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Divisão Sul-Americana - 1 o trimestre 2015 Pura verdade! Pouca oração, pouco poder... Muita oração, muito poder.

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  • Diviso Sul-Americana - 1o trimestre 2015Diviso Sul-Americana - 1o trimestre 2015

    Pura verdade!Pouca orao, pouco poder...

    Muita orao, muito poder.

  • Editorial

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    As coisas esto acontecendo de forma rpida e mais do que tempo de pararmos para pensar na necessidade mais bsica de todas ns a comunho com Deus.

    Certa vez li o seguinte relato: Cinco estudantes de teologia estavam visitando Londres, emocionados com a oportunidade de ouvir um renomado pregador. O sol ardia sobre eles enquanto esperavam as portas do Tabernculo de Spurgeon serem abertas. Logo se aproximou um estranho e lhes disse: Enquanto esperam, vocs no gostariam de conhecer o sistema de aquecimento desta igreja?

    Foram conduzidos por uma escada at o poro. Seu guia ento empurrou a porta e em voz baixa disse: Aqui est nosso sistema de aquecimento. Naquele momento os jovens viram 700 pessoas ajoelhadas em orao, pedindo as bnos de Deus sobre o culto que seria realizado naquele templo. Um exrcito de joelhos fez com que aquele homem se transformasse em um dos maiores pregadores da histria.

    Neste novo ano quero fazer um convite a voc: Vamos juntas formar o exrcito ministerial da orao. Vamos permanecer ajoelhadas para mantermos nosso casamento saudvel e feliz; vamos permanecer ajoelhadas porque dese-jamos ver nossos fi lhos em p seguindo os passos do Pai do Cu; vamos permanecer ajoelhadas porque sonhamos com igrejas que recebam mais e mais pessoas atradas pelo tes-temunho de seus membros.

    Torne real sua conversa com Ele e ver quo perto Ele est de voc!

    Deus nos abenoe e nos fortalea nesta caminhada!

    Boa leitura!

    Com carinho,

    Wiliane Steiner Marroni

    Com carinho,Com carinho,

    Wiliane Steiner MarroniWiliane Steiner MarroniWiliane Steiner Marroni

    rea Feminina da Associao Ministerial

    Revista TrimestralAno 15 N 57 Janeiro-Maro de 2015

    Jornalista ResponsvelMrcia Raposo Ebinger MTB 21.171

    Editorao Mrcia Raposo Ebinger

    Coordenao geral AFAM-DSAWi lia ne Steiner Mar ro ni

    Se cre t ria DSAMiriam Oliveira Galo da Luz

    L de res da AFAM Unies Bra si lei rasUnio Cen tral Bra si lei ra: Irene LisboaUnio Cen tro-Oes te Bra si lei ra: D bo ra Mei ra Sil vaUnio Leste Bra si lei ra: Rosecler QueirozUnio Nor des te Bra si lei ra: Rosrio Costa e SilvaUnio Nor oes te Bra si lei ra: Analu ZahnUnio Nor te-Bra si lei ra: Marlia DantasUnio Sudeste Bra si lei ra: Sara M. Guimares LimaUnio Sul-Bra si lei ra: Denise Lopes

    Visite o site: http://www.igrejaadventista.org.brE-mail da Redao: [email protected]

    Diagramao, impressoe acabamento:

    Chefe de arteMarcelo de Souza

    Projeto grfi coVilma Baldin

    Programao visualMilena Ribeiro

    CapaIlustrao de Vandir Dorta Jr.sobre foto de xxknightwolf | Fotolia

    7820/32083ISSN: 2236-7896Tiragem: ?????

    AFAM: Marca Registrada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial. Todos os direitos reservados. No permitida a reproduo total ou parcial de matrias deste peridico sem autorizao por escrito dos editores.

    AFAMDIVISO SUL-AMERICANA

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    ndice2 Editorial

    4 Mensagem"Ora et labora"

    6 Para crianasQual o peso de uma orao?

    7 TestemunhandoDepresso: Como resolvi esse problema

    8 Minha jornadaEle o meu refgio

    9 NutrioReceita vegana de pudim de poAssado de triguilho e palmito

    10 Cuidando da sua sadeDescer do salto alto?

    12 Nossos diasPrece solidria

    14 Vida familiarUma mulher de f

    16 Vida espiritualComo reagir diante da crtica

    18 Humor

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    Ora et labora

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    Josu recebera a promessa de que Deus certamente subverteria aque-les inimigos de Israel; contudo,

    aplicou to decididos esforos como se o xito dependesse unicamente dos exrci-tos de Israel. Fez tudo que a energia hu-mana podia fazer, e ento pela f clamou rogando auxlio divino. O segredo do xito est na unio do poder divino com o esfor-o humano. Aqueles que levam a efeito os maiores resultados so os que mais implici-tamente confiam no Brao todo-poderoso. (Patriarcas e Profetas, pg. 509)

    Analisemos o impacto dessa combinao do divino com o humano, em um exemplo da igreja crist primitiva, registrado em Atos 2:41-47.

