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Ano XXIV Nº 291 novembro de 2013 N ão sou crítico literário, pois admiro o que escreve o escritor Hildeberto Barbosa Filho. Porém, ao fim da leitura de um livro, quando es te arrebata as em oções, fazendo com que a circulação sanguínea alcance níveis que proporcionem a erupção vulcânica, materializada no suor que inunda o corpo, dando sens ação térmica aparente de larva que consome tudo por onde passa, sinto um a neces sidade extrem a de externar, na escrita, o que s enti com aquela leitura, eternizando o meu pensar. Ao ler “acaso caos” de Bruno Gaudêncio, poesias, onde prefiro extirpar esta conotação de “jovem poeta” ou de que “está maduro no exercício poético”, já que entendo que todos que escrevem são poetas, independente da idade, porque o sentir poético depende do olhar à escrita, do gosto por determinada leitura e, também, do m om ento em que o leitor es tá para ler. Augusto dos Anjos ao ter sua morte anunciada foi dito que nada havia se perdido, enquanto poeta. Quem o disse, para não exaltar seu nome, deve está revirando a cova! A intensidade do “acaso caos” começa pela sua inclusão em seis dos poemas apresentados, destacando-se o que atribui o título do livro, fls. 45, desta edição lida, onde a imagem do amor e seu conflito são permeados pelo relacionamento a dois, usando o autor “nós”. Esta reflexão nos conduz ao estudo numerológico do seis, onde é perceptível no citado poema que o autor s e identifica muito m ais com “nós” do que o “eu”, colocando a sua preocupação com o bem estar das pessoas, visivelmente percebido na relação exarada pelo autor. A intensidade do “acaso caos” Ricardo Bezerra O “acaso caos” em seis poemas do autor condiz com o seu perfil pessoal para o numerológico, por ser o número indicado aos Mistérios Maiores, do amor-sabedoria e da glória. Cultura é algo que já não mais se questiona neste Campinense arretado! Ele vem aprimorando- a a cada dia; até mesmo pelo seu caráter, digno de uma personalidade hum ana integrado pelos veículos da matéria: físico, vital, emocional e mental.Aliado a isto, completa-se com o es pírito. Algumas virtudes do número seis, tais como: Sentimentos de Amor, Fraternidade, Paz, a Incansável busca de Deus, responsabilidade, teimosia, disposição, dar e ser conselheiro, sers onhador, m agnetis mo, atração, sim patia, amizade, beleza, pureza, sensibilidade, companheirismo, compaixão, acolhedor, são visivelm ente encontradas na leitura de “acaso caos” e, até mesmo, no próprio ser Bruno Gaudêncio. O autor confiou no “acaso” e venceu, sendo imprevisível, sem refletir pelas consequências e que na probabilidade lançou o “caos” como forma de manejar as palavras e fazer com que elas fossem ingeridas pelo leitor causando-lhe uma revolução interna, reflexiva. Bruno Gaudêncio surge como a natureza divina de “caos”, a prim eira divindade a surgir no universo, de difícil entendimento, quando na verdade esta leitura é mudança de idéia. O “Itinerário da desordem interna” é a própria estrutura da divindade. A mais antiga das divindades.Pai de Tártaro (abismo), Gaia (Terra) e Eros (cupido - o m ais belo entre os deuses). Significa o vazio original do universo. O trajeto numerológico e divino do autor é um olhar diferente onde o poema é vida, vagando no vazio do caos , onde a “Retina” demonstra uma sensibilidade do poeta e sua pintura estética da poesia como a razão de tudo, onde tudo pode; até mesmo superar a razão. O abismo “bruniano”, nesta ótica e leitura pes soal, com preende uma sonoridade neste “ossos” que habita na casa eterna como um grande enigma da vida. Como tratar o tema? Sutilmente Bruno Gaudêncio nos transporta a uma nova leitura dos nossos ossos. E esta sonoridade tem leitura similar em “pequena canção do caos”, levando à Terra um propósito momento de que o vazio foi extirpado. A narrativa mística, divina, entendida na leitura ganha corpo em “geolírica” por entender a divindade Terra na sua essência de “alm a”, pos sível de se livrar do caos humano, através da poesia. Ler Bruno Gaudêncio e colocar no papel a visão numerológica e mística da sua poesia, na noite de São João, onde a fogueira queima vida outrora, dando vazio ao universo, é de se ter “a urgência do vento” para que o nevoeiro exalado seja substituído pelo sonho do poeta em ter seus olhos coloridos por nuvens que não brincam de sol. Livro: ACASO CAOS - poesia Autor: Bruno Gaudêncio Editora: Editora IDEIA - 2013 Ricardo Bezerra é escritor, poeta, advogado e membro do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, da Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro - Núcleo da Paraíba e da Academia Paraibana de Poesia. di vulg aç ão Bruno Gaudêncio

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Ano XXIV Nº 291 nov embro de 2013

Não sou crítico literário,pois admiro o quees creve o es critor

Hildeberto Barbosa Filho. Porém,ao fim da leitura de um livro, quandoes te arrebata as em oções, fazendocom que a circulação sanguíneaalcance níveis que proporcionem aerupção vulcânica, materializada nosuor que inunda o corpo, dandosens ação térmica aparente de larvaque consome tudo por onde passa,sinto um a necessidade extrem a deexternar, na escrita, o que s enti comaquela leitura, eternizando o meupensar.

Ao ler “acaso caos ” de BrunoGaudêncio, poesias, onde prefiroextirpar esta conotação de “jovempoeta” ou de que “está maduro noexercício poético”, já que entendoque todos que escrevem sãopoetas, independente da idade,porque o sentir poético depende doolhar à es crita , do gos to pordeterm inada leitura e, também, dom om ento em que o leitor es tá paraler. Augusto dos Anjos ao ter suamorte anunciada foi dito que nadahavia se perdido, enquanto poeta.Quem o dis se, para não exaltar s eunom e, deve es tá revirando a cova!

A intensidade do “acaso caos ”começa pela sua inclusão em seisdos poem as apres entados ,des tacando-se o que atribui o títulodo livro, fls. 45, desta edição lida,onde a imagem do amor e seuconfli to são perm eados pelorelacionamento a dois, usando oautor “nós”.

Esta reflexão nos conduz aoes tudo numerológico do seis , ondeé perceptível no citado poema queo autor s e identifica muito m ais com“nós” do que o “eu”, colocando asua preocupação com o bem es tardas pes s oas , vis ive lm entepercebido na relação exarada peloautor.

A intensidade do “acaso caos”Ricardo Bezerra

O “acas o caos”em seis poemas doautor condiz com o s euperfil pessoal para onumerológico, por ser onúmero indicado aosMistérios Maiores, doamor-sabedoria e daglória.

Cultura é algo quejá não m ais s eques tiona nes teCampinense arretado!Ele vem aprimorando-a a cada dia ; a tém esm o pelo s eucaráter, digno de umapersonalidade hum anaintegrado pelosveículos da matéria:fís ico, vital, emocionale m ental. Aliado a is to,com pleta-se com oespírito.

