AFS 110 RR - Agrária

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PROJETO VOLUNTARIADO Colégio Imperatriz conquista reconhecimento nacional CERVEJARIA EXPERIMENTAL Agrária Malte realiza primeiros testes; clientes aprovam “DE OLHO” Programa treina novos observadores comportamentais Abril/2015 Desenvolvida especificamente para a região, a cultivar de soja da Agrária, por mais um ano, registrou níveis elevados de produtividade, conquistando os mercados interno e externo AFS 110 RR

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PROJETO VOLUNTARIADOColégio Imperatriz conquistareconhecimento nacional

CERVEJARIA EXPERIMENTALAgrária Malte realiza primeiros testes; clientes aprovam

“DE OLhO”Programa treina novos observadores comportamentais

Abril/2015

Desenvolvida especificamente para a região, a cultivar de soja da Agrária, por mais um ano, registrou níveis elevados de produtividade, conquistando os mercados interno e externo

AFS 110 RR

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2 InformatIvo agrárIa

A satisfação de ver sua obra bem aceita pelos próprios pares, assim como por terceiros é, provavelmente, o melhor sentimento de todo artista. Os registros de produtividade apre-sentados pela AFS 110 RR na safra 2014/2015 agradaram aos coopera-dos da desenvolvedora da cultivar, a Agrária, e encheram os olhos de pro-dutores de regiões vizinhas.

No berço das variedades próprias, a AFS 110 RR é a primogênita da FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agro-pecuária). O objetivo era suprir a falta de uma cultivar adequada ao plantio tardio, pós-trigo. Polivalente, a linha-gem apresenta potencial produtivo elevado em uma época de plantio ampla, além de estabilidade.

Nos últimos anos, a AFS tornou-se uma das principais aliadas da Agrária Sementes na busca pelo atendimento às demandas do mercado externo. A unidade de negócios observa a cres-cente preferência pela variedade em regiões, como Prudentópolis, Candói e Pitanga. Nesta edição, o Informativo Agrária traz detalhes sobre a aceita-ção da variedade por parte do público interno e externo.

Gerada inicialmente para atender uma lacuna produtiva, a semente já atinge o nível mercadologicamente maduro e gera cada vez mais frutos, tanto aos cooperados da Agrária quanto aos produtores de diferentes regiões paranaenses.

Assessoria de ImprensaDepartamento de MarketingCooperativa Agrária Agroindustrial

Frutos da tecnologia

Editorial

No mês de março, a equipe participante do programa “De Olho” au-mentou. Dentre os novos treinados há dois gerentes, 18 coordenadores e 19 supervisores, que agora também estão aguçando a visão sobre os desvios e auxiliando no processo contínuo de mudança cultural. “Eles estarão se engajando e aumentando a preocupação dos nossos cola-boradores com relação aos pequenos desvios, que muitas vezes passam despercebidos no dia a dia e podem acabar originando acidentes”, ob-serva Cauê Mohler, representante do SESMT e integrante do Grupo de Trabalho de observações comportamentais.

Com a equipe treinada, o número médio de 240 observações e abor-dagens de conscientização por mês, passa para 392. “A expectativa é que, até a metade do ano, tenhamos 100% dos nossos líderes treinados”, frisa Mohler.

O programa “De Olho”, desenvolvido com base na ferramenta STOP da empresa DuPont, foi oficialmente implementado na Agrária em janei-ro deste ano e tem por objetivo, além de interagir com os colaboradores e conscientizar em relação a desvios de segurança do trabalho, mapear as tendências dos desvios, fornecendo informações para a tomada de decisão pelos gestores.

Programa“De Olho”treina novos observadores comportamentais

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3INFORMAtIvO AGRáRIA

Alto potencial produtivo, ampla época de plantio, tolerância a acamamento e arquitetura de planta com folhas lance-oladas e eretas, que facilitam o controle de doenças e pragas e permitem maior e melhor penetração da radiação solar, são as principais características que, por mais uma safra, contribuíram para a rentabili-dade dos produtores de soja que optaram pela cultivar da Agrária AFS 110 RR.

Franz Pletz, cooperado da Agrária, al-cançou produtividade média de 4.401 kg/ha em 6,5 hectares na Colônia Jordãozi-nho e 4.200 kg/ha na área de 20 hectares em Guarapuava. Para Maurício Gruzska, agrônomo de Pletz na assistência técnica da Cooperativa, a AFS 110 RR destaca-se por seu potencial produtivo e estabilida-

AFS 110 RR: uma cultivar e muitos benefícios

de. Ambos, aliados à característica dos cooperados de trabalho planejado que contempla o sistema de produção como um todo, resultam em altos índices de pro-dutividade. “Sob o ponto de vista técnico, temos reforçado o uso e manejo do solo, seus aspectos físicos e químicos e bons exemplos de rotação com a pré-cultura milho. Vale destacar também a época de plantio, no caso de Franz, a partir de 16 de novembro em Guarapuava e 18 de no-vembro em Entre Rios (pós-trigo)”, explica. “Também trabalha-se o manejo da cultu-ra na íntegra, as aplicações têm dinâmica e disciplina bastante significativa. É um somatório agregado à genética da culti-var, que se mostrou bastante estável em relação ao comportamento de doenças

especial

AFS 110 RR: Marketing e Departamento Comercial de Sementes divulgam a cultivar de soja em Dias de Campo internos e externos

Maurício Gruzska: aliada a um planejamento que contempla todo o sistema produtivo da propriedade, a AFS 110 RR resulta em elevada produtividade

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4 INFORMAtIvO AGRáRIA

O produtor Edmir Pagadigorria e o agrônomo da Producerta Giovani Mezaroba comentam a boa adaptação da AFS 110 RR na região de Pitanga

Patrick Bertelli: a Colferai tem recebido cada vez mais produtores que buscam pela AFS 110 RR

Para Edmund Gumpl, a AFS 110 RR é “o que há de melhor hoje”

e, ao mesmo tempo, tem um excelente potencial produtivo, independente de re-gião”, acrescenta Gruzska.