    1. Uma igreja em instruo: Os crentes dedicavam tempo para aprender e perse-verar na doutrina dos apstolos (v. 42). Aprofundavam-se nas escrituras, estu-davam cada dia e todos os dias, interna-lizavam a doutrina e a pessoa de Jesus. Bebiam das inescrutveis e inesgotveis riquezas de Cristo. Baseavam sua tica, sua conduta e sua prtica noseguro as-sim diz o Senhor. 2. Uma igreja em comunho: A relao com o Pai afirmava a relao entre eles. Filhos de Deus, irmos entre si (v. 43). A relao e companheirismo com Jesus se refletiam no companheirismo entre eles. 3. Uma igreja em orao: Antes de fa-lar ao mundo, falavam com Deus. Antes de sair, entravam na presena de Deus. A orao os unia ao Todo Poderoso e s Suas promessas. Seu testemunho era

    Ora et labora (ora e trabalha), cr e obedece, confia e produz frutos, tem comunho com Deus e

    cumpre sua misso. Estes aspectos da vida crist so complementares, no fundo so uma coisa s.

    relevante porque haviam estado com Deus (v. 43). 4. Uma igreja em reverncia: Sentindo respeito, movendo-se sem-pre na presena de Deus, andando em Seus caminhos, fazendo a vontade de Deus. O templo era a casa de Deus e suas ca-sas tambm eram templos para o Senhor (v. 46). 5. Uma igreja com poder: O poder de Deus se manifestava na vida da igreja. Esperavam grandes coisas de Deus, porm tambm faziam grandes coi-sas para Ele. Uma igreja que no parava, dinmica, uma igreja que fazia grandes coisas. Muitos prodgios e sinais foram feitos por intermdio dos apstolos (v. 43). 6. Uma igreja em solidariedade:Uma igreja de olhos abertos, que percebia as necessidades da comunidade, sentia sua dor, estendia sua mo, marcava presena, vivendo, amando e servindo. Encontrava uma oportu-nidade para servir em cada pequenino, sabendo que estava fazendo diretamente para Jesus (vs. 44 e 45). 7. Uma igreja em adorao: Que oferecia culto, que louvava, que reconhecia o Senhorio e a Soberania do Eterno. A religio no solit-ria, ela religa o homem a Deus e isso um compromisso e privilgio pessoal, porm, ao mesmo tempo, esse religar nos une entre ns. Aquela era uma igreja que se congregava, que celebrava, que honrava, que crescia em comunho, adorao e testemunho (v. 46). 8. Uma igreja feliz: As pessoas entravam na Igreja para adorar. De l saam para ser-vir. Esta experincia os enchia de alegria, de gozo, como resultado da presena de Deus em sua igreja. Uma igreja simptica, agradvel, que era bem vista pela comunidade, que ganhava o respeito e impunha sua presena (v. 47).

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    9.Uma igreja em crescimento: Numrico e geogrfi co. Cada dia o Senhor acrescentava igreja os que ha-viam de ser salvos. Cada dia mais interessados, cada dia mais crentes, cada dia mais batismos, cada dia mais discpulos, cada dia mais igrejas. Uma igreja saudvel, vigorosa, que crescia e se multiplicava at terminar a tarefa encomendada (v. 47).Esperar, vigiar, trabalhar, orar, advertir o mundo

    este o nosso trabalho... O tempo de tardana est quase fi ndo. Os peregrinos e estrangeiros que h tanto tempo estiveram em busca de um pas melhor j quase chegaram a sua casa... Rapidamente nos estamos aproximando do tempo em que Cristo vir ajuntar para Si os Seus remidos. (Evangelismo, pgs. 213 e 219)

    Querida irm, ora et labora para que Jesus regresse em nossos dias.

    Pastor Bruno RasoVice-presidente da Igreja Adventista

    para a Amrica do Sul

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    Qual o peso de uma orao?

    Pinte o desenho, e depois faa a soma de quantos quilos de alimento a senhora levou para casa.

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    Uma pobre senhora, com o rosto triste e abatido entrou em um mercadinho. Envergonhada ela se aproximou do balco e pediu para o dono do local que lhe desse alguns alimentos e anotasse o pedido em um carto para ela pagar depois. Ela explicou que estava passando por difi culdades, seu marido estava doente, no podia trabalhar, e havia sete fi lhos para serem alimentados. O dono do mercado foi muito grosseiro com ela. Disse que no venderia fi ado e pediu que ela sasse logo dali.

    Um fregus que estava ali perto viu tudo o que aconteceu e fi cou com pena daquela senhora. Ele se aproximou e disse para o vendedor que desse tudo o que ela precisava que ele mesmo pagaria a conta. O vendedor aceitou a oferta daquele homem, mas ainda aproveitou para judiar um pouco da mulher.

    Muito bem senhora, pegue a sua lista de compras e coloque na balana de alimentos. O mesmo peso dela ser o peso que lhe darei em alimentos. Muita maldade, afi nal, um pedao de papel no pesa nada! S que ningum imaginava o que iria acontecer.

    A pobre mulher pegou um papel, escreveu alguma coisa e colocou na balana. Acredite, a balana pesou muito, indicando que muito alimento deveria ser dado a ela. Assustado o vendedor teve que separar muitos pacotes de comida e entregar para a mulher, que mal dava conta de carregar!

    Finalmente o vendedor criou coragem e pegou o papel que havia sido colocado na balana. Ali no havia uma lista de compras, mas sim uma orao feita por aquela mulher: Meu Deus, o Senhor conhece todas as minhas necessidades. Estou deixando este assunto em Tuas mos!

