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Ano 28 – nº 622 16/11/2017 Agenda Estratégica de Logística é apresentada no Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil Crédito: Alberto Ruy/MTPA Audiência com o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa. No primeiro plano o ministro e o deputado federal Milton Monti (PR/SP), coordenador do tema Infraestrutura e Logística da Comissão Executiva da FPQuímica A Agenda Estratégica de Logística foi apresentada ao ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa, em audiência realizada em Brasília, no dia 7 de novembro, por intermédio do deputado federal Milton Monti (PR/SP), coordenador do tema Infraestrutura e Logística da Comissão Executiva da Frente Parlamentar da Química (FPQuímica). O deputado Monti destacou que a Agenda do setor químico tem como foco as regiões prioritárias para o setor, ou seja, os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Bahia, onde estão situados os polos petroquímicos. O vice-presidente sênior de Químicos, Produtos de Performance e Sustentabilidade da Basf, Antonio Carlos Lacerda, explicou que os principais fluxos logísticos do setor estão concentrados em São Paulo, Minas Gerais e

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Ano 28 – nº 622 16/11/2017

Agenda Estratégica de Logística é apresentada no Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil

Crédito: Alberto Ruy/MTPA

Audiência com o ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella Lessa. No primeiro plano o ministro e

o deputado federal Milton Monti (PR/SP), coordenador do tema Infraestrutura e Logística da Comissão Executiva da FPQuímica

A Agenda Estratégica de Logística foi apresentada ao ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício

Quintella Lessa, em audiência realizada em Brasília, no dia 7 de novembro, por intermédio do deputado federal

Milton Monti (PR/SP), coordenador do tema Infraestrutura e Logística da Comissão Executiva da Frente

Parlamentar da Química (FPQuímica).

O deputado Monti destacou que a Agenda do setor químico tem como foco as regiões prioritárias para o setor, ou

seja, os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Bahia, onde estão situados os polos petroquímicos.

O vice-presidente sênior de Químicos, Produtos de Performance e Sustentabilidade da Basf, Antonio Carlos

Lacerda, explicou que os principais fluxos logísticos do setor estão concentrados em São Paulo, Minas Gerais e

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Bahia, com alguma participação do Rio Grande do Sul, totalizando 145,92 milhões de toneladas incluídas vendas

internas, importações e exportações. Lacerda ainda destacou que o impacto da logística na competitividade da

indústria química é de aproximadamente 38%.

O ministro Maurício Quintella Lessa questionou o alinhamento regulatório das normas brasileiras com a realidade

internacional. A diretora de Assuntos Técnicos da Abiquim, Andréa Carla Cunha, informou ao ministro que o Brasil

atende aos mais altos padrões de regulação de transporte de químicos e que a manutenção dessa realidade faz

parte da Agenda Estratégica do setor.

O presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo, apresentou o histórico das discussões sobre o tema,

que culminaram na criação de Grupo de Trabalho com o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil e,

finalmente, na assinatura de acordos de cooperação com a Empresa de Planejamento Logístico (EPL) e com a

Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT). Após apresentar as principais iniciativas do setor no quesito

segurança de transportes, Figueiredo destacou que como resultado do Plano Brasil Maior (PBM), foi elaborado

Estudo de Diversificação da Indústria Química, a partir do qual ficou constada a necessidade de aprofundamento

dos fluxos logísticos. Nesse sentido, inicialmente, foi feita a análise de forma qualitativa de tais fluxos e,

posteriormente, já contando com o apoio da Leggio Consultoria, foi elaborada agenda estratégica de logística

considerando os principais modais, entraves regulatórios e focada nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul.

Sobre a Agenda Estratégica de Logística, foi explicado ao ministro Lessa que o estudo apresenta uma comparação

com o caso dos Estados Unidos, por ser um país com altos índices de competitividade e características similares

ao Brasil como, por exemplo, a grande extensão territorial, oferta de matérias-primas e de mercado consumidor.

Assim, comparando modais e distâncias, ficou clara a concentração brasileira no modal rodoviário, sendo que

para diversos setores da economia brasileira ele é usado em 65% das viagens, enquanto no setor químico a

situação é ainda mais grave, chegando a 90%.

