Administração Geral - Aula 03 · As Teorias Administrativas (Organizacionais) ... Organização...

94
Prof. Renato Fenili Administração Geral - Aula 03 –

Transcript of Administração Geral - Aula 03 · As Teorias Administrativas (Organizacionais) ... Organização...

Prof. Renato Fenili

Administração Geral

- Aula 03 –

Aula Conteúdo

02 Teorias Administrativas (da Abordagem Clássica à Teoria Contingencial) – PARTE 2

As Teorias Administrativas (Organizacionais)

TEORIA ÊNFASE ENFOQUES

Administração Científica Nas tarefas Racionalização do trabalho no nível operacional

Teoria Clássica / Neoclássica

Na estrutura

Organização formal / Princípios gerais da Administração / Funções do Administrador

Teoria da Burocracia Organização formal burocrática / Racionalidade organizacional

Teoria das Relações Humanas

Nas pessoas

Organização informal / Motivação, liderança, comunicação

Teoria do Comportamento Organizacional

Estilos de Administração / Teoria das Decisões / Integração dos objetivos organizacionais e individuais

Teoria do Desenvolvimento Organizacional

Mudança organizacional

Teoria Geral dos Sistemas No ambiente

Disponibilidade de recursos externos / relações interorganizacionais etc.

Teoria Contingencial Flexibilidade e organicidade da estrutura, em face da situação

Fonte: construído com base em Chiavenato (2004)

Cronologia das Teorias Administrativas

1903 – Adm. Científica

1909 – Teoria da Burocracia

1916 – Teoria Clássica

1932 –Relações Humanas

1947 – Teoria Estruturalista

1951 – Teoria Geral dos Sistemas

1954 – Teoria Comportamental

1962 – Desenv. Organizacional

1972 – Teoria Contingencial

1950 – Teoria Neoclássica

Abordagem Estruturalista

Selznick

Abordagem Estruturalista

Abordagem Estruturalista

Teoria da Burocracia

Ênfase na estrutura

Teoria Estruturalista

Ênfase na estrutura, nas pessoas e no

ambiente

1. (CESPE / Banco da Amazônia / 2012) A abordagem estruturalista destaca-se por enfatizar as pessoas nas organizações, bem como os aspectos informais do trabalho.

A ênfase às pessoas e à organização informal é inerente à Escola de Relações Humanas. A abordagem estruturalista tem por foco precípuo a própria estrutura organizacional. A questão está ERRADA.

• Principais expoentes: Robert Merton, Phillip Selznick, Peter

Blau e Richard Scott;

• Tem por base o Estruturalismo, corrente que tem em

Ferdinand Saussure seu pilar. Saussure estuda a estrutura

da língua, definindo-a como um conjunto de relações de

equivalência ou de oposição entre seus elementos, ou seja,

um conjunto de elementos que estabelece

relações formais.

Abordagem Estruturalista

Teoria Estruturalista

• Nasce com a tentativa de se criar um referencial teórico

capaz de abarcar aspectos da abordagem clássica

(administração científica e teoria clássica) e da escola de

relações humanas;

• Os estruturalistas vêem a organização como um sistema

deliberadamente construído e em constante relação de

intercâmbio com seu ambiente;

Abordagem Estruturalista

Teoria Estruturalista

• Na concepção da teoria estruturalista, as relações entre as

partes da organização são de grande importância, o que leva

a destacar as próprias relações entre organização formal e

informal;

• Termos centrais: sinergia (o todo é maior do que a simples

soma das partes), foco na organização formal (também

contemplando a informal), interdependência das partes,

abordagem múltipla.

Abordagem Estruturalista

Teoria Estruturalista

Abordagem Estruturalista

Teoria Estruturalista

Teoria da Burocracia

Escola de Relações Humanas

Abordagem Clássica

"A análise das organizações do ponto de vista estruturalista é feita a partir de uma abordagem múltipla que leva em conta simultaneamente os fundamentos da Teoria Clássica, Teoria das Relações Humanas e da Teoria Burocrática." (CHIAVENATO, 2004)

2. (CESPE / MTE / 2008) A teoria estruturalista contempla uma abordagem múltipla, envolvendo tanto a organização formal como a organização informal.

...apenas para reforçar o exposto anteriormente. A questão está CERTA.

3. (CESPE / INPI / 2013) A teoria estruturalista das organizações constituiu-se a partir do aprofundamento dos aspectos formais da Escola Clássica, da teoria burocrática de Max Weber e da negação das contribuições da Escola das Relações Humanas.

A teoria estruturalista não nega contribuições da Escola das Relações Humanas. Traz uma abordagem múltipla, abarcando, além da teoria da burocracia, as teorias da abordagem clássica e a de relações humanas, além de aspectos interorganizacionais. Para Chiavenato (2004), a Teoria Estruturalista significa um desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve aproximação da Teoria das Relações Humanas, apresentando uma visão crítica da organização formal. A questão está ERRADA.

