ACOMPANHAMENTO DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DO PRIMEIRO...

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ACOMPANHAMENTO DA POLÍTICA

DE INVESTIMENTOS DO PRIMEIRO

TRIMESTRE DE 2011

INSTITUTO DE SEGURIDADE DO

SERVIDOR MUNICIPAL – ISSM

Camaçari, Abril de 2011

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ÍNDICE

1. Introdução.....................................................................................................................................03

2. Cenário Econômico no Primeiro Trimestre de 2011....................................................................03

3. Abertura da Composiçao dos Investimentos ................................................................................05

4. Comparativo da Rentabilidade de Indicadores e Meta Atuarial...................................................06

5. Comentário Final ..........................................................................................................................09

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1. INTRODUÇÃO

Pretendeu-se avaliar a rentabilidade das aplicações financeiras do Fundo de Previdência dos

Servidores Municipais de Camaçari – ISSM, no primeiro trimestre do exercício de 2011, conforme

determina a sua Política Anual de Investimentos – PAI.

A gestão dos recursos do ISSM, que é baseada nos seguintes princípios:

• Garantir um piso de rentabilidade de 6% a.a e mais o indexador inflacionário IPCA;

• Realizar investimentos com o menor risco possível;

• Gerar recursos líquidos adicionais que sejam suficientes para a manutenção do equilíbrio financeiro

e atuarial do plano de benefícios previdenciários;

• Ajustar o fluxo de recebimento de contribuições, acrescidas das receitas financeiras, com o

pagamento dos proventos;

• Atender ao inciso V do artigo 2, da Portaria MPS nº. 345/2009.

Em relação a estes princípios, no tópico Comparativo da Rentabilidade de Indicadores e Meta

Atuarial, são apresentadas as rentabilidades das carteiras comparadas às metas e aos parâmetros de

rentabilidades. Adiantamos que no primeiro trimestre do exercício de 2011, em virtude do atual cenário

econômico, o ISSM não alcançou a sua meta atuarial analisando os fundos de investimentos

separadamente, mas ao acumular as rentabilidades dos fundos de investimentos no primeiro trimestre do

exercício de 2011, o ISSM ultrapassou a sua meta atuarial.

Portanto, alertamos aos gestores do ISSM que chegou à hora de diversificar os investimentos,

criando uma diversificação desses investimentos, de modo a proporcionar a uma proteção contra a

volatilidade que os fundos de investimentos referenciados em IMA-B que o ISSM possui.

2. CENÁRIO ECONÔMICO NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2011

Através do Relatório Trimestral de Inflação, o Banco Central demonstrou confiança no efeito

rápido das recentes medidas de política monetária sobre a demanda doméstica (ações macroprudenciais

para o crédito e aumentos de juros). O balanço de riscos para a convergência do IPCA em direção à meta

melhorou em comparação com dezembro do ano passado. As pressões sobre o IPCA seriam basicamente

advindas da inércia e choques de oferta. O custo para a correção do desvio do IPCA em relação à meta de

4,5% já em 2011 seria muito elevado. As projeções para 2012, tanto no Cenário de Referência como de

Mercado, estão em 4,6%. Para o Banco Central, a estratégia de atuação com a taxa de juros poderia ser

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reavaliada, em termos de sua intensidade, distribuição temporal ou ambos – claramente numa sinalização

de suavização dos ajustes e também a possibilidade de descontinuidade. Por ora, mantemos no cenário

básico mais um aumento da Selic em abril ao ritmo de 0,5% (para 12,25% ao ano) e retomada do

processo em outubro. Como o nosso diagnóstico sobre a origem das pressões sobre o IPCA é voltado para

os efeitos do crescimento acima do potencial sobre os preços, entendemos que há risco de desancoragem

duradoura das expectativas inflacionárias.