Algumas virtudes do númeroseis, tais como: Sentimentos deAm or, Fratern idade, Paz, aIncansável busca de Deus ,res pons abi l idade, te imos ia,disposição, dar e ser conselheiro,ser s onhador, m agnetis mo, atração,s im patia, amizade, beleza, pureza,sensibilidade, companheirismo,com paixão, acolhedor, sãovisivelm ente encontradas na leiturade “acaso caos” e, até mesmo, nopróprio ser Bruno Gaudêncio.

O autor confiou no “acaso” evenceu, sendo imprevis ível, semrefletir pelas consequências e quena probabilidade lançou o “caos”como forma de manejar as palavrase fazer com que e las foss emingeridas pelo leitor causando-lheuma revolução interna, reflexiva.

Bruno Gaudêncio surge com oa natureza divina de “caos” , aprim eira divindade a surgi r nouniverso, de difícil entendimento,quando na verdade esta leitura émudança de idéia.

O “ Itinerário da desordeminterna” é a própria estrutura dadivindade. A mais antiga dasdivindades . Pai de Tártaro (abismo),Gaia (Terra) e Eros (cupido - o m aisbelo entre os deuses). Significa ovazio original do universo.

O trajeto numerológico e divinodo autor é um olhar diferente ondeo poema é vida, vagando no vaziodo caos , onde a “Retina” demonstrauma sensibilidade do poeta e suapintura estética da poesia como arazão de tudo, onde tudo pode; atémesmo superar a razão.

O abismo “bruniano”, nestaótica e leitura pessoal, com preendeum a sonoridade nes te “ossos” quehabita na casa eterna como umgrande enigma da vida. Como trataro tem a? Suti lmente BrunoGaudêncio nos transporta a umanova leitura dos nossos ossos. Eesta sonoridade tem leitura similarem “pequena canção do caos”,levando à Terra um propósi tom om ento de que o vazio fo iextirpado.

A narrativa m ística, divina,entendida na leitura ganha corpoem “geol írica” por entender adivindade Terra na sua essência de“alm a”, pos sível de se livrar do caoshumano, através da poesia.

Ler Bruno Gaudêncio e colocarno papel a visão numerológica em ística da sua poes ia, na noite deSão João, onde a fogueira queimavida outrora, dando vazio aouniverso, é de se ter “a urgência dovento” para que o nevoeiro exaladoseja substituído pelo sonho dopoeta em ter seus olhos coloridospor nuvens que não brincam de sol.

Livro: ACASO CAOS - poes iaAutor: Bruno GaudêncioEditora: Editora IDEIA - 2013

Ricardo Bezerra é escritor, poeta,adv ogado e membro do Instituto

Histórico e Geográfico Pa raibano,da Acade mia de Letras e Artes do

Nordeste Brasileiro - Núcleo daParaíba e da Academia

Paraibana de Poesia.

di vulgação

Bruno Gaudêncio

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O escritor Reginaldo Dutra, um dos proprietários da RG Editores -cliente do jornal Linguagem Viva -, faleceu no dia 2 de novem-

bro, em São Paulo. O corpo foi velado no Cemitério da Vila Alpina, no dia3 de novembro.

Estiveram presentes no velório parentes, amigos, escritores e a vice-presidente do Sindicato dos Escritores no Estado de São Paulo RosaniAbou Adal.

Jornalista profissional, escritor, editor e assessor de imprensa de vá-rias empresas e entidades de classe, nasceu em 27 de janeiro de 1935,na cidade de Baturité, Ceará. Foi um dos fundadores dos jornais literáriosPresença do Livro, que circulou na década de 70, e Símbolo. Colaborouem jornais de São Paulo e foi diretor da ETAP - Editorial, Assessoria ePlanejamento.

Autor do livro de contos Garoto de Baturité, 1983, pela Editora Soma,São Paulo, SP, entre outros livros.

Exerceu o cargo de diretor e conselheiro do Sindicato dos Escritoresno Estado de São Paulo em várias gestões. Abrigou a entidade, na déca-da de 90, no seu escr itório localizado na Rua da Consolação, em SãoPaulo. Na época a entidade era presidida pelo saudoso LuizToledo Ma-chado.

Ocupou o cargo de conselheiro da Associação Brasileira de Impren-sa, seccional São Paulo, e exerceu o cargo de diretor da União Brasileirade Escritores em várias gestões.

Fundou e dirigiu a RG Editores, em 21 de julho de 1987, que publicoumais de 300 títulos de autores novos e consagrados, nas áreas de direito,romance, poesia, conto, f inanças, marketing e livros ins titucionais paraempresas e entidades de classe.

Desde 1997 f irmou sociedade com o f ilho João Dutra que dará con-tinuidade aos projetos da empresa.

Adeus, Dutra

di vulgação

Reginaldo Dutra

O projeto Outubro das Letras ouPrimavera da Literatura surgiu paradar continuidade à efervescência cul-tural e literária dos dez dias da FeiraNacional do Livro de Ribeirão Preto,que, em 2013, teve sua décima ter-ceira Edição. A ideia foi enfatizar queas Feiras do Livro não são grandesacontecimentos estanques, mas algoque, pela sua importância,temsequência durante o segundo se-mestre.

De 24 a 27 de outubro, aconte-ceu o Outubro das Letras, com umaprogramação cerrada, muito rica, commúsica, palestras, teatro, Salões deIdeia, Oficinas, contando com a pre-sença de convidados ilustres: profes-sores, escritores, jornalistas, psicólo-gos e a f igura mais f amosa, opremiadíssimo poeta Ferreira Gullar.Ele ganhou três vezes o Prêmio Jabuti,o Machado de Assis e o Camões, amais alta honraria concedida a um au-tor de língua portuguesa.

Par ticipei do Evento, com umaOficina de Criatividade para Univer-sitários. Eles comparecem raramen-te nas Feiras do Livro de Ribeirão.Resolvi, então, fazer um teste. Con-videi alguns alunos dos mais varia-dos Cursos das melhores Faculdades.Um Grupo fechado de vinte alunos.Escolhi, de propósito, o domingo àtarde, dia 27/10 para comprovar, de-vidamente, o interesse dos jovens.

Compareceram dezoito dos ins-cr itos . De início, es trategicamenteposicionados em um grande círculo,com uma pequena mesa ao centro,pedi que cada um seapresentasse,Curso que fazia, deque Faculdade e dissesse a razão porque viera à Oficina. Eram alunos deLetras (na maioria), de Medicina, Jor-nalismo e Design Gráf ico.

Na primeira parte, das duas ho-ras da Oficina, dei dicas especiais enecessárias para se produzir um bomtexto: o conceito correto de f icção,diferença essencial entre autor enarrador, temáticas variadas, discur-sos do texto, algum emprego da lin-guagem f igurada, tipos de f inais aber-tos e fechados.

