato distrital de infantis. Um jogo intenso, entre duas equipas com uma diferença pontual na tabela significativa, mas em que a Santa Bárbara mostrou, em vários momentos do jogo, praticar um melhor futsal.

O jogo começou bem com um golo da Santa Bárbara, mas o Arnal empatou pouco depois. A intensidade do jogo aumentou com a Santa Bárbara à procura do resultado e marcou o segundo golo por volta dos 15 minutos de jogo. O Arnal acusou o golo e a Santa Bárbara continuou na procura de mais golos, algumas jogadas bem executadas, mas que não foram concretizadas.

Na segunda parte, a equipa do Arnal entrou mais di-nâmica e empatou o jogo e, minutos depois, passou para a frente do marcador. Foi numa luta imensa que os joga-dores da casa se lançaram na procura do golo do empate, conseguido quando ainda faltavam alguns minutos para jogar. Tentaram ainda a vitória, mas a partir de um canto e de um lançamento lateral, o Arnal selou o resultado final já perto do fim da partida.

Jogaram: Sara, Luís(1), Mafalda, Rafael, Micael(2), Paulo, João e Diogo.

Falta de finalizaçãoUD Leiria x Santa Bárbara (1-0)

Um jogo do campeonato distrital de infantis que se realizou, no dia 19 de Abril, no excelente pavilhão dos Pousos.

Uma partida disputada de uma forma leal pelos joga-dores de ambas as equipas, com muita entrega de todos. Um jogo agradável de ver pelos espectadores presentes que manifestaram o seu agrado perante as várias jogadas efectuadas pelas duas equipas.

Podia ter sido um jogo com vários golos, mas a falta de poder de concretização, levou ao resultado final, com

a vitória a sorrir à equipa da casa com um golo marcado na sequência de um contra ataque rápido em que ficaram dois jogadores do UD Leiria frente ao guarda redes da Santa Bárbara.

Registe-se a excelente exibição da Santa Bárbara, em especial a guarda-redes (Sara).

Jogaram: Sara, Diogo, Luís, Rafael, Mafalda, João e Micael.

Derrota desorientadaSanta Bárbara x Portomosense (2-4)

A equipa da Santa Bárbara recebeu o Portomosense, no dia 29 de Março, num jogo que começou muito mal para a equipa da casa, que começou a perder logo nos primei-ros minutos. No fim da primeira parte, já perdia por dois golos. No reatar do jogo parecia que a nossa equipa queria melhorar o seu jogo, mas, infelizmente, depois de um lan-ce de ataque falhado, o adversário dilatou a vantagem. A Santa Bárbara a jogar mais com o coração que com a cabeça, reduziu, marcando por duas vezes através de Miguel e de Artur. No início da última parte a desorientação foi fatal, enquanto se procurava o golo do empate, a equipa acabou por sofrer mais um. O jogo terminou com um resultado de 2-4 a favor do Portomosense.

Jogaram: André, Daniel, Artur(1), Gonçalo, Eduardo, João, Leandro e Miguel(1).

Resultado pesadoSerro Ventoso x Santa Bárbara (6-2)

A equipa da Santa Bárbara deslocou-se ao reduto do Serro Ventoso para um jogo que se revelou muito difícil. A jogar contra, talvez, a melhor equipa do torneio, a nossa equipa não teve argumentos para realizar um bom jogo. A jogar contra uma equipa muito rápida e com um controle de bola muito bom, ao fim da primeira parte já perdíamos por 2-0. Na segunda parte, incapazes de melhorar, a Santa Bárbara só consegui reduzir através de Daniel mas o resul-tado já se encontrava em 4-1. A última parte começou bem, num remate de longe, Artur marcou um golo. No entanto, a superioridade adversária ditou um resultado de 6-2.

Jogaram: André, Daniel(1), Artur(1), Gonçalo, Miguel, João, Leandro e Eduardo.

