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ROSANA - SOLUCOES TECNICAS E METODOS EXECUTIVOS ADEQUADOS AO CRONOGRAMA DE OBRAS Eng2 Joao Tarallo Junior CESP - Cia Energetica de Sao Paulo RESUMO 0 Aproveitamento Hidreletrico de Rosana faz parse do complexo energetico da CESP - Companhia Energetica de Sao Paulo. Teve sua construgao iniciada em julho de 1.980 com geragao prevista inicialmente para agosto de 1.984. Com a crise de 1.982/ 1.983, os recursos a ela destinados foram reduzidos drasticamente e consequentemente seu cronograma foi estendido por diversas vezes ate que em junho de 1.985 a CESP, decidiu por sua priorizagio fixando a data final para a geragao do Grupo 01: fevereiro de 1.987. Nesta ocasiao o andamento da obra estava bem aquem do previsto, ou seja, o cronograma como um todo love quo ser adequado a nova realidade. Para se ter uma ideia rapida sobre o problema, as estruturas de concreto haviam executadas na epoca apenas 54%. Haveria necessidade de realizar aproximada- mente 40% das estruturas de concreto num perlodo de 11 meses ate o desvio de 20 Ease (abril de 1.986), concomitante com os servigos de montagem eletrome- canica que nesta epoca (julho de 1.985) nao haviam sido iniciados. Na Barragem de Terra a situagao era a mesma, haviamos executado apenas 17% do total do aterro compactado. Num todo, agora considerando em valores de investimento, a obra neste perlodo havia gasto aproximadamente 50% do total previsto em contrato. Portanto, os cronogramas de obras civis e de montagem eletromecanicas foram elaboradas considerando uma serie de solugoes tecnicas e metodos executivos especiais para atendermos os prazos e consequentemente o objetivo proposto 1. GENERALIDADES 1.1 Apresentagao Geral da Obra 0 Aproveitamento Hidreletrico de Rosana encontra-se em fase de construgao no rio Paranapanema, a cerca de 25 km a montante de sua f6z, no rio Parana, entre os municfpios de Teodoro Sampaio no Estado de Sao Paulo e Diamante do Norte no Estado do Parana, distante cerca de 774 km da capital Paulista. A barragem tem 2.668 m de comprimento, sendo 328 m em concreto e 2.340 m em aterro compactado, for- mando um lado de aproximadamente 220 km2 de area, 116 km de extensao e acumulara um volume de 1.920 x 106 m3. 0 vertedouro a dotado de 08 comportas su?erficiais, do tipo setor, com 14 m de largura e 20 m de altura com capacidade de descarga de 20.000 m Is. 0 sistema de geragao a conslituido de 04 unidades de 80 MW cada, tipo KAPLAN, de eixo vertical com uma descarga turbinada de 526 m3/s. Esta obra faz parte do complexo energetico da CESP - Companhia Energetica de Sao Paulo, localizada na regiao denominada Pontal do Paranapanema, e faz parte do conjunto das tres hidreletricas que estao em Ease de construgao nesta area: Porto Primavera, Rosana e Taquarugu. Na Figura a seguir, podemos observar a localizagao geografica da obra. 1.2 Dados Tecnicos da Usina GENERALIDADES INICIO DA CONSTRUQAO ........................................................................................... jul / 1980 DESVIO DE 10 FASE (Fech . pre-ensecad .) ................................................................ mai / 1981 ( Bombeamento) ......................................................................... jul / 1981 DESVIO DE 20 FASE ( Rio pelo Vertedouro ) ................................................................ abr / 1986 ENTRADA EM OPERAgAO ANO ....................................................................POT. ACUM. GRUPO 1 mar / 1987 ............................................................................80 MW BARRAGEM COMPRIMENTO TOTAL ............................................................................................ 2.716,15 m EM CONCRETO ........................................................................................................... 407,60 m - XIX SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS - - 433 -

