ADVOGADOS E QUALIDADE DE VIDA · 2014-06-16 · Caroline Flores Stratmann Débora Irene Pereira ......
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ADVOGADOSE QUALIDADE DE VIDA
Estilo de Vida Advogadose Motociclistas
Home Office Tenha seu escritório em casa
A importância do sono
Caixa dos Advogados do Paraná
com novo visual
Variedades Água em sua vida
1 ediç
ão 1
• an
o 1
• nº1
• ju
nho
2009
Conselho Editorial
Manoel Cachenski Daher
João de Oliveira Franco Junior
Iolanda Maria Gomes
Maria Izabel Camargo Meyer
Dorothéa Matczak
Projeto Editorial e Conteúdo
Florestra Comunicação
Editora Responsável
Débora Irene Pereira
DRT/PR 5476
Presidente
Manoel Cachenski Daher
Vice-Presidente
Maria Helena Kuss
Secretário Geral
Cícero José Zanetti de Oliveira
Secretário Geral Adjunto
José Carlos Madalozzo Junior
Tesoureiro
João de Oliveira Franco Junior
Suplentes
Ana Eliete Becker Macarini Koehler
Iolanda Maria Gomes
Rosane Gil Kolotelo Wendpap
Endereço
Rua Brasilino Moura, 253 – 2º andar
Fone: (41) 3250-5800 – CEP: 80540-340
www.caapr.org.br – [email protected]
Redação
Caroline Flores Stratmann
Débora Irene Pereira
Projeto Gráfico e Diagramação
G8 Design
Capa
Guilherme Pupo
Comercialização
Editora Conceito Editorial Ltda.
Tiragem
35.000
Apucarana • Thadeus Palka
Arapongas • Alexander Campos de Lima
Assis Chateaubriand • Carlos Alberto Nicioli
Bandeirantes • José Carlos Dias Neto
Campo Largo • Evaldo Pissaia
Campo Mourão • João Augusto de Almeida
Cascavel • Régis Panizzon Alves
Castro • Bianca Regina Rodrigues da Silva
Cianorte • Valmir de Souza Dantas
Cornélio Procópio • Rubens Sizenando Lisboa Filho
Curitiba • Iolanda Maria Gomes
Dois Vizinhos • Venilton Antonio Coletti
Foz do Iguaçu • Marcelo Rodrigues de Almeida
Francisco Beltrão • Claudson Marcus Liz Leal
Goioerê • Danilo Rezende Lopes
Guarapuava • Gustavo Guevara Malvestiti
Ibaiti • Isela Fabíola de Almeida
Iporã • Valéria Macedo Augusto
Irati • Fabrizzio Matte Dossena
Ivaiporã • Grasiela Macias Nogueira
Jacarezinho • Fernanda Maria Oliveira
Laranjeiras do Sul • Marco Aurélio Pellizzari Lopes
Loanda • José Carlos dos Santos Filho
Londrina • Mônica Cesário Pereira Cotelo
Marechal Cândido Rondon • Neusa Kikue Numa Kussaba
Maringá • Rogel Martins Barbosa
Medianeira • Wanessa Caroline Sone
Palmas • Luiz Roberto Cadore
Palotina • Ademar Antônio Ródio
Paranaguá • Fabiano Vicente Venete Elias
Paranavaí • Fernanda Fernandes Miranda
Pato Branco • Dirceu Dimas Pereira
Ponta Grossa • Sandro Rafael Bandeira
Prudentópolis • André Luiz Verboski
Rio Negro • Aline Welp
Santo Antonio da Platina • Mateus Faeda Pellizzari
São José dos Pinhais • Jaiderson Rivarola Pereira
Telêmaco Borba • Rubens Benck
Toledo • Paulo José Loebens
Umuarama • Ruben Ramires Antunes de Souza
União da Vitória • Anderson Douglas Moleri
Wenceslau Braz • Luciane Regina Nogueira Andraus
Delegados da CAA/PR junto às Subseções da OAB/PR
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ed i to r i a lA Caixa dos Advogados do Paraná atua com base na premissa
de promover o bem-estar do advogado, tendo como um de seus
objetivos incentivar atitudes que visem à melhoria da qualidade
de vida. Para isso, a Caixa dos Advogados concentra esforços na
busca por convênios e parcerias que ampliem os benefícios ofe-
recidos, reforçando sempre seu compromisso de uma instituição
atuante e verdadeiramente focada no profissional advogado.
Como o exercício desta profissão representa um trabalho com-
plexo, que demanda dedicação, esforço e conhecimento, é fun-
damental que o advogado tenha acesso a informações e alterna-
tivas capazes de auxiliá-lo no processo de busca pelo equilíbrio
pessoal e profissional.
Desta forma, a revista Lei.A surge com a missão de apresentar
múltiplas possibilidades para harmonizar o físico e o mental. Esta
publicação é dirigida ao advogado e sua família e será idealizada
com a contribuição de todos.
Em sua edição de lançamento, a revista busca explicitar sua
proposta trazendo em destaque o tema equilíbrio. Advogados
contam suas histórias e, mescladas às dicas de especialistas,
mostram como é possível dedicar-se ao trabalho, à família e à
busca pelo bem-estar físico e mental.
De maneira mais descontraída, a editoria ‘Estilo de Vida’ fala de
advogados que encontraram formas diferentes de viver o dia-
a-dia, como o grupo de motociclistas que explora as estradas
atrás de novas aventuras. As minúcias e segredos de diferentes
culinárias, combinadas com saborosos vinhos, são os destaques
da coluna ‘Gastronomia’. Nesta edição, em homenagem ao
nosso Estado e pela breve chegada do inverno, o pinhão ganha
o centro das atenções. A seção ‘Turismo e Lazer’ apresenta o
Parque Estadual do Guartelá, uma das paisagens mais belas
do Paraná e ótima opção de lazer para quem planeja uma
viagem marcante. Para os profissionais que sonham em aderir
à tendência de trabalhar em casa, a editoria ‘Arquitetura e
Design’ entrevista um especialista na área, que mostra idéias
para montar escritórios confortáveis e bem-estruturados. Em
‘Meio Ambiente’, espaço destinado a debater tendências
e alternativas por um mundo sustentável, a edição indica
como pequenas mudanças de atitude são capazes de frear
a eminente crise da água. A revista mostra ainda iniciativas
da Caixa dos Advogados para estimular a saúde, a atividade
cultural e a qualidade de vida do advogado e de sua família.
Tratando do tema saúde, a edição traz à tona um problema que
atinge muitas pessoas: distúrbios do sono e sua influência no
desempenho profissional e na vida pessoal.
A revista pretende aproximar a Caixa dos Advogados daquele
que é sua razão de existir, o advogado paranaense, para que
vislumbre a gama de atividades e serviços oferecidos. Todas
as páginas que compõem esta publicação foram desenhadas
pensando em nosso público leitor: você. Sua participação será
muito importante para que a cada edição a revista Lei.A possa
contribuir ainda mais para sua vida e a de seus familiares.
Uma boa leitura.