Com base no aprofundamento do estudo, Fernando Figueiredo destacou que foram formulados 72 pleitos

específicos e fundamentados, divididos entre regulatórios e de infraestrutura, a partir dos quais, espera-se atingir

um aumento do uso da cabotagem e do modal ferroviário, bem como ganhos de eficiência econômica, segurança

e menor índice de emissões.

Crédito: Alberto Ruy/MTPA

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Felipe Oppelt (Umbelino Lôbo), as diretoras da Abiquim Marina Mattar e Andréa Cunha, o deputado Milton Monti, o presidente-executivo

da Abiquim, Fernando Figueiredo, o ministro Maurício Quintella Lessa, Antonio Carlos Lacerda (Basf), Ciro Mattos Marino (Cristal), Alexandre Castanho (Ingevity) e Camila Affonso (Leggio Consultoria)

Seguindo orientação do deputado Milton Monti, foram apresentados cinco pleitos prioritários entre os 72

levantados pela Agenda Estratégica de Logística:

1 - Fomento à criação de rotas de navegação de cabotagem destinadas à movimentação de granel líquido;

2 - Aprofundamento do canal de acesso e calados de atracação do Porto de Santos;

3 - Aumento da oferta de terminais portuários dedicados a granéis líquidos no litoral do Brasil;

4 - Compatibilidade da infraestrutura existente das diferentes malhas ferroviárias;

5 - Ampliação da infraestrutura de carga e descarga para acesso ferroviário ao Porto de Aratu.

O presidente-executivo da Abiquim solicitou ao ministro que fosse organizado um evento para discussão do

material desenvolvido pelo setor com os entes de governo prioritários. O ministro Maurício Quintella agradeceu a

exposição e informou que levaria os documentos para conhecimento do Secretário de Política e Integração do

ministério, Herbert Drummond, com quem definiria os próximos passos.

Também participaram da audiência o diretor-geral da Ingevity e conselheiro da Abiquim, Alexandre Castanho; o

CEO da Cristal e conselheiro da associação, Ciro Mattos Marino; a diretora de Relações Institucionais e

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Sustentabilidade da Abiquim, Marina Mattar; a consultora sênior da Leggio Consultoria, Camila Affonso; o

assessor do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Henrik Lopes, e o gerente-executivo da Umbelino

Lôbo, Felipe Oppelt.

Abiquim defende a criação de política industrial com matéria-prima e energia a custos competitivos internacionais em seminário no Congresso Nacional

Crédito: Richard Silva/PCdoB na Câmara

O deputado federal Davidson Magalhães (PCdoB/BA), o diretor do BNDES, Carlos Alexandre Jorge da Costa,

e a diretora da Abiquim, Marina Mattar

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados, sob liderança do

deputado Orlando Silva (PCdoB/SP), presidente da comissão, realizou o seminário “Desafios para a

Reindustrialização Nacional”, que teve como objetivo promover um debate sobre as ações necessárias para a

retomada do crescimento industrial. O seminário, realizado no dia 7 de novembro, contou com a participação de

parlamentares, representantes da academia, instituições e entidades industriais, entre eles, a Associação

Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

Os participantes do seminário apresentaram uma análise da política econômica nas últimas décadas nos setores

de comércio, indústria e inovação e dados que dão a dimensão da participação do Brasil no desenvolvimento

industrial mundial. Também foram discutidos pontos sobre a evolução da indústria em si, os caminhos a serem

percorridos até o País alcançar a Quarta Revolução Industrial, como outros países reagem a essas mudanças e

quais são as prioridades e posicionamentos recomendados.

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A diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Abiquim, Marina Mattar, realizou uma apresentação

destacando as políticas industriais de países como Estados Unidos, China e Coreia do Sul, que praticaram medidas

como financiamento para as indústrias a juros subsidiados; agressiva política de proteção comercial; decisivo

apoio às inovações; e proibição de exportação de máquinas e matérias-primas.

Marina também demonstrou preocupação ao analisar a falta de crescimento do setor industrial, que cai desde

1983 e relatou como a indústria química brasileira foi superada pela Índia e França. “Até o ano passado no

ranking da indústria química global a indústria química brasileira era a sexta maior do mundo, mas fomos

ultrapassados por esses dois países que não tem matéria-prima, enquanto o Brasil é rico em matéria-prima”.

