áFrica contexto histórico-social e aspectos gerais da atualidade

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ÁFRICA: CONTEXTO HISTÓRICO-SOCIAL E ASPECTOS GERAIS DA ATUALIDADE. África – Síntese histórica Uiles Martins

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Uiles Martins

INTRODUO:

Porque estudar a frica? Alm de identificar e reconhecer as influncias das culturas africanas (sobretudo da chamada frica Atlntica) sobre a formao do Brasil necessrio olhar outros povos, histrias e tradies, indo alm do habitual costume que privilegia o estudo do mundo eurocntrico (que tem a cultura de origem europia como base ou referncia), e outras informaes veremos logo em seguida. Nas escolas e nos livros, costumamos estudar apenas a histria de um povo africano: os egpcios. Porm, na mesma poca em que opovo egpciodesenvolvia suacivilizao, outros povos africanos faziam sua histria. Conheceremos abaixo algunsdestes povos e suas principais caractersticas culturais.

O povo Brbere: Osbrbereseram povos nmades dodeserto do Saara. Este povo enfrentava as tempestades de areia e a falta de gua, para atravessar com suas caravanas este territrio, fazendo comrcio. Costumavam comercializar diversos produtos, tais como: objetos de ouro e cobre, sal, artesanato, temperos, vidro, plumas, pedras preciosas, etc.

Costumavam parar emosispara obter gua, sombra e descansar. Utilizavam o camelo como principal meio de transporte, graas resistncia deste animal e de sua adaptao ao meio desrtico. Durante as viagens, os brberes levavam e traziam informaes e aspectos culturais. Logo, eles foram de extrema importncia para a troca cultural que ocorreu no norte do continente.

Os bantos: Este povo habitava o noroeste do continente, onde atualmente so os pasesNigria, Mali, Mauritnia e Camares. Ao contrrio dos brberes, os bantos eram agricultores. Viviam tambm da caa e da pesca. Conhecia a metalurgia, fato que deu grande vantagem a este povo na conquista de povos vizinhos. Chegaram a formar um grande reino (reino do Congo) que dominava grande parte do noroeste do continente.Viviam em aldeias que era comandada por um chefe.

O rei banto, tambm conhecido como manicongo, cobravaimpostosem forma de mercadorias e alimentos de todas as tribos que formavam seu reino. O manicongo gastava parte do que arrecadava com os impostos para manter um exrcito particular, que garantia sua proteo, e funcionrios reais. Os habitantes do reino acreditavam que o manicongo possua poderes sagrados e que influenciavam nas colheitas, guerras e sade do povo.

Os soninks e o Imprio de Gana:

Os soninks habitavam a regio ao sul do deserto do Saara. Este povo estava organizado em tribos que constituam um grande imprio. Este imprio era comandado por reis conhecidos como caia-maga.

Viviam da criao de animais, da agricultura e da pesca. Habitavam uma regio com grandes reservas de ouro. Extraam o ouro para trocar por outros produtos com os povos do deserto (brberes). A regio de Gana tornou-se com o tempo, uma rea de intenso comrcio.Os habitantes do imprio deviam pagar impostos para a nobreza, que era formada pelo caia-maga, seus parentes e amigos. Um exrcito poderoso fazia a proteo das terras e do comrcio que era praticado na regio. Alm de

BREVE HISTRIA DO CONTINENTE AFRICANO:

O continente africano comumente conhecido como o bero da humanidade, isso porque foi l que se desenvolveu h aproximadamente cinco milhes de anos, um tipo de homindeo que habitava o sul e o leste da frica, oAustralopithecus. H cerca de dois milhes de anos, esse homindeo evoluiu para formas mais avanadas: oHomo habilise oHomo erectus. Foi na frica, portanto, que surgiram diversas culturas sofisticadas, ou seja, as primeiras civilizaes que realizavam atividades como a criao de animais, a agricultura, e o uso dos metais. Da frica, os indivduos da espcieHomocomearam a se espelhar pelo mundo.

A primeira grande civilizao africana comeou no vale do Nilo por volta de 5000 a.C. O reino do Egito desenvolveu-se e influiu nas sociedades mediterrneas e africanas por milhares de anos.Em primeiro lugar, o Egito foi uma das primeiras terras antigas a tecer os fios da civilizao com uma cultura realmente marcante (CASSON apud. SCHMIDT, 2006, p. 99).

Entre o fim do sculo III a.C. e incio do sculo I, Roma conquistou o Egito, Cartago e outras reas do norte da frica. O imprio dividiu-se em duas partes no sculo IV. Todos os territrios a oeste da Lbia continuaram pertencendo ao Imprio do Ocidente, governado por Roma, enquanto os territrios a leste, inclusive o Egito, passaram a fazer parte do Imprio Bizantino, sob o comando de Constantinopla. No sculo V, os vndalos conquistaram grande parte do norte da frica e governaram at o sculo VI, quando foram derrotados pelas foras bizantinas e a rea foi absorvida pelo Imprio do Oriente. Os exrcitos islmicos invadiram a frica em 623, depois da morte de Maom, e rapidamente venceram a resistncia bizantina no Egito.