Apresentado à AFS 110 RR pelos agrô-nomos assistentes técnicos da agrícola Producerta, parceira da Agrária Sementes em Pitanga, o produtor Edmir Pagadigor-ria optou pela cultivar pela terceira safra. Em 2014/2015, 360 hectares, 45% da área dedicada à soja, receberam a AFS 110 RR. Diferentes talhões produziram 4.462 kg/ha, 4.611 kg/ha e 4.785 kg/ha. “Produzo trigo, então preciso de uma va-riedade de soja para plantio mais tardio. AFS 110 RR foi a que respondeu melhor a essa condição. Por isso, continuo traba-lhando com ela. Começamos com uma área pequena, para experimentar, e hoje é a cultivar que mais planto”, ressalta Paga-digorria, que destaca também o fato de a cultivar não acamar, o que contribui para os resultados. “Anualmente, venho au-mentando a produtividade com esta cul-tivar e ainda não atingi todo o potencial dela, ou seja, pode oferecer ainda mais”,

completa. Para o agrônomo Giovani Me-zaroba, que assiste o sojicultor na reven-da agrícola, a cultivar da Agrária é uma referência no atual patamar de evolução das cultivares. “A AFS 110 RR é importante na região, não tínhamos uma variedade tardia de alta produtividade e ela encai-xou perfeitamente nesta situação. É uma junção de fatores que fazem dela uma variedade muito plantada. Ela se adapta a diferentes condições, é um curinga que sempre vai bem”, analisa.

O agrônomo e supervisor comercial da Agrícola Colferai em Candói, Patrick Ber-

telli, relata que a variedade tem sido cada vez mais requisitada pelos agricultores da região. A parceira da Agrária Sementes comercializou AFS 110 RR para cultivar cerca de 3.000 hectares em 2014/2015 e a projeção é que este número cresça na próxima safra. “Um dos principais atrati-vos é a questão da arquitetura de planta, que torna o controle de pragas e doenças mais eficiente. Neste ano, a ferrugem atingiu boa parte da produção e, por esta característica, a AFS 110 RR facilitou o manejo. Isso traz confiança”. Um dos pro-dutores que pretende continuar colhendo as vantagens da cultivar na próxima safra é Vinícius Camargo, que obteve produti-vidade em torno de 3.720 kg/ha em sua propriedade em Candói. “É o terceiro ano que planto esta variedade, e estes foram os melhores resultados que obtive. Acre-dito que tenha sido pela antecipação do plantio, que geralmente era no início de dezembro e nesta safra foi realizado a partir do dia 20 de novembro. As ca-racterísticas positivas da AFS 110 RR são

perceptíveis em campo, gosto muito dela para fechamento de plantio”, ressalta.

Semeada mais cedo, já a partir do iní-cio de outubro, em regiões mais quentes e de altitude mais baixa, como Cândido de Abreu e Manoel Ribas, a AFS 110 RR igualmente tem registrado bons índices. Os grupos familiares dos cooperados da Agraria, Hermes Naiverth e Edmund Gumpl, ultrapassaram os 4.000 quilos por hectare. “Uma variedade que, nessa região, ultrapassa esse valor é algo espe-tacular. Há dois anos, chegamos a colher talhões com média de 5.400 kg/ha”, ana-

lisa Gumpl. “Todos os anos, AFS 110 RR tem demonstrado as maiores produtivida-des entre as cultivares que planto. Minha avaliação é que ela representa o que há de melhor hoje. Estamos muito satisfeitos e, na próxima safra, ela terá, novamente, a maior área na nossa fazenda”, acrescenta o produtor, que avalia como outra vanta-gem o engalhamento da AFS 110 RR. “Ela apresenta um ótimo poder de compensa-ção: mesmo quando há menos grãos, o rendimento permanece bom. Ainda que haja problemas no plantio, perde-se pou-quíssimo. Há algumas safras, ainda em caráter experimental na nossa proprie-dade, germinaram sete grãos por metro e o rendimento deu quase 5.000 kg/ha”, relembra.

“O ciclo também é bastante interes-sante, comprovamos que ela se comporta bem tanto semeada no cedo quanto no tarde. Assim, na propriedade em Pinhão a destinamos para o pós-trigo e em Ma-noel Ribas ela foi plantada em início de

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5INFORMAtIvO AGRáRIA

Na Fazenda Vargem Grande, em Manoel Ribas, o cooperado Hermes Naiverth e o agrônomo Paulo Domit contabilizaram produtividade de 4.326 kg/ha

Em Prudentópolis, o agricultor Marcio Luis Leite e o gerente técnico da Camp, Tarcisio Pontarolo, contam que 80% da área atendida pela cooperativa é cultivada com a variedade de soja da Agrária

