Adenita e Cleide psicogênese da lingua escrita

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PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA PALESTRANTES: ADENITA E CLEIDE

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PSICOGÊNESE

DA LÍNGUA ESCRITA

PALESTRANTES: ADENITA E CLEIDE

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A Casa do Zé

Bia Bedran Pra entrar na casa do Zé

Tem que bater o pé

Pra entrar na casa do Zé

Tem que bater o pé

Lê lê a, agora já posso entrar

Lê lê a, agora já posso entrar

Mas você tem que bater palmas também

Mas você tem que bater palmas também

Bater palma, bater o pé, para entrar na casa do Zé

Bater palma, bater o pé, para entrar na casa do Zé

Lê lê a, agora já posso entrar

Lê lê a, agora já posso entrar

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Mas você tem que dá um pulinho também

Mas você tem que dá um pulinho também

Dá um pulinho...

Bater palma, bater o pé, para entrar na casa do Zé

Bater palma, bater o pé, para entrar na casa do Zé

Lê lê a, agora já posso entrar

Lê lê a, agora já posso entrar

Mas você tem que dá uma rodada também

Mas você tem que dá uma rodada também

Dá uma rodada... dá um pulinho...

Bater palma, bater o pé, para entrar na casa do Zé

Bater palma, bater o pé, para entrar na casa do Zé

Lê lê a, agora já posso entrar

Lê lê a, agora já posso entrar

Page 4: Adenita e Cleide psicogênese da lingua escrita

Mas você tem que dá uma rebolada

também

Mas você tem que dá uma rebolada

também

Dá uma rebolada... dá uma rodada...

dá um pulinho...

Bater palma, bater o pé, para entrar

na casa do Zé

Bater palma, bater o pé, para entrar

na casa do Zé

Lê lê a, agora já posso entrar

Lê lê a, agora já posso entrar

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Mas você tem que abraçar o colega também

Mas você tem que abraçar o colega também

Abraçar o colega... dá uma rebolada... dá uma

rodada... dá um pulinho...

Bater palma, bater o pé, para entrar na casa do

Bater palma, bater o pé, para entrar na casa do

Lê lê a, agora já posso entrar

Lê lê a, agora já posso entrar

Oh! Seu Zé, primeiro vou me organizar.

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ALGUNS TÓPICOS INTERESSANTES

QUE FORAM DITOS NA ABERTURA

DO CURSO PELA PROFª FÁTIMA

RESENDE – SECRETÁRIA ADJUNTA

DE POLÍTICAS EDUCACIONAIS:

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“... QUEM NÃO VÊ BEM UMA PALAVRA, NÃO

VÊ BEM UMA ALMA.” (FERNANDO PESSOA)

Apresentação e Significado da Capa do Material

“ALFABELETRAR JORNADA DE MATO GROSSO”

ALFABELETRAR = Leitura e Escrita = Caminhando Junto

JORNADA = Caminhada – Percurso – Trajeto

SENTIDO DA JORNADA = Nossa – Não da SEDUC

OBJETIVO = Sinônimo da Jornada = Inquietude – Movimento

OS IPÊS DA CAPA:

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COMO É BONITO VER O IPÊ QUE FLORA,

PELO CERRADO NO MÊS DE AGOSTO.

COM TANTA SECA, TANTO CINZA EXPOSTO

E TANTA ARIDEZ PELO CAMPO AFORA,

O AMARELO-ROXO, ABRE, REVIGORA

FEITO UM DOCE ALENTO A BATER NO ROSTO

COMO SE DEUS ALI TIVESSE POSTO

UM SOPRO DE VIDA, NUM MUNDO QUE

CHORA.

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OLHANDO O CERRADO, PENSO AGORA EM

MIM!

ANDO DISTORCIDO, ANDO TÃO DESCRENTE

COMO HÁ MUITO TEMPO, NÃO ME VIA ASSIM.