Manoel Cachenski Daher
presidente da Caixa dos
Advogados do Paraná
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30SaúdeA importância do sono
TURISMO, LAZER E CULTURA
10 Parque Estadual do Guartelá
12 Museus
21 CAPA
Advogados e qualidade de vida
26 INSTITUCIONAL
O novo visual da Caixa dos Advogados do Paraná
Campanha de doação de medula óssea
Campanha de páscoa
Campanha de vacinação antigripal
Conheça o novo site da CAA/PR
32 DICAS
Filme, livro e fotografia
33 EVENTOS
Serviços CAA/PR
Espaço do leitor
í n d i c e
Estilo de Vida
Advogados e Motociclistas
8
18Meio AmbienteÁgua em sua vida
16GastronomiaPinhão
28Arquitetura e DesignO conforto dos home offices
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Exercer a advocacia requer dedicação e responsabilidade. Por
isso torna-se importante a busca de atividades para usufruir
momentos de lazer e descanso. Pegar a estrada, conhecer dife-
rentes lugares e pessoas, ter a sensação de liberdade. Esse é
o desejo de muitas pessoas, que encontram no motociclismo
uma boa opção. Elas utilizam suas motos como meio de trans-
porte, mas principalmente como forma de relaxamento e con-
vívio social. Paulo Charbub Farah, advogado de Paranaguá e
conselheiro estadual da OAB/PR, encontrou na prática do mo-
tociclismo uma forma de aliviar as tensões do dia-a-dia. Ele é
motociclista há 29 anos. “Desde 1980 não fiquei um dia sequer
sem moto, graças a Deus!”, afirma. A motocicleta mudou sua
vida e seu cotidiano. Em agosto de 1999, ele e alguns amigos
decidiram fundar o Motoclube Robalos Rebeldes, com o objeti-
vo de reunir amantes do motociclismo para recreação e viagens
habituais. Atualmente o Motoclube tem 47 associados, a sede
é bem equipada e considerada por Farah como uma segunda
casa. Além disso, o clube é uma oportunidade de criar sólidas
amizades entre os participantes e suas famílias. “Ser motoci-
clista é um estilo de vida, é conviver com o meio ambiente,
MOTOCICLISMOAdvogados e profissionais de diversas áreas encontram no motociclismo um estilo de vida diferente
fazer amigos e solidificar amizades já existentes, viajar, curtir a
vida com responsabilidade”, declara Farah. O Motoclube Ro-
balos Rebeldes realiza anualmente o Encontro Internacional de
Motociclistas, o maior do sul do Brasil, que este ano terá sua
10ª edição. O evento conta com a participação de aproximada-
mente 12 mil motociclistas do Brasil e de países do Mercosul,
e já é bastante conhecido pelos grupos da área. Os membros
do motoclube são profissionais de diversas áreas como médi-
cos, dentistas, advogados, promotores, juízes, prestadores de
serviço e outros. Na chuva ou no sol eles têm o mesmo prazer
em conduzir suas máquinas para uma longa viagem. O grupo já
fez isso centenas de vezes para participar de encontros em di-
versos locais, tanto no Brasil como no exterior, principalmente
países do Mercosul. A viagem que marcou foi realizada entre
Paranaguá e Porto Seguro na Bahia. Teve duração de 16 dias,
com a participação de 11 motocicletas, um triciclo e um carro
de apoio. Apesar de exercerem profissões consideradas ‘co-
muns’, essas pessoas vivem de maneira diferente, aliviam as
tensões do cotidiano e dedicam-se ao que lhes dá prazer, pois
ser motociclista não é apenas um hobby, mas um estilo de vida.
E S T I L O D E V I D A | m o t o c i c l i s m o
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“Ser motociclista é um estilo de vida, é conviver com o meio ambiente, fazer amigos
e solidificar amizades já existentes, viajar, curtir a vida com responsabilidade”.
Informações sobre o Motoclube em www.mcrobalosrebeldes.com.br
Usar equipamentos de proteção adequados ao motociclismo é
ter a garantia de praticar o esporte com aventura e segurança
na medida certa. Como a grande maioria dos itens de
segurança disponíveis no mercado é importada, os preços
acabam assustando. Ainda assim, na hora de investir nos
equipamentos para prática do esporte o que vale mesmo é levar
em consideração a capacidade de proteção real do produto,
deixando de lado fatores como preço e design.
Das botas e vestimentas ao capacete, antes de definir a lista de
itens de segurança é importante considerar para qual fim será
utilizada a motocicleta: competição esportiva, trilha ou passeio.
ESPORTE COM SEGURANÇA
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Uma beleza exuberante. Um lugar envolvente. Momentos
inesquecíveis em meio à natureza, percorrendo as belezas da
mata preservada e as paisagens dos Campos Gerais. Aproveitar
os benefícios do relaxamento físico e mental e sentir o equilíbrio
de uma vida saudável. Essas são algumas das sensações para
quem visita o Parque Estadual do Guartelá, em Tibagi, no Paraná.
Conforme a lenda, o nome ‘Guartelá’ surgiu da expressão
‘Guarda-te lá que cá bem fico’, utilizada por um morador da
região ao prevenir seu compadre de um ataque indígena.
O Parque, criado em 27 de março de 1992, tem o objetivo de
garantir a preservação do ecossistema local. A área possui
muitos atrativos: cachoeira da Ponte de Pedra (200m de altura);
gruta da Pedra Ume; Panelões do Sumidouro (piscinas naturais);
corredeiras; formações areníticas; inscrições rupestres; um
grande canyon, considerado o 6º maior do mundo em extensão
e o único com vegetação nativa, conforme o Guiness, Livro dos
Records. É possível ainda encontrar espécies animais e vegetais
típicas do cerrado. Para Selma Garcia, presidente da subseção
da OAB/PR em Castro, “o passeio pelo parque é muito bonito,
é bom ir preparado para caminhar e conhecer tudo com calma”.
A caminhada é feita em trilhas rodeadas de vegetação nativa e
exótica. Em meio a tanta beleza há marcas do passado, deixadas
por indígenas, jesuítas e tropeiros. Nos 32 km de extensão do
PARQUE DO GUARTELÁConheça o Canyon do Guartelá e desfrute dos prazeres do contato com a natureza
Canyon, eles registraram sua história, cultura e tradições. As
marcas estão em pinturas rupestres nas formações rochosas.
Além disso, o Guartelá foi cenário das viagens dos tropeiros
que passavam pelos Campos Gerais, conduzindo o gado
para comercialização na Feira de Sorocaba.
Lea Maria Cardoso Villela, advogada e diretora do Museu do
Tropeiro em Castro, afirma que “quando visitamos o Parque
temos a sensação agradável de estarmos descobrindo,
através de suas trilhas em campos nativos com muita beleza
exótica, um lugar misterioso, que nos conta a história”. Ela
considera a infra-estrutura do parque excelente. Na entrada,
os visitantes são recepcionados e assistem a um vídeo so-
bre o local e a preservação do meio ambiente. Em seguida,
são apresentados aos guias que acompanham as caminha-
das. Na sede existem também painéis explicativos sobre a
evolução da história natural da região.
Os hotéis e pousadas da região proporcionam experiência de
vida no campo, incluindo cavalgadas, a possibilidade de de-
gustar um leite fresco ou tomar o café da manhã no estilo dos
tropeiros, além de ver da janela dos quartos os paredões do
Canyon. Algumas áreas no entorno do Parque são Reservas
Particulares do Patrimônio Natural (RPPN’s), lugares privile-
giados pela natureza em suas formações geológicas, fauna e
flora preservadas e valorizadas pelo respeito ao meio ambi-
ente. Lea Maria afirma que já esteve algumas vezes no parque
e em cada novo passeio parece descobrir coisas novas: “Não
tem como descrever o encantamento que aquelas paisagens
provocam. É preciso estar lá para compreender a grandiosi-
dade e sentir que este lugar é realmente o paraíso”.
T U R I S M O | g u a r t e l á
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INFOAcesso:
Curitiba– Ponta Grossa BR 376;
Ponta Grossa- Castro PR 151;
Castro- Tibagi PR 340.
Funcionamento do Parque:
Quarta-feira a domingo e feria-
dos, das 8h às 16h30.
Não é cobrada taxa de entrada.
Para a visita nas pinturas
rupestres é necessária a prévia
contratação de condutor local.
Centro de Informações
Turísticas da Secretaria de
Meio Ambiente e Turismo
de Tibagi – telefone:
0800-6431388 ou (42) 3916-2150
www.tibagi.pr.gov.br ou
www.turismo.pr.gov.br.
Hotel Itagy
tel: (42) 3275-1373
www.hotelitagy.com.br
Pousada Aldeia dos Pioneiros
tel: (42) 3275-2137
www.itaytyba.com.br
Pousada Fazenda Guartelá
tel: (42) 3275-1127
www.pousadafazendaguartela.
com.br
* Consulte no site da
CAA/PR os hotéis conve-
niados na região:
www.caapr.org.br
Itaytyba Ecoturismo
Aldeia dos Pioneiros, com centro de recepção aos visitantes,
que recebem orientações e assistem a um vídeo com informa-
ções sobre ecoturismo e preservação ambiental.
Parque Vô Ivo
Abriga a Casa da Memória e o Recanto Paleontológico de
apoio e incentivo a pesquisa científica.
Parque de Aventuras São Damásio
Possibilidade de contemplar os paredões do Canyon e o Rio
Iapó em uma tirolesa de 150 metros de extensão e 100 metros
de altura sobre o vale, praticar rapel ou caminhar, passando
pela mata nativa e cruzando os arenitos que compõem uma
paisagem única, pela beleza e importância geológica.
Arroio da Ingrata
Afluente do Rio Tibagi, possui um toboágua natural com 30
metros de descida. Esse arroio era o responsável pela gera-
ção de energia e tem em seu caminho inúmeras corredeiras e
cachoeiras.
Morro do Jacaré
Ligado à história de Tibagi, este morro revelou aos paulistas
o ouro e o diamante existentes na região. Com paredões de
até 60 metros, recebe adeptos de esportes radicais como a
escalada e o vôo livre.
