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“Porquanto há uma hora certa e também uma maneira certa de agir para cada situação...” Eclesiastes 8:6

VOCÊ ESTÁESTRESSADO?

Apesar de haver ainda muitos doentes necessitando ser curados, endemoninhados esperando por libertação, gente com fome e lugares para pregar, ao final de três

anos de ministério, Jesus disse ao Pai que seu trabalho neste mundo estava terminado. Como Ele podia dizer que a obra havia acabado se havia ainda tanto para fazer?

AUTOR: Ana Nery OliveiraSecretária PublicaçõesUnião Nordeste Brasileira

Alguma vez você já desejou que seu dia tivesse 30 horas, em vez de 24? Será que 30 horas resolve-riam seus problemas? Será que não ficaríamos

frustrados da mesma forma, preenchendo essas seis horas a mais e caindo na mesma armadilha? Mais horas no dia não seriam suficientes para cumprirmos todas as nossas obrigações e planos. Passamos a viver nos submetendo ao urgente, abraçando um estilo de vida cada dia mais inten-so, nos esforçando mais, nos estressando mais, sem tanta alegria em cumprir nossos compromissos.

Meditando sobre o fim do trabalho terrestre de Jesus, Ele próprio nos deu a resposta do porquê finalizar naquele mo-mento, no qual, aos nossos olhos, ainda havia tanto a fazer.

Dependência – João 8:28Jesus disse... “nada faço por mim mesmo; mas falo

como o Pai me ensinou”. Jesus andou em perfeita harmonia, e em total depen-

dência do Pai.

Obediência – João 15:9,10“Como o Pai me amou, também eu vos amei; permane-

cei no meu amor. Se guardares os meus mandamentos, per-manecereis no meu amor; assim também eu tenho guarda-do os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço. ”

Jesus alinhou a sua vida com a do Pai e obedeceu à Pa-lavra, o que lhe trouxe total realização.

Propósito – João 8:14“...porque sei donde vim e para onde vou.”Toda ação de Cristo foi baseada no seu propósito. Ele

não discutiu se tinha tempo ou não para aceitar suas ativi-dades. Sua atividade foi deliberada: por essa razão eu vim!

É obvio que Jesus conhecia Suas prioridades e as colo-cava na ordem correta.

O urgente ataca ferozmente a nossa vida e por conta disso, acabamos negligenciando o que realmente é importante. Se pararmos para avaliar, veremos claramente seus efeitos em nossos relacionamentos.

LIÇÃO 14 | Sexta-feira, 1 de abril

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Você é uma pessoa estressada? Viciada em trabalho? Você dedica um dia da semana a você mesmo ou a seu cônjuge para saírem juntos, conversarem, se divertirem, namorarem – ou até mesmo para os seus amigos e irmãos? Você pode ser considerado um modelo para sua família e amigos nesse ponto?

Somos envolvidos pela tirania do urgente. Ela ataca fe-rozmente a nossa vida e, por conta disso, acabamos negli-genciando o que realmente é importante. Se pararmos para avaliar, veremos claramente seus efeitos em nossos relacio-namentos. Trabalhamos cada vez mais, para alcançar cada vez menos significado no que fazemos. Nossos relaciona-mentos com nossos pais, cônjuges, filhos, irmãos, amigos, diminuem assustadoramente em qualidades e quantidade.

Você está se sentindo assim? Avalie honestamente a sua vida. Será que você está andando ou correndo (estressado) pela estrada da vida?

Se for a segunda opção, faça como Jesus, saia na pri-meira oportunidade que Deus te der.

Acredito que teoria sem aplicação não é muito útil. Gostaria de sugerir algumas atividades práticas. Ana-

lise-as para ver se elas se aplicam ao seu contexto, se há como adaptar algumas ao seu estilo de vida:

1 - Deus demonstrou que administra seu tempo com sabedoria e eficiência. Nós também podemos fazer o mes-mo.

2 - Precisamos separar tempo para o lazer – para criar, comunicar, descansar e nos relacionar. Lazer também foi uma prioridade de Deus.

3 - Além de orar, avalie friamente, compreendendo que o problema é real. E que não é a escassez de tempo o seu problema e sim prioridades, para que você faça as melhores escolhas, aquelas que te levarão ao labor e fardo de Cristo (que é suave e leve) e não ao estresse infernal!

Então, o que você pode fazer para melhorar a qualidade e a quantidade de tempo com você mesmo, com sua famí-lia e igreja?

Equilíbrio ao aguardar e trabalhar pela vinda do Senhor — Quando nos entregamos sem reservas ao Senhor, os deveres simples e comuns da vida

doméstica serão olhados em sua verdadeira importância, e cumpridos de acordo

com a vontade de Deus. Toca-nos estar atentos, vigiando quanto à vinda do Filho

do homem; e precisamos também ser diligentes; é necessário trabalhar, bem como

aguardar; deve haver uma união dos dois. Isso equilibrará o caráter cristão, fazendo-o bem desenvolvido, simétrico. Não devemos

achar que podemos negligenciar tudo o mais e nos entregarmos à meditação, ao

estudo ou à oração; também não devemos ser tumultuosos, apressados, ativos, com

prejuízo da piedade pessoal. Devemos misturar a espera, a vigilância e o trabalho.

“Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito, servindo ao Senhor”.

Romanos 12:11. (O Lar Adventista, p. 23. {FD 130.3})

1. O seu momento de comunhão com Deus pode te ajudar de alguma forma quanto ao estresse que permeia a nossa era?

2. Como você acha que o estresse tem interferido nos seus relacionamentos interpessoais?

3. Onde está o ponto de equilíbrio, no uso do tempo, entre pregar o evangelho e a dedicação a família?

Versos estudados nesta lição:1. Eclesiastes 8: 62. João 8:283. João 15:9 e 104. João 8:14

PARA DISCUTIR:

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“Ali, entrou numa caverna, onde passou a noite; e eis que lhe veio a palavra do SENHOR e lhe disse: Que fazes aqui, Elias? ” 1 Reis 19:9.

DA CAVERNAPARA O CÉU

As circunstâncias desfavoráveis da vida

podem nos levar à profunda tristeza, e

consequentemente até a depressão. Todavia

aqueles que confiam no Senhor e Sua Palavra

“renovam as suas forças, sobem com

asas como águias” em direção ao céu. (Isaías 40:31).

AUTOR: Pr. Lucas CainãDistritalMissão Alagoas

A depressão é uma doença. Trata-se de um distúr-bio mental, hormonal, espiritual, carregado de tristeza, baixa autoestima e pensamento suicida.

Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), a de-pressão ocupará o segundo lugar no ranking dos males que mais matam nos próximos 20 anos. No Brasil, cerca de 10% da população sofre de depressão.

Essa doença alcança todas as faixas etárias, todas as classes sociais, e até mesmo pessoas que estão intimamen-te ligadas à religião. Muitos tabus e preconceitos foram criados no âmbito religioso sobre esse assunto, talvez de-vido à forma simplista de caracterizar essa doença, apenas como consequência direta de alguma prática pecaminosa.

Além disso, os especialistas afirmam que três fatores são preponderantes para o surgimento da depressão. Eles são classificados como:

1. Endógenos: causas internas, de origem biológica ou predisposição hereditária.

2. Exógenos: causas externas – perdas, morte, estresse, desemprego, divórcio.

3. Pós-Adrenalina: hormônio que responde aos estí-mulos externos em uma situação de risco. O corpo que

recebe grandes cargas desse hormônio pode ser acometido por um processo inverso, ou seja, tristeza.

Possivelmente alguns desses fatores estavam presentes em Elias, quando ele foi levado por circunstâncias adver-sas até a caverna (1 Reis 19:8 e 9).

A caverna (Depressão) do Profeta Elias: Elias profetizou em tempos difíceis, a maior parte da

nação estava apostatada. Até mesmo alguns líderes estavam inseridos numa espécie de “culto dividido”. Mesmo assim, Deus estava mostrando provas de Seu amor para com Israel. Era plano de Deus começar uma reforma espiritual através do ministério do profeta Elias. Veja o que o Senhor fez:

Elias predisse uma grande seca e durante a mesma foi alimentado por corvos (1 Reis 17:1); pelo poder de Deus multiplicou farinha e azeite na casa da viúva de Sarepta (1 Reis 17:15 e 16); ressuscitou o filho da viúva (1 Reis 17:21 e 24); batalhou com os falsos profetas no Monte Carmelo, 450 profetas de Baal e 400 do poste-ídolo (1 Reis 18:19-40); ele orou e, depois de três anos e meio, choveu em Is-rael (1 Reis 18:41-44); correu a frente da carruagem do rei Acabe até a entrada de Jezreel (1 Reis18:45 e 46).

LIÇÃO 15 | Sexta-feira, 8 de abril

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voz suave, tranquila! Você pode ouvir a Sua voz agora fa-lando ao seu coração? Ele não está no forte vento! Ele não está no terremoto! Ele não está no fogo! Ele está na voz suave e tranquila que vai te trazer a paz... Escute a Sua voz. Ele vai tirar você da caverna dos seus medos e dificuldades e vai te levar para o céu. Sim! Da caverna para o céu...

Tudo estava indo muito bem no ministério de Elias, até que Jezabel, esposa idólatra do rei Acabe disse: “Façam-me os deuses como lhes aprouver se amanhã a estas horas não fizer eu à tua vida...” (1 Reis 19:2). Essa ameaça de morte derrubou todas as certezas do profeta ao chão. Desiludido, pediu a morte (1 Reis 19:4). Em seguida caminhou quarenta dias até chegar a uma caverna, em Horebe (1 Reis 19:8 e 9).

