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ACP MOBILIDADE – Sociedade de Seguros de Assistência S.A. RELATÓRIO E CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2008

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RELATÓRIO E CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2008

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RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2008

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1. Enquadramento da Actividade

Macroeconomia

A economia registou em 2008 uma quebra generalizada em todo o Mundo e Portugal não foi excepção. Efectivamente a diminuição acentuada do crescimento do PIB avizinha já uma grave situação de recessão económica.

A situação de Portugal acompanha a tendência de toda a Zona Euro, apesar da quebra de Portugal ser ligeiramente superior.

Por sua vez, ao nível das taxas de juro, após a estabilização dos últimos anos, em 2008 registou-se uma redução mais acentuada em Portugal do que na restante zona Euro. Esta situação não tem deixado de se reflectir no comportamento dos consumidores e das empresas, retraindo a sua procura de bens e serviços e nomeadamente de seguros, já que os seguros são bastante elásticos ao crescimento económico. Isto significa que as seguradoras crescem com a expansão económica e contraem-se com a o abrandamento da economia. Para uma empresa de assistência esta situação económica tem reflexos imediatos, já que, parte das suas vendas depende de outros produtos das seguradoras, como é o caso do seguro automóvel e outra parte depende também dos consumidores e das empresas em geral.

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Legislação

O ano de 2008 foi sobretudo marcado pelo desenvolvimento em curso do projecto Solvência II e dos procedimentos de Gestão de Riscos que, apesar de ainda não se terem traduzido numa directiva comunitária, foram alvo de muita documentação e exercícios preparatórios da mesma. Foi o caso dos Quantitative Impact Studies, em que o ACP Mobilidade participou, que permitiram às seguradoras ter um conhecimento antecipado das necessidades de capital decorrentes deste projecto.

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2. Evolução do Seguro de Assistência Os seguros de assistência terão atingido os 52 milhões de Euros em 2008 (estimativas da APS), o que representa um crescimento anual de 4,1%, valor que contraria a evolução global de -1,3% no mercado prevista para o conjunto dos ramos não-vida. Esta evolução traduz a crescente procura por seguros de assistência.

Relativamente à sinistralidade, constata-se uma tendência ascendente face à relativa estabilização nos 2 anos anteriores, fruto do maior uso do seguro pelos segurados. Convém no entanto ter presente que os números de mercado aqui apresentados são os referentes à totalidade dos seguros de assistência e não apenas à assistência em viagem. Estima-se, neste último caso, que a sinistralidade de mercado possa estar nos 70%.

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3. Actividade da Companhia

A ACP Mobilidade nasceu da transformação em seguradora da ACP Auto Grupos, entidade que se encontrava sem actividade fruto da extinção do mercado a que se dedicava e que era supervisionada pelo Banco de Portugal.

A ACP Mobilidade, agora supervisionada pelo Instituto de Seguros de Portugal, iniciou a sua actividade no sector segurador em 22 de Dezembro de 2006, sendo 2008 o seu segundo ano completo de actividade.

Produção, Sinistralidade

A produção da empresa em 2008 foi de 5.874.680 Euros, o que representa um crescimento de 32% no volume de negócio da empresa.

A taxa de sinistralidade do exercício foi de 105%, valor elevado ainda reflexo da sinistralidade inesperada do ano anterior, já que se tivermos em consideração apenas os custos com sinistros de 2008 obtemos uma taxa de sinistralidade de 97,9%. Este valor, apesar da sua repercussão negativa nos resultados, traduz também o esforço inicial da empresa de penetração no mercado.

Custos por Natureza

Os custos da empresa registaram um ligeiro aumento face ao exercício anterior, mantendo-se em valores relativamente baixos. O total de 638.458,25 Euros, tem como maiores parcelas os Fornecimentos e Serviços Externos e os Custos com Pessoal. Esta situação decorre do sistema criado de organização da empresa, muito baseado no outsourcing.

O peso dos custos no volume de prémios foi apenas de 10,8%.

EVOLUÇÃO DOS CUSTOS U: Euros

2008

Custos por Natureza a Imputar

Custos com Pessoal 277.388

Fornecimentos e Serviços Externos 296.382

Impostos e Taxas 60.682

Amortizações de Exercício 528

Outros Custos 3.477

TOTAL 638.458

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Recursos Humanos e Sistema de Informação

A empresa está organizada em duas grandes áreas:

- o “back-office”, a contabilidade, os serviços actuariais, a gestão de riscos e o controle de gestão, cuja gestão é feita em regime de outsourcing;

- e as áreas, comercial, de tesouraria, de investimentos e de controle do outsourcing, cuja gestão é feita pelo Conselho de Administração da empresa e usando ainda os actuais serviços do Automóvel Clube de Portugal e do ACP Serviços.

