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INFORMATIVO MENSAL PARA OS EMPREGADOS DA CEMIG ABRIL | 2013 | ANO X | Nº 97 DESAFIO NO DESERTO DO ATACAMA MEMóRIA CEMIG UHE SANTO ANTôNIO Em busca do bem-estar

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InformatIvo mensal para os empreGaDos Da cemIG

a b r i l | 2 01 3 | a n o x | n º 9 7

Desafio no Deserto Do atacama

memória cemig

UHe santo antônio

em busca do bem-estar

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04 Ponto a Pontonovidade

Novo sistema de cadastro de risco

05 energia vitalsuperação

Corrida no deserto do Atacama

08 memóriarecordações

Conheça a história da Memória Cemig

06 esPecialfiB

A felicidade está dentro de nós

E x P E D i E n T E

filiado à:

informativo mensal para os empregados da cemig

editado pela superintendência de comunicação

empresarial (ce) – correspondência interna: sa/19/

B2 – fone: (31) 3506 2760

editor responsável:

João Batista pereira - reg. no 6159 – mte

coordenação de edição:

terezinha crespo de rezende, João Batista pereira,

paulo tarso rezende tobias, Isabela souza, marina

Duarte e roosevelt rodrigo

redação:

adelle soares, Isabela souza, maíra Barczewski,

marina Duarte, patrícia Bernardes e renata ellera

estagiários:

thaís Helena

apoio: comitê de comunicação da cemig e equipe

comunicação e Imagem da rc

fotos:

eugênio paccelli, Gláucia rodrigues, ronaldo Guimarães

e colaboradores

ilustração:

Henry Bernardo, rafael marques

e Weisvisthértini Barbosa

Diagramação:

Interface comunicação empresarial

impressão: Gráfica 101

tiragem: 9.500 mil exemplares

03 Da reDaçãonovo Portal da cemig

09 gestãotroca de experiências

10 saúDe & Bem-estarveja os benefícios que a cemig oferece

11 ser sUstentávelPrimeiro ano de geração da UHe santo antônio

12 anúncioconcurso “atitudes que movem o mundo”

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Eu sou feliz? Essa é uma pergunta que fazemos constante-

mente para nós mesmos. Por isso, sempre em busca des-

sa tal felicidade, em 1972, um país chamado Butão colocou

em prática o conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB), que é

um conjunto de indicadores destinados a medir o bem-estar

da população.

O resultado foi tão positivo que o conceito FIB ultrapassou

fronteiras. Hoje, ele está aqui na Cemig para que possamos

colocar as teorias em prática e encontrar o equilíbrio que

nos permite ser verdadeiramente felizes. A felicidade não

deve ser encarada como uma meta. Ela deve ser vivenciada

a cada dia, sendo o próprio caminho que percorremos para

ir cada vez mais longe, da melhor maneira possível.

Foi assim, inclusive, que nosso colega Carlos Londe supe-

rou seus próprios limites ao correr no deserto do Atacama.E

é também, com esse pensamento, que a Cemig nos pro-

porciona diversos benefícios para que possamos construir

a nossa trajetória, com saúde e disposição para vencer.

Acredite. A felicidade só depende de você!

vamos exercitar a felicidade! eDitoriaDa redação

cemig participa da sala de situação e gerenciamento de crises e grandes eventosFoi inaugurada no mês de março, a primeira Sala de Situação e Gerenciamento de Crises e Grandes Eventos, que irá atuar durante a Copa das Confederações e a Copa do Mundo. O objetivo é garantir a segurança e mobilidade do cidadão durante esses períodos. A Sala é um Centro Integrado de Comando e Controle (Cicc) provisório enquanto o definitivo está sendo construído. Estarão reunidas em um mesmo espaço físico instituições federais, estaduais e municipais, dentre elas a Cemig, que participa desse importante projeto.

novo Portal cemigO Portal Cemig está de “cara nova”! Com uma navegação mais objetiva, a mudança permite aos usuários acessar mais facilmente as informações. A visibilidade dos links mais clicados também é uma novidade que proporciona mais praticidade e agilidade ao acesso. Os mecanismos do novo portal são mais intuitivos e fáceis de usar por meio do compartilhamento de informações e gerenciamento de dados, além de apresentar recursos de pesquisa mais avançados. Visite o site Cemig (www.cemig.com.br) e conheça todas essas novidades!

