Africa

10
Introdução O presente trabalho tem por objective de falar sobre a filosofia Africana,Um dos mais básicos motivos de discussão giram em torno da aplicação do termo "africano": o conteúdo de sua filosofia ou a identidade dos filósofos. Na primeira visão, conta como filosofia africana aquela que envolve temas africanos (tais como percepções distintamente africanas, personalidade etc. ou utiliza métodos que são distintamente africanos. No último ponto de vista, a filosofia africana é qualquer filosofia praticada por africanos ou pessoas de origem africana, ou outros envolvidos no campo de filosofia africano.

Transcript of Africa

Page 1: Africa

Introdução

O presente trabalho tem por objective de falar sobre a filosofia Africana,Um dos mais básicos

motivos de discussão giram em torno da aplicação do termo "africano": o conteúdo de sua

filosofia ou a identidade dos filósofos. Na primeira visão, conta como filosofia africana aquela

que envolve temas africanos (tais como percepções distintamente africanas, personalidade etc. ou

utiliza métodos que são distintamente africanos. No último ponto de vista, a filosofia africana é

qualquer filosofia praticada por africanos ou pessoas de origem africana, ou outros envolvidos no

campo de filosofia africano.

Page 2: Africa

Principaís corrente da Filosofia Africana Etnofilosofia

O termo etnofilosofia tem sido usado para designar as crenças encontradas nas culturas

africanas. Tal abordagem trata a filosofia africana como consistindo em um conjunto de crenças,

valores e pressupostos que estão implícitos na linguagem, práticas e crenças da cultura africana e

como tal, é visto como um item de propriedade comum. Um dos defensores desta proposta é

Placide Tempels, que argumenta em filosofia bantu que a metafísica do povo Bantu são

refletidas em suas linguagens. Segundo essa visão, a filosofia africana pode ser melhor

compreendido como surgindo a partir dos pressupostos fundamentais sobre a realidade refletida

nas línguas da África.

Um exemplo deste tipo de abordagem é a palavra de E. J. Algoa, da universidade nigeriana de

Port Harcourt, que defende a existência de uma filosofia da história decorrentes dos provérbios

tradicionais do Delta do Níger, eu seu artigo "Uma Filosofia da História Africana na Tradição

Oral". Algoa argumenta que, na filosofia africana, a idade é vista como um fator importante na

obtenção de sabedoria e de interpretação do passado. Em apoio desa tese, ele cita provérbios

como "Mais dias, mas sabedoria" e "O que um velho vê sentado, o jovem não vê em pé". A

verdade é vista como eterna e imutável ("A verdade nunca apodrece"), mas as pessoas estão

sujeitas ao erro ("Mesmo um cavalo de quatro patas tropeça e cai").

Também é perigoso julgar pelas aparências ("Um olho grande não significa uma visão

aguçada"), mas em primeira mão, ela pode ser confiável ("Aquele que vê, não erra"). O passado

não é visto como fundamentalmente diferente do atual, mas a história é vista como um todo

("Um contador de histórias não falam de épocas diferentes"). Segundo eles, o futuro vai além do

conhecimento ("Mesmo um pássaro com um longo pescoço não poderá prever o futuro"). No

entanto também é dito "Deus vai sobreviver a eternidade". A história é vista como sendo de

importância vital ("Um ignorante em sua origem não é um humano"), e os historiadores,

conhecidos como "filhos da terra" são altamente respeitados ("Os filhos da terra possuem os

olhos aguçados de uma píton. Esses argumentos representam apenas um lado da vasta cultura

africana, constituída por patriarcados, matriarcados, monoteístas e animistas.

Page 3: Africa

Filosofia profissional e crítica a etnofilosofia

Quanto ao segundo critério ou condição da filosofia Africano deve ser que o Africano é "deve

reflectir as tendências do pensamento filosófico na África" (1986, 89). Njoroge e Bennaars

(1986, 83-89) identificou quatro tendências em filosofia Africano é a filosofia da filosofia étnica,

cultural, filosofia política e filosofia formal. Cada uma dessas tendências, juntamente com a

respectiva função das quatro funções técnicas da filosofia.