    Este foi o peso de uma orao feita com f!Voc costuma orar? Costuma colocar todas as suas necessidades nas mos de Deus?Pode ser que voc tenha em seus pais grandes amigos, e fale sobre tudo com eles. Isso timo!

    Pode ser ainda que voc tenha um grande amigo em quem confi a muito. Isso tambm muito bom! Mas no se esquea de que o melhor amigo Jesus, converse com Ele todos os dias, o tempo todo. Ele quem pode todas as coisas e est disposto a ajud-lo em todas as suas necessidades.

    Se voc orar com f, vai ver que a sua vida vai transbordar de alegria, assim como a balana transbordou de alimentos para aquela mulher.

    A Bblia diz: Permaneam sempre em orao, I Tessalonicenses 5:17.

    Fonte: Inspirao Juvenil Rede de Amigos, 2014, CPB.

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    TestemunhandoVs sois as Minhas testemunhas

    (Isaas 43:10)

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    DEPRESSO:

    Conheci o evangelho quando era criana e fui ba-tizada aos 15 anos. A partir daquele momento decidi viver para servir ao Senhor. Sempre acre-ditei que no h nada que o Senhor no possa fazer por mim desde que eu pea com sinceridade e f verdadeira.

    Nunca imaginei que teria em minha vida uma experin-cia que me daria um golpe extremo, to forte que mesmo pedindo a Deus, com o mximo de minha f, a resposta no viria. Tive um problema que me levou a uma depres-so profunda, to profunda que mesmo orando muito e jejuando, aquela tristeza enorme no ia embora.

    Quando cheguei ao extremo de sentir que nada mais po-dia me ajudar, me lembrei de algo que havia lido em um livro sobre psicologia, ali dizia: O depressivo no tem esperana e cr que ningum pode ajud-lo. Ao ler isso pensei: que terrvel, pobres pessoas. Agora eu que estava nesta situa-o. Com meu esposo decidimos que era necessrio buscar ajuda profi ssional. Fui a um psiquiatra e o diagnstico foi: depresso crnica com psiqu intacta. Minha depresso era profunda e mesmo fazendo exerccios (coisa que me ajudava muitssimo), e tendo uma boa dieta, no melhorava muito.

    O diagnstico de psiqu intacta signifi cava que eu era muito consciente de minha situao. Eu mesma havia dito ao mdico: Sei que isto vai passar e que algum dia vou agradecer a Deus e at rir desse problema. Porm naquele momento cria que morrer me daria alvio; foi assim que me senti em duas ocasies. Sem dvida, naquele poca parecia estar vivendo em meio a uma escurido absoluta. Era difcil acre-ditar que eu estava vivendo algo assim. Considero-me uma pessoa muito positiva e otimista, dona de uma f forte, por isso era difcil acreditar no que estava passando. Depois entendi que a depresso um transtorno de nimo em um momento da vida e no o jeito de ser da pessoa afetada. Sempre acreditei que Deus pode fazer tudo por ns, basta pedir com f. Porm Deus sbio e sabe o que melhor para ns.

    No incio me neguei a tomar antidepressivos, odia-va essas pastilhas, porm tive que

    tom-las durante um ano. Quinze dias aps iniciar o tra-tamento, comecei a sentir um certo alvio e, aos poucos, fui melhorando.

    Entendi que quando precisamos no devemos ter medo de procurar pelos profi ssionais da sade emocional, eles podem ajudar muito, eles tm as ferramentas certas para fortalecer a vida psico-socio-emocional das pessoas, foram de extrema ajuda para mim. Acredito que busc-los no perder a f no Senhor, de maneira alguma, creio que Deus prov com sabedoria aos mdicos para ajudar e salvar vidas.

    Agora que estou curada, agradeo a Deus por haver re-cuperado minha sade emocional e por conduzir os acon-tecimentos de minha vida da maneira como fez at hoje. Reafi rmo minha f no Senhor, no h nada impossvel para Ele. Nunca perdi a f e Ele me devolveu a alegria de viver.

    Adriana Rojas de Vallejos esposa do pastor Rolando Vallejos

    Bolvia.

    como resolvi esse problema

    Esperei confi antemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei

    por socorro. Salmos 40:1

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    Desde pequena aprendi a confi ar em Deus. Nasci e cresci em um lar cristo. Meu pai sempre foi minha inspirao. Como toda crist passei por vrias provas, mas jamais imaginei o que estava por vir.

    Como esposa de pastor, minha vida transcorria com atividades normais com os fi lhos, o esposo, o trabalho e a igreja. Sempre fui cuidadosa com a sade de todos ns e no deixava nada passar por alto. Anualmente fazia meus exames mdicos. Um dia senti algo estranho em meu seio esquerdo. Fui ao mdico e fi z vrios exames. Aparentemente no havia nada, mas a recomendao do meu ginecologista foi: v a um oncologista especializado em mamas. Fiz uma consulta com este especialista e ele tambm me tranquilizou: no h nada, apenas sobrepeso.