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novidade do Projeto cidades do futuroMais um produto da tecnologia das redes inteligentes será testado pelo Projeto Cidades do Futuro. Cerca de 100 consumidores de Sete Lagoas e Belo Horizonte terão acesso a um sistema de medição multiutilities, uma tecnologia que compartilha a infraestrutura para atender empresas de energia elétrica, esgoto, água e gás residencial. Essa ferramenta torna possível que as medições do consumo de água, luz e gás utilizem um único caminho de mão dupla para envio de dados e informações. Deste modo, os participantes do projeto poderão verificar seu consumo diariamente na internet.

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çar o êxito planejado. Para estes criamos uma matriz onde identifica-mos 24 riscos estratégicos, como dificuldades na Captação de Recur-sos, Contingências Ambientais e Insucesso no Controle de Perdas da Cemig D. Já os riscos operacionais surgem no exercício das funções do negócio, ou seja, estão associados às pessoas, aos sistemas e aos processos de que sua operação depende. O caderno de riscos do ciclo de revisão 2012 foi finalizado com 160 mapeados, como ruptura de barragens, incertezas regulatórias sobre a comercialização de energia da geradora, falta de lastro para vendas de energia e não redução das perdas comerciais e técnicas em níveis determinados pelo órgão re-gulador. Diversas atividades operacionais estão submetidas a riscos que, uma vez materializados em eventos adversos, podem levar a consequências que terão impacto sobre fatores estratégicos.

eg - Quais as principais mudanças da gestão do risco com a entrada, em maio, do sistema SAP: Módulos Risk Management e Process Control?DH - Com a implantação do novo sistema, a gestão de riscos passa a ser online, isto é, ao cadastrar um novo risco, a alteração em sua avaliação ou a atribuição de status dos planos de mitigação podem ser inseridas no sistema a qualquer momento. Isto faz com que todos os agentes envolvidos na gestão de riscos tenham acesso imediato à essa informação, elevando a transparência e confiabilidade de todo o processo. Além disso, a ferramenta permite o gerenciamento de fluxo dessas pessoas, como o gestor do processo, a equipe de gestão de riscos corporativos, gerentes, superintendentes e agora, os diretores. A geração de relatórios, que demanda tempo da equipe de gestão de riscos, será otimizada e trará novos painéis de monitoramento dos riscos. A Cemig é a pioneira no Brasil na implementação do módulo SAP para Gerenciamento de Riscos Corporativos.

eg - Como esse novo sistema vai ajudar a Cemig no monitoramento dos riscos mapeados? DH - O sistema permitirá executar um modelo, que considera, por exemplo, causas e consequências de um risco e atribui a ele distintos níveis hierárquicos da organização, insere novos parâmetros no mo-delo de gestão como risco inerente1, residual2, residual planejado3 e Control-self Assessment4. A ferramenta possibilitará que um risco ge-rido em um nível operacional possua uma ligação direta com um risco que está sendo avaliado pelo nível estratégico.

eg - Qual o papel dos empregados e da liderança na gestão dos riscos?DH - Ambos são os principais responsáveis por identificar, avaliar, res-ponder e monitorar os riscos que podem dificultar a Cemig na conse-cução de seus objetivos. A liderança tem papel importante ao utilizar a gestão de riscos como um instrumento de suporte à tomada de decisões na Empresa, mas também possui um papel primordial ao di-vulgar e prover condições para que o tema gestão de riscos na Cemig seja cada vez mais efetivo, contribuindo para um aumento da previsibi-lidade dos resultados de seus negócios, item fundamental na tomada de decisão e investimento de nossos acionistas.

eg - O que é Gestão de Riscos e quais os benefícios de se ter um processo implantado?DH - O gerenciamento de riscos corporativos possibilita a liderança tra-tar com eficácia as incertezas, bem como os riscos e as oportunidades a elas associadas. Com o processo de gestão de riscos implantado é possível melhorar a capacidade da Cemig em gerar valor, fortalecer as decisões em resposta aos riscos, reduzir as surpresas e prejuízos operacionais, aproveitar as oportunidades, otimizar o capital, identificar e administrar riscos múltiplos entre empreendimentos.

