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NEWSLETTER 01/06/2017 / EDIÇÃO 5906 View this email in your browser PIB DO BRASIL CRESCE 1% NO 1º TRIMESTRE DE 2017, APÓS OITO QUEDAS SEGUIDAS Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1% no 1º trimestre deste ano, se comparado com o quarto trimestre de 2016. De acordo com a pesquisa, o setor da construção cresceu 0,5% no período e a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) encolheu -1,6%. O resultado nesta base de comparação traz um pequeno alívio, pois mostra que 2017 se iniciou com o setor e o país acelerando, apesar de em ritmo fraco. Em relação ao mesmo trimestre de 2016, o Brasil encolheu -0,4%; a construção civil -6,3% e a FBCF -3,7%. Pela pesquisa, a construção registrou redução de 9,5% da sua ocupação e decréscimo nominal de 3,3% das operações de crédito do sistema financeiro o que mostra a redução da atividade. A queda da construção também explica, segundo o IBGE, a queda do investimento. Nos 12 meses anteriores a março de 2017, o Brasil encolheu -2,3%; a Construção -5,5% e a FBCF -6,7%. A taxa de poupança subiu de 13,9% para 15,7% do PIB, provavelmente por conta da queda da inflação e da redução do consumo das famílias diante da incerteza em relação ao futuro. Já a taxa de investimento passou de 16,8% para 15,6% do PIB, uma nova redução que reduz as potencialidades de sustentar um crescimento mais robusto do país nos próximos meses. A forte recessão verificada nos últimos dois anos (ou oito trimestres negativos consecutivos) dá sinais de ter se encerrado, mas o caminho da recuperação será longo, pois neste período a renda do país encolheu enquanto

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PIB DO BRASIL CRESCE 1% NO 1º TRIMESTRE DE 2017, APÓS OITO QUEDAS SEGUIDAS

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1% no 1º trimestre deste ano, se comparado com o quarto trimestre de 2016. De acordo com a pesquisa, o setor da construção cresceu 0,5% no período e a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) encolheu -1,6%. O resultado nesta base de comparação traz um pequeno alívio, pois mostra que 2017 se iniciou com o setor e o país acelerando, apesar de em ritmo fraco. Em relação ao mesmo trimestre de 2016, o Brasil encolheu -0,4%; a construção civil -6,3% e a FBCF -3,7%. Pela pesquisa, a construção registrou redução de 9,5% da sua ocupação e decréscimo nominal de 3,3% das operações de crédito do sistema financeiro o que mostra a redução da atividade. A queda da construção também explica, segundo o IBGE, a queda do investimento. Nos 12 meses anteriores a março de 2017, o Brasil encolheu -2,3%; a Construção -5,5% e a FBCF -6,7%. A taxa de poupança subiu de 13,9% para 15,7% do PIB, provavelmente por conta da queda da inflação e da redução do consumo das famílias diante da incerteza em relação ao futuro. Já a taxa de investimento passou de 16,8% para 15,6% do PIB, uma nova redução que reduz as potencialidades de sustentar um crescimento mais robusto do país nos próximos meses. A forte recessão verificada nos últimos dois anos (ou oito trimestres negativos consecutivos) dá sinais de ter se encerrado, mas o caminho da recuperação será longo, pois neste período a renda do país encolheu enquanto a população continua crescendo, portanto, teremos que repartir um “bolo” menor para uma quantidade de pessoas maior e com mais carências de moradia, saúde e educação, na conjuntura de um Estado engessado pelos gastos com pessoal, principalmente na previdência. Para a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), sem as reformas, principalmente a previdenciária, será difícil recuperar níveis de crescimento, de investimento e de renda para atender as necessidades da sua população.