Derrota suadaSanta Bárbara x Dino Clube (2-3)

A jogar em casa, no dia 19 de Abril, a Santa Bárbara começou o jogo com vontade de ganhar. O início correu muito bem e a equipa parecia estar a aguentar a pressão adversária, mas quase no fim da primeira parte, o azar bateu à porta e fomos para o intervalo a perder. No reatar do jogo, a equipa do Dino Clube desequilibrou e marcou outro golo. Logo depois, num lance de bola parada, a Santa Bárbara reduziu com um auto-golo do jogador adversário. Na segunda parte, a nossa equipa continuou a procurar o golo, mas foi o adversário que encontrou a sorte colocando o resultado em 1-3. No entanto, a nossa equipa não baixou os braços e ainda conseguiu marcar mais um golo.

Jogaram: André, Daniel, Artur, Gonçalo, Leandro, João, Miguel e Eduardo.

Chã da Laranjeira

Torneio de SuecaA Associação Cultural e Desportiva Santa Bárbara,

da Chã da Laranjeira, informa que vai realizar, duran-te o próximo mês de Maio, um Torneio de Sueca. Os interessados deverão entrar em contacto através dos seguintes números de telefone 244 613 028 (sede) ou 916 330 649 (Laurindo Guerreiro).

Torneio de Matraquilhos Santa Bárbara

Dupla Lopes/Caetano vence

Iniciado em Janeiro, já terminou o IV Torneio de Matraquilhos Santa Bárbara, com a vitória da dupla Nuno Lopes e Raúl Caetano.

O decorrer do torneio foi muito disputado, uma vez que só nos últimos jogos se decidiu o título. Com poucos jogos por disputar estavam três equipas só com uma derrota, as duplas Carlos da Quinta e Beto, Nelson Janardo e Murdock, e Nuno e Raúl.

O campeão dos últimos três anos, José da Quinta, que neste torneio não pode fazer dupla com o seu co-lega Manuel Cordeiro, devido a lesão, perdeu o título de campeão. Contudo, foi ele e o seu parceiro Beto “Bombeiro” a decidir a atribuição do primeiro lugar, pois venceram a dupla Nelson Janardo e Murdock num dos últimos jogos, que assim caiu para o terceiro lugar.

No primeiro lugar ficaram empatadas a equipa da casa, Nuno e Raúl, e a dupla da zona do Casal Novo, Carlos da Quinta e Beto. A primeira forma de desem-pate foi o confronto directo. Levou vantagem a equipa da casa pois tinha vencido tangencialmente por 12-11. Referência para a participação de três equipas femininas num total de 22. Menção especial para a dupla Susana e Anita como Melhor Equipa Feminina. De salientar também que nos dez primeiros lugares, quatro equipas eram da zona do Casal Novo/Graveto, quatro da Chã da Laranjeira, uma do Vale da Pedra e uma de S. Miguel.

Tudo isto terminou no dia 19 de Abril com um jantar-convívio e a entrega dos prémios que contou com a presença dos elementos da Junta de Freguesia. O Presidente da Junta de Freguesia, aquando a entrega de prémios, realçou a dinâmica da Associação Cultural e Desportiva Santa Bárbara.

Fotolegenda

É ao cimo da Moita da Roda que estão a nascer as novas instalações da Associação de Caça e Pesca.

Apesar de ainda estar numa fase embrionária, o edifício já se deixa um pouco adivinhar.

INFANTISVitórias ali tão perto...

ESCOLAS

| 7OPINIÃO | NOTÍCIASDAFREGUESIA | ABRIL2009

Como brincavam as crianças (III)*

Albino de Jesus Silva

Gastão Crespo com Simão João (ilustração)

Honra tua mãe

Orlando CardosoProfessor, escritor e [email protected]

A Igreja Matriz

Uma crónica de vez em quando...

O adro tinha, quando eu era pequeno, muitas funções. Era local de encontro, de diversão e de festa. Ali se realizavam, como hoje, os arraiais a que a Igreja chamava, regularmente, os seus fiéis. Mas outra das suas funções, a que permaneceu mesmo quando a memória teima em ser esquecida, era a de um impro-visado campo de futebol onde grandes momentos se viveram.

O adro lá está, rodeando a Igreja e transformado em parque de estacionamento, uma utilidade tão impor-tante como tantas outras nos dias que correm.

Entremos, uma vez mais, na Igreja, aberta que está a porta que dá para as traseiras. E é sempre, a cada nova visita, o mesmo sóbrio encanto, a beleza discreta imune às transformações que a poderiam desfigurar, como aconteceu à zona envolvente.

É suave a luz na nave silenciosa do templo. Ven-cendo a penumbra de um fim de tarde, surgem em toda a sua brancura os baixos-relevos do tecto, alvos da nossa atenção quando, há muito, a extensão dos actos religiosos cansava o corpo e o espírito.

São belas, na sua singeleza, as cenas dos evange-lhos que o escultor executou há muitas décadas. E são comoventes, quer tratem de cenas íntimas e recatadas, como o baptismo de Jesus, até à crueldade sem nome da paixão. O escultor que as compôs, na sua simpli-cidade, conseguiu uma ligação estreita entre o que quis representar e o entendimento do povo a quem se destinavam.

Digna de atenção, embora sem a opulência que muitas igrejas da mesma época apresentam, é também a talha de que são feitos os altares, nomeadamente o altar-mor, assim como algumas imagens de santos de boa feitura e recorte.

Talvez o leitor, habituado ao conforto e serenidade da sua Igreja, não dê pela discreta beleza que ela en-cerra. O melhor meio de a encontrar é vê-la como uma velha amiga que se estima. E vai gostar.

Junto à eira de seu pai havia um pequeno espaço de terreno inculto confi-nante com um vizinho que por sua vez tinha o terreno bem amanhado com alfo-bres de tenros legumes, sa-ladas, tomateiros, pepinos e outros.

Os engenheiros de pal-mo e meio deram inícios às obras sem a preocupação das evoluções de circuns-tâncias. As terras extraídas espalhavam-nas ali mesmo por perto à medida que as extraiam para não dar muito nas vistas. Embora não fosse muito largo, o buraco ganhava já alguma profundidade, então os jovens mineiros empenha-ram-se a aplicar as regras de segurança construindo a armatura de madeiras, as mesmas que haviam já servido à plataforma sobre a oliveira. Talvez com dois metros de fundura o guri-mineiro chefe deu início à primeira galeria, virada ao azar para um lado qualquer, minava em direcção ao terreno vizinho. Mais uns paus, mais umas tábuas e a mina prosseguia.

A brincadeira durou toda a semana, e a galeria escavada com as unhas

obtinha já uns três metros de longura horizontal por terreno vizinho. Acto in-consciente por brincadeira onde dois garotos, cada qual na sua vez, prosseguiam retirando terras, embora fosse areia compacta, podia muito bem abater e soterrar um deles dum momento a outro.

No domingo seguinte dessa semana, o pai do miúdo aventureiro, ao re-gressar da missa dominical, foi dar uns passos para os lados da eira, e deparou-se com o buraco no espaço inculto. Surpreendido com o que via, não teve dúvidas de que se tratava de mais uma das brincadeiras do filho mais novo. Chamou-o e interrogou-o para saber a que servia o buraco. Meio atrapalhado, o garoto ex-plicava ao pai que era uma mina! “Brincadeira incons-ciente é que é!”, retorquiu o pai, e ordenou que fosse imediatamente buscar um

sacho! Com o qual, retirou as tábuas do espaço vertical sem se aperceber da galeria, deu início ao atulhamento com terras que estavam por ali. Ao mesmo tempo, repreendia o miúdo sobre o sucedido e não voltasse a acontecer! O garoto calou-se sem mais explicações, para que o pai não soubesse da outra parte que não se via, assim se livrou de um severo castigo, talvez bem merecido.

Tempos mais tarde, já tudo parecia esquecido so-bre a aventura mineira, eis que surge um abatimento importante nos alfobres do vizinho, causando estragos nos tomateiros. Alertado pelos alfobres em perdi-ção, tentou compreender porque razão se formara um buraco nas suas hortas. Tinha na proximidade um poço de onde extraía águas para consumo caseiro, in-quietou-se pensando que se estava a alagar.

Pegou numa enxada que tinha por perto, começou a cavar para compor o terreno dos canteiros do espaço aba-tido. A surpresa foi maior que o assustara de vez. Quando cavava, o terreno debaixo dos pés afundou-se um metro sobre dois de comprido na direcção da eira do lado!

O susto foi de tal ordem que o dito vizinho pensou, no momento, estar a ser engolido pela terra, gritan-do que o socorressem, aos gritos por todos os santos, só que nessa altura não havia ninguém por ali, a não serem dois homens que passavam na estrada. Ouvindo o alarido dirigi-ram-se para lá ver o que tinha acontecido.

Inexplicável, ninguém se lembrou mais da galeria dos gaiatos, e o mal que poderia ter causado.

O bom vizinho não soubera nunca a razão do fenómeno, e os pequenos mineiros absteram-se falar dessa infortuita aventura silenciada para sempre, embora não esteja esque-cida.

* Última parte do artigo

As mais antigas cele-brações do Dia da Mãe remontam às comemora-ções primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses.

Em Roma, as festas co-memorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua ho-menagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.

O Dia da Mãe, hoje tal como ontem, deve ser encarado como mais uma oportunidade para que cada filho expresse o amor e a gratidão à sua querida mãe. Marcado sobretudo por uma atitude menos material e comercial e mais

afectiva e emotiva.Convido-vos por isso,

a reflectir sobre o quarto Mandamento da Lei de Deus: “Honra teu pai e tua mãe” (Êx. 20,12) e recordo alguns deveres dos filhos para com as suas Mãe:

AMOR - O primeiro dever de um filho para com a sua mãe é amá-la, e o amor demonstra-se com obras/gestos e atitudes. É necessário para isso aju-dá-las, sobretudo se estão doentes ou são idosas.

RESPEITO & GRATIDÃO - O respeito e a gratidão por uma mãe demonstram na forma simples e humilde como se fala com ela ou sobre ela.

OBEDIÊNCIA - É essen-cial obedecer com pron-

tidão e empenho, para isso é importante vencer, por vezes o nosso próprio egoísmo ou simplesmente estar atento.

Honrar a nossa mãe é re-tribuir um pouco do Grande Amor e Apoio que ela tam-bém nos deu ou ainda dá. Sobretudo se chegou a hora de sermos nós a dar.

No Dia da Mãe convido-vos a ter uma atitude excep-cional para com ela.

“Mãe hoje é o teu dia. O que posso eu fazer por ti?”

Escuta-a com atenção! Dá-lhe a oportunidade de partilhar o segredo do seu Amor por ti!

Seja Feliz!Faça alguém feliz!

o nosso jornal também em formato digitalwww.noticiasdafreguesia.blogspot.com

ABR09 O coração das mães é um abismo no fundo do qual se encontra sempre um perdão. Honoré de Balzac, escritor francês [1799-1850]

Souto da Carpalhosa

Acção de compostagem doméstica é um sucessoA sala na sede da Junta de

Freguesia foi pequena para tanta gente.

Foi no passado dia 24 de Abril que a Valorlis esteve nas instala-ções da junta para proceder a uma acção de formação sobre compos-tagem doméstica.

Esperava-se uma forte adesão por parte da população. Contudo, foi uma surpresa ver tantos inte-ressados em ver, e aprender, como se faz compostagem doméstica.

Durante mais de duas horas, estiveram duas técnicas a explicar quais as reais necessidades de se fazer compostagem, as suas vanta-gens, para que serve o compostor e como se faz o composto.

No final, depois das explica-ções e das dúvidas tiradas, alguns dos presentes preencheram um formulário e levaram logo o seu compostor para casa, juntamente com um guia informativo e um certificado ambiental. Nem todos puderam levar os recipientes, devido às dimensões, mas, mais tarde ou mais cedo, chegarão a muitas casas na freguesia.