4. (CESPE / FUNPRESP – EXE / 2016) A teoria estruturalista, voltada ao estudo das organizações formais, surgiu da necessidade de eliminar as distorções e limitações do modelo burocrático.

Segundo Chiavenato (2004), “com o aparecimento, crescimento e proliferação das burocracias, a teoria administrativa - até então introspectiva e voltada apenas para os fenômenos internos da organização - ganhou uma nova dimensão por meio da abordagem estruturalista: além do enfoque intra-organizacional, surgiu o enfoque Interorganizacional”. A questão está CERTA.

Teoria Neoclássica

Teoria Neoclássica

• Principais expoentes: Peter Drucker,

Ernest Dale, entre outros.

• Trata-se de um conjunto de teorias,

surgidas a partir da década de 1950 (até

o final do século XX), que defendem a

retomada da teoria clássica.

Teoria Neoclássica

Teoria Neoclássica – principais caraterísticas

Ênfase na prática da

administração

• Forte ênfase nos aspectos práticos da Administração, no

pragmatismo e na busca de resultados concretos e palpáveis;

• Os autores neoclássicos desenvolvem seus conceitos de forma

prática e utilizável, visando principalmente à ação

administrativa;

• A teoria somente tem valor quando operacionalizada na prática.

Reafirmação dos postulados

clássicos

• A Teoria Neoclássica é uma reação à enorme influência das

ciências comportamentais no campo da Administração;

• Nesse sentido, os neoclássicos retomam grande parte do

material desenvolvido pela Teoria Clássica, redimensionando-o e

reestruturando-o de acordo com as contingências da época

atual, dando-lhe uma configuração mais ampla e flexível.

Teoria Neoclássica

Teoria Neoclássica – principais caraterísticas

Ênfase nos princípios gerais

de administração

• Os princípios de Administração que os clássicos utilizavam como

"leis" científicas são retomados pelos neoclássicos como

critérios elásticos para a busca de soluções administrativas

práticas.

Ênfase nos objetivos e nos

resultados

• Toda organização existe, não para si mesma, mas para alcançar

objetivos e produzir resultados. É em função dos objetivos e

resultados que a organização deve ser dimensionada,

estruturada e orientada;

• O foco está na eficácia, e não na eficiência!

• Um dos melhores produtos da Teoria Neoclássica é a chamada

Administração por Objetivos.

Teoria Neoclássica

Teoria Neoclássica – principais caraterísticas

Ecletismo

• Embora se baseiem na Teoria Clássica, os autores

neoclássicos são ecléticos, absorvendo o conteúdo de

outras teorias administrativas mais recentes. Devido a

esse ecletismo, a Teoria Neoclássica se afigura como

uma Teoria Clássica atualizada e dentro do figurino

eclético que define a formação do administrador na

metade final do século XX.

Abordagem Clássica

Relações Humanas

Teoria Neoclássica

Abordagem Organização

formal Organização

informal Organizações formal e

informal

Conceito de organização

Estrutura formal como conjunto

de cargos, tarefas e órgãos

Sistema social como conjunto

de papeis sociais

Sistema social com objetivos a serem

alcançados racionalmente

Concepção de homem

Homo economicus

Homem social Homem organizacional e

administrativo

Comportamento do indivíduo

Ser isolado que reage como

indivíduo (atomismo taylorista)

Ser social que reage como membro de

grupo

Ser racional e social voltado para o alcance

de objetivos individuais e organizacionais

Resultados almejados

Máxima eficiência

Máxima eficiência

Eficiência ótima (“A Teoria Neoclássica busca a eficiência ótima através

da eficácia”).

5. (CESPE / TJ – CE / 2014) Na teoria neoclássica, a organização é entendida como estrutura formal, composta de órgãos, cargos e tarefas; na teoria clássica, a organização é representada como sistema social.

A questão está ERRADA.

6. (CESPE / TJ – CE / 2014) A teoria clássica e a das relações humanas trabalham com a meta da máxima eficiência, ao passo que a teoria neoclássica se pauta em eficiência ótima.

...apenas para reforçar o exposto anteriormente. A questão está CERTA.

7. (CESPE / Banco da Amazônia / 2012) A racionalização do trabalho no nível operacional foi o principal enfoque da teoria neoclássica.

A racionalização do trabalho no nível operacional foi o principal enfoque da Administração Científica. A teoria neoclássica preocupou-se com a gestão por objetivos, tendo por cerne a prática administrativa (o pragmatismo). A questão está ERRADA.

8. (CESPE / TJ – AL / 2012 – adaptada) De acordo com a abordagem neoclássica da administração, as principais funções do processo administrativo são planejamento, organização, direção e controle.

“Para a Teoria Neoclássica, as funções do administrador correspondem aos elementos da Administração, que Fayol definira em seu tempo (prever, organizar, comandar, coordenar e controlar), mas com uma roupagem atualizada. [...] De um modo geral, aceita-se hoje o planejamento, a organização, a direção e o controle como as funções básicas do administrador” (CHIAVENATO, 2004). A questão está CERTA.