A partir de suas bases no Egito, os rabes invadiram os reinos berberes do ocidente. Enquanto os berberes do litoral converteram-se ao islamismo, muitos outros se retiraram para os montes Atlas e o interior do Saara.

Os primeiros documentos da histria da frica oriental, que aparecem prximas do mar de Eritria, descrevem a vida comercial da regio e seus laos com o mundo fora da frica. Imigrantes indonsios chegaram a Madagascar durante o primeiro milnio com novos produtos alimentares, sobretudo a banana, que foi logo introduzida no continente. Povos de fala bantos, que se estabeleceram no interior, formaram reinos tribais e absorveram os povos bosqumanos e nilticos.

Os colonos rabes ocuparam a costa e estabeleceram cidades comerciais. No sculo XIII, foram criadas algumas notveis cidades-estados, voltadas para o mar, embora o seu impacto poltico sobre os povos do interior tenha sido mnimo at o sculo XIX.

O primeiro esforo contnuo dos europeus com relao frica s veio a partir de dom Henrique o Navegador, prncipe de Portugal. Depois de 1434, foram organizadas numerosas expedies e, em 1497-1498, Vasco da Gama contornou o cabo da Boa Esperana e chegou ndia.O comrcio portugus atraiu os rivais comerciais europeus, que no sculo XVI criaram suas prprias feitorias e com o aumento do comrcio de escravos para as Amricas, as guerras pelo controle do comrcio africano tornaram-se mais intensas. Durante os quatro sculos de trfico de escravos, um nmero incalculvel de africanos foi vtima desse comrcio de vidas humanas.

Com o acmulo de riqueza no sculo XIX houve a necessidade de conquistar novos mercados consumidores. Com isso ocorreu o Imperialismo, que foi a dominao dos pases industrializados da Europa sobre pases tidos como "atrasados" da frica e sia.

O processo de independncia das colnias em relao s metrpoles europias denominado historicamente como descolonizao. Um dos fatos que mais favoreceu o processo de descolonizao da frica foi sem dvida a Segunda Guerra Mundial que ocorreu na Europa entre 1939 e 1945. Como esse conflito armado que aconteceu no continente europeu o mesmo sofreu com a destruio e o declnio econmico. O enfraquecimento econmico e poltico de grande parte dos pases europeus, especialmente aqueles que detinham colnias na frica, foram aos poucos perdendo o controle sobre os territrios de sua administrao.

A COLONONIZAO E A DESCOLONIZAO DA FRICA:

Colonizao, Neocolonialismo e partilha da frica:

A frica desde o sculo XVI foi palco de cobia pelos povos principalmente os europeus que procurava apoio em suas viagens, sendo ponto de circulao para quem partia para ndia e Amrica do Sul.

Os colonizadores europeus transformaram radicalmente o desenvolvimento cultural e econmico das tribos africanas, transformando a frica em fonte comercial de escravos sendo os colonizadores portugueses responsveis por essa comercializao. A posse das terras africanas pelos seus colonizadores se efetivou depois do Congresso de Berlim (1884 1885), mas essas posses no foram pacificas, pois Frana e Reino Unido disputaram a posse do canal de Suez e a hegemonia do Rio Nilo, que acabou pertencendo ao Reino Unido. Sem contar que a frica, passou por vrios impasses de guerra por partilhas de suas terras.

A colonizao tinha como objetivo satisfazer as necessidades sem se preocupar com os danos causados para a populao local, que na maioria das vezes era vista como mo de obra e um posto para expandir suas rotas comerciais. No se pode dizer que o interesse de usufruir o continente era apenas uma fonte de trabalho, mas cientifica e religiosa, sendo que a religio do Cristianismo e do Isl concorreram para a dominao do interior africano j que estavam perdendo fora na Europa e sia.

O Neocolonialismo esteve presente no continente africano mais intensamente na segunda metade do sculo XIX. Este perodo est associado perda de domnio das colnias americanas, e refletem tambm a busca de novas fontes de matrias primas e mo de obra empreendida pelos europeus para dar suporte ao processo de desenvolvimento industrial vigente na Europa naquele momento. Com o Neocolonialismo praticamente todo o continente africano foi conquistado, exceo Etipia e a Libria, pelas potncias europeias. Os territrios dominados por Portugal e Espanha eram os mais antigos.

Em estudos ps-coloniais o termo neocolonialismo descreve a dominao (social, econmica, cultural) de pases do mundo desenvolvidos nos respectivos assuntos internos de naesdesenvolvimento, que apesar da descolonizao ocorrida no rescaldo da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), tem as potncias coloniais dominando arranjos econmicos internacionais existentes e um lao fixo do passado com seus antigos pases da colnia que mantm o controle colonial.