O Deus que nos salva da caverna (Depressão):Deus foi à procura de seu filho. Não poderia deixá-lo em

tais circunstâncias abandonado. O Senhor tinha uma men-sagem para ele: “Eu, todavia, não me esquecerei de ti.” (Isaías 49:15). O antídoto de Deus para curá-lo de sua depressão era: Comunhão, Relacionamento e Missão. Leia 1 Reis 19:11-18.

Comunhão: Elias precisava ter uma correta visão de Deus. (1Reis 19:12).

Relacionamento: Elias precisava ter mais contato rela-cional com as pessoas; (1 Reis 19:18).

Missão: Elias não poderia ficar estacionado naquela ca-verna. (1 Reis 19:19).

O Deus que nos leva ao céu:O profeta resolveu colocar em prática aquilo que o Médi-

co dos médicos, o Psicólogo dos psicólogos lhe prescrevera. Era simples: Comunhão, Relacionamento e Missão. Os resul-tados foram rápidos e progressivos. O homem de Deus estava curado. Todavia Deus tinha muito mais a lhe dar: “Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti. Disse Eliseu: Peço-te que me toque por herança, porção dobrada do teu espírito. Tornou-lhe Elias: Dura coisa pediste. Todavia, se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não me vires, não se fará. Indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.” (2 Reis 2:9-11)

Lembre-se: O Deus que nos tira da caverna, é o mesmo que quer nos levar ao céu!

Cristo o restaurador:Os problemas da vida podem nos levar ao deserto. Po-

dem nos aprisionar em uma caverna escura! Mas se olhar-mos para fora veremos uma Luz, é Jesus... Ele virá com sua

Aquele que fez a mente do homem sabe o que ela necessita. Unicamente Deus é quem pode curar. Aqueles que se acham

doentes da mente e do corpo tem de ver em Cristo o restaurador. “Porque Eu vivo”, diz Ele, “vós vivereis” João 14:19. Esta é a vida que nos cumpre apresentar aos doentes,

dizendo-lhes que, se tiverem fé em Cristo como restaurador, se com Ele cooperarem,

obedecendo às leis da saúde, e se esforçando por aperfeiçoar a santidade em Seu temor, Ele lhes comunicará Sua vida. Quando por essa

maneira lhes apresentamos a Cristo, estamos transmitindo um poder e uma força de valor, porquanto vem de cima. Esta é a verdadeira

ciência da cura do corpo e da alma. (Ellen G. White - A Ciência do Bom Viver, p. 243).

1. O que podemos fazer para termos uma corre-ta compreensão sobre Deus e Sua verdade?

2. Quando as dificuldades aparecem, é melhor guardá-las para si ou compartilhá-las?

3. Quem é o maior beneficiado: O que leva o

Evangelho ou quem recebe o Evangelho?

Versos estudados nesta lição:1. 1 Reis 19:8-182. Isaías 40:313. 1 Reis 17:1-244. 1 Reis 18:19-465. Isaías 49:156. 2 Reis 2:9-117. João 14:19

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PARA DISCUTIR:

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SOMOSO QUE

COMEMOSSua geladeira pode revelar muito mais sobre seus

hábitos, personalidade e gostos do que você imagina.AUTOR: Pr. Wallace LopesDistritalMissão Nordeste

Não sei se você algum dia já parou para pensar so-bre isso, mas o artista plástico norte-americano Mark Menjivar pensou. Ele apresenta um traba-

lho de fotografia intitulado “You Are What You Eat” (você é o que você come), onde foram fotografadas geladeiras abertas chamando atenção para a forma como consumi-mos os alimentos e o impacto que eles têm sobre nós mes-mos como indivíduo e, claro, como comunidade.

A gastronomia está saindo da mesa e virando objeto de estudo. Alimentar-se é um ato nutricional, comer é um ato social, pois constitui atitudes, ligadas aos usos, costumes, protocolos, condutas e situações. Comer diz muito sobre a educação, a civilidade e a cultura dos indivíduos.

Somos o que comemos na saúde. É do conhecimento de todos que o que comemos influencia diretamente na saúde, mas pense rápido: o que vem à sua mente quando você pensa em saúde? Muitas vezes somos tentados a pen-sar apenas na saúde física, não é verdade? Associamos saú-de a ausência de doenças e sintomas como dor de cabeça, febre, câncer, diabetes, entre outras. Contudo, o conceito de saúde é muito mais amplo. Ele envolve três dimensões que são a base do ser: físico, mental e espiritual.

Tenho certeza que Deus tem algo a dizer para seus fi-lhos sobre o que estamos comendo e o impacto positivo ou negativo em nossa vida. Em I Coríntios 10:31 Deus diz “Assim, quer vocês comam, quer bebam, quer façam qual-quer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus”. Não foi por acaso, que o exemplo usado para mostrar que tudo que fazemos deve ser para a glória de Deus, foi comer e beber. Deus se importa com o que você come, porque Ele se importa com a sua saúde física, mental e espiritual.

Somos o que comemos na saúde mentalAssim como há músicas que nos trazem sensação de

felicidade e alegria, existem também alimentos que me-lhoram nosso bem-estar mental. A serotonina conhecida

“Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei, e pediu ao chefe dos oficiais

permissão para se abster deles.” Daniel 1:8.

LIÇÃO 16 | Sexta-feira,15 de abril

O que comemos ou deixamos de comer pode glorificar ou não a Deus. Adoramos ao Criador do universo preservando o santuário do Espírito Santo de alimentos prejudiciais a nossa saúde.

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cede junto ao Pai por você. Seu corpo é um santuário do Espírito Santo de Deus, por isso não permita que ele seja contaminado. Decida não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei, porque você é o que come!

como “substância da felicidade”, é responsável pela trans-missão de sinais nervosos através dos neurônios, e tem uma relação direta com o estado de espírito das pessoas: regula o humor, o apetite e o sono. Se o seu nível no sangue está elevado, sentimos prazer e bem-estar, se está baixo, pode resultar em depressão, ansiedade, comportamento violento e obesidade. Para o organismo produzir a sero-tonina, requer o aminoácido triptofano. Você deve está se perguntando, em que alimentos posso encontrar esse tal de triptofano? Aí vão alguns: abacaxi, banana, espinafre, aveia e a lista continua.

Em Provérbios 17:22, a palavra de Deus enfatizando a relação entre saúde mental e física quando diz que “o cora-ção bem disposto é remédio eficiente, mas o espírito opri-mido resseca os ossos”.

Somos o que comemos na saúde espiritualAgora eu quero ver, comer e saúde espiritual não têm

nada a ver! Alguém pode falar. Desculpe decepcionar, mas tem tudo a ver. A Bíblia ensina claramente e come-ça com uma pergunta “Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vo-cês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de vocês mesmos? Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifique a Deus com o seu próprio corpo.” 1Coríntios 6:19 e 20.

O que comemos ou deixamos de comer pode glorificar ou não a Deus. Adoramos ao Criador do universo preser-vando o santuário do Espírito Santo de alimentos prejudi-ciais a nossa saúde.

Tudo está interligadoA saúde física, mental e espiritual estão interliga-

das. Somos o que comemos em todos os aspectos. Não apenas porque absorvemos dos alimentos os nutrientes que precisamos para manter nosso corpo, mas como a nossa mente se encontra é diretamente influenciada pelo que comemos.

Deus, em Sua infinita sabedoria e misericórdia, deseja que comamos e bebamos para Sua honra e glória. Você foi comprado pelo precioso sangue de Jesus que hoje inter-

Ele preparou esta morada viva para a mente; ela é “primorosamente

tecida”, um templo que o Senhor mesmo preparou para habitação de Seu Santo Espírito. A mente rege o homem todo. Todas as nossas ações, quer sejam

boas ou más, originam-se na mente. É a mente que adora a Deus e nos põe em contato com os seres celestiais. No

entanto, muitos passam toda a vida sem instruir-se acerca do estojo que

contém esse tesouro. (Fundamentos da Educação Cristã, p. 426)

1. O que comemos influencia nosso rela-cionamento com Deus. Portanto, que sentimento isso promove?

2. A maneira que nos relacionamos com nossos amigos e familiares pode ser influenciada pelo que comenos?

3. Como transmitir essa mensagem para quem ainda não a conhece?

Versos estudados nesta lição:1. 1. Daniel 1:82. 1 Coríntios 10:31 3. Provérbios 17:224. 1 Coríntios 6:19 e 20

PARA DISCUTIR:

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“... eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.” João 10:10

PARA UMA VIDA SAUDÁVEL8 SEGREDOS

O grande sacrifício de Cristo para a nossa salvação demonstra o quanto

Ele valoriza a nossa vida, a nossa saúde e o nosso corpo. Ao cuidarmos

bem deles, honramos tão grande salvação. E para tal, Deus nos deixou

orientações em Sua Palavra e no Espírito de Profecia.

AUTOR: Pr. Alexandre AcioleSecretário e MinisterialAssociação Pernambucana Central

Ter uma boa saúde é algo que todos desejamos. Mas, infelizmente, muitas pessoas só percebem isso de-pois que a perdem. E, com certeza, nascemos para

algo mais do que simplesmente lutar por algumas décadas e depois morrer. O plano de Deus é que tenhamos vida total hoje, amanhã e eternamente.