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ROSANA - SOLUCOES TECNICAS E METODOS EXECUTIVOS

ADEQUADOS AO CRONOGRAMA DE OBRAS

Eng2 Joao Tarallo JuniorCESP - Cia Energetica de Sao Paulo

RESUMO

0 Aproveitamento Hidreletrico de Rosana faz parse do complexo energetico daCESP - Companhia Energetica de Sao Paulo. Teve sua construgao iniciada emjulho de 1.980 com geragao prevista inicialmente para agosto de 1.984.Com a crise de 1.982/ 1.983, os recursos a ela destinados foram reduzidosdrasticamente e consequentemente seu cronograma foi estendido por diversasvezes ate que em junho de 1.985 a CESP, decidiu por sua priorizagio fixando adata final para a geragao do Grupo 01: fevereiro de 1.987.Nesta ocasiao o andamento da obra estava bem aquem do previsto, ou seja, ocronograma como um todo love quo ser adequado a nova realidade.Para se ter uma ideia rapida sobre o problema, as estruturas de concreto haviamexecutadas na epoca apenas 54%. Haveria necessidade de realizar aproximada-mente 40% das estruturas de concreto num perlodo de 11 meses ate o desvio de20 Ease (abril de 1.986), concomitante com os servigos de montagem eletrome-canica que nesta epoca (julho de 1.985) nao haviam sido iniciados.Na Barragem de Terra a situagao era a mesma, haviamos executado apenas 17%do total do aterro compactado.Num todo, agora considerando em valores de investimento, a obra neste perlodohavia gasto aproximadamente 50% do total previsto em contrato.Portanto, os cronogramas de obras civis e de montagem eletromecanicas foramelaboradas considerando uma serie de solugoes tecnicas e metodos executivosespeciais para atendermos os prazos e consequentemente o objetivo proposto

1. GENERALIDADES

1.1 Apresentagao Geral da Obra

0 Aproveitamento Hidreletrico de Rosana encontra-se em fase de construgao no rio Paranapanema, a cercade 25 km a montante de sua f6z, no rio Parana, entre os municfpios de Teodoro Sampaio no Estado de SaoPaulo e Diamante do Norte no Estado do Parana, distante cerca de 774 km da capital Paulista.

A barragem tem 2.668 m de comprimento, sendo 328 m em concreto e 2.340 m em aterro compactado, for-mando um lado de aproximadamente 220 km2 de area, 116 km de extensao e acumulara um volume de1.920 x 106 m3. 0 vertedouro a dotado de 08 comportas su?erficiais, do tipo setor, com 14 m de largura e 20m de altura com capacidade de descarga de 20.000 m Is. 0 sistema de geragao a conslituido de 04unidades de 80 MW cada, tipo KAPLAN, de eixo vertical com uma descarga turbinada de 526 m3/s.

Esta obra faz parte do complexo energetico da CESP - Companhia Energetica de Sao Paulo, localizada naregiao denominada Pontal do Paranapanema, e faz parte do conjunto das tres hidreletricas que estao emEase de construgao nesta area: Porto Primavera, Rosana e Taquarugu.

Na Figura a seguir, podemos observar a localizagao geografica da obra.

1.2 Dados Tecnicos da Usina

GENERALIDADES

INICIO DA CONSTRUQAO ........................................................................................... jul / 1980DESVIO DE 10 FASE (Fech . pre-ensecad .) ................................................................ mai / 1981

( Bombeamento) ......................................................................... jul / 1981DESVIO DE 20 FASE ( Rio pelo Vertedouro ) ................................................................ abr / 1986

ENTRADA EM OPERAgAO ANO ....................................................................POT. ACUM.GRUPO 1 mar / 1987 ............................................................................80 MW

BARRAGEM

COMPRIMENTO TOTAL ............................................................................................ 2.716,15 mEM CONCRETO ........................................................................................................... 407,60 m