Museu do Garimpo
Construído em 1957 e inaugurado em 1987. Mostra o ciclo do
diamante e a história de Tibagi, sendo um dos museus mais
completos do Estado.
Bacia do Rio Tibagi
Também conhecida como ‘rio de água corrente’, possui uma
extensão de 616 km. Inicia na Serra das Almas (Palmeira) e
deságua no Rio Paranapanema. O Tibagi corre sobre um leito
que propicia cachoeiras e saltos, atrativos para esportes náuti-
cos radicais, como o rafting e a canoagem.
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UMA TARDE NO MUSEUSe você procura uma alternativa de lazer diferente e barata, certamente há um museu paranaense que agrada seu gostoO Paraná é referência nacio-
nal por sua agitação cultural e
concentração artística. Even-
tos como o Festival de Teatro
e o Festival da Primavera (Haru
Matsuri) em Curitiba, apresen-
tações de Fandango no lito-
ral, festas religiosas e come-
morações dos grupos de imigran-
tes são exemplos disso. Boa parte
desta concentração artística pode
ser vista e vivida em muitos mu-
seus espalhados pelo Estado.
Além do vasto acervo e de inves-
timentos em exposições impor-
tantes e interessantes, os mu-
seus paranaenses são espaços
culturais cada vez mais democráti-
cos, com projetos que incentivam
e facilitam o acesso à visitação.
C U L T U R A | m u s e u
Segundo a Coordenação do Sistema Estadual de Museus, no Paraná são 298 museus,
distribuídos em 105 municípios, com foco histórico, natural ou artístico e alguns inclusive
de destaque nacional. A revista Lei.A preparou algumas sugestões de museus paranaenses
que representam uma opção de lazer diferente e, diga-se de passagem, barata para curtir
ao lado da família.
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Inaugurado em 1979, quando o reitor da Universidade de Maringá, professor Neumar Adélio Godoy, instituiu um grupo de trabalho
para instalar o museu, focado na bacia hidrográfica do Rio Paraná. Em 1982, foi transferido para a sede definitiva no campus da UEM,
com a doação da primeira casa de madeira construída na cidade pela Cia. Melhoramento Norte do Paraná. A partir daí o MBP tornou-
se referência para a história da região, com acervo de fotografias, objetos, aparelhos e equipamentos topográficos. Existe ainda
uma grande preocupação em promover a acessibilidade ao seu visitante, estreitando sua relação com a comunidade: em junho será
realizada uma exposição que disponibiliza o acervo a deficientes visuais.
O MBP fica na Avenida Colombo, 5790 – bloco Q20 na Universidade Estadual de Maringá, Maringá. Visitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e
das 14h às 17h. Horários noturnos, sábados e domingos com agendamento. Mais informações: (44) 3261-4294 ou www.mbp.uem.br.
O MON fica na Rua Marechal Hermes, 999 – Centro
Cívico, Curitiba. Visitas de terça a domingo, das 10h
às 18h. No 1º domingo do mês a visitação é gratuita.
Mais informações: www.pr.gov.br/mon ou
www.museuoscarniemeyer.org.br.
O Museu de História Natural fica na rua adjacente à Rua Marechal
Deodoro da Fonseca, na antiga Estação Ferroviária de Cornélio Procópio.
Visitas de terça a sexta feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h; sábado e
domingo das 14h às 17h.
Mais informações: (43) 3904-1124 ou www.faficp.br.
O mais célebre museu de Curitiba foi
inaugurado em 2002, quando o prédio principal
deixou de ser sede de secretarias de Estado
para transformar-se em um espaço dedicado
a exposições de Artes Visuais, Arquitetura e
Design. Além disso, foi construído um anexo de
30 metros de altura, popularmente chamado
de ‘olho’, com projeto do arquiteto Oscar
Niemeyer. Composto por aproximadamente 2
mil peças, o acervo do Museu Oscar Niemeyer
(MON) conta com obras do Museu de Arte do
Paraná e do extinto Banestado, guardando
preciosidades de artistas paranaenses como
Alfredo Andersen, Theodoro De Bona e Guido
Viaro, além de Tarsila do Amaral, Cândido
Portinari e Oscar Niemeyer, entre outros. Até
19 de julho pode ser conferida no MON uma
exposição de Portinari. As obras pertencem
ao maior acervo público de obras do pintor,
reunidas pelo empresário, colecionador e
amigo Raymundo Castro Maya.
O olho da capital Ecomuseu
Museu da Bacia do Paraná (MBP)
Instalado no Complexo Turístico de Itaipu, em Foz do Iguaçu,
ele rompe com os padrões de um museu tradicional. Recursos
multimídias, cenários e maquetes transformam a visita em uma
experiência audiovisual sobre a história da Usina de Itaipu, maior
geradora de energia elétrica do mundo. A réplica de uma turbina,
que emite sons semelhantes ao mecanismo em atividade, chama
a atenção de quem passa. Existem ainda espaços temáticos,
com atividades para crianças e adultos sobre água e energia.
O visitante também encontra amostras da fauna, flora e solo da
região.
O Ecomuseu fica na Avenida Tancredo Neves, 6001 – Foz do Iguaçu.
Visitas de terça a sábado, das 8h30 às 11h30 e das 14h às 17h30.
Mais informações: (45) 3520-5816 ou pelo [email protected].
Museu de História Natural Mozart de Oliveira Vallim
O Museu é parte integrante da Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras de Cornélio Procópio e possui o maior acervo do Brasil de
peças expositivas nas áreas de Arqueologia, Antropologia, Em-
briologia, Entomologia e Zoologia. ‘Conscientizar para preservar’
é o slogan do museu. O destaque são os biomas apresentados,
que reconstituem detalhadamente a fauna de ecossistemas do
Brasil (Amazônico, do Cerrado, do Pantanal e da Mata Atlântica)
e do mundo (exóticos), através de animais taxidermizados pelo
professor João A. Galdino, diretor do museu.
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C U L T U R A | m u s e u
Fundado em 1956, pela família
Matsuyama. Antes do desapa-
recimento das Sete Quedas era
freqüentado por turistas que iam
conhecer as principais espécies
da fauna que habitavam a região,
taxidermizadas por Alfredo Krause.
Desde a inauguração da nova sede,
em 2006, quando passou a ser
municipal, o museu abriga peças
de até dois mil anos, marcando a
presença do homem primitivo que
habitou a região. Nele é possível
apreciar objetos de valor incalcu-
lável, assim como a fauna e a flora
da região, que desapareceram jun-
to as Sete Quedas para a criação
do lago de Itaipu.
A Casa de Câmara e Cadeia – Mu-
seu de Armas, na Lapa, foi inau-
gurada em 1868 e abriga fotoli-
tos, objetos e um grande acervo
de armas, algumas utilizadas nas
Guerras Mundiais. Sua arquitetura
portuguesa simboliza a autonomia
municipal do Brasil antigo, quando
a casa era sede do Poder Judi-
ciário e Legislativo. Em 1944, pelas
comemorações de seu cinquen-
tenário, foi instalado na casa o
Museu da Revolução Federalista.
A parte inferior é feita de pedras
areníticas da região e a superior fei-
ta em estuque (argamassa com cal,
areia e pedras), único exemplar no
Paraná e um dos poucos no país.
Museu Sete Quedas Museu da Revolução Federalista
O Museu Sete Quedas fica na Avenida
Sete de Setembro, 22 – Guaíra. Visitas
de terça a sábado, das 9h às 12h e das
14h às 17h; domingo das 14h às 17h.
Mais informações: (44) 3642-4372.
O Museu da Revolução Federalista fica
na Alameda David Carneiro, s/ nº - Lapa.
Visitas diariamente, das 9h às 17h. Mais
informações: (41) 3547-8046.
Ecomuseu
Museu da Bacia do Paraná
Museu de História Natural Mozart de Oliveira Vallim
Museu da Revolução Federalista
Museu Sete Quedas
Conheça mais opções de museus históricos e de arte do Paraná
• Museu Histórico da Imigração Japonesa do Paraná: Estrada Pitangueiras,
Km 5 – Rolândia. Visitas sábado e domingo, das 13h às 17h. Durante a se-
mana é necessário agendar com antecedência. Informações: (43) 3256-5495.
• Museu Entomológico Hipólito Schneider: Rua Presidente Zacarias, anexo
Unicentro – Guarapuava. Visitas de terça a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das
13h às 17h30. Sábados, domingos e feriados, das 13h às 18h. Informações:
(42) 3264-2214.
• Espaço do Perfume: Shopping Estação – Av. Sete de Setembro, 2775,
Curitiba. Visitas de terça a domingo, das 13h às 20h. Informações: (41) 2101-
8278.