    Agradeci a Deus e segui com minha vida. Demos uma pausa em nossas atividades e fomos visitar nossa famlia no interior do pas. Passamos dias felizes, porm, novamente senti que havia algo errado. Ao retornar da viagem pro-curei novamente pelo mdico. Fiz exames e mais exames e percebi que agora todos estavam preocupados. Orei ao Senhor, clamei a Ele, mas s havia o silncio entre ns.

    Fiz uma bipsia. A mim s restava esperar e o fi z em orao. Roguei a Deus, supliquei, implorei e clamei, e novamente houve silncio. Aps trs dias de espera veio o inesperado: positivo, cncer de mama em terceiro grau, agressivo. Perguntei: Por que eu? O silncio de Deus se fez mais forte. s vezes no entendemos a resposta de Deus, queremos algo que possamos ouvir, tocar; porm quando estas coisas acontecem a que Ele est mais perto de ns, para fazer com que nos lembremos de que: ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte no temerei mal algum Salmo 23:4.

    No havia tempo para esperar, devia iniciar a quimiote-rapia, e eu sabia o que isso signifi cava. Pensei em no fazer a quimio e procurar por um tratamento natural. Tinha que comear algo rpido e a deciso foi difcil. Muitas vezes pensei que no suportaria as longas horas de cama, as dores, o cansao e todas as reaes que o tratamento provoca. Em orao dizia a Deus o que eu no puder fazer, sei que Tu o fars. Assim seguiam os dias, cada um como um presente de Deus.

    Aps as quimioterapias fi z uma cirurgia. No encon-traram tumores, extraram gnglios e alguns estavam contaminados. Fiz a radioterapia durante dois meses e meio, uma seo por dia. O mdico me advertiu de que este tratamento tambm traria problemas. Disse a ele que nada iria acontecer pois Deus estava comigo. Apeguei-me ao Salmo 62:1,2: Somente em Deus, mi-nha alma, espera silenciosa; dele vem a minha salvao. S ele a minha rocha, e a minha salvao, e o meu alto refgio; no serei muito abalado. Minhas companheiras que faziam o mesmo tratamento sofriam com diversos problemas, perda de pele e infeces. Eu no sofria nada. Deus dirigiu todo o processo da minha recuperao.

    J se passaram um ano e trs meses. Ainda no recebi alta, mas meu cabelo j voltou a crescer e meu sorriso j reapareceu apesar de minhas foras no estarem 100%. Os mdicos acham que estou bem, e dizem que este um milagre. Meu estilo de vida mudou, especialmente minha alimentao.

    Dedico minha gratido a Deus e a todos os irmos que oraram e seguem orando por mim. Agora estou con-vencida que desde o primeiro dia Ele me disse: Amy, estou contigo, todos os dias, at o fi m

    Amable Esther Huamn KuEnfermeira, esposa do pastor

    William Vlchez Cabrera

    Ele o meu refgioA

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    ASSADO DE TRIGUILHO E PALMITO

    Ingredientes: 2 xcaras de triguilho j deixado de molho e espremido1 xcara de palmito picado5 colheres (sopa) de azeite de oliva1 xcara de azeitonas picadas1 cebola picada2 dentes de alho amassados 2 tomates picados2 colheres (sopa) de amndoas picadas2 colheres (sopa) de creme de sojaSalsinha a gostoSal

    Modo de Fazer: Aquea uma frigideira e coloque o azeite para frigir a cebola, com o alho e o tomate. Em seguida acrescente o trigo espremido e agregue o palmito, as azeitonas, as amndoas picadas, sal e salsinha picada. Misture tudo muito bem com o creme de soja.Coloque essa mistura em uma forma untada. O forno deve estar pr-aquecido por uns 15 minutos a uma temperatura de 180OC. Asse por cerca de 20 a 30 minutos.Sirva com salada.

    RECEITA VEGANA DE PUDIM DE PO

    Ingredientes: 500ml de gua1/2 xcara de amndoas deixadas de molho por 4 horas3 pes franceses8 colheres (sopa) de acar orgnico3 colheres (sopa) de amido de milho2 colheres (sopa) de leo de coco1 colher (sobremesa) de essncia de baunilha1 colher (sobremesa) de canela em pCalda:6 colheres (sopa) de acar orgnico

    Modo de Fazer:Bata as amndoas no liquidificador, junto com os 500ml de gua. Passe essa mistura em uma peneira. Junte a ela o leite de amndoas com o acar e bata no liquidificador, junto com o leo de coco, a essncia de baunilha e a canela. Em seguida, adicione e bata o amido de milho; por ltimo os pes picados em pedaos pequenos, aos poucos.Para a calda: Despeje o acar numa forma para pudim e leve ao fogo baixo para derreter, espalhando pelas laterais com uma colher.Despeje o lquido na forma e leve para assar em banho-maria, no forno mdio-alto, por cerca de 40 minutos. Espete com um palito para verificar se est bem consistente. Deixe esfriar, desenforme e sirva.

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    Cuidando da

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    Quem nunca ouviu o ditado popular que diz que uma mulher de verdade nunca desce do salto? O salto alto uma paixo feminina! Mas, o salto nas alturas seria um amigo ou um vilo?

    Lembro-me bem que o meu encantamento por esse acess-rio comeou ainda na infncia. Os sapatos altos de minha me foram itens essenciais em minhas brincadeiras de menina. To cedo eles me encantaram, mas precisei esperar at meus 15 anos para ter um s meu. Minha me sempre dizia que o salto alto no deveria ser uma companhia constante, mas um amigo para momentos especiais. Havia sabedoria nesta afi rmao!