- XIX SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS - - 433 -

I

EM ATERRO ...............................................................................................................2.308,55 mCOTA DO COROAMENTO ..............................................................................................262,0 m

ALTURA MAXIMA BARRAGEM DE TERRA ....................................................................... 30,0 mALTURA MAXIMA BARRAGEM DE CONCRETO ..............................................................53,0 m

RESERVAT6RIO

AREA DE INUNDAC,AO ...................................................................................................200 Km2

BACIA HIDROGRAFICA .............................................................................................99.000 Km2

VOLUME ACUMULADO ........................................................................................1.920X106 m3

INICIO ENCHIMENTO .................................................................................................Out / 1986N.A MAXIMO MAXIMORUM ..........................................................................................258,10 m

N.A MAXIMO NORMAL .................................................................................................258,00 m

N.A MINIMO NORMAL ..................................................................................................256,00 m

COMPRIMENTO DO RESERVATORIO ...................................................................... 116,00 Km

DESVIO DO RIO

1a FASE .........................................................................................................CANAL DE DESVIO

2a FASE ................................................................................................................ VERTEDOURO

VAZAO DE DESVIO .................................................................................................... 8.500 m3/s

CANAL DE FUGA

N.A MINIMO ...................................................................................................................235,60 m

N.A MAXIMO NORMAL .................................................................................................240,50 m

N.A MAXIMO MAXIMORUM ..........................................................................................247,30 m

VERTEDOURO

TIPO ......................................................................................................................... SUPERFICIE

COMPORTAS SETOR ........................................................................................ (14,2x20m) 8un

COTA SOLEIRA P/ DESVIO 2a FASE 2 VAOS ..............................................................233,00 mCOTA SOLEIRA VERTENTE ..........................................................................................238,00 mCOMPRIMENTO ESTRUTURAS ...................................................................................145,10 MCAPACIDADE DESCARGA ....................................................................................... 20.000 m3/s

STOP-LOGS MONTANTE .............................................................................................. 1 JOGOSTOP-LOGS JUSANTE .................................................................................................. 1 JOGO

TOMADA D' AGUA

COMPORTAS DE EMERGENCIA .......................................................................................12 un

GRADES DE PROTEcAO .................................................................. 12 un de 10 ELEMENTOS

ENGOLIMENTO NOMINAL P/ TOMADA ...................................................................... 528 m3/s

STOP-LOG MONTANTE ........................................................................................1 CONJUNTO

STOP-LOG JUSANTE ......................................................................................... 2 CONJUNTOS

TURBINAS

QUANTIDADE ........................................................................................................................4 un

TIPO ................................................................................................................................ KAPLAN

QUEDA LIQUIDA NOMINAL ..............................................................................................17,0 mROTAC^AO ......................................................................................................................... 75 rpm

POTENCIA NOMINAL .................................................................................................... 82.0 MW

DESCARGA TURBINADA QUEDA NOMINAL ............................................................... 526 m3/s

GERADORES SINCRONOS

QUANTIDADE ........................................................................................................................ 4 un

TIPO ........................................................................................................................... UMBRELLA

POTENCIA NOMINAL .................................................................................................... 88,9 mvaPOTENCIA ATIVA ............................................................................................................. 80 MW

FATOR DE POTENCIA ............................................................................................................ 0,9TENSAO NOMINAL ..........................................................................................................13,8 KvROTAcAO NOMINAL ....................................................................................................... 75 rpmFREQUENCIA ..................................................................................................................... 60 Hz

EXCITAcAO ................................................................................................................. ESTATICA

TRANSFORMADORES ELEVADORES

T I PO ........................................................................................................................... TRIFASICOQUANTIDADE ........................................................................................................................ 4 un

- 434 - - XIX SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS -

BRASH

- XIX SEMINARIO NACIONAI, DE GRANDE$ BARRAGENS - -435-

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TOMADA ?AGUA E CASA DE FORA

VERTEDOURO

S / Escolo

- 436 - - XIX SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS -

POTENCIA NOMINAL ................................................................................................ 88.900 KVA