Com esta estrutura a empresa pretende, concentrar a sua actividade no seu “core business” e agregar ao projecto especialistas nas áreas em outsourcing.

Também não foi necessário suportar a manutenção e actualização do sistema informático complexo e específico das companhias de seguros, já que esse serviço é assegurado pela empresa de outsourcing contratada.

Análise Financeira

As provisões técnicas da empresa respeitam, sobretudo, às provisões para prémios não adquiridos.

REPRESENTAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS U:Euros

2008

Provisão para Prémios Não Adquiridos 236.795

Provisão Matemática – Vida 0

Provisão Matemática relativa a Seguros em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro 0

Provisão para Sinistros - Acidentes de Trabalho 0

Provisão para Sinistros - Outros Ramos 591.957 Provisão para Participação nos Resultados 0

Outras Provisões Técnicas 0

TOTAL 828.752

As provisões técnicas da empresa ascenderam a 828.752 Euros, o que para 970.036 Euros de investimentos afectos representa um grau de cobertura de 117%.

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COBERTURA DAS PROVISÕES TÉCNICAS U:Euros

2008

Valores Mobiliários 0

Acções 0 Outros 0

Imóveis 0 Empréstimos 0

Depósitos e Caixa 970.036

Outros Activos 0

TOTAL 970.036

PROVISÕES TÉCNICAS 828.752

RÁCIO DE COBERTURA 117%

RÁCIO DE PROVISÕES TÉCNICAS SOBRE PRÉMIOS

2008

Provisões Técnicas / Prémios 14,1%

Quanto aos investimentos da empresa 64% estavam em acções e partes de capital, 14% em imóveis e 22% em depósitos.

Esta estrutura traduz o facto da ACP Mobilidade ter privilegiado investimentos sem risco, dada a instabilidade em 2008 do mercado de acções e taxa fixa.

Convém aqui ter presente que a legislação prevê um fundo de garantia bastante elevado para uma empresa de assistência, 80% dos 2.500.000 Euros do capital social, o que obriga a atender a este facto na política de investimentos da empresa.

O quadro seguinte resume a distribuição dos valores líquidos de investimento a 31.12.2008.

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EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO (Valores Líquidos) U:Euros

2008

Valor %

Valores Mobiliários 0 0%

Obrigações do Tesouro 0 0%

Obrigações Diversas 0 0%

Acções e Partes de Capital 1.744.035 63%

Títulos de Participação 0 0%

Unidades de Participação 0 0%

Imóveis 406.000 15%

Empréstimos s/ Apólices 0 0%

Empréstimos Hipotecários 0 0%

Depósitos 617.820 22%

Outros 0 0%

TOTAL 2.767.855 100%

4. Apresentação de Resultados e Capital Próprio

O resultado do exercício foi de 256.737 Euros.

CAPITAL PRÓPRIO U: Euros

2008

Capital 2.500.000

Reservas de Reavaliação

por ajustamentos no justo valor de activos financeiros 0

por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio 0

por revalorização de outros activos tangíveis 0 por ajustamentos no justo valor de instrumentos de

cobertura em coberturas de fluxos de caixa 0 por ajustamentos no justo valor de cobertura de

investimentos líquidos em moeda estrangeira 0

de diferenças de câmbio 0

Outras Reservas 195.515

Resultados Transitados -621.154

Resultado do Exercício 256.737

Realce para o facto da aplicação das IAS no exercício de 2008 ter levado à passagem a resultados transitados de todas as reservas existentes, excepto a Reserva Legal.

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5. Perspectivas de Evolução

O Conselho de Administração encara com entusiasmo as perspectivas de evolução da empresa nos próximos anos. Espera-se a continuação do crescimento do volume de negócio e da melhoria progressiva dos resultados da empresa.

Deve no entanto ser encarada com alguma prudência a evolução desta jovem seguradora, já que, não só está inserida num mercado muito competitivo, como também existe ainda muito trabalho a fazer para a fazer evoluir no mercado.

A empresa continua a ter como objectivo atingir uma quota de mercado perto dos 10% nos próximos dois anos.

6. Proposta de Aplicação de Resultados

Os resultados líquidos obtidos pela empresa foram de 256.737 Euros, sendo proposta do Conselho de Administração que os mesmos sejam levados a resultados transitados.

