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Política De olho no Ministério da Saúde Inovação A Tecnologia Assistiva a ser inserida no fazer diário dos pacientes Profissões CIF é realidade no SUS Ano 9 | n o 39 | Julho/Agosto/Setembro de 2012 Revista trimestral do Acórdão 293 orienta sobre os procedimentos da Dermatofuncional

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PolíticaDe olho no Ministério da Saúde

inovaçãoA Tecnologia Assistiva a ser inserida no

fazer diário dos pacientes

ProfissõesCIF é realidade

no SUS

Ano 9 | no 39 | Julho/Agosto/Setembro de 2012Revista trimestral do

Acórdão 293 orienta sobre os procedimentos da Dermatofuncional

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DiretoriaPresidenteDr. Alexandre Doval da CostaVice-PresidenteDr. Antonio Alberto Fernandes (Prof. Betinho)Diretora-SecretáriaDra. Lenise HetzelDiretora-TesoureiraDra. Luciana Gaelzer Wertheimer

Conselheiros EfetivosDr. Alexandre Doval da CostaDr. Antonio Alberto Fernandes (Prof. Betinho)Dra. Lenise HetzelDra. Luciana Gaelzer WertheimerDra. Marisa Petrucci GiganteDr. Mauro Antônio FélixDr. Sandro da Silva GroismanDra. Sonia Aparecida Manacero Dra. Tania Cristina Malezan Fleig

Conselheiros SuplentesDra. Carolina Santos da SilvaDr. Dáversom Bordin CanterleDr. Henrique da Costa HuveDr. Marcos Lisboa NevesDra. Mirtha da Rosa ZenkerDra. Priscila Mallmann BordignonDra. Rosemeri SuzinDr. Otávio Augusto Duarte

Assessoria de Comunicação Jornalistas ResponsáveisCandice Habeyche Thaise de Moraes - MTB 12818Projeto gráfico: Crefito5/Mundi PropagandaImpressão: Gráfica Trindade

A revista do Crefito5 é o órgão oficial de divulga-ção do Conselho Regional de Fisioterapia e Tera-pia Ocupacional – 5a Região. Endereço: Av. Palmeira, 27 cj. 403, bairro Petró-polis, Porto Alegre/RS | CEP 90470-300 Fone/Fax: (51) 3334 6586 – Porto Alegre, RSE-mail: [email protected]: www.crefito5.org.brPeriodicidade: TrimestralTiragem: 15.000 exemplaresTextos: Candice Habeyche e Thaise MoraesFotos: Arquivo Crefito5, arquivo pessoal e ban-cos de imagens. Proibida a reprodução parcial ou total sem prévia autorização.

ColegiadoGestão 2010-2014

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Nesta edição

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Entrevista PolíticaSocialinovaçãoEspecialidadesFiscalizaçãoComissões Profi ssõesCoffi toNotíciasAgenda

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EDiTORiAL

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Na penúltima edição de 2012 tentamos trazer aos profissionais as novidades da profissão, como, por exemplo, o Acórdão 293 do Coffito que orienta sobre os procedimentos da área da Dermatofuncional. A necessidade de informações e explicações sobre o conteúdo do acórdão fez com que o assunto fosse a capa desta edição, e com auxílio dos Departamentos Jurídicos e de Fiscalização tentamos explicar ao máximo as orientações do Conselho Federal sobre esta área de atuação do fisioterapeuta.

Orientar e relatar a importância do trabalho desenvolvido por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais do RS é sempre tema recorrente nas revistas do Crefito5, portanto, conheça mais sobre a Tecnologia Assistiva e o trabalho desenvolvido por terapeutas ocupacionais neste campo. Ainda, fique por dentro da Classificação Internacional da Funcionalidade, compreenda sua importância e entenda o porquê de sua inclusão no SUS.

Confira também a entrevista da terapeuta ocupacional Ana Lúcia Soares e o seu envolvi-mento com o SUAS; conheça a história de fisioterapeutas e atletas que participaram das paralímpiadas de Londres, saiba como fazer parte e se emocione com as conquistas dos esportistas; e acompanhe as portarias do Ministério da Sáude que envolvem a fisioterapia e a terapia ocupacional.

Esta edição ainda traz muito mais informações aos profissionais. Afinal, saber o que aconte-ce dentro do Conselho e nas profissões de fisioterapia e terapia ocupacional é fundamental. Leia atentamente a seção do Defis Alerta e evite futuros problemas, principalmente quando o assunto é publicidade irregular. Em caso de dúvidas, não esqueça que o Conselho serve para orientar e auxiliar os profissionais.

Ainda, confira as nossas dicas culturais desta edição: veja o filme Intocáveis, o filme francês que está arrebatando corações e lotando as salas de cinemas, conheça história do tetraplé-gico rico e de seu cuidador e tenha inúmeros momentos de risadas. Também, emocione-se com o livro A Queda, do jornalista Diogo Mainardi, que narra os passos do filho que possuí paralisia cerebral. Por fim, como cultura nunca é demais, o livro O Futuro da Humanidade, de Augusto Cury.

Finalizando, as nossas clássicas seções de notícias, de resoluções e de Comissões, nesta apre-sentamos a Comissão de Educação. E para concluir a revista, uma vez que ela chegará em outubro, demos início às homenagens a uma data super importante, o dia 13 de outubro. Nossa contracapa trazemos um presente bastante especial. Esta edição traz os programas e horários em que os vídeos institucionais do Conselho passarão na TV. Assista e se emocione com a diferença que os profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional promovem na vida das pessoas.

Novamente, o Crefito5 parabeniza os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais pelo seu dia e convida para que estejam presentes no Parque da Redenção, no dia 13, das 10h às 16h, para junto com o Conselho festejar esta data.

Comissão Editorial

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OPiNiãO

ParabénsParabenizo-os à respeito da publicação, no último exemplar informativo, da matéria abrangendo o histórico da acupuntura e o esclarecimento sobre a permissão por parte dos fisioterapeutas, para a prá-tica da acupuntura. Bastante interessante e tranqui-lizador.Creso de MacedoCrefito5 110.393-FNovo Hamburgo - RS

RespostaRecebemos seus elogios sobre a matéria “Acupun-tura: multiprofissional desde a sua origem”. Agrade-cemos a atenção, visto que o trabalho desenvolvido pela Assessoria de Comunicação na revista do Cre-fito5, visa esclarecer os fatos e levar a informação a todos os profissionais e não-profissionais, já que este material também é enviado a todos os órgãos governamentais.Assessoria de Comunicação do Crefito5

DivulgaçãoAproveito para dizer que esta linha de divulgação do Crefito5 está muito criativa e tocante.Cláudia LimaCrefito5 14.411-FPorto Alegre - RS

RespostaAgradecemos seu comentário. De fato, o conselho esta buscando uma imagem institucional moderna e atrativa para a sociedade.Assessoria de Comunicação do Crefito5

ErrataRecebi a revista de número 38, na qual na capa pos-terior aparece “todos os dias é dia das mães” consta que no Panamá se comemora no segundo domingo de maio, esta informação é incorreta, pois o dia das mães no Panamá é no dia 8 de dezembro, é uma data fixa, parece algo irrelevante porém já que vocês que-riam notificar as diferentes datas, como Panamenha não posso deixar de esclarecer o corretoGabriela Maria Martez GonzalezCrefito5 25.867-F

RespostaObrigado pela informação, queríamos com este anúncio ressaltar a importância de comemorar e va-lorizar nossas mães (e nossos pais) independente da data que possuímos em nosso calendário. Acreditamos que seja relevante, visto que havendo erros é necessário que sejam feitas as devidas corre-ções e além disso ressalta o propósito do anúncio, que em alguns países existe uma data específica, dife-rente do que acontece aqui no Brasil. Assessoria de Comunicação do Crefito5

AgradecimentoÉ com muita satisfação que venho agradecer o prestí-gio de vocês em publicar meu trabalho na página do Crefito5, cujo trabalho foi: “Influência da Fisiotera-pia respiratória em pacientes com leucemia linfóide aguda”, a minha alegria foi maior porque sou gaúcha e desenvolvi essa pesquisa aqui no Amazonas. Por fim quero agradecer a valorização deste conselho. Almirene AmiratoCrefito12 56.441LTT/F

RespostaPrezada Almirene,A matéria publicada foi encontrada através da clipa-gem que fazemos nos principais sites de notícias, nes-te sua pesquisa estava sendo noticiada pelo Isaúde. Buscamos veicular todas as matérias que acreditamos ser relevantes para os profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional, e a sua não foge a regra.Ficamos a disposição para veicular em nossos meios de comunicação novas descobertas como estas. Parabéns pelo trabalho, acreditamos ser de extrema importância para área científica da fisioterapia res-piratória.Assessoria de Comunicação

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Crefito5 – O que é o SUAS?

AnA lUCiA SOARES – É o Sistema Único de Assistência Social, instituído pela Política Nacional de Assistência Social (PNAS), em 2004. Esse mo-vimento recente na Assistência Social do Brasil pro-move a criação/organização de um Sistema não con-tributivo que busca superar as fragilidades da rede de Proteção Social Brasileira e um padrão nacional de intervenção, afirmando-se cada vez mais como parte

fundamental do tripé da Seguridade Social.

Crefito5 – O que é a para que ser-ve o Fórum nacional dos Trabalha-dores do SUAS?

AnA lUCiA SOARES – O Fórum Nacional dos Trabalhadores do Sistema Único de Assistência So-cial, foi instituído na plenária nacional da VII Confe-rência Nacional de Assistência Social, no dia 02 de dezembro de 2009. É um espaço coletivo de orga-nização política dos/as trabalhadores/as do Sistema Único de Assistência Social – SUAS - composto pelos trabalhadores com formação de ensino funda-

mental, médio e superior que atuam na Política de Assistência Social, na rede socioassistencial, seja ela de origem governamental ou não governamental.

Crefito5 – Foi a partir das articu-lações realizadas no Fórum que a Terapia Ocupacional conquistou es-paço no SUAS?

AnA lUCiA SOARES – Na realidade foi um gran-de conjunto de ações onde as diferentes represen-tações puderam colaborar a partir de suas compe-tências. A revisão da Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB/SUAS-2005) aberta em 2010 pelo Ministério do Desen-volvimento Social foi um elemento central. Como instrumento de orientação à gestão do sistema, o próprio Ministério percebeu que existiam fragilida-des a serem superadas para dar conta de instalar um sistema que tivesse uma grande abrangência enquan-to atendimento das características dos diferentes programas, das diferenças regionais, que atendesse à necessidade de mudanças, e trouxesse inovação no enfrentamento das diferentes realidades, en-

Saiba mais sobre o trabalho dos Terapeuta Ocupacional no SUAS

Ana lucia Soares é terapeuta ocupacional, graduada pela Universidade Meto-dista de Piracicaba em 1983. Além da docência, a atuação profissional sempre esteve ligada à atenção de pessoas com deficiência e intervenções comunitárias. Desde 1997 atua como articuladora em projetos governamentais, como o PEAI, além da participação no Sistema Coffito/Crefitos. Hoje, é profissional convidada da Comissão de Especialidades e membro da Comissão de Educação do Crefito5, sendo, inclusive, representante do Conselho do Fomtas (Fórum Municipal dos Trabalhadores da Assistência Social) de Porto Alegre e no FETAS (Fórum Estadual dos Trabalhadores da Assistência Social do RS). Também é represen-tante da ABRATO no Fórum nacional dos Trabalhadores do SUAS-FnTSUAS (do qual compõe da Coordenação Executiva).

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tre outros aspectos. No que se refere às categorias profissionais envolvidas na garantia da efetivação da política, existia a presença obrigatória de psicólogos e assistentes sociais, mas a indicação vaga de “outros profissionais” para execução da política/programas e oferta de serviços. Nesse sentido, houve uma consul-ta aberta do Ministério do Desenvolvimento Social, com forte atuação da Abrato e Coffito na articulação de coletivos para discussão do papel e defesa da in-clusão da categoria no rol de profissionais envolvidos com a execução da política de assistência social. A estratégia após consulta pública, foi a organização de fóruns regionais no períodode 2010/ 2011 para dis-cussão da questão dos trabalhadores no SUAS, o que culminou após seminário realizado em Brasília que incluiu estudo realizado pela PUC do Paraná sobre o indicativo de profissionais cujas diretrizes curricu-lares nacionais atendem ao perfil de profissionais de nível superior demandado pelo SUAS, entre eles os Terapeutas Ocupacionais. O Fórum como observa-dor ativo e articulador das demandas dos profissio-nais foi parte ativa nesse processo, principalmente na discussão da defesa dos diretos dos trabalhadores do sistema.

Crefito5 – Qual a vantagem de o terapeuta ocupacional de estar in-serido no SUAS?

AnA lUCiA SOARES – Penso que a vantagem que podemos falar é dos usuários do sistema, com a entrada de um profissional que está atento às deman-das cotidianas dos sujeitos, envolvido com projetos de vida de indivíduos e coletivos na intenção de pro-mover sua inscrição territorial. Para os profissionais, acredito que a questão principal é o reconhecimento da potência da profissão no campo social, declarar a amplitude de nosso domínio de conhecimento e dar visibilidade às ações que tradicionalmente foram re-alizadas pelos profissionais, mas que não eram reco-nhecidas como prática do terapeuta ocupacional, em especial no Rio Grande do Sul, cuja marca é histo-ricamente identificada como uma prática quase que exclusiva em Saúde Mental. Para mim, pensando na tua questão sobre vantagem, talvez a ela seja poder

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dessoterrar fazeres que vários profissionais vem reali-zando há anos, dar visibilidade e reconhecimento aos que decidiram seguir e criar outros caminhos.