FREQUENCIA NOMINAL .................................................................................................... 60 Hz

TENSAO NOMINAL .......................................................................................................... 13,8 Kv

SUBESTACAO

NIVEIS DE TENSAO ............................................................................................ 13,8/33/138/ Kv

VOLUMES PREVISTOS

CONCRETO ...............................................................................................................467.717 m3

ESCAVAC,AO COMUM ...........................................................................................2.437.898 m3ESCAVAcAO ROCHA .................................................................................................932.513 m3

ATERRO + FILTROS .............................................................................................. 3.375.230 m3ENROC. + TRANSIQAO + RIP RAP .......................................................................... 63.168 m3CONSTRUQAO ENSECADEIRAS ........................................................................... 1.297.536 m3SOLO CIMENTO .......................................................................................................... 35.295 m3EQUIPAM. ELETROMECANICOS .................................................................................. 20.031 t

N.H. P/ MONT. ELETROMEC ............................................................................... 4.221.873 H.H

2. EXPOSIcAO GERAL

Este trabaiho tem Como objetivo mostrar alternativas de metodos executivos para execugAo da obra, adap-tados a um cronograma, elaborado com a finalidade de atender a retomada brusca dos serviros e atingir ameta imposta, em intervalo de tempo significativamente pequeno.

Nas fotos abaixo podemos avaliar o estado em que a obra se encontrava na epoca em que os servigos foramacelerados.

Foto 2. 1 - Vista geral dos estruturas de concreto em /unho de 1.985.

Foto 2.2 - Vista geral do Berra gem de Terra em funho de 1.985.

- XIX SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS - -437-

I

Ao iniciar, gostaria de deixar claro que os prazos impostos pelo cronograma da obra, exigiram volumeselevados de producao, principalmente na barragem de terra, mas perfeitamente exequiveis dentro do poten-cial do canteiro de obras.0 problema principal criado pela situagao, estava em encontrar solugoes tecnicas e metodos executivos quepermitissem a convivencia simultanea entre obras civis e de montagem eletromecanicas; devido ao curtoespago de tempo proposto entre a retomada da obra, desvio de 24 fase e geragao do grupo 1.

Para atingir o objetivo proposto, tambem o projeto das obras civis foi reestudado. Entre alguns itenspodernos enumerar:

Estabelecer coca minima nas estruturas de concreto da Casa de Forga Central em relagao a TomadaD'Agua, na ocasiao do desvio em fungao da estabilidade das estruturas (coca 227,30 CF/261,00 TA).

Verificagao da capacidade das estruturas da ponte do Vertedouro e Tomada D'Agua em fungao dotrem tipo especial dos guindastes necessarios para a execugao da montagem eletromecanica novertedouro.

Verificagao das estruturas dos pilares do Vertedouro em fungao do acrescimo dos esforgostransmitidos pelas Comportas Setor apoiadas nas plataformas de montagem.

Alternativas e definigao de guindaste fixo, chumbado no pilar a jusante entre os dois primeiros vaos doVertedouro para coiocagao dos stop-logs para ensecar os vaos rebaixados.

Tambem era necessario encontrar algumas alternativas, dentro do prbprio planejamento global da obra quepudesse facilitar o desenvolvimento da mesma para atender ao cronograma cuja situagao exigia.

3. PLANEJAMENTO GERAL DA OBRA

Inicialmente observo que o Aproveitamento Hidreletrico de Rosana foi projetado e planejado para seguir asseguintes etapas construtivas:

- Desvio de 1;' Fase

Construgao da ensecadeira na margem esquerda para execugao das estruturas de concreto: Casade Forga, Vertedouro, Area de Montagem e Muros.

Escavagao geral do local das estruturas de concreto.

. Escavagao do alargamento da calha do rio na margem direita.

