Edição especial sobre capacitação mostra urgência do ... · Sobem ao palco Cristiano Araújo,...

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Bastidores Fique por dentro das ações e eventos promovidos pela Associação alô, associado! Informações políticas, econômicas e sociais na coluna de Roberto Toledo Edição 153 Março/Abril de 2015 Edição especial sobre capacitação mostra urgência do assunto e aponta caminhos para a qualificação empresarial. Na foto, o Centro de Convenções lotado durante o Seminário de Liderança O desafiO da capacitação

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Bastidores Fique por dentro das ações e eventos promovidos pela Associação

alô, associado!Informações políticas, econômicas e sociais na coluna de Roberto Toledo

Edição 153Março/Abril de 2015

Edição especial sobre capacitação mostra urgência do assunto e aponta caminhos para a qualificação empresarial. Na foto, o Centro de Convenções lotado durante o Seminário de Liderança

O desafiO dacapacitação

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2 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2015

Adriana Cássia NevesP r e s i d e n t e d a a c i r P

aoassociadoe d i t o r i a l

Vamos juntos? “A mulher deve adorar o homem como a um deus. Toda manhã, por nove vezes consecutivas, deve ajoelhar-se aos pés do marido e, de braços cruzados, perguntar-lhe: Senhor, que desejais que eu faça?” (Zaratustra, (filósofo persa, século VII A.C.). Não muito antigamente, o tratamento dado às mulheres era exatamente esse – ou pior. Todos sabemos que a classe feminina se rebelou há apenas alguns anos, com di-reito a punição com requintes de crueldade e, desde então, as mulheres vêm dominan-do pouco a pouco as áreas que antes eram exclusivamente masculinas. Hoje jogam futebol, lutam boxe, dirigem caminhões (opa, disso eu entendo!), trabalham fora (e, em alguns casos, já ganham até mais do que os maridos) e são arrimo de família, criando e educando sozinhas os seus filhos. Como não reconhecer tamanha bravura? Se, antes, as revistas femininas davam conta de como agradar seu marido e cuidar da sua casa com maestria e elegância em cinco passos, hoje as mesmas publicações trazem cinco passos de motivação e superação, de moda e beleza, de educação e pro-fissionalização para a mulher moderna que não tem medo de se jogar no mercado de trabalho e aliar filhos, casa, marido e cuidados pessoais. Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), divulgada pelo IBGE em 2013, mostram que as mulheres já são maioria na população, representando 51,4% dos brasileiros. Hoje, elas puderam fazer suas escolhas e investir em seus sonhos. Trabalham mais, têm menos filhos (se a média era de quatro filhos por mulher, agora é de dois), estão fre-quentando mais escolas, faculdades e ensinos profissionalizantes (são maioria no con-tingente universitário de 18 a 24 anos, e passaram a estudar mais, diminuindo o índice de analfabetismo entre o sexo feminino), e são as responsáveis diretas pelo sustento de 37,3% das famílias do país. Até a expectativa de vida aumentou! Enquanto em 1980 a mulher vivia até 65 anos em média, hoje a estimativa saltou para 77 anos. E também são maioria entre os eleitores, superando em quase 10 mil títulos o sexo masculino. Um quadro que, há alguns anos, seria impensável! Acabamos de comemorar o Mês Internacional das Mulheres e quero deixar os meus parabéns a cada uma das guerreiras deste Brasil. Mães, filhas, profissionais, ami-gas, brasileiras curiosas, atentas, dedicadas, corajosas. Mulheres que, como diz o ditado “dão nó em pingo de goteira” e fazem o impossível acontecer. A cada uma delas, o meu carinho. A cada uma delas o meu respeito e admiração. Que a felicidade seja, sempre, característica imutável de seu dia a dia! A Revista Acirp em Ação veio, como sempre, recheada de boas notícias. Esta edição de março/abril é especial sobre Capa-citação, um assunto de urgência em todas as empresas e item de sobrevivência para empreendedores de todo o Brasil. Em tempos de dificuldades, é preciso estar qualificado para se manter ativo no mercado. Na edição passada, inclusive, abordamos bem essa questão do delicado momento econômico pelo qual o país está passando. Nesta continuação da reportagem espe-cial, o lema é capacitar para crescer. Sim, é hora de acelerar! Sim, é hora de se capacitar! Vamos juntos?