• Museu de Arte de Londrina: Rua Sergipe, 640, Londrina. Visitas de terça a
sexta-feira, das 9h às 17h, sábado das 8h às 13h e domingo das 10h às 15h.
Informações: (43) 3337-6238.
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A gastronomia paranaense é marcada pela influência de povos
nativos e imigrantes estrangeiros, com receitas passadas de pais
para filhos. Os índios do Estado, que eram essencialmente cole-
tores, tinham o pinhão como seu principal alimento. As sementes
eram colocadas em cestos submersos em água corrente por 48
horas e secavam ao sol, para serem consumidas fora da época
de safra. Até hoje o pinhão é um dos principais ingredientes dos
pratos típicos do Estado, associado às festas juninas ou aos cos-
tumes do homem do campo, como a sapecada e a paçoca. Ele
também está presente em saborosos pratos servidos em sofisti-
cados restaurantes: croquetes, sopas, aperitivos, suflês, panque-
cas, pão e pierogi de pinhão.
Receita de família
De geração em geração, os paranaenses foram usando o pinhão
em suas receitas e aprimorando cada vez mais. Um exemplo é
a Galinhada com Pinhão, prato feito por Antonio Tavares Bueno,
advogado de União da Vitória e, segundo ele, cozinheiro nas
horas vagas. Seu avô era tropeiro, comprava animais no norte
de Santa Catarina e sul do Paraná e os revendia na região de
Sorocaba, em São Paulo. Como as viagens duravam muitos dias,
pois eram feitas a cavalo, eram obrigados a levar suprimentos
para toda a jornada. O principal alimento consumido era à base
de carne com farinha de milho. Em uma dessas viagens, ficaram
mais que o previsto e faltou farinha de milho. Como era época
PINHÃO,INGREDIENTE DA NOSSA TERRA
O pinhão é um ingrediente versátil
que está presente inclusive na alta
gastronomia paranaense
de pinhão, surgiu a idéia de cozinhar, cortar e misturar na carne
para substituir a farinha. Na volta, contaram o fato para a avó de
Antonio, que aperfeiçoou o prato. Ela cozinhou o pinhão, des-
cascou e moeu, fazendo uma farinha de pinhão. Então misturava
esta farinha na galinha cozida. Antonio conheceu o prato com a
avó, mas aprendeu a fazer com a tia, e incrementou. “O ideal é
fazer com galinha caipira, o prato fica mais saboroso. E a galinha
tem que ser bem temperada”, declara.
A criatividade da cozinha paranaense
A chef de cozinha Lêda Araujo, viúva do ex-presidente da Caixa
dos Advogados, Luiz Augusto Pereira de Araujo, já criou vários
pratos com o pinhão, como micro polentinha com creme de
pinhão, risoto de pinhão com charque e queijo coalho,
consomê de pinhão com queijo provolone. Ela afirma que
o pinhão é altamente nutritivo, “tem a polpa rica em amido,
vitaminas do complexo B, é a base do cardápio de inverno dos
paranaenses”, declara. A chef costuma agregar em suas receitas
ingredientes característicos do Paraná, principalmente da
gastronomia indígena, utilizando pinhão, milho, mandioca, carne-
seca, abóbora. O risoto de pinhão é simples de fazer e agrada
muito. As dicas da chef são escolher um bom arroz e nunca lavar,
utilizar uma panela larga, preparar um bom caldo caseiro e utilizar
um bom vinho. É um prato que fica pronto em 20 minutos e deve
ser servido imediatamente.
G A S T R O N O M I A | p i n h ã o
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VINHO: A BEBIDA QUE COMBINA COM QUALQUER PRATO
Modo de preparo:
Dessalgue o charque, cozinhe, desfie e refogue. Reserve.
Em uma panela derreta metade da manteiga e refogue a
cebola levemente, sem deixar dourar. Acrescente o arroz
e mexa por aproximadamente 3 minutos. Adicione vinho
branco, deixe-o evaporar e despeje aos poucos o caldo
de carne quente na panela. Mexa sempre por cerca de 15
minutos, para que o arroz não grude no fundo da panela.
Em outra panela, aqueça o azeite e refogue os pinhões
laminados por 3 minutos. Adicione esse preparo ao arroz,
mexendo sempre. Junte o charque refogado, acrescente o
restante da manteiga, sal, pimenta e o queijo coalho até
que a mistura fique cremosa.
O risoto está pronto!
Risoto de pinhão com charque e queijo coalho
Ingredientes para 4 porções:
• 320g de arroz arbóreo
• 100g de cebola bem picada
• 150g de manteiga sem sal
• 300ml de vinho branco seco
• 2l de caldo de carne (músculo)
• 300g de pinhão cozido e laminado
• 200g de charque bovino
• 100ml de azeite extra virgem
• 150g de queijo coalho ralado grosso
• sal a gosto
• pimenta branca a gosto
Serviço:
Conversa Cultural – OAB/PR
Tema:
O Planeta Vinho – Luiz Groff
Data e horário:
16/06/2009 – 19h
Local: Espaço Cultural Maurício
Montanha Teixeira, na sede da
OAB/PR.
Inscrições e informações:
www.oabpr.org.br.
Consultoria:
Sandra Zottis, enóloga.
Boutique do Vinho
www.boutiquedovinho.com.br
(41) 3019-0044.
A Boutique do Vinho
é conveniada à CAA/PR.
Consulte o site
www.caapr.org.br
em Clube de Serviços.
re ce i ta
Veja a dica de uma especialista para o acompanhamento dos
pratos.
Para quem fizer o prato somente com pinhão e temperos leves, é
indicado um vinho branco encorpado, como:
Loma Larga Chardonnay B3-B4 2006
Laura Hartwig Reserva Chardonnay 2005
Caso o prato seja feito com mais condimentação, misturando
vinho tinto, bacon, carnes e pinhão, é indicado um vinho tinto de
mais corpo, como:
Finca el Origen Reserva Malbec
Odfjell Armador Cabernet Sauvignon 2006
Inspira Reserva Cabernet Sauvignon 2005
Para quem se interessar em aprender a arte de degustar vinhos e
combiná-los com diversos pratos, no dia 16 de junho a “Conver-
sa Cultural”, realizada pela Comissão Cultural da OAB/PR, será
com o cronista de vinho, escritor e empresário Luiz Groff, que
apresentará a palestra “O planeta vinho”.
*Envie você também sua receita com pinhão para o site e sugestões para a próxima edição: [email protected].
17
Um levantamento realizado pela Organização
das Nações Unidas revela que o consumo diário
médio de água por pessoa nos grandes centros
urbanos brasileiros varia entre 250 e 400 litros.
O volume representa mais que o dobro do con-
siderado ideal pela ONU, fixado em 110 litros/
dia. A disparidade entre escassez e desperdício
pôde ser identificada na região do Lago Sul, em
Brasília. Enquanto nessa região o gasto médio
diário de água per capita chega a mil litros, na
Namíbia, África, a população tem menos de um
litro de água por dia. No Paraná, o consumo de
água por habitante é de 200 litros por dia ou 6
mil litros por mês. O estudo aponta que apenas
cinco países em todo o mundo já descobriram
como usar água de forma responsável: Alemanha,
Bélgica, República Tcheca, Hungria e Portugal.
Lá, informação, tecnologia, educação ambiental e
reeducação da população adulta mostraram ser
os ingredientes certos no combate ao uso indis-
criminado deste bem finito e não renovável. “O
risco de escassez dos recursos hídricos é latente”,
afirma José Roberto Borghetti, biólogo, mestre em
Ecologia Aquática, escritor e consultor Nacional da
Organização das Nações Unidas para Agricultura
e Alimentação. “O aumento da população mundial
e o desenvolvimento acelerado da Ásia e da África
estão esgotando as reservas de água e do pla-
neta”. Segundo o especialista, cerca de 1,4 bilhão
de pessoas vivem hoje em áreas que dependem
de bacias hidrográficas que estão secando e outro
bilhão já sofre com falta de água potável, o que
diminui a expectativa de vida e causa problemas
M E I O A M B I E N T E | á g u a
ÁGUAMuita água para poucos, pouca água para muitos
graves de desenvolvimento. Com apenas 2,5%
da água do planeta própria para consumo e o
acelerado crescimento da população mundial, os
debates já não se limitam aos congressos e fóruns
internacionais, mas fazem parte do cotidiano de
pessoas comuns. Especialistas garantem que são
as pequenas mudanças de atitude, multiplicadas no
condomínio, no bairro, na escola e na empresa, que
serão capazes de frear a eminente “crise da água”.
Para onde vai tanta água?