Construgao da ensecadeira na margem direita para execugao da escavagao e construgao da Bar-ragem de Terra de 111 Etapa.

Desvio de 2a Fase

Completada as Obras Civis de Concreto, com as comportas a montante da Tomada D'Agua, doVertedouro de SuperfIcie e Jusante da Casa de Forga montadas e em operagao. Tambem corn aBarragem de Terra da Margem Direita de 14 Etapa concluida segue-se:

- retirada da ensecadeira da margem esquerda.

- construgao da ensecadeira de desvio de 21 fase (leito do rio).

- rio desviado pelo vertedouro nos 04 vaos rebaixados.

- esgotamento das ensecadeiras do leito do rio e construgao da barragem do canal: 24 etapa daBarragem de Terra da Margem Direita.

- construgao da Barragem de Terra da Margem Esquerda.

- fechamento dos vaos rebaixados atraves da comporta setor e stop-logs e reconstituigao dosmesmos (um por vez).

- rio passando pelos vertedouros de superffcie e fechamento das comportas setor.

- enchimento do lago e geragao do grupo 1.

3.1 Arranjo Geral

0 desenho a seguir apresenta esquematicamente o arranjo geral e a 12 e 29 fase de desvio do Aproveitamen-to Hidroeletrico de Rosana

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DESVIO - 1s FASE

DESVIO - 2! FASE

ARRANJO 0ERAL

- XIX SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS - -439-

4. CRONOGRAMA

Apresento a seguir o cronograma simplificado das Obras Civis elaborado na epoca para atendermos 0 ob-jetivo proposto.0 cronograma foi elaborado conjuntamente com a Area tacnica onde os problemas encontrados foramverificados quanto a sua viabilidade de execucao.

OBRAS CMS

CANTE IR0 DE SERVICOS

Quont.

Prev.

(ms)

1.985

J

PT^`^7,1 .9 8 6

n

1.9 87 1.9 88

N

- Instalocoo

- Recuper oo de areas - Oesmobilizo -

ESTRUTURAS DE CONCRETO - A'reo de Montogem

- Casa de ForCo 11 4 - - Tornado b uo- Vertedouro

- Bocia de Dissipor o- Muro L. Esquerdo

- Muro L. Direito

• •

- Edificio de Comondo - Subestocbo

Volume Total de Concreto

OKRAS OE TERRA E ROCHA

tea.

BARRAG.TERRA M.D. - 10- Estogio lest0090) - - Escavoci o do Fundog6o

- Filtro Horizontal225794.627

-- -- -- -

- Tronsici o Jusonte 75e - Aterro Compoctodo

- Enrocomento + Rip-Rap

- 22 Estogio ( Fechamerio )

7591

- Escovag6o do Fundoc,Qo- Filtro Horizontal

45.632Z1.240

- TronsicOo Jusonte t6. 77e - Aterro Compoctodo .694 - Enrocomento + Rip-Rap 30.045

BARRAG. TERRA M.E. - Aterro Compoctodo 54.400

OESVIO 29 FASE - Remo oo dos Ensecodeiros - Morgem Direito 31.830 - Mor em Esquerdo 81.768 - Constr. Ensec. Fechomento 35.83

SUBESTA AO - Escovo i o do Fundo 00 21.000 - Aterro Compoctodo 5.200 1 t 11 -1 - Proter; es

5. SOLUCOES TECNICAS E MtTODOS EXECUTIVOS ADEQUADOS AO CRONOGRAMA GERAL

5.1 Vertedouro ; Montagem das Comportas Setor e Constructo da Ponte ap6s o Desvio de 28 Fase

Dado o tempo disponivel para recuperar o cronograma do Vertedouro de Superficie nao tivemos outra alter-nativa a nao ser o definido no seguinte cronograma (simplificado):

- 440 - - XIX SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS -

5.1- Vertedouro : Montog.M do Comporto Setor s ConslugOo do Pont,

epos o Desvio do 22 Fate

. 1 1 8 6 18 59M 9

1.9 8 7ATIVIDADES J F A J J F I M A M J J A S 0 N D J FIM A M J J

nd

dos 22 tbse

Rio SI

. xTI

oo er*o do IIIIou o

V1 S "i t

Obroe C vie - Concreto no ert . uper .

i i d P V- C i d Sonstrup onte .Obroe C v s to o o .