Como resultado de uma combinação de quatro diferentes abordagens para a filosofia Africano de

educação que, etno-filosofia juntamente com função especulativa leva para os efeitos do

tratamento na filosofia Africano da educação, filosofia cultural como um par de resultados em

função de uma fenomenologia existencial abordagem da filosofia política, juntamente com uma

função crítica resultados em uma abordagem crítica e, finalmente, a filosofia oficial do par com

os resultados das funções analíticas na abordagem analítica (1986, 89).

Portanto, podemos definir os quatro principais áreas problemáticas que podem ser a base ... de

uma filosofia verdadeiramente Africano da educação. "Este etno-filosofia da educação;

fenomenologia da educação Africano, os críticos da educação Africano e análise filosófica da

educação Africano.

Em causalidade aristotélica de responsabilidades técnicas da filosofia são razões formais, mas as

tendências em filosofia Africano são causas material. Formal e as causas do princípio material

co-constitutiva de tempo considerável, sobre o mérito da filosofia Africano da educação é

possível no âmbito do Njoroge e Bennaars. Como dizem, Wittgenstein (1981; 2.14) "Qual é a

imagem que os seus elementos são ligados uns aos outros, de alguma forma, a forma "isto"

pictórico "da realidade (2,15). Na realidade, boa forma 'foto ... anexa ... na verdade ... é ao

mesmo tempo em que a imagem é uma medida do que a realidade deve ser. (2,1521). Como

parte do Njoroge e Bennars é uma medida que deve ser visto como filosofia Africano da

educação.

Page 4: Africa

Filosofia Política

Filosofia política é o campo da investigação filosófica que se ocupa da política e das relações

humanas consideradas em seu sentido coletivo.

Na Antiguidade grega e romana (principalmente na primeira), discutia-se os limites e as

possibilidades de uma sociedade justa e ideal (Platão, com sua obra A república). Mas o que se

tornou célebre, por se tornar a teorização da prática política grega, em particular de Atenas, foi o

tema do bem comum (Aristóteles), representado pelo homem político, compreendido como o

cidadão habitante da pólis, o homem politikós que opinando e reunindo-se livremente na ágora,

junto a seus pares, discute e delibera acerca das leis e das estruturas da sociedade.

O homem político teria o seu espaço de atuação privilegiada na esfera pública, no átrio, no

senado, em oposição à esfera privada dos indivíduos, representada pela casa, pelo lar, pelos

negócios domésticos. Já em Roma, Cícero teorizou a República como espaço das liberdades

cívicas, em que ocorre uma complementaridade entre os senadores e a plebe (tese retomada no

século XVI por Maquiavel).

O filósofo francês do século XVI, la Boétie, dizia que a história das associaçôes políticas entre os

homens é a história da própria servidão, essa servidão, em seu conceito, era voluntária. Tal

afirmação envolve várias questões sobre a condição humana, muitas respostas a essas apontam

para questões éticas, para aspiração de um bem comum entre os homens. Talvez entrevendo a

necessidade de uma relação íntima entre a ética - a busca de felicidade e justiça - e a política, em

seu sentido superior. A filosofia política pode ser definida como a reflexão filosófica sobre a

melhor forma de organizar nossa vida coletiva - as nossas instituições políticas e suas práticas

sociais, como o nosso sistema econômico e o nosso padrão de vida da família.

Page 5: Africa

Pan-Africanismo

O pan-africanismo é uma ideologia que propõe a união de todos os povos de África como forma

de potenciar a voz do continente no contexto internacional. Relativamente popular entre as elites

africanas ao longo das lutas pela independência da segunda metade do século XX, em parte

responsável pelo surgimento da Organização de Unidade Africana, o pan-africanismo tem sido

mais defendido fora de África, entre os descendentes dos escravos africanos que foram levados

para as Américas até ao século XIX e dos emigrantes mais recentes.