Se o compromisso com o uso sustentável da
água é lição para ser feita dentro de casa é ali que
começam as primeiras mudanças. Estatísticas
mostram que o destino da água em uma residência
brasileira pode ser dividido em 17% para consumo,
como cozinhar e beber, 65% para higiene pessoal,
como escovar os dentes e banho, 4% para lava-
gem de roupa, 5% para descarga de banheiro e
outros 9% para lavar carros, calçadas e fachadas.
O banho lidera o ranking do consumo: 46% do
gasto total de água de uma família. A redução em
um a dois minutos do tempo debaixo do chuveiro
já representa uma economia de três a seis litros de
água. A água da chuva pode ser aproveitada para
a máquina de lavar e reutilizada para lavar o chão
da cozinha, área de serviço e quintal. Quando a
iniciativa de uma família se multiplica por toda uma
cidade é que se percebe o impacto das pequenas
mudanças de hábito.
Segundo a
ONU, até
2050 mais
de 4 bilhões
de pessoas
vão enfrentar
problemas
com escassez
de água.
“Há uma
legislação
abundante
que protege
a questão
do desen-
volvimento
sustentável
da água”.
18
Nas administradoras de condomínio uma medida que tem
auxiliado a reduzir o valor da fatura do mês é a instalação de
medidores individuais de água. A ferramenta tem sido adotada
por condomínios residenciais, comerciais e por indústrias. “O
pioneirismo e a obrigatoriedade em cidades como São Paulo
e Belo Horizonte trouxeram informações de que essa medição
individual gera uma economia de até 30% nas despesas men-
sais de água para cada morador”, diz Borghetti. Em grandes
conjuntos habitacionais e comerciais, onde a conta é dividida
igualmente, nota-se a diferença. Além de facilitar a identificação
de vazamentos, que consomem água durante dias, meses e até
anos, o medidor individual faz com que cada pessoa se sensi-
bilize quanto aos desperdícios dentro de casa. A mudança de
hábito, além de ajudar a salvar o planeta, previne gastos desne-
cessários. “Há uma legislação abundante que protege a questão
do desenvolvimento sustentável da água. Entretanto, o grande
desafio é colocá-la em prática e, se necessário, punir devida-
mente os responsáveis por quaisquer descumprimentos”, afirma
Carlos Garcez do Nascimento, advogado, mestre em Direito Am-
biental e consultor em Direito Ambiental Internacional. Mais do
que inventar novas tecnologias e implementar ferramentas que
racionalizem o consumo, a tarefa de garantir a disponibilidade
de água para gerações futuras parte da mudança de comporta-
mento. A começar pelos padrões de consumo, evitando o des-
perdício, trazendo à tona o debate nas escolas e transformando
palavras em ações efetivas.
Tecnologia para garantir o futuro
19
ADVOGADOS E QUALIDADE DE VIDAMuitos profissionais vivem para trabalhar e esquecem os cuidados com a saúdeVocê se encaixa neste perfil?
Falta de tempo, trabalho em excesso, com-
petitividade, relacionamentos superficiais e
algumas doenças são características da vida
moderna. Nunca se falou tanto em qualidade
de vida e ao mesmo tempo parece ser cada vez
mais difícil encontrar o caminho para viver bem.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS),
qualidade de vida é a percepção do indivíduo
sobre seu lugar no mundo, na cultura e no
sistema de valores em que vive e em relação
aos seus objetivos, expectativas e padrões.
Hoje, a maior parte do tempo é dedicada ao
trabalho, seja por vontade ou necessidade. Há
algum tempo, o plano de carreira era asso-
ciado apenas a aspectos da vida profissional.
Normalmente a carreira era desenvolvida em
uma única empresa, com passos certos e
previsíveis. Atualmente, a profissão é associada
a todos os âmbitos da vida, inclusive o pessoal.
O problema é que a dedicação excessiva ao
trabalho faz com que muitos deixem de lado
cuidados com a saúde, lazer e momentos de
descanso.
C A P A | q u a l i d a d e d e v i d a
21
A pessoa começa a sentir-se sobrecarregada, com compromis-
sos em excesso, passa a ser exigente e crítica consigo mesma.
Para o Dr. Carlos Greca de Macedo, clínico geral e geriatra, a
principal consequência dessa falta de cuidado com a saúde é
a somatização do estresse e a depressão, junto a um processo
paralelo de sintomas: insônia, cansaço, aumento da ansiedade e
apetite, perda de memória, irritabilidade. Gastar energia ou fazer
muitas coisas ao mesmo tempo, bem como deixar de fazer o
que tem um objetivo real é uma dispersão, o chamado Complexo
de Atlas, de querer carregar o mundo nas costas. O Complexo
está intimamente ligado ao estresse, que atinge cerca de 60%
da população mundial, e no Brasil afeta 40 milhões de pessoas.
Para Dr. Carlos, todo o cidadão do século XXI tem esse Complexo.
“A pessoa dedica-se muito ao trabalho e acaba esquecendo-se
de si mesma”, afirma. Nesta época exigente, com tantas pressões
e estresse, é preciso investir energia e tempo para alcançar
qualidade. Todas as esferas da vida precisam de equilíbrio, mas
muitas delas parecem conflitar entre si: família, finanças, saúde,
vida espiritual, seleção das informações necessárias e muitas
outras exigências de tempo e energia.
Quando chega a este ponto, pela própria percepção ou por
incentivo de outros, alguns compreendem que é preciso uma
grande mudança. O problema é que alguém acostumado a agir
sempre da mesma forma tem dificuldade em mudar, até porque a
atitude antiga, embora não seja confortável, é conhecida. Porém,
existem muitos que percebem que é importante se permitir no-
vas posturas, pois atitudes semelhantes levam a resultados
semelhantes. Uma das mudanças urgentes é a desaceleração.
A sociedade deixou-se tomar pela competitividade, consu-
mismo, sucesso, carreira, rentabilidade, eficiência e esqueceu-se
de valores simples como relacionamento, tradições, respeito,
criatividade, vida em família, alimentação equilibrada, natureza,
trabalho com prazer. Dr. Carlos alerta que é preciso que cada
um organize seu tempo para ser feliz e ter saúde física e mental.
A plena realização profissional requer atitudes conscientes e
equilibradas, movidas pelo sentimento de amor por si mesmo,
e não pelos instintos de sobrevivência, condicionamento con-
sumista ou fatores emocionais. Por isso, é importante prestar
atenção aos limites do corpo e da mente.
Um exemplo deste perfil é Rosi de Oliveira Dequech, advogada,
que trabalha desde os 15 anos. Em 1999, exercia cargos de
muita responsabilidade em oito instituições diferentes, sempre
atuante e dedicada. Em setembro de 2007, ela percebeu que
sua qualidade de sono e alimentação não eram adequadas,
tanto que o fato não passou despercebido por seus colegas.
Com o acúmulo de atividades, sentia cansaço, dor de cabeça,
desconcentração e baixa imunidade. “Com tantas funções que
desempenhava, acabei esquecendo de mim”, declara a advo-
gada.
Seu pai, Jonas Salomão Dequech, era advogado e atuou du-
rante 40 anos. Teve o primeiro enfarte aos 47 e o segundo, ful-
minante, aos 65 anos. “Ele não tinha folga e não aproveitou a
vida por não se cuidar”, conta a filha. Ela viu que estava indo
pelo mesmo caminho e resolveu tomar uma atitude. Com ajuda
da família e amigos decidiu se cuidar. Começou procurando por
um médico.
O primeiro passo sugerido foi um tempo de descanso. Então
passou a se alimentar de maneira saudável e praticar exercí-
C A P A | q u a l i d a d e d e v i d a
22
cios adequados ao seu perfil, como a hidroginástica. Além dos
benefícios orgânicos, a atividade física estimula a criatividade e
a inteligência, promovendo o bem-estar.
Ela ficou um ano e meio afastada de algumas atribuições, em
um período de adaptação, mas sentia falta do trabalho. Em
março de 2009, a advogada retornou a todas as atividades,
porém em ritmo menor. “Hoje eu vejo que é preciso estabelecer
prioridades, planejar e ter hábitos saudáveis. Aprendi, com
apoio da família, dos colegas e por orientação médica, que o
corpo e a mente em equilíbrio dão maior vigor para a dedicação
ao trabalho, pois quanto melhor estamos, mais eficazes somos”.