MoMopem de, pesos fixos no Solei ro do V. S.

Montogein dos Guios loterois do Comporlo Setor do V.S.

erfMonto ,m d os Com orto s S e t o r ( 08 vbos )Vert S up . pp

Cie.

Obro Civis - Protens o doe Mum hieses .

Observando este cronograma notamos que as atividades referentes a execugdo da ponte de concreto sobreo Vertedouro e a montagem das Comportas Setor ficaram postergadas em sua grande parte para apbs o Noter sido desviado pelas estruturas do Vertedouro (vaos rebaixados), portanto atendendo as necessidadesdeste cronograma tivemos que estudar os seguintes matodos executivos para viabiliza-lo.

retirada dos guindastes da construcao civil, a montante do Vertedouro de Superffcie (sobre trilhos) emfevereiro/86.

montagem de uma plataforma em estrutura metalica (03 conjuntos para 03 vaos ), para possibilitar amontagem das comportas Setor com o rio passando pelos vaos. Plataforma apoiada em consolesmetfilicos chumbados nas paredes de concreto dos vertedouros, em estrutura metalica, vigas I, eassoalhado com pranchas de madeira.

colocacao de guindastes sobre rodas na ponte de concreto do Vertedouro para a montagem dascomportas.execurao da ponte de concreto da crista do Vertedouro de Superffcie, modificada de I tradicional pararetangular , com diminuicao de peso , para possibilitar o langamento das mesmas com o guindasteprevisto para a montagem das Comportas Setor . A laje da ponte 6 incorporada ao pra -moldado queserve de forma , eliminando o cimbramento.

Foto 5.1 - Montagem da comporta Setor - Vertedouro com o rio passando por balxo

(note as redes de prote0o).

- XIX SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS - - 441 -

i

5.2 Pre-Moldados

Pre-moldados foram solugbes tacnicas adotadas em quase todas as estruturas da obra em substituigao asformas e cimbramentos. Salientamos as lajes da Casa de Forga Jusante, teto de adugao da Tomada D'Agua,cujo use de pre-moldados possibilitou a montagem das peras fixas das grades, comportas de emergencia estop-logs com facilidade; simultaneamente com a concretagem das lajes sem interferdncia do cimbramento.

Foto 5.2.1- Casa do Forge Jusante, plso do Oaleda do Cabos Nn vlgas prd-moldadas.

Foto 5.2.2 - Tito do Tomada D'Agua - vlgas prd-moldadas. As vlgas flcam Incorporadas nas estnRuras, observe

os furos, para a passagem da armadura principal.

5.3 Barragem de Two a Desvio do 2a Faso - Atividades Complementares

Considerando o cronograma e os volumes da Barragern de Terra 2a estAgio, em fungdo do perdododisponivel entre o desvio de 2; fase e o enchimento do lago, tivemos que adotar aigumas modificar8es noplanejamento original:

.442- - XD( SEMINARIO NACIONAL DE ORANDES BARRAGENS -

Inicialmente a Barragem de Terra do 12 estagio possuia um volume estimado de 1.500 .000 m3 de aterro com-pactado. A Barragem de Terra de 22 estagio ou de fechamento idem 1.500.000 m3.

A d'lficuldade encontratada foi como se previnir de algum imprevisto e conseguir executar 1.500.000 m3 deaterro compactado na Barragem de Terra de 22 estagio (de fechamento) num prazo de 08 meses (emperfodo chuvoso) sendo que aproxirnadamente 1.000.000 de m3 teria que ser executado num perfodo de 03meses para possibilitar cota para o enchimento do lago previsto para outubro de 1.986.