A diretora da Abiquim também citou como exemplo a política industrial implementada pelo presidente francês

François Hollande, em 2013, que definiu os setores prioritários e tecnologias que a indústria francesa deveria

utilizar e disponibilizou recursos de € 1,9 bilhão em subsídios públicos ou pagamento de bens e serviços, € 5

bilhões em incentivos fiscais e € 2,9 bilhões em empréstimos públicos. “Foi um grande impulso para a retomada

do crescimento da indústria e da economia francesa. O exemplo francês demonstra como é absolutamente

imprescindível uma política para o desenvolvimento econômico”, acentuou Marina.

Para a promoção do desenvolvimento industrial do setor químico, a diretora da Abiquim ressaltou que é

necessário valorizar os pontos fortes do País e defendeu a criação de uma política industrial com cinco pontos

essenciais: “Matéria-prima a preços competitivos, energia com preços competitivos, melhoria na estrutura e nos

custos logísticos, investimento em inovação e qualificação da mão-de-obra”. Sobre o tema logística, Marina

relatou que a Abiquim concluiu sua Agenda Estratégica de Logística, que foi entregue ao ministro dos Transportes,

Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, com os pleitos do setor industrial químico para melhorar o tráfego de

produtos no Brasil.

Segundo o diretor da Área de Crédito, da Área de Tecnologia da Informação e da Área de Planejamento e

Pesquisa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Carlos Alexandre Jorge da Costa, o

declínio da indústria brasileira foi intenso e acelerado nas últimas décadas. Costa apontou que as perspectivas

sobre os níveis de investimentos na indústria e infraestrutura para os próximos quatro anos são muito baixas. Em

sua visão, a solução para a reindustrialização passa pela redução do custo de capital; garantia de insumos a

preços competitivos, incluindo energia; políticas de simplificação tributárias; e ações para melhoria do ambiente

de negócios.

O professor de Direito Econômico e Economia Política da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo

(FD/USP), Gilberto Bercovici, fez críticas à política econômica brasileira, que parece dar preferência ao setor

primário da economia (extrativismo e agronegócio). Segundo o docente, o Brasil precisa fortalecer sua indústria

para desenvolver a economia de forma sustentável. Para tanto, Bercovici considera essencial traçar políticas de

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juros e de crédito que incentivem o investimento das empresas, além de adotar uma política energética coerente.

O seminário também contou com a participação do gerente-executivo de Política Econômica da Confederação

Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco; do presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento

Industrial (ABDI) Luiz Augusto Souza Ferreira; do pesquisador do Departamento de Geografia da USP, Ronaldo

Carmona; do economista e supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos

Socioeconômicos (Dieese), José Álvaro de Lima Cardoso; da professora da Faculdade de Economia da

Universidade Federal Fluminense (UFF), Carmen Feijó; e do gerente-executivo de Política Industrial da CNI, João

Emílio Padovani Gonçalves. Além dos deputados Davidson Magalhães (PCdoB/BA), Jorge Boeira (PP/SC), Daniel

Almeida (PCdoB/BA), Assis Melo (PCdoB/RS), Jô Moraes (PCdoB/MG), Luciana Santos (PCdoB/PE), Jorge Côrte

Real (PTB/PE) e Sílvio Costa (Avante/PE).

Deputado João Paulo Papa realiza audiência pública de pesquisa e desenvolvimento em saneamento básico

Foto: Alexssandro Loyola/Liderança PSDB-Câmara Federal

O deputado federal João Paulo Papa

O presidente da Frente Parlamentar da Química (FPQuímica) e também presidente da Subcomissão Permanente

de Saneamento Ambiental da Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) da Câmara dos Deputados, deputado

João Paulo Papa (PSDB/SP), realizará a audiência pública intitulada “Política de Pesquisa e Desenvolvimento em

Saneamento Básico e suas possibilidades de financiamento”.

A audiência tem o objetivo de promover o debate sobre os benefícios que uma política voltada ao saneamento

básico pode gerar na educação, na valorização imobiliária, no turismo, na geração de empregos, na redução de

doenças e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

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O evento será realizado no dia 23 de novembro, das 9 às 12 horas, no Plenário 16 da Câmara. Sua programação

contará com a participação do professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e relator especial da

Organização das Nações Unidas (ONU) para o direito à água e ao saneamento, Léo Heller; do pesquisador da

Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), José Fernando Thomé Jucá; do pesquisador da Universidade Federal

do Paraná (UFPR); Miguel Mansur Aisse; do pesquisador da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES),

Ricardo Francis; e do diretor de Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Financiadora de Estudos e Projetos

(Finep), Fernando Nielander Ribeiro.