Às vezes,para descontrair o Gru-po, eu fazia brincadeiras e uma delasfoi quando a aluna perguntou paraque era a mesa do centro. Respondi

OFICINA DE CRIATIVIDADEEly Vieitez Lisboa

Ely Vieitez Lisboa é [email protected]

que dali a pouco, eles ter iam quedançar nus, sobre ela. Horrorizados,riram muito do chiste, quandoumadesinibida disse: “E por que não?”.Após um preâmbulo de uma hora,enfatizei a necessidade de que ostextos fossem fortes e contundentes.Relembrei a teor ia de Freud,af irmandoque eles poderiam vascu-lhar os porões do seu Inconsciente,reviver fantasias, medos e traumas,enfim, criar uma realidade f iccionalinteressante a f im de redigir um tex-to confessional, curto e atraente.

Os textos que o Grupo criou fo-ram de excelente teor literário e gran-de c riativ idade. Neles apareceramtramas ousadas, originais e até o usode procedimentos literár ios, o quemuito me surpreendeu: sequestros,estupros, forte erotismo, análise detraumas de criança, da adolescên-cia e da fase adulta, sonhos e fanta-sias. A impressão é que já tinham ohábito de escrever, de criar.

Ora, a maioria confessou que ja-mais escrevera, outros, que não ti-nham antes conseguido criar textostão bons. Fizeram a leitura dos tex-tos anônimos, ao microfone. Tenhocomigo todo o material da Oficina.Poderei, em outro artigo, usá-lo. Noentanto, o que muito me agradou, foia certeza de que a técnica emprega-da Confissões Anônimas, é ef icien-te.

O teste foi positivo. Na DécimaQuarta Feira Nacional do Livro de Ri-beirão Preto, em maio de 2014, pre-tendo repetir o feito, para universitá-rios e para grupos diferentes . Seique, literariamente, o resultado serámuito rico.

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Caio Porfírio Carneiro

Caio Porfírio Carneiro é escritor,crítico literário e membro do

Instituto Histórico e Geográficode São Paulo.

A obra Grupo Escolar“Coronel Vaz” -L e m b r a n ç a s ,

memórias e fatos (Jabotic abal,SP,2013), que me chegou às mãos,presente de Zina C. Bellodi, é paraser lida, relida vagarosamente eadmirada. Trabalho palpitante,porque temos aqui a história de umbelo prédio escolar, da sua criaçãoaos nossos dias , em dimensãolívida e c inematográf ica.Levantamento completo da vida dogrupo escolar, de tantas f igurasque por ele passaram econcor reram para vê- lo pulsar,além dos idealizadores paraconstruí-lo, docentes e discentes.Só se pode definir tudo isto, todoeste levantamento, numa frase: eisaqui a Alma de um belíssimo grupoescolar, que ex trapola a própr iacidade e se transmuda em exemploao País inteiro, com tantosedif ícios que, ao longo do tempo,deram muito de s i e se vãotransformando em ruínas pela açãodo tempo.

Obra histórica assim, que vemao relevo pelo trabalho, dedicaçãoe ar te de alguns, enobrece opassado e presente de qualquercidade e, por extensão, do próprioPaís, pela relevânc ia que dá ànossa própria História, a partir dahis tór ia rediviva de um s implesgrupo escolar.

Os trechos his tór icos e asreminiscênc ias ass inadas devários dos que viveram a vida doGrupo Escolar “Coronel Vaz ”complementam belamente esensivelmente a sua caminhada.

UM EXEMPLO A SEGUIR

Repetimos: levantamentonotabilíssimo e advertência v ívida,para que desper tem do sonoinjus to, e exponham ao v ivo,quantas cons truções de mér itodadivoso assim. São espelhos econtra-espelhos da nacionalidade.

Para Z ina C. Bellodi, Dor ivalMartins de A ndrade, A ntônioPascoal A ndré, Luc imari MissaeSeto e colaboração de Zina AssiratiCasemiro, que resgataram dopassado e nos entregaram estaobra notável, todos nós leitores,jaboticabalenses ou não, doOiapoque ao Chuí, apenas isto, quediz tudo: - Muito obrigado, do fundodo coração.

A Memória e o SilêncioRodolfo Konder

tência à ditadura. Foi vereador econselheiro do tribunal de Contas doMunicípio do Rio de Janeiro, até2004, quando se aposentou por li-mite de idade. Naquele mesmo ano,elegeram-no presidente da Associ-ação Brasileira de Imprensa.

Casado com Marilka Lannes,Maurício se foi, dias atrás, mas dei-xou conosco um exemplo raro dedignidade e grandeza, que estarásempre em nossa memória, no do-lorido lado esquerdo da nossa me-mór ia.

Nes te momento de cr ise, em-purrados pelas águas barrentas deum rio que nos leva para o abismo,nossos sonhos bateram em retira-da, junto com a ética. A ausência dehomens como Maur íc io A zedoacentua a sensação de que “o pre-sente está em declínio”, como diziaJorge Luis Borges. “O presente estásó”.

Ameaçado pela ditadura militar,aceitei o convite do jornalista MiltonCoelho da Graça e me mudei do Riopara São Paulo, onde passei a tra-balhar na revista Realidade, comoredator, ao lado de Jorge Andrade,Luis Lobo, José Hamilton Ribeiro,Roberto Muller - e o incansável Mau-rício Azedo.

Ali, conheci Maurício e logo nostornamos amigos. Pouca gente es-c revia tão bem como ele. E suamilitância transcendia os limites dojornalismo, porque sua f ormaçãoética o tornara um homem solidárioe generoso.

Em pouco tempo, abriu paramim as portas de sua casa. Lá eucomia, conversávamos muito, tro-cávamos inclusive nossas memó-rias como ex-prisioneiros polí ticosque haviam experimentado a devas-tadora experiência da tortura.

Suas exper iências de vida,sempre marcantes, transformaramMaur íc io Azedo num exemplo dehonestidade, de ética, de liderançae generosidade. Colaborou com di-versos jornais e revistas de resis-

Rodolfo Konder é jornalista, es-critor, Diretor da ABI em São

Paulo e membro do ConselhoMunicipal de Educação .

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Falar da China é algocomplexo e dif ícil, mas ao

mesmo tempo fascinante. Um País deantigos contrastes , que es tá seunif icando com a rapidez de umciclone. Desde 1978, no governo deDeng Xiaoping, passou de umaeconomia centralizada nos moldessoviéticos e fechada ao comérciointernacional, para uma economiacom setor pr ivado em rápidoc resc imento, que realizandointeligentes parcerias com outrospaíses, inc lusive com o Bras il,desempenha papel de sumaimportância na economia mundial.Es ta mudança gigantesca veioalterar de forma def initiva a condiçãosocial do seu povo. É claro queproblemas ainda existem devido aovasto território e à imensa populaçãodo País, mas estão sendo sanadospouco a pouco. Dentro das muitasreformas, uma das mais importantesf oi a mudança no trabalho naagricultura, que passou do sistemacoletivo, para o de responsabilidadefamiliar, permitindo o aumento daprodução e da produtividade e aliberação dos preços. A China é asegunda maior ec onomia do mundo;é a nação de maior crescimentoeconômico nos últimos 35 anos, suasindús trias adotam cada vez maisavançadas tecnologias, f azendoconcorrência aos demais países.