9. (Inédita) A Teoria Neoclássica é a corrente eclética e pragmática baseada na atualização e no redimensionamento da Teoria Clássica e na ênfase colocada em objetivos.

Trata-se de transcrição da definição constante do “Glossário Básico” da obra de Chiavenato (2004). A questão está CERTA.

10 . (CESPE / FUB / 2009) A ênfase na prática da administração, assim como nos objetivos e nos resultados, são algumas das características principais da teoria neoclássica da administração representada por Drucker, entre outros autores

... apenas para reforçar o exposto anteriormente. A questão está CERTA.

11 . (CESPE / TCU / 2015) A eficiência dos processos produtivos, o combate ao desperdício, a administração como processos e a eficiência do modo burocrático de organização são ideias preconizadas pela escola neoclássica da administração.

Dos aspectos arrolados no enunciado, a eficiência não se coaduna com os preceitos da Teoria Neoclássica. Lembre-se: a Teoria Neoclássica tinha por cerne a eficácia – é o foco em resultados, em objetivos! A questão está ERRADA.

12. (Inédita) Os chamados “autores neoclássicos” não formam uma escola bem definida, mas sim um movimento heterogêneo.

“O termo Teoria Neoclássica é, na realidade, um tanto quanto exagerado. Os autores aqui abordados (Peter F. Drucker, Ernest Dale, Harold Koontz, Cyril O’Donnel etc.), muito embora não apresentem pontos de vista divergentes, também não se preocupam em se alinhar dentro de uma organização comum. Em resumo, os autores neoclássicos não formam uma escola bem definida, mas um movimento heterogêneo que recebe várias denominações: Escola Operacional ou Escola do Processo Administrativo. Preferimos a denominação teoria para melhor enquadramento didático e facilidade de apresentação” (CHIAVENATO, 2004, p. 152). A questão está CERTA.

13. (FGV / AL – MT / 2013) O modelo de Administração identificado com o espírito pragmático e democrático da Teoria Neoclássica é denominado:

a) Contingencial

b) Burocrático

c) Científico

d) Por objetivos

e) Humanístico

...apenas para reforçar o exposto anteriormente. Resposta: D

Teoria Neoclássica e a Administração por Objetivos (APO)

• “Administração por Objetivos ou

Administração por Resultados é um

modelo identificado com o espírito

pragmático e democrático da Teoria

Neoclássica” (CHIAVENATO, 2004);

• Seu aparecimento ocorreu em 1954,

quando Peter Drucker (“Pai da APO”)

lançou um livro sobre a temática.

Teoria Neoclássica

Características da APO (CHIAVENATO, 2004)

1. Estabelecimento conjunto de objetivos

entre o gerente e o seu subordinado;

2. Estabelecimento de objetivos para cada

departamento ou posição (4 a 8 objetivos

por posição);

3._Interligação entre objetivos

departamentais (mesmo quando não se

apoiam nos mesmos princípios básicos);

4. Ênfase na mensuração e no controle de

resultados.

Teoria Neoclássica

Características da APO (CHIAVENATO, 2004)

5. Contínua avaliação, revisão e

reciclagem de planos;

6. Participação atuante das gerências e

dos subordinados;

7._Apoio intensivo do staff (necessidade

de coordenação e integração de esforços

– “faça você mesmo”).

Teoria Neoclássica

14 . (CESPE / UNIPAMPA / 2013) Uma das principais características da administração por objetivos é a definição verticalizada dos objetivos e dos indicadores de desempenho, empreendida pela alta administração em todos os setores institucionais.

Na APO, a definição não é “verticalizada”, mas sim estabelecida como produto do consenso entre gerências e respectivos subordinados. A questão está ERRADA.

15. (CESPE / TRE – GO / 2015) Um gestor que se utiliza da administração por objetivos deve fixar as metas organizacionais em conjunto com seus subordinados, buscando interligar os objetivos departamentais, mesmo que vários desses objetivos estejam apoiados em princípios básicos diferentes entre si.

Trata-se das seguintes características, abordadas anteriormente: • Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e o seu

subordinado;

• Interligação entre objetivos departamentais (mesmo quando não se apoiam nos mesmos princípios básicos);

A questão está CERTA.

16 . (CESPE / FUNPRESP – EXE / 2016) O estabelecimento de objetivos que possam ser mensurados e desdobrados para os diversos níveis de uma organização caracteriza um dos benefícios da administração por objetivos.

Trata-se do estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição. A questão está CERTA.

Teoria Geral dos Sistemas

Teoria Geral dos Sistemas

• Principal expoente: Ludwig von Bertalanffy

• A organização é vista como inserida em um sistema mais

amplo, não mais podendo ser concebida como um

sistema fechado;

• Para Bertalanffy, a noção de sistema fechado não

existe na natureza, sendo apenas um artifício criado pelo

homem a título de melhor analisá-lo. Logicamente, o único

sistema fechado existente é o próprio universo, incapaz

de estabelecer fluxos para seu exterior.