7. Considerações Finais

Como foi explicado neste relatório, são muito positivas as perspectivas da empresa para os próximos anos. Neste sentido o Conselho de Administração não quer deixar de agradecer a colaboração de todos os que têm contribuido para este efeito:

- ao Instituto de Seguros de Portugal; - aos restantes Orgãos Sociais da empresa; - ao Revisor Oficial de Contas; - aos quadros do Automóvel Clube de Portugal que participaram neste

projecto; - e às demais entidades que, de uma forma directa ou indirecta, têm

dado o seu contributo à empresa.

Lisboa, 12 de Março de 2009

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BALANÇO DO EXERCÍCIO DE 2008

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CONTA DE GANHOS E PERDAS DO EXERCÍCIO DE 2008

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ANEXOS DO EXERCÍCIO DE 2008

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Relatório com os critérios de imputação de custos para o exercício de 2008

(alínea c) do nº 1 do art. 3º Norma 21/2003-R) A ACP Mobilidade – Sociedade de Seguros de Assistência, SA, opera com base numa

estrutura muito leve, em que, tanto a área de sinistros como as áreas administrativas e

contabilidade estão subcontratadas a empresas especializadas.

Em face do exposto, decidiu-se que a totalidade dos custos a imputar no final do exercício

findo em 31-12-2008, fosse levada à conta e CUSTOS DE EXPLORAÇÃO, mantendo o

critério já usado no exercício anterior.

Lisboa, 31 de Dezembro de 2008

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NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DO EXERCÍCIO DE 2008

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ACP MOBILIDADE – SOCIEDADE DE SEGUROS DE ASSISTÊNCIA, S.A.

NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

EXERCÍCIO DE 2008 1. Informações gerais

A empresa ACP MOBILIDADE – SOCIEDADE DE SEGUROS DE ASSISTÊNCIA, S.A. é uma empresa de seguros de

assistência de capitais privados constituída por escritura notarial em 28 de Dezembro de 2006, para a qual obteve as

necessárias autorizações do Instituto de Seguros de Portugal.

O seu capital social é de 2.500.000 euros.

A empresa ACP MOBILIDADE – SOCIEDADE DE SEGUROS DE ASSISTÊNCIA, S.A. tem a sua sede Social e

escritórios, na Avª da República nº 62-2º em Lisboa.

2. Informação por segmentos

No relato por segmentos reportado a 31 de dezembro de 2008, a informação

primária é feitoapor áreas de negócio.

A informação secundária é feita por área geográfica onde a empresa opera.

A ACP MOBILIDADE – SOCIEDADE DE SEGUROS DE ASSISTÊNCIA, S.A., apenas opera no ramo

Assistência.

2.1 – Balanço por segmento de negócio

Valores em Euros

Exercício ACTIVO

Ramo Assistência Total em

2008 Total em

2007 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 776.268 776.268 129.031 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 1.851.241 1.851.241 642.874 Empréstimos e contas a receber 617.820 617.820 1.200.000 Terrenos e edíficios 406.000 406.000 415.000 Outros activos tangíveis 54.616 54.616 55.145 Outros activos intangíveis 0 0 45.970 Outros devedores por operações de seguros e outras operações 847.743 847.743 422.036 Activos por impostos 396.093 396.093 381.457 Acréscimos e diferimentos 8.352 8.352 14.771 TOTAL ACTIVO 4.958.132 4.958.132 3.306.284

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Exercício

PASSIVO Ramo

Assistência Total em 2008

Total em 2007

Provisões técnicas 828.752 828.752 663.742 Outros passivos financeiros 550.000 550.000 0 Outros credores por operações de seguros e outras operações 1.039.258 1.039.258 412.966 Passivos por impostos 42.202 42.202 42.348 Acréscimos e diferimentos 59.616 59.616 47.787 TOTAL PASSIVO 2.519.828 2.519.828 1.166.844

2.2 – Balanço por segmento geográfico

A empresa desenvolve toda a sua actividade em Portugal.

2.3 – Resultados por segmento de negócio

Exercício

Conta de Ganhos e Perdas Ramo

Assistência Total em 2008

Total em 2007

Prémios adquiridos líquidos de resseguro 5.877.093 5.877.093 4.337.406

Custos com sinistros, líquidos de resseguro 6.187.570 6.187.570 5.225.167

Custos e gastos de exploração líquidos 638.458 638.458 606.017

Rendimentos 0 0

Gastos financeiros 0 0 Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 0 0 Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 1.250.663 0

Perdas de imparidade (líquidas reversão) 0 0

Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 41.044 41.044 29.948

Outras provisões (variação) 0 0

Outros rendimentos/gastos 21.723 38.263

Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas 0 0

Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial 0 (13.414)

RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS (907.891) 364.495 (1.438.982)

Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes -551 0

Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos 0 348.991

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (907.891) 363.944 (1.089.991)

2.4 – Resultados por segmento de geográfico

A sociedade desenvolve toda a sua actividade em Portugal.