A AFS 110 RR é estudada, produzida e beneficiada na Agrária pela FAPA, co-operados multiplicadores e Unidade de Sementes, tendo sua qualidade atestada pelo Laboratório Central da Cooperativa, credenciado junto ao MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). A variedade foi gerada para se adaptar às ne-cessidades e condições endoclimáticas das áreas dos associados e, de acordo com o coordenador da Agrária Sementes, Marcos Novatzki, nos últimos dois anos, ela tem se destacado bastante entre os cooperados. “É um material específico, customizado para o cooperado, que deve aproveitar este fato. Já no lançamento, a cultivar também

outubro", explica Naiverth. "Nesta última, registramos produtividade de 4.326 kg/ha nos 47 hectares e planejamos aumentar a área da AFS 110 RR para 15% ou 20% do total na próxima safra”, completa o cooperado. Para o engenheiro agrônomo de Naiverth e Gumpl na assistência técni-ca da Agrária, Paulo Domit, também nas condições desta região, a variedade apre-senta um diferencial importante diante das concorrentes. “Ela tem estabilidade, que é o que nós precisamos”. Além disso, Domit diz que observações em campo in-dicam que a AFS 110 RR é mais tolerante ao cancro da haste. “Estamos avaliando ainda, discutindo na assistência técnica

Da Agrária especialmente para cooperados e para toda a região

foi levada às áreas de fomento da Coope-rativa e, por si só, com seus resultados, ela mostrou a que veio”, ressalta

Assim, as vantagens da AFS 110 RR para a região foram percebidas e de-monstradas também ao mercado exter-no, ultrapassando as fronteiras da área de abrangência da Agrária. “Quando falamos

e FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária), mas existe uma tendência de que ela seja menos sensível a essa do-ença. Consideramos isso um ponto positi-vo para planejar a próxima safra”.

Na região de Prudentópolis, a AFS 110 RR também tem agradado aos pro-dutores. Aproximadamente 80% da área atendida pela assistência técnica da Coo-perativa Camp é cultivada com a varieda-de. Na mesma proporção, na atual safra o produtor Marcio Luis Leite optou pela cultivar para 180 hectares da propriedade, 80% da área total. A produtividade variou entre 4.462 kg/ha e 4.958 kg/ha. “A van-tagem que ela apresenta é de ir bem em

qualquer tipo de solo e o sistema de raiz dela é melhor que as demais”, assinala. Para o gerente técnico da Camp, Tarcisio Pontarolo, esta é uma característica im-portante, já que na região há considerá-veis áreas com relevo acidentado e man-chas de solo. “Nesta safra, na região Sul de Prudentópolis também tivemos uma situação de estresse hídrico e a AFS 110 RR se destacou com excelentes produti-vidades comparada a outras variedades, mesmo as bastante tolerantes à estia-gem”, comenta. Pontarolo destaca que um produtor da região chegou a registrar pico de produtividade de 5.330 kg/ha. “A cultivar tem um bom vigor e não é o pri-meiro ano em que estamos felizes com as produtividades”, sintetiza.

em qualidade, ela se torna referência. A cultivar é importante para nossos coope-rados e também está ajudando a Agrária Sementes, como unidade de negócio, a atingir e contribuir na conquista do mer-cado externo. Até então, conseguíamos trabalhar essa relação apenas através das cultivares de inverno”, destaca a analista

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de negócios e produtos da Agrária Se-mentes, Fabiula Portolan Kuczer. “A pro-dutividade comprova a eficiência e ainda podemos explorar muito esse potencial no mercado", completa.

O gerente comercial da Camp (Coo-perativa Agrícola Mista Prudentópolis), Eduardo Kazuo, afirma que, aliada a uma mudança de filosofia, a introdução da AFS 110 RR no portfólio de comer-cialização auxiliou no crescimento de cooperados, clientes e cooperativa. “Sa-bemos da importância da cultivar, ela é parte importante de um conjunto de fa-tores que deu muito certo. Acreditamos na AFS 110 RR e vimos que ela traz re-

Marcos Novatzki: um produto nosso que está fazendo a diferença

Gerente comercial da Camp, Eduardo Kazuo, afirma que a introdução da AFS 110 RR no portfólio de comercialização auxiliou no crescimento de cooperados, clientes e cooperativa

Giovani Schiavini: o produtor que opta por ela vê os resultados

Colheita rendeu produtividades consideráveis aos agricultores que optaram pela AFS 110 RR

Fabiula Kuczer: ainda podemos explorar muito o potencial da AFS 110 RR no mercado

sultados. Muito produtores a procuram e isso contribui muito com a cooperativa. Eu a enxergo como um diferencial entre as variedades RR que temos”, analisa. Vladimir Gonçalves, agrônomo da Pro-ducerta, afirma que a AFS 110 RR “é uma semente que vem com vigor maior, o que representa ganho de confiança na qualidade, sanidade e produtivida-de para o nosso cliente”. Para Giovani Schiavini, agrônomo da Colferai, esta confiança provém principalmente de toda a pesquisa por trás da AFS 110 RR. “É uma variedade específica desenvol-vida na região. Temos ajustado a ques-tão de população, adubação, época de

plantio e isso tem incrementado a pro-dutividade, o produtor que opta por ela, vê os resultados”, diz. O coordenador da Agrária Sementes ressalta que se trata de uma cultivar com a qualidade total Agrária desde a pesquisa. "As sementes são multiplicadas pelos cooperados, tra-tadas aqui com atuação da FAPA e sob nosso controle de produção, que inclui níveis rigorosos de OC (outras cultiva-res), para manter a pureza”, comenta Novatzki. “Um produto nosso que está fazendo a diferença e acreditamos que, para a próxima safra, a área crescerá tanto dentro quanto fora da Agrária”, finaliza o coordenador. (KK)