Outro exemplo é Álvaro Kalil Gonçalves, advogado e sócio-ge-
rente de uma administradora de imóveis. Durante 29 anos sua
vida foi voltada unicamente para a profissão. “Eu esquecia de
me avaliar no dia-a-dia, em todos os sentidos”, declara. Com
grande carga de trabalho e sem descanso, a saúde foi prejudi-
cada, devido ao sedentarismo, falta de critério na escolha dos
alimentos, tabagismo, ingestão de bebida alcoólica e ansie-
dade excessiva. Não respeitava seus limites, causando preo-
cupação a quem estava a sua volta, principalmente sua esposa.
O momento da mudança foi quando, por indicação do cardiolo-
gista, fez exames que o levaram a submeter-se a uma cirurgia
cardíaca de revascularização aos 48 anos. Nesse momento,
O principal para uma vida em equilíbrio é o bom
aproveitamento do tempo. Dedicação ao trabalho e
a si mesmo, alimentação equilibrada, rotina de sono
regular e acabar com maus hábitos são excelentes
atitudes para manter a saúde e o animo.
Álvaro teve consciência da importância de mudar seu estilo de
vida. Começou a praticar exercícios, escolher alimentos inte-
grais, frutas, verduras, diminuiu a ingestão de carne vermelha
e gordura e passou a tomar dois litros de água por dia. “Com
a nova rotina me senti mais seguro. Melhorando a auto-estima,
consegui me harmonizar cada dia mais, aberto a mudanças e
colaborando com os outros. Agora conheço meus limites e sei
a hora de parar e reavaliar minhas atitudes”, afirma o advogado.
CAA/PR APOIA PESQUISA SOBRE
QUALIDADE DE VIDA
Pensando em qualidade de vida, a Comissão da Mulher Ad-
vogada da OAB/PR, com o apoio da CAA/PR, diponibiliza
na página da internet uma pesquisa que deverá revelar os
hábitos de vida dos advogados paranaenses. A pesquisa de
opinião foi elaborada com base numa metodologia cientí-
fica internacional, certificada pela Organização Mundial
de Saúde (OMS) em mais de 20 idiomas. Quanto maior o
número de questionários respondidos, maior a base de da-
dos coletados para justificar com precisão medidas futuras a
serem tomadas em benefício da própria advocacia.
Participe! www.oabpr.org.br
23
• Segundo a OMS, a principal atitude é seguir a regra das 8
horas: 8 horas de trabalho, 8 horas de sono e 8 horas com
a família e para si mesmo.
• Estabelecer objetivos em curto prazo estimula a fazer
coisas novas.
• Refletir e ter um dia só para você, fazer uma pausa e
descansar a mente.
• Aprender a dizer não. Quem não respeita seus limites
produz menos.
• Desenvolver o senso de humor.
• Ser um pouco mais compreensivo com si mesmo, pois a
autocrítica pode destruir a confiança.
• Construir relações verdadeiras e significativas na vida
emocional, ser você mesmo e respeitar o outro em sua
individualidade.
• Descobrir se produz melhor de manhã ou à noite. Refletir
sobre isso é importante para descobrir a melhor forma de
encarar os desafios do dia-a-dia.
• O resultado de uma boa alimentação está diretamente
relacionado à saúde e ao bem-estar.
• Praticar exercícios adequados com freqüência.
• Descobrir atividades que agradem e sejam relaxantes e
reservar algumas horas na semana para dedicar-se a elas.
Atitudes cotidianasO principal para uma vida em
equilíbrio é o bom aproveitamento
do tempo. Dedicação ao trabalho
e a si mesmo, alimentação
equilibrada, rotina de sono regular
e acabar com maus hábitos são
excelentes atitudes para manter a
saúde e o animo. Dr. Carlos afirma
que o melhor é “organizar o tempo
e seguir a regra das 8 horas”. Rosi
Dequech gosta muito do que faz e
hoje sente mais disposição. Alerta
aos colegas que é importante
refletir sobre como estão lidando
com a saúde, antes que o próprio
corpo peça uma parada. Álvaro
Kalil revela que hoje percebe mais
o que se passa consigo e com os
outros, o que proporciona escolhas
mais conscientes. “Consigo viver
com mais simplicidade, fazendo
o que me dá mais prazer. Se eu
estiver vivendo em harmonia com
todos a minha volta, isto refletirá
positivamente na minha vida
profissional e pessoal”.
24
Serviço
Livro: Complexo de Atlas: e outras síndromes do estresse
contemporâneo, de Alex de Botsaris. Editora Objetiva, 2003.
Livro: Os Sete Pilares da Qualidade de Vida, de Ramon
Moreira e Marcos Goursand. Editora Leitura, 2005.
* Veja mais informações sobre
os livros no site: www.caapr.org.br
Complexo de Atlas
É a tendência instintiva de acumular responsabilidades e tensões em
cima dos ombros, carregar o seu mundo nas costas, como o gigante da
mitologia grega. Quem sofre desse Complexo transfere as preocupações
e inseguranças para a musculatura do pescoço, como faziam os ances-
trais para se proteger. Essa reação desgasta a coluna cervical e a lombar,
provocando dores crônicas, nervosismo, tensão generalizada, bruxismo e
insônia. Na mitologia grega, Atlas é um gigante condenado por Zeus a car-
regar o mundo nas costas. Atlas também é o nome da primeira vértebra
da coluna cervical, que sustenta o peso da cabeça. É a melhor imagem
para descrever o estresse contemporâneo: os desafios são modernos, mas
a reação é bem primitiva. ‘Carregar o mundo nas costas’ custa um preço
alto e raramente traz benefícios. Quando Atlas morreu, o mundo continuou
exatamente no mesmo lugar, sem precisar de suporte.
25
A Caixa dos Advogados do Paraná está com sua identidade
visual renovada. Alguns elementos que compunham a logomarca
antiga foram mantidos e a imagem da araucária, símbolo do
Paraná, ganhou linhas mais arrojadas. A letra ‘I’, posicionada
exatamente no centro do nome, assemelha-se ao tronco do
pinheiro. As cores laranja, amarelo e verde foram substituídas
Caixa dos Advogados do Paraná com novo visual
pelo preto, azul e vermelho, imprimindo uma maior sintonia com
a marca da Ordem dos Advogados do Brasil. A nova imagem
da Caixa dos Advogados visa fortalecer sua identidade como
uma instituição ativa, comprometida com as necessidades e
anseios de seu público, visando a integração de todos.
I N S T I T U C I O N A L
O Site da Caixa dos Advogados está ainda melhor
+ + + =
O site da Caixa dos Advogados do Paraná foi reformulado com
o objetivo de melhorar a navegabilidade para que o usuário en-
contre o que procura com rapidez e eficiência. A idéia é apre-
sentar um site mais moderno, de fácil acesso às informações
e com um visual mais atraente. O site teve alteração de layout,
utilizando cores e elementos gráficos de acordo com a nova
logomarca da Caixa. O usuário pode acessar o conteúdo de
convênios por cidade ou subseção, checando as novidades,
visualizar e imprimir requerimentos dos benefícios da Caixa dos
Advogados. O site traz, ainda, notícias atualizadas diariamente.
Revista da Caixa dos Advogados do Paraná
A Revista também está no site. Textos complementares e
mais informações das reportagens estarão disponíveis online.
Além disso, será publicada a participação dos leitores, com as
sugestões e comentários.
Aproveite, acesse e confira as novidades: www.caapr.org.br.
26
A Caixa dos Advogados do Paraná Solidária é um projeto de
responsabilidade social que incentiva projetos dessa natureza
para a comunidade em geral. A primeira ação apoiada é a
Campanha de Cadastro para Doação Voluntária de Medula
Óssea, programa coordenado nacionalmente pelo Instituto
Nacional do Câncer (INCA) – através do Redome, Registro
Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea -, e em
Curitiba pela Rede Hemepar. Para conhecer e divulgar essa
ação a Caixa dos Advogados do Paraná esteve presente na
campanha coordenada pelo Laboratório de Imunogenética e de
Caixa solidária apóia cadastro de doadores de medula óssea
A Campanha de Vacinação Antigripal é realizada anualmente
pela Caixa dos Advogados do Paraná, com subsídio do valor
da vacina como forma de incentivo à prevenção da doença,
que atinge muitas pessoas durante o inverno. Em 2008
foram aplicadas 1712 doses em todo o Estado, beneficiando
Caixa dos Advogados realiza campanha de vacinação antigripal
A campanha de Páscoa, realizada pela Caixa dos Advogados
do Paraná anualmente, beneficiou 209 crianças em Curitiba,
com a distribuição de doces e muita alegria. No total, sete insti-
tuições beneficentes fizeram parte da ação: Lar Amor Real, Lar
Infantil Sol Amigo, Instituto AMA, Lar Moisés, APCN, Morada do
Sol e Hospital Erasto Gaertner.