Teoria Geral dos Sistemas

• O foco (a ênfase) está tanto na organização

quanto no ambiente: “a ênfase é colocada nas

características organizacionais e nos seus

ajustamentos contínuos às demandas

ambientais” (CHIAVENATO, 2004);

• Trata-se de uma visão sistêmica: o todo só é

compreendido considerando-se todas as partes:

Sinergia!

17 . (CESPE / FUB / 2013) A teoria de sistemas procura entender as relações dentro e entre os subsistemas, bem como entre a organização e seu ambiente, enfatizando a natureza multivariada das organizações.

A assertiva apresentada aplica-se indistintamente às teorias de sistemas e contingencial, haja vista abarcar a relação entre organização e seu ambiente e seus aspectos multidimensionais. A questão está CERTA.

18. (CESPE / TCU / 2008) De acordo com os pressupostos da abordagem sistêmica, em uma organização que vise fazer frente às pressões geradas pelo aumento da competição no mundo globalizado, deve haver constante interação e interdependência entre suas partes integrantes. Adicionalmente, essas partes devem ser orientadas para um propósito comum, de modo a estarem com plena capacidade de influenciar e serem influenciadas pelo ambiente externo.

A abordagem sistêmica é aquela própria da Teoria Geral dos Sistemas (TGS), a qual passa a considerar a organização como um sistema aberto, inserido em um ambiente mais amplo, e que naturalmente deve responder às incertezas e às pressões desse ambiente. A visão da TGS é que as partes integrantes da organização devem também funcionar de modo orgânico (como um organismo vivo, ou seja, com significativa interdependência), de modo a obter sinergia. A questão está CERTA.

19 . (CESPE / MJ / 2013) Segundo a visão sistêmica, as organizações são sistemas construídos pelos indivíduos em interação com o ambiente; assim, a ênfase passa a ser dada ao ambiente e às demandas deste que provocam impactos na organização.

Na TGS, a ênfase está tanto no ambiente quanto no sistema interno da organização. O foco só passa ao ambiente na Teoria Contingencial. A questão está ERRADA.

Abordagem Comportamental

Herzberg

Abordagem Comportamental

Abordagem Comportamental

Teoria Comportamental

Teoria do Desenvolvimento

Organizacional Estuda as pessoas como indivíduos (competências) e

como membros de um grupo (liderança /

motivação)

20. (CESPE / MPS / 2010) O enfoque comportamental, que considera as pessoas em sua totalidade e como parte integrante das organizações, tem dois eixos principais. O primeiro trata do estudo das pessoas como indivíduos, considerando conhecimentos, habilidades e atitudes. O segundo trata do estudo das pessoas como membros de grupos em que são avaliadas a capacidade de liderança, a motivação, a comunicação e a cultura.

...apenas para reforçar o exposto anteriormente. A questão está CERTA.

21. (CESPE / ANATEL / 2012) Em contraposição à abordagem clássica da administração, o enfoque comportamental situa as pessoas como elemento fundamental para a organização, possuindo duas abordagens principais: as pessoas como indivíduos e como membros de grupos.

...apenas para reforçar o exposto anteriormente. A questão está CERTA.

Teoria Comportamental

Herbert Simon Chester Barnard

Teoria Comportamental (ou Behaviorista)

• Principais expoentes: Herbert Simon, Chester

Barnard, Douglas McGregor etc;

• Traz para a administração o conhecimento das

ciências do comportamento (psicologia

comportamental) e abandona posições

prescitivas das teorias anteriores (clássica e

humanística).

Teoria Comportamental - características

• É um desdobramento da Teoria das Relações

Humanas, com a qual se mostra eminentemente

crítica e severa (apesar de partilhar preceitos

básicos). Rejeita as concepções ingênuas e

românticas da escola humanística;

• Opõe-se radicalmente à Teoria Clássica (antítese

à organização formal).

Teoria Comportamental - características

• Mostra-se crítica com relação à Teoria da

Burocracia, principalmente com relação ao

“modelo de máquina” da organização;

• Fundamenta-se no comportamento individual

das pessoas para explicar o comportamento

organizacional. Para tanto, faz uso intensivo das

teorias de motivação – Maslow e Herzberg;

• Busca analisar o impacto no comportamento

humano nas organizações.

Teoria Comportamental - características

• “[...] um dos temas fundamentais da Teoria

Comportamental da Administração é a motivação

humana, campo no qual a teoria administrativa

recebeu volumosa contribuição. Os autores

behavioristas verificaram que o administrador

precisa conhecer as necessidades humanas para

melhor compreender o comportamento humano e

utilizar a motivação humana como poderoso meio

para melhorar a qualidade de vida dentro das

organizações” (CHIAVENATO, 2004, p. 329).

Teoria Comportamental - características

• A Teoria Comportamental concebe a organização como

um sistema de decisões;

• As decisões são tomadas, individualmente, com base na

racionalidade dos atores. Não é apenas o gerente que

toma as decisões. Todos os indivíduos, em todas as áreas

e em todos os níveis hierárquicos, são agentes decisórios;

• O conceito de homem é o de homem administrativo,

atenuando-se o de homo economicus, já que o indivíduo

contenta-se com o suficiente dentro de sua realidade (e

não com o máximo).