Conv idada pelo GovernoChinês, o que muito me honrou,estive alguns dias na RepúblicaPopular da China, mas, mesmosabendo pelos meios decomunicação das grandes mudançaslá ocor ridas , o impac to que mecausou a visão de sua modernizaçãoé indescr it ível. Nunca poder iaimaginar que em tão pouco tempo aChina se tornaria um dos países demaior progresso do mundo. Tudo égrandioso. Nos anos 80, no períodoque antecedeu as Olímpiadas ,quar teirões inteiros f oramderrubados e deram lugar a enormesedif ícios, alguns com 100 andares,de uma arquitetura surpreendentede formas nada convencionais e coma preocupação do verde em todaparte. Avenidas muito bem traçadasarbor izadas e f loridas cortam ascidades. Praças e jardins são umaconstante em quase cada esquina.

Conhecer também o povo chinês emsua própr ia ter ra é uma f elizdescoberta: são alegres, atenciosose amáveis com os estrangeiros. Asensação de ser bem recebida éemocionante.

Chegamos a Pequim pelo novoaeroporto internac ional, o maior domundo, projeto liderado pelorenomado arquiteto inglês , NormanFoster. Pequim é o polo polí tico ecultural do País , com 59univers idades para as quaisconvergem estudantes de todos ospaíses . Sem falar nos museus,centros de arte e complexosmoderníssimos de magníf icos teatrose ainda gigantescos shoppings esupermercados com preçosaccessíveis ao povo, e para nósbaratíssimos. Quando os visitamosestavam repletos, o que não ésurpresa cons iderando-se quePequim tem 17 milhões dehabitantes. Não poderíamos deixarde falar nos monumentos históricoscomo a Cidade Proibida (antigoPalác io Imper ial) e a GrandeMuralha, dos mais famosos pontosturísticos do planeta. Visitá-los é umaemoção quase que religiosa e arealização de um sonho. O grandeportal da Cidade Proibida es távoltado para a Praça da Porta da PazCeles tial ou (Tiananmen) , que écor tada por uma larga avenidaladeada de museus e cuja atraçãocentral é o mausoléu de MaoZedong.

A Cidade Proibida foi construídanuma área de 72 hec taresexatamente no centro de Pequim,pois rezava a tradição que ali fosseo centro do Universo, já que o nomeoficial da China Zhongguo, signif icaPaís do Meio. É um deslumbramentopara quem gosta de arte e sabeobservar os entalhes preciosos demarcenaria e seus telhados comesculturas de dragões e outros sereslendários. Um silêncio respeitosoacompanha o visitante, podemos atéouvir o murmúrio do vento.

A Grande Muralha de mais de20 mil quilômetros, sendo o maiormonumento do mundo, nos mostraa capacidade do povo chinês defazer o impossível. É o símbolo daChina. Percorremos o trechodenominado Ju Yongguan econfesso que com muito es forçochequei até ao topo. Uma incrívelaventura.

Mais duas c idadesforam visitadas: Shenzhen eXangai.

Shenzhen umalocalidade de 5000 anos eque há 32 era uma humildealdeia de pes cadores, comonum passe de mágica éagora uma das maiores emais ricas cidades da China,com aproximadamente 11milhões de habitantes, situada logoao norte da Hong Kong. Dizem queela f oi criada por ciúme de HongKong e para mostrar que lá poderiamerguer uma cidade ainda maisimportante e prós pera. Esta imensametrópole, uma das mais populosasdo país , é um dos grandesresultados da abertura econômicacontando com colossaisinvestimentos tanto de chinesesquanto es trangeiros nas zonasespeciais de comér cio e indústria. Éatualmente o pr inc ipal centrofinanceiro do País, com numerososbancos nacionais e internacionais emodernas indústrias além de ser osegundo maior por to de exportaçãoda China.

Xangai é um ponto dereferência, a segunda maior cidadechinesa com mais de 20 milhões dehabitantes e tem o maior porto decarga do mundo, r ivalizando-se comShenzen. Uma das cidades maisv is itadas por es trangeiros compontos tur ísticos conhec idosmundialmente: o histór ico “Bund”(plataf orma marginal do r ioHuangpul), o templo da Cidade de

Sonia Sales

Deus, o moderno centro f inanceirode Pudong, onde impera amajestosa “Torre de Pérola Oriental”com os seus mais de 500 metros dealtura, o seu trem de levitaçãomagnética, único no mundo e quechega a atingir 400 quilômetros porhora, mas também por ser um dospolos mundiais de maior importânciacultural e comercial.

Para terminar esta viagem maisdo que perf eita, v isitamos umapequena aldeia de pescadores nosubúrbio de Xangai, Zhujiajiao, de1.700 anos, totalmente preservada,a chamada “Veneza de Xangai”, compontes construídas na Dinastia Ming(do século 14 ao 17) e pequenasembarcações como meio detransporte. Um lugar inesquecível.

Depois desses dias demagnif icência, vendo o esplendor danova China, volto para o meu antigocomputador.

Sonia Sa les é escritora , membroda Academia Carioca de Le tras, da

Academia Luso-Brasileira deLetras e do Instituto His tórico e

Geográfico de São Paulo.

A CHINA QUE EU VI di vulgação

Sonia Sales

Ainda ontem plantei flores na tardepara poder dormirmas não quero vê-lasorvalhadas ou murchas

Tenho dó das mãos que sabemflorir canteiros ecobrir-se deoutono

SUBJETIVA II

Eunice Arruda é escritora, poeta e pós-graduadaem Comunicação e Semiótica pela PUC-SP.

Eunice Arruda

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Indicador Profissional

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Maur íc io Ravel f oi umcompos itor francês nasc ido em1875, autor de trechos para pianoou para orques tra. De suascompos ições , uma, ainda ouço,nos dias atuais, graças à Cultura FM103.3. Deve ser a sua criação maisconhecida, mais “popular” -digamos– e se chama “Bolero” . É a únicamúsica de Ravel que chegou aomeu ouv ido. É lenta,sossegada,compassada e, não sei porquerazão, me passa uma sensação dedeserto, solidão sem f im, sob umsol caus ticante; o piano vai meconduzindo por uma paisagem desilêncio e meditação. E olhem queo autor nasceu em Ciboure, BaixosPyrenneus , como registra o “LelloUniversal”. Não sei se ele andoupela África, se viajou pelo desertoou se foi mera excursão espiritual,realizada através da Arte. Segredosda Ar te e dos artistas. Pode ser,também, que “Bolero”, para outrosouvintes, nada tenha a ver com ocenário que se desenha na minhamente a cada audição. É o mistérioda Arte na sua linguagem universal,passando emoções e propiciando“leituras” individuais.

Mas c reio, também, que umepisódio viv ido por mim, no Bar eRestaurante Brahma, na década de70, tenha pesado s ignif icativamentena “ impressão” que me invade acada audição de “Bolero” , naCultura. Aquele “Brahma” não existemais . E já f az tempo. O piano, oviolino, o bandoneon e o contrabaixoacústico foram embora. Hoje, elesse encontram no “VelhoTestamento” da v ida noturnapaulistana.