    Para a mulher moderna, salto alto sinnimo de beleza, sofi sticao e elegncia. Seu uso deixa a postura imponente, valorizando a silhueta feminina. Apesar disso preciso fi car atento aos problemas que ele pode causar. A escolha do tipo de salto alto e seu uso desmedido podem acarretar prejuzos coluna, aos joelhos, aos tornozelos, ps e panturrilha.

    O sapato de salto altera o modo como a mulher caminha. Este tipo de calado fora levemente a cabea para frente e os ombros para trs. Apesar de quase imperceptvel, essa mudana afeta a angulao da coluna vertebral. Como nosso corpo foi planejado para trabalhar em perfeita harmonia, o que ocorre em uma parte implicar em alteraes em outras partes. Principalmente quando analisamos o esqueleto humano, toda alterao na coluna ou em uma articulao ir gerar compen-saes em toda estrutura ssea, a fi m de manter o equilbrio e a dinmica corporal. Vejamos resumidamente, na ilustrao da pgina seguinte o que o uso contnuo do salto alto causa em cada estrutura do corpo.

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    Descer dosalto alto?

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    bom lembrar que os calados ideais so aqueles que respeitam o formato dos ps, evitam compres-so, absorvem possveis impactos e no alteram o caminhar. J consenso entre os especialistas que o sapato de salto para uso dirio no deveria exceder 4 cm. Agora, se o uso do salto alto imprescindvel no seu dia-a-dia, sugiro que faa um rodzio entre os saltos mais altos e baixos, mais fi nos e grossos. Deste modo sua coluna, joelho, tornozelo, ps e panturri-lha no iro condicionar-se a um nico tipo de salto. Alm da altura, o tipo de salto tambm infl uencia o aparecimento de dores. Vamos conhecer um pouco de cada um deles:

    JOELHOS

    Sndrome Femoropatelar dor na patela - rtula

    Condromalcia Patelarinfl amao e desgaste na cartilagem da patela

    Aumento do risco de Entorsetoro violenta que rompe os ligamentos da articulao

    COLUNA

    Hiperlordose uma acentuao da lordose que uma curvatura natural

    da coluna e dor nas costas

    TORNOZELO

    Entorses

    MUSCULATURA

    Encurtamento dos Isquiotibiais aqueles que vo da perna at

    em cima no quadril

    Encurtamento do Gastrocnmio e Sleo

    msculos da panturrilha

    PS

    Metatarsalgia dor na parte frontal dos ps

    Sesamoiditeinfl amao nos ossos sesamides do p; inchaos, joanete, bolhas, calos e retrao do tendo de Aquiles

    Lisiane GoetzFisioterapeuta formada pela

    Universidade Estadual de Gois, esposa de Paulo Roberto Coelho,

    diretor do IAJA e tesoureiro assis-tente da DSA.

    ANABELLAEste modelo, assim como o plataforma, distribui a presso do corpo sobre a planta dos ps, mas pode causar insegurana no caminhar e levar a entorses.

    QUADRADOCom ele o calcanhar fi ca bem apoiado. Tem sido um dos eleitos pelas mulheres que usam salto por longas horas por dia.

    FINO Este modelo tem um salto fi no achatado. Ele oferece melhor estabilidade que o agulha, mas no impede as dores nos ps e possibilidade de entorse.

    CENTROSalto que est no meio do calcanhar. Esse modelo facilita o equilbrio do corpo. Deixa os dedos mais confortveis e pode ser uma opo para as mulheres que no abrem mo da elegncia.

    PLATAFORMAEste salto oferece melhor distribuio do peso corporal sobre os ps. A ponta angular facilita a impulso do corpo. Cuidado na altura e formato da plataforma. Esse detalhe aumenta o risco de entorse.

    AGULHAO vilo dos viles. Ele efi ciente no encurtamento da musculatura da panturrilha e tendo de Aquiles. Ele faz com que todo o peso corporal seja concentrado na ponta dos ps, causando desconforto, dor e problemas na coluna. Uma dica para quem usa diariamente o salto agulha retir-lo e apoiar os ps quando estiver sentada.

    A elegncia de uma mulher no est apenas no salto alto, vesturio e adereos, mas sim na educao, gentileza e comportamento. Escolha com sabedoria o que calar, consi-derando que sua sade e bem-estar contam mais para sua felicidade do que um salto alto.

    Quem j sofre de alguma destas do-res ou de um conjunto delas, deve des-cer do salto e procurar por tratamento especializado, o mais rpido possvel. O ortopedista saber diagnosticar se h leso, qual e como trat-la. Sendo necessrio, voc ser encaminhada para tratamento fi sioterpico.

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    Prece solidria

    O carro verde estaciona no shopping. Dentro dele est um casal de meia-idade com a mulher ao volante. Assim que estacionam, o marido diz: Mary, voc ter que girar a chave para que eu possa

    subir o vidro eltrico. Jim, eu j lhe disse cem vezes para subir os vidros

    enquanto o motor ainda est funcionando. Ser que voc nunca vai aprender?

    A orao intercessora coloca em movimento um poder alm da imaginao.