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NOVA DIRETORIA DO SINDUSCON-DF ASSUME GESTÃO 2017-2019

Os membros da chapa única “Superação” do Sinduscon-DF, eleita no último dia 15 de maio com 83% dos votos, foram empossados na manhã desta quinta-feira (1º), na sede do sindicato. Com o lema “Juntos pela construção de um novo DF”, a nova Diretoria estará à frente do sindicato no biênio 2017-2019. O presidente do Sinduscon-DF reeleito, Luiz Carlos Botelho Ferreira, reforçou a respeitabilidade adquirida pelo sindicato ao longo de sua trajetória. “Esta realidade foi possível graças à competência das diretorias que já passaram por aqui”, disse. Ao assumir a nova gestão, Ferreira afirmou que os rumos da entidade continuarão focados na busca por soluções e resultados. O presidente do Sinduscon-DF ainda destacou que uma das metas deste período será o aperfeiçoamento e a formação de novas lideranças. “Nossa ideia é dar sequência ao que o sindicato vem fazendo para o seu crescimento”, declarou. A previsão é de que o curso para formação de líderes seja realizado por um ano. “Será uma oportunidade boa para si e para a entidade”, garantiu Ferreira.

Na oportunidade, o presidente Luiz Carlos Botelho Ferreira aproveitou para agradecer aos membros da última gestão por terem dado apoio unânime a realização do 89º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), em Brasília. Segundo ele, foi um grande desafio, mas o evento, que aconteceu na

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última semana, reuniu mais de 1,4 mil dirigentes, empresários e profissionais do setor de todo o país. Vale reforçar que o retorno do público presente foi positivo, sendo considerado um dos melhores Enics já realizados.

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CADERNO ESPECIAL DO JORNAL CORREIO BRAZILIENSE SOBRE O 89º ENIC DESTACA O DESAFIO DA SUPERAÇÃO

Foto: Guilherme Kardel

Caderno Especial do jornal Correio Braziliense, divulgado nesta quinta-feira (01/06) destaca alguns dos temas que forma discutidos durante o 89º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), que reuniu mais de 1,4 mil pessoas de 24 a 26 de maio, em Brasília, como a nova conjuntura do País, seus desafios e oportunidades para a construção civil. O jornal ressalta que o cenário da indústria da construção permanece difícil. Atividade e emprego continuam em queda. A forte crise econômica reduziu o investimento público e as consequências mais visíveis foram a perda de mais de 1 milhão de postos de trabalho, a redução no volume de lançamentos imobiliários e o enxugamento da carteira de obras. Tais dificuldades induziram a abertura de um novo ciclo na indústria da construção, marcado pela busca por novas

oportunidades de negócios, com foco especial nas modalidades de concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs). A modernização da gestão das empresas e

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NATAL INTEGRA AO PROJETO “O FUTURO DA MINHA CIDADE” NO PRÓXIMO DIA 5 DE JUNHO 

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Rio Grande do Norte (Sinduscon-RN) realiza na próxima segunda-feira (5), às 15h, no auditório Albano Franco, da Casa da Indústria, em Natal (RN), evento de sensibilização sobre o projeto “O Futuro da Minha Cidade”. Criado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por meio da sua Comissão de Meio Ambiente (CMA), com iniciativa do Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional) e patrocínio da Caixa Econômica Federal, o projeto tem como principal objetivo mobilizar a sociedade para ser protagonista na gestão das cidades, desenvolvendo soluções para a sustentabilidade. No Rio Grande do Norte, o evento conta com apoio do Sistema Fiern, Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), Crea e Cooperativa da Construção Civil do Rio Grande do Norte (Coopercon-RN).

A partir de experiências bem sucedidas de algumas cidades que se tornaram referências na prática da gestão urbana, o projeto propõe estruturar um modelo de plano de trabalho como facilitador para gestores públicos e a

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própria sociedade local na implantação de programas de planejamento e desenvolvimento sustentável que sejam permanentemente ativos. A ação propõe um modelo de trabalho para a implantação de programas de planejamento e desenvolvimento sustentável envolvendo principais lideranças do município. Dentre as principais características do projeto estão a participação voluntária de grande parte das pessoas que compõem a hierarquia do conselho de desenvolvimento da cidade e a visão de planejar o futuro. Desta forma, a natureza está em planejar e tecer alianças para executar, o que

impede que o conselho tenha qualquer conflito com o trabalho do poder público. EssSas duas frentes, aliás, são complementares na gestão da cidade, assim como o apartidarismo, que trata da ausência de ligação com partidos políticos, que é fundamental para garantir a legitimidade do conselho e preservar os interesses, desejos e demandas da sociedade, além do foco no desenvolvimento econômico, que define todos os projetos executados pelo conselho.