Nosso querido Pai celestial nos deu um mapa e instru-ções sobre como ter saúde e bem-estar para sempre. A Bíblia não contém somente orientações sobre a nossa eternidade, mas orientações que se seguidas hoje nos proporcionarão vida em abundância. Ele tem um plano extraordinário para sua vida. Tem a preocupação pessoal de que você viva a vida em sua plenitude. O próprio Senhor Jesus disse em João 10:10 (leia!): “... eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. O plano divino para você é uma vida de plenitude física, mental, emocional e espiritual.

Escolhe, pois, a Vida – Saber que a longevidade no Brasil vem aumentando é uma boa notícia. Mas, para muitas pessoas, a longevidade depende, em grande parte, de fatores que não podemos controlar, como a genética. Elas acreditam que caso tenham tido bisavós e avós que viveram muitos anos, a tendência é que também vivam. Mas a genética não é o único fator e nem o principal.

De acordo com a Universidade de Stanford, nos Esta-dos Unidos, 53% da nossa longevidade depende de nosso estilo de vida, 20% depende do ambiente em que vivemos, 17% depende de fatores genéticos e 10% de outras doenças não relacionadas.

Perceba que o fator mais preponderante para aumentar a expectativa de vida não diz respeito às situações incon-troláveis, mas à maneira como cuidamos da nossa própria saúde. Por isso Deus, através de Moisés, falou em Deutero-nômio 30:19 e 20 (leia!): “... escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando o Senhor, teu Deus, dando ouvidos à Sua voz e apegando-te a Ele; pois disto depende a tua vida e a tua longevidade...”. Nossa saúde está diretamente ligada às nossas decisões diárias.

Aprenda a Viver Agora – Certa vez, alguém dis-se que deveríamos viver duas vezes: uma para ensaiar a vida e outra para viver de fato! É verdade. Esta vida marcada pela luta contra o pecado é curta para tantas coisas que poderíamos fazer. No entanto, a Bíblia nos revela princípios de saúde, de comportamentos e hábitos que, uma vez seguidos, colaboram para que tenhamos maior qualidade e tempo de vida. Cabe a cada pessoa decidir de que forma cuidará do próprio corpo.

O estilo de vida saudável e o uso dos oito remédios na-

LIÇÃO 17 | Sexta-feira, 22 de abril

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turais: “Ar puro, luz solar, abstinência, repouso, exercício, regime conveniente, uso de água e confiança no poder di-vino — eis os verdadeiros remédios” (CBV, 127) são re-sultados de uma vida ligada à Fonte. Os adventistas vivem esse princípio, reconhecendo que o corpo é a morada de Deus e por isso devem zelar por ele (I Co 6:19 e 20 – leia!). A escolha de um estilo de vida saudável não tem como ob-jetivo apenas viver mais, mas honrar ao nosso Criador.

São 8 e não apenas 2 – Assim como guardar nove mandamentos e desprezar um não é válido para a verdadeira vida cristã de santificação e amor a Deus, supervalorizar um ou dois remédios da natureza não é suficiente para se viver uma reforma de saúde satisfatória, eficiente e equilibrada. Alimentação adequada e abstinência de tudo que é prejudi-cial, são dois dos oito remédios naturais que Deus prescreveu.

Logo, a verdadeira reforma de saúde reside em viver os oito remédios e não aquilo que é mais conveniente ou pre-ferível. O conjunto de todos esses princípios é que confere harmonia e produz um funcionamento saudável do corpo, da mente e contribui para a saúde espiritual também.

Vida em Abundância – É realmente claro o desejo de Deus que tenhamos vida e vida em abundância. Mas, para tal, não basta apenas desejar, é preciso ordenar a vida em conformidade com as ricas orientações de Deus em Sua palavra e no Espírito de Profecia.

Deus colocou o poder de escolha em nossas mãos. E es-colher viver esses princípios de saúde fará toda a diferença na quantidade e na qualidade de nossas vidas. E essa valorização da saúde honra e glorifica a Deus, pois a escolha de um estilo de vida saudável não tem como objetivo apenas viver mais, porém honrar ao nosso Criador, que nos deu de presente o corpo, a vida e os recursos para que possamos mantê-la com saúde.

E para isso, Deus estabeleceu oito remédios naturais que precisam ser vividos em harmonia e sem preferências ou negligências. E assim, certamente, honramos a Cristo e tão grande salvação.

Reforma, reforma contínua, deve ser mantida perante o povo, e por

nosso exemplo devemos dar força aos nossos ensinos. A verdadeira religião e as leis da

saúde andam de mãos dadas. É impossível trabalhar para a salvação de homens e

mulheres sem apresentar-lhes a necessidade de libertar-se de condescendências

pecaminosas, que destroem a saúde, aviltam a alma e impedem que a verdade divina impressione a mente. Homens e

mulheres devem ser ensinados a examinar cuidadosamente cada hábito e prática, e de uma vez por todas afastar tudo que, produzindo uma condição insalubre do corpo, lança sobre a mente uma escura

sombra. (Conselhos sobre Saúde, p. 480)

1. Podemos influenciar, como indivíduos, nossa quantidade de tempo de vida? E a qualidade desse tempo?

2. A mensagem de Apocalipse 14:7 (leia!) nos chama para temer a Deus e dar-lhe glória. Entre as muitas maneiras de glorificar a Deus, o apóstolo Paulo inclui o comer e beber (1 Co. 10:31 – leia!) As-sim sendo, o cuidado da saúde física faz parte do crescimento espiritual? Por quê?

3. Você acha que é suficiente colocar em prática alguns dos oito remédios e ne-gligenciar os outros?

Versos estudados nesta lição:1. João 10:102. Deuteronômio 30:19 e 203. Coríntios 6:19 e 204. Apocalipse 14:75. 1 Coríntios 10:31

PARA DISCUTIR:É realmente claro o desejo de

Deus que tenhamos vida e vida em abundância.

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ERRANDO O

O pecado pode ser experimentado de várias maneiras, com vários tipos e definições, mas se resume na rebelião contra Deus. Assim como as consequências podem vir em diferentes formas, mas com um mesmo desfecho: a morte!

AUTOR: Pr. André UzielDistritalMissão Nordeste

Desde muito cedo, somos confrontados pelo certo e o errado. Quando vamos amadurecendo, percebe-mos o quanto é tênue a linha que separa os dois.

Quando fazemos o que é errado, cometemos pecado. Este traz consigo consequências.

A Bíblia conta situações diversas que nos ajudam a en-tender quão terrível é o pecado e quão perigosas são as con-sequências. Mas, o que a Bíblia define como pecado? Será que é possível fugir das consequências?

Nosso objetivo é entender os tipos de pecados, as conse-quências e como podemos nos manter a salvo de tudo isso.

Entendendo as variações de pecadoHá pelo menos 10 palavras nos textos originais para pe-

cado e 9 significados diferentes. Para facilitar, vamos propor uma competição de “tiro ao alvo” e cada competidor é uma dessas palavras:

Hattar’th (heb) e Hamartia (Gr) começam atirando e erram o alvo. (Sl. 51:4).

‘Awon (heb), só de raiva, erra o alvo de propósito, (Is. 43:24)Pesha’ (heb) vem pra marca de tiro, mas já havia plane-

jado errar. (Jó 34:37)Resha’ (heb) erra o alvo porque não consegue se apoiar,

está deslocado, tonto. (Is. 57:20)Parakoê (Gr) erra o alvo porque não ouviu as instruções

do técnico (Rm. 5:19)Parabasis (Gr) ultrapassa a linha, entra em zona proibi-

da e é desclassificado. (Rm. 4:15) Paraptôma (Gr) escorrega, cai e também erra o Alvo

(Rm. 11:11) Anomia (Gr) desrespeita todas as regras, ignora o juiz e

é desclassificado. ((Mt. 7:23)Adikia (Gr) não só erra o alvo, como também atira na-

queles que estão assistindo. (Rm.1:18)

Analisando a competiçãoFicou claro que pecado é errar o alvo, desviar da rota

predefinida. O princípio geral que rege o certo ou errado é a vontade de Deus. Cristo simplificou que a salvação seria privilégio daqueles que fazem a vontade do Pai que está nos céus (Mt7:21)

A vontade divina é expressa em Sua PalavraMuitas pessoas entram em propósito de oração a fim de

ouvirem a vontade de Deus para um determinado assunto, querem saber como proceder nisso ou naquilo e esperam que

“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”. Romanos 3:23LIÇÃO 18 | Sexta-feira, 29 de abril

ALVO

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Deus responda. O problema é que, na maioria dos casos, são situações das quais a Bíblia já tem uma resposta, mas como ela não combina com a vontade do indivíduo, ele espera ou-tra resposta de Deus. Porém, isso não vai acontecer. O errado não passa a ser certo por caprichos de nossa vontade. Assim, incapazes de mudar o errado para o certo, muitos erram o alvo deliberada, voluntária e premeditadamente.

Consequências de uma competição desastrosaExiste algo em comum a todos os atiradores desta compe-

tição: eles fracassaram. A maior consequência do pecado é o fracasso. Se a plantação tiver sido desastrosa, a colheita será catastrófica. Não é possível que seja diferente. A Bíblia afirma: “aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” (Gl. 6:7)

Somos reféns de nossas açõesQuantos jovens tem se casado antes da hora e assumido

família antes de ter condição de mantê-la por consequência de seus atos pecaminosos?