    O homem abre a boca e um vendaval de palavras jor-ra para fora, uma mistura de sacro com profano de tal nvel que a mulher no poderia deixar de entender que as suas palavras haviam tocado num ponto sensvel. Fi-cando mais e mais irado, ele a acusa de estragar o que es-tava sendo um dia perfeito, por no conseguir fi car com a boca calada.

    Prximo o sufi ciente para ouvir toda a conversa, Ro-ger Morneau pensa: Que homem perverso! E imedia-tamente ora: Jesus, por favor, perdoa-os. Pelo grandioso poder do Teu Santo Esprito, por favor, repreende as for-as demonacas que esto oprimindo a mente deles, e abenoa a vida deles com a doce paz do Teu amor.

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    Naquele instante, a tempestade verbal cessa. Por uns 20 segundos ambos permanecem calados, e em seguida o homem quebra o silncio:

    Mary, estou arrependido por ter fi cado to irado. Re-almente me sinto mal agora por lhe ter falado daquela ma-neira. No sei por que fi co to nervoso s vezes. Consigo at sentir a raiva crescer dentro de mim para com as pes-soas que eu tanto amo. Por favor, perdoe-me, e eu prome-to me esforar realmente para no repetir essas exploses.

    Morneau diz que foi lindo ouvir a mulher admitir que ela era pelo menos parcialmente culpada por no tomar cuidado com as palavras, e que s vezes at sentia prazer em atac-lo verbalmente. Prometendo ser mais delicada no futuro, ela d um beijinho no marido, sobe o vidro e os dois saem do carro para fazer compras.

    Quando o esposo vai pagar pelo estacionamento, olha para suas moedas e, vendo que no tem o dinheiro sufi -ciente, vira-se para a esposa e diz:

    Amorzinho, por gentileza, veja na sua bolsa se voc tem mais umas moedas.

    Como eu poderia deixar de ajud-lo quando voc est me tratando como se trata uma dama? Jim, voc j percebeu que no me chama de amorzinho desde que as crianas ainda eram pequenas?

    Depois de fazer o pagamento, ela o toma pelo brao e, como recm-casados, entram na loja.

    Passe de mgica? Conto de fadas? Para o canaden-se Roger Morneau, no. Na verdade, este apenas um dentre muitos relatos reais descritos em seu livro Respostas Incrveis Orao, da Casa Publicadora Bra-sileira. Depois de sua converso do satanismo ao cris-tianismo, espetacularmente relatada em outro livro, Viagem ao Sobrenatural, tambm publicado pela Casa, Morneau manteve por seis dcadas um impressionante ministrio de orao intercessora.

    No fi m de Respostas Incrveis Orao, ele diz: Deus tem respondido a muitas de minhas oraes pelos ou-tros. Muitas outras Ele no pode. Orar pelos outros tem sido o chamado especial e o dom espiritual que Ele me concedeu em Seu servio. Deus trabalha de maneira di-ferente na vida de cada pessoa. A maior parte do tempo, Ele responde s nossas oraes de maneira bem menos espetacular do que as que eu relatei [no livro]. Mas Ele aguarda as oraes de todos os Seus fi lhos. Ele almeja que cada um de ns ore pelos que esto ao nosso redor.

    Para Morneau, o segredo da orao efi caz se encontra em Filipenses 2:5: Tende em vs o mesmo sentimento que houve tambm em Cristo Jesus. Mas o que signifi ca isso? Signifi ca pensar e sentir como Jesus pensa e Se sente a respeito da vida neste planeta cado, e comear a agir como

    Ele agiria se estivesse em nosso lugar. Em outras palavras, ter o estilo de vida resultante de uma mente justa como a dEle, em decorrncia de ntima comunho com Deus.

    Muitos cristos esto (re)descobrindo que a orao intercessora d resultados. Por isso, procuram investir em ministrios de orao. H na Internet vrios sites, como o www.adjoi.com e o www.prayer.la, que mantm um espao para oraes intercessoras. Alm disso, pro-gramas ofi ciais esto sendo organizados nesse sentido, em todo o Brasil, pela Igreja Adventista do Stimo Dia. Envolva-se voc tambm!

    Princpios da orao intercessora:

    1. A orao intercessora em prol da sal-vao e do crescimento espiritual: Rom. 10:1; Efs. 1:16, 3:16; Col. 1:3 e 9.

    2. s vezes no devemos orar por algumas pessoas. Deus deu a Jeremias uma or-dem que soa estranha aos nossos ouvi-dos: No Me pea mais para abenoar este povo; no ore mais em favor dele (Jer. 14:11, A Bblia Viva).

    3. A orao intercessora poderosa. A B-blia diz que a orao tem muito poder (Tia. 5:16).

    4. Devemos orar pela cura espiritual. Uma das descries de Jesus que Ele amou a justia e odiou a iniquidade (Heb. 1:9).

    Michelson BorgesJornalista, escritor e mestre em teologia, atua

    na Casa Publicadora Brasileira onde editor da Revista Vida e Sade. o administrador do blog

    criacionismo.com.br.

    Tende em vs o mesmo senti mento que houve

    tambm em Cristo Jesus.