Incentivados por essa idéia, o delegado da Caixa dos Advo-
gados em Bandeirantes, José Carlos Dias Neto, o Presidente
da subseção da OAB/PR, Ivonei Storer, também promoveram
a campanha em sua cidade. Os advogados locais contribuíram
com valores para a compra de ovos de chocolate, que foram
distribuídos às 120 crianças do Projeto ACAUEM.
A campanha de Páscoa distribuiu chocolate e muita alegria às crianças
I N S T I T U C I O N A L
Verifique datas e locais das próximas campanhas no site da Caixa dos Advogados e cadastre-se como um doador voluntário.
Histocompatibilidade da Universidade Federal do Paraná (LIGH),
realizada durante a Festa de Páscoa da comunidade polonesa
em Curitiba. “A doação de medula óssea é um gesto simples,
que não compromete a saúde do doador e pode salvar vidas”,
afirma Eni Picchioni Bompeixe, professora de Imunogenética da
UFPR. Para cadastrar-se como doador, basta ter entre 18 e 55
anos, apresentar documento de identidade, CPF e colher 5ml de
sangue, como explica a coordenadora do LIGH, professora Maria
da Graça Bicalho.
advogados e seus dependentes (conforme previsto no estatuto
institucional), além de funcionários da Caixa dos Advogados e
da OAB/PR. Este ano, a campanha iniciou no dia 09 de março
em Curitiba e estendeu-se por todo o Paraná. Até o final de
maio foram aplicadas 1522 doses.
Campanha de Páscoa realizada em Bandeirantes
Campanha anual de vacinação antigripal mostra o cuidado com a saúde do advogado
27
Trabalhar em casa é uma tendência atual. A economia e o bem-
estar parecem ser as razões que convenceram muitos executivos
e profissionais liberais a deixar de lado os tradicionais escritórios
e trazer para dentro de casa a rotina do trabalho. Menos tempo
perdido nos congestionamentos, mais qualidade de vida e tempo
ao lado da família, flexibilidade de horários e maior produtividade
são os argumentos daqueles que cogitam a possibilidade de
montar um escritório em sua residência ou mais conhecido como
home office. Algumas incorporadoras já captaram esta tendência
lançando imóveis que conciliam escritório e residência no mesmo
endereço, cada qual com seu espaço bem delimitado. No final de
2008, por exemplo, duas construtoras lançaram em Curitiba um
empreendimento com 152 metros de altura e 44 pavimentos. O
edifício mais alto da cidade concentra espaços para residência,
escritório e lojas-âncoras.
Para os profissionais que já possuem um imóvel e querem
lançar mão da forma convencional de trabalhar, o arquiteto de
interiores Daniel Casagrande dá dicas para preparar e decorar
o ambiente para que as tarefas sejam realizadas em uma
atmosfera adequada, bem estruturada e confortável. Segundo
Casagrande, a profissão que será exercida dentro do home office
Dicas de como transformar peças da casa em escritórios práticos e adaptados ao perfil do profissional
HOME OFFICE
é a primeira questão a ser levada em consideração antes da
escolha do projeto de decoração. “É fundamental determinar
quais atividades podem ser exercidas na própria residência, a
fim de evitar futuros aborrecimentos”, diz ele. “A partir daí, o
tamanho do ambiente deve estar de acordo com as tarefas e,
principalmente, num local da casa ou apartamento que tenha
bastante luz natural”. Se a atividade requer o atendimento
ao cliente, é muito importante delimitar os espaços de forma
que as rotinas domésticas e comerciais não interfiram uma na
outra. “O ideal é ter o espaço próximo à sala de estar, ou seja,
perto dos ambientes sociais da casa”, diz. “Caso a pessoa
não receba clientes, o home office pode estar localizado em
um dos quartos ou, se houver espaço, até mesmo na suíte”.
Neste caso, instalar um biombo ou outra forma de divisória é
um investimento válido.
Se o atendimento ao cliente sera feito por telefone, um bom
isolamento acústico evita os incômodos dos ruídos dos
demais ocupantes da casa, o que pode colocar em dúvida
o profissionalismo do negócio. No sentido inverso, os sons
emitidos dentro do escritório também não devem perturbar a
rotina da família. Uma estratégia para reduzir o vazamento de
sons é instalar painéis de madeira com um recuo da parede.
A R Q U I T E T U R A e D E S I G N | h o m e o f f i c e
28
Outra opção são os painéis de gesso em formas côncavas e
convexas irregulares.
Na hora de optar pela decoração e distribuição dos móveis,
alguns itens devem ser observados, a começar pela quan-
tidade de pessoas que utilizarão o espaço, bem como o ta-
manho e quantidade dos equipamentos, como computadores,
impressoras, notebooks, pastas e arquivos. “Para os ambientes
menores as cores devem ser claras e a transparência nos mate-
riais, como vidros e espelhos, são excelentes artifícios”. O uso
de espelhos é uma dica simples, econômica e fácil de imple-
mentar. Eles ajudam a garantir uma sensação de amplitude do
espaço. As texturas nas paredes devem ser evitadas, pois no
ambiente pequeno podem ficar sobrecarregadas.
Casagrande fala que as tendências são espaços clean, bem
aproveitados e customizados, que reflitam a personalidade de
seus usuários. “Conforto é primordial para quem trabalha horas
em casa, aliado à estética de um projeto que obedeça às neces-
sidades de cada profissional”, complementa.
Tão impotante quanto um ambiente bem-estruturado e confor-
tável, a concentração e o foco do profissional em seu horário de
expediente são pontos a serem discutidos e principalmente res-
peitados. Projetos de decoração à parte, conscientizar a família
sobre a nova empreitada profissional e contar com todo o apoio
é fundamental para o sucesso e perpetuidade do negócio
* Encontre as lojas de móveis conveniadas
à CAA/PR no site: www.caapr.org.br
29
Segundo a neurologista “a insônia é a diminuição da quantidade
de horas de sono ou de sua qualidade. Ela é caracterizada pela
dificuldade em iniciar o sono, por um despertar precoce ou um
sono fragmentado”. A definição atual de insônia está relacionada
à qualidade do sono e confronta-se com o conceito de ‘bem-
estar físico, psicológico e social’, que define saúde para a OMS.
Para Louzada, há inúmeras causas para a insônia como tensão,
ansiedade, depressão e o estresse, bastante comum hoje. Algu-
mas pessoas utilizam o trabalho e o acúmulo de atividades para
justificar as poucas horas de sono. Mas é importante destacar
que a queda na produção do hormônio do crescimento (GH) pela
O SONO QUE RENOVAPara especialistas, é muito importante ter uma boa noite de sono. Sempre.
privação do sono afeta o organismo. O GH é responsável pelo
tônus muscular, evita o acúmulo de gordura, melhora o de-
sempenho físico e combate a osteoporose. A rotina de dormir
menos também diminui a produção da leptina, que origina a
sensação da saciedade, o que faz a pessoa ingerir mais car-
boidratos e engordar. A falta de sono eleva ainda o cortisol,
hormônio do estresse que aumenta as taxas de açúcar no
sangue. Além disso, o cansaço e a sonolência no dia seguinte
podem prejudicar a atenção, a concentração, o humor e até
os relacionamentos. Louzada afirma que o mais difícil é a pes-
soa conhecer suas necessidades de sono e respeitá-las. Há
Uma noite mal dormida causa muitas consequências durante o
dia. A pessoa acorda cansada, tem sonolência, dificuldade de
concentração, ansiedade, alterações de humor, comprometi-
mento do sistema imunológico e mais propensão ao estresse e
à depressão. Tudo isso pode afetar a vida profissional e essa
dificuldade para ter uma boa noite de sono afeta grande parte
da população. De acordo com a Organização Mundial de Saúde
(OMS), 40% dos brasileiros sofrem de insônia. Dr. Fernando
Mazzilli Louzada, mestre e doutor em neurociências e compor-
tamento pelo Instituto de Psicologia da USP e pós-doutor pela
Harvard Medical School (EUA), afirma que o grande marco foi
o advento da energia elétrica. A partir daí foi possível perma-
necer mais tempo acordado durante a noite, reduzindo as horas
de sono. “A luz é um poderoso estímulo para os relógios biológi-
INSÔNIA
S A Ú D E | s o n o
cos”. Como se permanece algumas horas sob luz artificial após
anoitecer, os relógios ‘entendem’ que o dia ainda não acabou
e atrasam o início do sono. O acúmulo de horas de trabalho e
o estresse também comprometem a qualidade do sono. Para o
especialista, um sono com qualidade evita problemas e auxilia
a memória, pois o sono é fundamental para a consolidação do
aprendizado. O sono é um processo do cérebro e necessário
para a manutenção da memória, do sistema imunológico, para
a renovação celular e produção de muitas substâncias ne-
cessárias para a vida. Para a Dra. Márcia Assis, neurologista,
neurofisiologista e especialista em Medicina do Sono pela So-
ciedade Brasileira do Sono, “dormir menos que o necessário
pode prejudicar a memória e a atenção, causar irritabilidade,
alterações de humor e aumentar o risco de obesidade”.
