Ações educativas da Biblioteca do Colégio de Aplicação da UFRJ
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Relato de experiência daBiblioteca do Colégio de
Aplicação da UFRJ
Tatyanne Valdez
A Biblioteca do Colégio de Aplicação da UFRJ:
• Colégio de Aplicação - Decreto-Lei Federal n. 9.053, em 12 de março de 1946;
• Biblioteca escolar presente nas ações pedagógicas na escola;
• Fonte de informação e de inspiração;
• Agrega em seu acervo todas as áreas do conhecimento que o currículo escolar contempla, abrindo espaço, inclusive, para áreas afins.
Projetos de dinamização das suas atividades para a comunidade escolar:
Dinamizando a leitura na biblioteca do Colégio de Aplicação – PIBIAC
Biblioteca Escolar como espaço de afeto acadêmico – PIBIAC
Biblioteca Escolar e Projeto Pedagógico: uma proposta de integração em escolas da rede pública – PIBEX
Semana da Biblioteca – PIBEV 1 / Edital de apoio à eventos PR3
Ciranda Literária – PIBEV 2 / Edital de apoio à eventos PR3
Para que os projetos funcionem adequadamente é necessário um trabalho em conjunto!
As práticas leitoras e informacionais deapropriação de conhecimento das variadascomunidades atendidas pelas unidades deinformação modificam-se e produzemsentidos que desembocarão em outrostextos, e outros, num processo infinito dereleituras, numa polifonia de vozes ereflexos (NOBREGA, 2009, p. 97).
Dinamizando a leitura na biblioteca do Colégio de Aplicação
Semana da Biblioteca
Tornar o ambiente convidativo, agradável e cativante para atrair os
usuários.
Jogo que enfatiza de maneira lúdica e pedagógica as regras de funcionamento da Biblioteca.
Contação de histórias do livro “Antenor Tapir” com o Kamishibai, instrumento japonês que significa
‘teatro em papel’ e ilustração de uma aluna (Turma 2º ano).
Atividades que evidenciam o aspecto prazeroso da leitura e possibilitamatrair os usuários para biblioteca.
“Se nenhuma receita garante que a criança lerá, a capacidade de estabelecercom os livros uma relação afetiva, emotiva e sensorial, e não simplesmentecognitiva, parece ser de fato decisiva [...]” (PETIT, 2009, p. 58).
Grupo Os Tapetes
Contadores de História
[...] ninguém aprende a gostar de leitura apenas ouvindo, falar de livros ou vendo-os de longe,
trancafiados numa prateleira é necessário que se pegue e manipule o ingrediente “Livro”, leia o
que está escrito dentro dele para sentir o gosto e para verificar se essa atitude tem ou poderá ter
uma aplicação em seu contexto de vida (SILVA ,1991, apud GOMES, BORTOLIN, 2011, p. 161).
Atividade proposta pela professora após a apresentação do livro para a turma do
4º ano.
Livro ilustrado por meio do Kiriê, técnica artística japonesa.
Contação de histórias e conversas sobre a
diferença entre biblioteca, livraria e editora.
A leitura exige mediações e
adesões, pois é por intermédio
dela que a sociedade reproduz
conhecimento e informação, e
mais, com ela, os leitores podem
duvidar do que parece evidente,
podem investigar outras
possibilidades de compreensão
do mundo, podem atribuir
sentidos diferentes a partir de
suas vivências (CASTRO FILHO,
2013, p. 27).
Pintura artística no rosto, relacionada ao tema da história.
Ciranda Literária
As ações da biblioteca propiciaram o
envolvimento do estudante não só em
atividades de leitura, mas de outras
que os aproximaram de manifestações
culturais variadas, como teatro,
dramatização, música, filmes, desenho,
pintura, fantoches, espaços culturais
(CAMPELLO, 2009, p. 122).
A mediação da leitura é entendida como um ato de compartilhamento, ou seja, “não é apenas fazer circular textos de leitura, pelo contrário, o bibliotecário deve ser cúmplice efetivo e afetivo do leitor, se dispondo a discutir e trocar ideias a respeito do que leem” (ALMEIDA JÚNIOR; BORTOLIN, 2007, p. 11).
Alunas do 8º ano recitando algumas poesias de Vinícius
de Moraes e participação de um
aluno do 2º ano Ensino Médio
expressando a sua arte no evento.