As expectativas de inflação do mercado captadas na Pesquisa Focus subiram forte. A mediana das

projeções para o IPCA em 2011 passou de 5,88% para 6,0%. Nas amostras dos analistas com maior grau

de acerto os percentuais estão próximos do teto da meta: 6,4%. A mediana das projeções para 2012 subiu

de 4,8% para 4,91%. Na amostra dos analistas Top5 de curto prazo, o percentual está em 5% (estável). Na

amostra de médio prazo cresceu de 5,1% para 5,18%.

O IGP-M em março subiu 0,62% (consenso era 0,7%). Em comparação com a alta de 1% em

fevereiro, os principais fatores para a descompressão vieram do atacado. O IPA subiu 0,65% após 1,2%

em fevereiro. E a alta dos preços agrícolas veio abaixo do esperado. O IPC manteve o ritmo de 0,6% e o

INCC de 0,4%. No ano, o IGP-M registra 2,43% e 10,95% em 12 meses. Projetamos 7,5% para a

variação do IGP-M em 2011. Segundo a FGV, as maiores contribuições negativas para o resultado do

IPA vieram da soja, farelo de soja, carne suína, bobinas de aço carbono e óleo de soja bruto. Para abril,

nossa projeção para o IGP-M está em 0,5%.

O estoque de crédito na economia atingiu R$ 1,7 trilhão em fevereiro (ou 46,5% do PIB),

crescendo 1,3% sobre janeiro e 21% nos últimos 12 meses. Com ajuste sazonal, o saldo de empréstimos

destinados às pessoas físicas se acelerou 1,6% no mês, mais influenciado pela modalidade destinada à

aquisição de veículos. Enquanto o saldo de crédito pessoal desacelerou, o imobiliário segue se

sustentando. A média das concessões diárias às pessoas físicas também se recuperou, embora o ritmo do

crédito pessoal ainda esteja 3% abaixo da tendência pré-anúncio das medidas macroprudenciais (-18% no

caso do financiamento de automóveis). Na 1ª quinzena de março, a média das concessões cresceu 4,5%

sobre o mesmo período do ano passado contra um padrão de alta de 6% desde 2002. Os prazos médios

das três modalidades citadas acima se mantiveram na passagem entre janeiro e fevereiro. Desde a

introdução das macroprudenciais em dezembro, o spread médio das concessões livres às pessoas físicas

subiu 3,9 pontos percentuais (praticamente não oscilou em fevereiro). As taxas de inadimplência

mostraram leve elevação. Na média, de 5,7% para 5,8%.

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O superávit primário do setor público consolidado foi recorde para meses de fevereiro: R$ 7,9

bilhões contra 3,1 bi há um ano e 6,7 bi do consenso. As despesas do Tesouro Nacional diminuíram

consideravelmente o ritmo, de +13,4%A/A em termos reais no mês de janeiro para -1,7% em fevereiro.

Nos últimos 12 meses, o superávit primário somou 2,9% do PIB (ou 108,1 bilhões contra 117,9 bi da

meta definida na Lei de Diretrizes Orçamentárias). A maior parte deste resultado vem do Governo Central

(superávit de 82,2 bi ou 2,2% do PIB), seguido das estatais (0,7% sem Petrobras e Eletrobrás). Os

governos regionais registram déficit de 0,02%. Sem as receitas atípicas, seria de 1,9% do PIB o primário

em 12 meses do setor público consolidado. Projetamos 2,5% do PIB para o superávit primário cheio em

2011. A dívida líquida do setor público subiu de 39,8% em janeiro para 39,9% em fevereiro. A dívida

bruta permaneceu ao redor de 55% do PIB.

Os dados da Zona do Euro conhecidos na semana fortaleceram a perspectiva de aumento do juro

em abril, de 1% para 1,25% ao ano. A estimativa da inflação em 12 meses se acelerou de 2,4% para 2,6%

- acima da meta de 2%. O núcleo do IPC permanece em 1%, mas os gestores europeus de política

monetária (particularmente o presidente do BCE) se preocupam com a propagação de efeitos secundários.