Não é possível mensurar como complicamos nossa vida em decorrência de ações erradas. Um caminho percorrido dentro dos limites da rota traçada pelo Senhor será muito mais prazeroso, seguro e produtivo.

Há, no entanto, a maior consequência do pecado (Rm. 6:23) “o salário do pecado é a morte”.

O grande desejo de DeusNão precisamos ficar sozinhos na competição, pois todo o

céu está desejoso de nos ajudar neste desafio de acertar o alvo: O Espírito Santo fala ao nosso ouvido: “menos para a esquer-

da, agora menos para a direita, pronto está no jeito” (Is. 30:21);Deus, o Pai, nos toma pela mão direita e diz: “não temas

que Eu te ajudo.” (Is. 41:13);Jesus assume e consegue um tiro perfeito nos tornando

“mais que vencedores”. (Rm. 8:37)

Uma pergunta não foi respondida até agora: Será que é possível fugir das consequências?

Sabemos que “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

Querido, convide Jesus para a competição da vida e per-mita que Ele te ajude em tudo.

Se não cooperarmos com osinstrumentos celestes, Satanás tomará

posse do coração e torná-lo-á morada sua. A única defesa contra o mal é Cristo habitar

no coração mediante a fé em Sua justiça. A menos que nos unamos vitalmente a

Deus, nunca poderemos resistir aos não santificados efeitos do amor próprio, da condescendência com nós mesmos e da

tentação para pecar. Podemos deixar muitos hábitos maus, podemos por tempos separar-

nos de Satanás; mas sem uma ligação vital com Deus pela entrega de nós mesmos a Ele

momento a momento, seremos vencidos. Sem conhecimento pessoal com Cristo e

constante comunhão achamo-nos à mercê do inimigo, e havemos afinal de fazer-lhe a

vontade. (DTN, p. 324)

1. Como a falta de comunhão com Deus pode nos fazer agir como Pesha’ que planejou errar o alvo?

2. Parakoê errou por não ouvir. Como o relacionamento entre os irmãos pode ajudar a ouvir mais a Deus?

3. Anomia foi desclassificado por ignorar o juiz e todas as regras. Como podemos ajudar pessoas distantes de Deus a en-tenderem que Ele existe e que deseja sua felicidade no julgamento final?

Versos estudados nesta lição:1. Romanos 1:18; 3:23; 4:15; 5:19; 6:23; 8:37; 11:112. Salmos 51:453. Isaías 30:21; 41:13; 43:24; 57:204. Jó 34:375. Mateus 7:21 e 23OBS.: Os textos colocados para definir os atiradores foram escolhidos a partir da palavra usada no original.

UM APP PRA VOCÊ!Crenças Adventistas - Aplicativo para quem gosta de ter sempre à mão as crenças fundamentais da IASD, tanto para aprendizado como para estudos bíblicos.

PARA DISCUTIR:

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“Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.” Jó 19:25

À PROVA DE FOGOUM CASAMENTO

“Um casamento forte raramente tem duas pessoas fortes ao mesmo tempo. É o marido e a esposa que revezam sendo fortes um para o

outro nos momentos em que o outro se sente fraco.” Ashley Willis

AUTOR: Pr. Luciano FélixDepartamental de MordomiaMissão Alagoas

Sempre quando olhamos para o livro de Jó, focamos no sofrimento. Porém, gostaria que os nossos olhos fo-cassem no casal que está imerso nesta história de dor.

Acredito que podemos aprender e crescer como família. Podemos ver na história de Jó, um casal que andou jun-

tos na alegria e na dor, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença. Em Deus, reconstruíram tudo.

Mais que qualquer outro tempo, os casais devem aprender que sua jornada nesta vida é uma prova de fogo. Pensarão que não haverá recuperação, porém juntos, com o Senhor, verão a casa ser erguida novamente.

Um intercessor. A vida de Jó é marcada pelo funda-mento da intercessão. Deus e a família estavam respecti-vamente na ordem de prioridade. O que significa que sua casa estava bem dirigida.

Todo homem é chamado para ser um sacerdote e con-duzir sua casa nos caminhos do Senhor.

O que poucos meditam é que cabe ao homem apre-sentar sua esposa a Deus todos os dias. Essa visão muda-ria nosso comportamento. A palavra menciona Jó inter-cedendo por seus filhos e oferecendo sacríficos em favor deles. Se assim procedia com seus filhos, com toda certeza fazia o mesmo por ele e por sua esposa.

Não podemos ter todas as informações no texto bíblico. Todavia, a vida desse homem de Deus demostra que amava sua família e sua esposa e cuidava para que eles se apresen-tassem em santidade ao Senhor. Homem, você é chamado a amar sua esposa e apresentá-la ao Senhor. Foi colocada aos teus cuidados e das tuas mãos e o Senhor perguntará por ela.

Um casamento sob mãos do Senhor. Deve-mos amar os nossos filhos. Porém, é estranho para alguns o conceito que o cônjuge está acima dos filhos. Os filhos são herança do Senhor. A ordem para eles é partir. Para o casal, nunca se separar. Note como a esposa deve ser aque-la que fará parte permanente da vida do homem. O casa-mento continua tendo filhos ou não, permanecendo antes e depois deles.

Saúde e bens. Um casamento à prova de fogo con-tinua mesmo quando os bens vão embora. Foi isso que aconteceu no casamento de Jó: eles perderam tudo. Já não havia lar, perderam os filhos. Não tinha nem mesmo saú-de. Muitos casais se separam em meio à crise financeira ou quando um deles se encontra debilitado fisica ou mental-mente. Esquecem que a união dura na saúde ou doença, na riqueza ou pobreza.

LIÇÃO 19 | Sexta-feira, 6 de maio

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A mulher. Não era a mulher que estava sendo prova-da. Acredito que muitas mulheres enlouqueceriam dian-te de tão grande prova. Não era a postura dela que estava em evidência. Fico admirado pelo fato de que ela estava lá mesmo com todas as perdas e sofrimento!

A fala. A frase mais conhecida dela está em Jó 2:9: “...ainda reténs a tua integridade? Amaldiçoa o teu Deus, e morre.” Todavia, nos originais hebraicos está escrito: “Bare-ch Elohim” que significa: Abençoa a Deus. Existe uma dis-cursão sobre a tradução correta. Prefiro concluir que o sen-tido da frase era o que realmente está escrito no hebraico.

Ela havia chegado ao seu limite. Havia perdido seus fi-lhos, estava sem lar e com o esposo nas cinzas. Sem dúvida é um sofrimento, para maioria, insuportável. Apesar de tudo, ela estava lá. Eles estavam juntos.

“E assim abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; pois teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas. Tam-bém teve sete filhos e três filhas.” Jó 42:12,13.

A Bíblia diz que Jó foi abençoado com bens e filhos. Eram novos bens e outros filhos. A Palavra não fala de uma outra mulher. Concluímos que o seu casamento per-maneceu diante de toda provação. A morte o separou dos filhos. A destruição levou seus bens. Satanás tocou na sua saúde. Porém, Deus sustentou seu casamento. Casamento a prova de fogo.

Seja um intercessor e nunca desista de sua casa, de seu cônjuge, nem de sua família.

Deus apresentou apenas uma causa justa para que a mulher

deixe seu marido, ou o marido sua esposa, que é o adultério. Que este assunto seja considerado com muita oração. Desde a criação foi o casamento constituído por Deus

como uma ordenança divina. Foi no Éden que isso aconteceu. O sábado do quarto mandamento também foi

instituído no Éden, ao serem lançados “os fundamentos da Terra”, “quando as estrelas da alva, juntas”, cantavam e os filhos de Deus “rejubilavam”. Jó 38:4, 7. Portanto, que a divina instituição do casamento esteja diante de você em posição tão duradoura quanto o

sábado do quarto mandamento. (TCS 159.2)

1. Como honrar o cônjuge no dia a dia?2. Como você analisa a postura da mulher

de Jó?3. O que você tem feito para melhorar

a vida espiritual da sua família e, em especial, do seu cônjuge?

Versos estudados nesta lição:1. Jó 19:252. 2. Jó 42:12,13.3. Jó 2:9 4. Jó 38:4, 7

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PARA DISCUTIR:A Bíblia diz que Jó foi abençoado com

bens e filhos. Eram novos bens e outros filhos. A Palavra não fala de uma outra mulher. Concluímos que o seu casamento permaneceu diante de toda provação. A morte o separou dos filhos. A destruição levou seus bens. Satanás tocou na sua saúde. Porém, Deus sustentou seu casamento e ele foi à prova de fogo.

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“Criou, pois, Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Gên. 1:27

ENTRE HOMEM E MULHERDIFERENÇAS

A imagem de Deus está na masculinidade do homem e na feminilidade da mulher. Ao serem criados diferentes, mas a imagem de Deus, homem e mulher completam o plano

maravilhoso de Deus para a glorificação de seu nome através da família.

AUTOR: Pr. Nilton LimaSecretário e MinisterialMissão Piauiense

Praticamente todos concordam que homens e mulhe-res são diferentes. No entanto, essas diferenças estão ainda indefinidas para a maioria de nós. Encontra-

mos muitos livros e artigos que tomaram a dianteira, ten-tando defini-las. Ainda que estudos e pesquisas importantes tenham sido feitos, muitos são unilaterais e, infelizmente, reforçam a desconfiança e o ressentimento com relação ao sexo oposto. Um sexo é geralmente visto como vitimado pelo outro.

