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1 Acessos Externos aos Seios Paranasais Técnicas convencionais de cirurgia nasossinusal 1. Introdução As técnicas convencionais para tratamento das afecções nasossinusais passaram a ser mais bem sistematizadas por volta de 1900. Elas foram aperfeiçoadas ao longo do tempo e, por certo, muitos pacientes foram beneficiados. Atualmente são mais utilizadas para cirurgias da órbita ou para a exérese de tumores. Estas técnicas historicamente sobreviveram e ainda são utilizadas pelos cirurgiões. Hoje podemos constatar que as modernas técnicas que são empregadas não podem prescindir das antigas abordagens, pois elas serviram de base e são um complemento as atuais. No presente seminário abordaremos os principais acessos ao nariz e seios paranasais, descrevendo suas principais indicações, técnica cirúrgica e complicações. 2. Punção de seio maxilar A punção de seio maxilar é a forma mais simples de abordagem dos seios paranasais, podendo ser associada à irrigação maxilar ou sinusoscopia. Indicações Diminuir o volume de material infectado. Coleta de amostras para cultura e anatomopatológico (padrão ouro). Realização de sinusoscopia. Técnica A - Via meato inferior: 1- Anestesiar com lidocaína com vasoconstritor região anterior de concha inferior e meato inferior. 2- Utilizando uma agulha de punção calibrosa e com mandril, realizar a punção abaixo da concha inferior, entre terço anterior e médio do comprimento da fossa nasal, a uma altura de 1 cm acima do assoalho da fossa nasal - nessa região é mais fácil transpor a agulha. 3- Direcionar a agulha para a posição lateral do olho, usando o dedo para evitar um aprofundamento excessivo da agulha (e causar lesão de órbita, por exemplo).

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Acessos Externos aos Seios Paranasais Técnicas convencionais de cirurgia nasossinusal

1. Introdução As técnicas convencionais para tratamento das afecções nasossinusais passaram a ser mais bem sistematizadas por volta de 1900. Elas foram aperfeiçoadas ao longo do tempo e, por certo, muitos pacientes foram beneficiados.

Atualmente são mais utilizadas para cirurgias da órbita ou para a exérese de tumores. Estas técnicas historicamente sobreviveram e ainda são utilizadas pelos cirurgiões. Hoje podemos constatar que as modernas técnicas que são empregadas não podem prescindir das antigas abordagens, pois elas serviram de base e são um complemento as atuais. No presente seminário abordaremos os principais acessos ao nariz e seios paranasais, descrevendo suas principais indicações, técnica cirúrgica e complicações. 2. Punção de seio maxilar A punção de seio maxilar é a forma mais simples de abordagem dos seios paranasais, podendo ser associada à irrigação maxilar ou sinusoscopia. Indicações • Diminuir o volume de material infectado. • Coleta de amostras para cultura e anatomopatológico (padrão ouro). • Realização de sinusoscopia.

Técnica A - Via meato inferior: 1- Anestesiar com lidocaína com vasoconstritor região anterior de concha

inferior e meato inferior. 2- Utilizando uma agulha de punção calibrosa e com mandril, realizar a

punção abaixo da concha inferior, entre terço anterior e médio do comprimento da fossa nasal, a uma altura de 1 cm acima do assoalho da fossa nasal - nessa região é mais fácil transpor a agulha.

3- Direcionar a agulha para a posição lateral do olho, usando o dedo para evitar um aprofundamento excessivo da agulha (e causar lesão de órbita, por exemplo).

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• Lesão do nervo infraorbitário, causando parestesia, algumas vezes acentuada.

• Lesão de brotos dentários, portanto, deve-se evitar punção via fossa canina em crianças sem a dentição completa.