O Neocolonialismo foi principal forma assumida pelo imperialismo a partir da Segunda Revoluo Industrial. O domnio das potncias europeias no foi apenas econmico, mas militar, poltico e social, impondo fora um novo modelo de organizao econmica e social do trabalho, que pudesse garantir, principalmente, a extrao de riquezas, para as indstrias europeias. A violncia militar e a explorao do trabalho somam-se as imposies sociais, incluindo a disseminao do cristianismo entre os povos nativos, num processo de aculturao, que pode ser interpretado como europeizao da cultura no continente africano, algo que j havia acontecido no continente americano.

Descolonizao da frica:

O continente africano foi colnia de potncias europeias at a segunda metade do sculo XX. Sua independncia se deu pela ocorrncia da Segunda Guerra Mundial, que aconteceu na Europa entre 1939 e 1945. Um acontecimento que envolveu muitos pases, dentre eles naes europeias que detinham territrios de explorao no continente africano. Aps o conflito, a Europa ficou bastante enfraquecida no mbito poltico e econmico. Esse enfraquecimento das naes europeias fez ressurgir movimentos de luta pela independncia em todas as colnias africanas. No decorrer da dcada de 1960, os protestos se multiplicaram e muitos pases europeus concederam independncia as suas colnias.

As antigas colnias se transformaram em pases autnomos, no entanto, a partilha do territrio realizada de forma arbitraria pelas naes europeias, que no consideraram as divergncias tnicas existentes antes da colonizao, geraram disputa pelas lideranas polticas agora independentes.

Essas disputas pelo poder poltico aconteceram tambm na Amrica espanhola, onde no se tem um histrico de separao de grupos tnicos como ocorreu na frica no momento da Partilha do Continente Africano. A forma como as potencias europeias fizeram a diviso dos territrios colnias foi sem dvida malfica para o povo africano, mais no podemos esquecer o interesse pelo poder poltico no se sustenta com base somente nesse processo. importante avaliar como o humano lida com a questo do poder.O continente est atualmente dividido em 53 pases independentes. A incidncia de conflitos tribais motivados por interesses de lideranas tnicas, a pobreza e a corrupo aliada falta de apoio internacional dificultam a estabilidade poltica e econmica da regio.

Apartheid:

Apartheid (significa "vidas separadas" em africano) era um regime segregacionista que negava aos negros da frica do Sul os direitos sociais, econmicos e polticos.Embora a segregao existisse na frica do Sul desde o sculo 17, quando a regio foi colonizada por ingleses e holandeses, o termo passou a ser usado legalmente em 1948.No regime do Apartheid o governo era controlado pelos brancos de origem europeia (holandeses e ingleses), que criavam leis e governavam apenas para os interesses dos brancos. Aos negros eram impostas vrias leis, regras e sistemas de controles sociais.

Entre as principais leis do Apartheid, podemos citar: - Proibio de casamentos entre brancos e negros - 1949.- Obrigao de declarao de registro de cor para todos sul-africanos (branco, negro ou mestio) - 1950.- Proibio de circulao de negros em determinadas reas das cidades - 1950- Determinao e criao dos bantustes (bairros s para negros) - 1951- Proibio de negros no uso de determinadas instalaes pblicas (bebedouros, banheiros pblicos) - 1953- Criao de um sistema diferenciado de educao para as crianas dos bantustes 1953.

Este sistema vigorou at o ano de 1990, quando o presidente sul-africano tomou vrias medidas e colocou fim a Apartheid. Entre estas medidas estava libertao de Nelson Mandela, preso desde 1964 por lutar com o regime de segregao. Em 1994, Mandela assumiu a presidncia da frica do Sul, tornando-se o primeiro presidente negro do pas

INFORMAES IMPORTANTES SOBRE O CONTINENTE AFRICANO:

A frica umcontinente com, aproximadamente, 30,27 milhes de quilmetros quadrados de terras. Estas se localizam parte no hemisfrio norte e parte no sul. Ao norte banhado pelomar Mediterrneo; ao leste pelas guas do Oceano ndico e a oeste pelo Oceano Atlntico. O Sul do continente africano banhado pelo encontro dasguasdestes dois oceanos.- A frica o segundo continente mais populoso do mundo (fica atrs somente dasia). Possui, aproximadamente, 820 milhes de habitantes (estimativa 2011).- um continente basicamente agrrio, pois cerca de 63% da populao habitam o meio rural, enquanto somente 37 % moram em cidades.

- No geral, um continente pobre e subdesenvolvido, apresentando baixos ndices de desenvolvimento econmico. A renda per capita, por exemplo, de, aproximadamente, US$ 850,00. OPIB(Produto Interno Bruto) corresponde a apenas 1% do PIB mundial. Grande parte dos pases possui parques industriais pouco desenvolvidos, enquanto outros nem se quer so industrializados, vivendo basicamente da agricultura.- O principalbloco econmicoafricano o SADC (Southern African Development Community), formado por 15 pases: frica do Sul,Angola, Botswana, Repblica Democrtica do Congo, Lesoto, Madagascar, Malaui, Maurcia,Moambique, Nambia, Suazilndia, Seychelles, Tanznia, Zmbia e Zimbbue.