O CHOPE E O DESERTORaymundo Farias de Oliveira Vamos ao episódio a que me

referi. Não t ínhamos mesa cativano velho Brahma. Tínhamos

“praças ”. A daf rente, compor ta para aavenida SãoJoão, ou a dosf undos , ondehav ia umtelefone sobreo balcão. Os

garçons responsáveis por essaspraças ( e de outras também) eramnossos amigos e sabiam que“estilo” de chope nos atraía. Aquelecrremoso com “véu de noiva”...

Pois uma noite estávamosnuma das mesas do “fundão” noclima festivo de sempre. Comemos,bebemos, bebemos mais do quecomemos, pra não empanturrar, aorques tra lá no palco nosarrepiando com “Ronda”, “Sampa”,“Uno”, “ El dia que me quieras”, “MiBuenos A ires quer ido” , “ Baladapara um loco” , “A dios nonino” ,“Valsa das Flores” ( da suíte QuebraNozes) ... por aí af ora! A té quechegou o momento da “conta” .Pagamos a dita cuja, o Hélio garçonlevou a “torre” de bolachas depapelão que controlavam nossoconsumo de chopes e aí veio asurpresa. A orques tra atacou de“Bolero”, de Ravel, e o Hélio, queridoe saudoso amigo, retornou à nossamesa empunhando a bandeja e,nela, um chope com aquelecolar inho!

“ Doutor, esse é uma cortesiapara o senhor atravessar odeserto...” E a orques tra seguiutocando “Bolero”.

Raymundo Farias de Oliveira éescritor e procurador do

Estado aposentado.

Eduardo Dutra Aydos é adv ogado,professor e Doutor em Ciência

Política pela Univ ersidade Federaldo Rio Grande do Sul.

Ontem recebi o novo livro doEm anuel Medeiros Vieira.

Consagração do poeta, a obraexpressa em síntese a dram aturgiada nossa geração.

Destaco, quase aleatoriamen-te, um a reflexão pertinente:

"O problema é que estamosvivendo um momento de enorme ve-locidade e de pouca concentração".

Consistente como poucos,Emanuel exercita sua liberdade nacontramão des te desatino e foca asua atenção no que reputa essen-cial:

"Minha verdadeira cidadela é oterritório dos afetos .

Transformado es tou: no guer-reiro que não me im aginava m ais -exaurido.

Ainda ass im : com batente..."Generos o, faz-s e acom panhar,

na perenidade da sua obra, pelo de-poimento de muitos que, ao longodo caminho, têm privado da suaconvivência e do seu entendimen-to .

Têm-se, destarte, completo,em bora ainda no caminho.

Cerrado Desterro IIEduardo Dutra Aydos

Encarnação de Kleos e men-sageiro de Kudos: pelo manejo dapalavra, experimenta a glória queascende aos deuses; e assim , com-batente, faz-se tam bém um vence-dor, distribuindo da sua própria gló-ria, na memória escrita deste Cer-rado Desterro.

Longa vida e merecida im orta-lidade amigo Emanuel.

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A Uni ão Bra sil e i ra d eEscritores do Rio de Janeirodivu lgou o resultad o do

Concurso Internacional de Literatura edos Premiados da Diretoria para o ano2013.

Premiados da DiretoriaPrêm i o Fe rn an d o Pe ssoa –

Antonio Carlos Secchin –  Conjunto daOb ra (Professo r Em érito); Prêm ioCentenári o Vivaldi Moreira –  PedroRogério Couto Moreira – Dinamismo evivência cultural e política no Brasil eno exteri or; Hour Concours do PrêmioUnião Brasileira de Escritores do Rio –poeta Antonio Miranda –Personalidadeliterária e artística por sua brasil idade;Hour Concours do Prêmio Guilherme deAl me ida   – Pau lo Bo mf im – pe laexcelência l iterária e cultural; PrêmioPaul Valery – Jean-Paul Mestas   – peloConjunto de Obras; Prêmio GuimarãesRosa- Fábio Lucas – pelo Conjunto daObra ; P rêm io He rn an i Do na to – Fernando Py – pela valoração dada àl iteratura nacional; Prêmio Machado deAssi s –  M igu el Jo rg e – Roma nce:MINHA QUERIDA BEIRUTE; PrêmioMarly Mota – Patrícia Tenório; PrêmioCyl Galli ndo – Lourdes Sa rmento –Conjunto da Obra; Prêmio HenriquetaLisboa – Yeda Prates Bernis – Conjuntoda obra; Prêmio Clarice Li spector – Bea triz Rosa Du tra – Le itura e   interpretação artística; Prêmio PauloRónai – Lívia Paul ini – T radução e versãopara o húngaro: Livro de poemas deS te l l a L e on a rd o s; P rêm i o L a cyrSchettino – Elizabeth Rennó  – Conjuntoda Obra; Hour Concours d o PrêmioBarbo sa L i ma Sob ri nh o –  CíceroSandroni – Jornalismo e ficção; PrêmioMonteiro Lobato – Laura Sandroni –Co nju nto d a Obra ; Prêmio M uri loMendes – José Sebastião Ferreira –Poesia; Prêmio Adalgisa Nery – AndréiaDo nad on Lea l - Ald ravias; P rêm ioPeregrino Júnior – Nelson Patriota –Pela divul gação da literatura e laborcu ltural ; Prêm io Anton io O li nto -Criatividade: LUNÁRIO  PERPÉTUO – Eduardo Dall ’Alba - MOENDAS DESILÊNCIO – Ronaldo Cagiano e WhisnerFra ga; O SILÊNCIO DOS SINOS –Matu salém Dias d e Moura; PrêmioAdél ia - MARIA AMÉLIA PALLADINO;PORTUGAL - Personalidade cultural daUBE/RJ – Idalina P. A. Go nçalves –Pe sq uisa e d ivu lg ação da cul tu ralusíada; Prêmio Sophia de Mello BreynerAndresen – Gonçalo Salvado  – Conjuntoda Obra; Prêmio Joaquim de Montezumade Carvalho – Pedro Miguel Salvado –p el a an to l og ia   AM ADO AMATO,divulgando poetas brasileiros; PrêmioEugénio de Andrade – Victor de OliveiraMatheu s; Prêmio José Saram ago –