Crefito5 – Como se dá atuação do terapeuta ocupacional dentro do SUAS?

AnA lUCiA SOARES –Falamos anteriormen-te numa amplitude de possibilidades e essas se de-senham de acordo com o nível de proteção social (básica ou especial), gênero, idade, elementos do contexto e ambiente onde se realizam as práticas. Cultura, lazer, as atividades que promovam a inclu-são no trabalho, a participação social, são o solo bá-sico dos profissionais de terapia ocupacional.

Crefito5 – Quais deverão ser os próximos passos da terapia ocupa-cional dentro de projetos públicos?

AnA lUCiA SOARES – Nossa luta agora será num processo de educação permanente dos profissionais para atuação afinada com a política. Temos que in-vestir no diálogo com os gestores para que tenhamos cada vez mais informações sobre a contribuição dos nossos profissionais nas equipes e na população, e, claro, na apropriação dos profissionais da política.

Crefito5 – Resuma a conquista para a população que receberá atendi-mento de terapeuta ocupacional pelo SUAS?

AnA lUCiA SOARES – Nesse momento o que vislumbro é a entrada nas equipes de um profissio-nal que está focado na qualificação do cotidiano das pessoas, no rompimento de laços de dependência e na direção da autonomia das pessoas, suas família e coletivos e isso não é pouco, isso representará uma grande mudança na vida destes pacientes e de seus

familiares.

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POLíTiCA

A Portaria é um ato administrativo de qualquer autoridade pública, que contém instruções acerca da aplicação de leis ou regulamentos. Abaixo seguem as ementas das principais portarias que po-dem ser acessadas no site do Ministério da Saúde. Navegue em http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/area/337/legislacao.html ou através de http://bvsms.saude.gov.br

De olho no Ministério da Saúde

Portaria GM n°130, de 26 de janeiro de 2012

Redefine o Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e outras Drogas 24h (CAPS AD III) e os respectivos incentivos financeiros.

Portaria GM n° 121,de 25 de janeiro de 2012

Institui a Unidade de Acolhimento para pessoas com necessidades decorrentes do uso de Crack, Álcool e Outras Drogas (Unidade de Acolhimen-to), no componente de atenção residencial de ca-ráter transitório da Rede de Atenção Psicossocial.

Portaria n°793, de 24 de abril de 2012

Institui a Rede de Cuidados à Pessoa com Defi-ciência no âmbito do Sistema Único de Saúde, por meio da criação, ampliação e articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com de-ficiência temporária ou permanente; progressiva, regressiva, ou estável; intermitente ou contínua, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Portaria GM n° 131,de 26 de janeiro de 2012

Institui incentivo financeiro de custeio destinado aos Estados, Municípios e ao Distrito Federal para apoio ao custeio de Serviços de Atenção em Re-gime Residencial, incluídas as Comunidades Tera-pêuticas, voltados para pessoas com necessidades decorrentes do uso de álcool, crack e outras dro-gas, no âmbito da Rede de Atenção Psicossocial.

Portaria n° 1.823, de 23 de agosto de 2012

Institui a Política Nacional de Saúde do Trabalha-dor e da Trabalhadora.

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POLíTiCA

Portaria GM n° 122,de 25 de janeiro de 2011

Define as diretrizes de organização e funciona-mento das Equipes de Consultório na Rua.

Portaria n° 3.099,de 23 de dezembro de 2011

Estabelece, no âmbito da Rede de Atenção Psi-cossocial, recursos a serem incorporados ao Teto Financeiro Anual da Assistência Ambulatorial e Hospitalar de Média e Alta Complexidade dos Estados,Distrito Federal e Municípios referentes ao novo tipo de financiamento dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

Portaria n° 3.696,de 25 de novembro de 2010

Estabelece critérios para adesão ao Programa Saú-de na Escola (PSE) para o ano de 2010 e divulga a lista de Municípios aptos para Manifestação de Interesse.

Portaria n°835, de 25 de abril de 2012.

Portaria n° 3.090, de 23 de dezembro de 2011

Estabelece que os Serviços Residenciais Terapêuti-cos (SRTs), sejam definidos em tipo I e II, destina recurso financeiro para incentivo e custeio dos SRTs, e dá outras providências.

Portaria n° 154, de 24 de janeiro de 2008

Cria os Núcleos de Apoio à Saúde da Família - NASF.

Portaria GM n° 132, de 24 de janeiro de 2012

Institui incentivo financeiro de custeio para desen-volvimento do componente Reabilitação Psicosso-cial da Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde (SUS).

Portaria n° 3.088, de 23 de dezembro de 2011

Institui a Rede de Atenção Psicossocial para pes-soas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas, no âmbito do Sistema Único de Saúde.

Portaria n° 3.089, de 23 de dezembro de 2011

Estabelece novo tipo de financiamento dos Cen-tros de Atenção Psicossocial (CAPS).

Institui incentivos financeiros de investimento e de custeio para o Componente Atenção Especiali-zada da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiên-cia no âmbito do Sistema Único de Saúde. Portaria n°2.594,

de 24 de novembro de 2011

Cria a Estratégia Nacional de Alternativas Penais – ENAPE

Portaria n°2.836, de 1° de dezembro de 2011

Institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Política Nacional de Saúde Integral LGBT).

Portaria n° 992, de 13 de maio de 2009

Institui a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra

Portaria n°2.656,de 17 de outubro de 2007

Dispõe sobre as responsabilidades na prestação da atenção à saúde dos povos indígenas, no Minis-tério da Saúde e regulamentação dos Incentivos de Atenção Básica e Especializada aos Povos In-dígenas.

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Estas crianças têm uma nova chance

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Pode ser que alguém acredite nisso, mas o que vimos na Casa Menino Jesus de Praga é muito mais que apenas sorte, eles tem muitos pais e padrinhos de coração, cheios de carinho e atenção. A retribuição deste amor fica clara na visita à CMJP. Imaginar as maldades que aquelas “crianças” (muitos já adoles-centes e adultos) sofreram e pensar que consegui-ram sobreviver pode ser sorte, destino e até milagre.Elas lutaram muito para chegar onde estão, não so-mente pelas patologias que apresentam desde o nas-cimento, mas também pela história que viveram, pois foram retiradas de famílias desestruturadas, vulnerá-veis, que as renegavam e, em alguns casos, eram abu-sadas e/ou sofriam maus tratos, até serem levados para este novo lar, onde encontram outros iguais a eles. São crianças de 0 a 15 anos com lesões cerebrais gra-ves e problemas motores permanentes que gratuita-mente recebem atendimento de fisioterapia, terapia ocupacional, assistência social, nutricionista, fonoau-diologia, pediatria, neurologia e enfermagem. Sete das 38 crianças frequentam a escola, cinco delas vão a escola especial e duas delas a escola regular.

Projeção da nova sede da CMJP

Acionados pelo Conselho Tutelar ou pela Vara de Família, eles passam por avaliações clínicas, para en-tão serem acolhido na CMPJ, que passa a ter sua guarda da criança. Os familiares podem visitar as crianças pois a Casa não tem o objetivo de cortado o vínculo que existe entre eles, porém lá elas pos-suem direito a atendimento especializado. O presidente da instituição, Daltro Franceschetto, busca a preservação destas crianças, visto que elas são muito debilitadas, e por indicação do pediatra da casa, foi aconselhado a reforçar o atendimento fisioterápi-co respiratório com o objetivo de diminuir as interna-ções. Segundo a fisioterapeuta Luciane Grissolia, que atua na casa há 9 anos, é possível prevenir através de tratamentos respiratórios. A equipe de fisioterapia conta com mais duas profissionais além de Luciane, a Caroline Basegio e a Dieine Bittencourt Mendes, cada uma delas é responsável por um turno. Segundo Daltro, desde que intensificaram o tratamento pre-ventivo houve a redução de internações das crianças.

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HistóriaA CMPJ foi fundada em 1984 por Fábio Rocco, passou por diferentes casas até se instalar na atual sede na Rua Nelson Zang, 285, no bair-ro Intercap. A CMPJ comporta até 42 crianças, porém projeta em dois anos atender ainda mais pacientes, pois está em construção uma nova sede, cujo terreno doado pela Pre-feitura Municipal de Porto Alegre. A equipe é formada por 60 funcio-nários, além das fisioterapeutas e da terapeuta ocupacional, possui médi-co pediatra e neurologista, fonoaudi-óloga, assistente social, nutricionista, enfermeiras, farmacêutico, gerente administrativo, auxiliares administra-tivos, supervisora de apoio, supervi-soras de grupo, atendentes “mães” (de crianças), cozinheiras, operadoras de lavanderia, auxiliares de serviços gerais e estagiários. Além disso conta com 70 voluntários, mas mesmo assim falta pes-soal capacitado, até mesmo na área de terapia ocupa-cional, que conta apenas com o atendimento da Aline Marques, que já esta na casa há 15 anos, e cuida do posicionamento e readequação postural das crianças.

Como ajudar?Para a construção do prédio a CMPJ recebe doações através do Funcriança, de pessoas físicas e empresas. A entidade também recebe o apoio da Zero Hora, que encarta em seu jornal, um documento para pagamento em qualquer banco, com a contri-buição a ser definida pelo contribuinte. Segundo Daltro, ninguém esta autorizado a rece-ber doações em nome da Casa do Menino Jesus de Praga sendo possível contribuições por depósito bancário ou doações diretas na Casa.

A Instituição promove todas as quartas um brechó, das 10h às 17h, no prédio que sediará a nova uni-dade da CMJP, localizado na frente da atual sede.

A CMJP também atua como núcleo do Banco de Ali-mentos e redistribui algumas doações para outras en-tidades, até porque existem alimentos que não podem ser consumidos pelas crianças que lá vivem. Entre as necessidades mais urgentes da casa estão os comple-mentos alimentares, os medicamentos e material des-cartável. A listagem completa pode ser encontrada no site www.casadomenino.org.br, no link como ajudar.

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A tecnologia assistiva a ser inserida no

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O auxílio de fisioterapeutas, engenheiros mecânicos, elétricos, de computação, biomédicos e médicos, as-sim como de arquitetos e designers são fundamentais para o desenvolvimento dos produtos assistivos.O uso de dispositivos, que auxiliam no cotidiano destes sujeitos e po-tencializam suas habi-lidade funcionais, épossibilitado através do estudo multidisciplinar da Tecnologia Assistiva. Tal pesquisa é embasada na criação/fabricação, avaliação/ prescrição e pesquisa de produto assistivo, com o objetivo da reabi-litação humana através de órteses e próteses.A pesquisadora Natássia L. Schmitt também ressalta que perante a Resolução 316/2006, compete ao Terapeuta Ocupacional a aplicação da Tecnologia Assistiva nas Atividades de Vida Diária e Atividades Instrumentais de Vida Diária (Coffito, 2006). Além disso, este profissional irá organizar, supervisionar e orientar as atividades a serem realizadas pelo seu cliente e orientar as adaptações que devem realizar. O produto assistivo é indicado mediante a análise do terapeuta ocupacional que tenha capacitação de avaliar, prescrever e desenvolver e treinar o dispo-sitivo conforme a necessidade de seu cliente frente a sua realidade econômica/social/cultural. As prin-cipais áreas de aplicação da TA são de adaptações para atividades de vida diária, incluindo as realizadas em veículos, sistemas de comunicação alternativa e informática, unidades de controle ambiental além de do ambiente doméstico ou profissional e comuni-tário, adequação para pos-tura, para déficits visuais e para auditivos, para cadei-ras de rodas e para disposi-tivos de mobilidade.

O censo do IBGE de 2010 no Rio Grande do Sul indicou que das 8.144.112 pessoas residentes no Estado, 162.792 sofrem de deficiência mental/in-telectual e 818.685 sofrem de deficiência motora. O que corresponde a 2% e 10% da população. Em 2007 foi realizada a contagem da população a qual indica que o RS possui 799.725 idosos, ou seja, 9,8% com mais de 60 anos.

Com o avanço das novas tecnologias digitais é pos-sível perceber o que pode ser disponibilizado a es-tes grupos sociais: deficientes visuais e motores, e idosos. Segundo a terapeuta ocupacionla e pesqui-sadora Dra. Maria de Mello, a tecnologia assistiva é o ramo da ciência preocupado em pesquisa, desen-volvimento e aplicação de aparelhos/instrumentos/equipamentos que aumentam ou restauram a função humana. A TA é fruto da aplicação de avanços tec-nológicos em áreas já estabelecidas, novos instrumen-tos tecnológicos são, em sua maioria, combinações híbridas de avanços em diversas disciplinas. A pesquisadora elenca o terapeuta ocupacional como profissional responsável por coordenar o pro-cesso clínico interdisciplinar de prescrição, pois ele é habilitado a fazer a análise da atividade humana em todas as suas dimensões, e em muitas situações irá encaminhar o paciente para a avaliação de fun-

ções especificas que são reali-zadas por outras categorias

profissionais. No processo terapêutico pode ser identificada as necessi-

dades do cliente, o pla-nejamento ou modificação estrutural de um ambien-te físico para facilitar o desempenho de ativida-des de auto-cuidado, trabalho e lazer, ou a seleção, aquisição, ajuste e fabricação de recurso tecnológico para o mesmo fim.