Mais informações e confirmação de presença podem ser obtidas pelo e-mail: [email protected]

ou pelo telefone (61) 3215-5476.

Líderes globais do Atuação Responsável® promovem ações para a expansão do programa

Crédito: Agmer Lee/Singapore Chemical Industry Council

Líderes globais do Responsible Care® Leadership Group, que participaram do encontro realizado em Cingapura

A segunda reunião do “Responsible Care® Leadership Group (RCLG)” de 2017 foi realizada de 1 a 4 de novembro,

em Cingapura. O encontro é organizado pelo Conselho Internacional das Associações da Indústria Química (ICCA,

na sigla em inglês) para discutir a evolução das ações ligadas ao Responsible Care® no mundo.

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O RCLG tem o objetivo de implementar o Programa Atuação Responsável® por meio de esforços cooperativos

entre as associações químicas dos países e suas empresas associadas, orientados pelo Responsible Care Global

Charter, de 2014.

Atualmente o RCLG está focado em três temas principais:

Apoiar o crescimento contínuo do programa na China, expandi-lo para novos países, trabalhar em

parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU/PNUMA) para expandir o

alcance do programa e facilitar maior compreensão do mesmo e suas contribuições para a gestão

responsável de produtos químicos;

Aumentar a participação das empresas multinacionais no programa, incluindo a assinatura da Carta

Global;

Reforçar o compromisso na manutenção da integridade das instalações, implementando o indicador de

segurança de processo globalmente harmonizado do ICCA.

Crédito: Agmer Lee/ Singapore Chemical Industry Council

Reunião do Responsible Care® Leadership Group

O Programa Atuação Responsável® do Brasil foi representado pelo gerente de Gestão Empresarial da Abiquim,

Luiz Shizuo Harayashiki, responsável por apresentar a evolução do programa no País.

Durante o encontro, foi aprovado o plano de comunicação do RCLG, que inclui a produção de newsletter e

website para educar e informar as entidades parcerias como o PNUMA, agências internacionais e outros

interessados no programa, suas atividades de capacitação e os benefícios para a sociedade.

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Também foi realizada a distribuição de recursos para que os países em desenvolvimento possam reforçar a

capacidade do governo e da indústria para o sólido gerenciamento de produtos químicos, sendo que em 2017 o

Brasil recebeu US$ 17,5 mil para a execução deste trabalho, que incluiu a realização de workshops para a

capacitação de auditores, reuniões dos núcleos de multiplicação, eventos para promover a preservação do meio

ambiente, o aumento na saúde e segurança dos colaboradores e das comunidades do entorno das plantas, entre

outras ações.

Shizuo ainda explica que foi destacada a necessidade de ter o compromisso conjunto na melhoria no

desempenho ambiental, saúde, segurança e meio ambiente nas cadeias de fornecimento e distribuição de

produtos químicos. “Essa iniciativa já é feita no Brasil, por meio do trabalho em conjunto da Associação Brasileira

dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos (Associquim) e a Abiquim, seguindo os programas

Atuação Responsável® e Prodir® - Processo Distribuição Responsável.

Informações sobre o Programa Atuação Responsável® podem ser obtidas com a coordenadora executiva da

Comissão Temática de Gestão do Atuação Responsável®, Yáskara Barrilli, pelo e-mail: [email protected].

Conasq divulga as contribuições de consulta pública que não farão parte da lei em elaboração para regular substâncias químicas

A Comissão Nacional de Segurança Química (Conasq) publicou as contribuições resultantes da consulta pública

realizada sobre o Anteprojeto de Lei, que dispõe sobre o cadastro, a avaliação e o controle de substâncias

químicas industriais, que foram classificadas como:

fora do escopo: que dizem respeito a conteúdo que não é objeto dessa legislação, essencialmente, por

ser objeto de outras legislações;

outros: categoria criada para dar resposta a comentários de ordem geral que não dizem respeito a

aperfeiçoamento do texto da lei, ou que demandam somente esclarecimento;

detalhamento regulatório em nível secundário: que será tratado no âmbito do decreto regulamentador

da lei e legislações secundárias, como instruções normativas, portarias e resoluções das instituições

competentes.