Concursos UBE-RJMiguel Barbosa – l ivro: EPÍGRAFES DAALMA; Prêmio Alice da Sil va Lima – T ân ia Zag ury – L ivro Infan ti l: OM ACAQUINHO DA PERNAQUEBRADA; P rêmio José A frân ioMoreira Duarte – Valdevin o PereiraFerreira  – Ensaio; Prêmio SurpresaSigmund Freud – Luiz Gondim de AraújoLi ns – Con jun to da Ob ra; P rêm ioClementino Fraga – Abíl io Kac; PrêmioReverie – Dorée Camargo – Livro: NASASAS DO SONHO; Prêmio Jean-PaulMestas – versão – Cyro de Mattos – DETEUS INSTANTES NO POEMA; PrêmioJean-Paul Mestas – versão –  PedroVianna –  DE TES INSTANTES DANSLE POÈME; Prêmio Historiador AntonioVie ira do s San tos –  Sonia Sale s –Memória; Prêmio Maria Amél ia Pal ladino– Anderson Braga Horta – POESIA;Prêmio João Cabral de Mel o Neto – M arcus V iníci us Qu iroga – Li vro:MÁQUINAS NA PISTA; Prêmio WandaFabian – Tadiane Tronca – Melhorromance escrito po r mulher – l ivro:SCRIPT; P rêmi o Ad on ia s Fi lh o –exegeta O lívia Barradas – Crítica eEn sa ios; Prêmi o M ário Mo reyra – Gre cia n n y Carva lh o Co rde i ro –Revelação de romance; Prêmio CastroAlves – Diego Mendes de Sousa; PrêmioVinícius de Moraes – Elisa Flores –Livro:  MODULAÇÕES; Prêmio ChicoBu arq u e d e Ho l a nd a –  Co l be rtHilgenberg – QUASE SONATA; PrêmioWa lmi r Ayal a –  Juçara Va lve rde –Conjunto da obra e atividade cultural;Prêmi o Christ ia ne Mesta s – [a rtesplásticas] – Yara Tupynambá – Conjuntoda obra; Prêmio Helena Ferreira – VeraTa va re s – l ivro : QUAL A COR DAESPERANÇA? ; Prêmio Astri d Cabral–  Almir Gomes de Castro – Excelênciano romance; Prêmio Cassiano Ricardo– Leila Eichaíme – Conjunto da obra;Prêm io Zi la Ma me de – El iza be thMa rin hei ro – Conj unto d a Obra –[Paraíba]; Prêmio Benedito Nunes paraOlga Savary – Poesia,  pelo Conjuntoda Ob ra e Crí tica Lite rária; P rêmioMargaret Mee para Evandra Rocha pelaobra de p esquisa   e i lustrações queambas realizaram juntas dentro e forado País; Prêmio Mário Cab ral – AnaMaria Fonseca Medina – historiadora –[Sergipe]; Prêmio Mário Cabral – AnaMaria Fonseca Medina – historiadora –[Sergipe] ; Prêmio Aluysio MendonçaSam pa io pa ra Wa gn er Ri be iro –[Sergipe] – Excelência no Soneto; HourConcours e Prêmio Manoel Proençapara  Ivan Cavalcanti   Proença – pelabrasil idad e, o conjunto  da Obra  e aatividade Cultural.

Comissão julgad ora: MargaridaFínkel, L uiz Gondim de Araú jo Lins eStella Leonardos.

CONCURSO INTERNACIONAL DE LITERATURA

Categoria ROM ANCE - PrêmioJosé de Alencar: 1º lugar:  Interior, deFátima So ares Rodrigues; 2º lugar:Laranja solitária, de Eugênio Borges;3º lugar: Dedicação à carreira policial,de PEDRO DINIZ.

Ca tegoria ENSAIO - PrêmioVia nna M oog: 1 º l u g ar:  Carnavalização e ironia na arte poéticade Oleg Almeida, de Miriam TerezinhaFonseca De Carvalho; 2º lugar: Vozesda transição - Sociedade e pol ítica emCazuza e Renato Russo, de Mário LuizGra ng e ia Ra mo s; 3º lu ga r: Do s“feuil letons” às novelas televisivas, dePedro Diniz.

Ca tegoria POESIA - PrêmioVicente de Carv alho: 1º lugar: Oito,de Edileuza Bezerra De Lima Longo;2º lugar: Na morada do tempo, de CeliLuz; 3º l ugar: Pelo andar d o dia, deLucas De Lacerda Zaparol li De Agustinie Menção especial: Algo nas nuvens,de José Sebastião Ferreira, e Solidãoazul infinito azul, de Gabriel Bicalho.

Categoria INFANTIL JUVENIL -Prêmio Ganymedes José: 1º lugar:O desafi o da mon tan ha, d e AnaMargarida Mignone; 2º lugar: Papel debala, de André Telecazu Kondo; 3ºlugar: Nem crianças... Nem adultos...O que som os, afinal?, de EdileuzaBezerra De Lima Longo.

Cate goria CONTO (PrêmioHumberto de Campos; 1 º luga r eM ed al ha Harry L a us: Ca ntos d eencontros e desencantos, de EdileuzaBezerra d e Lima Longo; 2º lugar: EMe nção Especial : Contos d o SolRenascente, de André Telecazu Kondo;3º lugar: O grande sonho, de Abíl ioKac. COMISSÕES J ULGADORAS:Coordenação de Maria Antonia CostaLobo. POESIA: Célia Maria Paula deBarros, Raquel Castro de Medeiros eViviane Rodrigues Corrêa; ENSAIO:Isis Proença , Marcel o Marque s deSo uza e M a ria Hel e n a Gri l l o ;ROMANCE: Cél ia Maria Pau la deBarros, L uciana Nogueira e VivianeRo dri g ue s Corrêa; INFANT IL EJUVENIL: A lessand ro L yra Brag a,E la i n e d os Sa n tos de No ro nh aLuchessi e Elias da Mota ; CONTO:Cél ia Maria Paula De Barros Raquel,Mag Bicalho e Vivia ne Rodri guesCorrêa.

Rosa majestosa,margarida coração dourado,

mantos purpurados ou de chita,confundindo sábios na cátedra

da vida.

A virginal neblinadas manhãs fagueiras,

maré cheia, novidadeira,invadindo praias nas tardes

confessionais.

A ostra prenha dos mares,estremecida, parideira,

cascalho nacarado,abençoado,

doando pérolasmeninas.

A Fênix revivida,dos ocasos desvalidosás rútilas alvoradas,

estrela, terra, água, teu nomeé Mulher!

(out.2013)

TROVA

Despedida, triste fado,os pulsares meus e teus;

um olhar apaixonado,nada mais, somente adeus.

(out.2013)

MULHERDébora Novaes de Castro

Débora Novaes de Castro émembro das Academias Cristã deLetras e Paulista Evangélica de

Letras, associada da UBE-SP, UBT-SP, e outrasInstituições culturais.

Débora Novaes de Castro

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Lançamentos e Livros

Poemas: II Antologia - 2008 - CANTO DO POETA

Trovas: II Antologia - 2008 - ESPIRAL DE TROVAS

Haicais: II Antologia - 2008 - HAICAIS AO SOL

Débora Novaes de Castro

Opções de compra: Livraria virtual TodaCultura: www.todacultura.com.brvia telefax: (11)5031-5463 - E-mail:[email protected] - Correio:

Rua Ática, 119 - ap. 122 - São Paulo - SP - Cep 04634-040.

Antologias:

Poemas Devocionais: UM VASO NOVO...

Poemas: GOTAS DE SOL - SONHO AZUL - MOMENTOS- CATAVENTO - SINFONIA DO INFINITO –

COLETÂNEA PRIMAVERA - AMARELINHA - MARES AFORA...