Gustavo Liuzi, grafiteiro e artista plástico
Autor Délcio Teobaldo
no evento Ciranda
Literária, com as
turmas do 9º ano
Biblioteca Escolar como espaço de afeto acadêmico
Práticas que
possibilitam uma
leitura livre de
obrigações e uso de
narrativas orais para
estimular o gosto pela
leitura.
Seleção e leitura livre na biblioteca, além de orientação do uso do acervo e manuseio dos
livros – turmas do 2º e 3º ano.
Ensino Fundamental:
- formação de leitores críticos;
- aumento do repertório literário;
- arte de contar histórias.
Ensino Médio:
- orientação da pesquisa escolar;
- auxílio na produção textual no que
tange ao levantamento documental e
bibliográfico;
- orientação na busca e uso de
informações, avaliação de fontes de
informação confiáveis;
- normalização do trabalho escrito.
Biblioteca Escolar e Projeto Pedagógico: uma proposta de
integração em escolas da rede pública
E.E. Ignácio Azevedo do Amaral E. M. Shakespeare
As ações desenvolvidas na Biblioteca do Colégio de Aplicação tem a finalidade dedesenvolver competências informacionais nos alunos, contribuindo para a sua formaçãoeducacional e cultural.
Referências
ALMEIDA, Waldinéa Ribeiro; COSTA, Wilse Arena da; PINHEIRO, Mariza Inês da Silva.
Bibliotecários Mirins e a mediação da leitura na biblioteca escolar. Revista ACB:
Biblioteconomia em Santa Catarina, Florianópolis, v.17, n.2, p.472-490, jul./dez., 2012.
Disponível em: < http://revista.acbsc.org.br/racb/article/viewFile/812/pdf_1>. Acesso em: 15
fev. 2014.
ALMEIDA JÚNIOR, Oswaldo Francisco; BORTOLIN, Sueli. Mediação da Informação e da
Leitura. In: SEMINÁRIO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 2., 2007, Londrina. Anais...
Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2007.
CAMPELLO, Bernadete. Letramento informacional no Brasil: práticas educativas de
bibliotecários em escolas de ensino básico. 2009. 208 f. Tese (Doutorado em Ciência da
Informação) –Escola de Ciência da Informação, Universidade Federal de Minas Gerais,
Belo Horizonte, 2009.
______. Perspectivas de letramento informacional no Brasil: práticas educativas de
bibliotecários em escolas de ensino básico. Encontros Bibli, Florianópolis, v. 15, p. 184-
208, 2010.
ReferênciasCASTRO FILHO, Cláudio Marcondes de. Roger Chartier e práticas de leitura: uma
abordagem para o campo da informação. In: SEGUNDO, José Eduardo Santarem; SILVA,
Márcia Regina da; MOSTAFA, Solange Puntel (Orgs). Os pensadores e a Ciência da
Informação. Rio de Janeiro: E-papers, 2012. p. 25-36.
GOMES, Luciano Ferreira; BORTOLIN, Sueli. Biblioteca escolar e mediação da leitura.
Semina: Ciências Sociais e Humanas, Londrina, v. 32, n. 2, p. 157-170, jul./dez. 2011.
KUHLTHAU, Carol. Como usar a biblioteca na escola: um programa de atividades para o
ensino fundamental. 2. Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
NÓBREGA, Nanci Gonçalves da. No espelho, o trickster. In: SANTOS, Fabiano dos;
MARQUES NETO, José Castilho; RÖSING, Tânia M. K. (Orgs.). Mediação de leitura:
discussões e alternativas para a formação de leitores. São Paulo: Global, 2009. p. 95-112.
PETIT, Michèle. A arte de ler ou como resistir à adversidade. São Paulo: Ed. 34, 2009.
OBRIGADA!
Biblioteca do Colégio de Aplicação
Bibliotecárias:
Ana Lúcia Ferreira Gonçalves
Leni Perez Fulco
Tatyanne Valdez
Bolsistas:
Brisa Alves
Gisele Araújo
Johnny da Silva
Juliana Rubim
Michele Vieira
Tamiris Peniche
Contatos
bibliotecadocapufrj
Apresentação oral:
bibliotecaearte.blogspot.com