3. ABERTURA DA COMPOSIÇÃO DOS INVESTIMENTOS �

A Resolução CMN nº. 3.922, de 25 de novembro de 2010, que dispõe sobre as aplicações dos

recursos dos regimes próprios de previdência social, classifica os segmentos de aplicação em: i) renda

fixa; ii) renda variável e iii) imóveis.

TABELA I – ABERTURA DA COMPOSIÇÃO DOS INVESTIMENTOS

SEGMENTO VALOR (R$) % CDB-pós 6.239.433,10 8,30% CDB-subordinado 105.301,33 0,14% Cotas de Fundos 16.301.653,44 21,69% Debêntures 4.720.182,09 6,28% Disponibilidades 3,88 0,00% DPGE Pós-Fixado Bancos Privados 754.659,52 1,00% Letras do Tesouro Nacional 3.483.446,17 4,63% Letras Financeiras do Tesouro 776.462,09 1,03% Notas do Tesouro Nacional série B 23.190.887,29 30,85% Notas do Tesouro Nacional série F 13.128.442,85 17,47% Operações Compromissadas 2.195.316,52 2,92% Títulos Privados 4.267.804,46 5,68% Valores a pagar 470,99 0,00% Valores a receber 16,62 0,00%

TOTAL 75.164.080,34 100,00%

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GRÁFICO I – ALOCAÇÕES DOS RECURSOS DO RPPS

CDB-pós CDB-subordinado

Cotas de Fundos Debêntures

Disponibilidades DPGE Pós-Fixado Bancos Privados

Letras do Tesouro Nacional Letras Financeiras do Tesouro

Notas do Tesouro Nacional série B Notas do Tesouro Nacional série F

Operações Compromissadas Títulos Privados

Valores a pagar Valores a receber

Atualmente, o ISSM aplica a maior parte de seus investimentos 53,98% (cinqüenta e três por

cento, noventa e oito centésimos) de seus fundos de investimentos, constituídos Títulos Públicos Federais

Ressaltamos que o ISSM, apresenta a composição dos investimentos em consonância com a

legislação vigente e poderá alterar dentro dos limites estabelecidos a estrutura das aplicações existentes.

4. COMPARATIVO DA RENTABILIDADE DE INDICADORES E META ATUARIAL

As tabelas abaixo mostram as rentabilidades dos investimentos do ISSM, de cada um de seus

segmentos de aplicação, comparando-as também com os benchmarks de mercado estipulado em sua

política de investimento do Instituto em epígrafe, bem como com sua meta atuarial - que deve ser

calculada na sua política de investimentos.

É importante ressaltar que a rentabilidade global dos investimentos do ISSM foi comparada

apenas com a meta atuarial.

Dessa forma, o ISSM espera ter rentabilidade superior a meta atuarial que é IPCA + 6% a.a.

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TABELA II – INDICADORES DO PRIMEIRO TRIMESTRE DO EXERCÍCIO DE 2011

Meta Atuarial Competência (6% a.a + IPCA)

SELIC CDI 6% a.a + IGP-M 6% a.a + INPC

Janeiro 1,321% 0,860% 0,860% 1,281% 1,431% Fevereiro 1,291% 0,840% 0,840% 1,492% 1,029% Março 1,281% 0,920% 0,919% 1,110% 1,150%

Acumulado 3,943% 2,643% 2,642% 3,932% 3,654% No que tange a meta atuarial estabelecida para o primeiro trimestre do exercício de 2011, ela

alcançou o acumulado de 3,943% (três por cento, novecentos e quarenta e três centésimos), portanto, para

o ISSM obter ganho real de seus investimentos, o ISSM deverá alcançar uma rentabilidade superior à

meta atuarial do primeiro trimestre do exercício de 2011.