Clique aqui para acessar as contribuições que foram classificadas nessas categorias.

As contribuições que foram classificadas como matéria de lei, ou seja, que será o conteúdo efetivamente regulado

pela lei em elaboração, estão disponíveis no mesmo endereço.

Informações sobre o Anteprojeto de Lei, que dispõe sobre o cadastro, a avaliação e o controle de substâncias

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químicas industriais podem ser obtidas com o gerente de Inovação e Assuntos Regulatórios da Abiquim, Fernando

Tibau, pelo e-mail: [email protected].

CAMEX lança consulta pública sobre a 1ª Agenda Regulatória de Comercio Exterior do Brasil – Biênio 2018/2019

A Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) lançou consulta pública sobre a 1ª Agenda Regulatória de Comércio

Exterior do Brasil – Biênio 2018/2019, prática que consistirá em instrumento de planejamento para auxiliar na

identificação e organização de temas estratégicos que serão acompanhados pela CAMEX no próximo biênio.

Essa será a primeira vez que o órgão publica uma agenda regulatória, com os propósitos de: (i) dar publicidade

aos procedimentos de participação dos interessados no processo de construção da agenda regulatória de

comércio exterior; (ii) receber contribuições da sociedade sobre as práticas e os problemas regulatórios que se

referem aos órgãos reguladores com impacto no comércio exterior e, sempre que possível, correlacionando a

manifestação ao marco regulatório existente, quando aplicável; e (iii) indicar dentre as propostas regulatórias

aquelas que mereceriam sugestões de aprimoramento ou revisão, alteração, atualização ou revogação no período

2018-2019.

Segundo a CAMEX, a consulta pública abrange as seguintes áreas temáticas: aduana, procedimentos de comércio

exterior, facilitação de comércio, regulamentos técnicos e sanitários, produtos da base industrial de defesa, bens

sensíveis e controle de produtos químicos, financiamento e garantias, defesa comercial, zonas de processamento

de exportação, transporte e logística, e serviços e compras públicas.

Mais informações sobre o tema podem ser obtidas com o assessor de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim,

Diego Hrycylo, pelo telefone (11) 2148-4743.

Workshop sobre operações de pré-partida e retorno após paradas para manutenção visa aumentar segurança nas plantas industriais

Crédito: Abiquim/Divulgação

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Mais de 60 profissionais participam de workshop sobre procedimentos de segurança na

pré-partida de instalações industriais e no retorno a operação

A Comissão de Segurança de Processo da Abiquim realizou, no dia 27 de outubro, o workshop “Segurança na

Revisão Pré-Partida e no Retorno às Operações após Manutenção” para discutir procedimentos de segurança

para atividades de pré-partida de instalações industriais (PSSR) e de retorno a operação após a realização de

paradas para manutenção (RTO).

O workshop recebeu 64 profissionais que assistiram as apresentações e tiveram a oportunidade de esclarecer

dúvidas e discutir as melhores práticas para a verificação do processo com o objetivo de minimizar a

probabilidade de que desvios indesejados aconteçam após o início da operação visando a redução de acidentes.

O coordenador da Comissão de Segurança de Processo e líder tecnológico de Segurança de Processos para

América Latina da Dow, João Carlos Gregoris, iniciou o workshop destacando a importância de uma preparação

adequada para evitar acidentes e ressaltou o trabalho desenvolvido pela comissão no sentido de disseminar as

boas práticas para as empresas associadas, convidando outras empresas a integrarem a comissão.

O gerente de Segurança de Processo da Oxiteno, George Tonini, explicou os conceitos de PSSR. Na sequência os

engenheiros de Processo Manuella Mazzi da Rhodia, Ivan Mantovani da Cabot e Fernando Vecchiati da Braskem

apresentaram os protocolos utilizados por suas empresas. Finalizando o evento, o gerente de Planejamento da

Refinaria de Paulínia (REPLAN) – Petrobras, Bruno Vergani de Luca e o gerente de Segurança de Processo da

Chevron, José Edmario Nascimento, apresentaram os processos relacionados ao retorno das operações após as

paradas para manutenção.