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    Uma mulher de

    Yolanda, casada, me de sete fi lhos aceitou a Jesus Cristo e foi batizada. Desde ento co-meou a ter difi culdades com o marido que era dependente de bebidas alcolicas. Quando ele rece-bia seu salrio, gastava boa parte do dinheiro no bar que fi cava prximo de sua casa, em seguida, volta-va violento querendo bater em sua esposa e fi lhos.Enquanto isso ela levava a seus fi lhos menores e sua nicafi lha para a igreja nos dias de culto. Em seu plano de comunho diria, comeou a interceder diariamente por seu esposo e seus fi lhos. Semanalmente jejuava por eles.

    Pouco a pouco, seus fi lhos foram cedendo voz do Esprito Santo: a fi lha, os fi lhos menores e os fi lhos maio-res. O ltimo dos fi lhos a se converter foi o mais velho, que era casado e vivia longe deles. Quando ele foi bati-zado colocou todos os seus dons disposio do Senhor para pregar sobre Ele.

    Agora s faltava seu esposo, que a cada dia parecia mais incomodado com a deciso deles de seguir a Jesus. Ele encontrava na bebida uma maneira de se sentir forte e enfrent-los, demostrando seu desgosto e fazendo ame-aas, inclusive usando um faco.

    Yolanda seguia intercedendo, dia aps dia. Jejuando semana aps semana. Pedindo oraes aos irmos. As-sim se passaram meses e anos.

    Depois de muitos anos, fi nalmente Don Benedicto, j desgastado pela bebida, sozinho em suas lutas, derrotado em sua insistncia em no ceder voz do Esprito Santo e desacreditado por seus fi lhos, sentiu a necessidade de entregar-se totalmente e deixar que a vontade de Jesus conduzisse sua vida. No era tarde. Sua esposa seguia orando diariamente por ele. Seguia jejuando semanal-mente para que ele cedesse voz divina. Quando ele fi nalmente cedeu foi uma alegria intensa. Que vitria!

    Segredo: orao e jejum. Claro que sem deixar de tes-temunhar atravs de suas aes ao participar na igreja, fazer culto em seu lar e educar seus fi lhos.

    fVoc tem problemas, lutas, difi culdades a vencer,

    vcios a superar? Quer que o ministrio de seu espo-so seja fortalecido no poder do Esprito Santo? Sonha com o xito dos fi lhos nas lutas contra as tentaes, e deseja deixar-lhes um legado? Ore, ore e ore. In-terceda, interceda e interceda. Jejue, jejue e je-jue. Quantas vezes for necessrio. Quantos dias, semanas, meses e anos. Voc ser fortalecida e fortalecer a outros!

    O livro Batismo do Esprito Santo afi rma que quando intercedemos por algum, duas coisas acontecem: 1. Colocamos uma barreira entre a pessoa por quem oramos e a tentao do ini-migo; 2. Colocamos uma ponte entre a pessoa por quem oramos e nosso Deus. O que voc pensa disso?

    Em Tiago 5:15 e 16 lemos: E a orao da f salvar o enfermo Muito pode, por sua efi ccia, a spli-ca do justo.

    Somente a splica fervente, per-severante a Deus, feita com f f que leva a esperar com inteira con-fi ana nEle, consagrando-se sem re-servas a Sua obra pode ser efi caz

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    para trazer aos homens o auxlio do Esprito Santo na batalha contra os principados e as potestades, os prn-cipes das trevas deste sculo, as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais. O Desejado de Todas as Naes, pg. 431.

    O xito est em nossas mos. O Senhor est dispos-to a dar-nos grandes bnos. Por que nos contentarmos com migalhas?

    Pr. Stanley Edilson ArcoPresidente da Unio Boliviana

    E a orao da f salvar o

    enfermoMuito pode, por sua

    eficcia, a splica do justo.

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    Como reagirdiante da

    impossvel evitar a crtica. Todos, em algum momento da vida, ou somos objeto da crtica ou somos quem faz a crtica. Contudo, bom lembrar que a crtica no m se construtiva, porm, extremamente negativa quando tem o obje-tivo de destruir.

    A maioria das pessoas, para no di-zer todas, no gosta da crtica. Quando a experimentamos, reagimos muitas vezes com desagrado. Neste artigo veremos a forma mais correta de assimilar a crtica e reagir quando somos vtimas dela.

    No podemos evitar a crtica.No mundo em que vivemos no possvel

    existir sem a presena da crtica, por diferen-tes razes. Se somos pessoas pblicas o al-cance de nossa infl uncia maior, e portanto, estamos expostos a ser criticados pelas aes que realizamos, pela nossa maneira de pen-sar, ou ainda pelas decises que tomamos. Se interagimos em um crculo menor, seremos criticados do mesmo jeito. Portanto, impos-svel escapar da crtica ainda que tenhamos as melhores intenes e atitudes ao encarar a vida em suas diversas circunstncias.

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    Encontramos a crtica at mesmo onde no esperamos en-contrar, na igreja por exemplo. Nesta comunidade crist, onde os membros so seres humanos falveis, e onde a motivao que move as pessoas nem sempre a mais correta, a crtica est presente.