- Alm da agricultura, destaca-se a explorao de recursos minerais como, por exemplo, ouro e diamante. Esta explorao gera pouca renda para os pases, pois feita porempresas multinacionais estrangeiras, principalmente daEuropa.- Os pases africanos que possuem um nvel de desenvolvimento um pouco melhor do que a mdia do continente :frica do Sul, Egito,Marrocos,Arglia,Tunsiae Lbia.- Os principais problemas africanos so: fome, epidemias (aAIDS a principal) e os conflitos tnicos armados (alguns pases vivem em processo de guerra civil).

- Os ndices sociais africanos tambm no so bons. O analfabetismo, por exemplo, de aproximadamente 40%.- As religies mais presentes no continente so: muulmana (cerca de 40%) e catlica romana (15%). Existem tambm seguidores de diversos cultos africanos.- As lnguas mais faladas no continente so: ingls, francs, rabe, portugus e as lnguas africanas.

POPULAO DA FRICA - DADOS E CARACTERSTICAS GERAIS:

Como os censos de muitos pases africanos no esto atualizados, no possvel chegar a um dado preciso sobre a populao do continente africano. As estimativas do conta de que a populao do continente esteja entre 800 milhes e um bilho de habitantes (estimativa de 2010).Como o territrio africano muito extenso (30,2 milhes de km2), a densidade demogrfica baixa (cerca de 30 habitantes por km2). Esta populao tambm se distribui irregularmente pelo continente. Grande parte da populao se concentra nas grandes cidades dos pases litorneos.

As reas ocupadas por desertos e florestas densas so praticamente inabitadas, enquanto as regies litorneas e o vale do rio Nilo apresentam grandes concentraes populacionais. Vale ressaltar tambm que grande parte da populao africana se encontra na zona rural. A populao urbana s maior do que a rural em pases como, por exemplo, Tunsia, Arglia e Lbia.

ETNIAS:

Existem vrios grupos tnicos na frica. Cerca de 80% da populao formada por diferentes povos negros, que ocupam, principalmente, as regies centrais e sul do continente (ao sul do deserto do Saara). Esta regio conhecida como frica Negra. Os principais grupos tnicos que habitam esta regio so: bantos, sudaneses, bosqumanos, pigmeus, nilticos.

J os brancos (berberes, rabes e caucasianos) habitam, principalmente, a regio setentrional do continente, ao norte do Deserto do Saara. Por isso essa regio conhecida como frica branca.

FAIXAS ETRIAS:

Grande parte da populao africana formada por jovens, pois o continente apresenta taxas elevadas de natalidade. A expectativa de vida no continente baixa, em funo do subdesenvolvimento de grande parte dos pases.

CIDADES MAIS POPULOSAS DA FRICA:

-Lagos na Nigria - 9,9 milhes de habitantes-Kinshasa na Repblica Democrtica do Congo 8,9 milhes de habitantes-Cairo no Egito 8,1 milhes de habitantes-Ibadan na Nigria 5,1 milhes de habitantes-Alexandria no Egito 4,4 milhes de habitantes

VEGETAO DA FRICA:

Em funo do vasto territrio, a frica apresenta uma grande diversidade de vegetaes. A vegetao da frica acompanha a influncia climtica. Desta forma, Onde ocorre o clima equatorial h presena de grandes florestas tropicais e equatoriais. As savanas aparecem mais ao sul e mais ao norte das florestas tropicais, onde ocorre a presena de umidade na estao do vero. Na regio norte (reas de clima desrtico), quase no so encontradas vegetaes. Nos extremos sul e norte do continente africano, aparece a vegetao mediterrnea, marcada pela presena de arbustos e gramneas.

Principais tipos de vegetao na frica:

Floresta Equatorial: Presente na regio central e centro-oeste do continente. Composta por vegetao fechada, emaranhada e densa. Influenciada, principalmente, pelo elevado ndice de chuvas na regio.Savanas: Presentes nas faixas norte e sul das florestas tropicais e tambm na regio sudeste do continente africano. composta por gramneas, com presena espalhada de rvores de pequeno porte e arbustos.Estepes: Faixa presente ao norte e nordeste das savanas. uma vegetao de transio das savanas para a vegetao desrtica. Vegetao tipicamente rasteira composta por herbceas.

Vegetao Mediterrnea: Presente no extremo norte da frica (litoral do Mar Mediterrneo) e tambm no litoral sul da frica do Sul. Vegetao composta por gramneas e arbustos.Vegetao desrtica: Presente no deserto do Saara composta por arbustos de galhos secos bem espaados e gramneas. Porm, estes tipos de vegetao aparecem apenas em reas com cursos de gua (raros no deserto). Em grande parte do deserto do Saara no h qualquer tipo de vegetao.

GEOGRAFIA FSICA DA FRICA:Dados Geogrficos da frica:

- Quantidade de pases: 54. - rea:30.215.303km.- Altitude mdia: 730 metros- Ponto mais elevado: Monte Kilimanjaro an Tanznia com 5.895 metros.- Banhada pelas guas do: Mar Mediterrneo (norte), Oceano Atlntico (oeste), Oceano Atlntico (sul) e Oceano ndico (leste).- Principais ilhas: Madagascar, Seicheles, Ilhas de Cabo Verde, Ilhas Maurcio, Canrias, Madeira, So Tom e Prncipe e Comores.- Principais rios: Nilo, Congo, Orange, Nger, Zambeze e Limpopo.