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O produto assistivo deve ser desenvolvido com ma-teriais de fácil higienização, possibilitando conforto, segurança e estabilidade adequada ao paciente que precisa ter, através deste dispositivo, bom desem-penho ocupacional, gerando-lhe autonomia, inde-pendência, qualidade de vida e inclusão social do usuário. Sabe-se que nem todas as adaptações têm a mesma adesão ou efeito a diferentes sujeitos. Por isso, a avaliação e o vínculo entre profissional/cliente/familiar é essencial, segundo des-taca Natássia. Além disso, o profissional que acompanhar o paciente deve estar atento aos riscos e a qualidade do uso da tecnologia, pois o mesmo pode não ter eficácia desejada pelo cliente ou, ainda, ser distante de sua realidade social.Para Maria, é uma erro pensar em “so-lução de baixo custo” se não há meios de assegurar o uso do produto assistivo, seja pelo design ou pelos materiais que são utilizados para na confecção deste. Segundo ela o que define o custo do produto assis-tivo é o mesmo de qualquer, com o complicador de que não é desejado pela maioria das pessoas o que faz com que diminua o número de consumidores e suba seu custo. O ideal é que a sociedade defenda medidas preventivas de saúde e de deficiência para que sejam adotadas em larga escala.

No Brasil é disponibili-zado, através do Sistema Único de Saúde, uma rede de serviços de con-

cessão de órteses e próteses, por onde os pacien-tes tem acesso aos produtos assistivos. Além disto, o Ministério da Saúde está ampliando essa lista de dispositivos de TA concedidos pelo SUS, através do Programa Viver Sem Limite. O acesso aos produtos

assistivos é uma questão de garantia dos direitos humanos, reafirmados com a Convenção das Pessoas com Deficiências, ratificada pelo Brasil. Ma-ria explica que existem di-versos modelos de acesso vigentes em outros países, mas são, normalmente, um reflexo do avanço “ci-vilizatório” da sociedade em combinação com os diversos interesses eco-nômicos envolvidos nesta questão. Segundo as pesquisadoras

ainda existe uma carência de profissionais especiali-zados nesta área, em todo o país, inclusive no estado do Rio Grande do Sul, principalmente por não exis-tirem cursos de capacitação para os profissionais in-teressados em desenvolver tecnologias assistivas, mas há universidades qualificadas que possuem o curso de Terapia Ocupacional no Brasil que estão ofere-cendo tanto a disciplina em seus currículos a nível de gradução e ainda cursos Lato Sensu nesta linha de pesquisa. Acesse o site do Ministério da Ciência, Tecnologia

e Inovação e conheça o catálogo nacional de produtor de tecnologia assistiva: http://assistiva.mct.gov.br

Maria Aparecida Ferreira de Mello possui gradua-ção em Terapia Ocupacional pela UFMG, Mestrado em Ciências da Reabilitação pela State University of New York, doutorado em Ciências da Reabilitação pela USP e Pós-Doutorado na University of Florida. Atualmente preside o Centro Interdisciplinar de As-sistência e Pesquisa em Envelhecimento - CIAPE e coordena cursos de pós graduação na Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.

natássia l. Schmitt possui graduação Terapeu-ta Ocupacional pela UNIFRA com especialização em Transtornos do Desenvolvimento na Infância e Adolescência: Abordagem Interdisciplinar pela Fa-culdade Dom Alberto/RS e Centro Lydia Coriat de Porto Alegre/RS. Tem mestrado em Inclusão Social e Acessibilidade pela FEEVALE com a pesquisa Tec-nologias Assistivas no cotidiano da Criança com Defi-ciência Física: potencialidades e inclusão social.

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As competições aconteceram entre os dias 29 de agosto até 9 de setembro e nas olimpíadas fomos apresentadosa histórias de supera-ção de três deficientes entre eles A mesa-tenista Natalia Partyka, da Polônia, que nasceu sem parte do braço direito, o deficiente visual sul-coreano Dong Hyun Im, que quebrou recorde mundial, e ga-nhou seu 3° ouro (em Olimpíadas). Isso sem da participação do sul-africano Oscar Pistorius, que utilizando próteses de fibra de carbono correu nas 400m.Mas para chegar nas paraolimpíadas é necessário alcançar notas atra-vés do sistema de classificação funcional do atleta: exame físico que verifica a patologia do competidor; a avaliação funcional através de testes de força muscular, amplitude de movimento articular, medi-ção de membros e coordenação motora; e o exame técnico, que é a demonstração da habilidade do atleta através de uma prova, em que são observadas a realização do movimento e a técnica utilizada.Nestas avaliações também é indicada a modalidade que o atleta irá concorrer, com base em sua deficiência e no grau de comprome-timento de sua patologia, de acordo com a lesão. As competições existentes nas paralimpíadas de Londres são: 14

Paralímpiadas de londres 2012

AtletismoExiste diferente provas de campo (arremessos, lança-mentos e saltos) ou corridas as quais participam, em diferentes categorias, deficientes visuais e mentais, paralisados cerebrais (cadeirantes ou não), anões, amputados, cadeirantes (com sequelas de poliomieli-te, lesão medular ou amputação).

Basquete em cadeira de rodasA equipe é montada com base no comprometimento motor dos atletas. Em quadra soma-se pontos, no qual cada deficiência tem uma pon-tuação, não podendo ultrapassar 14 pontos entre os cinco jogadores.

BochaExistem quatro categorias de atletas: com paralisia cerebral que conseguem arremessar e podem ter au-xílio para estabilizar a cadeira e receber a bola; com paralisia cerebral, mas que não seja tão comprome-tido, conseguindo arremessar a bola sem assistência; com paralisia cerebral que não conseguem arremes-sar sozinhos e utilizam uma rampa para isso; com outras deficiências severas que possuem dificuldade para arremessar.

Ciclismo de estrada e pistaCompetem atletas com deficiência visual em bicicleta com dois assentos, sendo que o banco da frente é guiado por um ciclista-guia; paraplégicos que com-petem com a handbike; atletas com deficiência e que tenham o equilíbrio afetado utilizam o triciclo; e atletas com deficiência que afeta pernas, braços e/ou tronco mas que guiam uma bicicleta padrão.

Esgrima em cadeira de rodasExistem duas classes nas Paralimpíadas: atletas com bom controle do tronco, em que o braço que porta a arma não é afetado por deficiência e atletas com deficiência que afeta o controle do tronco ou do bra-ço que porta a arma.

Futebol de cincoApenas os deficientes visuais podem participar neste esporte. A equipe é formada por atletas sem qual-quer percepção luminosa ou com alguma percepção luminosa (mas incapazes de reconhecer formas a qualquer distância ou em qual-quer direção).

ESPECiALiDADES

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Futebol de setePodem competir atletas com deficiência na locomo-ção, porém estes geralmente jogam como goleiros. Além destes a equipe pode ser formada por: atletas cuja deficiência tenha impacto no controle e coorde-nação dos braços, especialmente durante a corrida, atletas cuja deficiência afeta um braço e uma perna do mesmo lado do corpo, atletas menos compro-metidos, porém que possuam contrações musculares involuntárias. Durante a partida, o time deve ter em campo no máximo dois atletas menos comprometi-dos e, no mínimo, um mais comprometido.

GoalballNeste esporte os atletas usam vendas nos olhos para que todos tenham igual-dade de condições, porém todos pos-suem algum grau de deficiência visual.Este esporte destaca-se pois é exclusivo das paralím-pico. O objetivo é acertar o gol adversário e proteger suas balizas. Cada equipe é composta por três atletas que exercem a função de defensores e arremessa-dores, para auxiliar a bola utilizada possui um guizo interno. Só é permitido o arremesso rasteiro.As quadras possuem 9m x 18m, como no vôlei. Os gols ocupam toda a extensão dos lados e têm 1,2 metros de altura. Os três atletas de cada equipe fi-cam restritos a uma área de 3 metros à frente da baliza que defendem, deste modo não há qualquer contato entre os oponentes. A duração da partida é de 20 minutos, separada em dois tempos de 10 minutos.

HalterofilismoA classificação para este esporte é baseada no peso do atleta, independente de sua deficiência porém a preferência é pelos que possuem deficiências que afe-tem o movimento das pernas e quadris, assim como anões.

HipismoExiste quatro classe conforme o comprometimento físico do atleta, são elas: de cadeirantes com fun-ções dos membros comprometido e pouco equilibrio do tronco ou os com nenhum equilíbrio mas bom funcionamento dos membros superiores; cadeirantes com severa debilitação, envolvendo o tronco ou uni-lateral; atletas capazes de caminhar sem suporte com moderada debilitação unilateral ou cegos; e atletas com debilitação de um ou mais membros ou alguma deficiência visual.

JudôCompetem apenas deficientes visuais, dividos em três categorias: cegos, atletas com percepção de vultos e aqueles que conseguem definir imagens.

nataçãoExistem três classes divididas em três categorias cada. As classes compõem provas de estilo livre, costas e borboleta; nado peito; e medley individuais. As ca-tegorias são divididas entre atletas com deficiências físicas; com deficiências visuais e com deficiências intelectuais.

RemoÉ divido em três categorias e todas disputam 1000m: Individual - Remadores que possuem somente mobi-lidade de ombros e braços seja por prejuízo neuro-lógico, perda de função motora no tronco e pernas ou paralisia cerebral (CP4), no caso de apresentar dificuldades com os membros superiores poderá uti-lizar próteses.Dupla mista (um homem e uma mulher) - Remado-res que possuem mobilidade de tronco e braços seja por amputação de pernas que impossibilitem a utili-zação do acento deslizante, paralisia cerebral (CP5) ou prejuízo neurológico.Quatro atletas também mista mais o timoneiro - Re-madores que possuem mobilidade de pernas, tronco e braços seja por 10% de comprometimento visu-alsendo obrigatório o uso de venda, ou amputação de dedos ou de um pé, paralisia cerebral (CP8) ou prejuízo neurológico pouco comprometido.

Rúgbi em cadeira de rodasTodos os atletas são tetraplégicos. Assim como o basquete, cada atleta recebe uma pontuação de acor-do com sua habilidade funcional, porém os quatro titulares não podem somar juntos mais do que oito pontos. Este esporte pode ser misto, neste caso a cada mulher em quadra, o limite de pontuação é ampliado em 0,5 pontos.

Tênis de mesaHá onze classes no tênis de mesa, divididos em três categorias: cadeirantes (divididos em cinco classes com base em seu comprometimento físico-motor); atletas andantes(divididos em cinco classes com base no comprometimento físico-motor do atleta; e an-dantes com deficiência intelectual.

Tênis em cadeira de rodasExistem duas classes: a aberta - na qual os atletas

ESPECiALiDADES

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possuem deficiência para se locomover (médula ou amputação) mas sem compro-metimento de braços e mãos; e a “quad” a qual os atletas tem deficiências que afe-tem, além das pernas, o movimento dos braços, di-ficultando o domínio da raquete e da movimentação da cadeira de rodas. Nesta classe, homens e mulhe-res podem competir juntos.

TiroComposto por duas classes: atletas que conseguem suportar o peso da arma, que podem usar rifle ou pistola; e atletas que necessitam de suporte para apoiar a arma que só podem usar rifle.

Tiro com arcoCompetem arqueiros sem deficiência nos braços, di-vididos em três categorias: com algum grau de com-prometimento da força muscular, coordenação ou mobilidade das pernas que podem competir de pé ou sentados em cadeira normal; atletas que possuem tetraplegia, com deficiência nos braços e pernas e alcance limitado dos movimentos e utilizam cadeira de rodas; e arqueiros com paraplegia e mobilidade articular limitada nos membros inferiores sob cadeira de rodas.

Das 20 modalidades a delegação brasileira participou em 18, porém em oito destas equipes não recebe o acompanhamento de um fisioterapeuta, como está apresentado abaixo:

Esporte

AtletismoBasquete em cadeira de rodas(feminino)BochaCiclismoEsgrima em cadeira de rodasFutebol de 5Futebol de 7Goalball (feminino)Goalball (masculino)HalterofilismoHipismoJudôNataçãoRemoTênis de MesaTênis de cadeira de rodasTiro EsportivoVela adaptadaVôlei sentado (feminino)Vôlei sentado (masculino)

número de atletas35 atletas12 atletas

7 atletas2 atletas1 atleta 10 atletas12 atletas6 atletas6 atletas5 atletas4 atletas10 atletas20 atletas8 atletas14 atletas5 atletas1 atleta2 atletas11 atletas11 atletas

Fisioterapeutas

Marco Antonio F. Alves e Ronnie P. A. de Sousa (CPB)Henrique Vital Neto (CBBC)

---Gustavo de Castro (CBDV)Pablo Vinicius da Costa Reis (ANDE)Thiago Parreira Sardenberg Soares (CBDV)Luiz Carlos dos Santos (CBDV)--Luiz Edmundo Costa (CBDV)Renata B. do Nascimento e Rodrigo A. D. M. Martins (CPB)Fúlvia de Souza Vieira (CBR)Luis Gustavo Claro de Amorim (CBTM)---Pedro Henrique de Almeida Alvarenga(CBVD) Pedro Henrique de Almeida Alvarenga(CBVD)

VelaDividos em três classes, nas quais competem de um a três velejadores: o trio recebe pontos de 1 a 7 de acordo com o impacto da deficiência nas funções no barco, quanto menor o número, maior o impacto na habilidade de condução, totalizando 14 pontos entre eles; na dupla mista devem ser paraplégicos mas com diferentes graus de deficiência; na categoria individual o velejador deve ter deficiência mínima, equivalente a sete pontos da classe Sonar. A fisiote-rapeuta Sonia Manacero, é uma das fisioterapeutas da delegação, como já publicamos na edição 34 da revista do Crefito5.