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IEL e CNPq lançam chamada pública do InovaTEC

O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com o

apoio do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec), lançaram a Chamada

Pública do InovaTEC.

O programa tem o objetivo de melhorar a produtividade na indústria, por meio da execução de projetos ligados à

pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), com a abordagem de temas de interesse do setor empresarial. Os

projetos serão desenvolvidos numa parceria entre empresas, instituições de ensino superior e estudantes de

graduação. O CNPq concederá 200 bolsas de Iniciação Tecnológica e Industrial (ITI) para estudantes matriculados

em curso superior e/ou superior tecnológico. Também serão disponibilizados, neste programa, auxílios à pesquisa

aos professores, que coordenarão o projeto.

As empresas interessadas em participar do programa poderão encaminhar propostas ao IEL da sua região até o

dia 15 de dezembro. De acordo com o edital, uma parcela mínima de 30% dos recursos será destinada a projetos

cujos professores/coordenadores estejam vinculados às instituições de ensino superior sediadas nas regiões

Norte, Nordeste ou Centro-Oeste. Também terão prioridade as pequenas e médias empresas, desde que o

projeto tenha a pontuação mínima exigida no edital.

Os resultados da chamada serão divulgados no dia 24 de janeiro de 2018 e o início das atividades dos projetos

está previsto para os meses de março e abril de 2018.

Clique aqui para fazer sua inscrição.

Campanha nacional em parceria com companhias de trens e metrôs do País conscientiza sobre a preservação da camada de ozônio

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O Brasil realiza até a primeira quinzena de dezembro uma campanha para celebrar os 30 anos do Protocolo de

Montreal, na qual os usuários de trens e metrôs terão contato com os resultados e benefícios durante esse

período de implementação do protocolo e as ações realizadas para eliminar as substâncias destruidoras da

camada de ozônio.

Em 30 anos, os países partes do Protocolo eliminaram totalmente o consumo e produção dos clorofluorcarbonos

(CFCs), halons, brometo de metila para fins agrícolas, CTC e, atualmente, estão em fase de eliminação dos

hidroclorofluorcarnobos (HCFCs).

Essas substâncias, quando emitidas na atmosfera, reagem com o ozônio estratosférico, quebrando sua molécula.

O resultado é a rarefação da camada de ozônio e o consequente aumento da incidência de raios UV-B sobre a

superfície da Terra. Em excesso, essa radiação pode causar câncer de pele, catarata e diminuição da

biodiversidade de plantas e animais.

A campanha visa atingir um público de cerca de 4,2 milhões de pessoas por dia em nove cidades de quatro

regiões do país: Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Salvador (BA), Maceió (AL),

Recife (PE), João Pessoa (PB) e Natal (RN).

Além disso, por meio da interatividade, os usuários poderão enviar fotos e mensagens pelas redes sociais, por

meio da hashtag #30AnosProtocoloDeMontreal, e realizar download de publicações sobre a proteção da camada

de ozônio em seus aparelhos celulares, com QR codes impressos nas peças divulgadas nas estações.

Graças aos esforços do Protocolo de Montreal, estima-se que, até meados do século XXI, a camada de ozônio se

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recupere aos níveis registrados no início da década de 1980. Porém, é importante que a população também faça a

sua parte, optando por adquirir produtos livres das substâncias destruidoras do ozônio e cobrando a destinação

adequada dessas substâncias.

A campanha é uma parceria entre as agências implementadoras do Protocolo de Montreal no Brasil – MMA,

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Programa das Nações Unidas

para o Desenvolvimento (PNUD), Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e

agência de cooperação alemã GIZ – e as companhias de trens e metrôs do país – ANPTrihos, Companhia Brasileira

de Trens Urbanos (CBTU), Via Quatro, Companhia Paulista de Trens Urbanos (CPTM), Trensurb, Metrô Bahia,

Companhia de Transporte do Estado da Bahia (CTB) e Metrô DF.

Para saber mais sobre o Protocolo de Montreal, acesse as páginas www.mma.gov.br/ozonio,

www.protocolodemontreal.org.br e www.boaspraticasrefrigeracao.com.br.