- Principais lagos: Chade, Vitria, Turkana e Tanganica.-Cidades mais populosas:Cairo(Egito), Lagos (Nigria), Kinshasa (R. D. do Congo), Cartum (Sudo),Johanesburgo(frica do Sul) e Giz (Egito).-O continente africano divide-se em cinco sub-regies, que so: frica do Norte; frica Central; frica Ocidental; frica Oriental e frica do Sul.

Relevo africano:

No continente africano prevalece a existncia de planaltos de altitudes baixas e mdias. Nas regies litorneas, encontramos as plancies costeiras. As principais cadeias montanhosas que se destacam no continente africano so: Cadeia do Atlas (na regio noroeste) e Cadeia do Cabo (na regio sul).

Clima:

No continente africano existem quatro tipos de clima. Na regio centro-ocidental prevalece o clima equatorial, marcado por altas temperaturas e elevado ndice pluviomtrico. Quase toda regio norte marcada pelos climas semirido e desrtico, caracterizado pela baixa umidade em funo da escassez de chuvas. No extremo norte (faixa litornea), encontramos o clima mediterrneo. J o clima tropical ocorre na rea centro-sul do continente.

PONTOS TURSTICOS DA FRICA:

Existem muitos pontos tursticos na frica que tem destaque mundialmente, irei citar alguns, como Museu Transvaal (frica do Sul); Kasbah (Arglia) e Pirmides de Giz (Egito).

UMA BREVE HISTRIA DA FRICA DO SUL:

A frica do Sul, ou frica Meridional, ou frica Austral, ou ainda frica Subsaariana, a regio do continente africano situada ao sul do Deserto do Saara. No uma diviso poltica, mas apenas um termo usado como referncia aos pases que possuem maior parte da populao negra neste continente. No passado, era muito usado o termo frica Negra para esta regio, em oposio frica Branca, composta pelos pases ao norte do Deserto do Saara. Porm, estes termos esto caindo em desuso.

Cronologia da Histria da frica do Sul:

Pr-Histria: A regio do territrio atual da frica do Sul recebeu a colonizao do povo Khoisan que eram caadores e coletores.poca Pr-colonial (do sculo I ao XIV): Entre os sculos I e V, os povos Khoisan que habitavam a regio deste a Pr-Histria foram conquistados pelo povo Bantu que dominam o territrio. Entre os sculos IX e XIV desenvolve-se na regio o Imprio Mapungubwe.

Perodo Colonial:

1488 - o navegador portugus Bartolomeu Dias passa pelo Cabo da Boa Esperana e passa a usar a Ilha Robben como feitoria para o caminho das ndias.1652 - Jan van Riebeeck, administrador holands da Companhia Holandesa das ndias Orientais cria a Colnia Holandesa do Cabo.1795 - a Colnia Holandesa do Cabo ocupada pelos ingleses, aps Napoleo ter conquistado provncias holandesas.1899 a 1902 - ocorre a Guerra dos Boers em que os ingleses, interessados nas minas de diamante da regio, enfrentam colonos holandeses e franceses da regio. Vencedores, os ingleses passam a dominar grande parte da regio.

Sculo XX:

- 1910 - os ingleses fundam a Unio da frica do Sul como domnio do Imprio Britnico. Tornam a lngua inglesa em oficial da regio e os negros ficam sem direitos polticos e sociais.- 1948 - criada a estrutura poltica, social e econmica do Apartheid (sistema legalizado que discriminava racialmente os negros e garantia o domnio da minoria branca na regio).- 1961 - a Unio da frica do Sul conquista a independncia da Inglaterra, formando a Repblica da frica do Sul.- 1994 - fim do Apartheid com eleies livres em 27 de abril. Nelson Mandela eleito presidente da frica do Sul.

Sculo XXI:

- 2010 - um dos maiores eventos esportivos do mundo foi realizado na frica do Sul: a Copa do Mundo de Futebol. O governo sul-africano investiu, junto com a iniciativa privada, bilhes de dlares da infraestrutura do pas. Rodovias, aeroportos, hotis e estdios foram construdos ou reformados. Alm de movimentar a economia local, o evento melhorou as condies de infraestrutura do pas. A frica do Sul tambm passou a ser mais conhecida no cenrio mundial.

DADOS GERAIS DA FRICA DO SUL:

rea:1.221.037 km.Capital:Cidade do Cabo (legislativa), Bloemfontein (judiciria) ePretria (administrativa).Populao:48,6 milhes (estimativa junho de 2013).Moeda:Rand.Nome Oficial:Repblica da frica do Sul.Nacionalidade:Sul africano.Data Nacional:27 de abril (Dia da Liberdade) - primeiro dia de governo deNelson Mandela.Governo:Repblica Presidencialista.Presidente:Jacob Zuma.