Vôlei sentadopodem participar amputados, atletas com paralisia cerebral, lesão na coluna vertebral e alguma defi-ciência locomotora. Entre estes, há divisão apenas entreatletas deficientes (D) e minimamente deficien-tes (MD), que são em geral ex-jogadores do vôlei convencional que sofreram lesões sérias nos joelhos e/ou tornozelos. Cada equipe pode contar com no máximo um atleta MD em quadra por vez.

ESPECiALiDADES

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links importantes:

http://www.cpb.org.brhttp://www.cbdv.org.brhttp://www.london2012.com/paralympics/athleteshttp://asasepode.org.br

Quadro de Medalhas O Brasil encerrou as paralímpiadas ocupando o 7° lugar, melhor colocação já conseguida pela equipe brasileira, com 21 medalhas de ouro, 14 de prata e 8 de bronze.

Classificação FuncionalA fisioterapeuta Lícia Sobrosa Ma-chado, formada em 2011, participa do Curso de Classificação Funcional da Natação do Comitê Paraolímpico Brasileiro. Ela soube do processo de seleção, por uma colega de trabalho que havia visto no site do CPB, e envio seu currículo. Apesar de não possuir experiência, seu trabalho de conclusão tinha sido sobre parades-porto, no qual estudo a qualidade de vida e a inde-pendência funcional dos esgrimistas cadeirantes do Estado. Com isso ela foi selecionada para o curso de formação como Avaliadora para natação. Ela ficou surpresa, pois o contato que ela tinha com este es-porte era do período em que cursará a faculdade de Educação Física e, na época, fazia apenas meio ano que estava formada em fisioterapia. O curso iniciou em março e é o composto por: uma etapa de formação online sobre o que era o CPB, os esportes e as principais patologias encontradas e as três encontros presenciais com duração de cinco dias cada, com aulas práticas que aconteceram em Curitiba, Natal e Brasília. Ocorreu um processo de classificação em Porto Alegre e em novembro en-cerra a formação com um encontro em São Paulo. Todas essas etapas são compostas por provas teóricas ou práticas. Este curso do CPB não possui uma data específica para ocorrer, surge conforme a necessidade da exis-tência de classificadores no Brasil. Neste processo foram selecionados sete classificadores clínicos, entre eles fisioterapeutas e médicos, e cinco classificado-res técnicos, que são formados em educação física. Os testes clínicos são de avaliação da coordenação motora, da força muscular, da goniometria ou da mensuração. O teste técnico considera o desenvol-vimento dos movimentos dentro da piscina. Com isso é possível indicar em que classe o atleta deverá competir.Depois desta formação os classificadores estarão ap-tos para atuar na região sul em competições nacio-nais e regionais. Para participar de competições inter-nacionais do classificador precisa do treinamento do Comitê Paralímpico Internacional – IPC.

ESPECiALiDADES

Atleta gaúcho ganha ouro na Esgrima em cadeira de rodas

O gaúcho Jovane Silva Guissone, da Asasepode, com a ajuda de seu téc-nico Eduardo Vasconcelos Nunes, ganhou a medalha de ouro nas Para-límpiadas, em Londres, competindo na categoria espada, da Esgrima em cadeira de rodas. O atleta foi o úni-co brasileiro a competir neste esporte. A esgrima em cadeira de rodas tem provas individuais ou por equi-pes nas categorias masculina e feminina. A cadeira é fixa ao solo por meio de uma armação especial, que ao mesmo tempo posiciona o atleta num certo ân-gulo e distância. A partida tem três períodos de três minutos ou, até um dos adversários completar 15 pontos, e pode ser disputada nas categorias florete, espada (masculina e feminina) e sabre (masculina).

Esporte

Atletismo

Bocha

Esgrima em cadeira de rodasFutebol de 5Goalball (masculino)

Judô

Natação

Medalhas conquistadas7 ouro

8 prata

3 bronze3 ouro1 bronze1 ouro 1 ouro1 prata1 prata 3 bronze9 ouro4 prata 1 bronze

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Em junho de 2012 o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Coffito, publicou o acórdão n° 293, em que novas diretrizes são dadas à especialidade de Fisioterapia em Derma-tofuncional, porém, cabe lembrar que se trata de um acórdão e não de uma resolução. Portanto, entende-se que os conselheiros do Coffito acordaram com as definições que serão apresentadas no decorrer desta matéria, bem como as considerações acerca dos procedimentos da fisioterapia dermatofuncional. Confira o texto e saiba mais sobre esta especialidade.

Acórdão 293 orienta sobre os procedimentos da Dermatofuncional

que rege a profissão. Portanto, lembre-se que não existe fisioterapia estética e sim fisioterapia derma-tofuncional. E, claro, que o fisioterapeuta não é um esteticista. Afinal, o fisioterapeuta é um profissional com formação superior da área da saúde, logo, deve estar consciente das suas responsabilidades.Ainda, outro transtorno que a modernidade trou-xe foi a desatualização das re-soluções em comparação a velocidade dos avanços tecnológicos e, em con-sequência, a criação de novos procedimentos, e como resultado as pou-cas definições acerca destes.Como a legislação não conseguiu acompa-nhar as atualizações que a especialidade de dermatofuncio-nal recebia, uma das maneiras encon-tradas pelo Sistema para que os serviços prestados por fisio-terapeutas não im-plicassem em prejuízo à profissão, foi a publicação de uma nova resolução sobre a especialidade em 2011. Em 2012, foi realizado o primeiro processo seletivo de Especialidades, cujo principal objetivo é a forma-

ção de uma categoria especializada e uma profissão valorizada. Por meio da prova, os profissionais passaram a ter seus conhecimentos teóricos e práticos avaliados por seus pares e deram um passo importante a uma grande conquista da categoria.

Um dos pontos ressaltados no início do acórdão é o que se refere ao “risco” que os procedimentos podem oferecer e buscando contextualizar melhor o significado da palavra, o Coffito utiliza algumas defi-nições, como a da Agência Nacional Vigilância Sani-tária – Anvisa: “Risco é a probabilidade de um efeito adverso a saúde causado por um perigo ou perigos existentes, sendo o perigo o componente que tem potencial de oferecer risco, sendo assim, a segurança do paciente/cliente consiste em reduzir o risco de dano desnecessários evitáveis relacionados aos cuida-dos de saúde a um mínimo aceitável”. A partir dela, o Coffito passa a definir risco como: “independente do seu nível, decorre do exercício profissional sem a observância das regulamentações técnicas estabelecidas por esta autarquia nos termos de sua competência legal”. Após tantas menções sobre risco e a importância de que os regulamentos sejam cumpridos, é possível compreender o nível de qualificação que o profissio-nal deve possuir antes da utilização das técnicas da área de dermatofuncional, afinal os procedimentos oferecem riscos tanto ao paciente como ao profissio-nal que não compreende a extensão de seus possíveis danos. Dessa forma, pode-se ressaltar que seguir as exigências definidas pelo Conselho agregará apenas em benefícios à profissão, à especialidade, ao profis-sional e principalmente, ao paciente.Embora tenha nascido com a finalidade de recuperar pacientes que haviam sofrido queimaduras, com o tempo a especialidade evoluiu para outras áreas, uma delas, a estética. No início a atua-ção mais comum era na recupera-ção de pacientes pós-cirúgicos, de-pois novos procedimentos foram incluídos ao Rol e à especialidade. Porém, com a evolução também surgiram problemas, como a con-fusão com as nomenclaturas e com isto, a violação à legislação

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laserO termo laser é uma abreviação da expressão inglesa “Ligth Amplification by stimulated emission of radia-tion”, dessa forma compreende-se que se trata de um tipo de energia luminosa que possui caracterís-ticas próprias. É uma radiação não ionizante, mono-cromática, colimada e polarizada (Baxter, 2003). Com base em sua descrição o acórdão oferece o seguinte parecer: “Conclui-se que a utilização dos lasers classificados como cirúrgicos ou de alta potência não são recomen-dados para o uso do fisioterapeuta. Os demais tipos de lasers, de baixa e de média potência, utilizados para depi-lação, discromias, envelhecimento cutâneo, flacidez tegumentar, lesões vasculares, estão entre os recursos fototerápicos já mencionados na resolução Coffito n° 8. Sendo assim, o Coffito com-preende que a utilização dos lasers não abalativos é considerado como de uso próprio do fisioterapeuta.”

Ainda sobre equívocos, outro detalhe que nunca deve ser esquecido é a utilização correta do Título de Espe-cialista, uma vez que para possuir esta titulação são necessários os seguintes passos: • Envio ao Crefito5 para chancela do Coffito, aos que estão enquadrados antes das resoluções 377 e 378, ou seja, àqueles que ingressaram em cursos de pós-graduação antes do dia 13 julho de 2010. Caso contrário, o título de especialista só será concedido após aprovação na Prova de Especialidades. Sendo assim, esteja atento às normas e anuncie corretamente. Se não estiver enquadrado em nenhuma das modalidades descritas, seu anúncio deve conter: Fisioterapeuta com especialização, pós-graduação ou forma-ção em Dermatofuncional.

luz intensa pulsadaApesar de ser facilmente confundida e erroneamente denominada como laser, a luz intensa pulsada, apesar de similar, é de fato um espectro de radiações que abrange vários comprimentos de ondas simultâneas (de 50 a 90 NN). Esta diversidade possibilita o trata-mento de indivíduos de diferentes fototipos de pele,

bem como várias aplicações: epilação, remoção de manchas e tatuagens, rejuvenecimento não

abalativo e lesões vasculares. (Maio, 2004; Osório, Torrezan, 2002).

Sendo assim, o Coffito determina: “A luz intensa pulsada é considerada

um fonte de luz não laser, gerada por lâmpadas, resultando na emissão de calor

e radiação fototermoterapêutico próprio do fisioterapeuta”.

O Coffito também estabelece critérios para a utiliza-ção deste procedimento, como: • Os equipamentos devem ter cadastro ou registro na Anvisa, e os profissionais deverão ter os docu-mentos comprobatórios para fins de fiscalização; • O fisioterapeuta deverá atender, no máximo, um paciente por vez e deve estar sempre presente, em qualquer etapa e durante todo o atendimento; • Ter, em prontuário, todas as etapas do tratamento; • Aplicar princípios de biossegurança;• A técnica deverá ser aplicada em ambiente próprio que garanta o máximo de higiene e segurança esta-belecidos em normas da Anvisa ou outras em vigor.

Preste atenção nas descrições dos procedimentos apresentadas no Acórdão 293, siga à risca as determinações de segurança e assegure um profissão mais qualificada.

Acórdão 293 e os procedimentos da Dermatofuncional

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RadiofrequênciaUm tipo de radiação eletromagnética que em fre-quências mais elevadas gera calor nos tecidos bio-lógicos. Tem como principal efeito o estímulo na produção de fibras colágenas, que resulta na melhora do aspecto da pele, sendo indicada em alterações cutâneas, como, por exemplo, flacidez e rugas. É considerada não abalativa, pois induz a produção de colágeno sem ruptura da pele.A partir de sua definição, o Coffito compreende que a radiofrequência se enquadra dentro dos recursos fí-sicos de tratamento, no caso, a termoterapia. Ainda, o Conselho discorre sobre os efeitos adversos desta terapia, lembrando que os mesmos podem ser con-trolados e em sua maioria são passageiros. Os riscos de lesões por queimadura podem ser evitados ou minimizados com a aquisição de habilidades e com-petências específicas de avaliação, indicação e de execução da técnica de aplicação. O Coffito também estabelece critérios para a utilização deste procedimento, como: • Os equipamentos devem ter cadastro ou registro na Anvisa, e os profissionais deverão ter os documentos compro-batórios para fins de fiscalização; • O fisioterapeuta deverá aten-der, no máximo, um paciente por vez e deve estar sempre presente, em qualquer etapa e durante todo o atendi-mento; • Informar o paciente sobre a técnica e seu grau de risco, solicitando assinatura de Termo de Consentimento Livre Esclarecido; • Ter, em prontuário, todas as etapas do tratamento; • Aplicar princípios de biossegurança;• A técnica deverá ser aplicada em ambiente próprio que garanta o máximo de higiene e se-gurança estabelecidos em normas da Anvisa ou outras em vigor.