3. Base de preparação das demonstrações financeiras e das políticas cntabilisticas

3.1 As demonstrações financeiras foram preparadas de harmonia com os princípios contabilísticos definidos no

Plano de Contas para o Sector Segurador e normas específicas emanadas pelo Instituto de Seguros de

Portugal, adoptadas nos termos do Artigo 3º do Regulamento (CE) nº 1606/2002, do Parlamento Europeu e do

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Conselho, de 19 de Julho, com excepção da IFRS 4 em que apenas são adoptados os pricípios de classificação

do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros.

As demonstrações financeiras para o exercício findo em 2008, foram preparadas em conformidade com as IFRS

aprovadas pela UE em vigor nessa data, que incluem os standards emitidos pelo International Accounting

Standards Board (IASB) bem como as interpretações emitidas pelo International Reporting Interpretations

Committee (IFRIC) e pelos respectivos orgãos antecessores.

As demontrações financeiras foram preparadas de acordo com o princpio do custo histórico, modificado pela

aplicação do justo valor para os Investimentos em Terrenos e Edifícios de rendimento.

A empresa apenas tem investimentos em empresas Associadas, Terrenos e Edifícios e Depósitos Bancários à

Ordem e a Prazo, pelo que não aplicáveis normativos relativos a outro tipo de investimentos.

Os investimentos financeiros em associadas são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial.

Para efeitos de demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes, incluem moeda nacional e

depósitos à ordem junto de bancos nacionais.

3.2 De forma a assegurar comparabilidade, as demonstrações financeiras de 2007, foram convertidas para a

nova base contabilística em IAS, com as necessárias adaptações, nomeadamente no que se refere à IAS 38

(Activos Intangíveis-Alteração Actividade da Empresa) e composição dos Capitais Próprios.

3.3 A preparação das demonstrações financeiras requer a utilização de estimativas e adopção de pressupostos

por parte dos orgãos de Gestão, os quais afectam Activos, Passivos, Réditos e Custos. Consequentemente os

valores futuros efectivamente realizados poderão diferir das estimativas efectuadas.

Assim: 3.3.1 - Provisão para Sinistros

A provisão para sinistros corresponde ao valor previsível dos encargos com sinistros ainda não regularizados ou

já regularizados mas ainda não liquidados no final do exercício.

Inclui também uma provisão para fazer face à responsabilidade com sinistros declarados após o fecho do

exercício (IBNR).

3.3.2 - Provisão para prémios não adquiridos

A provisão para prémios não adquiridos inclui a parte dos prémios brutos emitidos, relativamente a cada um dos

contratos em vigor, a imputar a um ou vários exercícios seguintes.

Esta provisão foi calculada pelo método “pro rata temporis” e destina-se a garantir a cobertura dos riscos

assumidos e dos encargos deles resultantes durante o período compreendido entre o final do exercício e a data

de vencimento de cada um dos contratos de seguro.

A provisão inscrita no Balanço encontra-se deduzida dos custos de aquisição imputados ao exercício seguinte,

na mesma proporção da especialização dos prémios

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Conforme recomendado pela IFRS 1, activos e passivos são geralmente classificados globalmente no balanço,

por ordem decrescente de liquidez, que é mais relevante para as instituições financeiras do que a classificação

entre activos e passivos correntes e não correntes.

Igualmente para a generalidade das empresas de seguros, as despesas são classificadas por destino nas

presentes demonstrações financeiras.

4. Natureza e extensão das rubricas e dos riscos resultantes de contratos de seguro e activos de

resseguro

Objectivos, políticas e processos de gestão dos riscos resultantes de contratos de seguro e os métodos

usados para gerir esses riscos, incluindo uma descrição do processo de aceitação, avaliação,

monitorização e controlo desses riscos.

Tendo em consideração que o ACP Mobilidade apenas explora o ramo de Assistência em Viagem para clientes

empresa e concentra a subscrição deste ramo nos seguros de assistência em viagem associados ao ramo

automóvel, a sua exposição ao risco tem um âmbito muito restrito.

Os principais factores de risco a que a seguradora está exposta são as variações das condições atmosféricas e

a própria frequência de utilização das viaturas pelos segurados.