22. (CESPE / FUNPRESP - EXE / 2016) A escola comportamental busca analisar o impacto do comportamento humano nas organizações.

...apenas para reforçar o exposto anteriormente. A questão está CERTA.

23. (CESPE / CPRM / 2013) Na teoria comportamental, as pessoas são vistas como recursos da produção, assim como máquinas, equipamentos, produtos e regras.

Na teoria comportamental, as pessoas são vistas como indivíduos cujos comportamentos moldam o comportamento da organização como um todo. A visão mecanicista do indivíduo e da organização é duramente criticada. A questão está ERRADA.

Teoria do Desenvolvimento Organizacional

Leland Bradford

• Principal expoente: Leland Bradford (National

Training Laboratory – EUA);

• É um desdobramento prático e operacional da

Teoria Comportamental em direção à abordagem

sistêmica;

• Não se trata de uma teoria administrativa em si,

mas sim de um movimento de vários autores no

sentido de aplicar as ciências do comportamento –

e a teoria comportamental, principalmente, na

Administração.

Teoria do Desenvolvimento Organizacional

Teoria do Desenvolvimento Organizacional – características

• Os modelos de DO baseiam-se em 4 variáveis

básicas: ambiente, organização, grupo e

indivíduo;

• A interdependência entre essas variáveis é

explorada, tanto para fins de diagnóstico quanto

para a intervenção em aspectos estruturais e

comportamentais. Assim, provocam-se mudanças

que permitem o alcance simultâneo de objetivos

organizacionais e individuais.

Teoria do Desenvolvimento Organizacional – características

• O conceito de DO relaciona-se com os conceitos

de mudança e de capacidade adaptativa da

organização à mudança que ocorre no ambiente;

• Discutem-se os conceitos de cultura e de clima

organizacional, bem como a capacidade

inovadora da organização a fim de proceder à

gestão de mudança desses conceitos.

Teoria do Desenvolvimento Organizacional – características

• Desenvolvimento = processo lento e gradativo

que conduz à realização das potencialidades da

organização;

• “A tendência natural da organização é crescer e

desenvolver-se em função de fatores endógenos

(internos e relacionados com a própria

organização, estruturais ou comportamentais) e

exógenos (externos e relacionados com as

demandas e influências do ambiente)”

(CHIAVENATO, 2004).

Fases da Organização

Teoria do Desenvolvimento Organizacional

• Processos simples / espírito empreendedor

Pioneira

• Intensificação de operações e aumento de participantes

Expansão • Definição formal de

processos de trabalho

Regulamentação

• Divisão de trabalho / cadeia de comando / pouca flexibilidade

Burocratização • Readaptação à

flexibilidade e reencontro com a capacidade inovadora.

Reflexibilização

“O DO é um esforço de reflexibilização”

O Desenvolvimento Organizacional

• É uma mudança organizacional planejada (em

especial, da cultura);

• Foca a organização como um todo

(organização sistêmica). A mudança é um esforço

coletivo;

• Usa “agentes de mudança” (= indivíduos que

catalisam as mudanças);

• Enfatiza a solução de problemas;

• Busca o desenvolvimento de equipes e a

aprendizagem pela experiência.

24. (CESPE / INPI / 2013) O conceito de organização defendido por autores filiados à tendência do desenvolvimento organizacional refere-se a um sistema mecânico, fechado e inflexível.

Para a Teoria do Desenvolvimento Organizacional , a organização é vista como um sistema orgânico, aberto, flexível e adaptativo. A questão está ERRADA.

25. (FCC / TCE – GO / 2009 - adaptada) Em relação aos pressupostos da Teoria do Desenvolvimento Organizacional (TDO), pode-se afirmar que o mundo moderno caracteriza-se por mudanças rápidas e constantes; por isso a mudança organizacional não pode ser planejada, configurando um processo contínuo de adaptação reativa ao ambiente.

É pressuposto da TDO a capacidade de planejar e gerir a mudança. A adaptação é, assim, proativa. A questão está ERRADA.

26. (CESPE / FUB / 2013) A administração por objetivos é um processo sistemático, administrado e planejado de mudança de cultura, sistemas e comportamentos de uma organização, a fim de melhorar a eficácia na solução dos problemas e no alcance dos objetivos organizacionais.

Quando se fala em “mudança de cultura”, de forma planejada, por meio de influências comportamentais, estamos falando do desenvolvimento organizacional. A questão está CERTA.

27. (CESPE / FUNPRESP - EXE / 2016) Na abordagem comportamental, prevalece a concepção de que organização é um sistema social fechado no qual o foco de análise são os indivíduos e os grupos informais.

Na abordagem comportamental, o foco recai tanto em fatores endógenos quanto em exógenos. Ainda, o foco está na estrutura e na organização informal (principalmente). A questão está ERRADA.