Evidência recente sugere que os resultados obtidos na coleta de material para cultura, usando visualização do meato médio, são comparáveis aos obtidos com a punção do seio maxilar, que ainda é o "padrão ouro" destes procedimentos. 3. Antrotomia maxilar externa com antrostomia intranasal (cirurgia de CaldwelI-Luc) Descrita entre 1893 e 1897 por George Caldwell (cirurgião americano) e Henri Luc (cirurgião francês), esta cirurgia visa erradicar a doença do seio maxilar e promover uma drenagem adequada deste seio para o interior das fossas nasais. A antrostomia maxilar também pode ser usada como via de acesso a regiões posteriores ao seio maxilar, em doenças que não levam a acometimento direto do mesmo, como veremos adiante. Em sua descrição clássica, a abordagem inclui a remoção completa da mucosa do seio maxilar e a realização de uma abertura do seio maxilar no meato inferior. O termo Caldwell-Luc é comumente utilizado para modificações da descrição original. Indicações Atualmente a cirurgia de Caldwell-Luc tem sido menos realizada pelos otorrinolaringologistas devido ao avanço tecnológico trazido pelos procedimentos endoscópicos nasossinusais, principalmente em doenças como polipose nasossinusal e rinossinusite crônica. No entanto, esta cirurgia ainda pode ser indicada em grande parte das doenças que acometem os seios maxilares, inclusive como adjuvante da cirurgia endoscópica, em que o uso combinado da via externa traz melhores resultados no controle e/ou erradicação da doença nasossinusal. As principais indicações são: • Pólipo antrocoanal. • Rinossinusite maxilar crônica (persistência ou recorrência da doença). • Rinossinusite fúngica invasiva e bola fúngica. • Retirada de corpo estranho. • Mucocele maxilar. • Obtenção de material para cultura ou anatomopatológico. • Retirada de neoplasias. • Papiloma nasossinusal. • Fechamento de fístula oroantral. Técnica 1- Com o paciente sob anestesia geral, infiltrar o sulco gengivobucal com

lidocaína com vasoconstritor. 2- Incisão da mucosa gengivolabial entre o dente canino e o segundo pré-

molar até osso maxilar, preservando 0,5 cm de mucosa livre (para facilitar a sutura). Em pacientes edêntulos incisar na gengiva (para evitar trauma com a prótese dentária).

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3- Descolamento subperiostal da parede anterior do seio maxilar até o nervo infraorbitário.

4- Acesso ao seio maxilar utilizando escopo e martelo. 5- Ampliar o acesso com Kerrison. 6- Retirada de mucosa do seio maxilar (passo reservado para algumas

doenças). 7- Quando indicado, realizar contra-abertura com uma pinça hemostática

curva, abaixo de meato inferior. 8- Tamponamento com fitas de rayon através da contra-abertura. 9- Fechamento da mucosa com fio absorvível.

A B C D E F Figura 4: cirurgia de Caldwell-Luc. A) Incisão da mucosa gengivolabial. B) Descolamento subperiostal da parede anterior do seio maxilar. C) Identificação do N. Infraorbitário. D) Acesso ao seio maxilar com escopo e ampliação com Kerrison. E) Contra-abertura do meato inferior. F) Sutura da incisão.

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No pós-operatório o paciente deve ficar com decúbito elevado a 30º e com compressas frias em face para minimizar o edema. Deve ser administrada antibioticoterapia para cobertura de microorganismos de região nasossinusal, como amoxicilina associada ou não a clavulanato. A partir do 2º pós-operatório, o rayon pode ser retirado, iniciando-se o uso de lavagem nasal com soro fisiológico para reduzir formação de crostas nasais. Complicações

• Deiscência da sutura. • Fístula oroantral. • Hipoestesia facial (bochecha, lábio e asa do nariz) por lesão ou compressão de

nervo infraorbitário (geralmente tem resolução em 4 a 6 semanas). • Lesão do assoalho da órbita. • Lesão de ápices dentários. • Edema e equimose facial. • Epífora, por lesão de ducto nasolacrimal.