Os contratos em vigor são analisados mensalmente e a administração recebe todos os meses um relatório com

os resultados actualizados de cada contrato. A regularidade deste acompanhamento tem como objectivo

detectar qualquer evolução anormal dos resultados de um determinado contrato, de modo a analisar a situação

e tomar as medidas necessárias à sua correcção.

Dada a natureza dos riscos seguros e as características das coberturas existentes, a seguradora não necessita

de recorrer ao resseguro, uma vez que não existe risco de pagamento de capitais muito elevados.

O lançamento de novos produtos e a aceitação de novos contratos, dada a especificidade da estrutura da

seguradora, passa sempre por decisão da administração.

Sobre o risco específico de seguros (antes e após resseguro), incluindo informações acerca das

análises de sensibilidade efectuadas, concentrações de risco e sinistros efectivos comparados com

estimativas anteriores.

O serviço de gestão de sinistros (assistências) é efectuado por uma empresa do grupo especializada na

prestação de serviços de assitência a veículos e pessoas. Mensalmente esta empresa fornece informação

detalhada da sua actividade, em suporte digital, que é analisada em termos de resultados do ano e por

comparação com os anos anteriores.

Os procedimentos técnicos são acomanhados pelo Gestor de Riscos, com vista à avaliação da sua eficácia e

eventual correcção ou melhoria.

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Prestação de informação qualitativa relativamente à adequação dos prémios e à adequação das

provisões.

As provisões para sinistros são acompanhadas regularmente pelo actuário responsável, externo e independente

da empresa.

A informação de 2008 permitiu uma análise mais fundamentada do que a do ano anterior que tinha sido o

primeiro ano de actividade do ACP Mobilidade. Só em 2008, com dois anos de histórico, foi possível observar

que o runoff do ramo de assistência em viagem se esgota completamente em pouco mais de um ano, o que

permitiu ajustar o estudo da adequação dos prémios e das provisões.

Informação qualitativa e quantitativa acerca dos rácios de sinistralidade, rácios de despesas, rácios

combinados de sinistros e despesas e rácio operacional (resultante da consideração dos rendimentos

obtidos com investimentos afectos aos vários segmentos), calculados sem dedução do resseguro

cedido.

Na apresentação abaixo de alguns indicadores da actividade no exercício, realçamos a evolução positiva dos

prémios com um crescimento de 32%, resultante sobretudo da renegociação do contrato de Resseguro Aceite. A

tarifa do ano anterior tinha-se revelado bastante desajustada e foi possível fazer a sua revisão para valores mais

equilibrados.

Apesar do aumento nos prémios, o exercício de 2008 registou ainda uma taxa de sinistralidade muito elevada de

105%. No entanto, é de salientar que este valor representa uma redução acentuada da taxa de sinistralidade

face ao ano anterior que seria ainda maior se não tivesse ocorrido o efeito de 437.465 EUR relativos a custos

com sinistros de 2007 não contemplados nas provisões para sinistros. Esta situação ficou a dever-se à falta de

informação histórica no primeiro exercício de actividade da Seguradora e estará acautelada neste exercício.

O rácio combinado de sinistros e despesas foi de 116% o que corresponde a uma redução de 18 pontos

percentuais face ao ano anterior.

Apresentação de alguns indicadores:

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Indicadores da actividade do ACP Mobilidade em 2008

2008 2007

Carteira

Prémios 5.874.680 4.450.054

var % 32%

Produção Nova 1.424.626 4.323.147

var % -67%

Despesas

Despesas a Imputar / Prémios 10,9% 13,2%

Despesas de Pessoal / Prémios 4,9% 3,2%

FSE / Prémios 6,5% 10,0%

Outras / Prémios 0,0% 0,0%

Despesas de Aquisição / Prémios 0,0% 0,0%

Comissões / Prémios 0,0% 0,0%

Despesas Administrativas / Prémios 10,9% 13,2%

Despesas Investimento / Prémios 0,0% 0,0%

Despesas Sinistros / Prémios 0,0% 0,0%

Sinistralidade

Taxa de Sinistralidade 105% 120%

Taxa de Sinistralidade Líquida R.Cedido 105% 120%

Provisões Sinistros / Custo Sinistros 10% 8%

Provisões / Prémios Adquiridos 10% 10%

Rácio Combinado 116% 134%

Resultado Financeiro

Rentabilidade Provisões Técnicas 5,7% 10,5%

Rentabilidade Provisões Livres 3,9% 2,0%

Resultado Financeiro / Prémios 1,1% 1,5%

Rácio Operacional 115% 120%

Resultado Global

Resultado após Impostos 363.943 -1.089.991

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7. Investimentos em filiais e associadas