PeelingConsiderado como agente indutor da descamação controlada, conduzindo diversas reações na pele, como espessamento da epiderme, aumento de volu-me da derme, liberação de medidores de inflamação e citocinas. Podem ser classificados como químicos ou físicos. Para tanto, o Conselho Federal define cada modalidade.No peeling físico há receitas caseiras como cristais de açúcar, lixas, cremes abrasivos com micro esferas de material plástico, até aparelhos de microdermo-abrasão, por fluxo de cristais ou lixas de ponta de diamente, além do ultrassônico. (Quiroga e Guillot, 1986). Já a dermoabrasão trata-se de uma esfolia-ção até o limite dermo-epidérmico com objetivo de aumentar a nutrição pelo estímulo dérmico. Tam-bém, estimular a proliferação de fibroblastos e, em conseqüência, do colágeno. As reações decorrentes da aplicação do peeling su-perficial poder ser controladas através dos recursos da fisioterapia. O peeling químico, por sua vez, adiciona a utiliza-

ção de substâncias químicas no tratamento, que isoladas ou combinadas proporcionam o agen-

te mais adequado para diferentes graus de esfoliação. Esta modalidade é dividia em

níveis: Muito superficial – que atinge cama-das granulosas da pele; superficial – que atinge

a epiderme; médio – que atinge a derme papilar; e profundo – que atinge a derme reticular. A partir desta explicação, o Coffito compreende que o fisio-terapeuta não deve aplicar procedimentos que ultra-passem o limite da epiderme.

Dessa maneira, cabe ao fisioterapeuta a possibilidade de realizar peeling químico apenas nos níveis muito superficial e superficial.

O Coffito também estabelece critérios para a uti-lização destes dois procedimentos, como:

• Os equipamentos devem ter cadastro ou registro na Anvisa, e os profissionais deve-

rão ter os documentos comprobatórios para fins de fiscalização;

• Aplicar os princípios da biossegurança para pre-venir infecções cruzadas, além do descarte adequado do material;• A técnica deverá ser aplicada em ambiente próprio que garanta o máximo de higiene e segurança esta-belecidos em normas da Anvisa ou outras em vigor;• Informar ao paciente sobre a técnica e seu grau de risco, inclusive, fazendo com que seja assinado um

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido;• Manter registro em prontuário de todas as eta-

pas da técnica.

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21Fique atento as determinações estabelecidas pelo Coffito, assegure o exercício correto da profissão e possibilite ao seu paciente um atendimento adequado e, na medida no possível, livre de com-plicações.

CarboxiterapiaÉ uma técnica em que o gás carbônico (dióxido de carbono ou CO2) é injetado no tecido transcutâ-neo, estimulando assim efeitos fisiológicos como a melhora da circulação e até, no tratamento do fibro edema gelóide, de lipodistrofias localizadas, além da melhora da qualidade da cicatriz, segundo definem os autores Hidekazul, 2005; Goldman, 2006; Wor-thington, Lopez, 2006; Lee,2008; e Nach, 2010). Sendo assim, o Coffito compreende que: “A carbo-xiterapia por sua complexidade é admitida pelo Coffito como técnica de risco, factível de de-senvolver efeitos adversos” Ainda, devido a sua complexidade e ao fator de risco, o Conselho recomenda que o tratamento seja realizado ape-nas por Fisioterapeuta Especialista Pro-fissional em Fisioterapia Dermatofuncional. O Coffito também estabelece critérios para a utilização deste procedimento, como: • Especialização x título reconhecido: Os profis-sionais que já realizaram o curso de especialização, porém sem o título reconhecido devem apresentar ao Crefito5 documentos que comprovem devida ha-bilitação para a utilização da técnica;

• Comprovação teórica e prática em primeiro socor-ros por meio de certificado de conclusão de curso em suporte básico de vida (Basic Life Support, BLS), ou semelhante;• Os equipamentos devem ter cadastro ou registro na Anvisa, e os profissionais deverão ter os docu-mentos comprobatórios para fins de fiscalização; • Garantir a adequada remoção do paciente para unidades hospitalares em caso de urgências; • O fisioterapeuta deverá atender, no máximo, um

paciente por vez e deve estar sempre presente, em qualquer etapa e durante todo o atendi-

mento; • Informar ao paciente sobre a técnica e seu grau de risco, inclusive, fazendo

com que seja assinado um Termo de Con-sentimento Livre e Esclarecido;

• Manter registro em prontuário de todas as etapas da técnica;

• Aplicar os princípios da biossegurança para preve-nir infecções cruzadas, além do descarte adequado do material;• A técnica deverá ser aplicada em ambiente próprio que garanta o máximo de higiene e segurança esta-belecidos em normas da Anvisa ou outras em vigor.

RISCOBIOLÓGICO

DEFiS AlERTA cumprir os dispositivos legais que regem o exercício da Fisioterapia e da Terapia Ocupacional fazem bem à ética e à carreira profissional.

Em caso de dúvidas entre em contato pelo telefone (51) 3334 6586 ou pelo e-mail [email protected]

Registro em diaLembre-se que a prestação de serviços de fisioterapia e terapia ocupacional está condicionada à inscrição no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocu-pacional da 5ª Região (Crefito5). Portanto, ao divi-dir consultório ou atender em Studio de Pilates, por exemplo, é indispensável o registro de consultório ou empresa no Crefito5.

Dermatofuncional x estéticaFique atento: não existe especialidade de estética e sim, de dermatofuncional. Dessa forma, anuncie cor-retamente - Com especialização em dermatofuncio-nal e nunca em estética.

Publicidade corretaFaça a publicidade da sua empresa de acordo com a legislação do Coffito. Antes de mandar imprimir folders, fachadas, e demais materiais publicitários fi-que atento às resoluções e, em caso de dúvida peça orientações ao Departamento de Fiscalização. Veja os exemplos nos modelos abaixo:

nUnCA anuncie valores, pacotes promocionais, e avaliação gratuita.

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Comissão de Educação

COMiSSõES

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A Comissão de Educação é um órgão de assessoria e de caráter consultivo da Diretoria e do Plenário do Crefito5, cuja finalidade é o incentivo ao aprimora-mento do ensino e do exercício profissional da Fisio-terapia e da Terapia Ocupacional. Tem por objetivo a promoção e apoio de ações, conforme os projetos e propostas elaborados pelo grupo de trabalho e ra-tificados pela Diretoria da autarquia.A Comissão de Educação é formada pelos conselhei-ros Tania Fleig, Luciana Wertheimer, Carolina Silva e Mauro Félix, além destes membros, compõe a Co-missão os representantes do estado do RS, através da regionalização de inserção das instituições dos cursos de formação em fisioterapia e terapia ocupacional, tendo participação direta e ampliada através dos co-legas: Alenia Finger na Serra, Ana Lúcia Soares e De-nizar Melo na região metropolitana do estado, Nicole Ruas no Sul, Ana Fátima Badaró e Vanessa Pinto na região central, Eliane Winkelmann no noroeste, Fernanda Câmera no norte e Rosana Glock no oeste. Além dos componentes da Comissão, compõem a Co-missão os GTs Coordenado-res de Curso e os GTs Es-tudantes (um representante por Instituição Ensino Su-perior - IES). A Comissão de Educa-ção está centrada na reunião dos coorde-nadores de curso, do-centes e discentes e, na proposição de de-senvolvimento de me-todologias para a for-mação que assistam às necessidades regionais e que cumpram com o papel formativo a partir dos descritivos das diretrizes curriculares nacionais (DCNs) para os cursos de fisioterapia e terapia ocupacional no Brasil. Entre as metas da Comissão de Educação estão pro-porcionar maior visibilidade dos processos de for-mação desenvolvidos nos cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, a partir das necessidades de abordagens temáticas apontadas pelos coordenado-res e colegiados destes cursos no Rio Grande do Sul; facilitar a comunicação entre pares, de forma a inte-

grar e internalizar as informações, gerando propostas de ações conjuntas; ampliar o debate sobre a forma-ção do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional nas escolas formadoras do Estado (Política de Educação) e as atribuições das profissões na Saúde Funcional.As ações programadas pela Comissão de Educação neste ano foram o mapeamento das necessidades de abordagens temáticas junto aos cursos de Fisiotera-pia e Terapia Ocupacional do Estado, para registro dos apontamentos feitos pelos coordenadores e co-legiados destes; a promoção de encontros na sede do Crefito5, com os GTs de Estudantes e Coordena-dores de Curso e a promoção de encontros descen-tralizados por microrregião. Além da participação em eventos e jornadas acadêmicas nas IES do Rio Grande do Sul;

nizar Melo na região metropolitana do estado, Nicole Ruas no Sul, Ana Fátima Badaró e Vanessa Pinto na região central, Eliane Winkelmann no noroeste, Fernanda Câmera no norte e Rosana Glock no oeste. Além dos componentes da Comissão, compõem a Co-missão os GTs Coordenado-res de Curso e os GTs Es-tudantes (um representante por Instituição Ensino Su-

A Comissão de Educa-ção está centrada na reunião dos coorde-nadores de curso, do-centes e discentes e,

senvolvimento de me-todologias para a for-mação que assistam às necessidades regionais e que cumpram com o papel formativo a partir dos descritivos das diretrizes curriculares nacionais (DCNs) para

Entre as ações destaca-se o projeto de interiorização e descentralização: “Minha cidade, nossa profissão - debatendo as políticas profissionais de fisioterapia e terapia ocupacional”, que está sendo realizado no Estado e cuja proposta é a aproximação com os pro-fissionais e com as realidades da fisioterapia e terapia ocupacional no Rio Grande do Sul.

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PROFiSSõES

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Um mistério para muitos e um sonho alcançado para os que compreendem, a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidades e Saúde (CIF) apresenta uma nova maneira de enxergar o usuário, de classificar, de quantificar e de gerar dados epide-miológicos que no futuro podem assegurar políticas públicas para todas as pessoas, pois trata de funcio-nalidade e não apenas de incapacidades. A ideia da classificação é antiga, afinal, por meio da CID – Classificação Internacional de Doenças, que existe desde 1893, já se listavam as causas de mor-bidade. Com o tempo, além de ser revista e atuali-zada para a CID-10, o objetivo central ainda era o mesmo, ou seja, o de avaliar o impacto da doença sobre a pessoa. Dessa forma, em 1980, foi apresen-tado um novo estudo – a Classificação Internacional de Deficiências, Incapacidades e Desvantagens (CI-DID), mas foram necessários 20 anos para que saísse do papel e fosse colocado em prática. Por fim, em 2001, a Organização Mundial da Saúde desenvolve e cria uma nova Classificação para CIF, que passa a ser incluída na aplicação de vários procedimentos de saúde.Nos anos seguintes surgem novas leis que dão aporte à CIF, e a utilização de dados de classificação vira realidade – principalmente aos profissionais de fisio-terapia e de terapia ocupacional. Em 2009, o Coffi-to lança a resolução nº 370, em que estabelece que os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais devem adotar a CIF, no âmbito de suas competências. Ain-da, descreve que a classificação será utilizada como ferramenta de estatística, de pesquisa, de clínica, de política social e pedagógica.Ainda em 2009, o INSS, por meio da portaria MDS/INSS nº 1 - institui instrumentos para ava-liação da deficiência e do grau de incapacidade de pessoas com deficiência requerentes ao Benefício de Prestação Continuada da Assistência Sociais - BPC, conforme já estabelecia o art. 16, § 3º, do Decre-to nº 6.214, de 26 de setembro de 2007, altera-do pelo Decreto nº 6.564, de 12 de setembro de 2008. E, em 2012, é a vez do Ministério da Saúde

CiF é realidade no SUSpublicar a resolução 452, em que incorpora a utili-zação da CIF no Sistema Único de Saúde e na Saúde Suplementar, cumprindo o que já previa a resolução 54.21/2001, da OMS.