“Ganho de confiança na qualidade, sanidade e produtividade para o nosso cliente”, afirma o agrônomo da Producerta Vladimir Gonçalves, sobre a AFS 110 RR

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7INFORMAtIvO AGRáRIA

Pesquisador de soja da FAPA,Vitor Spader, desenvolve o trabalho de pesquisa da AFS 110 RR

• Época de plantio“Não tínhamos opções de cultivares

que mantivessem o potencial produtivo alto quando plantadas no final de no-vembro ou em dezembro, após o trigo. Nessa condição, a AFS 110 RR está entre as duas que trazem os melhores resulta-dos, com certeza”, analisa o pesquisador Vitor. O que não quer dizer que ela não pode ser semeada mais cedo, pelo con-trário. Como uma de suas características é período de plantio amplo, ela pode, também, ser semeada no cedo, condição na qual, em algumas regiões, ela tem mostrado superioridade inclusive em re-lação a materiais consagrados no merca-do. “Em nosso sistema, a posicionamos pós-trigo porque é a condição em que ela contribui mais, quando comparada

Alto potencial produtivo

AFS 110 RR em detalhes

A AFS 110 RR é uma cultivar com elevado potencial produtivo e importantes características que mantém esse potencial.

Aproximadamente 40 linhagens iniciais foram estudadas a partir de 2008 pelo pesquisador da área de soja da FAPA, Vitor Spader. A que deu origem a AFS 110 RR era a solução que se buscava para uma dificuldade: manter a produ-tividade elevada mesmo com plantio mais tardio. Confira abaixo as principais características da cultivar. Ciclo total (média em dias): 120 a 137Ciclo vegetativo (média em dias): 54Grupo de maturação: Precoce – 6.3Tipo de crescimento: indeterminadoPopulação de plantas (N° pl/ha): 280.000 a 350.000Época de semeadura preferencial (altitude entre 500m e 850m): 15/10 a 20/11Época de semeadura preferencial (acima de 850m): 01/11 a 10/12Preferencialmente para região sojícula 1

a outras variedades plantadas na região. Ela foi colocada onde outras cultivares apresentam um desempenho mais fraco, mas também pode ser semeada antes, rendendo muito bem devido às carac-terísticas que fazem o potencial dela se manter”, completa.

• Resposta ao fotoperíodoA boa adaptação da AFS 110 RR a

uma ampla época de plantio deve-se a pouca resposta da cultivar ao fotoperío-do. “É possível plantá-la tanto no cedo, quanto no tarde, mantendo um desen-volvimento vegetativo semelhante. Ela tem crescimento normal antes de entrar em florescimento, mantendo o potencial produtivo”. Outras cultivares, quando o plantio atrasa, podem florescem em um período mais curto depois da germina-ção e a planta permanece com porte re-duzido, afetando o rendimento.

• Acamamento de plantas

Com porte médio, estatura entre 85 e 95 cm “é um material que tem ótima tolerância a acamamento. Independen-te da época de plantio, dentro do período indicado, a AFS 110 RR mantém a esta-tura”, afirma Spader.

BRASIL

Região Sojícola 1

• Arquitetura de planta

A planta da AFS 110 RR apresenta como principal característica folhas lan-ceoladas, mais estreitas e eretas. Esta arquitetura traz duas importantes van-tagens: “facilita o controle de doenças e pragas porque torna as aplicações mais eficazes, fazendo com que os produtos cheguem melhor no alvo. Além disso, permite penetração maior e melhor da radiação solar nas folhas do meio e da parte inferior da planta, fazendo com que elas aproveitem melhor a energia, resultando em maior rendimento”, fina-liza o pesquisador. (KK)

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8 InformatIvo agrárIa

Cervejaria experimental abre possibilidades ao criativo mercado brasileiro

Destinada a testes e aperfeiçoamen-to da produção de malte da Cooperativa e, especialmente, dos respectivos clien-tes, a Agrária Malte dispõe, há cerca de um mês, de uma inovadora cervejaria experimental própria. A estrutura pos-sibilita que a renomada criatividade do mercado brasileiro de cervejas especiais seja explorada e colocada em prática. Os primeiros testes já começaram a ser re-alizados. A cerimônia oficial de abertura foi realizada no dia 15 de março, nas de-pendências da Cooperativa Agrária.

A primeira cerveja experimental pro-duzida no local é especial por diversos motivos: a Siedler Bier contém em sua re-ceita especificidades que remetem à his-tória dos Suábios do Danúbio, etnia de origem alemã, cujos pioneiros fundaram o distrito de Entre Rios a partir de 1951 (leia mais na p. 9). A cerveja não será co-

momento importante. Mesmo distantes 10 mil quilômetros, esta parceria é, desta forma, fomentada e fortalecida", comenta o diretor administrativo, Thomas Kraus-Weyermann.

Clientes e representantes da Agrária Malte demonstraram grande expecta-tivas em relação à novidade. “Todos os clientes com os quais conversei querem vir conhecê-la. Era o que o Brasil esta-va precisando e penso que haverá uma revolução grande com a iniciativa da Agrária", analisa o proprietário da Arte Brew, Afonso Landini, revendedor da Agrária Malte em São Paulo.

