Agatha Mary Clarissa Christie nasceu em Inglaterra, em Torquay, a 15

de setembro de 1890 e morreu a 12 de janeiro de 1976.

Foi uma romancista policial britânica, autora de mais de oitenta livros.

Agatha está no Livro de Recordes do Guinness, como a autora mais

vendida no mundo.

Agatha Christie

Conhecida como a "Rainha do Crime", criou os famosos personagens

Hercule Poirot, Miss Marple, Tommy e Tuppence Beresford e Parker

Pyne, entre outros

Figura 1 Hercule Poirot, o famoso detetive,

numa recente série televisiva baseada na obra de Agatha.

Agatha Christie foi pioneira ao fazer com que os desfechos de seus

livros fossem extremamente impressionantes e inesperados, sendo

praticamente impossível ao leitor descobrir quem é o assassino.

Quando tinha ainda 11 anos, o seu pai, Frederick, morreu. A partir de

então, Agatha começou a viajar para vários lugares do mundo na

companhia da sua mãe. Aos 1anos, foi para uma escola de

aperfeiçoamento em Paris, onde se destacou como cantora e pianista.

Em 1914, casou-se com o Coronel Archibald Christie, piloto do Corpo

Real de Aviadores.

Enquanto o marido esteve na Primeira Guerra Mundial, Agatha

trabalhou num hospital e numa farmácia, funções que influenciaram

seu trabalho, já que muitos dos assassinatos em seus livros foram

cometidos com o uso de veneno. Em 1919, teve com Archibald sua

primeira e única filha, Rosalind.

Figura 2 Agatha e sua filha Rosalind

Agatha acaba por se separar de Archibald e por se casar com o

arqueólogo britânico Max, em 1930.

Figura 3 Agatha e seu segundo marido, o arqueólogo Max Mallowan

Agatha Christie escreveu muito mais do que só literatura policial, a

escritora publicou seis romances, dois livros de poesias, um livro

infantil, duas autobiografias e várias peças de teatro. Muitos dos seus

livros foram adaptados ao cinema, com grande sucesso.

Entre os livros mais famosos, destacam-se:

O misterioso caso de Styles – 1920

O assassinato de Roger Ackroyd – 1926

Um crime no Expresso do Oriente – 1934

Morte nas nuvens – 1935

Poirot perde uma cliente – 1937

Um corpo na biblioteca - 1941

Poirot e o jogo macabro – 1956

Um crime no Expresso do Oriente

Agath Christie

Hercule Poirot, detetive particular e oficial aposentado da polícia

belga, toma o Expresso Taurus para Istambul. No comboio estão dois

outros passageiros, Mary Debenham e o Coronel Arbuthnot. Os dois

agem como se fossem estranhos, mas Poirot observa comportamentos

que sugerem que isso não é verdade. Poirot fica desconfiado da dupla.

O comboio chega a Istambul e Poirot dirige-se ao Hotel Tokatlian.

Assim, que chega lá, ele recebe um telegrama urgente chamando-o de

volta a Londres. Enquanto aguarda no hotel pelo próximo comboio,

Poirot encontra um velho amigo, Sr. Bouc, diretor da companhia

ferroviária Wagon Lit. Bouc arranja uma cabine para Poirot no

Expresso do Oriente.

Poirot embarca no Expresso do Oriente, mas é forçado a viajar numa

cabine da segunda classe porque o comboio está cheio.

Na primeira noite que Poirot passa na primeira classe, ele observa

alguns acontecimentos estranhos.

A meio da madrugada, Poirot é despertado por um grito, vindo do

compartimento de Ratchett, próximo ao dele.

Na manhã seguinte, com o comboio ainda imobilizado devido a um

nevão, o Sr. Bouc informa Poirot que Ratchett tinha sido assassinado,

e o criminoso ainda estaria a bordo. Poirot diz ao seu amigo que

investigará o caso. Ele começa a analisar o corpo, as bagagens dos

passageiros e a interrogar as pessoas que estavam no vagão.

Vários passageiros são interrogados e todos dão a Poirot sólidos álibis

sobre a noite do crime. Alguns pontos suspeitos são levantados

durante as entrevistas.

Depois de muita indagação, Poirot descobre que todas as pessoas na

primeira classe tinham alguma ligação entre si.

Por fim, Poirot reúne todos os passageiros no vagão-restaurante e

apresenta a solução do enigma…

Figura 4 A adaptação ao cinema pelo realizador Sidney Lumet