As principais alterações pós-operatórias causadas pela cirurgia são a fibrose e espessamento ósseo das paredes do seio maxilar. Embora não sejam propriamente complicações do procedimento, merecem ser citadas, pois podem levar a uma dificuldade de interpretação de exames radiológicos pós-operatórios quanto à recorrência de doença maxilar, além de dificultar a abordagem do seio maxilar em uma eventual cirurgia de revisão. 4. Acesso transmaxilar ampliado Como já comentado anteriormente, a antrotomia maxilar externa também pode ser utilizada para acesso de regiões que fazem limite com o seio maxilar, não sendo este propriamente abordado no procedimento. Os principais acessos são para esfenoetmoidectomia, descompressão orbitária e exploração de fossa pterigomaxilar. Outras indicações para estes acessos são a descompressão de nervo infraorbitário e a retirada de tumores, principalmente o nasoangiofibroma juvenil (NAJ). Técnica 1- Com o paciente sob anestesia geral, infiltrar sulco gengivobucal com lidocaína com vasoconstritor. 2- Incisão da mucosa gengivolabial entre dente canino e primeiro molar até

osso maxilar, preservando 0,5 cm de mucosal livre (para facilitar a sutura). 3- Descolamento amplo subperiostal da parede anterior do seio maxilar até

nervo infraorbitário. 4- Entrar no seio maxilar utilizando escopo e martelo. 5- Ampliar o acesso com Kerrison até os limites do antro maxilar. 6- Remoção de parede medial, posterior e lateral do seio maxilar de acordo

com a extensão da doença. 7- No NAJ iniciar o descolamento entre parede óssea e o tumor, no sentido

laterosuperior para medioinferior, sendo que, quando há invasão de espaço parafaríngeo e fossa pterigóide, essa etapa é mais trabalhosa. O descolamento digital é bastante efetivo.

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A B Figura 10: Dacriocistorrinostomia na maxilectomia medial. A) Abertura do saco lacrimal. B) Sutura com as estruturas vizinhas. Myers,1997 12- Quando houver lacerações da periórbita, suturar com fio absorvível. 13- Fechamento da pele com pontos subcutâneos e cutâneos, tomando cuidado com ligamento cantal medial e lábio. 14- Se necessário, sutura de mucosa jugal com fio absorvível. 15-Tamponamento nasal com fitas de rayon. Complicações

• Lesões ao sistema nervoso central - importante manter o nível da osteotomia frontoetmoidal abaixo das artérias etmoidais anterior e posterior; caso ocorra fístula, corrigir no mesmo ato.

• Lesões à órbita - tentar ao máximo evitar lesões da periórbita com herniação de gordura, pois pode causar enoftalmo no pós-operatório.

• Lesão ao nervo óptico - preservar terço posterior da lâmina papirácea. • Epífora. • Colapso nasal.

8. Maxilectomia inferior Indicações A maxilectomia inferior é realizada em casos de tumores nasais que têm indicação de tratamento cirúrgico, dentre eles o carcinoma espinocelular (CEC), carcinoma adenocístico, carcinoma mucoepidermóide, adenocarcinoma, ameloblastoma e o sarcoma osteogênico, que estejam confinados à porção inferior do seio maxilar sem invasão orbitária.

Técnica

1. Paciente sob anestesia geral. 2. Infiltração com lidocaína com vasoconstritor. 3. Acesso pode ser degloving mediofacial ou através de rinotomia lateral. 4. Incisão em sulco gengivobucal. 5. Descolamento do periósteo até nervo infra-orbitário. 6. Antrostomia anterior. 7. Ressecção da parede posterior e medial, retirando inclusive concha

inferior. 8. Remoção do assoalho do seio maxilar, comunicando com cavidade oral. 9. Fechamento por planos.

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13

8. Divisão do palato duro com escopro e martelo a 2 a 3 mm ipsilateral à linha mediana. 9. Separação de tecidos moles entre palato duro e mole através da cavidade oral. 10. Separação do processo pterigóide e maxila. 11. Ligadura da artéria maxilar. 12. Dacriocistorrinostomia.

Complicações • Cavidade nasal e oral tornam-se uma única cavidade - a voz toma-se

anasalada e o alimento atinge a cavidade nasal - indica-se alimentação por sonda nasogástrica até colocação de prótese.

• Hemorragia - principalmente quando há lesão de artéria maxilar na região da fossa infratemporal.

• Enoftalmo. • Diplopia.

10. Ressecção craniofacial Este procedimento envolve a ressecção em bloco do piso da base central e paracentral craniano, incluindo a lâmina crivosa, face medial da fóvea etmoidal, septo nasal superior e labirinto etmoidal.

