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Cromodinâmica Quântica: SU(3) de corInterações Fracas
A FÍSICA DO LHC: Conceitos fundamentais eprincipais resultados
2a Aula
Carla GöbelDepto. de Física - PUC-Rio
July 14, 2015
Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula
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Cromodinâmica Quântica: SU(3) de corInterações Fracas
Tópicos de Hoje
1 Cromodinâmica Quântica: SU(3) de corLiberdade Assintótica e ConfinamentoEvidência para Cor e Carga FracionáriaEspalhamento Profundamente Inelástico
2 Interações FracasTeoria de FermiUniversalidade e Teoria de CabibboMecanismo de GIM e matriz de mistura de quarks
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Cromodinâmica Quântica: SU(3) de corInterações Fracas
Liberdade Assintótica e ConfinamentoEvidência para Cor e Carga FracionáriaEspalhamento Profundamente Inelástico
Cromodinâmica Quântica:SU(3) de cor
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Cromodinâmica Quântica: SU(3) de corInterações Fracas
Liberdade Assintótica e ConfinamentoEvidência para Cor e Carga FracionáriaEspalhamento Profundamente Inelástico
Cromodinâmica Quântica: SU(3) de cor
| QCD - a teoria das interações fortes - é descrita por umasimetria SU(3) de cor| é uma simetria exata – em contraste com a simetria SU(3) desabor
R =
0@ 1
00
1A G =
0@ 0
10
1A B =
0@ 0
01
1A
| também indexadapor dois númerosquânticos:� I c3 isospin de cor� Y c hipercarga de cor
Yc
I3
c
Yc
I3
c
B
R G
B
RG
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Liberdade Assintótica e ConfinamentoEvidência para Cor e Carga FracionáriaEspalhamento Profundamente Inelástico
Por que COR é necessária?
| “�++ puzzle”: é um estado uuu com J = 32 ) férmions
idênticos aparentemente no mesmo estado quântico. O mesmose aplica a outros bárions, como � = (sss)
viola o princípio de exclusão de Pauli?!| Estados como qq ou q�qq ou q não são observados, apenasqqq , �q�q�q e q�q
) QCD resolve ambos problemas, pela introdução da carga decor e afirmando que os estados observados devem ser singletosde cor~ Confinamento de Cor:
apenas estados singletos de cor podem existir comopartículas livresquarks livres não podem ser observados
Singletos de Cor: I c3 = Y c = 0, invariantes sob SU (3)Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula
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Liberdade Assintótica e ConfinamentoEvidência para Cor e Carga FracionáriaEspalhamento Profundamente Inelástico
Estados de Quark Possíveis
Como no SU (3) de sabor, combinações q�q dão um octeto eum singleto. Aqui, apenas o estado singleto é umobservável:
q�qc = 1p
3(R �R +G �G +B �B)
Para bárions, combinações de 3 quarks dão um decupleto,2 octetos e um singleto, que é
qqqc = 1p
6(RGB �RBG +GBR �GRB +BRG �BGR)
Os hádrons permitidos sãoentão
�� ��qq̄ , qqq , q̄ q̄ q̄também possíveis: tetraquarkse pentaquarks�� ��qq̄qq̄ , qqqq̄q han?? Isso existe???
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Liberdade Assintótica e ConfinamentoEvidência para Cor e Carga FracionáriaEspalhamento Profundamente Inelástico
Pentaquarks.... breaking news
P+c = uudcc̄
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Liberdade Assintótica e ConfinamentoEvidência para Cor e Carga FracionáriaEspalhamento Profundamente Inelástico
Glúons
glúons são os mediadores da interação forteSU(3) não-abeliano ) glúons carregam carga de cor
qB qR
qR qB
RB– ↑ ↓ BR
–
existem 8 geradores SU (3): 8 glúonscomo são estados com cor, não podem ser observados livresé por esta razão que o campo gluônico aparece de curtadistância apesar de ser não-massivo
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Liberdade Assintótica e ConfinamentoEvidência para Cor e Carga FracionáriaEspalhamento Profundamente Inelástico
Liberdade Assintótica e Confinamento
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Liberdade Assintótica e ConfinamentoEvidência para Cor e Carga FracionáriaEspalhamento Profundamente Inelástico
Auto-interação do glúon e Liberdade Assintótica
| Devido à auto–interação, a intensidade do acoplamento forte�S decresce a curtas distâncias
0
0.1
0.2
0.3
1 10 102
µ GeV
α s(µ)
para Q2 � 1GeV) �S � 1
para Q2 � 30GeV) �S � 0:2
� teoria de perturbação para QCD somente possível a altasenergias� os quarks estão fracamente ligados dentro dos hádrons
) LIBERDADE ASSINTÓTICACarla Göbel A Física do LHC - 2a Aula
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Confinamento de Cor e Jatos
| crescimento de �S para baixas energias:? interação forte se torna mais e mais “forte”? cálculos perturbativos não são possíveis!