7.1 Investimentos em associadas

A ACP-Mobilidade-Sociedade de Seguros de Assitência, S.A. tem participação nas seguintes empresas:

Valores em Euros

Sede %

Participação Capitais Próprios

Resultado do Exercício Ano

A.C.P. – Viagens e Turismo, Lda. Lisboa 40% 663.489 28.185 2008

A.C.P. - Serviços, Lda. Lisboa 90% 1.762.050 1.387.099 2008

As participações financeiras estão valorizadas pelo método da equivalência patrimonial, na base da proporção

dos capitais próprios constantes dos balanço das respectivas empresas, reportados a 31 de Dezembro de 2008.

O montante proporcional dos resultados apresentados nas contas das empresas é reconhecido em ganhos e

perdas no ano a que respeita.

A ACP Mobilidade está inserida num universo de empresas que têm como accionista maioritário o Automóvel

Clube de Portugal, com sede em Lisboa, na Rua Rosa Araújo.

8. Caixa e equivalentes e depósitos à ordem

Caixa e equivalentes e depósitos à ordem com o desdobramento como segue:

Valore em euros

2008 2007

Caixa – outras actividades 195 195

Depósitos à ordem – actividades de seguros 362.217 0

Depósitos à ordem – outras actividades 423.856 126.836

Total caixa e equivalentes 776.268 129.031

10. Outros activos fixos tangíveis

Os bens do imobilizado estão contabilizados ao respectivo custo histórico de aquisição deduzidos das suas

amortizações que foram calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, com base nas

seguintes taxas anuais, as quais reflectem, de forma razoável, a vida útil estimada dos bens:

Equipamento informático 33,33%

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11. Afectação dos investimenos e outros activos

É a seguinte a afectação dos investimentos em 31.12.de 2008:

Em Euros

Rubricas

Seguro de Vida com

Partic. nos Resultados

Seguro de Vida sem

Partic. nos Resultados

Seguro de Vida e operações

classificados como contratos de investimento

Seguro não vida

Não Afectos

Caixa e equivalentes 970.036 424.051

Terrenos e edíficios 406.000 Investimentos em filiais, associadas empreendimentos conjuntos 1.851.241

Activos financeiros detidos para negociação

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas

Derivados de cobertura

Activos financeiros disponíveis para venda

Empréstimos concedidos e contas a receber

Investimentos a deter até à maturidade

Outros activos tangíveis 55.585

Total - 2008 970.036 2.736.877

12. Activos Intangíveis

Em consequência da adopção das IAS a partir do exercício de 2008 (com particular relevo para a IAS 38, nesta

nota), a Sociedade procedeu à anulação de despesas não enquadráveis no âmbito desta norma, de acordo com

a seguinte decomposição:

13. Outras provisões e ajustamentos de contas do activo

A empresa não tem nas suas contas do Activo, recibos em mora de pagamento e créditos de cobrança

duvidosa.

Em Euros

2008.01.01 2007.12.31

Alter.activ.empresa (45.970) 45.970

Total (45.970) 45.970

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14. Prémios de contratos de seguros

Os prémios brutos emitidos são registados como proveitos do exercício a que respeitam, independentemente do

seu pagamento, ou do seu recebimento, de acordo com o princípio contabilistico da especialização dos

exercícios.

A empresa explora o ramo Assistência.

O total de Prémios brutos emitidos durante o exercício de 2008 foi de 5.874.680 Euros, assim discriminados:

Euros

Prémios Brutos Emitidos de Seguro Directo 853.749

Prémios Brutos Emitidos de Resseguro Aceite 5.020.931

15. Comissões recebidas de contratos de seguro Durante o exercício de 2008, não foram contabilizados quaisquer montantes a título de comissões de contratos

de seguro.

16. Rendimentos / réditos de investimentos

16.1 – Os rendimentos / réditos são contabilizados independentemente de serem recebidos, ou seja de acordo

com o princípio da especialização dos exercícios.