MAS MINHA CABEÇA, ESPERANÇOSA VÊ,

QUE NO MEIO DE TUDO IN-SIS-TEN-TE-MEN-TE

…FLORA LÁ BEM LONGE…UM PEQUENINO

IPÊ…

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PALESTRA: NEUROCIÊNCIA (ESTUDO DO

CÉREBRO – COMO LÊ – COMO APRENDE)

PROFESSORA DRª ELVIRA DE SOUZA LIMA

(USP) – PESQUISADORA EM

DESENVOLVIMENTO HUMANO:

Toda criança pode Aprender;

Está comprovado; até mesmo as

crianças inclusas aprendem;

(Citou exemplos de Hebert Viana

e Pedro Leonardo – filho do

Leonardo)

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Ela diz: “O Ensino não pode ir além da Memória do Professor. O Professor ensina com aquilo que ele tem na Memória.”

O que falta é conhecimento:

Formação Continuada;

O Cérebro do Professor tem que estar em Movimento = Livro = Pesquisas Vídeos = Músicas ... O movimento faz com que o Cérebro trabalha e se mantenha vivo... O Professor tem o papel Central – portanto, precisa estudar e pesquisar sempre.

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O Cérebro tem uma parte

Genética e outra Cultural.

Temos milhões de Neurônios;

os homens um pouco a mais,

não sabe porque... rs rs rs

Segundo Vallon: uma pessoa é

como o seu Cérebro funciona.

Temos uma memória de longa

duração; Sem longa duração

não há aprendizagem;

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Desde criança somos aparelhados para copiar

do outro;

Somos espelhos - As crianças imitam desde

o nascimento;

A Criança aprende mais com que fazemos do

que com o que faz;

A grande função da escola é a de

Desenvolver a Escrita, pois temos genética

para falar, mas não temos para ler e

escrever;

Ler e Escrever todos os dias: Cópia / Ditado,

ajuda a criança a desenvolver a escrita;

Decorar não é do mal - É uma Capacidade do

Ser Humano;

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Precisamos dar oportunidades para as Crianças Desenharem – o traçado sempre será o mesmo, mas a ideia é outra (contra folhas xerocadas) - precisamos oferecer: músicas - poemas – cantigas de roda – palavras – cruzadas - vídeos – dança - capoeira...

Nos USA a Música Tico-Tico no Fubá faz parte do Currículo – estão usando nossa Cultura para Ensinar as Crianças;

Está comprovado que a Criança que canta aos 6 anos aprende a Ler e a Escrever;

Ensinar com Caixa Alta facilita a aprendizagem – mas também se aprende com a Cursiva.

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ENCERRA DIZENDO QUE :

Precisamos trabalhar com o Verbo de Ação – precisamos explorar bem esse verbo – só assim ele vai Agir nas nossas Crianças. Bem como, o Verbo Brincar.

*Não tem regras para iniciar a Alfabetização – A grande questão é que não devemos inventar teorias.

*Devemos desenvolver atividades de estudos para que o nosso Cérebro desenvolva.

SER um SER em MOVIMENTO : Professor X Aluno;

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Apresentado por : Adenita e Cleide Escola “São José” Outubro de 2012

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PSICOGÊNESE DA LÍNGUA

ESCRITA

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“Quando uma criança escreve tal como

acredita que poderia ou deveria

escrever certo conjunto de palavras,

está nos oferecendo um valiosíssimo

documento que necessita ser

interpretado para poder ser avaliado...

Aprender a lê-las – isto é a interpretá-

las – é um longo aprendizado que

requer atitude teórica definida”.

( Ferreiro, 1985,

p.16-70).

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“(…) a minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual, por trás da mão que pega o lápis, dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam há uma criança que pensa”

Emilia Ferreiro

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ATENÇÃO Garatujas – a primeira escrita da criança não é

considerada pela escola como tentativa de

escrita.

A escrita é mais ritualizada do que a leitura.

Desenho é escrita.

A escrita da criança é errada quando não

corresponde à forma socialmente válida.

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Antes de entrar no ensino sistemático das letras a criança já detém uma grande competência linguística que não é considerada.

Nenhuma escrita examinada nas relações que tem com o código oral, realiza a transcrição fonética da língua oral.