| acredita-se que a autointeração do glúon seja responsável peloCONFINAMENTO
| ao tentar separar os quarks, um “tubo de fluxo de cor”aparece| pares q�q são produzidos: hadronização ) JATOS
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Liberdade Assintótica e ConfinamentoEvidência para Cor e Carga FracionáriaEspalhamento Profundamente Inelástico
Ex. Um Evento Di-Jato no D0
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Liberdade Assintótica e ConfinamentoEvidência para Cor e Carga FracionáriaEspalhamento Profundamente Inelástico
Evidência para Cor e Carga Fracionária
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Liberdade Assintótica e ConfinamentoEvidência para Cor e Carga FracionáriaEspalhamento Profundamente Inelástico
Evidência para Cor e Carga Fracionária
| Do resultado para a seção de choque ee ! �� no limiteultra–relativístico, facilmente se escreve a seção de choque paraee ! q�q :
�ee!qi �qi = 34��2
3se2q
onde eq é a fraçaão de carga do quark e o fator 3 vem dospossíveis estados de cor
| Como apenas hádrons são observados no estado final,espera-se
�(ee ! hadrons) = 3X
q=u;d ;s;:::
4��2
3se2q
onde soma-se sobre todos os possíveis estados de quark.Carla Göbel A Física do LHC - 2a Aula
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Evidência para Cor e Carga Fracionária (cont.)
| Definindo então a razão R�:
R� =�(ee ! hadrons)�(ee ! ��)
= 3X
q=u;d ;s;:::
e2q
u,d,s ) R� = 3�
19 +
49 +
19
�= 2
u,d,s,c ) R� = 3�
29 +
89
�= 10
3
u,d,s,c,b ) R� =113
| Estes valores incluem ambos efeitos: 3 estados de cor e cargafracionária
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Evidência para Cor e Carga Fracionária (cont..)
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Liberdade Assintótica e ConfinamentoEvidência para Cor e Carga FracionáriaEspalhamento Profundamente Inelástico
Espalhamento Profundamente Inelástico
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Liberdade Assintótica e ConfinamentoEvidência para Cor e Carga FracionáriaEspalhamento Profundamente Inelástico
O que há dentro do próton?
DIS ( “deep inelastic scattering”) : colisões elétron-prótona altíssimas energias
DIS para estudar os “partons” dentro do próton via interaçãoEM
e-
p
X
γ*p1
p2
p3
p4
q
ao menos um bárion no estado final: MX > Mp
x � Q2
2p2�q Bjorken x
Q2 = �q2 andM 2
X = p24 = (q + p2)
2 = �Q2 + 2p2 � q +M 2
) Q2 � 2p2 � q ) 0 < x < 1
y � p2�qp2�p1
= 1� E3E1) 0 < y < 1
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Liberdade Assintótica e ConfinamentoEvidência para Cor e Carga FracionáriaEspalhamento Profundamente Inelástico
O que há dentro do próton?
