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BIOGRAFIA

A escritora Sophia de Mello Breyner Andresennasceu a 6 de Novembro de 1919, no Porto efaleceu em Lisboa a 2 de Julho de 2004.

Foi uma das mais importantes poetisas portuguesasdo século XX. Foi a primeira mulher portuguesa areceber o mais importante galardão literário dalíngua portuguesa, o Prémio Camões, em 1999.

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BIOGRAFIA (CONTINUAÇÃO)

Ela estudou no Colégio do Sagrado Coração de Maria. Aos 17 anos, partiu para Lisboa e inscreveu-se na Faculdade de Letras em Filologia Clássica.

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ALGUMAS DAS SUAS OBRAS:

“A Menina do mar”

“A Fada Oriana”

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“O Rapaz de Bronze”

“ A Floresta”

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“Cavaleiro da Dinamarca”

“A Noite de Natal”

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“ A FLORESTA”Vamos agora recontar uma das suas obras:

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Era uma vez uma quinta toda cercada de muros, que tinha muitos arvoredos, pomares e um parque com um pinhal.

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Na casa dessa quinta morava Isabel, uma meninade onze anos. Como não tinha irmãos, geralmente elabrincava sozinha, conversando com as árvores, comas pedras e com as flores. Às vezes, passeava com oseu grande amigo, o velho jardineiro chamado Tomé.

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Num sábado à tarde, no mês de Outubro, Isabel foipara o pequeno bosque que ficava perto da sua casa.Sentou-se ao pé de um carvalho a ler, e começou aimaginar que aquele lugar era um bom lugar paramorarem anões. Depois de meditar alguns momentos,resolveu fazer uma casa pequenina e imaginar quedepois os anões viriam para ali morar.

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Na Quinta-Feira era feriado. Isabel levantou-se cedoe dirigiu-se para o bosque, ficou contente porque a casaestava intacta, mas ao abrir a porta ficou espantadacom o que viu… pensou que estava a sonhar!... Pois emcima da cama estava mesmo um anão!!

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O anão ao ver Isabel ficou muito assustado e pediu-lhe para sair. Isabel disse-lhe que só o queria conhecere ouvir as histórias que ele tinha para contar. Mas oanão disse-lhe que para confiar nela teria de o deixarsair e deixá-lo ir embora. Então Isabel saiu e foi pôr-sejunto duma tília.

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A partir desse dia eles tornaram-se grandes amigos.Passou um ano e nessa altura o anão já tinha confiançanecessária em Isabel para lhe contar que acontecerauma desgraça no bosque… apareceram uns bandidos, eos lenhadores fugiram com as suas famílias. Então elestravaram uma batalha com os caçadores.

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Naquele tempo todos se tinham ido embora, só ostrês frades permaneceram no seu convento. Então ochefe dos bandidos resolveu dizer-lhes que podiamficar na capela mas com a condição de eles serem osseus médicos.

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Os bandidos foram enriquecendo ao longo dos anos,mas um dia a sorte mudou ao tentarem assaltar ummercador que passava por ali, pois este vinha preparadopara lutar com os bandidos. Além de trazer dez homensa cavalo, trazia mais doze homens escondidos entre asmercadorias.

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Depois de meia hora de luta, os bandidos foramvencidos e só o capitão, gravemente ferido, é queconseguiu escapar, vindo a falecer ao pé dos frades,mas não sem antes revelar onde estava escondido otesouro.

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Passados alguns dias os frades decidiram chamar os anões e contar-lhes o que tinha acontecido. Estes já sabiam que o tesouro se encontrava enterrado no meio da floresta, por detrás da fonte entre um carvalho e uma bétula, debaixo de uma grande pedra redonda.

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Os anões construíram um carro para desenterrar as arcas e, como elas eram grandes, não cabiam nas celas nem no refeitório e não podiam ficar na capela… então, tiveram de construir um quarto subterrâneo com uma entrada secreta e ainda hoje lá estão!

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Entretanto, os anos iam passando, os frades adoeceram e acabaram por morrer, sem terem encontrado o homem inteiramente bom, ficando um anão encarregue de o encontrar. Depois de pensar um pouco, Isabel disse ao anão que poderia dar o tesouro ao seu professor de música, que era um homem muito bom.

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No dia seguinte, quando Cláudio chegou, Isabel contou-lhe a história e foram ter com o anão. Este levou-osonde estava o tesouro. Cláudio não aceitou ficar com otesouro, pois era muita riqueza para ele. Então Cláudiodisse que tinha um amigo muito sábio que sonhavatransformar pedras em oiro e que era um homem muitobom.

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Então o anão transportou o oiro para o laboratório doDr. Máximo, enquanto o Cláudio tirava de lá as pedras.Passados 3 dias, o Dr. Máximo nem queria acreditar…tinha transformado as pedras em oiro!

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A cidade estava em festa e o Dr. Máximo foihomenageado. Ele subiu para um palco e começou adistribuir o oiro pelos pobres. O Dr. Máximo estavacontente, mas ao mesmo tempo estava triste pois nãopodia fazer mais experiências porque estava a causarproblemas nos negócios da cidade.

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Na noite de homenagem ao Dr. Máximo, o anão dormiuem casa de Cláudio. Nessa noite o laboratório e abiblioteca do cientista tinham ardido. Mas este estavacontente, porque assim deixava de ter inimigos, pois otransformar as pedras em oiro trouxera-lhe problemas.O anão, que se encontrava com eles, disse-lhes que tinhachegado a hora da sua partida, já se tinha liberto dotesouro dos bandidos.

Nesse momento, desceu do cimo de um carvalho um pássaro que levou o anão para as florestas do Norte.

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FIM