A seguir, cronograma simplfficado, conforme solugao encontrada.

5.3 -'SorrMom do Torro o Dosvie do 2S Fw - AtIvldod. Complo.i. oros

ATIVIDADES 1985 ].986 1. 8J A J J Y

in" do 1 FA I KSOe*W o do 22 Fes a %PT 6-1

Aterro Conpoot.do,Mrrepn de Tare Ilerpn Direlte 1 3 00.0 00 w ' 1 52 C .000 3

It Estatio .stow (0 . so).

Aterr o C mpeotodybrropn de Taro M.rpn 310. 000

V E04io - F.cA.nw..

ooili on io dos Soldres nbskedw os .sMtewe deso p p r

co.crsb do tart dorro do Sup erfw. ( 02 vies).

MoMopor dos pegestimes ae. Salvino des vice re"sods ( 02 vacs).

Como podemos notar, adotamos a seguinte providancia:

- o projeto foi reestudado, possibilitando a execugao de escavagao adicional na margem do rio anexa aBarragem de Terra de 12 estagio, possibilitando transferir 500.000 m3 de aterro do 20- estagio para o 12estagio, executando antes do inicio do desvio. Com esta providancia a Barragem de Fechamento do20- estagio ficou reduzida para 980.000 m3, sendo que para a fase critica o volume de aterro ficou daordem de 620.000 m3, volume previsto para dar cots e possibilitar o inicio do enchimento doreservatbrio.

Foto 5.3.3 - Escavagfo om andamanto porn nxocugao do aterro conform. aolugio encontrada.

- XIX SEMINARIO NAGIONAL DE GRANDES BARRAGENS - .443-

I

5.4 Vios Rebaixados no Vertedouro pare Desvio do 2$ Faso

0 projeto original previa que dos 08 vaos do Vertedouro de Supeff(cle, 04 deveriam ser executados na sue 1Afase com a soleira rebaixada pars possibilitar o desvio de 2a fase.Como os prazos entre o final do desvio e o infclo do enchimento do lago ficaram reduzidos para 04 meses e15 dias, as atividades de reconstituigao da estrutura das soleiras e a montagem das respectivas pegas fixashorizontals, o apoio das comportas setor ficaram comprometidas, mesmo porque existia apenas 01 jogo destop-log, obrigando a execugao de 01 vao por vez.

Reanalisadas as condigoes hidraulicas e considerando a possibilidade de controle da vazao devido aexistancia da barragem de montante (Capivara), foi posslvel reduzir de 04 pars 02, os vaos a seremreconstituldos apbs o desvio. Esta analise considerou as cotas das ensecadeiras de desvio, pois este estran-gulamento, resultou em aumento de volume de Agua semi represada durante o desvio de 21 fase, ate que aexecugao da barragem do canal (2$ etapa) desse condig6es de cots pare plena seguranga.

A seguir o cronograma simplificado, demonstrando as condigoes impostas.

5.4 - vbo Rsbolxodoe no Vertedoure port Desvo d• 29 Faso

ATIVIDADES 1.9 85 1 1. 68 1.9 8 7F M A M J J A S O N D J F MIA M J J A S O N D J F IM A M J J

Inici d$ o dsavic Rio p/VS . Enchimen to G eroc oo2 Faso ( I Lao G -1

Borrogem de Terra Morgem Direito 14 Estoplo , Atsrro 2 . 02 0.000

Compcctodo.

Construpto do Ensecodeim de Fechomento do Dsavlo de 3 6.000 n^

22 Foss.

Esgotomonto • Iimpsiodofundog&o oposfachamentodo

Rio.

Borrapsm do Terro Maraem Dlrelto 24 Estsao ,( facho - 9 0 . 0 0 0

mento ) Aterro Compactodo.

