abrasivos

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Conceito de remendo de superfície e abrasivos e suas aplicações ABRASIVOS · Abrasivos Chamamos de abrasivos as folhas de lixas, utilizadas nas operações de lixamento manuais, e os discos, acoplados nas lixadeiras. Os abrasivos (lixas ou discos) são constituídos basicamente de três partes: - Costado É a base do abrasivo que receberá os grãos abrasivos. Pode ser confeccionado de papel, pano e fibra. - Grão Mineral São pequenas partículas pontiagudas utilizadas para desbaste. Os grãos minerais podem ser de dois tipos: óxido de alumínio e carbureto de silício. - Camada Abrasiva É constituída de duas partes: § Make - primeira camada de cola ou resina que é colocada sobre o costado para a fixação do grão abrasivo. § Size - segunda camada de cola ou resina que é colocada sobre os grãos abrasivos para que eles suportem o desbaste. Se não fosse colocada essa camada, no primeiro desbaste, o grão descolaria do costado. LIXAMENTO A chave para uma reparação de primeira qualidade está na preparação cuidadosa do substrato. Como tal, os profissionais devem estar devidamente informados e possuir os conhecimentos técnicos necessários que lhes permitam obter resultados de qualidade superior. O treinamento visa assegurar elevados padrões de qualidade, a excluir fatores geradores de defeitos (por exemplo, riscos provocados pelo lixamento), consequentemente, a diminuir os esforços e custos acrescidos e a poupar ainda mais tempo através do uso de técnicas de lixamento eficientes.

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Conceito de remendo de superfície e abrasivos e suas aplicações

ABRASIVOS

· Abrasivos

Chamamos de abrasivos as folhas de lixas, utilizadas nas operações de lixamento manuais,

e os discos, acoplados nas lixadeiras. Os abrasivos (lixas ou discos) são constituídos

basicamente de três partes:

- Costado

É a base do abrasivo que receberá os grãos abrasivos. Pode ser confeccionado de papel,

pano e fibra.

- Grão Mineral

São pequenas partículas pontiagudas utilizadas para desbaste. Os grãos minerais podem

ser de dois tipos: óxido de alumínio e carbureto de silício.

- Camada Abrasiva

É constituída de duas partes:

§ Make - primeira camada de cola ou resina que é colocada sobre o costado para a fixação

do grão abrasivo.

§ Size - segunda camada de cola ou resina que é colocada sobre os grãos abrasivos para

que eles suportem o desbaste. Se não fosse colocada essa camada, no primeiro desbaste,

o grão descolaria do costado.

LIXAMENTO

A chave para uma reparação de primeira qualidade está na preparação cuidadosa do

substrato. Como tal, os profissionais devem estar devidamente informados e possuir os

conhecimentos técnicos necessários que lhes permitam obter resultados de qualidade

superior.

O treinamento visa assegurar elevados padrões de qualidade, a excluir fatores geradores

de defeitos (por exemplo, riscos provocados pelo lixamento), consequentemente, a diminuir

os esforços e custos acrescidos e a poupar ainda mais tempo através do uso de técnicas

de lixamento eficientes.

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Disco de limpeza para remoção de ferrugem sem eliminar o metal

Um tratamento cuidadoso é fundamental. O substrato não deve apresentar quaisquer sinais

de corrosão ou gordura e apresentar-se absolutamente seco.

Os chamados discos de limpeza são as ferramentas ideais para a remoção de sinais de

corrosão das superfícies. A estrutura destes discos é macia e adaptável. Estas ferramentas

permitem remover os pontos de corrosão sem danificar as superfícies trabalhadas. A

carroceria não sofrerá qualquer remoção de metal.

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Como regra geral, os discos de desbaste com a classificação P24 ou P36 são demasiado

agressivos para a remoção de sinais de corrosão em metal. Corre-se o risco de remover a

película metálica e até mesmo perfurar o metal.

Funções mais importantes do lixamento

• Polimento

• Aderência

• Nivelamento

• Remoção de material

• Criação de uma superfície de primeira qualidade

Fatores causadores de impacto sobre resultado do lixamento

• Tipo de primer utilizado

• Padrão de aplicação

• Nível de cura

• Limpeza da superfície

• Forma da superfície

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Operador

• Pressão aplicada

• Manuseio da máquina

• Técnica de lixamento

Abrasivos

• Tipo de mineral

• Estrutura, distribuição e dimensão do material abrasivo

Características do modelo

• Placa de suporte (prato)

• Forma, rotas de extração, dureza, etc.

Máquina

• Tipo de modelo, diâmetro de órbita

• Velocidade, tipo de esforço

• Extração

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Minerais mais comuns utilizados na fabricação de abrasivos

• Óxido de alumínio - redondo, em forma de bloco com extremidades pouco afiadas,

altamente resistente.

• Carboneto de silício - angular, extremidades muito afiadas, quebradico.

Utilização dos tipos de mineral

• Óxido de alumínio

Lixa

Disco de lixamento Folhas de lixa Lixa em úmido

• Carboneto de silício

Scotch Brite

Folhas laminadas, discos Lixa manual Discos de limpeza

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Diâmetro de órbita

O termo “diâmetro de órbita” designa a distância percorrida pelo prato no movimento excêntrico

que descreve durante a respectiva rotação.

Um resultado perfeito também depende da escolha correta da dureza do prato e a utilização

da dimensão correta do abrasivo.

Se adaptar o diâmetro de órbita, a dureza do prato e as dimensões recomendadas do material

abrasivo, a tarefa a executar alcançará excelente resultado.

• Diâmetro de órbita com 7 mm

As lixadeiras com diâmetro de órbita de 7 mm são utilizadas nas operações de tratamento,

tendo em vista elevados índices de desempenho na remoção de material bem como de

velocidade.

A dureza ideal do prato para o lixamento de massa vai de rígido a médio. Para as lixadeiras

com 7 mm de diâmetro de órbita é aconselhável a utilização de materiais abrasivos cuja

classificação se situe entre P80 a P220/240.

Lixamento grosso

• Diâmetro de órbita com 3 mm

Utilizado sobretudo para o lixamento fino e operações de lixamento de primer. O reduzido

diâmetro de órbita permite obter resultados de lixamento muito fino sob a condição de serem

utilizados os discos de lixamento apropriados. Em seguida, a superfície lixada está pronta

para ser pintada com a tecnologia escolhida.

No que se diz respeito às operações de lixamento fino, o nível de dureza do prato deverá ser

de médio a macio.

Page 7: abrasivos

Para as lixadeiras com 3 mm de diâmetro de órbita, é aconselhável a utilização de materiais

abrasivos cuja classificação se situe entre P220/240 a P500/600.

Lixamento fino

Os resultados do processo de lixamento alcançados nas diferentes fases do processo

dependem da combinação ideal do modelo de máquina com os tipos de abrasivos e pratos

utilizados.

P80 a P240 (máximo): diâmetro de órbita ideal 7 mm juntamente com um prato rígido.

Utiliza-se em operações de tratamento e lixamento grosso de massa poliéster com material

abrasivo P150 de dimensão máxima.

P320 a P500/600: diâmetro de órbita ideal 3 mm juntamente com um prato de tipo médio a

macio. Utiliza-se no lixamento final de primer, preparação da zona de reparação para o

acabamento.

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Lixas e lixadeiras

A lixação é uma das etapas fundamentais no processo de preparação de superfícies metálicas,

garantindo, também, pintura perfeita e duradoura. Os itens a seguir apresentam as ferramentas e os

equipamentos utilizados para o lixamento.

Lixas

A lixa pode ser considerada uma ferramenta. Constitui-se de grãos abrasivos, fixados a um suporte

ou costado por meio de adesivos.

Para a sua fabricação, usam-se, atualmente, dois processos de deposição dos abrasivos.

grão abrasivo liga

costado

Fig. 1 – Deposição por gravidade

grão abrasivo liga

costado

Fig. 2 – Deposição eletrostática

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No processo de deposição eletrostática, os grãos abrasivos são atraídos pelo adesivo, pela sua

parte mais pesada, deixando exposta a sua parte mais leve e mais cortante, determinando, assim, uma

melhor qualidade da lixa.

Os abrasivos são os componentes da lixa que efetuam o trabalho de cortar o material: cada grão

abrasivo age como uma pequena ferramenta de corte, retirando o material da superfície onde é atritado.

Modernamente, os grãos abrasivos são fabricados de carbureto de silício (Carborundum) ou de

óxido de alumínio (Durexite e Alundum).

As lixas apresentam-se em forma de folhas, geralmente retangulares, de 27,5cm × 22,5cm, para

uso manual, e discos para uso com máquina (lixadeira), com diâmetro de 18cm ou 23cm, os quais

possuem um furo central normalizado para fixação ao flange da máquina.

De modo geral, as lixas são utilizadas para aperfeiçoar as superfícies, alisando-as ou aplainando-as,

e servindo, também, para eliminar a oxidação ou a pintura delas.

Devem ser selecionadas de acordo com a finalidade, a espécie de superfície a trabalhar e as

condições de uso, como se vê no quadro apresentado a seguir.

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• As lixas de água não devem ser usadas a seco, mas sempre molhadas com água ou querosene,

para melhorar seu rendimento.

• As lixas para metais podem ser usadas a seco ou molhadas com querosene.

• As lixas para madeiras devem ser usadas somente a seco.

• De modo geral, as lixas não devem ser guardadas em lugar úmido, para não prejudicar o seu

rendimento, quando em uso, visto que a umidade provoca a deformação do costado e o

desprendimento do abrasivo.

Lixadeira elétrica e lixador manual

A lixadeira elétrica é uma máquina na qual um disco abrasivo (lixa), girando em alta velocidade,

permite o lixamento rápido e eficiente nas superfícies, com o objetivo de desoxidar ou remover a

pintura.

Aqui é apresentada apenas a do tipo portátil, de disco, de uso freqüente nos serviços de pintura.

interruptor punho

caixa de engrenagem

disco abrasivo

carcaça

cabo elétrico

punho

Fig. 3 - Partes de uma lixadeira

Compõe-se de um motor elétrico, dentro de uma carcaça de alumínio, e de um flange rotativo, no

qual se fixa, por meio de uma porca, o disco abrasivo.

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Fig. 4

O flange é acoplado ao eixo do motor por meio de um conjunto de engrenagens, através das quais

se obtêm a mudança de direção do movimento do eixo para o flange em 90º bem como a redução da

velocidade dele.

As especificações mais usuais são:

• tensão da rede 110V – 220V;

• potência 1.400 watts (1,9HP);

• freqüência de rotação 4.000rpm (sem carga);

• peso 4,8kg;

• disco de borracha (flange) 18cm a 23cm.

O cabo elétrico não deve apresentar falhas de isolamento, devendo ter fio-terra, para permitir

ligação da carcaça à terra.

tomada

pino da tomada

terminal do terra

Fig. 5 - Detalhe do aterramento em caixas metálicas

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• O fio-terra deve ser mantido ligado à terra, quando em uso, para evitar a

possibilidade de choques elétricos.

• Usar óculos de proteção.

• Empunhar a máquina com firmeza.

• Não usar a máquina próximo de inflamáveis e, especialmente, não usá-los

no lixamento.

Lixador manual

É um taco de borracha ou de madeira com 2,5cm de altura, 5cm de largura e 10cm de altura,

aproximadamente.

Prende-se nele uma tira de lixa com a mão ou por meio de ranhuras existentes no próprio taco, de

tal modo que recubra uma das faces maiores e fique com a parte abrasiva voltada para fora.

Fig. 7 - Lixador com taco de borracha Fig. 6 - Lixador com taco de madeira

O lixador manual é geralmente usado para o aplainamento de superfícies de madeira, de plástico e

emassadas.

Desoxidando com Lixadeiras

É o processo de eliminar de uma superfície a oxidação criada pela ação do tempo. Executa-se a

tarefa com lixadeira elétrica, quando a oxidação é profunda e a área muito grande.

A desoxidação é muito importante não só para impedir que a oxidação prossiga, destruindo as

partes atingidas, como também para permitir que a pintura seja durável.

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PROCESSO

DE EXECUÇÃO

1o passo: Montar o disco abrasivo na lixadeira

a. Colocar a lixadeira sobre a bancada.

b. Bloquear, com a chave de boca, o eixo principal da máquina, sob o suporte da lixa.

Fig. 8

• Manter a máquina desconectada da rede elétrica, para evitar acidentes.

c. Retirar o parafuso ou porca de fixação do disco com a chave própria.

Fig. 9

d. Colocar o disco abrasivo na lixadeira, atarraxando a porca ou parafuso de fixação.

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e. Apertar o parafuso ou porca com a chave própria.

f. Retirar a chave que bloqueia o eixo principal da máquina.

2o passo: Conectar a máquina à rede

• O interruptor da lixadeira deverá estar desligado (o que é designado por

off ou desligado), para evitar acidentes.

3o passo: Desoxidar a superfície

a. Segurar a lixadeira pelo cabo com uma das mãos e pelo suporte lateral com a outra.

Fig. 10

b. Ligar a lixadeira.

c. Lixar a superfície, movimentando a lixadeira em espiral no sentido da rotação do disco, inclinando-a

ligeiramente para o lado do avanço e fazendo leve pressão com ela contra a chapa.

• Usar óculos de proteção.

• Não usar a lixadeira perto de inflamáveis.

• Cuidado com as arestas e pontas da chapa, pois podem causar a ruptura

do disco, provocando acidentes.

Page 15: abrasivos

Lixando Manualmente

A operação de lixar caracteriza-se pela ação de friccionar com a lixa uma superfície, desgastando-a,

com a finalidade de eliminar ferrugem ou oxidação, e pinturas, bem como aplainar e polir.

PROCESSO

DE EXECUÇÃO

1o passo: Dividir a folha de lixa

Fig. 11

a. Dobrar a folha ao meio e transversalmente, fazendo o vinco.

b. Separar as duas partes.

c. Dobrar cada uma das partes e transversalmente, fazendo o vinco.

d. Separar as partes.

e. Repetir o subpasso c.

• A dobra deve ser feita com a parte abrasiva para dentro.

• Quando se usa lixa de água, deve-se dividir a folha em quatro partes apenas.

• Usando lixa para metais, divide-se a folha em oito partes.

2o passo: Lixar a superfície

a. Segurar a lixa para metais ou a lixa de água (conforme mostram, respectivamente, as figs.12 e 13).

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Figs. 12 e 13

b) Friccionar a lixa sobre a superfície em movimentos de vaivém, deslocando-a por toda a área, e

lixar, até obter o resultado desejado.

• A lixa de água deve ser usada sempre molhada com água, podendo-se,

para isso, manter uma esponja ou pano embebido na água, aplicados sobre

a superfície a lixar.

• A lixa para metais pode ser usada a seco ou molhada com querosene.

• Quando a área é muito grande, deve-se lixar por etapas de um metro

quadrado aproximadamente.

• Em superfícies curvas, lixa-se na direção longitudinal.

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NOÇÕES DE REMENDO

• Selecionar as ferramentas, materiais e equipamentos necessários para

execução do remendo de superfície. Exemplo: cartolina, papel, riscador, tesoura

manual, chapa de aço, martelo, tasso e equipamento de solda.

• Identificar a região danificada e com uma cartolina fazer o molde do remendo com

todos os detalhes como dobras, ângulos e dimensão, etc.

• Transferir as dimensões do molde para a chapa.

• Certificar de que a chapa preparada esteja com as dimensões de acordo com o

formato original da peça.

• Fazer a marcação da peça nova sobre a peça danificada e remover a mesma

utilizando tesoura manual.

• Executar o ajuste da peça, ponteamento, martelamento dos pontos de solda,

executar a soldagem total do remendo com o processo de soldagem pré-

determinado e fazer o acabamento com abrasivos e cobertura de superfície.

OBSERVAÇÃO

Na execução de um remendo não é recomendado fazer ângulos, porém se

possível arredondar os mesmos evitando assim tensões em volta do remendo.

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Reparando os componentes da

carroçaria (com remendo)

A operação de reparar peças (com remendo) consiste, basicamente, na substituição de uma ou

mais partes da carroçaria por remendo, fixado na peça através de solda oxiacetilênica.

É uma operação freqüente nas oficinas de reparação, quando surgem veículos cujas carroçarias

apresentam partes afetadas pela ferrugem ou danificadas por abalroamentos.

Ferramentas

1. Martelo de bola

2. Tesoura de lâminas retas

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3. Lima paralela bastarda de 12”

4. Martelo especial

5. Lima para estanho

6. Raspador

7. Arco de serra

8. Riscador

9. Alicate de pressão

10. Espátula

Processo de execução

1o passo: preparar a área a remendar.

Limpar a superfície interna da área danificada pela ferrugem, usando estopa e vassourinha. Quando

houver óleo, graxa ou massa anti-ruído (underseal), usar também estopa embebida em solvente

adequado (óleo diesel, querosene, etc.) e espátula, se necessário.

Raspar a pintura da chapa, até encontrar a parte não afetada pela ferrugem (fig. 20), tendo o

cuidado de não danificar a pintura das demais partes não-atingidas.

Fig. 20

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Não aproximar chama da região umedecida com solvente, para evitar

incêndio.

2o passo: moldar, em cartolina, as dimensões da área a remendar.

Traçar, na cartolina, linhas na forma conveniente (quadrado, retângulo, triângulo, etc.) conforme o

que é apresentado na fig. 21.

Fig. 21

Fazer o molde com dimensões suficientes para cobrir a área afetada,

evitando, assim, desperdício de material (chapa, solda, oxigênio, etc.) e mão-

-de-obra.

Traçar, sempre que possível, linhas retas, para facilitar a concordância

do remendo com a peça.

Quando as formas forem curvas, posicionar a cartolina sobre a peça,

traçar e, posteriormente, cortar guiando-se pelo traçado.

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3o passo: moldar o remendo.

a) Colocar a cartolina sobre a chapa e traçar em seu contorno (fig. 22), verificando se a espessura

da chapa é adequada.

Fig. 22

b) Recortar a chapa, guiando pelo traçado (fig. 23) e utilizando tesoura manual ou de alavanca.

Fig. 23

c) Desempenar a chapa.

d) Retirar as rebarbas da chapa.

e) Bater com o martelo na chapa, até moldar as formas desejadas (fig. 24). Vez por outra, colocar

a chapa sobre a peça, para comprovar a concordância das suas formas (fig. 25).

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Fig. 24

Fig. 25

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4o passo: retirar da peça a parte a substituir.

a) Posicionar o remendo da chapa sobre a peça, verificando se está bem-ajustado.

b) Riscar firmemente em todo o contorno do remendo (fig. 26).

Fig. 26

c) Remover da peça o remendo da chapa.

d) Cortar a peça, de forma que evite a sua deformação, usando tesoura manual ou serra (figs. 27 e 28).

Fig. 27

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Fig. 28

5o passo: ajustar o remendo à abertura da peça.

Posicioná-lo na abertura.

Riscar o excesso de material (fig. 29).

Fig. 29

Page 25: abrasivos

Remover o remendo da peça e limar o excesso de material, até obter ajuste perfeito, a fim de

facilitar a soldagem (fig. 30).

Fig. 30

6o passo: soldar o remendo.

a) Fixar a pressão na abertura da peça, usando alicate comum ou de pressão (fig. 31).

Fig. 31

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b) Iniciar o ponteamento das peças obedecendo à seqüência A – B – C – D (fig. 32).

D

C

B

A

Fig. 32

c) Dar pontos pequenos e rápidos, para evitar que o excesso de calor deforme demasiadamente a

chapa.

d) Usar o martelo e o encontrador, para ajustar as bordas das peças (fig. 33), evitando bater

excessivamente na chapa, para não deformá-la.

Fig. 33

Page 27: abrasivos

e) Concluir o ponteamento com espaços aproximadamente de 30mm (fig. 34), dando pontos pequenos

e rápidos, a fim de evitar que o excesso de calor deforme demasiadamente a chapa.

D

F

C

E

B

A

Fig. 34

f) Proceder como no subpasso c.

g) Soldar definitivamente as peças em espaços aproximadamente de 30mm (fig. 35).

Fig. 35

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Rebater a solda com o martelo e o encontrador, à medida que terminar

de soldar os espaços aproximadamente de 30mm (fig. 36).

Enquanto rebater a solda, alisar a chapa e evitar que ela se alongue

além do nivelamento normal.

Usar estopa embebida em água.

Fig. 36

Page 29: abrasivos

7o passo: dar o acabamento à peça.

a) Verificar, com o tato das mãos, se a superfície da chapa está uniforme (fig. 37).

Fig. 37

c) Alisar a chapa com o martelo e o encontrador, até obter superfície uniforme.

d) Limar pequena área da parte alisada (fig. 38) usando a lima bastarda.

Fig. 38

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As mãos devem ser isentas de gorduras (graxa, óleo, etc.), ao verificar

se a superfície da chapa está uniforme.

Iniciar a limagem pela parte não-deformada, para servir de base ao

nivelamento.

Ter o cuidado de não retirar muito material.

e) Rebater, com o martelo e o encontrador, as mossas destacadas pela limagem

Fig. 39

Quando as partes da chapa atingidas pela lima estiverem mais altas que o nível normal, colocar o

encontrador por baixo das mossas e bater levemente com o martelo nessas partes altas, até obter um

nivelamento uniforme (fig. 40).

Fig. 40

Page 31: abrasivos

Proceder como nos subpassos c e d, até concluir o nivelamento.

Sendo a operação executada em local blindado da carroçaria (chama-se blindada

a parte composta por uma chapa externa e outra interna), é necessário cortar a parte

interna primeiro, para se ter a externa. Terminada a operação,

soldar a blindagem novamente.