Eles propunham a unidade política de toda a África e o reagrupamento das diferentes etnias,

divididas pelas imposições dos colonizadores. Valorizavam a realização de cultos aos ancestrais

e defendiam a ampliação do uso das línguas e dialetos africanos, proibidos ou limitados pelos

europeus.

Pan-africanismo é um movimento político, filosófico e social que promove a defesa dos direitos

do povo africano e da unidade do continente africano no âmbito de um único Estado soberano,

para todos os africanos, tanto na África como em diáspora.

A teoria pan-africanista foi desenvolvida principalmente pelos africanos na diáspora americana

descendentes de africanos escravizados e pessoas nascidas na África a partir de meados do

século XX como William Edward Burghardt Du Bois e Marcus Mosiah Garvey, entre outros, e

posteriormente levados para a arena política por africanos como Kwame Nkrumah. No Brasil foi

divulgada amplamente por Abdias Nascimento.

Pan-Africanismo ou Panafricanismo, vem do grego, pan (toda) e africanismo (referindo-se a

elementos africanos). A origem do termo é inserido no corrente filosófica-política historicista do

século XIX sobre o destino dos povos. E a necessidade de a unidade de grandes conjuntos

culturais ou “nações naturais” a partir do expansionismo imperialista ocidental. É discutido se a

autoria da expressão pertence a William Edward Burghardt Du Bois ou Henry Sylvester

Williams.

Page 6: Africa

Renascimento Negro e Renascimento Africano

A Negritude tem a sua origem nos movimentos culturais protagonizados por negros, brancos,

mestiços que, desde as décadas de 10, 20, 30 (século XIX), vinham lutando por renascimento

negro (busca e revalorização das raízes culturais africanas, crioulas e populares) principalmente

em três países das Américas, Haiti, Cuba e Estados Unidos da América, mas também um pouco

por todo o lado.

A ideia de renascimento, indigenismo e negrismo surge como consequência das luzes e do

romantismo, que levaram à abolição da escravatura e finalmente à possibilidade de, após a

Revolução Francesa de 1789, os povos supostamente poderem assumir a liberdade e igualdade.

O termo "Negritude" aparece pela primeira vez escrito por Aimé Césaire, em 1938, no seu livro

de poemas, "Cahier d'un retour au pays natal"; está intimamente associado ao trabalho

reivindicativo de um grupo de estudantes africanos em Paris, nos princípios da década de 30, de

que se destacam como principais responsáveis e dinamizadores Léopold Sédar Senghor (1906)

senegalês, Aimé Césaire (1913), martinicano, e Leon Damas (1912), ganês. Estes autores da

Negritude legaram-nos uma obra literária da máxima importância; mas foi Senghor que, com a

Presidência do seu Pais (Senegal) e uma larga aceitação Ocidental (política literária e académica)

contribuiu decisivamente para a divulgação da Negritude.

É a Senghor que são atribuídas as primeiras tentativas de definição do conceito de Negritude:

"Conjunto dos valores culturais do mundo negro”.

Eis alguns valores característicos do homem negro:

o homem negro é essencialmente religioso e cultural, ritual e celebrante, porque para ele existe

um ente supremo, o "sagrado", que é o verdadeiro real. O homem negro é simbólico, porque o

seu mundo é o mundo das imagens e do concreto; todas as realidades materiais, visíveis e

imediatas são anunciadoras e portadoras de outras realidades

- o homem negro é o homem de coração, porque, para além do corpo, da forca vital, da

habilidade, do entendimento e de todas as outras qualidades humanas, é ainda pelo coração que o

Page 7: Africa

homem se define, que o homem vale e é julgado; para usar a categoria de um provérbio africano:

"o coração do homem é o seu rei".

Importa revelar ainda que chegou mesmo a haver grandes figuras Ocidentais dizendo que a

negritude era também um movimento racista. Mas isso não corresponde à verdade, porque se

para Césaire a "Negritude", no início, se fez racista simplesmente para realçar os seus valores, a

sua dignidade e afirmá-los, para Senghor era ainda algo mais do que isso: a "Negritude" é um

humanismo, porque todas as raças tinham lugar neste universo civilizacional de inspiração do

homem.