Indicações

• Neoplasias benignas ou malignas da lâmina crivosa ou tratos

olfatórios, por exemplo, neuroblastoma olfatorio e meningioma da goteira olfatória.

• Neoplasias avançadas dos seios paranasais com extensão superior ou crivosa etmoidal.

Considerações especiais

• Comprometimento da dura-máter e do parênquima cerebral. • Extensão do tumor para seio cavernoso ou clivus.

Preparo pré-operatório

• Avaliação oftalmológica pré-operatória. • Obter uma consulta da neurocirurgia para rever planejamento pré-

operatório e avaliação. • Ideal o paciente ser avaliado por um neuroanestesiologista. • Obter a revisão da biópsia da lesão. Se for um tumor maligno, o caso

deve ser apresentado na conferência de tumor multidisciplinar para rever as opções de tratamento e a elegibilidade para os protocolos.

• Obter avaliação por um oncologista. • Revisar exames pré-operatórios, incluindo tomografia

computadorizada axial e coronal e RNM T1 e T2, conjuntamente com

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14

o neurocirurgião e neuroradiologista, direcionando para o envolvimento da dura máter pelo tumor, a extensão do tumor para o parênquima cerebral, a presença de líquido ou secreção, e o envolvimento do tumor dos seios paranasais.

• Uso de dispositivos de compressão nas extremidades inferiores para evitar tromboembolismo.

• Administrar anticonvulsivante profilático. • Administrar um antibiótico profilático com penetração no líquido

cefalorraquidiano (LCR).

Figura 13: ressecção craniofacial (continua).

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Figura 14: ressecção craniofacial.

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Etmoidect Acesso

a frontonas

cações • Aspergi• Acesso • Exérese• Correçã• Complic• Ligadur• Descom

nica 1. Pacient2. Infiltraçã3. Incisão

passandLynch).

4. Descola5. Exposiç6. Identific

aproximAfastamposterioóptico.

7. Aberturaterço pocorresp

8. Retirada9. A resse

lesar a l10. Remoçã

esfenóid11.Tampon12. Fecham

Figura 15parede m

tomia exte

aos seios sal.

lose, mucopara hipóf

e de tumorão de fístulcações orbra da A. Etmmpressão o

e sob anesão com lido

desde ado pelo su

amento peção da parecação da madamentemento da por à artéri

a e remoçosterior paonde ao na das célu

ecção da colamela lateão de céde, dependnamento namento por p

A 5: Etmoidec

medial da órb

erna

etmoidais

ormicose.fise e parares etmoidaas liquóric

bitárias de moidal antorbitária ou

stesia geraocaína com

a borda inulco naso-o

riostal lateede mediaartéria e

e 24 mmperiórbita da etmoida

ção da lâmra evitar leível da lâmlas etmoidoncha méderal da lâmlulas etmdendo da dasal com fplanos.

ctomia. A) Inbita. C) Remo

, parede m

a dacriocistais.

cas. rinossinus

terior u do nervo

al. m vasoconnferior da ocular até

ralmente, al da órbitatmoidal am posteremonstra

al anterior

mina papiráesão ao nemina cribifoais. dia pode se

mina cribifooidais posdoença emfitas de ray

Bncisão de Loção das cél

medial da ó

torrinostom

site aguda

óptico

nstritor. porção

a região c

rebatendo.

anterior narior à ca artéria ee 5 mm

ácea, comervo ópticoorme.

er realizadrme. steriores

m questão.yon.

Lynch. B) deulas etmoida

órbita, lâmi

mia.

medial dacantal med

o saco lac

a sutura rista lacr

etmoidal poanteriorm

m o cuidado. A sutura

da, com cu

até pared

escolamentoais. Myers,19

na cribifor

a sobrancdial (incisã

crimal.

frontoetmorimal anteosterior, 10ente ao n

o de man frontoetm

idado para

de anterio

C o e exposiçã997.

16

me e

celha, ão de

oidal, erior. 0 mm nervo

ter o moidal

a não

r do

ão da

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Com•••••••••

12.E

Indic•••

Técn1. In2. Inante3. Dante4. Dcarti5. D6. Sbrus7. Eaces8. Po9. R10. A

mplicações• Hemorr• Lesão d• Diplopia• Hemato• Enfisem• Fístula l• Hemato• Meningi• Epífora.