Entenda como o profissional de saúde utilizará a CiF:

• nas investigações para medir resultados acerca do bem estar, qualidade de vida, acesso a serviços e im-pacto dos fatores ambientais (estruturais e atitudi-nais) na saúde dos indivíduos;• como uma ferramenta estatística na coleta e regis-tro de dados (em estudos da população e inquéritos na população ou em sistemas de informação para a gestão);• como ferramenta clínica para avaliar necessidades, compatibilizar os tratamentos com as condições es-pecíficas, ampliando a linha de cuidado;• para dar visibilidade e avaliar os processos de traba-lho com os respectivos impactos reais das ações dos profissionais de saúde, que atuam diretamente com a funcionalidade humana;• no dimensionamento e redimensionamento de ser-viços visando qualificar e quantificar as informações relativas ao tratamento e recuperação da saúde no processo de reabilitação e os respectivos resultados;• como ferramenta no planejamento de sistemas de seguridade social, de sistemas de compensação e nos projetos e no desenvolvimento de políticas;• como ferramenta pedagógica na elaboração de programas educacionais, para aumentar a conscienti-zação e a realização de ações sociais;• como ferramenta geradora de informações padro-nizadas em saúde, devendo a mesma ser inserida no Sistema Nacional de informações em saúde do Sistema Único de Saúde para alimentar as bases de dados, com vistas ao controle, avaliação e regulação para instrumentalizar a gestão no gerenciamento das ações e serviços de saúde em todos os seu níveis de atenção; e• como geradora de indicadores de saúde referentes à funcionalidade humana. *trecho da resolução MS 452/2012

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PROFiSSõES

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links úteis: www.who.int/countries/bra/es/www.fsp.usp.br/cbcd/Material/Guia_para_princi-piantes_CIF_cbcd.pdfhttp://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/www.diariodasleis.com.br/tabelas/211193.pdf

Com as novas regulamentações cabe ao profissional a atualização quanto à Classificação Internacional da Funcionalidade, saber o que ela é, do que se trata, o que representa e como isso irá interferir na vida do usuário e do profissional. Sendo assim, foi realizado um breve resumo para que seja fácil compreender este sistema de classificação. Para utilizar a CIF no trabalho é necessário compre-ender o que ela é como os pacientes podem ser clas-sificados através dela. Veja:

O que é a CiF? A Classificação Internacional de Funcionalidade, In-capacidade e Saúde foi criada para registrar e orga-nizar as informações referentes aos estados de saúde de uma pessoa, por meio de uma linguagem e clas-sificação mundial. Com a uniformização das descri-ções sobre cada paciente, em diversos as aspectos da funcionalidade, incapacidade e saúde, será possível a conquista de dados epidemiológicos mundiais. Outro advento da nova classificação é a substituição dos termos - incapacidade, deficiência, invalidez e desvantagem – por funcionalidade e, ainda, a inclu-são de experiências positivas, registrando a potencia-lidades de cada individuo. Por meio da CIF é possível medir a capacidade de cada pessoa em superar os obstáculos relacionados às tarefas do cotidiano. A nova Classificação traz como principal vantagem o reconhecimento de que não se pode medir a im-portância da saúde apenas pela mortalidade, e sim a avaliar todas as questões que envolvem o indivíduo, suas novas possibilidades e todo o impacto geográfi-co em seu entorno.

Divisões e classificações da CiFDe acordo com a CIF a classificação é dividida em cinco componentes: função corporal, estrutura do corpo, atividade e participação social, e fatores am-bientais e pessoais. Entenda:• Funções do corpo são as funções fisiológicas dos sistemas orgânicos, inclusive as funções psicológicas.• Estruturas do corpo são as partes anatômicas, tais como, órgãos, membros e seus componentes. • Deficiências são problemas nas funções ou nas es-truturas do corpo, por exemplo, um desvio impor-tante ou uma perda. • Atividade é a execução de uma tarefa ou ação por um indivíduo.• Participação é o envolvimento de um indivíduo em uma situação real, no cotidiano, na sua vida diária. • Limitações da atividade são dificuldades que uma pessoa pode ter na execução de sua rotina, de seus afazeres. • Restrições na participação são problemas que um indivíduo por enfrentar quando está envolvido em situações da vida real.

Assim, compreende-se que a CIF não separa Ativi-dade de Participação, no momento em são classifi-cadas. Fatores ambientais são as questões da atitu-de das pessoas, do ambiente físico e das demandas político sociais exercidos sobre elas, bem como o impacto que eles registram no seu cotidiano. Aqui são quantificados tantos os fatores facilitadores (posi-tivos) quanto às barreiras (negativos), em relação ao desempenho na atividade e participação das pessoas. Por exemplo, os dados pessoais que constituem et-nia, grau de escolaridade, renda e orientação sexual. Com essa nova estrutura passam a ser mensurados o impacto da doença sobre indivíduo e meio ambiente na qualidade de vida, assim como a quantificação da funcionalidade pela condição sociocultural. As cinco categorias são divididas em até nove capí-tulos, subdivido em número variável de domínios e assim, extrapolando a esfera da saúde e apresentando utilidade social, educacional, epidemiológica, política e profissional.

interação de ConceitosCiF 2001

Estado de Saúde(distúrbio/doença)

Atividades(Limitação)

Função CorporalEstrutura corporal

(deficiência)

Participação(Restrição)

Fatores Ambientais

FatoresPessoais

Cursos da CiF: Em 2010 o Crefito5 promoveu curso sobre CIF, com Heloísa Di Nubila, Especialista na área de Clas-sificações, no Centro Colaborador da OMS para a Família de Classificações Internacionais em Português (Centro Brasileiro de Classificações de Doenças – CBCD), no departamento de Epidemiologia da Fa-culdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. O evento foi realizado nas cidades de Porto Alegre e Caxias do Sul.Neste ano, o Coffito estendeu aos profissionais de todo o Brasil, liberando vagas por regiões, de curso EAD sobre CIF.

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RESOlUÇÃO n. 419/2012

Reconhece a Reabilitação Vestibular como área de atuação do fisioterapeuta. O Plenário do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, no uso das atribuições conferidas pelo inciso II do Art. 5° da Lei 6.316 de 17 de setembro de 1975, em sua 224ª Reunião Plenária Ordinária, realizada no dia 02 de Junho de 2012 , na sede do Crefito 8, situada na Rua Jaime Balão, 580, Hugo Lange, Curitiba, Paraná, deliberou: CONSIDERANDO o disposto no artigo 5º, inciso II da lei 6316 de 17/12/1975;CONSIDERANDO os termos da Resolução COFFITO 80/1987;CONSIDERANDO que o objeto de estudo do fisioterapeuta é o movimento humano em todas as suas for-mas de expressão e potencialidades e que a manutenção do equilíbrio corporal é uma estratégia dinâmica do corpo humano;CONSIDERANDO a evolução técnico científica da fisioterapia; RESOLVE:Artigo 1º Reconhecer a Reabilitação Vestibular, reabilitação labiríntica, fisioterapia vestibular, fisioterapia la-biríntica, cinesioterapia vestibular, cinesioterapia labiríntica, tratamento dos distúrbios do equilíbrio corporal de origem vestibular como áreas de atuações do fisioterapeuta, no âmbito de sua atuação profissional.Artigo 2º Reabilitação Vestibular é conjunto de procedimentos de avaliação e tratamento, que visa a redução ou eliminação da tontura e a recuperação funcional ou a reabilitação das disfunções do equilíbrio corporal de origem vestibular de natureza periférica, central ou mista, associadas ou não às desordens multisensoriais e musculoesqueléticas.Artigo 3° O fisioterapeuta, durante sua consulta, avalia seus clientes/pacientes servindo-se de testes e esca-las padronizadas, posturografia, análise da marcha, manobras diagnósticas com vistas a apontar a condição funcional dos sistemas relacionados ao controle do equilíbrio corporal, entre outras, solicita exame com-plementar que julgar necessário para identificar seu diagnóstico e subsidiar sua tomada de decisão, bem como prescreve e executa métodos e técnicas de tratamento, baseados em protocolos validados nacional e internacionalmente.Artigo 4° A critério do fisioterapeuta o tratamento de reabilitação vestibular poderá ainda constar de exercícios terapêuticos sistematizados e treino funcional em solo e em meio aquático, manobras de reposi-ção, técnicas de terapia manual, uso de recursos eletrotermofototerapêuticos, prescrição ou confecção de mecanismos auxiliares de locomoção ou indicação de dispositivos de ajuda, emprego de tecnologia assistiva e realidade virtual, adaptação domiciliar e no ambiente de trabalho do cliente/paciente como prevenção de quedas e outros frutos da evolução técnico científica da profissão.Artigo 5° Os casos omissos serão deliberados pela Plenária do COFFITO.Artigo 6° Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

COFFiTO

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Os conselheiros terapeutas ocupacionais do COFFI-TO reuniram-se no dia 24 de agosto, para discutir ações relacionadas à Terapia Ocupacional.Trata-se das ações já implementadas na gestão an-terior, com o intuito de que seja garantida sua con-tinuidade. A exemplo do trabalho realizado para a atualização da Terapia Ocupacional no Código Bra-sileiro de Ocupacionais (CBO), além do desenvol-vimento de demandas em fase de resolução e novas ações a serem propostas.

Durante a reunião, foram definidas como prioridade: a campanha nacional de divulgação da Terapia Ocu-pacional; a campanha para abertura de novos cursos em todos os estados e em regiões menos desenvol-vidas; inserção da Terapia Ocupacional nas políticas públicas; e integração com as entidades de classe, dentre outras ações.O encontro foi realizado na sede do COFFITO, em Brasília.Fonte: Coffito

COFFiTO discute demandas para a Terapia Ocupacional

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NOTíCiAS

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As conselheiras Tania Fleig e Priscila Bordignon par-ticiparam do XXVIII Congresso Nacional de Secre-tarias Municipais de Saúde (CONASEMS) e do IX Congresso Brasileiro de Saúde, Cultura de Paz e Não Violência que aconteceram em Maceió entre os dias 11 e 15 de junho. Na oportunidade, além do encon-tro com os demais conselheiros do sistema Coffito/Crefitos no stand em que apresentou-se o trabalho desenvolvido pelos profissionais de fisioterapia e te-rapia ocupacional, foi possível também, participar do painel no qual a coordenadora da área da saúde da pessoa com deficiência do Ministério da Saúde Vera Mendes apresentou o Plano Viver Sem Limites, as tecnologias assistivas e o lançamento da Portaria 835/2012 que Institui incentivos financeiros de in-vestimento e de custeio para o Componente Aten-

ção Especializada da Rede de Cuidados Pessoa com Deficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde, o qual trata do CER (Centros Especializados em Rea-bilitação 1, 2, 3 e 4), no qual Vera destacou que os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais farão parte da equipe mínima para a constituição destes centros. Os CERs serviram para o desenvolvimento de ofici-nas ortopédicas como serviço de apoio vinculado a reabilitação física, além de custeio e manutenção de órteses e próteses e auxilio na locomoção dos pacien-tes. Estes CERs serão redes e serviços próprios do estado e de cada município. Esta Política Pública a ser implantada é a primeira a incorporar o CIF, através da lógica do cuidado, acesso à qualificação e funcio-nalidade. No final do evento foi publicada a “Carta de Maceió” disponível em www.conasems.org.br

Crefito5 participa de COnASEMS

O Crefito5 marcou presença na última sexta-feira, 14, no Encontro das Comissões de Ensino do Sis-tema Coffito/Crefitos e nos eventos promovidos pela Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia (Abenfisio) – III Congresso Nacional de Fisioterapia na Saúde Coletiva e XXII Fórum Nacional de Ensino em Fisioterapia -, em Brasília. Na ocasião, a fim de contemplar todos os eventos, o presidente, Alexan-dre Doval, o vice-presidente, Antonio Alberto Fer-nandes, e os conselheiros Mauro Felix e Tania Fleig, dividiram-se e prestigiaram os encontros.O encontro do Sistema tinha como pauta a Constru-ção de uma política integrada no processo de forma-ção ética e político-profissional por parte dos Conse-lhos e da Abenfisio, e, com base nisto, os presentes discutiram as falhas na formação nestes aspectos. Além disso, a necessidade alteração neste quadro e novas estratégias que visem para uma mudança. Após, foi discutida a importância das Comissões de Educação nos regionais e sobre a futura criação de uma Comissão de Educação no Coffito, cujo objetivo será a proposição de novos rumos às comissões re-gionais, além de uma relação com o MEC. Pertinente ao assunto foi proposta, durante a discussão, a cria-

ção de uma resolução quanto aos estágios, em que possam ser ampliadas e definidas as situações a Lei de Estágio, em especial, o número de estagiários por supervisor. Para que este tema tenha uma conclusão o Coffito e a Abenfisio terão um novo encontro para discutir a resolução.A fim de contextualizar a importância de uma Co-missão de Ensino, Tania Fleig, coordenadora da Co-missão de Ensino do Crefito5, compartilhou a expe-riência deste regional, mencionando a criação de um regimento interno e sua composição – 32 cursos: 27 de fisioterapia e 4 de terapia ocupacional. Também relatou que as reuniões são bi-semestrais e contam com a participação dos membros da Comissão e dos coordenadores de curso. Além disso, contou sobre a criação de um documento de avaliação que foi envia-do aos Institutos de Ensino Superior do Rio Grande do Sul, em que eram abordados os cinco eixos nor-teadores, ou seja, estágio, ética, egressos, docentes e educação permanente. A partir disso, foram criados dois Grupos de Trabalho: Docentes e Estudantes, em que, por meio de realização de encontros, alu-nos, professores e Conselho discutem os caminhos da profissão desde a formação. Encerrando, Tania apresentou a minuta que foi elaborada pela Comissão de Educação do Crefito5 sobre estágios.O III Congresso Nacional de Fisioterapia na Saúde Coletiva e o XXII Fórum Nacional de Ensino em Fi-sioterapia, reuniram cerca de 50 coordenadores de cursos de universidades públicas e privadas de todo o Brasil, bem como representantes de entidades, conselhos e associações, para discutir temas como as diretrizes curriculares e projeto pedagógico de curso.

Crefito5 participou de eventos em Brasília

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COFFiTO discute com o Ministro da Previdência Social

O COFFITO, juntamente com a Associação Brasileira de Terapeutas Ocupacionais (ABRATO),

reuniu-se com o Ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, para debater assuntos relacionados à Fisioterapia e à Terapia Ocupacional. A reunião foi realizada na sede do Ministério, no último dia 6,

em Brasília.Durante o encontro foi discutido o apoio do Ministé-rio da Previdência ao IX Congresso Norte e Nordes-te de Terapia Ocupacional (CONNTO), evento que será realizado em Natal-RN, no próximo mês. Ou-tros assuntos entraram em pauta, como o processo de abertura de novos cursos de Terapia Ocupacional em todo país e a carga horária dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais no INSS. Foi debatida ainda, a necessidade de ampliação do quadro de terapeutas ocupacionais e ações referentes à profissão na Previ-dência Social.