Teoria Contingencial

Burns e Stalker

• Parte do pressuposto de que não se alcança a

eficácia organizacional seguindo um único e

exclusivo modelo;

• A estrutura da organização e seu funcionamento

dependem da sua interface com o ambiente

externo, bem como das tecnologias disponíveis

pela organização;

Teoria Contingencial

28. (CESPE / SERPRO / 2008) No tocante aos modelos organizacionais, diz-se que uma organização adota o modelo contingencial quando ela se estrutura para atender rapidamente às demandas geradas pelo ambiente onde está inserida.

A assertiva apresenta uma das principais vantagens do modelo contingencial: a estrutura organizacional não é fixa, mas sim flexível e orgânica, de modo a moldar-se rapidamente frente às incertezas apresentadas tanto interna quanto externamente. A questão está CERTA.

29. (CESPE / FUNPRESP – EXE / 2016) Adaptar-se às mudanças conjunturais e conseguir aproveitar as oportunidades oferecidas pelo ambiente são alguns dos pressupostos do modelo de administração contingencial.

A assertiva apresenta uma das principais vantagens do modelo contingencial: a estrutura organizacional não é fixa, mas sim flexível e orgânica, de modo a moldar-se rapidamente frente às incertezas apresentadas tanto interna quanto externamente. A questão está CERTA.

30 . (CESPE / MPOG / 2015) Uma das principais diferenças entre a abordagem clássica da administração e a contingencial diz respeito às hipóteses de racionalidade do ser humano, de forma que, na primeira, prevalece o Homo economicus, e, na segunda, predomina o que pode ser chamado de homem complexo.

A noção de homo economicus, inerente à abordagem clássica da administração, refere-se à sua visão como um indivíduo racional e preocupado com sua riqueza pessoal (homo economicus). Já o homem complexo age em função de três variáveis que se inter-relacionam: percepções, valores e motivos. Ao passo que a percepção de um indivíduo, em determinada situação, é influenciada por seus valores e motivos, o desenvolvimento desses valores e motivos é ao mesmo tempo influenciado pelo processo de percepção, que age como um filtro que seleciona as informações que devem ser recolhidas do ambiente. A questão está CERTA.

Teoria (surgimento) Concepção

de homem Contexto e motivação básica

Administração Científica

(início do séc. XX)

Homem

econômico

Busca da maior produtividade.

Recompensas salariais e

financeiras.

Relações Humanas (início

da década de 1930) Homem social

Confronto com a teoria anterior.

Recompensas sociais e simbólicas.

Estruturalista (início da

década de 1950)

Homem

organizacional

Integração entre as teorias

anteriores.

Recompensas salariais e sociais.

Comportamental e DO

(fim da década de 1950)

Homem

administrativo

Oposição à teoria das Relações

Humanas.

Processo decisorial e busca de

soluções satisfacientes.

Contingencial (início da

década de 1970)

Homem

complexo

Homem como microssistema

individual e complexo, composto

de cognições, percepções e

motivações únicas e complexas.

31. (CESPE / MS / 2010) Uma organização com mais de dez anos de existência, resistente em se atualizar tecnologicamente, e que a cada dia perde um grande número de clientes, é considerada como um sistema aberto, mesmo não tendo se adaptado às mudanças do ambiente externo, por possuir equifinalidade e entropia negativa.

Esta questão, apesar de não se voltar diretamente a nenhuma das correntes teóricas vistas anteriormente, apresenta conceitos importantes ao nosso estudo. Primeiramente, devemos ter em mente que todas as organizações são sistemas abertos, tendo em vista que estão inseridas em um ambiente com o qual se veem obrigadas a interagir. No entanto, em virtude de a organização retratada no enunciado mostrar-se resistente à atualização tecnológica, podemos dizer que ela se comporta como um sistema fechado. [continua]

Equifinalidade é uma propriedade segundo a qual um determinado objetivo ou estado final pode ser obtido partindo-se de diversos pontos de partida distintos e de diversos modos. Na situação exposta no enunciado, não está patente uma lógica de equifinalidade: o comportamento fechado da organização impinge seu fraco desempenho no mercado. Caso se comportasse como protagonista em um sistema aberto, poderia obter um resultado distinto. Por fim, entropia é um conceito inerente à disciplina Termodinâmica, mas usualmente é transposto aos estudos organizacionais como medida da desordem de um sistema. Quanto maior a entropia, mais desorganizado ou mais caótico é determinado sistema. Assim, as organizações sempre devem buscar uma entropia negativa, o que concorre para sua integração e consequente melhora de performance. Esta situação não é retratada na questão. A questão está ERRADA.