GEOGRAFIA:Localizao:sul doContinente Africano.Cidades Principais:Cidade do Cabo,Durban,Johanesburgo,Pretria,Port Elizabeth,Bloemfontein,Polokwane,Nelspruit, Rustenburg. Provncias: Cabo Ocidental, Cabo Oriental, Cabo Setentrional, Estado Livre, Gauteng, Kwazulu-Natal, Limpopo, Mpumalanga, Noroeste.Densidade Demogrfica:39,8hab./km2.Fuso Horrio:+ 5h.Clima:tropical (maior parte), mediterrneo (sul), rido tropical (norte), de montanha (oeste).

DADOS CULTURAIS E SOCIAIS:

Composio da Populao:grupos tnicos autctones 70% (zulus 20,5%, chosas 18%, pedis 9%, sotos 7%, tsuanas 6%, tsongas 3,5%, suazis 2%, nedebeles 2%, vendas 2%), europeus 12% (holandeses, alemes, franceses, ingleses), eurafricanos 13%, indianos 3%, outros 2%.Idioma:Africner, ingls, sepdi, sessoto, setsuana entre outros.Religio:Cristianismo 66,4% (reformistas catlicos, metodistas, anglicanos, luteranos),hindusmo 1,3%,islamismo 1,1%, judasmo 0,2%, sem filiao 1,2%, outras 29,8%.IDH:0,629 (Pnud 2012) mdio.Coeficiente de Gini:57.8 (alto) dados do ano 2000.Esperana de Vida:49,3.Alfabetizao:82,5%.ndice de Mortalidade Infantil:45 por mil nascimentos.

ECONOMIA:A frica do Sul possui a economia mais desenvolvida do continente africano. Sozinha, representa cerca de 25% do PIB do continente. A frica do Sul possui uma economia de mercado e nos ltimos anos tem recebido em grande volume de investimentos de capitais internacionais. A realizao da Copa do Mundo em 2010 na frica do Sul tambm tem colaborado para o crescimento econmico do pas, principalmente nos setores de construo e infraestrutura.Produtos Agrcolas:milho, cana-de-acar, uva, laranja e outras frutas.Pecuria:bovinos, aves, caprinos e ovinos.Minerao:carvo, minrio de ferro, petrleo, ouro e diamante.Indstria:qumica, petroqumica, carvo, alimentcia, equipamentos de transporte, siderrgica, mquinas, equipamentos agrcola e metalrgica.PIB:US$ 578,6 bilhes (2012).Renda per capita:US$11.900(2012).

CULTURA DA FRICA DO SUL:

Em funo da diversidade tnica existe na frica do Sul, no h neste pas uma cultura unificada. Encontramos na frica do Sul aspectos culturais africanos e europeus (ingleses e holandeses).

Principais aspectos da cultura sul-africana:

Lnguas: Na frica do Sul existem 11 idiomas oficiais, embora o ingls seja o mais usado. O afrikans, derivado do holands, tambm muito utilizado pelos descendentes de holandeses. Alm destes, existem outros idiomas oficiais usados por determinados grupos tnicos. Entre estes, podemos citar: tswana, swasi, ndebele, sesotho, tsonga, venda e zul.Culinria sul-africana: A culinria sul-africana recebeu a influncia dos povos pr-colonizao (khosai, xhosa e sotho) e dos britnicos e holandeses. A base da culinria a carne (vaca, frango porco). O vinho tambm faz parte desta culinria, sendo a frica do Sul um importante produtor desta bebida.

Esportes: Os sul-africanos gostam muito de esportes. O rugby, cricket e surf so tradicionais no pas e muito praticados. O futebol tambm muito apreciado e ganhou grande popularidade aps o pas ter sido escolhido como sede da Copa de 2010.Literatura: Importantes nomes da literatura mundial so da frica do Sul. Entre eles, podemos destacar J. R. R. Tolkien, nascido em Bloemfontein, autor deO Senhor dos Anis eO Hobbit.Outros representantes so Nadine Gordimer e JM Coetzee, ambos ganhadores de prmios Nobel de literatura.

Msica sul-africana: A msica na frica do Sul tambm muito diversificada como aconteceu com outros aspectos culturais. Estilos regionais africanos (msica folclrica) convivem e, muitas vezes, se fundem com a msica internacional. Podemos destacar os grupos Jazz Pioneers e Ladysmith Black Mambazo como destaques no campo musical sul-africano, pois conquistaram popularidade em vrios pases do mundo.Religio: A frica do Sul caracteriza-se por uma grande diversidade e miscigenao religiosa. No pas convivem religies tradicionais africanas, originrias dos povos antigos da regio, com religies crists, hindusmo e islamismo. Porm, cerca de 70% da populao sul-africana segue alguma religio crist, originria dos europeus.

Principais feriados nacionais sul-africanos:- 27 de Abril: Dia da Liberdade (comemorada as primeiras eleies livres aps o Apartheid).- 16 de junho: Dia da Juventude (quando ocorrem protestos em Soweto contra o Apartheid).- 24 de setembro: Dia da Hereditariedade (comemorada a diversidade cultural e tnica no pas).