Evento no IEA USP debaterá inovações para melhorar a produtividade brasileira

O Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA) realiza a conferência Desafios da Inovação,

com o objetivo de pensar formas de melhorar a produtividade da economia brasileira. Durante o evento serão

promovidos debates sobre as mudanças tecnológicas que afetam a produção no Brasil.

O evento contará com palestra de João de Negri, economista e pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica

Aplicada (IPEA), e moderação de Glauco Arbix, do Observatório de Inovação e Competitividade do IEA.

Na visão dos organizadores do evento, os ganhos de produtividade da economia brasileira nos últimos anos têm

sido menores que o desejado. Para eles, esse desempenho pode ser melhorado se a qualidade dos investimentos

em tecnologia e pessoas melhorar substancialmente.

O Encontro será realizado no dia 21 de novembro, a partir das 10h, e será transmitido ao vivo, neste endereço:

http://www.iea.usp.br/aovivo, ou então para aqueles que quiserem assistir presencialmente, as inscrições devem

ser feitas antecipadamente clicando aqui.

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O plástico pode ter como matéria-prima um produto de fonte renovável, a cana de açúcar. O plástico de cana-de-açúcar é resultado de um processo de polimerização equivalente aos processos utilizados no mundo, tendo como grande diferencial a obtenção do eteno, produzido por desidratação do etanol da cana-de-açúcar. Esse processo ocorre pela desidratação do álcool na presença de catalisadores. O eteno possui pureza adequada para qualquer processo de polimerização e permite a obtenção de qualquer tipo de polietileno. O resultado é um plástico reutilizável e 100% reciclável. *Fonte Plastivida

R7 – Apesar de otimismo, setores têm ressalvas para acordo Mercosul-UE

DCI – Construção aplica técnicas de uso eficiente de recursos

A Crítica – Produção da indústria química cresce 5,44% no 3º trimestre, diz Abiquim

Estado de Minas – Produção da indústria química cresce 5,44% no 3º trimestre, diz Abiquim

O Povo – Produção da indústria química cresce 5,44% no 3º trimestre, diz Abiquim

Paint & Pintura – Abiquim lança nova edição do Guia da Indústria Química Brasileira

Notícias das associadas

Press releases distribuídos pelas empresas

Braskem assina parceria com a Haldor Topsoe para o desenvolvimento do MEG a partir de matéria-

prima renovável

Novo sistema de poliuretano da BASF para calçados de segurança garante resistência elétrica

Henkel oferece solução integrada para fechamento de embalagens de papelão

Clariant constrói planta-modelo de etanol celulósico sunliquid na Romênia

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Braskem alcança EBITDA de R$ 94 bilhões até setembro

Solvay obtém lucro operacional de 553 milhões de euros no terceiro trimestre de 2017

Nova poliamida leva alto brilho ao interior dos automóveis

Solvay lança polímero especial na cor laranja para conectores de veículos elétricos

Dow passa a comercializar aditivos de silicone para poliuretano com a linha VORASURF™

Henkel faz novos investimentos no Centro de Engenharia e Aplicações em sua unidade de Jundiaí

Desafio de Design lança websérie no YouTube

CALENDÁRIO DE CURSOS E EVENTOS ABIQUIM

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02 - Dia de Finados 08 - 22º Encontro Anual da Indústria Química (ENAIQ)

06 e 07 - Formação de Auditores Internos do SASSMAQ - Módulo Rodoviário (3ª Edição 2014)

12 - Indicadores do Atuação Responsável: esclarecendo as dúvidas sobre o preenchimento dos indicadores

06 - Segurança em Laboratório 13 – Indicadores do Atuação Responsável: esclarecendo as dúvidas sobre o preenchimento dos indicadores

10 - Introdução ao SASSMAQ 23 a 07 - Recesso Abiquim

10 - Uso do Manual de Emergências com Produtos Perigosos (Salvador/BA)

25 - Natal

15 - Proclamação da República

PRÓXIMOS CURSOS COM INSCRIÇÕES ABERTAS

12/12 – Indicadores do Atuação Responsável: esclarecendo as dúvidas sobre o preenchimento dos indicadores

13/12 – Indicadores do Atuação Responsável: esclarecendo as dúvidas sobre o preenchimento dos indicadores

(Bahia)

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Expediente ABIQUIM INFORMA - É livre a transcrição, desde que citada a fonte. Edição: Ricardo Ueno E-mails: [email protected]

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