As questões apresentadas foram bem recebidas pelo ministro Garibaldi Alves e demais representantes do Ministério, e serão encaminhadas aos setores com-petentes para que as devidas providências sejam to-madas.Na ocasião, foi proposta a criação de um grupo de trabalho do COFFITO e ABRATO para auxiliar a Previdência Social nas ações futuras.A vice-presidente do COFFITO, Dra. Luziana Ma-ranhão; o presidente da Associação Brasileira de Te-rapeutas Ocupacionais (ABRATO), Dr. José Naum Mesquita; representantes do Ministério da Previdên-cia Social; e terapeutas ocupacionais do INSS de Bra-sília participaram da reunião.A realização desse encontro foi uma reivindicação da Associação dos Terapeutas Ocupacionais do Rio Grande do Norte (ATORN) em audiência com o ministro Garibaldi Alves, realizada em Natal-RN.Fonte: Coffito

NOTíCiAS

Crefito5 assegura através do MPF o exercício da fisioterapia no HCPA

Após oito anos o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 5ª Região – Crefito5, atra-vés de Ação Civil Pública, proposta pelo Ministério Público Federal, obtém frente ao Hospital de Clíni-cas de Porto Alegre, a decisão judicial pronunciada pelo Juízo da 3ª Vara Federal de Porto Alegre, que suspende o exercício de atividades exclusivas da fi-sioterapia por auxiliares de serviços terapêuticos ou quaisquer profissionais não habilitados.De acordo com a sentença do Juiz Federal, Enrique Feldens Rodrigues, publicada no dia 01 de agosto, fica determinado ao Hospital à suspensão do exer-cício de funções privativas de fisioterapeutas por auxiliares de serviços terapêuticos, também deno-minados profissionais assistenciais ou por qualquer outro profissional sem a qualificação, uma vez que o atendimento de serviços de fisioterapia é privati-vo e restrito ao fisioterapeuta, profissional de nível superior, habilitado e inscrito em conselho regional. Para o caso de descumprimento da decisão judicial, o juiz federal estabeleceu ainda uma multa diária de R$ 10 mil reais.

Embora a profissão de fisioterapia tenha sido reco-nhecida desde 1969, em 2004, o Crefito5, por meio de fiscalização, constatou a existência de pro-fissionais nomeados como auxiliares de serviços te-rapêuticos no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que realizavam serviços de fisioterapia. Ainda em 2004, Conselho obtém uma importante conquista, quando consegue por vias judiciais, impugnar o pro-cesso seletivo do hospital que buscava a contratação de novos auxiliares e ainda atribuía ao cargo funções privativas da fisioterapia. Esta decisão foi deliberada pelos Tribunais Regionais Federais da 2ª, 3ª e 5ª região.Também, cabe salientar, que os fisioterapeutas do HCPA, ao delegarem suas funções a profissionais não habilitados transgridem o código de ética da profis-são, ficando, portanto, passíveis de responder pro-cesso ético disciplinar. Com a vitória do Conselho os fisioterapeutas passam a exercer com plenitude, de forma correta e com o amparo da lei as funções determinadas em sua legislação, através do decreto lei nº 938, de 13 de outubro de 1969.

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Crefito5 apoiou realização de Palestra sobre Honorários em Porto Alegre

A discussão dos honorários fisioterapêuticos e dos valores aplicados pelas operadoras de plano de saúde foram o tema central da palestra da presidente da Associação Paranaense de Prestadores de Serviços de Fisioterapia (APFISIO) e da Federação Nacional das Associações de Empresas Prestadoras de Serviços de Fisioterapia (Fenafisio), Marlene Izidro Vieira. O en-contro realizado na última quinta-feira, 30, às 20h, na sede da Faculdade Inspirar, em Porto Alegre, foi promovido pela Assofisio com o apoio do Crefito5.A presidente da APFISIO e da Fenafisio aproveitou a ocasião para apresentar aos profissionais do RS a história da associação e da federação, mencionan-do, inclusive, toda sua trajetória. Marlene contou aos presentes o início da sua atuação em fisioterapia, há 25 anos, e a primeira vez que em tiveram a oportu-nidade de ter um plano de saúde. “Na época sentía-mos que estávamos ricos, tivemos um número maior de pacientes, tivemos que ampliar a nossa estrutura e claro, contratar mais pessoas. O problema foi que após 20 anos continuamos recebendo os mesmos va-lores”, desabafou.Além de contextualizar a falta de reajuste, Marlene destacou também que durante todos esses anos as clínicas continuaram atendendo, e sem receber au-mento, consequentemente os equipamentos e ser-viços prestados não conseguiam respeitar a mesma qualidade de 20 anos atrás. Indignados com a situ-ação, em 2006 foi reestabelecida a APFISIO e, em 2009, foram realizados protestos em Curitiba sobre a falta de reajuste nos honorários. O motim incidiu no apoio da mídia e na resposta dos órgão maio-res, como Agência Nacional de Saúde Suplemen-tar (ANS). Nesta época, a associação realizou uma

reunião com o gerente da ANS e também com as centrais de plano de saúde. “Conquistamos, com o plano de saúde da Assepas, um reajuste de 200%”, ressaltou.Marlene lembrou também que foi a partir do en-volvimento em uma esfera maior que ela descobriu, por exemplo, que todos os planos de saúde devem ter fisioterapeutas. “Bom, se eles devem ter fisiotera-peutas é sinal de que somos importantes, somos es-senciais aos planos de saúde”, complementou. Após esta fala, Marlene ainda destacou as incoerências nas contratações de fisioterapeutas pelas operadoras, afinal, antigamente, não existiam contratos escritos e sim, contratos verbais – considerado ilegal pela ANS, implicando em multa diária de até R$ 80 mil.Durante a reunião, a palestrante ainda apontou ou-tros dados, como a redução no tempo de internação de pacientes que recebem atendimento de fisiotera-pia, ou o fato de o fisioterapeuta ser a única profis-são cuja consulta fisioterapêutica não se enquadra no roll de procedimentos da ANS. Também, recordou que foi entregue, há cerca de dois anos, o Referecial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos, para que ele fosse incluído na tabela TUSS. “Temos a promes-sa de que na próxima tabela TUSS o RNFH estará incluído e esta tabela deve estar por sair”, come-morou.O debate sobre honorários e como profissionais de-vem proceder se estendeu até às 23h, e contou com a presença do presidente do Crefito5, Alexandre Doval, do presidente da Assofisio, Jorge Nienow, e cerca de 30 profissionais.

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Crefito5 recebeu visita da presidente da APFiSiO e Fenafisio

Na última quinta-feira, 30, às 16h, o presidente do Crefito5, Alexandre Doval, reuniu-se com a presi-dente da Associação Paranaense de Prestadores de Serviços de Fisioterpia (APFISIO) e da Federação Nacional das Associações de Empresas Prestadoras de Serviços de Fisioterapia (Fenafisio), Marlene Izi-dro Vieira, e com o presidente da Associação dos Proprietários de Servições de Fisioterapia do RS (As-sofisio), Jorge Nienow.Antes da realização da palestra sobre honorários fi-sioterapêuticos, Marlene realizou uma visita à sede do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 5ª Região, quando foram aboradas e contextualizadas a situações do RS em relação às

operadoras de planos de saúde e aos fisioterapeutas. Na ocasião, Doval lembrou que o Conselho já auxí-liou a Assofisio na chamada pública aos que visava discutir e ouvir os fisioterapeutas sobre o assunto. “Sentimos as necessidades dos nossos profissionais em obter mais informações sobre o tema e, para isso, nada melhor do que contar com a opinião de uma profissional com um grande histórico nesta área”, ressaltou.Durante a reunião, Doval aproveitou para mencionar os materiais desenvolvidos pelo Conselho e a cons-tante atualização dos profissionais através da revista do Crefito5, com edições que trouxeram parâmetros assistencias, informações sobre as maneiras corretas de realização de anúncios de serviços, bem como as alterações na legislação do Coffito. Após, Marlene pediu cópias das publicações das revistas do Con-selho. Ainda, assistiu aos vídeos institucionais pro-duzidos pelo Crefito5 para a campanha de 2012 e ficou emocionada com o retrato sobre as profissões de fisioterapia e terapia ocupacional e a mudança que elas promovem na vida das pessoas.

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Crefito5 e Prefeitura de ijuí realizaram reunião

O Crefito5, por meio das Comissões de Políticas Pú-blicas e Educação e, com a presença da diretoria do Conselho, realizaram reunião na Secretaria Munici-pal de Saúde de Ijuí com a diretora financeira Sandra Ildebrand, que também representou a secretária de Saúde Alexandra Lentz. Na ocasião o Conselho abor-dou sobre a possibilidade da inserção da fisioterapia e da terapia ocupacional na estrutura organizacional da Prefeitura, bem como no quadro funcional.Durante o encontro foi entregue à diretora financei-ra o material institucional do Conselho e a Cartilha de Políticas Públicas desenvolvida Crefito5, dessa

maneira promovendo um conhecimento maior da amplitude dos serviços de fisioterapia e terapia ocu-pacional no âmbito do SUS. Ao final do Encontro, Prefeitura e Conselho acordaram sobre a importância da aproximação do Crefito5 com a gestão pública municipal, inclusive, a possibilidade de parcerias para o desenvolvimento de projetos que visem à quali-dade de vida da população. Estiveram presentes na reunião o vice-presidente do Conselho, Antonio Al-berto Fernandes; a diretora-secretária, Lenise Hetzel; e os conselheiros Mirtha Zenker, Mauro Felix e Tania Fleig.

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Minha cidade, nossa profissão: Crefito5 e profissionais de ijuí debateram políticas

públicas e união da categoriaO Crefito5, através do projeto Minha Cidade, Nossa Profissão: Debatendo as Políticas Profissionais para Fisioterapia e Terapia Ocupacional, realizou na últi-ma sexta-feira, 27, reunião com os profissionais de Ijuí, quando foram discutidos temas como a união da categoria, a inserção das profissões de fisioterapia e terapia ocupacional dentro das políticas públicas, além da inclusão destes profissionais em demais es-feras da gestão pública. O encontro contou com a presença de 23 profissionais da região e o Conselho foi representado pelas Comissões de Educação, Polí-ticas Públicas e membros da diretoria.O encontro foi realizado na sede da Unijuí e o pri-meiro assunto da noite foram as políticas públicas e como elas interferem nas profissões de fisioterapia e terapia ocupacional. Os conselheiros destacaram, in-clusive, como se dá o trabalho dos conselheiros Mu-nicipais de Saúde, e que o Crefito5 disponibiliza de cadeiras desocupadas no Conselho Municipal de Ijuí.O presidente da Comissão de Políticas Públicas, Mau-ro Félix, lembrou também que em reunião realizada com a Prefeitura de Ijuí foi destacada a importância das profissões de fisioterapia e terapia ocupacional, bem como a necessidade destas na estrutura admi-nistrativa de uma prefeitura. Ainda sobre este tópi-co, foi ressaltado aos profissionais que a partir desta atuação nas esferas públicas é que são obtidos e ga-rantidos acesso dos serviços de fisioterapia e terapia ocupacional à população.

Mas a discussão ainda foi além, após o debate sobre a importância de elevar a categoria na gestão públi-ca, foi compartilhada a falta de união da categoria. Na ocasião, foi lembrado o desconhecimento sobre a importância de uma categoria unida e organizada, especialmente em casos como os de negociação com os planos de saúde, por exemplo. O vice-presidente do Conselho, Antonio Alberto Fernandes, mencio-nou o trabalho do associativismo que vem sendo apoiado pelo Conselho, e que em demais cidades já é realidade. Por fim, os profissionais aproveitaram o encontro para marcar uma nova reunião, no dia 10 de agosto, para reativar ou criar uma nova As-sociação de Fisioterapeutas dos profissionais de Ijuí e região, se for o caso.Ao final do encontro Minha Cidade, Nossa Profis-são, os participantes destacaram a importância deste projeto, bem como da descentralização das reuniões, uma vez que o Conselho já realizou diversos encon-tros no interior do Estado para conhecer a realida-de e discutir os problemas de cada região, com o objetivo de promover e fortalecer as profissões de fisioterapia e terapia ocupacional. Também foram enfatizadas a atuação do Crefito5 frente aos planos de saúde e em relação a união da categoria.Estiveram presentes neste encontro o vice-presidente do Crefito5, Antonio Alberto Fernandes; a diretora-secretária, Lenise Hetzel; e os conselheiros Mirtha Zenker, Mauro Felix e Tania Fleig.