A programação conta com palestra ministrada por Silvio Barros. Formado em Engenharia Civil com especialização em Engenharia Sanitária e Ambiental, Barros começou suas atividades profissionais no Amazonas, como chefe do Núcleo de Proteção do Meio Ambiente. Foi prefeito de Maringá por duas gestões, 2004 e 2008. Atualmente é diretor presidente da Solução Consultoria. A arquiteta urbanista Laura Sobral realiza a segunda palestra da ação. Fundadora do instituto A Cidade Precisa de Você, Laura desde 2007 realiza intervenções urbanas para a ativação dos espaços públicos. Inscrições gratuitas pelo e-mail: [email protected]

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CDHU LANÇA PRIMEIRO RESIDENCIAL VERTICAL COM PLACAS FOTOVOLTAICAS

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A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) vai construir em Aparecida, na região Administrativa de São José dos Campos, em São Paulo, o seu primeiro residencial vertical com placas fotovoltaicas. Serão instalados 152 módulos no telhado de quatro blocos que irão gerar cerca de 4.760 KWh/mês. A energia será destinada principalmente para as áreas comuns: estacionamento, espaços de circulação entre o condomínio e hall das escadas. O excedente vai ser transferido para a rede de fornecimento da distribuidora, fazendo com que o relógio de energia gire para dois lados (consumo e geração de energia). A previsão da CDHU é de uma produção de 50 kWh/mês por habitação, o que representa cerca de R$ 30 de economia na conta mensal de cada família. Os 64 apartamentos do residencial serão distribuídos em quatro pavimentos e mais um Centro de Apoio ao Condomínio (CAC). O empreendimento terá ainda playgrounds, paisagismo e toda infraestrutura de energia, gás, esgoto e água, medição individualizada de água, sistemas de drenagem e telefonia. A licitação para a construção do Conjunto Habitacional Aparecida B já foi lançada. Para acessá-la, clique aqui (concorrência 004/17). A previsão é que a construtora responsável seja selecionada e o contrato seja assinado até setembro. O investimento estimado é de R$ 9,3 milhões. O uso de placas fotovoltaicas em edifícios é resultado da experiência com projetos-piloto implantados pelas secretarias da Habitação e de Energia e

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Mineração após convênio firmado em dezembro de 2016. Cerca de 25 moradias no estado já permitem geração de energia e criam um

sistema de compensação de energia elétrica com a rede.

(Com informações do Portal Piniweb)

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FUNDO BRASIL-CHINA VAI INVESTIR US$ 20 BILHÕES EM OBRAS DE INFRAESTRUTURA

O Fundo Brasil-China de Cooperação para a Expansão da Capacidade Produtiva vai aplicar US$ 20 bilhões em obras de infraestrutura no País a partir de junho. O anúncio foi feito na última terça-feira (30) pelos governos brasileiro e chinês durante o Fórum de Investimentos Brasil 2017, realizado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em São Paulo. São considerados projetos de interesse comum os setores de logística e infraestrutura, de energia e recursos minerais, de tecnologia avançada, de agricultura, de agroindústria, de armazenagem agrícola, de manufatura e de serviços digitais. Posteriormente, outros setores poderão ser adicionados caso se tornem de

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interesse comum do Brasil e da China. Segundo o ministro do Planejamento Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, a inscrição de propostas já está aberta e os investimentos serão feitos gradualmente (à medida que os projetos forem sendo aprovados). A avaliação da viabilidade econômica do projeto

e deliberação sobre os investimentos será exclusiva dos financiadores do fundo. Dos US$ 20 bilhões que vão compor os investimentos, até US$ 15 bilhões virão por meio do Fundo de Cooperação Chinês para Investimento na América Latina (Claifund) e o restante de instituições brasileiras, como o Banco Nacional do Desenvolvimento Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal. O grupo atuará por meio de uma Secretaria Executiva, sob responsabilidade da Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento (Seain); de um Grupo Técnico de Trabalho; e de um Comitê Diretivo de Alto Nível, composto pelos secretários-executivos do Ministério da Fazenda, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e da Secretária-geral da Presidência da República, bem como por três funcionários chineses em nível de vice-ministro.

(Com informações do Portal Piniweb)

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