FATOS HISTRICOS DA FRICA DO SUL:

Os europeus chegam regio em 1487, quando o navegador portugus Bartolomeu Dias contorna o cabo da Boa Esperana. Ponto estratgico na rota comercial para as ndias e habitada por diversos grupos negros (bosqumanos, khoi, xhosas, zulus), a regio povoada por imigrantes holandeses, franceses e alemes no sculo XVII. Esses colonos brancos (chamados beres ou africnderes) se fixam na regio e desenvolve uma lngua prpria, o africner. Em 1806, os ingleses tomam a Cidade do Cabo e lutam contra negros e beres. Os choques levam os beres a emigrar maciamente para o nordeste (a Grande Jornada, em 1836), onde fundam duas repblicas independentes, Transvaal e Estado Livre de Orange. A entrada dos britnicos no Transvaal provoca tenso e resulta na Guerra dos Beres, que termina com a vitria britnica.

Mais tarde, a descoberta de minas de diamante e de ouro desencadeou um conflito do sculo XIX conhecido como Segunda Guerra dos Beres, quando os Beres e os Britnicos lutaram pelo controle da riqueza mineral do pas. Mesmo vencendo os Beres, os Britnicos deram independncia limitada frica do Sul em 1910, como um domnio britnico. Durante os anos de colonizao Holandesa e Britnica, a segregao racial era essencialmente informal, apesar de algumas leis terem sido promulgadas para controlar o estabelecimento e a livre circulao de pessoas nativas.

"For use by white persons" (em portugus: "Para uso de pessoas brancas") placa da era do apartheid.

Em 1983, adotada uma nova constituio que garante uma poltica de direitos limitados s minorias asiticas, mas continua a excluir os negros do exerccio dos direitos polticos e civis. A maioria negra, portanto, no tinha direito de voto nem representao parlamentar. O partido branco dominante, durante a era do Apartheid, o Partido Nacional, enquanto a principal organizao poltica negra era o Congresso Nacional Africano (ANC), que durante quase 50 anos foi considerado ilegal.Mais tarde, em 1990, sob a liderana do presidente F. W. de Klerk, o governo sul-africano comea a desmantelar o sistema do apartheid, libertando Nelson Mandela, lder do ANC, e aceitando legalizar esta organizao, bem como outras anti-Apartheid. Essa poca teve incio em 1948 e teve seu fim em 1990, 42 anos.

Em Abril de 1994 fazem-se eleies multirraciais para o novo Parlamento. O ANC ganha as eleies e Nelson Mandela, formando um Governo de unidade nacional, torna-se o primeiro presidente sul-africano negro. Em 2004, ano em que Thabo Mbeki completou cinco anos como sucessor de Nelson Mandela, o presidente da repblica da frica do Sul prometeu acabar com toda a violncia de carcter poltico que ainda possa existir no pas. Mbeki demitiu-se do cargo em 20 de Setembro de 2008 aps presses do seu prprio partido sob acusao de interferncia no poder judicial. Dois dias depois o ANC apontou Kgalema Motlanthe para chefe-de-Estado.Em Abril de 2010 foi assassinado o lder de extrema-direita Eugne Ney Terre'Blanche, que defendia a supremacia branca no pas. O acontecimento marca o aumento da violncia e da tenso racial no pas. Terreblanche foi encontrado morto na sua casa, no nordeste do pas, com ferimentos na cabea. O assassinato foi atribudo a dois dos seus empregados.

Histria da bandeira da frica do Sul:

A bandeira atual da frica do Sul foi adotada em 27 de abril de 1994, logo aps o fim do regime do Apartheid. A bandeira antiga foi substituda pela atual, pois muitos consideravam que a antiga representava o antigo regime de conotao racista.Aps o fim do Apartheid, houve um concurso para o desenho e escolha de uma nova bandeira nacional. Porm, nenhum modelo foi aceito pela comisso encarregada de aprovar a nova bandeira. Com a aproximao da posse de Nelson Mandela, adotou-se de forma temporria o modelo de bandeira desenhado por Frederick G. Brownell. Aps Mandela tomar posse, verificou-se que grande parte da populao tinha aprovado a nova bandeira e resolveu-se torn-la oficialmente a bandeira nacional da frica do Sul.

Significado da bandeira:

Em seis cores (preta, amarela, verde, branca, vermelha e azul), a bandeira da frica do Sul apresenta no centro um "Y" deitado. Este "Y" simboliza a convergncia em uma s nao, aps o regime de apartheid. A cor vermelha simboliza o sangue. A cor azul representa o cu. O verde simboliza a terra da frica do Sul coberta por rica vegetao. A cor preta representa os cidados negros e o branco os de cor branca. A cor amarela simboliza o ouro, minrio muito presente em solo sul-africano.As cores tambm podem ser atribudas unio dos povos que fizeram parte da histria da frica do Sul. As cores preta, verde e amarela faziam parte da bandeira do Congresso Nacional Africano (partido que representava a maioria negra na poca do Apartheid). J a cor vermelha, azul e branca, faz parte das bandeiras do Reino Unido e Holanda (pases que colonizaram a regio no passado).