TABELA III – RENDIMENTO DAS APLICAÇÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2011 FUNDOS DE INVESTIMENTOS JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ACUMULADO

BRADESCO FI REFERENCIADO DI PREMIUM 0,86% 0,86% 0,93% 2,67% BRADESCO FI REFERENCIADO DI PREMIUM 0,86% 0,86% 0,93% 2,67% BRADESCO FI REFERENCIADO DI PREMIUM 0,86% 0,00% 0,00% 0,86% BB CP ADMIN TRADICIONAL 0,52% 0,00% 0,00% 0,52% BB RPPS ATUARIAL MODERADO -0,32% 0,54% 1,35% 1,57% BB RPPS LIQUIDEZ FIC FI 0,00% 0,00% 1,04% 1,04% NTN-F (ATRIUM) 0,76% 0,76% 0,00% 1,53% FI SECURITY REFERENCIADO DI LP CREDITO PRIVADO 0,81% 0,08% -0,80% 0,08% QT FIC DE FI LP RF PREV CREDITO PRIVADO 0,96% 0,11% -1,47% -0,41% NTN-F (ITAÚ UNIBANCO) -2,51% 2,79% -0,95% -0,74% CAIXA FI NOVO BRASIL RF 0,01% 0,69% 1,36% 2,07% CAIXA FI BRASIL IMA-B TITULOS PUBLICOS RF -0,22% 0,65% 1,48% 1,92% CAIXA FI ARROJADO RF CREDITO PRIVADO 0,82% 0,88% 0,00% 1,71% CAIXA FI BRASIL TITULOS PUBLICOS RF 0,78% 0,86% 1,00% 2,66% CAIXA FI BRASIL TITULOS PUBLICOS RF 0,78% 0,86% 1,00% 2,66% CAIXA FI BRASIL IMA-B TITULOS PUBLICOS RF -0,22% 0,65% 1,48% 1,92% ACUMULADO GERAL 4,79% 11,11% 7,54% 25,21%

No primeiro trimestre do exercício de 2011, o ISSM não alcançou uma rentabilidade superior

a Meta Atuarial (IPCA + 6% a.a), analisando os fundos de investimentos de forma separada, mas

analisando o rendimento acumulado no primeiro trimestre do exercício de 2011, o ISSM

ultrapassou a sua meta atuarial.

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TABELA IV – RENTABILIDADE DAS APLICAÇÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2011 FUNDOS DE INVESTIMENTOS ACUMULADO META ATURIAL RENTABILIDADE

BRADESCO FI REFERENCIADO DI PREMIUM 2,67% 3,94% -1,22% BRADESCO FI REFERENCIADO DI PREMIUM 2,67% 3,94% -1,22% BRADESCO FI REFERENCIADO DI PREMIUM 0,86% 3,94% -2,97% BB CP ADMIN TRADICIONAL 0,52% 3,94% -3,29% BB RPPS ATUARIAL MODERADO 1,57% 3,94% -2,28% BB RPPS LIQUIDEZ FIC FI 1,04% 3,94% -2,79% NTN-F (ATRIUM) 1,53% 3,94% -2,32% FI SECURITY REFERENCIADO DI LP CREDITO PRIVADO 0,08% 3,94% -3,71% QT FIC DE FI LP RF PREV CREDITO PRIVADO -0,41% 3,94% -4,19% NTN-F (ITAÚ UNIBANCO) -0,74% 3,94% -4,50% CAIXA FI NOVO BRASIL RF 2,07% 3,94% -1,80% CAIXA FI BRASIL IMA-B TITULOS PUBLICOS RF 1,92% 3,94% -1,95% CAIXA FI ARROJADO RF CREDITO PRIVADO 1,71% 3,94% -2,15% CAIXA FI BRASIL TITULOS PUBLICOS RF 2,66% 3,94% -1,23% CAIXA FI BRASIL TITULOS PUBLICOS RF 2,66% 3,94% -1,23% CAIXA FI BRASIL IMA-B TITULOS PUBLICOS RF 1,92% 3,94% -1,95% ACUMULADO GERAL 25,21% 3,94% 20,46%

Analisando os fundos de investimentos que o ISSM possui até março do exercício de 2011,

notamos que alguns fundos de investimentos sofreram rentabilidade negativa no primeiro trimestre do

exercício de 2011, e estes fundos de sofreram rentabilidade negativa são fundos referenciados em IMA-B.