1903 – Adm. Científica

1909 – Teoria da Burocracia

1916 – Teoria Clássica

1932 –Relações Humanas

1947 – Teoria Estruturalista

1951 – Teoria Geral dos Sistemas

1954 – Teoria Comportamental

1962 – Desenv. Organizacional

1972 – Teoria Contingencial

1950 – Teoria Neoclássica

Abordagem Clássica

A Abordagem Clássica concebe a organização como um

sistema fechado, rígido e mecânico ("teoria da máquina"),

sem nenhuma conexão com seu ambiente exterior. A

preocupação dos autores clássicos era encontrar a "melhor

maneira" (the best way) de organizar, válida para todo e

qualquer tipo de organização. Com esse escopo, delineia-se

uma teoria normativa e prescritiva (como fazer bem as

coisas), impregnada de princípios e receitas aplicáveis a

todas as circunstâncias. O que era válido para uma

organização era válido e generalizável para as demais

organizações.

1903 – Adm. Científica

1909 – Teoria da Burocracia

1916 – Teoria Clássica

1932 –Relações Humanas

1947 – Teoria Estruturalista

1951 – Teoria Geral dos Sistemas

1954 – Teoria Comportamental

1962 – Desenv. Organizacional

1972 – Teoria Contingencial

1950 – Teoria Neoclássica

Teoria de Relações Humanas

A Teoria das Relações Humanas - movimento eminentemente

humanizador da teoria das organizações -, apesar de todas as

críticas que fez à abordagem clássica, não se livrou da

concepção da organização como um sistema fechado, já que

também sua abordagem era voltada para o interior da

organização. Nessa abordagem introspectiva, a maior

preocupação era o comportamento humano e o relacionamento

informal e social dos participantes em grupos sociais que

moldam e determinam o comportamento individual. O que era

válido para uma organização humana era válido e

generalizável para as demais organizações. Da mesma forma,

permaneceu o caráter normativo e prescritivo da teoria,

impregnada de princípios e receitas aplicáveis a todas as

circunstâncias.

1903 – Adm. Científica

1909 – Teoria da Burocracia

1916 – Teoria Clássica

1932 –Relações Humanas

1947 – Teoria Estruturalista

1951 – Teoria Geral dos Sistemas

1954 – Teoria Comportamental

1962 – Desenv. Organizacional

1972 – Teoria Contingencial

1950 – Teoria Neoclássica

Teoria da Burocracia

A Teoria da Burocracia caracteriza-se também por uma

concepção introvertida, restrita e limitada da organização, já

que preocupada apenas com os aspectos internos e formais de

um sistema fechado. A ênfase na divisão racional do trabalho,

na hierarquia de autoridade, na imposição de regras, e a

disciplina rígida e a busca de um caráter racional, legal,

impessoal e formal para o alcance da máxima eficiência

conduziram a uma estrutura organizacional calcada na

padronização do desempenho humano e na rotinização das

tarefas para evitar a variedade das decisões individuais.

Também o modelo descrito por Weber não cogitara a interação

da organização com o ambiente.

1903 – Adm. Científica

1909 – Teoria da Burocracia

1916 – Teoria Clássica

1932 –Relações Humanas

1947 – Teoria Estruturalista

1951 – Teoria Geral dos Sistemas

1954 – Teoria Comportamental

1962 – Desenv. Organizacional

1972 – Teoria Contingencial

1950 – Teoria Neoclássica

Os estudos sobre a interação organização-ambiente e

a concepção da organização como um sistema aberto

têm início com a Teoria Estruturalista. Além do mais, o

conceito de organização e do homem são ampliados

e redimensionados em uma tentativa de integração

entre as abordagens clássica e humanística a partir

de uma moldura fornecida pela Teoria da Burocracia.

A abordagem é explicativa e descritiva, em uma

visualização eclética e crítica.

Teoria Estruturalista

1903 – Adm. Científica

1909 – Teoria da Burocracia

1916 – Teoria Clássica

1932 –Relações Humanas

1947 – Teoria Estruturalista

1951 – Teoria Geral dos Sistemas

1954 – Teoria Comportamental

1962 – Desenv. Organizacional

1972 – Teoria Contingencial

1950 – Teoria Neoclássica

Teoria Neoclássica

A Teoria Neoclássica marca um retorno aos postulados

clássicos atualizados e realinhados em uma perspectiva de

inovação e adaptação à mudança. É um enfoque novo,

utilizando velhos conceitos de uma teoria que, sem dúvida

alguma, é a única que até aqui apresenta um caráter

universalista, fundamentada em princípios que podem ser

universalmente aplicados. Ao mesmo tempo em que realça a

Administração como um conjunto de processos básicos (escola

operacional), de aplicação de várias funções (escola funcional),

de acordo com princípios fundamentais e universais, também

os objetivos são realçados (Administração por Objetivos).

Levanta-se aqui o problema da eficiência no processo e da

eficácia nos resultados em relação aos objetivos. A abordagem

torna a ser normativa e prescritiva, embora em certos aspectos

a preocupação seja explicativa e descritiva.

1903 – Adm. Científica

1909 – Teoria da Burocracia

1916 – Teoria Clássica

1932 –Relações Humanas

1947 – Teoria Estruturalista

1951 – Teoria Geral dos Sistemas

1954 – Teoria Comportamental

1962 – Desenv. Organizacional

1972 – Teoria Contingencial

1950 – Teoria Neoclássica

Abordagem Comportamental

Surge a partir da herança deixada pela Teoria das Relações

Humanas - ampliou os conceitos de comportamento social para

o comportamento organizacional. Passou a comparar o estilo

tradicional de Administração com o moderno estilo baseado na

compreensão dos conceitos comportamentais e motivacionais.