30
O horário no qual ocorre o sono influencia a sua qualidade. “Não
conseguimos dormir durante o dia com a mesma qualidade do
sono noturno. Além disso, não adianta a pessoa passar 10 horas
na cama, mas não conseguir aprofundar o sono. Talvez o nos-
so sono na segunda semana de férias reflita nossa real neces-
sidade”, afirma. Segundo a Dra. Márcia, pequenas mudanças
nos hábitos, horários de alimentação e técnicas de relaxamento
podem solucionar quadros agudos. Mas quando a insônia está
em um quadro crônico e passa a ocorrer um sofrimento físico
e mental, o auxílio médico e, em alguns casos, os tratamentos
psicológico e medicamentoso são fundamentais.
pessoas, chamadas de matutinas, que preferem dormir cedo e
acordar cedo. Quando tentam mudar essa característica, têm
prejuízo na qualidade e na quantidade de sono.Com os ves-
pertinos, que gostam de dormir tarde e acordar tarde, ocorre o
mesmo, quando obrigados a adiantar os horários. Há inúmeros
trabalhos mostrando que estas características sofrem influência
genética e não é muito fácil modificá-las, por isso é essencial
que cada um saiba em que momento seu organismo é mais
produtivo. O especialista lembra ainda que quando se atrasa o
início do sono em algumas horas, é difícil atrasar proporcional-
mente o horário para acordar com a mesma qualidade de sono.
Como dormir melhor*1. Tenha horários regulares para dormir e acordar: não precisa cronometrar,
mas o hábito facilita a criação de um ciclo saudável de sono.
2. Adote hábitos saudáveis: alimentação equilibrada e exercícios regulares.
Evite refeições pesadas, cafeína, nicotina, álcool e exercícios pelo menos 3
horas antes de dormir.
3. Coma algo leve: refeições completas antes de dormir estão proibidas,
mas dormir com fome também é um obstáculo. Coma uma fruta ou tome
um copo de leite.
4. Seja persistente mas não exagere: se não conseguir dormir em 40 minu-
tos levante-se da cama e faça alguma atividade relaxante como ler ou to-
mar um chá. Evite ligar a TV ou o computador.
5. Não tenha picos de concentração: não execute atividades complexas an-
tes de deitar. Se estiver pensando em problemas ou idéias, levante-se, anote
e volte a deitar sem pensar no assunto.
*Higiene do sono, por Dr. Marcello Tamura S. Brasil
Confira as dicas completas para uma boa noite de sono e um teste para
saber se você é matutino ou vespertino no site: www.caapr.org.br
6. Associe a cama ao sono: não assista TV, não utilize o notebook e evite até
mesmo ler na cama.
7. Capriche nos equipamentos: um quarto confortável é um facilitador do
sono. Preste atenção na qualidade do colchão, roupas de cama confortáveis,
temperatura e evite iluminação desnecessária.
8. Ruído branco: se os barulhos externos incomodam, cancele-os com ruído
branco produzido por você. Um ventilador virado para a parede ou CD’s de
sons da natureza produzem sons constantes.
9. Não durma durante o dia: um sono de até 15 minutos pode renovar sua
energia para continuar. Mas não durma por longos períodos durante o dia,
isso prejudica o sono noturno.
10. Remédios para dormir: evite soníferos e calmantes, mesmo sob orienta-
ção médica, primeiro tente outras alternativas. Se necessário, os remédios
devem ser usados por pouco tempo, pois em longo prazo tornam-se inefica-
zes. Mas nunca se automedique, sempre consulte um médico.
31
EUA, 2001
Direção: Jean-Jacques Annaud
O filme conta a história de um
atirador russo que, convencido
por um companheiro político,
torna-se ícone da propaganda
russa durante a 2ª Guerra Mun-
dial e passa a ser visto como
herói. A fama desperta a aten-
ção do exército nazista, que envia seu melhor atirador para
matar aquele que se tornou a esperança de toda a Rús-
sia. O filme é inspirado em um fato real: a ação na batalha
de Stalingrado, (1942-1943). Os nazistas esperavam que a
conquista seria fácil, mas a resistência russa foi heróica e
os nazistas não alcançaram seu objetivo. O duelo foi nessa
batalha foi registrado em muitos jornais e rádios, mas as
descrições variam e é impossível distinguir a ficção da reali-
dade. Um dos melhores filmes do gênero, escolhido como
o filme de abertura do Festival de Berlim em 2001, ‘Círculo
de Fogo’ tem como foco a perseguição travada entre os
dois atiradores. O que mais atrai neste filme é a mistura de
suspense, drama e romance dentro do cenário da guerra.
Simplesmente imperdível.
A dica é de Claudia Barroso de Pinho Tavares Montanha Teixeira,
advogada e membro da Comissão da Biblioteca da OAB/PR.
DA ALVORADA À DECADÊNCIA
Autor: JACQUES BARZUN
Editora: Editora Campus
O livro aborda a cultura ocidental de 1500 aos nossos dias,
porém a história é descrita como se o autor estivesse pre-
sente a cada evento. Ele não se limita a narrar, mas analisa
acontecimentos e tendências, trazendo riqueza de detalhes,
com conhecimento profundo e sabedoria ímpar. Dá vida às
personalidades históricas e traz à cena aquelas que foram re-
levantes ainda que tenham sido esquecidas. A análise do livro
começa em 1500-1660, época centralizada na religião; depois,
1661-1789, com ênfase no indivíduo e modos de governo;
1790-1920, igualdade social e econômica. Barzun mostra que
os anos seguintes são consequência dessas idéias. O livro nos
enriquece com os fatos históricos e ainda nos faz refletir so-
bre a condição humana dentro da história, trazendo questões
como: qual modelo de civilização que estamos construindo?
Qual a cultura que estamos edificando? Para Barzun a história
não chega ao fim, porém ao declínio. Apenas após a leitura
agradável e enriquecedora do livro é que o leitor sobe ao topo
dos conhecimentos e pode visualizar a amplitude da história,
mas com o prazer de descobrir detalhes antes ignorados.
A indicação é de Dirceu Galdino, advogado em Maringá e Membro
da Comissão Nacional de Direitos Sociais da OAB – Federal.
Com o objetivo de propiciar ao advogado atividades de lazer
cultural, a comissão cultural da OAB/PR organizou o 1º Con-
curso de Fotografia, dirigido a duas categorias: advogados
e estagiários; e outros públicos (comunidade em geral), com
tema livre. A idéia do concurso surgiu por ser a produção dessa
arte algo acessível e porque a maioria das pessoas se interessa
pela fotografia. Como forma de expressão artística, representa
mais do que o simples registro de um momento pessoal no de-
curso do tempo, como explicam os organizadores do evento.
Agora, o concurso entra em fase de julgamento para a clas-
sificação de 60 fotos, sendo que 12 serão premiadas com um
troféu escultura e o primeiro lugar de cada categoria receberá
ainda um prêmio de R$ 500. Segundo a comissão cultural,
a participação no concurso foi expressiva, principalmente por
se tratar de uma iniciativa inédita. Foram recebidas fotos de
advogados de diversas localidades do Paraná e do público em
geral, inclusive do exterior.
Serviço: 30/07/2009 – Abertura da exposição e entrega da pre-
miação na sede da OAB/PR.
CÍRCULO DE FOGO
FILME
LIVRO
FOTOGRAFIA
D I C A S | f i l m e s - l i v r o s - f o t o g r a f i a
CONCURSO MOVIMENTA ADVOGADOS DO PARANÁ
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EVENTOS
ESPAÇO PARA OS LEITORES
E V E N T O S | s e r v i ç o s
A revista Lei.A é feita especialmente para o advogado pa-
ranaense e sua família. Esse espaço será dedicado a você,
nosso leitor. Aproveite para mostrar seu talento.
Comentários, sugestões e críticas serão bem vindas.
Envie textos ou imagens, assinados,
para: [email protected].
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17º Encontro da Coordena-
ção Nacional das Caixas de
Assistência dos Advogados
- CONCAD
Encontro de Delegados da CAA/PR realizado em Curitiba,
no dia 17 de abril de 2009
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