Esfenoidec

cações

• Sinusite• Biópsia • Acesso

nica

nfiltração dencisão de erior. Descolameerior. Descolamelagem quaesinserçãoecção da

scos, que eExposição sso ao seioosicionameemoção daAmpliação

Figura 16parede a

s ragia. de N. ópticoa. oma orbitárma orbitárioliquórica.

oma subduite. .

ctomia

e refratáriaou exéresà sela túrc

e mucosa mucosa g

ento até a

ento subpadrangularo do septo lâmina pe

estão assodo camp

o esfenoidaento de mia parede acom Kerri

6: esfenoidecnterior e amp

o.

rio. o - evitar as

ral.

a tratamese de tumocica.

gengivojuggengivobu

a margem

pericondra. nasal cart

erpendiculaciados como cirúrgicoal. icroscópio

anterior do ison.

A ctomia. A) Cpliação com

ssoar o na

nto clínicoores.

gal com lidcal, assoa

inferior d

l inferior

tilaginoso ear do ossom lesão deo com es

com objetseio esfen

Colocação dKerrison. My

ariz no pós-

o.

docaína 1:8alho de fo

o seio pir

unilateral

em sua poo etmóide, e placa cribspéculo au

tiva de 300nóide com

e espéculo ayers,1997

-operatório

80.000. ossas nasa

riforme e

lmente at

rção mais evitando-s

biforme. uto-estático

0 ou 350 mescopro e

B auto-estático

o.

ais e de s

espinha n

té limite

inferior. se movime

o para m

mm. e martelo.

o. B) Remoç

17

septo

nasal

com

entos

elhor

ção da

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Com

••••

13.T

Indic•

• Técn

1234567

Com••

14. S

comoblitfrontirrev

mplicações• Lesão d• Lesão d• Fístula l• Hemato

intraorbdrenage

Trepanaçã

cações • Drenage

etmoidaetmoida

• Mucoce

nica 1. Infiltraçã2. Incisão 3. Descola4. Broquea5. Ampliaçã6. Colocaçã7. Fechame

Figura 17

mplicações• Fístula l• Lesão d

Sinusotom

Esta téc

binação coeração dotal não po

versível.

s de nervo ópde artéria cliquórica.

oma periorbbital. O trataem do hem

ão de seio

em de sinais não esal é o suficele frontal.

ão com lidode 1 a 2 c

amento subamento atéão com Keão de sondento por pl

7: Broqueam

s liquórica.

de nervo su

mia fronta

cnica podeom aborda

o seio fronode ser r

ptico. carótida int

bital – podamento ne

matoma.

frontal

nusite fronstão acomiente para

ocaína comcm, abaixo bperiostal.é o seio fro

errison. da no seio lanos.

ento do seio

upraorbitár

l osteoplá

e ser utilizagem endotal é consresolvida

terna.

e levar a aesses caso

ntal refratáetidos. Gecurar uma

m vasoconda sobran ontal.

frontal par

o frontal na tr

rio.

ástica

zada para onasal parsiderada qou quand

amaurose pos é a canto

ária ao traeralmente a sinusite f

nstritor a 1:ncelha, até

ra irrigação

repanação. M

obliteraçãra restabeluando a oo a doen

por aumenotomia late

atamento, a resoluç

rontal.

:80.000. o perióste

o pós-oper

Myers,1997

ão do seiolecer a funobstrução nça mucos

nto da preseral e a

em que sção da sin

eo.

ratória

o frontal ounção sinusdo recesssa é difus

18

ssão

seios nusite

u em sal. A so do sa e

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Indic•

••••••

Técn1- Pde sdimea TCpont2- In3- In4- D5- Cmartestru6- Rorbit7- O8- A9- Ev10- S11- C

cações • Retirada

superior• Retirada• Retirada• Osteom• Fratura • Cirurgia• Acesso

nica

Previamentseios paraensões do C em tamtos extremnfiltração concisão bicoescolamen