No contexto linguístico as relações entre fala e escrita não são homogêneas – a escrita não é o espelho da fala.

Relações entre letras e sons são complexas.

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DESAFIOS

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O QUE A CRIANÇA PRECISA SABER?

1- O que representa os risquinhos pretos em uma página branca? – ideia de símbolo;

2- Entender que cada risco vale um símbolo- discriminação das letras;

3- Conscientização da percepção auditiva se as letras simbolizam os sons da fala é peciso saber ouvir

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diferenças linguisticamente relevantes entre esses sons - discriminação do som da fala;

4 - Captar o conceito da palavra - discriminação das palavras;

5 – Reconhecer as sentenças - organização da página escrita;

Fonte: Guia Teórico do Alfabetizador - Miriam Lemle

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FERREIRO E TEBEROSKY AFIRMAM

QUE ANTES DE LER A CRIANÇA

ESTABELECE CRITÉRIOS DE

LEGIBILIDADE

Hipótese da Quantidade mínima de caracteres;

Hipótese da Variedade de caracteres.

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O QUE SÃO FASES DA ESCRITA??

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Representam e são frutos das

observações das estratégias

utilizadas pelas crianças para

fazer diferenciação e

representações escritas

próprias;

São aspectos construtivos da

escrita que sofrem uma

evolução regular.

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PRIMEIRAS TENTATIVAS DE ESCRITA

A - Fase Pictórica - a

criança registra

garatujas, rabiscos,

desenhos ou sinais que

não lembram letras.

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EXEMPLO DE ESCRITA PICTOGRÁFICA

flor carr

o

mesa cas

a

lua

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B – Fase Gráfica Primitiva

- a criança registra

símbolos, números ,

pseudoletras, letras

misturando tudo ao

escrever.

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EXEMPLO DE ESCRITA GRÁFICA

PRIMITIVA

No∆21 B- carro

Pirv2n3 – árvore

Nolis – carro

1ØΩ A54 - bicicleta

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Hipóteses

da Escrita

Segundo

Ferreir0 e

Teberosky

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Pré-silábica

Silábica

Silábica -Alfabética

Alfabética

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PRÉ-SILÁBICA

Características gerais: Escrita e desenho têm o mesmo significado;

Não registram traços no papel com a intenção de realizar o registro sonoro- Não sabe que escrever é representar o som da fala;

Não faz correspondência entre a letra( grafema) e o som

( fonemas);

Não admitem a fragmentação da palavra em unidades menores;

Acreditam que para escrever precisa um mínimo de três caracteres;

É preciso variar os caracteres;

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Procuram registrar alguns atributos do

objeto de que se fala o tamanho é um

deles (realismo nominal).

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PRÉ-SILÁBICA - NÍVEL 1

A criança começa diferenciar números /

letras / símbolos,

Baixa diferenciação entre a grafia de uma

palavra e outra;

Traços descontínuos – mistura tipos de

letra;

Realismo nominal – associa a escrita ao

tamanho do objeto;

Só a criança entende a sua escrita

podendo mudar de idéia quando

questionada;

Page 43: Adenita e Cleide psicogênese da lingua escrita

Usa o desenho como representação;

Dificuldade de compreender a função da

escrita ( registro de significado ou de

palavras).

Geralmente usa o mesmo repertório de

letras – letras do próprio nome dos pais

etc

Exemplos : Gato – Laurpa

Pomba - Larapa

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PRÉ-SILÁBICA - NÍVEL 2

Tentativa sistemática de criar diferenciações entre os grafismo de palavras;

A ordem da letra deve variar de uma escrita para outra - conjunto diferente do outro;

Começa a desvincular a escrita das imagens e números ;

Intenção de objetivar as diferenças do significado das palavras;

Cria um conjunto que se diferencia de outro.

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EXEMPLOS DE ESCRITA PRÉ-SILÁBICA

NÍVEL 2

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AVANÇOS A SEREM BUSCADOS:

• Diferenciar o desenho da escrita;

• Perceber as letras e seus sons;

• Identificar e escrever o próprio nome;

• Identificar o nome dos colegas;

•Perceber que usamos letras em diferentes posições

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SILÁBICA – NÍVEL 3

Compreende que a escrita representa a fala;

Começa na maioria das vezes a relacionar letra ao som ( fonema/grafema);

Cada letra representa uma unidade sonora( sílaba);

Usa letras com e sem precisão;

Algumas crianças ainda usam letra aleatória, porém uma letra para cada sílaba;

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Em frases, pode escrever uma letra

para cada palavra;

Acrescenta letras no início – meio e no

final das palavras;

Exemplos:

Silábico sem valor

sonoro

Silábico com valor

sonoro

EINM - BORBOLETA BOLT - BORBOLETA

EIM - CAVALO CVL - CAVALO

IAO - SAPO SO - SAPO

PAIE - CÃO GS - GIZ

EIA – CIDADE CDE - CIDADE

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ESCRITA SILÁBICA SEM VALOR SONORO

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ESCRITA SILÁBICA COM VALOR SONORO

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AVANÇOS A SEREM BUSCADOS:

Atribuir valor sonoro às letras;

Aceitar definitivamente que não é

preciso muitas letras para se escrever,

apenas o necessário para representar a

fala;

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SILÁBICA ALFABÉTICA - NÍVEL 4

Compreende que escrita representa o som da fala;

Percebe que para escrever não é suficiente uma letra para cada sílaba;

Constrói o conceito da sílaba, compreende que o agrupamento de duas ou mais letras formam sílabas;

Percebe que cada letra corresponde a um fonema – relaciona fonema/grafema;

Acrescenta letras principalmente na sílaba inicial;

Alterna escrita silábica com alfabética;

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Ora utilizam as letras com

representação da sílaba ora como

fonema;

Prioriza na escrita ora as vogais, ora as

consoantes para escrever as palavras;

Exemplos: boi - bi; casa – cz / cza /

gato – ao /gto; cavalo - kvl / aao / avl /

kal / cvl cavl / cval; cavalo

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Usar mais de uma letra para

representar o fonema quando

necessário;

• perceber que nem sempre há

correspondência biunívoca entre

fonema e grafema . /s/

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ALFABÉTICA - NÍVEL 5 Compreende que a escrita tem uma

função social;

Compreende como se dá o processo da escrita;

Percebe que a escrita é a representação da fala;

Vê as letras como representação de fonemas; - relação grafema/fonema ;

Utiliza as letras segundo o seu valor sonoro convencional, sem falhas e com precisão;

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Compreende que cada um dos caracteres da escrita corresponde valores menores que a sílaba ;

Pode ainda não separar todas as palavras nas frases.

Exemplos: Caza ( casa), teia (telha), sauxixha (salsicha), aumosso (almoço), cazamento (casamento) , camizeta (camiseta) feis –

(fez );

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AVANÇOS A SEREM BUSCADOS

Preocupação com as

questões ortográficas e

textuais (parágrafo e

pontuação);

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IMPLICAÇÕES PEDAGÓGICAS:POR QUE É IMPORTANTE

IDENTIFICAR O NÍVEL DE ESCRITA DA CRIANÇA?

Sintonia entre o que a criança aprende e o que lhe é ensinado;

Elencar quais conteúdos são necessários para promover avanços no conhecimento e na construção de capacidades;

Compreender a construção do pensamento da criança para intervir no processo de aprendizagem;

Perceber que o desenvolvimento da leitura e

escrita tem caráter evolutivo;

Page 63: Adenita e Cleide psicogênese da lingua escrita

Não ter como ponto de partida o fixar o

ensino nas associações entre letra e som,

pois perceber que a escrita representa o

som da fala é uma conquista evolutiva –

ponto de chegada;

Não perder tempo e espaço com as

capacidades para desenvolver a prontidão

ou maturidade;

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“ O tipo de mudança que fará diferença

nas escolas não virá com

melhores teorias ou com melhores

materiais, ou mesmo com professores

mais bem

informados, mas somente com cada um

assumindo uma atitude em direção à

mudança”.

Frank Smith

Fonte: Profa

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VIVÊNCIA: *CADA GRUPO IRÁ ANALISAR OS TEXTOS E CLASSIFICÁ-

LOS DE ACORDO COM CADA NÍVEL. *ESCOLHA UM

REPRESENTANTE PARA A SOCIALIZAR.

TEMPO: 10 MINUTOS

NÍVEIS:

-PRÉ-SILÁBICO;

-SILÁBICO:

.SEM VALOR SONORO

.COM VALOR SONORO;

-SILÁBICO ALFABÉTICO;

-ALFABÉTICO.

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SUGESTÕES DE ATIVIDADES NÍVEL DA ESCRITA SILÁBICO – ALFABÉTICO e ALFABÉTICO

- Desenhar e escrever o que desenhou;

- Usar o nome em situações significativas: marcar atividades,

objetos,

utilizá-Io em jogos, bilhetes, etc;

- Ouvir leitura feita diária pela professora e poder recontá-Ia;

- Ter contato com diferentes portadores de textos;

- Freqüentar a biblioteca, banca de jornais, etc;

- Reconhecer e ler o próprio nome em situações significativas:

chamadas, jogos, etc;

- Conversar sobre a função da escrita;

- Utilizar letras móveis para pesquisar nomes, reproduzir o próprio

nome ou dos amigos;

- Bingo de letras;

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- Produção oral de histórias;

- Escrita espontânea;

- Textos coletivos tendo o professor como escriba;

- Aumentar o repertório de letras;

- Leitura dos nomes das crianças da classe, quando isto for

significativo.

- Comparar e relacionar palavras;

- Produzir textos de forma não convencional;

- Identificar personagens conhecidos a partir de seus nomes, ou

escrever seus nomes de acordo com sua possibilidade;

- Recitar textos memorizados: parlendas, poemas, músicas, etc;

- Atividades em que seja preciso reconhecer a letra inicial e a letra

final;

- Atividades que apontem para a variação da quantidade de letras;

- Completar palavras usando a letra inicial e final;

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- Escrita de listas em que isto tenha significado: listar o que

usamos na hora do lanche, o que tem numa festa de aniversário,

etc.

- Comparar e relacionar escritas de palavras diversas.

- Escrever pequenos textos memorizados (parlendas, poemas,

músicas, trava-línguas...).

-Completar palavras com letras para evidenciar seu som: camelo

=

c m l ou a e o.

-Relacionar personagens a partir do nome escrito.

- Relacionar figura às palavras, através do reconhecimento da

letra inicial.

-Ter contato com a escrita convencional em atividades

significativas:

Reconhecer letras em um pequeno texto conhecido.

- Leitura de textos conhecidos.

- Relacionar textos memorizados com sua grafia.

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-Cruzadinhas.

- Caça-palavras.

- Completar lacunas em textos e palavras.

- Construir um dicionário ilustrado, desde que o tema seja

significativo.

- Evidenciar rimas entre as palavras;

- Usar o alfabeto móvel para escritas significativas;

-Jogos variados para associar o desenho e seu nome;

- Colocar letras em ordem alfabética;

- Contar a quantidade de palavras de uma frase.

- Separar as palavras de um texto memorizado;

- Generalizar os conhecimentos para escrever

palavras que não conhece:

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associar o "GA' do nome da

"GABRlELA' para escrever

"GAROTA', "GA VETA' ... ;

- Ditado de palavras conhecidas;

- Produzir pequenos textos;

- Reescrever histórias.

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SUGESTÕES DE SITES PARA TODOS OS NÍVEIS DA ESCRITA Atividadesescolaresonline.blogspot.com.br

GOOGLE: DIGITE

*ATIVIDADES PARA O NÍVEL PRÉ-SILÁBICO;

*ATIVIDADES PARA O NÍVEL SILÁBICO;

*ATIVIDADES PARA O NÍVEL SILABICO ALFABETICO;

*ATIVIDADES PARA O NÍVELALFABETICO;

Alfabetização e psicogênese – youtube.

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