16.2 - É a seguinte a discriminação dos rendimentos:

Em Euros

Rendimentos

Seguro

não vida Não Afectos

Empréstimos concedidos e contas a receber

- De Depósitos a Prazo Juros 41.044 17.881

De Terrenos e Edifícios Rendas 16.241

Outros rendimentos 1.316

Total 41.044 35.439

18. Ganhos e perdas provenientes de ajustamentos ao justo valor em investimentos É a seguinte a composição dos Ganhos e Perdas provenientes de ajustamentos ao justo valor em 31 de

Dezembro de 2008:

Em Euros

Ganhos e Perdas

Seguro não vida

Não Afectos

Ganhos em Investimentos

Terrenos e Edifícios

De Rendimento 5.000

Perdas em Investimentos

Terrenos e Edifícios

De Rendimento (14.000)

Outros Ganhos

Resultado (9.000)

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21. Gastos diversos por função e natureza

Relativamente a 31 de Dezembro de 2008, é a seguinte a decomposição dos gastos:

Ramo Em Euros

Custos e gastos Assistência Total

Custos e gastos de Exploração 638.458 638.458

Total de Gastos por destino 638.458 638.458

- Gastos com o pessoal 277.388 277.388

- F.S.E. 296.382 296.382

- Impostos e taxas 60.682 60.682

- Depreciações e amortizações do exercício 528 528

- Juros 3.085 3.085

- Outros gastos adminstrativos 393 393

Total de Gastos por natureza 638.458 638.458

22. Gastos com o pessoal

Relativamente ao exercício de 2008, os gastos com o pessoal tiveram a seguinte distribuição:

Em Euros

Rubricas Valores

Remunerações

- dos órgãos sociais 209.623

- do pessoal 28.075

Encargos sobre remunerações 36.824

Benefícios pós-emprego

Planos de contribuição definida

Planos de benefícios definidos

Outros benefícios a longo prazo dos empregados

Benefícios de cessação de emprego

Seguros obrigatórios 1.663

Gastos de acção social

Outros gastos com o pessoal 1.203

Total 277.388

Não existem compromissos em matéria de pensões de reforma.

Não existem adiantamentos nem foram concedidos quaisquer créditos aos membros do Conselho de

Administração.

Em 2008 foi remunerado o cargo de Revisor Oficial Contas, através de honorário no montante de 6.400 euros.

24. Imposto sobre o rendimento

O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é determinado com base em declarações de auto-

liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, que ficam sujeitas a inspecção e eventual

ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de seis anos.

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De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das

autoridades fiscais durante um período de cinco anos (4 anos a partir de 2000 – inclusive), podendo resultar

dessas revisões liquidações adicionais, sendo todavia convicção da Administração da Empresa que tais valores

não terão expressão significativa.

a) Activos e Passivos por Impostos Correntes

Desdobramento dos Activos e Passivos por impostos correntes:

Em Euros

Activos por impostos correntes 2008 2007

Imposto sobre o rendimento 35.788 32.057

Outros impostos e taxas 11.030 126

Total 46.818 32.183

Passivos por impostos correntes

Retenção de impostos na fonte 5.563 2.359

Outros impostos, taxas e contribuições 36.639 39.989

Total 42.202 42.348

b) Activos e Passivos por impostos diferidos

No exercício de 2007 foram efectuados os seguintes registos em Activos por Impostos Diferidos:

Activos por Impostos Diferidos

– Aumento em 349.274,24 euros relativos a prejuízos fiscais contabilizada em Impostos sobre o Rendimento do

Exercício – Imposto Diferido.

Em 2008, por se considerar recuperáveis dentro do período fiscal previsto no CIRC, não se procedeu a qualquer

alteração a este valor, nem se efectuou qualquer estimativa para o exercício.

Passivos por Impostos Diferidos – Diminuição em 18.938,53 euros correspondentes à correcção efectuada à reserva de reavaliação de imóveis

de rendimento contabilizada no capital próprio.

Conforme o exposto na nota 35, este montante assim como a reserva que o suportava, foram anulados por

Resultados Transitados.

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25. Capital

Em Euros

Empresas Nº Acções Valor Nominal

Participação no Capital

Capital Social

Automóvel Clube de Portugal

493.441 5 97,86% 2.467.205

ACP-Viagens e Turismo, Lda.

5.215 5 1,80% 26.076

ACP-Comércio, Lda.

248 5 0,16% 2.480

ACP-rent-a-car, Lda.

496 5 0,10% 2.999

ACP-Serviços de Assitência, Lda.

600 5 0,08% 1.240

Total

500.000

100,00% 2.500.000 O capital social está representado por 500.000 acções de valor nominal de 5 euros.

26. Reservas

O quadro seguinte apresenta as Reservas incluídas nos Capitais Próprios em dois momentos do exercíco de

2008.

Com a aplicação das IAS, com excepção da Reserva Legal, as restantes Reservas foram transferidas para

Resultados transitados (ver detalhe na nota 35).