    Agora, pensemos em um personagem bblico que foi alvo deste terrvel mal. Moiss, o grande lder do povo de Israel, foi objeto de murmuraes, calnias, e vtima das crticas mais graves e violentas que algum ser humano pode receber. Em diferentes circunstncias de sua vida, quando conduzia o povo de Deus at a terra prometida, as vozes do povo se ergueram contra ele. J desde a sada de Israel do Egito, Moiss j era vtima desta terrvel situao. Quando o povo se encontrava s margens do Mar Vermelho, disseram que Moiss havia cometido um erro ao tir-los da escravido, e o acusaram de lev-los morte certa pelas mos do Fara (Ex.14: 10-12).

    Aps trs dias de viagem, quando ainda vibravam com as cenas milagrosas da passagem pelo Mar Vermelho, e seguiam cantarolando a cano que Miri dirigiu para celebrar o triunfo, novamente o povo murmurou contra Moiss, desta vez reclaman-do por gua (Ex. 15: 22-25). Depois de dois meses e 15 dias, ao ver que as provises de alimento diminuiam, novamente o povo imaginou o pior: No podiam conceber como esta enorme multi-do poderia subsistir em sua viagem pelo deserto, e em sua imagi-nao viam a seus fi lhos morrendo de fome (Patriarcas e Profetas, 197). Isto provocou as mais irritadas murmuraes e crticas do povo para com seu lder, chegaram ao ponto de preferir a morte no Egito. Foi assim que o povo interagiu com Moiss em cada etapa da peregrinao. O representante do Grande Libertador sofreu, de forma permanente, os embates das mais terrveis censuras, crticas, murmuraes, etc.

    Ainda por cima, estas terrveis reaes no se originaram ape-nas no corao do povo, elas tambm nasceram no crculo mais ntimo de Moiss: seus irmos Aro e Miri. Neste caso, Deus mesmo se encarregou de colocar as coisas no seu lugar correto, vindicando a seu lder (Nm. 12:1-10).

    J quase no fi m da peregrinao, Deus ordena a Moiss o envio de 12 homens, na qualidade de espias a Cana, para trazer um informe pormenorizado das caractersticas da terra que pretendiam possuir. Depois de 40 dias, quando retornaram, eles apresentaram um relatrio quase unnime sobre as belezas da terra, no entanto, o grupo se dividiu quando alguns disseram que era uma terra violenta. Esta parte do informativo provocou a irritao do povo, que sugeriu escolher lderes que os levassem de volta ao Egito. Ali estava novamente Moiss como o centro das terrveis crticas. Agora, Deus interveio de maneira radical para enfrentar esta rebelio e dar fi m ao confl ito, pronunciando uma terrvel sentena: eles demorariam 40 anos para entrar em Cana (Nm. 14:29-38). H outros incidentes, que por motivo de espao no vamos mencionar aqui.

    Os psiclogos ensinam que nossas rea-es diante da crtica no dependem do que nos dizem, mas sim do que ns pensamos a respeito, levando em conta a inteno com que foi dito, as palavras que foram usadas, e a maneira de pronunci-las. possvel que tudo isto tenha sido levado em conta por nosso personagem. Nas diferentes crises que teve com o povo ele reagiu de formas diferentes. Ele mostrou amor pelo povo, a ponto de interceder em vrias ocasies por ele para evitar que fossem destrudos. Ele os perdoou e pediu que Deus passasse por alto seus pecados. Nas distintas ocasies, quando o lder foi provocado, ele demonstrou muita pacincia e considerao com aquele povo rebelde. Por isso a Bblia diz: Era o va-ro Moiss mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra (Nm. 12:3).

    Faramos bem em refl etir quando faze-mos crticas sobre os outros. Ellen White compara a crtica calnia, fofoca e falta de misericrdia, compara ainda com o canibalismo, porque conduz a deturpar os motivos, manchar a reputao e dissecar o carter (Educao, 235).

    Se somos objeto da crtica, faamos como Moiss. No vamos reagir com ataques, com ira ou com raiva, mas vamos buscar a Deus como nosso refgio, Aquele que nos d toda a capacidade e o domnio prprio necess-rios para enfrent-la.

    Yesely Salomn

    Como reagir?

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    Um achado especialO garotinho abrira, fascinado, a grande e velha Bblia da

    famlia, e olhava para as pginas envelhecidas. De repente algo caiu de dentro da Bblia, ele o apanhou e observou atentamente. Era uma velha folha de parreira que estava h muito tempo apertada entre as pginas.

    Mame, olhe s o que eu encontrei. disse o menino. O que voc tem a, querido? sua me perguntou.Com espanto em sua vozinha infantil, ele respondeu: Eu acho que a roupa de Ado!

    Em tudo d graas!

    Antes do jantar, o menino de cinco anos foi solicitado para fazer uma orao de agradecimento. Todos abaixaram a cabea esperando para ver como ele iria se sair.

    Ele comeou a orao agradecendo a Deus por seus amigos, pelo papai, pela mame, pela irm, pelos avs e por todos os seus tios e tias, citando todos os que conseguia lembrar o nome. Depois disto, comeou a agradecer pela comida. Mencionou o arroz, o feijo, a torta, a maionese e, de repente, o pequeno fez uma pausa e fi cou pensativo.

    As pessoas mesa fi caram esperando at que ele conclusse sua orao de agradecimento com o amm tradicional. Depois de um silncio prolongado ele olhou para a me e perguntou:

    Se eu agradecer a Deus pela salada de repolho, ser que Ele vai saber que estou mentindo?!?

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