| Sabemos de QED que jMj2 tem a forma
jMj2 = e4
Q4L��
el Wproton��
Como o próton não é puntual, W proton�� não pode ser obtido a partir
de primeiros princípios
) mas W proton�� pode ser escrito como funções de Q2 e x :
funções de estrutura| A forma mais geral invariante de Lorentz no limite de altasenergias (Q2 �M 2y2) é
d2�
dxdQ2 =4��2
Q4
"(1� y)
F2(x ;Q2)
x+ y2F1(x ;Q2)
#
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Liberdade Assintótica e ConfinamentoEvidência para Cor e Carga FracionáriaEspalhamento Profundamente Inelástico
O que há dentro do próton?HERA F2
0
1
2
3
4
5
1 10 102
103
104
105
F2 em
-log
10(x
)
Q2(GeV2)
ZEUS NLO QCD fit
H1 PDF 2000 fit
H1 94-00
H1 (prel.) 99/00
ZEUS 96/97
BCDMS
E665
NMC
x=6.32E-5 x=0.000102x=0.000161
x=0.000253
x=0.0004x=0.0005
x=0.000632x=0.0008
x=0.0013
x=0.0021
x=0.0032
x=0.005
x=0.008
x=0.013
x=0.021
x=0.032
x=0.05
x=0.08
x=0.13
x=0.18
x=0.25
x=0.4
x=0.65
F1 e F2 são praticamenteindependentes de Q2
o que isto signifca?
x é identificado como a fração domomento do próton, carregada peloquark espalhado
Pode-se mostrar que (como em ee ! qq ,somando sobre os quarks)
d2�
dxdQ2 =4��2
Q4
�(1� y) +
y2
2
�Xq
e2q fq(x )
F2(x ;Q2) = 2xF1(x ;Q2) = xP
q e2q f (x )
fq(x ) são as funcões de distribuicão demomento partônicas: probabilidade que oquark q carregue fração de momento x
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Liberdade Assintótica e ConfinamentoEvidência para Cor e Carga FracionáriaEspalhamento Profundamente Inelástico
O que há dentro do próton? Conclusões ....
há partículas puntuais carregadas de spin 12 dentro dos prótons
mas não somente ... mar de quarks/antiquarks (quarks devalência)... e objetos neutros – glúons – que carregam da ordem de 50%do momento do próton!
e-
p
X
γ*p1
p2
p3
p4
q
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Teoria de FermiUniversalidade e Teoria de CabibboMecanismo de GIM e matriz de mistura de quarks
Interações Fracas
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Teoria de FermiUniversalidade e Teoria de CabibboMecanismo de GIM e matriz de mistura de quarks
Teoria de Fermi
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Teoria de FermiUniversalidade e Teoria de CabibboMecanismo de GIM e matriz de mistura de quarks
A Teoria de Fermi para as Interações Fracas
| A interação fraca é responsável pelo decaimento � nuclear(entre outros)
n ! p + e� + ��e
| Devido a seu curto alcance, Fermi propôs uma interaçãovetorial a la EM porém pontual (sem propagador)
np
e
νeMfi = G (�up �un) (�ue �u�e )
...mas em 56/57 ficou evidente que paridade não era conservadaem interações fracas:Corrente fraca não é puramente vetorial (V) como a corrente EM
j �em / � f � i
) há contribuição de correntes que violam paridade!
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Teoria de FermiUniversalidade e Teoria de CabibboMecanismo de GIM e matriz de mistura de quarks
A Corrente V-A
| Evidências acumuladas mostraram que apenas �L (neutrinode quiralidade esquerda) and ��R (antineutrino de quiralidadedireita) estão envolvidos nas interações fracas
Máxima violação de paridade) é necessário construir uma corrente que projete apenasférmions de mão–esquerda� corrente puramente vetorial / �
� corrente puramente axial / 5 �
� = f 0; 1; 2; 3g: matrizes de Dirac; 5 = 0 1 2 3
| o operador 12(1�
5) projeta apenas férmions de mãoesquerda (ou antiférmions de mão direita)
) A corrente fraca carregada tem a forma V �Aj �fraca / �ue �(1� 5)u�e
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Teoria de FermiUniversalidade e Teoria de CabibboMecanismo de GIM e matriz de mistura de quarks
A constante de acoplamento fraco e MW
Entende-se hoje que os decaimentos fracos a baixas energiasaparecem como pontuais porque o bóson W é muito massivo
Comparando com o propagador não massivo da QED, precisa-sesubstituir
ig��q2 �!
i(g�� � q�q�=M 2W )
q2 �M 2W
para q2 �M 2W temos uma interação pontual, identificando
Gp2= g2
w8M 2
W
) o propagator está implícito na “constante” G !) A interação fraca é mais fraca que a EM não porque gw � e(elas são da mesma ordem) e sim porque o W é muito massivo
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Teoria de FermiUniversalidade e Teoria de CabibboMecanismo de GIM e matriz de mistura de quarks
Universalidade e Teoria de Cabibbo
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Teoria de FermiUniversalidade e Teoria de CabibboMecanismo de GIM e matriz de mistura de quarks
Universalidade de G ?