A volatilidade negativa que os fundos referenciados sofreram no primeiro trimestres do exercício de

2011, está ligada ao aumento da taxa Selic, que ocorreu no mesmo período.

Isto posto, recomendamos que o ISSM aportem recursos financeiros dentro dos limites aprovados

pela Resolução do CMN nº. 3.922/2010 em fundos de investimentos classificados como renda fixa, que

buscarão acompanhar de forma direta ou indiretamente a variação do Índice de Mercado da ANDIMA B5

– IMA-B5, pois estes fundos de investimentos, percebendo este cenário, estão adotando a seguinte

estratégia: títulos público de curto prazo e pós fixados e títulos privados, no sentido de preservar

rentabilidade e arrefecer volatilidade. Além dos fundos de investimentos referenciados em IMA-B5,

outros investimentos que poderão funcionar como um mecanismo de proteção para minimizar uma

rentabilidade negativa são os Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios – FIDC.

Sobre os FIDC alertamos que os mesmos deverão apontar seus recursos financeiros em produtos

que apresentem, obrigatoriamente, dentre os sistemas de garantia e colateral oferecidos, o mecanismo de

subordinação de quotas com no mínimo de 20% que deverão constar no regulamento do FIDC, isto é,

emissão de quotas subordinadas garantidas pelo originador/cedente dos direitos creditórios.

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Dessa maneira, adotando esta sugestão de diversificamos acreditamos que o risco do ISSM possuir

uma rentabilidade negativa ao longo do exercício de 2011 será minimizado.

Por fim, o resultado das aplicações totalizou um rendimento no primeiro trimestre do exercício de

2011 o valor de R$ 868.337,84 (oitocentos e sessenta e oito mil, trezentos e trinta e sete reais, oitenta e

quatro centavos).

5. COMENTÁRIO FINAL

O ISSM elaborou sua política de investimento visando obter para seus participantes rentabilidade

compatível com a meta atuarial a fim de evitar a deterioração do patrimônio, garantindo àqueles que já

tiveram seus benefícios concedidos, que os mesmos serão mantidos; e, no caso daqueles que ainda estão

formando sua respectiva reserva de benefício, que a mesma seja gerida de forma profissional e segura,

possibilitando a sua aposentação.

Porém, no primeiro trimestre do exercício de 2011, o ISSM não atingiu a sua meta atuarial nos

fundos de investimentos analisando de forma separada, mas, no acumulado dos rendimentos o ISSM

ultrapassou a meta atuarial, mesmo sofrendo com a volatilidade que os fundos referenciados em IMA-B

sofreram no primeiro trimestre do exercício de 2011.

Sugere-se uma pequena diversificação nos fundos de investimentos do ISSM, alocando dentro do

limite da Resolução do CMN em vigor em fundos de investimentos que possui uma volatilidade em seus

rendimentos menor que os fundos referenciados em IMA-B, como já foi exposto.

Portanto, como apresentado neste Relatório de Acompanhamento da Política de Investimento do

Primeiro Trimestre de 2011 o ISSM e com base em informações enviadas, pode-se afirmar que esta

autarquia vem unindo esforços para que a gestão dos ativos confiados a ela leve em conta os seguintes

fatores: i) preservação de capital; ii) diversificação; iii) tolerância a risco; iv) taxa esperada de retorno; v)

estabilidade; vi) liquidez e vii) custos razoáveis de administração.

Camaçari, 13 de Abril de 2011.

RAPHAEL K. CUNHA SILVA ATUÁRIO – MIBA 1.453