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33Minha Cidade, nossa Profissão realiza reunião em São Gabriel

Percorrer o estado para conversar com os profissio-nais faz parte do itinerário do Crefito5, que no sába-do, 01, através do projeto – Minha Cidade, Nossa Profissão – esteve em São Gabriel. Na ocasião, o vice-presidente do Conselho, Antonio Alberto Fer-nandes e os delegados regionais de São Gabriel, San-to Ângelo, Bagé e Pelotas, estiveram na cidade para escutar a realidade dos profissionais da região, bem como discutir estratégias de comunicação.O encontro foi dividido em dois turnos, pela manhã era destinado aos fisioterapeutas e terapeutas ocu-pacionais da região e à tarde, para assuntos admi-nistrativos. A fim de estender as ações do Conselho para o interior do Estado e descentralizar a reunião trimestral dos delegados, foi adotada a integração

entre delegados e profissionais, pois, através destas, aumenta-se a perspectiva e encontram-se novos ca-minhos às profissões.Durante a reunião foi abordado o movimento asso-ciativo e a criação da Associação dos Fisioterapeu-tas de São Gabriel. Ainda, os profissionais tiveram a oportunidade de tirar dúvidas sobre o parecer da dermatofuncional, publicado pelo Coffito, e o título de especialista.Após a discussão, foi realizada uma apresentação sobre a campanha institucional do Conselho, com as mídias e ações que serão realizadas em 2012, fi-nalizando com a exibição dos vídeos institucionais, Casamento e Espera. A fim de que campanha possa adquirir maior abrangência, os delegados receberam cópias dos materiais institucionais deste ano.Durante a tarde a delegada de Bagé, Mariney Olivei-ra Silva, a delegada de Pelotas, Natacha Hoffmann, o delegado de Santo Ângelo, Ângelo Cortez Neto, receberam as cédulas de identidade do Crefito5. Também esteve presente o delegado de São Gabriel, Vanderlei Somavilla.

Na última sexta-feira, 31 de agosto, a Comissão de Políticas Públicas e de Educação, através do Projeto Minha cidade, nossa profissão, reuniu os profissionais da região da serra, na Associação Comercial e Indus-trial de Canela para debater as políticas profissionais para Fisioterapia e Terapia Ocupacional.Na visita a região os conselheiros Mauro Félix, Lenise Hetzel, Luciana Wertheimer e Mirtha Zenker se reu-niram em Nova Petrópolis com a secretária de Edu-cação, Ladi Senger, e com a secretária de Saúde e Assistência Social, Aneliese Kich, às 10h. Às 14h os

conselheiros do Crefito5 reuniram-se em Canela com o secretário de Assistência Social, João Carlos dos Santos, a subsecretária de Assistência Social Monica Bertolucci, o secretário de Obras e Planejamento, Luis Claudio da Silva, a secretária de Educação, Mar-luse Fagundes e, o secretário Administrativo Interino da Fazenda, Roberto Bassei, e às 16h os conselheiros do Crefito5 se reuniram com a secretaria de Saúde de Gramado, Ângela Soares.Ficou combinado que, ainda este ano, haverão ou-tras reuniões com as prefeituras para apresentação do Crefito5 para todas as secretarias municipais, com o objetivo de desenvolvimento de concursos públicos nesta região, visto que apenas na cidade de Gramado tem profissionais concursados. Segundo a secretária de Saúde de Gramado, Ângela Soares, atualmente o município possui apenas dois fisioterapeutas e um terapeuta ocupacional concursados e está prevista a contratação de mais um fisioterapeuta aprovado no último concurso, realizado na cidade.

Minha cidade, nossa profissão em Canela

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Reunião do Crefito5 com Residências Multiprofissionais do RS

dade técnica de cada profissional seja desenvolvida a experiência compartilhada, sendo suas competências anteriores ao ingresso na residência.Também foi ressaltado que a formação em Resi-dência não se assemelha em nada há uma formação em uma especialização, visto que os cursos possuem 5.000 horas de atendimento e ainda possuem o ob-jetivo de formar o profissional que, após concluir a graduação, terá a experiência prática sob a orienta-ção de um preceptor. Além disso, os residentes têm a formação e a inserção na saúde pública, além da promoção e prevenção de pacientes. Para os parti-cipantes a postura das graduações deveria ser a de incentivar a residência e não a especialização. Até porque a Residência Multiprofissional também forma o olhar político podendo os residentes tornarem-se gestores.Porém para eles ainda existe a necessidade de re-conhecimento da residência como uma modalidade formativa entre os conselhos profissionais, visto que o MEC reconhece estas residências, pois não se tra-ta de uma especialização acadêmica e nem possui a mesma ênfase na técnica como as especializações profissionais.Quanto ao campo de trabalho, para os profissionais formados nestas residências, foi ressaltado que exis-te abertura e inclusive percebesse que o residente apresenta qualificações diferenciadas, sendo bastante requisitado no mercado, o que pode ser constatado com o número alto de profissionais que ingressam nos concursos públicos oferecidos, mas ainda existe carência de postos de trabalho.

O Crefito5 reuniu-se no dia 12 de julho às 19h no Hotel Master Perimetral com os representantes das Residências Multiprofissionais do Rio Grande do Sul. O encontro foi solicitado pelo representante da Es-cola de Saúde Pública José Cláudio Araújo através de e-mail enviado ao Conselho. Na oportunidade este-ve presente o presidente do Crefito5, Alexandre Do-val, a diretora-secretária do Crefito5, Lenise Hetzel que juntamente com Ana Lúcia Soares, representa-ram a Comissão de Especialidades, e os conselheiros Mauro Félix, Carolina da Silva, Tânia Fleig e Mirtha Zenker que como membros da Comissão de Políticas Públicas do Crefito5, promoveram o encontro.No início do evento houve o acolhimento do presi-dente e, na sequência, o coordenador da Comissão de Políticas Públicas, o conselheiro Mauro, abriu para debates com base nos seguintes pontos norteadores: as Residências e as necessidades populacionais, as Re-sidências e a colocação profissional e as Residências e a titulação profissional, solicitando que os profissio-nais colocassem ali suas angústias e necessidades com o objetivo do conselho poder, a partir dos relatos, desenvolver ações e construir os encaminhamentos desta reunião.O encontro contou com 20 fisioterapeutas e 15 te-rapeutas ocupacionais das seguintes Instituições: Uni-versidade Federal de Santa Maria, Escola de Saúde Pública, Hospital São Lucas (PUCRS), Grupo Hospi-talar Conceição e Instituto de Cardiologia, entre eles residentes, coordenadores e representantes de cada Residência.Os presentes relataram que não se busca o modelo de residência médica, se quer que a partir da habili-

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Crefito5 realizou reunião com delegados e profissionais em Santo Ângelo

Com o objetivo de encurtar as distâncias e aproximar o Conselho dos profissionais, no dia 23, foi reali-zada a reunião com os delegados e os profissionais, em Santo Ângelo. Na ocasião estiveram presentes o vice-presidente do Crefito5, Antonio Alberto Fernandes, os delegados Ângelo Cortez, de Santo Ângelo; Vanderlei Sonavilla, de São Gabriel; Elia-ne Winkelmann, de Ijuí; Mariney Portela, de Bagé; Davi Gomes Mesquita, de Cruz Alta; Cristina Dill, de Panambi; Liana de Almeida Soldatelli, de Vacaria; Themis Goretti, de Tupanciretã; e nove profissionais da cidade.No turno da manhã a pauta do encontro foi a rea-lidade dos profissionais da região, piso salarial, con-vênios e planos de saúde, principalmente parâmetros assistenciais e as tabelas TUSS e CH. A discussão fez com que surgisse a possibilidade da criação de uma associação para fortalecer a profissão na cidade e, até mesmo, representar a categoria em discussões com os planos de saúde.À tarde foi realizado o encontro dos delegados, quando o vice-presidente informou aos presentes so-bre a próxima campanha institucional do Conselho e

questionou quais os meios de comunicação e quais as expectativas e necessidades de cada região. Após, Fernandes destacou que a assessoria de comunicação do Conselho irá entregar, na próxima reunião, um material para auxiliar os delegados na representação do Crefito5 e das profissões no dia 13 de outubro, data em que se comemora do dia do fisioterapeuta e do terapeuta ocupacional. No final da reunião, os delegados mencionaram que novo formato dos en-contros, de forma descentralizada, é bastante produ-tivo principalmente pelo apoio e presença dos profis-sionais da região. O próximo encontro dos delegados deverá ser realizado no dia 1º de setembro, em São Gabriel.

COFFiTO discute formação de recursos humanos no SUS

O COFFITO esteve presente na Comissão de Segu-ridade Social e Família da Câmara dos Deputados, no último dia 21, em Brasília. O tema em discussão foi o ordenamento da formação de recursos humanos do Sistema Único de Saúde (SUS) e da educação permanente na área da saúde.Durante a reunião foram debatidas, pela intervenção do COFFITO, questões como a mudança de para-digma do modelo médico-centro ou doença-centro para as ações em saúde, executadas pelos atores de saúde, visando o bem comum. Um exemplo disso, é o que acontece com aldeias indígenas e outras popu-lações – como as de campo, onde há saúde, embora haja um número reduzido de atendimentos médicos.

Entrou em discussão, ainda, a importância de inves-timento na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde – no SUS, única com ações terapêuticas e práticas populares executadas por todos os recursos humanos do SUS. Além de outras questões como serviço civil público obrigató-rio, plano nacional único de carreiras e salários, resi-dência multiprofissional, profissionalização da gestão no serviço público de saúde, entre outras.Membros de associações e instituições representati-vas das profissões de saúde também foram convida-dos para a reunião.Fonte: Coffito

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Congresso Brasileiro de Fisioterapia DermatofuncionalData: 08 a 10 de novembro de 2012Local: Mar Hotel – Recife/PEInformações: www.abrafidef.org.br

Programe-se: Eventos em 2012

ii Congresso Brasileiro de Fisioterapia Manipulativa e Musculoesquelética (COBRAFiMM)Data: 14 a 17 de novembro de 2012Local: Centro de Convenções Rebouças – São Paulo/SPInformações: www.cobrafimm.com.br

Congresso de Educação em Saúde da Amazônia (COESA)Data: 17 a 19 de outubro de 2012

Local: Centro de Eventos Benedito Nunes, na UFPA - Belém/PA

Informações: www.coesa.ufpa.br

10º Congresso Brasileiro de Saúde ColetivaData: 14 a 18 de novembro de 2012Local: UFRGS - Porto Alegre/RSInformações: www.saudecoletiva2012.com.br

V Simpósio de Fisioterapia do HC-FMUSP e XiV Jornada de

Fisioterapia Respiratória do inCorData: 20 a 21 de outubro de 2012

Local: Centro de Eventos Rebouças – São Paulo/ SP

Informações: www.simposiofisioterapia.com

AGENDA

Vii Encontro de Reabilitação e iV encontro de ex-residentes na

Área de Traumatologia e OrtopediaData: 25 a 27 de outubro de 2012Local: Santa Casa - Porto Alegre/RS

Informações: www.santacasa.org.br/eventos

Congresso Sul-Brasileiro de Fisioterapia Hospitalar

Data: 25 a 27 de outubro de 2012Local: Bristol Metropole Hotel – Maringá/ PR

Informações: www.associacaodefisioterapia.com.br

7° Congresso nacional de Terapia Ocupacional

Data: 26 a 27 de outubro de 2012Local: Penafiel – Lisboa/ PTInformações: www.ap-to.pt

SFVS promove festa de 10 anosData: 26 de outubro de 2012

Local: Salão Atlantis do OK Center -Novo Hamburgo/RS

Informações: www.sociedadefisioterapia.com.br/

2º Congresso Brasileiro de Fisioterapia neurofuncional – COBRAFinData: 15 a 17 de novembro de 2012Local: Hotel Windsor Guanabara - Rio de Janeiro/RJInformações:metaeventos.net/IICOBRAFIN/

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Dicas de leitura: “A QUEDA -

MEMÓRiAS DE UM PAi EM 424 PASSOS”

Neste livro o autor apresenta memórias sobre seu filho Tito. Víti-ma de erro médico em um hospital de Veneza, Tito nasceu com paralisia cerebral. O autor procura mostrar como a relação com o filho norteou sua vida desde então, e como ele lida com a culpa e os culpados pela paralisia de Tito.

Autor: MAINARDI, DiogoEditora: Record

Ao entrar na faculdade cheio de sonhos e expectativas, Marco Polo se vê diante de uma realidade dura e fria - a falta de respeito e sensibilidade dos professores em relação aos pacientes com transtornos psíquicos, que são mar-ginalizados e tratados como se não tivessem identidade. Indignado, o jovem desafia profissionais de renome internacional para provar que os pacientes com problemas psiquiátricos merecem mais atenção, respeito e dedicação - e menos remédios. Acreditando na força do diálogo e da psicologia, ele acaba causando uma revolução nas mentes e nos corações das pessoas com quem convive.

Autor: CURY, AugustoEditora: Arqueiro

“O FUTURO DA HUMANiDADE”

Philippe (François Cluzet) é um aristocrata rico que, após sofrer um grave acidente, fica tetraplégico. Precisando de um assistente, ele decide contra-tar Driss (Omar Sy), um jovem problemático. De início, eles enfrentam vários problemas, já que ambos têm temperamento forte, mas aos poucos passam a aprender um com o outro.

Diretores: Olivier Nakache e Eric ToledanoFrança/2011

Dica de filme:“iNTOCÁvEiS”

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