Para melhorar a relação entre os homens e mulheres, é necessário uma compreensão dessas diferenças com base no plano de Deus para a humanidade, que eleve a autoestima e a dignidade pessoal enquanto inspira confiança mútua, respon-sabilidade pessoal, cooperação crescente e um amor maior.

Lembrando que somos diferentes. A maioria dos problemas que envolvem os relacionamentos de hoje estão nas disputas emocionais que travamos para exigirmos que os nossos companheiros(a) sintam o que nós sentimos e quei-ram o que queremos. Essa atitude nos coloca numa situação de repetidas decepções e nos impede de levar o tempo neces-sário para comunicar amavelmente nossas diferenças.

“Os homens esperam, equivocadamente, que as mulhe-res pensem, se comuniquem e reajam da maneira que os homens o fazem; as mulheres erroneamente esperam que os homens sintam, se comuniquem e respondam da manei-ra que as mulheres o fazem. Nós nos esquecemos de que homens e mulheres devem ser diferentes. Como resultado, nossos relacionamentos vivem permeados de conflitos e atritos desnecessários. ” (John Gray)

Homem e Mulher se comunicam de formas di-ferentes. Com certeza todos nós já ouvimos piadas sobre o fato de as mulheres falarem muito mais que os homens. Pia-das deste tipo são encontradas em todas as partes do mundo, mas uma pesquisa realizada em 2007 analisou as ligações te-lefônicas de 400 universitários e descobriu que tanto as mu-lheres quanto os homens falam, em média, 16 mil palavras por dia. A psicóloga Janet Hyde analisou mais de 70 estudos e descobriu que a diferença entre homens e mulheres nesse quesito é tão pequena que dificilmente é notada no cotidiano.

A grande questão é que homens e mulheres se expres-sam de forma diferente quando estão sob estresse, ansieda-de ou alegria. A mulher geralmente usa metáforas e vários

LIÇÃO 20 | Sexta-feira, 13 de maio

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Diferenças que Unem. Um relacionamento é como um jardim. Se é para florescer, deve ser aguado regularmen-te. Cuidado especial deve ser dado levando em conta as es-tações bem como qualquer mudança de tempo. Novas se-mentes devem ser plantadas e as ervas daninhas arrancadas. Similarmente, para manter viva a magia do amor, temos que entender suas estações e acalentar as necessidades especiais do amor. (John Gray)

superlativos e os homens não entendem. (Ex.: Mulheres: Nós nunca saímos. Homens: Mentira, nós saímos semana passada. Mulheres: Todo mundo me ignora. Homens: Eu tenho certeza de que algumas pessoas notam você).

Uma tradução literal das palavras de uma mulher pode facilmente desorientar os homens que estão acostumados a usar o discurso como uma maneira de somente transmi-tir fatos e informações. Traduzindo a linguagem feminina: “Nós nunca saímos” – Amor, faz tempo que a gente não sai. “Todo mundo me ignora. ”- Hoje estou precisando de mais atenção, estou me sentindo sozinha.

Já a mulher tem dificuldade de interpretar o homem quando ele fica calado. Geralmente o homem se cala quando precisa encontrar uma solução prática para algum problema.

Assim como o homem deve aprender a entender as metáfo-ras da mulher, ela também deve entender o silêncio do homem e deixar que ele fale só quando estiver pronto.

Quando os desentendimentos surgirem, lembrem-se de que usamos linguagem diferente e devemos gastar tempo para traduzir a linguagem do outro. Isso vai valer a pena!

Homem, Mulher e as Necessidades Emocio-nais. Os homens precisam, principalmente, de confiança, aceitação, apreço, admiração, aprovação e encorajamento. Já as mulheres, carinho, compreensão, respeito, devoção, vali-dação e reafirmação.

Lembrando o que já falamos anteriormente: não po-demos exigir do outro o que nós queremos receber, mas encontrar a real necessidade do outro para poder fazê-lo feliz. Na maioria das vezes é muito fácil você dar para o outro o que quer receber, se esquecendo que talvez ele pre-cise de algo a mais.

Os homens geralmente valorizam por demais a atenção sexual no casamento. A maioria atribui o sucesso de seu relacionamento a atividade sexual. Enquanto a maioria das mulheres atribui o sucesso de seu relacionamento ao cari-nho e atenção.

Vejamos como a Bíblia apresenta essa responsabilidade para homem e mulher:

“O marido deve cumprir os seus deveres conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu marido. ”I Coríntios 7:3

Deus deu a cada um, homem e mulher, uma personalidade própria, uma individualidade.

Todos devem agir por si mesmos segundo o temor de

Deus. (CJN 50)

1. O fato de sermos diferentes deve nos separar ou nos unir? Por quê?

2. Como eu posso descobrir a real neces-sidade do meu cônjuge?

3. Como posso ajudar meu cônjuge a descobrir minhas necessidades?

Versos estudados nesta lição:1. Gênesis 1:272. 1 Coríntios 7:3

PARA DISCUTIR:

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“Esta é a minha oração: Que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção”. Filipenses 1:9

CONJUGAISCONFLITOS

Os problemas acontecem não por causa das diferenças

nas opiniões, mas pela falta de habilidade de dialogar,

temperamentos fortes ou intransigência.

AUTOR: Pr. Marcos EliasMordomia e FamíliaAssociação Cearense

Viver só em amor e não apresentar problemas e di-ficuldades no cotidiano da vida conjugal é muito difícil. A verdade é que são muitos os fatores que

podem contribuir para que os conflitos se apresentem e se instalem na vida a dois. Se o casal não estiver atento a todos os pontos que poderão prejudicar o relacionamento, com toda certeza, terão muita dificuldade para manter a união conjugal.

Por que os conflitos acontecem?O psicólogo Dan Wile, em seu livro “Depois da Lua-de-

mel”, expressa: “Ao escolher um parceiro para toda vida, você inevitavelmente estará escolhendo um determinado conjunto de problemas insolúveis com os quais estará se envolvendo nos próximos, 10, 20, ou 50 anos.”

Os desentendimentos, na maioria, não resultam de incompatíveis diferenças de opiniões. Quase sempre são produzidos por insuficiente habilidade de dialogar, tem-peramentos fortes, assuntos polêmicos ou intransigência.

Os casamentos dão certo até o ponto em que os proble-mas que você escolheu são possíveis de enfrentar.

Vejamos alguns dos conflitos mais comuns:� Mal-entendidos: quando um dos dois não diz de for-

ma clara o que pensa ou sente, logo, o outro faz suposições em vez de perguntar.� Defesa de território: causadas por invasões na forma

de mensagens começadas por “VOCÊ”.� Sentimentos feridos: por causa de comentários que

insultam, criticam e acusam.� Raiva crescente: Se um dos parceiros está fragilizado

ou emocionalmente fraco, pequenas coisas podem ser su-ficientes para desencadear um conflito. Da mesma forma, se um dos dois estiver cansado ou preocupado com algu-ma coisa, uma única frase acusadora ou um comentário áspero poderão dar início a um grande problema.

Outros que tendem a ser mais explosivos:Divisão de tarefas� Quando os problemas são apresentados através de

queixas ou exigências e não através de pedidos.� Quando determinações são feitas, impondo ao outro

realizar o que a outra pessoa quer.

LIÇÃO 21 | Sexta-feira, 20 de maio

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Tempo e dinheiro� Quando um ou ambos são escassos.� Quando um ganha mais e se acha no direito de gastar mais.� Quando a decisão de um dos companheiros resulta

em grandes perdas.

Sexo� Quando as ideias são diferentes sobre a frequência ou

comportamento sexual.

O que fazer para alcançar a solução dos problemas:� Ao falar sobre o problema, faça uma abordagem mo-

derada, equilibrada e não áspera.� Lute sempre pela reparação do relacionamento.- Controle as reações físicas durante as discussões ten-

sas, para evitar problemas maiores.� O seu alvo deve ser chegar à conciliação.� Seja mais tolerante com os defeitos dos outros.Seguindo esses conselhos, vocês provavelmente irão

descobrir que os problemas podem ser resolvidos e assim deixarem de interferir em sua felicidade conjugal.

“Todos devem cultivar a paciência pela prática da paci-ência. Sendo bondosos e perdoadores, o verdadeiro amor pode ser mantido quente no coração, e desenvolver-se-ão no coração qualidades que o Céu aprovará.” (The Review and Herald, 2 de Fevereiro de 1886)

Não procureis obrigar o outro proceder como desejais.

Não podeis fazer isso e ao mesmo tempo conservar o

amor mútuo... Não permitais que a vossa vida conjugal seja

de ostentação. Se o permitirdes, sereis ambos infelizes. Sede

bondosos nas palavras e delicados no trato, renunciando

a vossos próprios desejos. (LA, p. 106, 107)

1. Comente com seu grupo mais algumas sugestões de como a comunhão com Deus ajuda a resolver os problemas conjugais.

2. Como evitar que a rotina da vida se torne uma ferramenta que destrói rela-cionamentos?

3. De que forma o casal pode influenciar os filhos para que se tornem grandes missionários na comunidade?

Verso estudado nesta lição:1. Filipenses 1:9

PARA DISCUTIR:“Todos devem cultivar a paciência

pela prática da paciência. Sendo bondosos e perdoadores, o verdadeiro amor pode ser mantido quente no coração, e desenvolver-se-ão no coração qualidades que o Céu aprovará. ” The Review and Herald, 2 de Fevereiro de 1886

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“Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro.” Isaías 43:25

EFEITOBORBOLETA

O amor é a essência de Deus. É a grande força motora de todas as outras dádivas, especialmente

do perdão. Sem amor ou perdão, relacionamentos plenos na família são impossíveis. Falhar é da natureza humana. Às vezes consciente, às vezes não. Mas para subsistência da própria felicidade se faz necessário o

perdão. Ele sim, sempre será consciente.AUTOR: Pr. Franck OliveiraMordomia e ComunicaçãoUnião Nordeste Brasileira

Certa vez, assisti um filme que levava o título dessa lição. A proposta do filme era mostrar que tudo tem uma causa e gera um efeito. Segundo ele, o

simples balançar das asas de uma borboleta em um lado do mundo, pode gerar um tufão no outro.