Reposip6o dos Solelros rebalxodas 1\ 12 Vbo

not setrutarss d ♦ concrete do V.S . J 22 tl3el

,

Montogem dos peas that nos Solsiro dos vaore baixados+cosaeto segunddrio.

5.5 Montagem da 1'- Unidade Geradora

0 prazo previsto para atender a montagem completa do grupo 1 fol de 24 meses.

Considerando que a area de montagem nao estava terminada , e mesmo a estrutura da Tomada D'Agua haviaproblemas de prazo pars conseguir a cots e concretar a mfsula do trilho da ponte rolante pare poder darpassagem a mesma foi necessario adotar os seguintes procedimentos:

- Infcio da montagem da blindagem do tubo de sucgao utilizando 02 guindastes CERETTI,• sobre trilhosutilizados nas obras civis. A utilizagao de 02 guindastes foi necessaria devido a capacidade maxima decarga dos mesmos (10 t) (operagao sincronizada). Simultaneamente foi montada a ponte rolantesecundaria pare dar continuidade aos servigos.

- anel sede da roda : considerando a data de langamento na unidade 01 ate 15 /11/1.985 , fol necessariodebar uma junta vertical no concreto , tanto na estrutura da Tomada D'Agua (TA-1) como na Casa deForga Jusante da (CF -1) pare poder acelerar a construgao da mfsula de apolo do trilho e darpassagem a ponte rolante principal de 250 /40 toneladas.

A seguir o cronograma simplificado , demonstrando as condigOes impostas:

- 444 - - XD( SEMINARIO NACIONAL DE ORANDES BARRAGENS -

5 . 5 - Montogsm do 1g Unidod • 6srodora .

ATIVIDADES 1.985 1.986 1 .98 7J F M A M J J A O I NID J F M A M J J AS J O I N D J F M A J J

IMisulo do PosRolonts Au xill

Itsor LI

Obros Civis- Concrete no Aeso do M.Magsm 1.

Obros Civis - Concreto no Coso de Forgo L.

ObrosCivts -Concraloso Tonrado Doguo 1.

Mof*agarn do cornidio do robarente0 a Pont.

Auil lim®2

Morrlogani do Pont@ Rolanls Prindpa1.

Rsv,st. Tubc SUC960 A nal Sods do rods F-1 R otor 61

Montogsm El,tromscunico do Gerodor 61.

Mo nlodo1

6. CONSIDERACOES FINAIS

Todo trabalho desenvolvido na Obra de Rosana obteve total exito gracas ao excelente desempenho dasempreiteiras, projetistas e do corpo tecnico e gerencial da CESP que atuaram de forma objetiva e coesa,num trabalho conjunto com a finalidade de atingir um diffcil objetivo. De acordo com solugoes encontradasobtivemos um ganho de tempo e pudemos antecipar a geracao em 24 meses comparativamente aocronograma normal, principalmente gragas a montagem das comportas setor apbs o desvio do rio.

Abaixo cronograma comparativo.

1- CRONOGRAMA SIMPLIFICADO CONCEPCAO ORIGINALDISCRIMINA AO 85 86 87 88 89

C ONCRETO 179.000 70.0001141 50

BARRAGEM TERRA M.D. 1.500.000 24000 71J000 570.000

MONTAGEM VER'TEDO(J 0

MONTAGEM CASA DEG1 Fmc /89

FORgA ^72- CRONOGRAMA ADEQUADO A SOLU^OES TECNICAS

CONCRETO 190.000INIC10 DESV1O

v 89.000

BARRAGEM TERRA M . D. 1.500.000 S LOWO

MONTAGEM VERTEDOJRQ

MONTAGEM CASA DEGI Fat/87

1FORA

1.

- XIX SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS - -445-

Foto 6.1 - Vista geral da Obra, em feverelro de 1.987.

-446- - XD( SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS -