Administração Financeira e Orçamentária

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP RODRIGO – RA: SUSANA LEONORA BARBOZA FICHTNER – RA 408537 MARIANA – RA MARCUS -RA ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA PORTO ALEGRE/RS 2015

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

RODRIGO – RA:

SUSANA LEONORA BARBOZA FICHTNER – RA 408537

MARIANA – RA

MARCUS -RA

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA:

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

PORTO ALEGRE/RS

2015

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------- 01

2. PRINCIPAIS CONCEITOS

3

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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1- INTRODUÇÃO

Podemos definir a administração financeira orçamentária como a arte e ou ciência de administrar fundos de investimentos com o intuito de maximizar o valor da riqueza para todos os interessados da cadeia. A administração financeira e orçamentária está presente em todos os setores funcionais da empresa onde é possível observar e corrigir gastos desnecessários por setor, neste caso é possível avaliar isoladamente um departamento em questão e após o todo. Possui ainda as principais funções abaixo também de forma isolada e maximizada.Atualmente, os abalos e as oscilações inesperados e imprevisíveis do mercado de capitais têm exigido dos profissionais da área da administração e da gestão financeira, diversificados e elevados conhecimentos e perspicácias das aplicações de Matemática Financeira, por ser uma ferramenta essencial e indispensável para a operacionalização e gerenciamento de economicidade, efetividade, eficácia e eficiência das empresas ou organizações de grande, médio e pequeno aspecto físico (porte).

Inflação é o aumento persistente e generalizado no valor dos preços. Quando a inflação chega a zero dizemos que houve uma estabilidade nos preços. A inflação pode ser dividida em:Inflação de Demanda É quando há excesso de demanda agregada em relação à produção disponível. As chances de a inflação...

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2- Riscos e impactos da desvalorização da moeda em ralação e taxa da inflação.

Principais consequências da inflação alta

A inflação alta é prejudicial para a economia de um país. Quando alta ou fora de controle, pode gerar diversos problemas e distorções econômicas. Taxas de inflação altas são aquelas que ficam acima de 6% ao ano.

Inflação é o aumento persistente e generalizado no valor dos preços. Quando a inflação chega a zero dizemos que houve uma estabilidade nos preços. A inflação pode ser dividida em:Inflação de Demanda É quando há excesso de demanda agregada em relação à produção disponível. As chances de a inflação...

- Desvalorização da moeda do país.

Com a inflação elevada, a moeda vai perdendo seu valor com o passar do tempo e os consumidores (trabalhadores) que não tem reajustes constantes não conseguem comprar os mesmos produtos com o mesmo valor usado anteriormente. O preço dos produtos sofrem reajustes constantes. Uma inflação de 50% ao mês (hiperinflação), por exemplo, corrói pela metade o salário dos trabalhadores.

- Alta do dólar e aumento dos preços dos importados

Outro problema é que enquanto a moeda do país se desvaloriza, as outras (principalmente o dólar) faz o movimento inverso. Se este país com inflação elevada é muito dependente de importações, os produtos importados aumentam de preço, fato que alimenta ainda mais a alta da inflação.

- Diminuição dos investimentos no setor produtivo

Num ambiente de inflação elevada, muitos investidores preferem deixar o dinheiro aplicado em bancos (para que ocorra a correção monetária) do que investir no setor produtivo. Embora dê uma falsa ideia de que o dinheiro está “rendendo” muito, muitas pessoas preferem as aplicações financeiras.

- Clima econômico desfavorável

Um país que sofre de inflação alta é visto no mercado internacional de forma negativa. Os grandes investidores e empresas evitam fazer investimentos produtivos de médios e longos prazos nestes países, pois sabem que a inflação alta é um indicativo de economia com problemas.

- Aumento da especulação financeira

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Muitos investidores externos, em busca de rendimentos altos e rápidos, costumam fazer investimentos em países de inflação alta com o objetivo de tirar vantagens das altas taxas de juros. Este capital especulativo é prejudicial para a economia de um país, pois grandes somas de capital podem entrar e sair rapidamente, causando instabilidade no mercado de câmbio.

- Elevação da taxa de juros

Muitos países usam o recurso da elevação da taxa de juros como mecanismo de controlar a inflação. A lógica é simples: com juros elevados o consumo diminui, forçando os preços a caírem. Porém, a alta dos juros desestimula a tomada de financiamentos, prejudicando assim os investimentos internos no setor produtivo, o mercado imobiliário e a venda de bens de consumo duráveis (veículos, eletrodomésticos, etc.).

- Aumento do desemprego

Países que não conseguem baixar e controlar a inflação sofrem, no longo prazo, com o aumento das taxas de desemprego. Isso acontece, pois ocorre diminuição significativa nos investimentos no setor produtivo.

Etapa 2 – Relação entre risco e retorno.

Esta etapa tem por finalidade que conheçamos a relação entre Risco e Retorno quanto maior o risco que o investidor aceita correr, maior é a expectativa do retorno sobre o investimento efetuado.

Item 1 : Realizar os cálculos sobre dois tipos de investimentos e, em seguida, fazer uma análise comparativa indicando qual a aplicação é mais rentável e apresenta o menor risco.

Resolução da questão: Esse passo pode ser desenvolvido de forma teórica, usando, por exemplo, investimentos em poupança e dólar em forma de tabela informando qual a aplicação mais rentável e a que apresenta o menor risco. Recomenda-se que seja realizado de forma simplificada, tal qual o exemplo constante na página 78 do PLT, que compara um dois investimentos com retorno de 1,00 e 1,50 (período um e dois respectivamente), com taxas de desconto diferentes (10% para o primeiro e 20% para o segundo). Mude os valores e teste novas taxas! Nas etapas posteriores a análise será mais desenvolvida

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Teoria sobre taxa SELIC:

Selic é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia, criado em 1979 pelo Banco Central e pela Andima (Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto) com o objetivo de tornar mais transparente e segura a negociação.

A partir do Plano Real, que controlou a alta inflação vigente no Brasil desde 1980, configurou-se um novo quadro macroeconômico, cujas linhas gerais vêm sendo mantidas desde então. Se tomarmos os cinco “preços macroeconômicos” como critério, temos a seguintes características: (a) baixa taxa de inflação; (b) elevada taxa de juros básica (Selic), muito superior a que se poderia prever em razão da classificação atribuída ao Brasil pelas agências internacionais de classificação de risco; (c) taxa de lucro esperada baixa, em níveis insatisfatórios para os empresários; (d) taxa de câmbio valorizado (embora as crises de 1998 e 2002 tenham se encarregado de diminuir substancialmente essa valorização); e (e) taxa real de salários basicamente estagnado. A política macroeconômica, por sua vez, tem caráter ortodoxo convencional, caracterizando-se por: (a) desenvolvimento com base no recurso à poupança externa; e (b) controle da inflação por meio de (b.1) política fiscal rígida; (b.2) política de taxa de juros básica (também chamada de política monetária), mantendo essa taxa Selic em nível real elevado; e (b.3) falta de uma real política de taxa de câmbio, embora desde julho de 2003 o governo tenha passado a comprar dólares para enfrentar seus compromissos nessa moeda, mas também para impedir que a taxa continuasse a baixar. 1 Finalmente, a combinação do quadro macroeconômico com a política convencional tem levado aos seguintes resultados:

(I) Insustentabilidade intertemporal do déficit Público, apesar do esforço de ajuste fiscal a partir de 1999 e desemprego;(II) sustentabilidade precária do déficit em conta corrente; (III) elevado nível de desemprego; e (IV) semi-estagnação da renda por habitante.

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ETAPA 2 – Realizar os cálculos sobre dois tipos de investimentos, e em seguida fazer uma análise comparativa indicando qual aplicação é mais rentável e apresenta o menor risco.

    DESCONTO TX. ANUAL VALOR

PERIODO(ANOS)APPLICAÇÃO TX DE JUROS SELIC FUTURO

1 50.000,00 1,00% 11% 55.500,00

2 50.000,00 2,01% 11% 60.605,00

3 50.000,00 3,03% 11% 68.381,55

4 50.000,00 4,06% 11% 75.903,52

5 50.000,00 5,10% 11% 84.252,90

6 50.000,00 6,15% 11% 93.520,72

7 50.000,00 7,21% 11% 103.808,00

8 50.000,00 8,28% 11% 115.226,88

9 50.000,00 8,36% 11% 127.901,84

10 50.000,00 10,46% 11% 141.971,05

TOTAL 500.000,00 11% 928.071,46

1- Investimento atrelado a Taxa Básica de Juros descontando a Inflação 2- Investimentos em Ações na Companhia Água Doces. Calculando o Juro Real a partir dos dados abaixo: I = juro nominal (Selic) (11,00%) R = juro real (?) J = inflação (4,5%) (1 + i) = (1 + r) x (1 + j) (1 + r) = (1,110) / (1,045) (1 + r) = 1,0622 R = 1,0622 –1 R = 0, 0622 x 100 R = 6,22%

Retorno do investimento:

    TAXA DE VALOR VARIAÇÃO

PERIODO(ANOS)APPLICAÇÃO JUROS REAL FUTURO

DE RETORNO(%)

1 50.000,00 6,22% 53.110,00 6,22%

2 50.000,00 6,22% 56.413,44 12,82%

3 50.000,00 6,22% 59.922,36 19,84%

4 50.000,00 6,22% 63.649,53 27,30%

5 50.000,00 6,22% 67.608,53 35,22%

6 50.000,00 6,22% 71.813,78 43,63%

7 50.000,00 6,22% 76.280,60 52,56%

8 50.000,00 6,22% 81.025,25 62,05%

9 50.000,00 6,22% 86.065,02 72,13%

10 50.000,00 6,22% 91.418,26 82,83%

TOTAL 500.000,00 707.306,77

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Concluímos que o retorno do Investimento I será maior que o do Investimento II. Interpretar o balanceamento entre risco e retorno usando os números, no qual os desvio-padrão são: 170 para o Projeto A e 130 para o Projeto B, considerando que o retorno esperado para ambos é de 280. Calcular e avaliar qual dos projetos apresentam menor risco.

Projeto A = 170/desvio Projeto B = 130/desvio Retorno Esperado = 280 Projeto A = 170 = 0,607 Projeto B = 130 = 0,464

Mesmo admitindo que o retorno esperado do Projeto A seja o mesmo do projeto B, o risco ou desvio-padrão do projeto B é menor, e tem um melhor índice de balanceamento entre risco e retorno. Hoje elas estão em constantes negociações para vender seus produtos e realizar investimentos, visando assim obter os retornos esperados. Porém sempre em suas negociações estão submetidas á riscos, pois o mesmo está associado ao grau de incerteza sobre o investimento no futuro. E quanto menor o grau de incerteza, menor o risco e menor o retorno e quanto maior o grau de incerteza, maior o risco e maior será o retorno. Durante uma negociação, uma das coisas mais importante que o investidor deve saber é que não existe retorno sem risco, ou seja, quanto maior ou menor o risco de um investimento, maior ou menor o retorno esperado. Com isso vale ressaltar também que o investidor deve estar atento até que ponto ele pode se arriscar, pois o risco é uma função crescente, quanto maior o tempo que permanece a aplicação, maior o risco e por isso o credor tem o dever de pagar um prêmio aos investidores por terem assumido um prazo mais arriscado, porém também se o período for curto e não tem chance de perda, ele pode ser considerado livre de risco. Podemos relatar o risco como possibilidade de perda, ou seja, como uma medida da incerteza associadas aos retornos esperados dos investimentos. E retornos esperados como a expectativa das receitas esperadas ou fluxos de caixa previstos em qualquer investimento. A relação entre risco e retorno é que, o retorno sobre a sua receita deve ser proporcional ao risco envolvido e logo o risco é a medida da variação e incerteza dos resultados futuros. Os riscos estão interligados e um pode ser a consequência do outro. Eles se dividem em risco de crédito, de carteira, de liquidez e de mercado, onde: Risco de crédito é aquele decorrente da possibilidade da outra parte não cumprir, parcial ou integralmente á suas obrigações na data combinada, podendo prejudicar o emissor dos títulos de não conseguir assumir as suas obrigações e comprometer também todo o resto. Risco da Carteira é aquele em que as empresas investem em vários projetos, e os investidores possuem vários títulos em suas carteiras, então se entende que esses investimentos são feitos com o objetivo de maximizar os retornos e minimizar os riscos, pois quando você aplica em um fundo de investimento, o risco não está na instituição que administra o fundo e sim na carteira, então se a empresa que você investir quebrar você só perderá a parcela investida nos ativos dessa instituição, ou seja, o que estava na

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carteira. Risco de Liquidez surge quando um ativo está com baixo volume de negócios e apresenta grandes variações entre o preço que o comprador deseja pagar e o preço que você deseja vender. Um exemplo desse risco poderia ser as ações da bolsa, quando se deseja vender boa parte das ações sempre seu preço acaba caindo. Risco de mercado é associado à possibilidade de valorização e desvalorização de um ativo, devido às alterações políticas, econômicas ou até da situação individual da empresa. Exemplo desse risco pode ser à bolsa de valores, taxa de câmbio (dólar). Enfim, as empresas hoje podem se deparar também com riscos específicos do setor, tecnológicos, sociais, ambientais e de concorrência, das quais ela deve se proteger. E se os administradores desejam maximizar as riquezas de suas empresas devem ser capazes de lidar com todos os tipos de riscos e saber administrar

Etapa 3 – Valor de um ATIVO.

Fluxo de caixa de uma ação ordinária ou ação preferencial é mensurado pelos seus dividendos anuais e pelas alterações nas cotações de seus preços. O fluxo de caixa de um titula, que e uma obrigação de divida em longo prazo, emitido por um tomador de empréstimos, é uma quantia de juros recebida pelo detentor do titulo em um ano acrescido da alteração em seu preço. Já que os lucros aumentam o preço de um ativo e o risco o reduz, todas as três condições seguintes são desejáveis para um crescimento continuo no valor de qualquer ativo:

1.o ativo deve produzir fluxo de caixa continuamente;

2.o fluxo de caixa deve ter uma taxa de crescimento positiva (isto é, o fluxo de caixa deve crescer com o passar do tempo);

3.o risco deve ser controlado.

Preço de um ativo = valor presente de seus fluxos de caixas futuros.

Avaliação de títulos

O governo norte-americano, regularmente, toma empréstimos do mercado, emitindo títulos governamentais, para cobrir seu déficit publico. As corporações emitem títulos para captar recursos necessários á expansão de suas operações. Dessa maneira, o governo e as corporações que tomam empréstimos comprometem-se a pagar certa quantia de juros anuais, semestrais ou trimestrais, em dinheiro, aos portadores desses títulos.

Como determinar o valor de um titulo:

1. Calcular o valor presente dos pagamentos de juros;

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2. Calcular o valor presente do valor de face;

3. Somar os dois valores presentes.

Observe que ambos os valores, o da face e o de juros, devem ser descontados pela taxa de mercado (a taxa pela quais títulos similares são descontados).

Nas Avaliações preferenciais os acionistas recebem um dividendo fixo das companhias emitentes a intervalos regulares. As ações preferenciais não tem data de resgate.

Avaliação da ação ordinária os compradores investem na propriedade da companhia emitente, isto é, tornam-se proprietários da companhia. Os dividendos das ações ordinárias não são garantidos.

O preço da ação ordinária e determinado por três fatores: os dividendos anuais, o crescimento dos dividendos e a taxa de desconto.

Passo 2

Calcular o Retorno esperado (Ks) para esses investimentos, por meio do modelo de Gordon, para calcular o preço corrente da ação, considerando as seguintes alternativas:

Companhia A: o Beta é 1,5, o retorno da carteira de mercado é de 14%, o título do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 6%, e os investidores esperam receber R$ 6,00 de dividendos por ação no próximo ano.

D1 = $6

g = 6%

Ks =?

Rf = 9,75%

β = 1,5

Km = 14%

Ks = Rf + β (Km - Rf)

Ks = 0, 0975 + 1, 5 (0, 14 - 0, 0975)

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Ks = 0, 0975 + 0, 06375

Ks = 0, 1613 16, 13%

Po = D1 / Ks – g

Po = 6 / 0,1613 – 0,06 = 59,23

Considerando 16,13%como valor de ks no modelo de Gordon o preço corrente da ação neste exemplo seria de 59,23

Companhia Z: tem um Beta de 0,9, o retorno da carteira de mercado é de 14%, o título do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 5%, e os investidores esperam receber R$ 8,00 de dividendos por ação no próximo ano.

D1 = $8

g = 5%

Ks ==?

Rf = 9,75%

β

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Referencias Bibliografias:

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“Central”. In: Revista de Economia Política, v.22, n.3, jul/2002,p.138-45.Werneck, R. Empresas estatais e política macroeconômica. Rio deJaneiro, Campus, 1987.