Para o cristão, o encontro de amor e perdão com Deus é essencial à subsistência não só da vida espiritual, mas também familiar, interpessoal e em todos os âmbitos da vida, isto é, se quisermos viver felizes. Deus está tão ciente disso que, no texto de hoje, seu perdão é demonstrado de forma direta, pessoal e eterna àquele que O deseja de todo coração. O perdão divino é tão profundo que talvez ele tenha sido criado nos tempos eternos em face do pecado. E tão incomensurável que talvez existirá mesmo quando o pecado não mais existir. Deus é a causa e a conclusão de todo perdão. Sabemos que perdoar não é fácil, nem mes-mo para o Senhor, afinal custou a vida do unigênito do Pai. Sabemos que Deus nos amou tanto que demonstrou isso dando seu filho. O que faremos nós em resposta a esse amor? Isso é causa e efeito. Ele nos amou e perdoou para que fizéssemos o mesmo “efeito borboleta”.

O perdão possui duas dimensões: uma divina e outra humana. Uma vertical e outra horizontal. O que vem primeiro? Deus lhe perdoa para que você, sentindo-se amado e perdoado, seja capaz de perdoar? Ou você per-doa o próximo para que Deus lhe perdoe?

Claro que umas pessoas têm mais facilidade para per-doar do que outras. Parece que alguns já nascem com a in-crível capacidade para perdoar. Mas, independentemente disso, existe uma maneira para que qualquer pessoa seja capaz de tão grande dom.

Quando entendo o amor de Deus por mim, assim que percebo quão pecador eu sou e o quanto preciso ser aceito por Deus através do perdão; depois que vejo a profundi-dade das minhas faltas e a grandiosidade do amor divino, “o amor de Cristo nos constrange” (I Cor.5:14). Quando há esse encontro do filho perdido com o Pai amoroso, a consequência natural será amarmos e perdoarmos, como Ele nos amou e perdoou.

O perdão nos livra do peso, da dor e da amargura que carregamos em nossos ombros e nos leva a cura emocional e espiritual. Quando você estende o perdão a alguém, você está curando e renovando a si mesmo. Como disse alguém: “Aquele que não pode perdoar destrói a ponte sobre a qual ele mesmo deve passar” (Geoge Herbert). Jesus ensina que devemos estar sempre dispostos a perdoar e que não existe limite para isso (Mat.18:21-35).

A capacidade para reconciliação se baseia no total per-dão oferecido por Deus em Cristo Jesus (Efésios 4:32 e Colossenses 3:13). Muitas vezes é duro e conflitante per-doar, porém devemos entender que o preço a ser pago pela decisão de não perdoar é maior ainda. Perdermos a paz, passamos a ter dificuldades para nos relacionar com ou-

LIÇÃO 22 | Sexta-feira, 27 de maio

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tras pessoas e nosso coração e alma adoecem. Deus nos perdoou de todos os nosso pecados, quem somos nós para negar perdão a um semelhante?

Muitos relacionamentos podem ser restau-rados pelo uso honesto de três frases:

a) Eu estava errado. Essa frase exige honestidade. Ninguém é perfeito. O primeiro passo para consertar um relacionamento é o reconhecimento de que sou pecador, que também erro e devo confessar o meu fracasso.

b) Por favor, me perdoe! Todo relacionamento exige perdão. Perdoar não é voltar ao passado. Algumas pessoas guardam uma lista das ofensas recebidas e, em determi-nadas situações, jogam na cara do outro. Perdoar é difícil. Custa nosso orgulho, será preciso abrir mão da autodefesa, da exigência dos direitos pessoais e do desejo de vingança. Perdoar é responder ao ódio com amor, à raiva com com-preensão. É perdoar a dívida.

c) Eu amo você. O amor é expressivo. Deus nos amou tanto que entregou seu único filho, Jesus, a comunicação verbal do amor de Deus. Maridos, esposas e filhos preci-sam ouvir uns dos outros que são amados. O amor pode ser expresso de mil maneiras: um presente, uma palavra de carinho, ou encorajamento, um abraço inesperado – tudo isso faz parte desta maravilhosa expressão.

Você tem percebido que na sua família algo está erra-do? Você foi ofendido e não consegue perdoar? Seu desejo é devolver o troco na mesma moeda? Lembre-se que “olho por olho e o mundo acabaria cego” (Gandhi)

Perdoar não é fácil, nem para Deus, como já dissemos. Sobre isso lembra Benjamin Franklin: “As três coisas mais difíceis do mundo são: guardar um segredo, perdoar uma ofensa e aproveitar o tempo”.

Perdoar é apenas para pessoas de coragem. Afinal, “o fraco jamais perdoa: o perdão é uma das características do forte.” Mahatma Gandhi

Lembremos que assim como o homem mais corajoso da terra foi até a morte para perdoar (causa), e morte de cruz, da mesma forma devemos fazer – amar e perdoar ao extremo, se preciso for (efeito).

Devemos esforçar-nos por compreender as fraquezas dos outros. Pouco sabemos

nós das provas de coração daqueles que têm estado ligados em cadeias de trevas, a quem falta resolução e

poder moral. Por demais lastimável é a condição daquele que sofre ao

peso do remorso; é como uma pessoa aturdida, cambaleante, a afundar-se no pó. Não pode ver nada com clareza. A mente se acha obscurecida, não sabe

que passo há de dar. Muita pobre alma é mal compreendida, mal apreciada, cheia de aflição e de angústia - uma

ovelha desgarrada, perdida. Náo pode encontrar a Deus, e experimenta todavia

intenso anseio de perdão e de paz.” (Ciência do Bom Viver, p. 168)

1. Como é possível vivenciar o amor de Deus? Como posso no dia a dia perce-ber Seu perdão?

2. Você sente necessidade de perdoar al-guém hoje? Ele(a) foi tão longe que não merece seu perdão?

3. Existe distância para o perdão? O que você pode fazer para que outras pessoas conheçam esse perdão?

Versos estudados nesta lição:1. I Coríntios 5:142. Mateus 18:21-353. Efésios 4:32 4. Colossenses 3:13

PARA DISCUTIR:

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“O meu Deus conforme Sua riqueza e glória há de suprir em Cristo Jesus todas as nossas necessidades.” Filipenses 4:19

APRENDENDOA ADMINISTRAR

MESADA

Deus é dono de todos os bens e recursos, desse modo, Ele confia uma parte a Seus filhos, nos ensinando a ser fiéis

administradores da parte que Ele nos confiou.AUTOR: Pr. Vagner LinsDistritalAssociação Pernambucana Central

Desde cedo precisamos compreender que a Deus pertence o ouro e a prata (Ageu 2:8), é Ele quem nos dá saúde e sabedoria para conseguir o nosso

sustento. Cabe aos pais a responsabilidade de ensinar os seus filhos essas verdades, bem como a compreensão que nada vem do acaso, que os recursos e sustento são frutos de esforços e boa administração das riquezas a nós confia-da pelo nosso Deus.

Ao determinar um valor fixo e sistemático de repasse de recursos para os filhos, os pais ensinam não apenas a importância do dinheiro para nossa sobrevivência, como principalmente a bondade de Deus em nos confiar parte de Sua riqueza.

Mesada nada mais é que...um valor acordado entre pais e filhos a ser entregue regu-larmente e sistematicamente, visando que os filhos apren-dam a lidar, valorizar e administrar o dinheiro diante da proporção, tempo e circunstâncias.

É importante criar um mecanismo de atividades sim-ples, proporcionais a idade dos filhos, visando o mereci-

mento dessa gratificação mediante a realização das ativi-dades propostas no período.

O momento ideal para começar:Muitas vezes, dependendo da forma como foi iniciada

a mesada, pode ser que a criança não queira receber a me-sada ou mesmo não valorize o dinheiro. Quando os filhos percebem que os amigos recebem mesada, elas começam a pedir aos pais, essa possivelmente seja a melhor hora para se iniciar a doação regular e sistemática do dinheiro.

É importante mostrar que o dinheiro não nasce em árvores, mas é fruto do trabalho e útil para o sustento e manutenção do indivíduo e da família. Bom é fazer com que eles tenham planos, sonhos e objetivos a serem alcan-çados, que precisa muitas vezes se privar e poupar para alcançar esses objetivos.

1 Timóteo 6:7 diz: “Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto

é que nada podemos levar dele” devemos ensinar que o dinheiro é dádiva divina para o nosso sustento aqui

LIÇÃO 23 | Sexta-feira, 03 de junho

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mo quando envelhecer, dele não se há de afastar”. Provér-bios 22:6.