Em Euros

Reservas incluídas nos Capitais Próprios 2008.01.01 2008.12.31

Reservas de Reavaliação 628.500 Reservas por impostos diferidos -18.939 Reserva Legal 195.515 195.515

Outras reservas 376.912 Total 1.181.988 195.515

30. Demonstração dos Fluxos de Caixa

O quadro seguinte apresenta a demonstração dos Fluxos de caixa e seus equivalentes relativo a 31.12.2008.

Por ter sido neste exercício a primeira vez que se elaborou a presente informação, a mesma não apresenta

comparativo.

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Fluxos de Caixa 2008

ACTIVIDADE OPERACIONAL 0,00

Resultados de Exploração:

Resultado líquido do exercício 363.943

Imparidade em Crédito Concedido 0

Outras perdas por imparidade 0

Provisões do exercício 0

Amortizações do Exercício 528

Dotação para impostos do exercício 551

Interesses minoritários 0

Derivados (líquido) 0

Resultados de associadas e empreendimentos conjuntos 0

Dividendos recebidos 0

Juros pagos de Passivos subordinados 0

Outros 0

365.022

Variação dos Activos e Passivos Operacionais: 0

(Aumento)/Diminuição de Activos financeiros detidos para negociação 0

(Aumento)/Diminuição de Activos financeiros ao justo valor através de resultados 0

(Aumento)/Diminuição de Activos financeiros disponíveis para venda 0

(Aumento)/Diminuição de Aplicações em Outras Instituições de Crédito -582.180

(Aumento)/Diminuição de Crédito a Clientes 0

(Aumento)/Diminuição de Investimentos detidos até à maturidade 0

(Aumento)/Diminuição de Activos com acordo de recompra 0

(Aumento)/Diminuição de Activos não correntes detidos para venda 0

(Aumento)/Diminuição de Outros activos -488.893

(Aumento)/Diminuição de Passivos financeiros detidos para negociação 0 (Aumento)/Diminuição de Outros Passivos financeiros ao justo valor através de resultados 0

(Aumento)/Diminuição de Recursos de Outras Instituições de Crédito 0

(Aumento)/Diminuição de Recursos de Clientes e outros empréstimos 0

(Aumento)/Diminuição de Responsabilidades representadas por titulos 0

(Aumento)/Diminuição de Passivos não correntes detidos para venda 0

(Aumento)/Diminuição de Outros passivos subordinados 550.000

(Aumento)/Diminuição de Outros Passivos 803.288

Impostos sobre o rendimento 0

Outros 0

282.214

Fluxos das actividades operacionais 647.236 ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO

Aquisição de subsidiárias/associadas 0

Alienação de subsidiárias/associadas 0

Aquisição de Activos Tangíveis 0

Alienação de Activos Tangíveis 0

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Aquisição de Activos Intangíveis 0

Alienação de Activos Intangíveis 0

Aquisição de propriedades de investimento 0

Alienação de propriedades de investimento 0

Dividendos recebidos 0

Outros 0

Fluxos das actividades de investimento 0

ACTIVIDADE DE FINANCIAMENTO 0

Recebimentos respeitantes a: 0

Emissão de acções 0

Emissão de outros instrumentos de capital proprio 0

Emissão de passivos subordinados 0

Alienação de acções proprias 0

Outros 0

Pagamentos respeitantes a: 0

Dividendos distribuídos no exercício 0

Juros pagos de passivos subordinados 0

Aquisição de acções proprias 0

Reduções de capital 0

Prestações suplementares 0

Outros 0

Fluxos das actividades de financiamento 0

647.236

VARIAÇÃO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

Caixa e seus equivalentes no inicio do período 129.031

Efeito das diferenças de câmbio nas rubricas de caixa e seus equivalentes 0

Caixa e seus equivalentes no fim do período 776.268

647.236

Valor de Balanço das rubricas de Caixa e Seus Equivalentes 0

Caixa 195

Depósitos à Ordem em Bancos Centrais 0

Depósitos à Ordem em Outras Instituições de Crédito 776.073

Cheques a cobrar 0

776.268

Caixa e Seus Equivalentes não disponíveis para utilização pela entidade 0

Validação da DFC 0

Validação valor caixa no fim do período 0

35. Ajustamentos de transição para o novo regime contabilistico

Devido às alterações de procedimentos contabilisticos motivados pela aplicação das IAS e IFRS, houve

necessidade de se proceder a alguns ajustamentos via Resultados Transitados que se apresentam relatados no

mapa que a seguir se apresenta.

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MAPA DAS VARIAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS

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