eg - Que tipos de riscos são identificados? DH - Na Cemig identificamos riscos estratégicos e de processos/ope-racionais. Os estratégicos são aqueles relacionados aos objetivos e à visão da Empresa, ou de decisões estratégicas que podem não alcan-

onto a Ponto

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minimizando os riscosPa gestão de riscos corporativos é um instrumento que apoia a cemig na busca dos seus objetivos estratégicos, ajudando a identificar, avaliar e monitorar os riscos exis-tentes nas áreas de negócios. a metodologia para men-suração dos riscos está passando por mudanças. agora haverá um novo sistema e fluxo de identificação dos ris-cos. o gerente da área de gestão de riscos corporativos (rf/rc), Douglas Heleno Penaforte, explica o trabalho realizado pela gerência e as recentes modificações.

risco inerente 1: é o risco que uma organização terá de enfrentar na falta de medidas que a administração possa adotar para alterar a probabilidade ou o impacto dos eventos. A avaliação de riscos é aplicada ao risco inerente.risco residual 2: é aquele que ainda permanece após considerarmos o efeito mitigador do risco inerente oriundo dos controles e medidas implementadas. risco residual planejado 3: consiste na projeção do risco residual, quando consideramos o efeito redutor do risco oriundo das medidas de resposta ao risco ainda não implementadas.Control-self assessment 4 consiste em uma técnica de avaliação, na qual as próprias áreas do negócio são responsáveis por testar a efetividade operacional dos controles internos existentes para mitigar os riscos identificados.

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enegia vitalDesafiando o deserto

relato de um vencedor“Talvez pelo fato de ser uma meia maratona diferente de tudo que eu tinha feito até agora, de ser no deserto mais árido do mundo e numa altitude de 2600 metros acima do nível do mar, para mim, estar ali já era uma vitória. Não ti-nha ideia de como seria a minha prova. O meu limite seria a dor, se por acaso ela aparecesse. Sabia que não poderia empreender um ritmo forte, mas meu objetivo era chegar bem, sem me preocupar com o tempo. Nunca antes tinha participado de uma prova em que não sabia nada do que tinha pela frente. Só sabia que ia ser muito difícil. Fazer o que então? Correr. Simplesmente colocar um pé na frente do outro e torcer, rezar, pedir a Deus pra concluir bem os 23 km...

O percurso era bem diversificado, com cinco quilômetros de asfalto, oito de estrada de terra (terreno macio e liso de areia e sal), quatro quilômetros de dunas e seis de terreno plano entre Cânions no Vale da Lua e Vale da Morte. Quan-do largamos não estava sentindo os efeitos da altitude, mas me preservei até o final do único trecho de asfalto. Batia em mim aquela vontade de correr e superar mais um desa-fio. Algo me dizia que iria entrar pra história dessa corrida.

As paisagens tentavam, mas não conseguiam tirar o meu fôlego. Eu estava muito bem até encontrar aquela gran-de duna. Nunca me esquecerei de ti, maldita montanha de

areia fofa...Quase chorei de dor pelo esforço sobre-humano que fiz para subir aquela montanha. Passava pela minha ca-beça mil coisas a todo instante e três delas me animavam: a torcida, as palavras de incentivo e as orações que, sem dúvida fizeram a diferença. ali, naquele momento, sentia a presença de Deus mais próximo de mim e foi como se tivesse aparecido um terceiro pulmão, que me ajudou a alcançar o topo daquela gigante duna. o organizador da prova já tinha avisado que quem passasse a duna conseguiria terminar a corrida.

a tranquilidade me acompanhou o tempo todo, a cor-rida foi uma meditação, um êxtase. não senti o tempo passar. Por todos os lugares que passei, sentia a ener-gia que me fortalecia, deixando-me totalmente livre, despregado de todas as coisas. a energia que corria no meu corpo anunciava a minha vida.

Quando voltei à realidade estava de volta a San Pedro do Ata-cama. Ao cruzar a linha de chegada com os gritos do narrador de que eu era o 2º lugar geral ganhei um presente que levarei sempre comigo: a certeza de que somos parte dessa imperial natureza, mas nunca a dominaremos. Quando entendermos isso, tudo ficará mais fácil. O deserto do Atacama foi uma mão que me fortaleceu”.

Grande abraço, Carlos Londe

A corrida aconteceu no deserto do Atacama, considerado o mais árido do mundo

Os primeiros seis quilômetros foram disputados em asfalto

Alexandre Koda/www.webrun.com.br

Correr 23 quilômetros é uma tarefa que precisa de treino e dedicação. Imagina fazer isso em um lugar onde as condições climáticas e o terreno, cheio de dunas, areia e cordilheiras de sal, nunca parecem estar a seu favor. Nosso colega Carlos Humberto Nogueira Londe, eletricista de linhas e redes aéreas da Gerência de Serviços em Linhas de Distribuição (SO/LD), enfrentou esse desafio na segunda edição do Mountain do Deserto do Atacama. A prova, que contou com três percursos, de 42, 23 e 6 quilômetros, teve quase 800 brasileiros participando e Carlos ficou em 2º lugar no percurso de 23 quilômetros, com um tempo de 01:54:32. O nosso atleta conta como foi essa experiência:

Alexandre Koda/www.webrun.com.br

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sPeciale

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À procura da felicidade Assim como o carro que precisa de combustível para movimentar, nós, seres humanos, precisa-mos da felicidade e bem-estar para nos propor-cionar energia, tranquilidade e disposição para enfrentarmos os conflitos do dia a dia. Há anos cientistas estão estudando técnicas para desco-brir como alcançar o estado de felicidade e, pode acreditar, a fórmula existe! Depende de nossa escolha para que os hábitos sejam mudados.

Na Cemig, alguns empregados tiveram a oportu-nidade de conhecer o resultado destas técnicas e suas práticas em 2009, por meio da palestra sobre a Felicidade Interna Bruta (FIB), ministrada pela embaixadora do FIB no Brasil, Susan An-drews. A partir de então, com adesão voluntária de 120 pessoas, foi elaborado o projeto piloto patrocinado pelas diretorias de Geração e Trans-missão (DGT), de Distribuição e Comercialização (DDC) e de Gestão Empresarial (DGE). Desse grupo, 34 pessoas foram capacitadas como multiplicadoras desse conhecimento no Instituto Visão Futuro, pela própria Su-san Andrews, na cidade de Porangaba, em São Paulo.

Durante o curso, o grupo aprendeu algumas técnicas que qui-micamente nos fazem alcançar o estado de bem-estar. O trei-namento conta com vivências de escuta empática, práticas de automassagem e técnicas de respiração. Essas vivências atuam na bioquímica do corpo, levando à condição de aquietar a mente e reduzir o índice de cortisol, que, quando produzido em excesso no organismo, gera estresse, raiva, ansiedade e medo.

Com o sucesso da iniciativa, o FIB vem crescendo na Cemig, tomando forma e mobilizando as pessoas em prol do bem-estar individual e coletivo. “Ficamos encantados pela simplicidade e embasamento científico do projeto e vislumbramos como ele poderia ser aplicado para proporcionar bem-estar e felicidade para todos”, diz Maria Helena Barbosa, gerente de Coordenação e Integração da Distribuição (CD/CI) e coordenadora do projeto pela DDC.

Bem-estar que contagiaHoje, essa rede de bem-estar conta com mais de 200 em-pregados que são carinhosamente chamados de felicitadores. “O FIB é assim! Quanto mais a gente conhece, mais a gente pratica. A nossa função é compartilhar as práticas aprendi-das com nossos colegas, amigos, familiares... É aplicar esse aprendizado em nossas vidas!”, afirma Maria Helena.

Laurenn Wolochate Aracema de Castro, engenheira de proje-tos e obras civis da Gerência de Engenharia Civil de Expansão da Geração (EP/EC) é uma felicitadora que já aprendeu muito desde que entrou no projeto. “O FIB é muito maior do que

enxergamos. As práticas que aprendemos são para serem usadas sempre. Nós somos seres únicos e temos que estar bem de forma integral”, conta entusiasmada. Vladimir Henri-que Gomes Ramalho, técnico do sistema elétrico de campo da Gerência de Serviços de Distribuição de Varginha (SL/VR), concorda: “Todo mundo gosta de ser cuidado e de se sentir bem. Estou me sentindo feliz porque vejo sentido em minha vida e nela sou o ator principal”, diz.

Nossa colega Jeane Hellen Alves Correia, analista de qualida-de da Gerência de Coordenação e Integração da Distribuição (CD/CI) e também felicitadora, transmite as técnicas de biop-sicologia para os colegas. “Fico feliz em desenvolver essa ati-vidade porque é algo que pode trazer mudanças sutis, mas muito significativas. É maravilhoso desempenhar um trabalho que você gosta e acredita”, afirma. Com a prática das ativida-des, Maria Mazzarello Silveira, técnica do sistema de qualida-de da superintendência de Manutenção de Ativos de Geração (MG), já percebeu as mudanças de humor. “Minha principal

O conceito FIB surgiu em 1972, no país do Butão, Hi-malaia, de forma complementar ao PIB (Produto Inter-no Bruto), e afirma que um país, cidade ou empresa rica é aquela que promove o bem-estar e a felicidade para seus habitantes e não apenas o progresso eco-nômico. O FIB é composto de nove dimensões que, de forma sistêmica, refletem o estado de desenvol-vimento, saúde e bem-estar de uma população. São eles: Bem-estar Psicológico, Uso do Tempo, Vitalida-de Comunitária, Cultura, Saúde, Educação, Meio Am-biente, Padrão de Vida e Governança.

Empregados da Cemig durante curso de capacitação no Instituto Visão Futuro

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À procura da felicidade transformação foi com os hábitos alimentares, postura física e jeito de encarar as situações. De uma forma geral, estou mais calma e menos estressada”, afirma.

Por uma cemig mais felizO FIB também já chegou à UniverCemig! Segundo Carlos Re-nato França Maciel, gerente de Educação Corporativa e Gestão do Conhecimento (RH/EC), “o projeto ajuda os indivíduos e, na UniverCemig, estamos discutindo formas de inserir as prá-ticas, a ciência e as informações aprendidas nas aulas, na gi-nástica laboral, na academia e no curso de feedback”, destaca.

Para Elizabeth Costa Almeida, coordenadora do projeto pela DGT e analista de gestão administrativa, da Gerência de Co-ordenação e Integração de Geração e Transmissão (CG/CI), os tempos mudaram e as empresas estão pensando nos vínculos psicológicos com os empregados. “O FIB tem se mostrado uma excelente ferramenta de motivação e de melhoria do clima em-presarial”, afirma. Wagner Delgado Costa Reis, superintendente de Recursos Humanos (RH), reforça: “O empregado que cultiva uma saúde física e emocional melhor é mais produtivo, mais criativo e mais feliz. Além disso, por trabalhar muito com o emo-cional das pessoas, o FIB contribui para reduzir o absenteísmo na Empresa”, ressalta.

Para Taissa Paim Simões, assistente social da Gerência de Segurança do Trabalho, Saúde e Bem-Estar (RH/ST) e coorde-nadora do projeto pela DGE, as mudanças de hábito no meio

empresarial já estão sendo percebidas. “Tem acontecido mo-delos de reuniões onde a escuta é priorizada, assim como o incentivo às pausas durante o dia para respiração e práticas de biopsicologia, além de diversos eventos que integram os empregados e programas relacionados à saúde e bem-estar”. Ela reforça que o equilíbrio das pessoas gera um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo.

Praticando a felicidadeEm Belo Horizonte, a Cemig apoia a realização de aulas de ioga e pilates para seus empregados, com o objetivo de me-lhorar as técnicas de respiração, aliviar tensões e melhorar a sensação de bem-estar. Essa ação já vem mudando a vida de muita gente! “Com o pilates, aprendi a respirar melhor e já senti mudanças no meu corpo e na minha postura. Estou feliz e sentindo-me muito bem”, diz Paula Luciana Divino, en-genheira de Planejamento e Manutenção de Geração e Trans-missão da Gerência de Segurança de Barragens e Manuten-ção Civil (MG/SB).

Com empolgação, Maria Helena conclui: “É assim que o FIB vem crescendo: apoiando a transformação das pessoas e preparando a todos nós para os desafios do dia a dia. O grande diferencial é que o FIB é um processo vivenciado. Sa-bemos que, na maioria das vezes, não conseguimos eliminar o estresse na nossa vida. O que não podemos é adoecer por esse motivo”.

Gostou de saber um pouco mais sobre o FIB? Então participe! Procure mais informações com os coorde-nadores ou com os Felicitadores.

Práticas do FIB proporcionam bem-estar no dia a dia das pessoas

As aulas de pilates acontecem no horário de almoço e antes e após o expediente

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emória cemig faz história

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É muito bom ter histórias pra contar! Reunir a família ou os amigos ao redor da mesa e rever fotos, recordar momentos. Se a turma for mineira, então, serão muitos “causos” à base de pão-de-queijo e café quentinhos. Uma lembrança traz ou-tra e a conversa vai ficando sem fim.

Tempo, história e memória são elementos importantes da vida, pois permitem uma reflexão sobre o passado, avaliação do presente e planejamento do futuro, conferindo significado a tudo que é construído ao longo dos anos. Consciente dessa importância, a Cemig possui a Memória Cemig, um projeto que visa preservar a história da Empresa, relacionando-a ao desenvolvimento industrial do Estado.

como tudo começou...Em 1983, a Eletrobrás realizou um grande projeto de pes-quisa no setor elétrico sobre a gestão de conhecimento nas concessionárias de energia do país. Naquela época, era desejo dos documentalistas reunir informações sobre os acervos das empresas de todas as regiões, visando o in-tercâmbio de conhecimento técnico e a confiabilidade dos arquivos existentes.

Pensando nisso, a Eletrobrás convidou as empresas cuja im-portância e práticas de gestão do conhecimento já eram reco-nhecidas, a comporem equipes de estudo que percorreriam

todo o país buscando um diagnóstico eficaz da documentação pertencente ao setor.

Nessa época, a Cemig já possuía um bom controle documen-tal, tornando-se referência para as concessionárias do setor. Por isso, duas de suas documentalistas fizeram parte do gru-po técnico que visitou as usinas térmicas privadas e públicas da região norte do país. Uma delas é Cecília Bhering, hoje analista de gestão administrativa da Superintendência de Co-municação Empresarial (CE). “Esse projeto proporcionou uma troca de experiências e saberes que permitiu às empresas gerir o conhecimento e compartilhar informações, compondo toda a história do setor elétrico, bem como sua evolução”, conta Cecília.

Segundo a analista, hoje é possível contar a história da Cemig graças à visão dos dirigentes daquela época, que compreen-deram o importante significado da relação tempo, memória e conhecimento. “A partir daquele momento, o alinhamento e recuperação de arquivos atingiram diversas áreas da Em-presa. Além do arquivo técnico, foi preciso criar um arquivo memorial”, conta.

Assim, em 1985, a Memória Cemig foi separada do setor de documentação e passou a contar com um acervo caracterís-tico e com um grupo de trabalho com capacitação específica para tratar de documentação histórica. Os colaboradores fo-ram convidados a contribuir com o acervo do projeto, dispo-nibilizando materiais de valor histórico. Com o passar do tem-po, mais fotos, documentos, equipamentos e móveis foram incluídos no acervo, contribuindo para cumprir o objetivo da Memória Cemig.

28 anos de história Em março de 2013, a Memória Cemig completou 28 anos de existência, sob a coordenação da Superintendência de Comu-nicação Empresarial (CE), constituindo-se como uma fonte de informação e documentação acessível ao público interno e externo. Atualmente, muitos estudantes, sobretudo universi-tários e pós-graduandos, procuram o acervo para fundamen-tar seus trabalhos acadêmicos.

A Empresa segue sua história e a Memória Cemig continua com seu papel de registrar nossa caminhada, para valorizar o agora e ser referência no futuro.

m

SA/Térreo, atrás da Galeria de Arte. Telefone: 3506-2811 E-mail: memó[email protected]

localização:

Fotos históricas podem ser encontradas na Memória Cemig

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Trocar experiências, principalmente as boas práticas, conhe-cer outras áreas, regiões do estado e pessoas que, às vezes, fazem serviços semelhantes, mas de maneiras completa-mente diferentes. Estes são apenas alguns pontos positivos que as gerências de Serviços de Distribuição de Governador Valadares (SL/GV) e Uberlândia (SO/UL) experimentaram du-rante um intercâmbio.

Empregados do processo de obras e manutenção, linha viva, operação e gestão da SO/UL foram conhecer as equipes do Leste mineiro, na SL/GV, para saber um pouco mais como elas desenvolvem estas atividades.

De acordo com o gerente da área, Railton Silva Vale, esta ini-ciativa é importante para que sejam verificadas as melhores práticas e características de cada gerência. Por isso, a sua equipe tem adotado a sistemática de visitas nas diversas ge-rências da Cemig, com o objetivo de buscar conhecimento de novas técnicas e filosofias de trabalho, de forma a produzir a melhoria continua. “Nos últimos três anos foram visitadas as gerências de Belo Horizonte, Juiz de Fora, Montes Claros, Uberlândia, Uberaba, Divinópolis e Varginha”, diz.

O investimento tem rendido frutos e vários exemplos já fo-ram implantados imediatamente após o retorno à casa. Ou-tras práticas são aperfeiçoadas, segundo as necessidades da área, para posterior implementação.

intercâmbio entre gerências

O gerente da SO/UL, Jonmil Marques Borges, acredita que a troca de experiências entre equipes seja fundamental para o crescimento de cada colaborador. “Dentro do Prêmio Na-cional da Qualidade (PNQ) existe uma premissa de sempre acompanharmos o referencial comparativo. Nesse contexto estamos promovendo o intercâmbio”, diz.

Jonmil, que afirma ter aproveitado em Uberlândia vários exemplos de Governador Valadares, também recebeu os co-legas de Divinópolis, Uberaba, Patos de Minas, entre outras cidades, para mostrar suas rotinas e está certo de que o obje-tivo máximo da ação é melhorar cada vez mais a Cemig.

Railton explica que o trabalho é praticamente o mesmo, mas o interessante é na forma de executá-lo, nos métodos de controle, na gestão e na estrutura que são diferentes, devido as característica de cada gerência. “A diferença de relevo da região Leste para o Triângulo, por exemplo, contribui para alte-rações e obriga até que algumas atividades sejam executadas com mais frequência”, conta.

Os dois gerentes continuam promovendo o intercâmbio entre as áreas e, inclusive, quando possível, em outras empresas. “Sempre visitamos e recebemos visitas em busca de me-lhores práticas em todas as atividades do serviço de campo (operação, obras e manutenção de redes, linha viva e ges-tão)”, conclui Railton.

gestã o

O intercâmbio entre as gerências promove mais aprendizado

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aúDe e Bem-estar Por uma vida mais saudável

A Cemig, aliada ao FIB e em parceria com a Cemig Saúde, promove diversos programas para estimular os empregados e assis-tidos a terem uma vida mais saudável. Veja, agora, as oportunidades que a Empresa disponibiliza para você!

s

ProlonGar – Programa de Estímulo à atividade FísicaVisa incentivar a prática de atividades físicas, com o reem-bolso de despesas realizadas com ginástica, hidroginástica, participação nas corridas de rua, competições ciclísticas etc.

rEPEnSar – Programa de Prevenção de obesidadeTem como objetivo reduzir a obesidade, bem como seus riscos. O empregado faz jus ao programa de acordo com seu Índice de Massa Corporal (IMC), podendo ter avaliação nutricional, endocrinológica, psicológica e reembolso de medicamentos, conforme cada caso.

ProCoHar – Programa de Controle da Hipertensão arterialAções que visam o controle adequado da pressão arterial, conscientizando a importância da regularidade do uso de medicamentos anti-hipertensivos, bem como a prática de atividades físicas e alimentação e hidratação apropriadas. O empregado com sua pressão arterial alterada é acompa-nhado regularmente até o controle dentro dos padrões da normalidade, além de ter direito ao reembolso parcial de gastos com as atividades físicas.

Confira o cronograma com as atividades previstas para este ano e participe! Os cursos abaixo, bem como pales-tras específicas dos programas da Cemig, serão disponibi-lizados para todos os empregados da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

EnConTro MarCaDo CoM a CEMiG SaÚDEEncontros mensais com especialistas das diversas áreas médicas. As palestras são realizadas mensalmente, no au-ditório térreo do edifício-sede da Cemig, com transmissão simultânea por videoconferência para as cidades pólo. Este ano serão abordados temas como: menopausa; distúrbios da visão; lombalgia; doença de Parkinson; colesterol; de-mências; câncer de mama e alimentação saudável.

SE liGa!Grupo desenvolvido com o objetivo de fornecer informações sobre a saúde física, mental e social dos adolescentes.Previsão: entre os meses de março e abril e segundo semestre.

CaSaiS GrÁViDoSRealizado em parceria com a Cemig, o curso tem o objetivo de propiciar aos casais maior segurança na vivência da gravidez, do parto e dos cuidados com o recém-nascido.Previsão: abril e outubro.

aTEnÇÃo ao DiabÉTiCoPrograma voltado para o tratamento e acompanhamento dos beneficiários portadores de diabetes, a fim de evitar as com-plicações da doença e oferecer uma melhor qualidade de vida.Previsão: abril e setembro.

noVoS arESPrograma desenvolvido para apoiar e acompanhar os be-neficiários interessados em abandonar o hábito de fumar.Previsão: entre os meses de abril e junho, com nova turma no segundo semestre.

Programas da cemig saúde energia vital

A prática da atividade física, aliada aos programas, oferece uma vida mais saudável

Durante o seu Inventário Periódico de Saúde, verifique com a médica do trabalho qual beneficio você tem direi-to e inscreva-se em um dos nossos programas. Acesse também o portal do SESMT para conhecer os demais benefícios que a Cemig oferece para você.

Procure a Cemig Saúde para saber mais sobre esses programas.

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exemplo de sustentabilidade

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Localizada no rio Madeira, a sete quilômetros de Porto Velho, em Rondônia, a Usina Hidrelétrica Santo Antônio (UHE Santo Antônio) está em operação há um ano. Com onze turbinas do tipo Bulbo em operação e potência instalada de 783 MW, a UHE tem energia suficiente para abastecer mais de 3 milhões de residências.

A Santo Antônio Energia, empresa responsável pela constru-ção e operação da usina, conta com a composição acionária de Furnas (39%), Odebrecht Energia (18,6%), Andrade Gutierrez (12,4%), Cemig (10%) e Caixa FIP Amazônia Energia (20%). O investimento total para implantação da hidrelétrica é superior a R$ 16 bilhões.

A UHE está localizada numa região cuja preservação da biodi-versidade é foco permanente de debates entre ambientalistas, e desde a sua concepção foi idealizada para obter o máximo de aproveitamento do potencial dos recursos hídricos, com o míni-mo de impacto.

turbina BulboDepois de detalhados estudos, decidiu-se pela utilização da tur-bina do tipo Bulbo, tecnologia consagrada em diversos países por ser especialmente apropriada a um baixo fluxo de água. Ao aproveitar a correnteza do rio, essa tecnologia evita a necessi-dade de grandes quedas ou formação de extensos reservatórios de água. Além disso, oferece alta eficiência por ficar completa-mente submersa e é capaz de lidar com as grandes variações no fluxo de água, comuns na região Amazônica.

Com o uso da turbina Bulbo, a área alagada da UHE Santo Antônio ficou três vezes menor que a das usinas que utili-

zam turbinas convencionais. Por trabalharem com a veloci-dade da água e não com a altura de sua queda, é possível alimentar as turbinas com uma queda bruta de apenas 13,9 metros em sua barragem.

sustentabilidadeCom o objetivo de atender às legítimas demandas da comunida-de e dos órgãos reguladores, está sendo investido R$ 1,6 bilhão em projetos sustentáveis que tratam adequadamente os impac-tos identificados.

Todas as ações já foram aprovadas pelo Ibama, órgão respon-sável pelas licenças de instalação e operação de Santo Antônio, e formalizadas por meio de Protocolos de Intenções assinados entre a Santo Antônio Energia e a prefeitura de Porto Velho e o governo do Estado de Rondônia.

transposição de peixesAlexandre Marçal, analista socioambiental responsável da San-to Antônio Energia, diz que uma das principais preocupações durante a construção e operação da hidrelétrica Santo Antônio é a manutenção da abundância dos peixes no rio Madeira, ten-do em vista a importância econômica e cultural da atividade pesqueira para toda a região. “Assim, a empresa optou por um avançado e eficiente sistema e investiu em pesquisa e estu-dos que ampliassem a sua confiabilidade”, garante.

A UHE possui um sistema que permite a migração de peixes e sua estrutura consiste num corredor que reproduz as ca-racterísticas naturais das cachoeiras e vazão similar a do rio Madeira para proporcionar a identificação do peixe com seu habitat natural.

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ser sUstentáve

O prazo para concessão da UHE Santo Antônio é de 35 dias

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