BREVE HISTRIA DA FRICA DO NORTE:

Muitos nomes so utilizados para se referir regio norte do continente africano: frica Branca, frica Setentrional, frica do norte e Norte dfrica. Essa rea, oposta frica Negra (naes do sul), composta pelos seguintes pases: Egito, Lbia,Arglia,TunsiaeMarrocos. Porm, alm destas naes, a ONU (Organizao das Naes Unidas), atravs de seu Departamento de Estatsticas, ainda inclui o Sudo e o Saara Ocidental como componentes doNorte da frica.

Antes de ser considerada frica Branca, essa regio foi originalmente habitada por africanos de pele negra. De acordo com alguns historiadores, isso pode ser comprovado pela presena daarte rupestredifundida noSaara. Somente as reas doBaixo Egito e do Magrebe eram habitadas por africanos brancos. Aprovadisso a utilizao de determinados idiomas.

Aps o processo que desertificou o Saara, os negros africanos migraram para a regio sul do continente pelas costas ocidental e oriental. Aps o perodo quecompreendea Idade Mdia (entre os sculos V e XV), a regio ficou sob controle dosotomanos, com exceo das terras que hoje pertencem ao Marrocos. Ao final do sculo XIX, Frana, Reino Unido, Itlia e Espanha foram os principais colonizadores da rea norte da frica, com destaque para as duas primeiras naes.

Com a dificuldade de travessia no territrio desrtico da frica do Norte, o intercmbio com a frica Subsariana quase no existiu durante sculos. Naquele perodo, as transaes entre as duas regies eram somente de cartercomercial, realizadas atravs do rio Nilo e por meio das costas oriental e ocidental. Este panorama perdurou at o incio do processo de expanso doislamismoe dos povos rabes.

No que se refere geografiada regio, o Norte da frica ocupa reas como a faixa que segue oMediterrneo. O clima da localizao mido eameno, sendo que a parcela do sul do territrio pega parte do deserto do Saara. Localizada em parte do Egito, a pennsula do Sinai encontra-se um uma placa tectnica rabe e, por isso, tambm faz parte do continente asitico. Desta forma, o Egito categorizado como uma nao transcontinental do Norte da frica.

Vrus ebola:

Fatos: Ebola o vrusEbolavrus(EBOV), um gnero viral e a doenada febre hemorrgica Ebola(EHF), febre hemorrgica viral (VHF). Existem quatro espcies reconhecidas do gnero ebolavrus, que tm um nmero estirpes especficas. A primeira vez que o vrus Ebola surgiu foi em 1976, em surtos simultneos em Nzara, no Sudo, e em Yambuku, na Repblica Democrtica do Congo, em uma regio situada prximo do Rio Ebola, que d nome doena. Morcegos frutvoros so considerados os hospedeiros naturais do vrus Ebola. A taxa de fatalidade do vrus varia entre 25 e 90%, dependendo da cepa. Surgiu pela primeira vez em 1976 em focos de febre hemorrgica Ebola no Zaire e Sudo.

Causa: O Ebola pode ser contrado tanto de humanos como de animais. O vrus transmitido por meio do contato com sangue, secrees ou outros fludos corporais.Agentes de sade frequentemente so infectados enquanto tratam pacientes com Ebola. Isso pode ocorrer devido ao contato sem o uso de luvas, mscaras ou culos de proteo apropriados. Em algumas reas da frica, a infeco foi documentada por meio do contato com chimpanzs, gorilas, morcegos frutvoros, macacos, antlopes selvagens e porcos-espinhos contaminados encontrados mortos ou doentes na floresta tropical. Enterros onde as pessoas tm contato direto com o falecido tambm podem transmitir o vrus, enquanto a transmisso por meio de smen infectado pode ocorrer at sete semanas aps a recuperao clnica.

Sintomas: No incio, os sintomas no so especficos, o que dificulta o diagnstico. A doena frequentemente caracterizada pelo incio repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabea e inflamao na garganta. Isso seguido por vmitos, diarreia, coceiras, deficincia nas funes hepticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo. Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias aps a exposio ao vrus. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupes cutneas, olhos avermelhados, soluos, dores no peito e dificuldade para respirar e engolir.

Diagnstico: Diagnosticar o Ebola difcil porque os primeiros sintomas, como olhos avermelhados e erupes cutneas, so comuns. Infeces por Ebola s podem ser diagnosticadas definitivamente em laboratrio, aps a realizao de cinco diferentes testes. Esses testes so de grande risco biolgico e devem ser conduzidos sob condies de mxima conteno. O nmero de transmisses de humano para humano ocorreu devido falta de vestimentas de proteo.

"Ningum nasce a odiar outra pessoa devido cor da sua pele, ao seu passado ou religio. As pessoas aprendem a odiar, e, se o podem fazer, tambm podem ser ensinadas a amar, porque o amor mais natural no corao humano do que o seu oposto.Nelson Mandela