A possibilidade de explorar a criati-vidade dos cervejeiros brasileiros está entre os principais diferenciais da cerve-jaria experimental, apontou o proprietá-rio da Master Brau, Dorval Campos, que atende cervejeiros de Santa Catarina.

Cervejaria experimental já realiza primeiros testes

mercializada, mas entregue como brin-de, apenas em momentos específicos. Da mesma forma, a cervejaria possui caráter de pesquisa e desenvolvimento.

“O objetivo principal é buscar o desenvolvimento dos diferentes ti-pos de malte, como o atendimento e treinamento de clientes, que poderão testar seus produtos”, explica o dire-tor presidente da Agrária, Jorge Karl. A instalação foi concebida por meio de importante apoio da empresa alemã Weyermann®, da qual a Cooperativa é representante exclusiva no Brasil para a revenda de maltes especiais.

“Surgirão diversas novas receitas a partir da cervejaria experimental, que impulsionará ainda mais o nicho das cervejas especiais no Brasil. Estamos muito contentes e agradecemos à Agrária pelo convite de participar deste

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Siedler Bier Cerimônia oficial de abertura da cervejaria ocorreu na presença da parceira Weyermann®

A primeira produção da nova instalação foi de uma cerveja própria, comemo-rativa e alusiva à história de Entre Rios: a Siedler Bier. O mestre cervejeiro da Agrá-ria, Alexander Schwarz, explicou que a receita, de sua autoria, foi baseada em di-versos dados e acontecimentos históricos relacionados aos Suábios do Danúbio, que colonizaram Entre Rios a partir de 1951 e fundaram a Cooperativa Agrária. "Reunimos diversos aspectos da história. O estilo Altbier expressa a tradicionali-dade, enquanto a tonalidade avermelhada remete à religiosidade e à festividade do povo suábio. Já a água utilizada possui exatamente as mesmas características químicas do Rio Danúbio. A cerveja possui 51 unidades de amargor (IBUs), em referência ao ano de colonização de Entre Rios (1951), assim como há sete tipos de malte, em alusão ao número de transportes de navios que trouxeram as 500 famílias ao Brasil", detalha.

A Siedler Bier possui ainda dois tipos de lúpulos originários da região do es-tado de Baden Württemberg, no Sul da Alemanha, local de origem dos Suábios. A ligação agrícola é representada pela utilização de malte de cevada e de trigo. Por fim, os 15 platos de extrato primitivo equivalem aos 15 hectares destinados a cada casal de suábios nos primórdios de Entre Rios.

Brasão e placa da cervejaria entalhados pelo mestre cervejeiro, Alexander Schwarz

“Os clientes sempre procuraram alter-nativas e querem saber o que se pode fazer com determinado tipo de malte. A cervejaria experimental abre um leque maior de receitas, especialmente volta-do para o mercado brasileiro", avalia.

A Agrária é a única maltaria comer-cial brasileira a contar com a completa cadeia produtiva de cevada e malte: desde a pesquisa de variedades, realiza-da pela Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária (FAPA), a assistência téc-nica especializada, a produção esme-rada de cooperados em quantidade e qualidade, até a produção do malte pilsen. A partir de agora, a cooperativa ganha um elo a mais, no que se refere ao teste de receitas, maltes e demais insumos e tecnologias, a fim de auxiliar principalmente clientes a aperfeiçoar cada vez mais seus produtos. (KP)

Com 28 anos de vida, a EcoBier investiu na viagem de dois colaborado-res de Socorro (SP) para Entre Rios com o objetivo de realizar uma cerveja experimental. “Fizemos uma estilo dry stout, que, depois de pronta, será encaminhada para avaliação”, detalha o cervejeiro Marcelo Furtado.

Realizar todos os testes em uma estrutura que possibilita uma brassa-gem de 200 litros compensa o deslocamento. “Vale a pena vir, pois nossa fabricação é muito grande e não teríamos como fazer um teste desse”, ob-serva o cervejeiro Pedro Mendes. Ambos ressaltam a parceria de 22 anos com a Agrária, que hoje engloba malte, maltes especiais e lúpulo. “Temos ideia de entrar no nicho de cerveja especial”, avalia Marcelo.

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Colégio Imperatriz conquista prêmio nacional com Projeto Voluntariado

Com vasto histórico em ações sociais, o distrito de Entre Rios tem observado a adesão de adeptos cada vez mais jovens. O Projeto Voluntariado, desenvolvido pelo Colégio Imperatriz Dona Leopoldi-na, conta atualmente com a participação de aproximadamente 30 alunos, entre 8 e 16 anos. A iniciativa acabou de ser re-conhecida pelo Prêmio Nacional do Ges-tor Educacional (PMEG).

O que começou de forma quase des-pretensiosa, em 2013, já faz a diferença na comunidade. Com visitas periódicas, os alunos oferecem sua solidariedade, tempo e muito carinho a dois públicos: os idosos do SOS (Serviço de Obras So-ciais), em Guarapuava, e crianças de 2 a 4 anos do Projeto Todo Tempo na Es-cola, da Vila Abegail, na Colônia Vitória.

Com a intenção de contribuir efeti-vamente no atendimento voluntário às demandas da comunidade, o colégio estipulou encontros semanais, sempre nas tardes de sexta-feira. As atividades, tanto com idosos quanto com as crian-

ças, incluem brincadeiras, trabalhos ma-nuais, teatro, entre outras interações. “Numa semana visitamos o SOS, na seguinte a escola Abegail e na terceira preparamos o material para as próximas excursões”, explica a professora Áurea Tomaselli, que coordena o projeto desde o princípio.

O objetivo, além de proporcionar períodos de atenção ao próximo, é inse-rir o aluno em uma causa comum. Por sinal, as reações dos alunos às realida-des vivenciadas têm sido consideradas surpreendentes, no entendimento das coordenadoras do projeto. “Não esta-belecemos regras, apenas cuidamos da disciplina. As crianças interagirem natu-ralmente e isso nos encantou, pois elas vão de corpo e alma”, observa a profes-sora. “Além disso, os mais velhos estão orientando os mais jovens; estamos de-senvolvendo lideranças”, acrescenta.

Atividades entre pessoas de dife-rentes gerações, denominadas inter-geracionais, comprovadamente trazem resultados significativos para ambos os lados. “O objetivo é ajudar as pessoas, sem esperar nada em troca, apenas a felicidade delas”, descreve a aluna do 4º Ano, Helena Schäfer. “A gente pre-cisa ajudar os idosos, porque eles são muito sozinhos”, observa a aluna Pietra Marath, também do 4º Ano. O simples fato de 30 alunos estarem dedicando a tarde de uma sexta-feira para ajudar o próximo é motivo de admiração, afir-mou a professora Irene Milla, que co-meçou a coordenar o projeto, ao lado da professora Áurea, a partir deste ano.

Atividades desenvolvidas com as crianças do Projeto Todo Tempo na Escola, da Vila Abegail

Atividades entre pessoas de diferentes gerações trazem resultados significativos para ambos os lados

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Confiraa opinião de

integrantes do ProjetoVoluntariado:

Integrantes do Projeto Voluntariado: (da esq. p/ dir): Allan, Cristina, Pietra (frente), Emily, Kamila, Luísa (no meio), Mirian e Mylene

Luciano Egewarth: “Para nossa felicidade, o de Ação Social e Voluntariado foi reconhecido nacionalmente”

Professora Áurea e Leni Schäfer (à esq.) iniciaram a coordenação do projeto; que, neste ano, conta com participação da professora Irene (à dir.)

“É um número excelente. Ao invés de estarem cansados, por ser final da se-mana, os alunos estão sempre motiva-dos e dispostos”, elogia.

O empenho de estudantes e pro-fessores já rendeu o primeiro reconhe-cimento ao projeto. O Colégio Impe-ratriz recebeu a medalha de prata na categoria “responsabilidade social” do Prêmio Nacional do Gestor Educacional (PMEG), apresentado durante o Con-gresso Brasileiro de Gestão Educacional. O diretor Luciano Egewarth representou a instituição na premiação, realizada no dia 25 de março, em São Paulo. “Inscre-vemos este e outros projetos do colégio.

Para nossa felicidade, o de Ação Social e Voluntariado foi reconhecido como o se-gundo melhor do Brasil”, destaca o dire-tor, segundo o qual o projeto voluntário recebe também, desde 2014, apoio do Instituto Positivo.

Os objetivos pretendidos com a campanha têm sido atingidos, aponta Egewarth, tanto em relação aos alunos quanto aos assistidos. “O interessante é poder mostrar aos nossos alunos que existem realidades diferentes do lado de fora dos muros do colégio. E, desta forma, dar a oportunidade de fazerem a diferença”, avalia. E muitos demons-traram maturidade diante das situações observadas.

“As crianças se depararam com re-alidade de idosos abandonados. Já ou-vimos comentários de alunos dizendo que nunca iriam por o pai ou a mãe em um asilo”, descreve Áurea. Quanto às crianças da Vila Abegail, a interação é igualmente fortalecida por atitudes de afeto mútuo. “Não preparamos as crian-ças antes para não incutir qualquer tipo de preconceito. E foi algo tão mágico,

pois as crianças do Imperatriz já chega-ram interagindo e cada uma começou a querer ‘adotar’ uma pequena assistida”, frisa Áurea.

Além de atividades rotineiras, que incluíram recentemente a confecção e entrega de cestas de Páscoa, o Proje-to Voluntário também exerceu ações, como a revitalização da estufa do SOS Guarapuava e a instalação de um novo parque infantil na Vila Agebail. “Lança-mos a campanha e tivemos um enorme apoio de pessoas de toda a comunida-de”, enaltece Áurea.

Há exemplos de estudantes que su-peraram os próprios limites, outros de-senvolveram espírito de liderança, a cria-tividade e o amor ao próximo, conforme explicou a coordenadora. “Sempre digo que o projeto é feito de coração para co-ração. Não se trata de uma razão, mas de um sentimento”, conclui. (KP)

“Gosto de ajudar as pessoas, as-sim elas ficam mais felizes, e eu também”, aluna do 4º Ano, Cristina Helena Schäfer.

“O que mais gosto é falar e brin-car com as crianças e os idosos”, Pietra Marath, 4º Ano.

“Ajudamos crianças e os idosos. Nós nos fantasiamos de Coelho da Páscoa e brincamos muito com as crianças”, Kamila Correia, 7º Ano.

“Objetivo é deixar eles mais feli-zes e para mim também foi algo que ajudou” Emily Reinerth, 7º Ano.

“Os assistidos ficam mais felizes e a gente se sente melhor consigo mesmo”, Luísa Egewarth, 6º Ano.

“Gosto de ajudar as pessoas. Brin-co com as crianças, ajudo-as a pintar”, Allan Benz, 4º Ano.

“Esse projeto faz a diferença na educação dos alunos, pois o vo-luntário aprende a não ser pre-conceituoso e a ter uma integra-ção maior com o próximo”, Mirian Mietz, 2º Ano do Ensino Médio.

“Participo porque é um comple-mento concreto da educação que recebo em casa. Sinto-me bem e com a sensação de missão cum-prida quando me deparo com um sorriso e um momento de alegria”, Mylene Mietz, 9º Ano.

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Em março, o Projeto Excelência iniciou oficialmente os processos que levarão ao Go Live da segunda onda de implemen-tação. Desta vez, abrange as áreas co-merciais, estoques, faturamento, fretes, industrias, laboratório central e unidade de sementes. O planejamento para tanto foi iniciado ainda em 2014, com coorde-nadores das unidades industriais, comer-ciais, laboratório central, logística, Ireks do Brasil, financeiro, contabilidade, orçamen-tos, manutenção, marketing e gente e gestão. “Foram repassadas informações sobre o escopo de implantação da se-gunda onda, papéis e responsabilidades dos principais envolvidos e definidos os usuários-chave e de apoio de cada área de negócio que seriam alocados ao pro-jeto”, explica o coordenador do Projeto Excelência, Paulo Anzolin.

Depois destas definições, todos participaram de um treinamento sobre mapeamento e revisão de processos, utilizando conceitos de BPM (geren-

Projeto Excelência inicia trabalhos para a implementação da 2ª onda

As nossas expectativas quanto ao novo sistema são as melhores possíveis. Como setor de prestação de serviço na área de qualidade, conhecemos as demandas e necessidades dos nossos clientes, o que irá nos ajudar na 'construção' do processo, mantendo o que já funciona bem e melhorando os itens que precisam de ajustes. Certamente irá nos tornar mais eficazes, principalmente no reporte de resultados , tornando a cadeia produtiva mais dinâmica. Essa evolução no processo é o que nos motiva a 'pegar essa onda' do projeto, e acreditar que podemos melhorar constantemente. "

Márcia Arruda Coordenadora do Laboratório Central

A implementação de um novo sistema ERP é, antes de tudo, uma oportunidade de revisar os processos atuais e combiná-los com novas tecnologias e boas práticas de mercado em busca de melhores resultados. Esperamos, principalmente, que o novo sistema nos permita reduzir e agilizar atividades manuais e repetitivas, liberando mais tempo às equipes para desenvolverem atividades que agreguem mais valor aos produtos e serviços da Cooperativa."

Roger Lehmann Coordenador de Logística

ciamento de processos de negócio) e BPMN (a forma gráfica utilizada para o desenho e modelagem dos processos de negócio). Além de ser dado início a um grande trabalho de revisão dos proces-sos de cada uma das áreas.

Agora, a fase de preparação se in-tensifica: reuniões, treinamentos na me-todologia e ferramentas, além da che-gada dos usuários-chave e consultores

da segunda onda convergem para o tra-balho em conjunto de todos, resultando em discussões dos processos revisados com as áreas de negócio. “Desta forma, esperamos alcançar grande sinergia en-tre as equipes e dar mais velocidade nas discussões de processos durante a fase de desenho do processo futuro (BBP), que deve ser iniciada na segunda quin-zena de abril”, ressalta Anzolin. (KK)

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O entardecer na Unidade pinhão, juntamente com a lua crescente, compuseram a foto do colaborador Ricardo lima (cereais pinhão)

a cooperada Martina Rovani flagrou uma típica colheita de soja em pitanga

Os mínimos detalhes da safra de verão estiveram na “mira” do filho de cooperado, edgar Milla

a paisagem bucólica capturada pelo colaborador andrey silva (Ti) retrata o esmero da produção agrícola da região

O colaborador saulo Dufech (Ti) eternizou o imponente pôr do sol de entre Rios

a vocação profissional e a cultura dos cooperados da agrária estão englobadas na mesma foto de autoria do colaborador

Thiago allan pacheco (cereais Guarapuava)

A versão 2015 da “Foto Cooperativa” tem recebido grande adesão, tanto por co-operados quanto pelos colaboradores. Com as participações deste mês, a média se mantém em cinco imagens por edição. Todas as capturas publicadas concorrem au-tomaticamente ao concurso de fotografia a ser realizado no final do ano.

O espaço da “Foto Cooperativa” é destinado exclusivamente a grupos familiares de cooperados e aos colaboradores. Para participar, basta enviar a imagem aos e-mails da assessoria de imprensa da Agrária: [email protected] e [email protected] – com o nome do autor da imagem e uma breve descrição, incluindo o local e a data (mês e ano) em que foi registrada. O objetivo é apresentar os diferentes olhares de colaborado-res e cooperados sobre o cotidiano da Agrária. (KP)

“Foto Cooperativa” retrata distintos ângulos relacionados à Agrária

FOTO cOOpeRaTiVa

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14 InformatIvo agrárIa

O festival Rock in Rios, promovido no dia 14 de março, reuniu oito bandas e o público jovem no Jugendecenter. Quase 250 pessoas acompanharam as apresentações dos grupos de Entre Rios e Guara-puava: Grupo Melodia, Banda J.E.A.M.P., Banda Mind´s Lifter, Ban-da Astronaut Chimp, Banda D. Krauz, Banda Original, C-Dur Trio e Banda Beblessed. Os músicos foram recebidos pelo público, tocando estilos que variavam entre gospel, heavy metal, pop rock e músicas tradicionais alemãs em estilo rock’n roll.

No dia 11 de dezembro de 2014, a Fazenda Cupim, do Grupo Reinhofer, participante do programa PACR (Programa Agrária de Certificação Rural), recebeu a certificação em 5S Rural. A entrega do certificado aconteceu no último dia 4 de março, com a presença do proprietário Robert Reinhofer e do gerente da propriedade, Darci Farias, assim como do gerente de Gente e Gestão da Agrária, Mauro Vanz. O momento simbolizou o reconhecimen-to dos esforços da Fazenda em prol da certificação. Trata-se da quinta propriedade certificada no Grupo Reinhofer, em um total de nove reco-nhecimentos, entre 5S Rural e Segurança.

No dia 18 de março, as alunas Kamila Kurpel e Milena Zimmermann, ambas da 2ª série do Ensino Médio do Colégio Imperatriz Dona Leopoldina, partici-param do concurso "Preisträgerprogramm" - programa promovido pelo PAD (Serviço Alemão de Intercâmbio Pedagógico). Da rodada final, realizada no Instituto Goethe, em Curitiba, participaram os oito alunos selecionados in-ternamente nas quatro escolas de DSD do Paraná. Esses estudantes tiveram a oportunidade de colocar à prova suas habilidades linguísticas em alemão perante sete jurados. A aluna Kamila Kurpel foi a escolhida e, desta forma, contemplada com uma viagem para a Alemanha.

O presidente da Agrária, Jorge Karl, foi homenageado no dia 1º de abril, em Curitiba, com o troféu “Cooperati-vas Orgulho do Paraná”, pelo exercício nas últimas duas gestões na diretoria do Sistema Ocepar. Outros oito diri-gentes que também deixaram o cargo foram igualmente homenageados. A honraria foi entregue pelo presidente executivo do Sistema Ocepar, João Paulo Koslovski.

No dia 2 de abril, a Cooperativa Agrária e a FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária) promoveram a palestra “O efeito das micotoxinas em humanos”. Proferida pela doutora Gisela Degen, da Alemanha, o debate ocorreu no Centro Cultural Mathias Leh, e contou com a participação de cooperados, estudantes e comunidade.

FaTOs e nOTas

Kamila (2ª à esq.) ladeada pelo diretor Luciano Egewarth, Milena e a professora de alemão Irene Mattes

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FaTOs e nOTas

Expe

dien

te O Informativo Agrária tem como objetivo divulgar fatos relevantes da Cooperativa Agrária Agroindustrial. É produzido e publicado mensalmente pela equipe de jornalistas da assessoria de imprensa da Agrária: Klaus Pettinger (KP), jornalista responsável, e Katrin Korpasch (KK). Os pontos de vista expressos por pessoas entrevistadas e/ou artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Agrária. tiragem: 800 Exemplares. Diagramação: Arkétipo Agrocomunicação - www.arketipo.com.br - Direção de Arte: Roberto Niczay. Impressão: Gráfica Positiva e Editora | Cascavel | PR.Cooperativa Agrária Agroindustrial. Fundação: 5 de maio de 1951. Endereço: Pça. Nova Pátria s/no, Colônia vitória | Entre Rios | Guarapuava (PR) | CEP 85.139-400. Contatos: [email protected] | (42) 3625 8008. visite nosso site: www.agraria.com.br.

O PAIS (Programa Agrária de Integração Solidária) completa 10 anos em 2015. O lançamento da atual edição ocorreu no dia 2 de abril e con-tou com a presença da diretoria da Agrária, assim como gerentes, coordenadores e facilitadores de cada setor. As instituições assistidas duran-te o ano serão: Canaã, do distrito de Entre Rios, APAE do Pinhão, Centro Educacional João Paulo II e ACOPECC de Guarapuava. O Hemocentro de Guarapuava e o Projeção (Projeto Jovens em Ação), de Entre Rios também serão contemplados pelo programa. O encontro lançou a nova logomarca do PAIS, relembrou os números recordes na venda de panetones e arrecadação de agasalhos da edição de 2014, e apresentou o cronograma de 2015. A Campanha do Agasalho, primeira atividade do ano, iniciou-se no último dia 6 e se estende até 15 de maio.

O Hospital Semmelweis recebeu a certificação do projeto “Mãos Limpas, Paciente Seguro”, da secretaria estadual da Saúde. A instituição, que integra a Fundação Semmelweis, está entre os quatro hospitais do Paraná que tiveram a certificação de todas as unidades, entre Unidade de Terapia Intensiva, se-tor de clínica médica, ala de internamento, central de mate-riais, entre outros. A cerimônia foi realizada no dia 1º de abril. O projeto orienta os profissionais de saúde das unidades hospi-talares a intensificar a higiene das mãos com solução alcoólica para aumentar a segurança dos pacientes. Ao todo, 51 setores de 31 serviços de saúde foram certificados.

A cadeia produtiva da cerveja encontrou-se, entre 11 e 14 de março, em Blumenau. Além de participar de mais uma edição do evento com a equipe e estande próprio, a Agrária levou ao Festival os parceiros Sabine e Thomas Weyermann. A Agrária Malte é dis-tribuidora exclusiva dos produtos Weyermann® no Brasil. O Festi-val é considerado o maior evento do setor no país, e apresentou cerca de 600 rótulos aos participantes, além de, tradicionalmente, contar com palestras, arte, gastronomia e sediar o reconhecido Concurso Brasileiro de Cervejas.

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