Haicais: SOPRAR DAS AREIAS - ALJÒFARES - SEMENTES -CHÃO DE PITANGAS -100 HAICAIS BRASILEIROS

Trovas: DAS ÁGUAS DO MEU TELHADO

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A Arte Poética de Aricy Curvello, por CleberPacheco, Editora Plátano, 112 páginas, Porto A le-gre, RS.

A obra é dividida em duas partes: A Arte Poéti-ca de Aricy Curvello, que reúne diversos estudosreferentes à poesia de Aricy, e Fortuna Crítica deAricy Curvello e Outros Registros. Analisa com pro-fundidade livros, poemas e a visão de mundo dopoeta, com um viés f ilosóf ico, epistemológico, abor-dando ainda a questão da linguagem e a relaçãocom a arte da pintura.

Editora Plátano: [email protected] om.br

JP Um Sonho de... Presidente , f icção de An-tonio Chiarotto Filho, edição do autor, 258 páginas,São Paulo. O protagonista da história é um homemsimples oriundo de Minas Gerais, que por conta deum sonho estranho, acorda no quarto do presiden-te da República, em Brasília. Fazendo um paraleloentre a f icção e o que de fato acontece com o pre-sidente de plantão no Palácio do Planalto, o leitorencontrará muitas situações similares.

Assessoria de Imprensa: Guilherme Lourei-ro - [email protected]

Antonio Chiarotto: [email protected] w w.antoniochiarotto.com.br

Sonhos ao Mar, crônicas de RodolfoKonder, RG Editores , São Paulo, 200 pági-nas.

A orbra reúne textos relacionados aosroteiros de viagens do autor. O primeiro rotei-ro é o f ísico que leva o autor à Cidade do Mé-xico, Acapulco e Guernavaca, Lima, Santia-go, Montevidéu, Uruguai, Santana do Livra-mento, Porto Alegre, São Paulo e Rio de Ja-neiro.

Depois vem a fuga emocionada que levao autor para Foz do Iguaçú, Posadas, BuenosAires e Lima, além do Canadá onde o Konderviveu por dois anos e em Nova York quandose ligou à Anistia Internacional. Também inte-gram o primeiro roteiro as reportagens , en-contros e missões diplomát icas.

O segundo roteiro é o imprev isível quelevou o autor da fé à razão, da certeza ingênua ao ceticismo necessá-rio.

RG Editores: w w w.rgeditores.com.br

Lino Vitti

RECORDANDO, RECORDANDO...

O Arquivo do computador – como aliás o próprio computador – é algo fantásti-co, maravilhoso, indecifrável, misterioso, invenção que leva o homem os páramos dosublime. Só quem mexe com ele pode avaliar a afirmativa que aí faço e pode certifi-car-se da verdade que dela ressumbra e vem a lume a cada vez que clicas a setaorientadora e obediente aos impulsos do clicador.

Qualquer cabeça pensante capaz de, ao menos. ler e escrever pode enveredarpelos misteriosos caminhos desse instrumento e botar em tela tudo aquilo de quesabe sua inteligência e sua memória, parecendo até que ele aviva os neurônios dacapacidade criativa e colabora para a criatividade litero-científica, satisfazendo ple-namente esse poder inerente ao homem e aquela parte do corpo que traz sobre osombros.

Seria talvez isso que me levou a buscar nos misteriosos escaninhos do meuamigo eletrônico, um dos meus múl tiplos sonetos, onde recordo daquela etapa davida em que desfrutei da ampla liberdade de morar na roça, digno, sem dúvida, deser objeto dessa tradicional, bela e profunda composição poética.

E se os distintos e caríssimos leitores de minhas tiradas cronísticas nestasgenerosas páginas com que Paulo nos brinda, tiverem o prazer de me acompanhar,vamos buscar aquele soneto longínquo no tempo e nas minhas tramas rimantes esonetísticas, recordando a Roça, a imorredoura roça das minhas saudades.

Hoje pouco ou quase nada se fala em roça. Transformou-se em propriedaderural, agrícola, fazenda, lavoura, assumindo ares de riqueza e grandeza humanas,criando essa figura de agricultor, talvez mais nobre e significativo do que lavrador,homem do campo, roceiro, fazendeiro...

E se já estiverdes prontos, vamos ao tradicional soneto, a seguir buscado nofundo do baú dos meus poemas:

A ROÇA

Fui ao campo. Fui ver o quanto é lindoo imenso fulgurar de um sol de meio-dia.Fui ver, em verde bando, as maritacas indoem busca matinal do pão de cada dia.

Fui ver o lavrador, em suores, carpindoenquanto o cafezal em alvuras fulgia.Mas que ouço? São talvez os pássaros curtindoo alvorecer da roça em árias, numa orgia?

Que vejo? O milharal embonecado e fartoem dourada promessa, em espigas risonho?Além vejo o arrozal... Que passa? É um lagarto!

Meu Deus! Não é verdade isto que aqui componho,é apenas a ilusão da qual, triste, me aparto...A roça não é mais do que infindável sonho!

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Lino Vitti é escritor, poeta, contista, cronista e membro da AcademiaPiracicabana de Letras. O Príncipe dos Poetas de Piracicaba é autor de

Antes que as Estrelas brilhem, entre outros livros.

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Linguagem Viva

Página 8 - nov embro de 2013

Prof. Sonia

Notícias

Le ila Echaim e , poeta eesc r itora, f aleceu no dia 12 denovembro, em São Paulo. Nasceuem São Paulo em 14 de agosto 1935.Iniciou carreira literária, em 1981,com a publicação de Flauta Silente,poes ia, Massao Ohno Editor.Exerceu cargo de diretora do Clubede Poesia de São Paulo e da UniãoBras ileira de Escr itores . Foiagraciada com prêmio da AcademiaBras ileira de Letras, com o livroPoesia Reunida, e como o PrêmioMarly de Oliveira da União Brasileirade Escritores do Rio de Janeiro coma obra Delírios.

Antônio Torre s, romancistabaiano, f oi eleito no dia 7 denovembro para a Academia Brasileirade Letras para ocupar a vaga quepertenceu ao acadêmico Luiz PauloHorta. Tor res foi laureado com oPrêmi o Machado de Assi s daAcademia Brasileira de Letras, peloconjunto da obra, e com o PrêmioZaffari & Bourb on, da 9ª JornadaNacional de Literatura, daUniversidade de Passo Fundo (RS),pelo romance Meu querido canibal.

Luis Fernando Veríssim o,escr itor e colunis ta do Jornal OEstado de São Paulo, foi agraciadocom o Prêmio Jabuti na categoriaLivro do Ano de Ficção, com DiálogosImpossíveis .

Audálio Dantas , com a obra AsDuas Guerras de Vlado Herzog,Editora Civilização Brasileira, f oilaureado com o Prêmio Jabuti nacategor ia Livro do Ano de NãoFicção. Ele recebeu a importância deR$ 35 mil. Audá lio também f oiagraciado com o Prêmio Intelectualdo Ano, da União Bras ileira deEscritores . A láurea - o Troféu JucaPato - foi entregue no dia 18 denovembro no Memorial da AméricaLatina, em São Paulo.