Os valores ensinados na infância, influenciarão no ca-ráter dos filhos para toda a vida, por isso pesa sobre os pais essa grande responsabilidade, de ensinar valores para vida social mas principalmente para vida espiritual e moral.

Cabe a você ser fiel e ser um exemplo em todos os as-pectos da vida financeira e na vida espiritual, nunca diga “faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço”, diga “faça o que eu mando e o que eu faço”.

na terra e que se bem adquirido e administrado será de grande valia nas mãos dos filhos de Deus.

Eclesiastes 5:15 diz: “Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu tornará, indo-se como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na sua mão” eles precisam compreender que tudo nessa vida é passageiro, que os va-lores dessa sociedade capitalista não são o mais importan-te ou se sobrepor aos valores cristãos.

“Ensina à criança o caminho que ela deve seguir; mes-

O dinheiro que vem ter às mãos dos jovens com apenas pouco esforço de sua parte não será devidamente

avaliado. Alguns têm de ganhar o dinheiro mediante privações e árduo labutar, mas quão mais seguro está estes jovens que sabem justamente de onde lhes vem o dinheiro, que sabem quanto lhe custam a roupa e a

comida e o que significa conquistar um lar! (LA, p. 387)

1. Como podemos reconhecer a Deus como nosso Criador, Mantenedor e Salvador?

2. Como podemos usar esses recursos para benefício do próximo?

3. Como nossa boa administração dos recursos pode cumprir a missão?

Versos estudados nesta lição:1. Filipenses 4:192. Ageu 2:83. 1 Timóteo 6:74. Eclesiastes 5:155. Provérbios 22:6

PARA DISCUTIR:

Os valores ensinados na infância, in-fluenciarão no caráter dos filhos para toda a vida, por isso pesa sobre os pais essa grande responsabilidade, de ensinar valores para vida social mas principalmente para vida espiritual e moral.

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DELÍRIOS DECONSUMO

Os especialistas retratam os consumistas como pessoas imediatistas que

preocupam com o ‘aqui e agora’ e com pouca ‘visão de futuro’.

AUTOR: Pr. Flávio HenriqueDiretor de PublicaçõesAssociação Pernambucana Central

Qual a diferença entre consumo e consumismo? No consumo, as pessoas adquirem somente aqui-lo que lhes é necessário. Já o consumismo, carac-

teriza-se pelos gastos excessivos em produtos supérfluos, movidos pela propaganda.

Uma pesquisa do Instituto AKATU, com base nos estu-dos da UNESCO em 24 países dos cinco continentes, apon-ta o Brasil entre os 5 países mais consumistas do mundo.

Segundo a pesquisa, 37% dos jovens brasileiros se interes-sam muito por fazer compras, índice superior aos dos France-ses 32%, Japoneses 31%, Argentinos 28% e Americanos 12%.

Origem do consumismo:O consumismo tem origens emocionais, sociais, finan-

ceiras e psicológicas, as quais, juntas, levam as pessoas a gastarem o que podem e o que não podem com a neces-sidade de suprir à indiferença social, a falta de recursos financeiros, a baixa autoestima, a perturbação emocional, entre outros fatores.

O sonho de consumo delas:Consomem mais produtos diet, interessam-se mais

por regimes e dietas, compram mais em shopping centers,

compram mais jeans.O sonho de consumo deles:Acessam mais internet, compram mais tênis, se preo-

cupam mais com roupas de marca, interessam-se mais por automóveis, curtem mais computação.

Quem gasta mais? O homem ou a mulher? Pesquisa realizada na rede de shopping center e hiper-

mercados do Brasil:A mulher sempre leva a fama mas será que é verdade?Hipermercados: homens gastam 12% a mais que as

mulheres.Lojas de rua: homens gastam 8% a mais que as mulheres.Shopping center: homens gastam 24% a mais que as

mulheres.Pela internet: gastam 30% a mais que as mulheres.

“o que AJUNTA no verão é filho SÁBIO, mas o que dorme na sega é filho que envergonha.” (Provérbios 10:5)

LIÇÃO 24 | Sexta-feira, 10 de junho

Temos maravilhosas palavras de esperança, grandes promessas, mas Deus nos chama para viver a esperança.

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A explicação é que as mulheres levam mais produtos por menos e, pela impaciência do homem, ele acaba le-vando menos produtos por mais. Como vimos, os interes-ses dos homens são mais caros que os das mulheres: como automotivos, internet, roupas de marca, etc. Claro que se analisassem quem entra em mais lojas, as mulheres ganha-riam em disparada.

Conselho dos Especialistas:Anotar os gastos: “Todos devem aprender a tomar no-

tas de suas despesas. Alguns o negligenciam como não sendo coisa essencial; é um erro, porém, todas as despesas devem ser anotadas com exatidão. ” L.A, 374

Controle as despesas: “Cuida para que tuas despesas não vão além de tua renda.” LA, 375

Cuide dos centavos: “Cuidai dos centavos e os dólares cuidarão de si mesmos. É uma moedinha aqui, uma mo-edinha ali, gasta para isto, aquilo, e aquele outro, que logo somam dólares. Negai o eu ao menos quando estais rode-ados de dívidas. ” CSM, 257

Lista de compras: Faça uma lista de compras priorizan-do o que é necessário. Isso ajudará a ver o que de mais importante você realmente precisa.

Antes de comprar, pare e pergunte: “Eu preciso mesmo disso? Qual será o valor agregado para mim?”

“O que AJUNTA no verão é filho SÁBIO…” (Pv. 10:5).

O conselho de Deus é para cuidarmos de cada centavo que nos é confiado. O consumismo tem levado muitas pes-soas a entrarem em dívidas e, segundo o livro Conselhos Sobre Mordomia, 254, “a dívida enfraquece a confiança em Deus e provoca o desânimo”.

E quem é que fica animado para trabalhar sabendo que todo o salário é para pagar dívidas? E sem contar que outros perdem a confiança em Deus deixando de acreditar que são mordomos aqui na terra, comprometendo sua fi-delidade na devolução dos dízimos e ofertas.

Segundo os especialistas, uma geração consumista somente pensa no “aqui e agora”, mas Deus tem preparado

“um novo céu e uma nova terra” em um futuro bem próximo e te convida a manter bem viva essa visão.

Você deseja continuar sendo um fiel mordomo do Senhor cuidando bem de cada centavo que Ele lhe confiou? Quer morar neste novo céu e nesta nova terra?

O dinheiro não nos foi dado para honrarmos e glorificarmos a

nós mesmos. Como mordomos fiéis devemos usá-lo para honra e glória de Deus.” (Mensagens aos Jovens, p. 310)

“Ainda que seja pobre, o jovem que for laborioso e econômico pode

poupar um pouco para a causa de Deus.” (Mensagens aos Jovens, p. 299)

1. 1. Até que ponto o consumismo interfere na nossa espiritualidade?

2. Quem é mais consumista, o homem ou a mulher?

3. O que você pode fazer para ajudar alguém que é consumista?

Versos estudados nesta lição:1. Provérbios 10:52. Provérbios 13:113. Lucas 14:284. Apocalipse 21:1

UM APP PRA VOCÊ!Minhas EconomiasPlanilha de Planejamento Financeiro: http://planilhar.com.br/downlo-ad-de-planilha-2/

PARA DISCUTIR:

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“A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros.” Rom. 13:8

DA VIDAO DESAFIO

Querer paz espiritual com vida financeira desajustada é tentativa vã, comparada ao

propósito de iludir a si mesmo, colocando a sujeira debaixo do tapete.

AUTOR: Pr. Flávio AndréTesoureiroUnião Nordeste Brasileira

O Homem, como um ser integral, tem sua vida es-tabelecida em funções de necessidades diversas: vida espiritual, vida familiar, vida profissional,

vida social, vida emocional, e como não poderia deixar de ser, tem uma vida financeira. Desajustes, em qualquer um desses segmentos, são suficientes para causar desequi-líbrios, preocupações e enorme infelicidade. Porém, o de-sajuste com reflexos mais profundos em todos os demais aspectos é o financeiro, pois o mesmo pode afetar todos os demais.

Orçamento Familiar“Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre,

não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para concluir?...”. Lucas 14: 28 e 29

O orçamento Familiar é o principio básico de uma vida financeira equilibrada. Cada membro da família, no perí-odo de 1 ou 2 meses, deveria fazer a anotação de todos os gastos em um bloco individual, para a identificação de to-das as despesas. Após isso, deveria estabelecer o orçamen-to familiar, adequando as despesas as receitas. No caso de um aperto financeiro, todo supérfluo deve ser deixado para um segundo plano.

Alguns conceitos básicos:• Um orçamento é identificar com precisão o que se

ganha e o que se gasta; e, é claro, fazer com que esses “dois lados da balança” estejam equilibrados.

• Orçamento não é somente para quem ganha pouco ou para quem esteja com problemas financeiros.

• Apenas 25% da população brasileira faz orçamento familiar e pessoal.

• O orçamento deve ser feito com racionalidade e ma-temática.

• O orçamento deve começar a ser feito a partir da-quilo que se ganha ou da receita.

• A despesa deve adequar-se a receita.• Toda a família deve ser envolvida.

ConsumismoVocê já viu que, algumas vezes, trocamos de celular

sem precisar, só por que existe um modelo mais novo? Já notou que algumas vezes compramos algo que não preci-samos? Ou que outras vezes compramos algo para manter nossa aparência ou “status”? Consumismo tem muito a ver com as nossas emoções, portanto, é necessário para uma vida financeira saudável aprender a lidar com isso.