Com a ajudtelo de foruturas ao f

Remoção cotárias e bro

Obliteração o final da cventualmeSutura porCurativo co

Figura 1supraciliaporção ós

a de mucrmente. a de osteoa de displa

mielite frontdo seio fro

a frontal revpara fossa

te à cirurganasais, pseio frontanho natuos em queom lidocaí

oronal ou snto subpera da radiorma osteofinal da ciruompleta daoqueamendo seio fro

cirurgia, reente deve sr planos. ompressivo

A 8: sinusotom

ar bilateral (ssea. Myers,

cocele fron

oma frontalasia fibrosatal ontal visional a craniana

gia, deve-spara avaliaal. Se pos

ural de fore será feitaína e adrenupraciliar b

riostal até egrafia, rea

oplástica, ourgia. a mucosa to do ossoontal com

eposicionarser deixado

o.

mia frontal. inferior). B) ,1997.

ntal, princi

. a

.

se realizar ação exat

ssível, levarma estérila a osteotonalina a 1: bilateral expor toda

aliza-se a oou seja, pa

do seio froo para elimgordura abr a porção o dreno de

A) MarcaçExposição

palmente

tomografita do procar à mesa l, para aumia. 80.000.

a parede anosteotomiaara que s

ontal e dasinar reman

bdominal oóssea rem

e Penrose.

ão das incobrida após

quando lo

a computacesso patcirúrgica axiliar na lo

nterior do s com broce possa r

s células etnescentes ou pericrânmovida.

B isões: bicor

s descolame

ocalizada

adorizada tológico e a radiografocalização

seio frontaa ou escop

reposiciona

tmoidais sude mucos

nio

ronal (superento e retirad

19

mais

(TC) das

fia ou o dos

al. pro e ar as

upra-a.

rior) e da de

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Co•

15. F

Indic•••••

TécnDa analem c

1-Inf2-Incabaie so3- De pro4- Rdo sdoen5- Caces6- A

Figurdesco Com

•••

omplicaçõ• A incisã

tendênc• A incisã

à secçã• Formaç

Frontoetm

cações • Mucoce• Sinusite• Osteom• Retirada• No gera

nica mesma foisar a anacortes axia

filtração cocisão curvxo do ligabrancelha)

Descolamenotegendo s

Remoção deseio frontalnça, preseomunicaçã

sso livre atretirada d

ra 19: frontoolamento e a

mplicações• Hemorr• Lesão d• Hemato

ões ão é poucocia a formaão supracilão de fibrasção de hem

moidectom

ele ou muce frontal.

mielite fronta de corpoal, permite

orma que atomia e exais e coron

om lidocaínvilínea acimmento can). nto subpersaco lacrime fossa lacl com brocrvando a lâão do seio té meato mo septo int

A oetmoidectomafastamento

s ragia. do N. ópticooma orbitár

o estética,ar quelóideliar pode cs do nervo

matoma pro

mia externa

copiocele fr

tal. o estranho.maior exp

para a axtensão daais.

na com vasma da facntal medial

riostal presmal. crimal, procca ou escoâmina papfrontal com

médio. tersinusal p

mia externa.da periórbita

o. rio.

, principalmes. causar parsupraorbit

ofundamen

a (via Lyn

rontal.

. osição da

bordagema doença a

soconstritoce medial (metade d

servando a

cesso asceopro e marpirácea. m as célula

pode ser fe

. A) Marcaça. Myers,199

mente em

restesias ntário. nte à região

ch)

parede an

isolada datravés de

or. da pálpebda distânc

a tróclea, o

endente dartelo de ac

as etmoida

eita de aco

B

ção da incisã97

pacientes

no pós-ope

o descolad

nterior de s

do seio fre TC de se

bra superiocia entre lig

o ligamento

a maxila e cordo com

ais anterior

ordo com a

ão de Lync

s calvos e

eratório, de

da.

seio frontal

rontal, deveios parana

or, estendgamento c

o cantal m

parede infa extensã

res até obt

a doença.

h. B) Visão

20

com

evido

.

ve-se asais

endo cantal

medial

ferior ão da

ter

após

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21

• Enfisema orbitário - evitar assoar o nariz no pós-operatório. • Fístula liquórica. • Hematoma subdural. • Meningite. • Epífora. • Parestesia supraorbitária. • Estenose da comunicação frontonasal.

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