Nesta primeira fase foram atri-buídos 50 compostores, estando prevista a atribuição de mais, pelo menos, 40 unidades.

A compostagem doméstica é um processo de reciclagem de ma-téria orgânica (de cozinha, da hora, do jardim…) realizado através de

microrganismos que transformam os resíduos biodegradáveis num fertilizante rico em nutrientes, ao qual se chama composto.

Ao fim de alguns meses, os resíduos orgânicos dentro do compostor transformam-se em composto – material orgânico es-tável com aspecto de terra, escuro, sem odor e com excelentes quali-dades fertilizantes. Posteriormen-te, o composto pode ser utilizado em vasos, sementeiras, hortas e jardins enquanto propriedade fertilizante.

É bom saber que a população da freguesia se preocupa e colabo-ra na preservação do ambiente.

Uma tenda cheia, maio-ritariamente por crianças. Luzes, cor, brilhos e lante-joulas… o cenário era digno de um sonho ou desenho colorido de uma criança.

O circo estava no Souto da Carpalhosa.

Durante três dias, de 24 a 26 de Abril, o Circo Americano esteve junto às escolas do Souto pronto a espalhar magia.

Contorcionistas, mala-baristas, ilusionistas, palha-ços, domadores, faquires e cuspidores de fogo. Tudo o que se pode encontrar num circo, estava ali.

O NOTÍCIAS DA FRE-GUESIA, depois de assistir ao espectáculo, falou com um dos artistas de circo. Agapito (na foto, ao lado) tem 47 anos e não se vê

com outra vida, senão ar-tista de circo. Filho de uma família de artistas, Agapito já passou por vários circos, antes de se afastar... tem-porariamente. “Durante 17 anos estive fora do circo, para tentar dar ao meu filho uma vida melhor. Cheguei a ter um café e uma micro-empresa. Contudo, a paixão por esta vida foi mais forte, e hoje, aqui estou de novo”, conta.

Mas, será que ser artista de circo é uma profissão fá-cil? Agapito reconhece que não. “É uma arte muito difícil e não é reconheci-da. Depende, mais do que tudo, da paixão”. É tam-bém uma arte diferente, “é um espectáculo que vai ao encontro das pessoas”, afirma o faquir e cuspidor

de fogo. “Um dos maiores privilégios prende-se com as viagens. Conheço muito bem o país”, afirma.

Durante a sua actuação, Agapito parece muito segu-ro das suas facas. Contudo, confessa que treinou, ardu-amente, durante seis anos antes de atirar uma faca a alguém.

Quando questionámos sobre apoios, Agapito soltou uma gargalhada. “Apoios? Não sabemos o que são apoios, subsídios, nada!”, desabafa, referindo aqui, mais uma vez, que é necessário ter-se muita pai-xão numa arte tão difícil.

Agora, o Circo America-no segue viagem até Monte Real, para lá também espa-lhar magia.

Ângela Duarte

Circo Americano espalha sorrisos no Souto

Fotolegenda

Rallye Vidreiro passa pela freguesia. Pontuável para os campeonatos de ralis da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting, o Rallye Vidreiro percorreu São Pedro de Moel, Campos do Lis e Marinha Grande, nos dias 17 e 18 de Abril, e teve como vencedora a du-pla de pilotos formada por Pedro Peres e Tiago Ferreira (na foto, ao centro), ao comando de um Ford Escord RS Cosworth.

Rancho promove primeiro na freguesia

Encontro de acordeonistas Ainda a propósito das comemorações do aniver-

sário, o Rancho Folclórico e Etnográfico de Souto da Carpalhosa vai promover o primeiro Encontro de Acordeonistas no dia 10 de Maio.

A iniciativa terá início às 15h00 com a participa-ção da prata da casa. A festa prossegue com todos os executantes de acordeão que queiram tocar para os presentes.

Esta promete ser uma tarde diferente, e muito bem passada. (Continua na capa).

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