LIÇÃO 25 | Sexta-feira, 17 de junho

FINANCEIRA

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médio e longo prazo (casa própria, previdência privada, etc.).• Tenha sempre no seu orçamento familiar uma reserva

para os imprevistos, geralmente são eles que nos individam.• Mesmo que você ache que isto não serve para quem ga-

nha pouco, tente estabelecer um percentual e seja firme em não gastar aquele valor. Com o tempo você pode se surpreender.

• Lembre-se que suas despesas que devem se adequar as receitas e não o contrário.

As finanças devem ser uma bênção nas nossas vidas e não um problema. Apesar de todo conhecimento que possamos ter nessa área, o primeiro passo é colocar Deus em primeiro lugar sendo fiel a Ele, inclusive nos dízimos e ofertas. A palavra de Deus diz em Mateus 6:33: “Buscai primeiro a Deus e Sua justiça e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Fazendo isso, Deus o guiará nas atitudes necessárias para uma vida financeira feliz.

Emoção x Dinheiro• O que me leva a fazer uma compra por impulso ?• Onde gasto dinheiro sem pensar?• Vocês conseguem entrar e sair do shopping sem

comprar nada?• No seu guarda-roupa há coisas que você nunca usou?• Você costuma adquirir coisas que não havia perce-

bido que precisava até ver na vitrine da loja?

Dica para não gastar sem necessidade• Pergunta básica: Eu realmente preciso disto agora?• Seja seletivo.• Pesquise preços.• Peça descontos para pagamento à vista.

EconomiaToda semana você deve por em lugar seguro alguma

quantia e não ser tocada salvo em caso de enfermidade. Com economia pode por alguma coisa a render. Mane-jando com sabedoria você pode economizar alguma coisa depois de haver pago as contas.” LA pág. 396

Quem não gosta de economizar é quase impossível ter uma vida financeira equilibrada. Para os tempos de crise é sempre bem-vinda pois economia é a ciência que estuda justamente a es-cassez de recursos. É multiplicar ou fazer render o que é pouco.

Alguns princípios básicos:• Não gaste tudo o que ganha.• Não planeje seus gastos somente a curto prazo, mas a

Tivésseis vós e vossa esposa compreendidos ser um dever que Deus vos impôs negar vosso gosto e vossos desejos e fazer pro-visão para o futuro, em vez de viver meramente para o presente,

podereis ter agora abastança, e vossa família teria os confortos da vida. (AE p. 250)

1. Reconhecer o problema do consumismo ajuda na recuperação financeira?

2. A família é afetada em caso de endivi-damento?

3. As dívidas atrapalham a fé?4. Como a fidelidade a Deus tem feito a

diferença nas suas finanças?

Versos estudados nesta lição:1. I Coríntios 5:142. Mateus 18:21-353. Efésios 4:32 4. Colossenses 3:13

PARA DISCUTIR:

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DICAS QUE CABEM

Economia é uma habilidade que pode e deve ser desenvolvida. Alguns poderão ter mais dificuldades

que outros, mas é possível conseguir. Quer tentar?AUTOR: Pr. Aragonez Fernandes da Silva EvangelistaAssociação Cearense

Uma vez que Deus é o dono de tudo e dEle vem a força para adquirir nossos rendimentos e obter o sustento, necessitamos estar atentos quanto ao

uso que fazemos desses recursos.Tenho usado corretamente os meus recursos? Sou um con-

sumista compulsivo? Preciso praticar melhor a economia? Esses questionamentos precisam mais do que nunca

ser objeto de nosso cuidado. Se você percebe que preci-sa ser um pouco mais cuidadoso em praticar a economia, vamos lá! Aí vão algumas dicas que cabem no seu bolso:

Desejo X NecessidadeO primeiro passo para quem busca praticar a economia

é determinar se aquilo que estou pensando em gastar meu dinheiro é apenas um desejo ou uma necessidade. Quem não sabe se controlar é tão sem defesa como uma cidade sem muralhas. Prov. 25:28

O resultado dessa análise nos ajudará a não gastar des-necessariamente. Além disso, antes de comprar algo, pre-cisamos saber se, realmente, temos condições financeiras para realizar esse desejo. Se tenho, tudo bem. Se não te-nho, não devo comprar. É simples!

Não temos dúvidas de que se você colocar essa dica no seu bolso na próxima vez que for ao shopping ou ao super-mercado, você voltará com a consciência mais tranquila e o mais importante, em paz com a sua saúde financeira. Você estará começando a praticar a economia. Vale a pena tentar!

Vida simples X OstentaçãoCada vez mais os grandes especialistas no marketing

estão investindo em nos fazer pensar que aquela marca ou outra, nos colocará numa posição de destaque na so-ciedade. Você já comprou alguma vez simplesmente pela

“Não digas, pois, no teu coração: a minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do Senhor, teu Deus, por-

que Ele que te dá força para adquirires riquezas” Deuteronômio 8:17-18

LIÇÃO 26 | Sexta-feira, 24 de junho

NO SEUBOLSO

Muitos de nós não sabemos nem quanto gastamos, nem quanto temos para pagar. Tome uma decisão hoje mesmo de ter um orçamento. Orçamento se parece um pouco com a lei de Deus. Ele não nos salva, mas ajuda a mostrar onde erramos. Esta é uma dica simples e cabe em qualquer bolso.

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Considera o que digo, porque o Senhor te dará entendi-mento em tudo. 2 Timóteo 2:7

marca? Não vamos aqui falar de qualidade. Qualidade e marca são duas coisas bem diferentes. O perigo é que você comece a escolher pela marca e não pela qualidade.

Sofremos uma pressão social para viver a ostentação, para termos valor diante da sociedade, mesmo que isso represente viver afundado em dívidas. Não seja vítima de um mundo capitalista que não se importa com a sua feli-cidade. Viva de acordo com seu orçamento. É melhor ter uma vida simples, sem ostentação, do que ostentar aquilo que você não é e não tem. Essa não é uma atitude inteli-gente e trará muitos problemas.

Na próxima vez que for às compras, lembre: “A melhor marca é aquela que cabe no meu bolso”. Não ameis o mun-do, nem o que há no mundo. I João 2:15

Pratique a EconomiaCompre com sabedoria. Não se deixe levar pela emo-

ção. Antes de comprar analise bem. Comprar movido pela emoção pode até lhe fazer bem por algumas horas ou dias. Contudo, você vai lembrar das vezes que comprou pela emoção e depois a única coisa que restou foi o remorso da fatura parcelada em “suaves” prestações.

Faça uma lista das coisas que deseja comprar. Já dis-se alguém: “quem não sabe onde quer chegar, para em qualquer lugar”. Saia de casa sabendo o que quer e o que necessita. Quando desejamos praticar a economia não po-demos deixar que os outros digam do que necessitamos. Fazer uma lista de compras ajudará a comprar aquilo que realmente necessitamos.

Tenham um orçamento. Muitos de nós não sabemos nem quanto gastamos, nem quanto temos para pagar. Tome uma decisão hoje mesmo de ter um orçamento. Or-çamento se parece um pouco com a lei de Deus. Ele não nos salva, mas ajuda a mostrar onde erramos. Esta é uma dica simples e cabe em qualquer bolso.

Que tal você começar hoje mudar a sua vida financeira? A maior de todas as dicas é esta: antes de qualquer decisão, ore a Deus pedindo a Ele sabedoria para fazer as melhores escolhas. Essa dica cabe bem no seu bolso e, ainda mais, no seu coração.

Cuidai dos centavos – Não gasteis vossos centavos e reais na

aquisição de coisas desnecessárias. Podeis pensar que essas pequenas importâncias nada representarão

muito... Deus... gostaria que praticassem a economia em tudo, e

nada desperdiçassem”. (EGW, O Lar Adventista, p. 383:2)

“Nossas bênçãos temporais são-nos dadas em confiança, a fim de se provar se nos podem ser confiadas às riquezas eternas”. (EGW, O Lar

Adventista, p. 367)

1. Como a maneira como eu lido com o dinheiro demonstra a minha relação com Deus?

2. Como posso ajudar alguém que está com problemas financeiros?

3. A minha fidelidade a Deus no que se refere ao uso do dinheiro afeta o cum-primento da missão? De que forma?

Versos estudados nesta lição:1. Prov. 25:282. 2 Timóteo 2:73. Deut. 8:17,184. 1 João 2:15

UM APP PRA VOCÊ!Finanças Pessoais - Financeiro Moolab – Gerenciador finan-ceiro simples, rápido e fácil! Com este aplicativo você vai ter várias ferramentas: controle de gastos, orçamento mensal, relatório de des-pesas e receitas e outros. Controle o ritmo de suas despesas, tenha um relatório completo de suas finanças no seu bolso.

PARA DISCUTIR:

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Relatório deAcompanhamento

ACOMPANHAMENTO DAS ATIVIDADES 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º

1. Quantos estudaram diariamente a Lição da Escola Sabatina?

2. Quantos realizaram o culto familiar?

3. Quantos estão lendo algum livro do Espírito de Profecia

1. Quantos realizaram visitas aos membros?

2. Quantos participaram de encontros sociais do pequeno grupo (passeio, almoço, etc.)?

1. Quantos estudos bíblicos estão sendo dados?

2. Quantos visitantes estiveram presentes na última reunião do Pequeno Grupo?

3. Quantos estão envolvidos em Ministérios?

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