| Ao calcular o decaimento do múon, encontra-se para sualargura de decaimento
�� =G2m5
�
192�3 =1��
) medindo o tempo de vida do µ obtemos G
| Como � exp� = 2:19703(4)� 10�6s
G = 1:116637(1)� 10�5GeV�2
| Entretanto, cálculos similares para o decaimento � dãoG = 1:136� 0:003� 10�5GeV�2
apesar de próximos, não são iguais!!| para transições com �S = 1 a diferença é ainda maior
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Teoria de FermiUniversalidade e Teoria de CabibboMecanismo de GIM e matriz de mistura de quarks
Teoria de Cabibbo
| Cabibbo (63)) G deve ser universal para todos os processosfracos
ele sugeriu que as correntes fracas hadrônicas obedecem
J� = cos �cJ�
�S=0 + sin �cJ�
�S=1
no contexto de quarks isto representa uma mistura d/s
d 0 = d cos �c + s sin �c
) a interação fraca então age no dubleto�ud 0
�=
�u
d cos �c + s sin �c
�
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Teoria de Cabibbo (cont.)
| Desta forma, ele pôde explicar a aparente diferença nosacoplamentos:
M/ G processos leptônicosM/ G cos �c processos hadrônicos com �S = 0M/ G sin �c processos hadrônicos com �S = 1
Medidas experimentais:
�c = 0:26 rad = 13�
Como �c é pequeno (cos �c = 0:974) chamamos�S = 0 ! decaimentos favorecidos por Cabibbo�S = 1 ! decaimentos suprimidos por Cabibbo
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Teoria de FermiUniversalidade e Teoria de CabibboMecanismo de GIM e matriz de mistura de quarks
Mecanismo de GIM e matriz de misturade quarks
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Teoria de FermiUniversalidade e Teoria de CabibboMecanismo de GIM e matriz de mistura de quarks
Mecanismo de GIM e Predição do Charme
| Já era esperado, nos 60’, que as correntes fracas formassemum tripleto J�+; J��; J�0
O decaimento K 0L ! �+�� deveria ocorrer com taxa similar
que K+ ! �+��
K+
u
s_
W+ µ+
νµ
K0
d
s_
Z0 µ+
µ-
mas BR(KL ! �+��) � 9� 10�9 ) muito suprimido!
| 70’: Glashow, Ilipoulos & Maiani (GIM) postulam um 4o
quark – charme – pela introdução de um novo dubleto�cs 0
�=
�c
�d sin �c + s cos �c
�
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Teoria de FermiUniversalidade e Teoria de CabibboMecanismo de GIM e matriz de mistura de quarks
Mecanismo de GIM e Predição do Charme (cont.)
| autoestados fracos dos quarks representam uma rotação nosautoestados de massa:�
d 0
s 0
�=
�cos �c sin �c� sin �c cos �c
��ds
�
| A introdução de um 4o quark elimina a contribuição deCorrentes Ceutras que Trocam Sabor (CNTS) em 1a ordem esuprime transições de 2a ordem| De fato, o Modelo Padrão prediz a ausência de CNTS em 1a
ordem
Z 0 se acopla somente a �uu , �dd , etc.Z0
ℓ, q, ν ℓ, q, ν
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Teoria de FermiUniversalidade e Teoria de CabibboMecanismo de GIM e matriz de mistura de quarks
Uma Terceira (última?) Geração
| Sabemos agora que existem 3 famílias de quarks ...24 a existência de 3 famílias foi primeiramente sugerida
por Kobayashi & Maskawa, antes de GIM proporemo charme, para entender a origem de Violação de CP...
35
) 3 dubletos�
ud 0
� �cs 0
� �tb0
�com0
@ d 0
s 0
b0
1A =
0@ Vud Vus Vub
Vcd Vcs VcbVtd Vts Vtb
1A0@ d
sb
1A
| V é a matriz de mistura de Cabibbo–Kobayashi–Maskawaunitária e ortogonal ) 3 parâmetros reais, 1 fase
voltaremos à matriz de CKM para o estudo de Violação de CP ...
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