A SESI-SP Editora lançou o olivro Gaffiti F ine Ar t,  em parceriacom o Museu Brasileiro da Escultura.

Roniw alte r Jatobá f oiagraciado com o Prêmio Jabuti, daCâmara Bras ileira do Liv ro, nacategoria conto, com a obra Cheirode Chocolate e outras hi stór ias,lançado pela Editora NovaAlexandria.

Luiz Fe rnando Em e diatolançará Não Passarás o Jordão, pelaGeração Editor ial, no dia 25 denovembro, segunda-feira, a partir das18h30, na Saraiva Megas tore doShopping Pátio Higienópolis , AvenidaHigienópolis, 618, em São Paulo.

Ricardo V iveiros, jornalista eescritor, foi agraciado com o PrêmioAber je 2013 e recebeu o troféu ediploma de Comunicador Empresarialdo Ano.

Elizabeth Rennó lançou o livrode poemas Quatro Estações MaisUma, pela A ldrava Letras e Artes, comcapa de Deia Leal.

A   Acade m ia de Le tr as eArtes , de Portugal, realizou a primeiraof icina de A ldravia, f orma poéticacriada pelos poetas do movimentoAldravista de Mariana (MG).

Poemas de paixões e coisasparecidas, poemas de José CarlosVieira, com ilustrações de CarmenSanthiago e HQ de Kleber Sales, foilançado pela Editora Geração.

O III Seminário de Estudos Espaço Mulher / 2013, com o temaAbordagens do Fórum Mundial deDireitos Humanos (FMDH- SDH/PR),promovido pelo Espaço Mulher ecoordenado por Elisabeth Mariano,será realizado no dia 16 dedezembro, das 13h30 às 18h30, noAuditório Teotônio Vilella, AssembleiaLegislativa de São Paulo, com apoioparlamentar do gabinete do Exmo.Deputado Estadual Antonio Mentor(PT) . Insc r ições e informações :secretaria@espac omulher.com.br -

O. G. Re go de Car valho ,romancista piauiense, falec eu no dia9 de novembro no Piauí. Estreou naliteratura com a novela Ulisses entreo Amor e a Morte, em 1953. Foiagraciado com o romance Somostodos i nocentes e com o PrêmioCoelho Neto da Academia Brasileirade Letras.

Lygia Fagundes Telle s foiagraciada com o troféu “A mão”, deOscar Niemeyer, que foi entregue nodia 25 de outubro pela A cademiaPaulista de Letras , Memorial daAmérica Lat ina e UBE.

Ser consagrado hoj e, obraescrita pelo Padre Marcos Loro, foilançada pela Editora Ave-Maria.

O Re gulam e nto do 13ºConcurso Brasileiro de HaicaiInfanto Juvenil, edição 2014,promovido anualmente pelo GrêmioHaicai Ipê de São Paulo, es tádisponível em w w w.kakinet.com/concurso/ .

Dulce Auriemo foi laureadacom o Prêmi o de Excelênc i aLiterária, outorgado pela REBRA -Rede de Escritoras Brasileiras . Aláurea foi entregue durante a Feirado Livro de Frankfurt. Dulce tambémfoi laureada com o Prêmio A.C.I.M.A2013", da Associazione CulturaleInternazionale Mandala.

Raque l Nave ir a prof er iupales tra sobre as escr itoraspaulistas Maria de Lourdes Teixeirae Stella Carr, no dia 7 de novembro,na Academia Paulista de Letras, emSão Paulo. 

A Editora De scam inhoslançou e-books divulgadospela A mazon.com.br como OCorcunda de Bizânci o, SinvalMedina, Parque Industrial - primeiroromance proletár io do Bras il dePatr ic ia Galvão - a Pagu - ,Doramundo,  de Geraldo Ferraz,entre outros livros.

Moacir Malacarne, folclorista, memorialista membro do Clube dosPoetas Trovadores Capixabas ,faleceu no dia 4 de novembro, emCapixaba, ES.

Raul Pompe ia e Alu ís ioAzevedo, Educação e Mor adiana Literatura Nacional, exposiçãopromovida pela Ac ademia Brasileirade Letras em parceria com a FeiraLiterária das UPPs, f icará em cartazaté 10 de dezembr o, na Estação doTelef érico do A lemão/Es taçãoBonsucesso, Pça das Nações, s/n,Bonsucesso, no Rio de Janeiro.

Ndalu de Almeida, escritorangolano que utiliza Ondjaki comopseudônimo, com a obra OsTransparentes (2012), foi laureadocom o Prêmi o Li terár i o JoséSaramago 2013, ins tituído pelaFundação Círculo de Leitores.

M ia Couto, escr itormoçambicano, foi laureado com oPrêmio Internacional de LiteraturaNeus tadt, outorgado pelaUnivers idade de Oklahoma. Elerecebeu a importância de 50 mildólares (37 mil euros).

 Débora Novaes de Castro,em Concurso promovido pela UBT-União Bras ileira de Trovadores -Seção São Paulo, foi classif icada em1° lugar, com trova sob o tema:“DESPEDIDA - Novos Trovadores”,“Jogos Florais 2013” , Seção SãoPaulo. A solenidade de premiação foirealizada na Casa das Rosas, dia 13de outubro, em São Paulo.Coordenação: JB.Xavier. ComissãoJulgadora: A. A . de Assis, JoséOuverney, Vanda Fagundes Queiroz,Sérgio Fer reira da Silva e Lóla PrataGarcia. No mesmo evento, DéboraNovaes de Castro foi classif icada em6° LUGAR, no gênero Poesia Livre -Tema: MULHER. Coordenação:Pedro Mello. Comis são Julgadora: A.A. de Assis, Eliana Ruiz Jimenez, Elisde Almeida Cardoso, JacquelineSalgado, Jeanette Monteiro de Cnope Maria Elizabeth Candio.

M ar inalva Fr e ir e da Silvaproferiu palestra com o tema Juarezda Gama Batis ta: O Cronista-Ensaís ta Paraibano que f ez aDiferença, no dia 21 de novembro,na Academia de Letras e Artes doNordeste Bras ileiro – Núcleo daParaíba (A LANE) ,Praça DomA dauto, 13, em João Pessoa,Para íba.

Marco Lucches i lançou Obi bl iotecári o do imperador, pelaBiblioteca Azul.

Magda Vilas -Boas lançaráAprender a cuidar na convivência,pela Edições Loyola, no dia 30 denovembro, sábado, às 18 horas, noColégio Nosso Hor izonte, A v.Cupecê, 1168 – Jardim Prudência,em São Paulo. A autora tambémministrará uma palestra cujo principaltema é “Educação brasileira paraf amí lias e educadores querenegaram a imposição dedesvalores e se afirmaram comopromotores da paz e de cuidadosamorosos”.

di vulgação

Profa. Sonia Adal da Costa

Revisão - Aulas Particulares - Digitação

Tel.: (11) 2796-5716 - [email protected]

Leila Echaime