É com o movimento do Desenvolvimento Organizacional (DO)

que o impacto da interação entre a organização e o mutável e

dinâmico ambiente que a circunda toma impulso em direção a

uma abordagem de sistema aberto. Enfatiza-se a necessidade

de flexibilização das organizações e sua adaptabilidade às

mudanças ambientais como imperativo de sobrevivência e de

crescimento. Até aqui, a preocupação está centrada ainda

dentro das organizações, muito embora se cogite o

ambiente.(Administração por Objetivos).

1903 – Adm. Científica

1909 – Teoria da Burocracia

1916 – Teoria Clássica

1932 –Relações Humanas

1947 – Teoria Estruturalista

1951 – Teoria Geral dos Sistemas

1954 – Teoria Comportamental

1962 – Desenv. Organizacional

1972 – Teoria Contingencial

1950 – Teoria Neoclássica

Teoria Geral dos Sistemas

É com a Teoria de Sistemas que surge a preocupação com a

construção de modelos abertos que interagem dinamicamente

com o ambiente e cujos subsistemas denotam uma complexa

interação interna e externa. Os subsistemas que formam uma

organização são interconectados e inter-relacionados,

enquanto o supra-sistema ambiental interage com os

subsistemas e com a organização como um todo. A ênfase é

colocada nas características organizacionais e nos seus

ajustamentos contínuos às demandas ambientais. Assim, a

Teoria de Sistemas desenvolveu uma ampla visão do

funcionamento organizacional, mas demasiado abstrata para

resolver problemas específicos da organização e de sua

administração.

Cronologia das Teorias Administrativas

1903 – Adm. Científica

1909 – Teoria da Burocracia

1916 – Teoria Clássica

1932 –Relações Humanas

1947 – Teoria Estruturalista

1951 – Teoria Geral dos Sistemas

1954 – Teoria Comportamental

1962 – Desenv. Organizacional

1972 – Teoria Contingencial

1950 – Teoria Neoclássica

Teoria Contingencial

É com a Teoria da Contingência que há o deslocamento da

visualização de dentro para fora da organização: a ênfase é

colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre a

dinâmica organizacional. Para a abordagem contingencial são

as características ambientais que condicionam as

características organizacionais. É no ambiente que estão as

explicações causais das características das organizações.

Assim, não há uma única melhor maneira (the best way) de se

organizar. Tudo depende (it depends) das características

ambientais relevantes para a organização. As características

organizacionais somente podem ser entendidas mediante a

análise das características ambientais com as quais se

defrontam.

32. (Inédita) Tarefas, estrutura, pessoas, ambiente, tecnologia e competitividade são as seis variáveis básicas que moldam as diversas teorias administrativas

“A Teoria Geral da Administração começou com a ênfase nas tarefas (atividades executadas pelos operários em uma fábrica), por meio da Administração Científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a Teoria Clássica de Fayol e com a Teoria da Burocracia de Weber, seguindo-se mais tarde a Teoria Estruturalista. A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da Teoria das Relações Humanas, mais tarde desenvolvida pela Teoria Comportamental e pela Teoria do Desenvolvimento Organizacional.

“A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela Teoria da Contingência. Essa, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia. Mais recentemente, as novas abordagens trouxeram à tona a emergente necessidade de competitividade das organizações em um mundo globalizado e carregado de mudanças e transformações. Assim, cada uma dessas seis variáveis – tarefas, estrutura, pessoas, ambiente, tecnologia e competitividade – provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo passo no desenvolvimento da TGA. Cada teoria administrativa privilegia ou enfatiza uma ou mais dessas seis variáveis”. A questão está CERTA.

Tema para Discursiva

Haja vista a racionalidade limitada do indivíduo, em consonância com a ótica de Herbert Simon, os modelos de estudo são concebidos a partir de premissas não realísticas, consubstanciando simplificações ou abstrações do mundo real.

Nesse contexto, é possível explicar o surgimento de diversas teorias administrativas. A depender da(s) variável(is) organizacional sob o enfoque, linhas de pensamento específicas eram moldadas a fim de bem explicar a dinâmica das empresas, bem como as maneiras ótimas de buscarem eficiência e eficácia.

Desta sorte, no intuito de se traçar um apanhado geral das teorias administrativas, solicita-se a elaboração de um texto sucinto (até 30 linhas), no qual sejam esclarecidos os seguintes tópicos:

• As variáveis que, ao longo do tempo, agiram como as determinantes para as distintas teorias administrativas;

• A(s) variável(is) que foram focadas por cada teoria administrativa, desde a abordagem clássica até a teoria contingencial;

• Quais as variáveis devem ser focadas, prioritariamente, em um contexto organizacional que apresenta forte tendência de entropia positiva.