2 Revista Acirp em Ação Setembro/Outubro de 2013

Este material é uma publicação bimestral da Associação Comercial e Empresarial

de São José do Rio Preto/SPRua Silva Jardim, 3099

Centro - CEP 15010-060F. (17) 3214-9433

w w w . a c i r p s j r i o p r e t o . c o m . b r

editora e Gerente comercial Stella Coeli (17)3021-9595 / 9771-7664 [email protected] resPonsável Carol Soler (MTB 32.583/SP) [email protected]ÇÃo Bruno AlmeidaProJeto Gráfico e editoraÇÃo PX (Ivan Iggor Barreto - 17 9655.1313) [email protected] Xavier Neto - (17) 8126-9877 [email protected]Ão MS. Cleuza IdalgoimPressÃo Fotogravura Rio Preto

ProdUÇÃo

ano Xi - nº 153 - marÇo/aBril de 2015

DIREToRIa aCIRP - BIÊNIo 2014-2016

Presidente ADRIANA CÁSSIA NEVES1º vice-Presidente institUcional LISZT REIS ABDALA MARTINGO2ª vice-Presidente institUcional BENY MARIA VERDI HADDAD 3º vice-Presidente serviÇos aos associados ADIL BERBERT4º vice-Presidente setorial MARCOS AUGUSTO APÓSTOLOdiretor tesoUreiro Geral VALDECIR BUOSIdiretor 1º tesoUreiro ANTONIO CARLOS SANCHES NUNES diretor 2º tesoUreiro DENILSON CESAR MARZOCCHIdiretor secretário Geral PAULO TADEU DE OLIVEIRA SADER1° secretário SYLVIO EDUARDO DI JACINTHO SANTOS2ª secretária CLEUZA Mª IDALGO FERREIRA ABIBdiretora de PromoÇões CRISTINA BASSITTdiretora de eventos LILIAMAURA GONÇALVES DE LIMAdiretor de relaÇões PúBlicas ALVARO LUIZ ESTRELLAdiretor scPc JOSÉ LUIZ SALVADOR DE OLIVEIRAdiretor de marketinG ALESSANDRO DE SÁ BOSSANdiretor de comércio eXterior MARCIO MARCASSA JUNIORdiretor de Patrimônio PEDRO LUIZ RIBEIRO RODRIGUESdiretor cUltUral DANIEL FERNANDO RODRIGUESdiretor da distrital norte CARLOS ROBERTO BRITOdiretora da distrital sUl GISELI FLORIANO DE OLIVEIRA XAVIERdiretora do cmee HELOIZA ANDRADE GOUVEIA VILELA CURTIdiretora de treinamento e desenvolvimento ANA CAROLINA VERDI BRAGA RAGONHA

diretor de assUntos JUrídicos SÉRGIO HENRIQUE FERREIRA VICENTEdiretor do núcleo de Jovens emPreendedores RUPEN GRISI KUYUMJIAN diretor de aGroneGócios ARTUR EDUARDO RIBEIRO BASTOS diretor de comUnicaÇÃo JOSÉ ROBERTO TOLEDOdiretor de oUvidoria LUIZ FERNANDO GARCIAdiretor de vendas/Benefícios ROGERIO ROSALLESdiretor de indústria MARCELO MAHFUZ FACCHINIdiretora do setor de constrUÇÃo civil DENISE FARINAdiretor do comércio JORGE LUIS DE SOUZAdiretor do setor de serviÇos KELVIN KAISERdiretor do emPreender EMERSON DE OLIVEIRA AROdiretor do setor tUrismo VERA REGINA RODIRGUES FERREIRA JULIOdiretora de aÇÃo social CREUSA MANZALLIdiretor de sUstentaBilidade emPresarial MARCELO MANSANO DE MORAESdiretor de incUBadora CARLOS ALBERTO VILLANOVA VIDAL JUNIORdiretor do setor de ti GILBERTO PERES MARIANO diretora Para recUrsos HUmanos DANIELA BRANDIdiretor do centro de comPras WALTER CARRAZONE JUNIORdiretor do mei GIL EDUARDO FERREIRA FONTESdiretor setor saúde PAULO CÉSAR BASSAN GONÇALVESdiretor de esPortes e lazer MARIO AUGUSTO COVIZZIPresidente do conselHo consUltivo MAURICIO BELLODI

colaBoraÇÃo fotoGrafia Paulo de Paula

foto de caPa Ferdinando Ramos

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3Março/Abril de 2015 Revista Acirp em Ação

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4 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2015

aLÔ, associado!

RoDa PEão O empresário e tropeiro Paulo Emílio Marques já formatou a grade de shows para o Rio Preto Rodeo Country Bulls 2015, que acontece de 15 a 19 de julho. Sobem ao palco Cristiano Araújo, Jorge & Matheus, Henrique & Juliano, Matogrosso & Mathias, Carrero e Capataz, no aguardado “Encontro dos Brutos”, na mesma noite de encerramento da festa.

CaBRa Da PEsTE Cícero Ferreira de Araújo é o timoneiro presidente do Centro de Tradições Nordestinas que, um dia sonhou transformar sua vida e de seus oriundos aqui em Rio Preto. E de servente de pedreiro, Cicero, depois de muito estudar formou-se professor e hoje, além das aulas profissionalizantes que transforma pessoas, é o grande líder dos nordestinos em nossa cidade. Este sonho só foi possível graças a área de 21 mil metros quadrados, doada pelo prefeito Valdomiro Lopes, lá pelos altos dos bairros Santo Antônio e Zé Menino. Não vai ser fácil erguer o CTN, mas a luta começou. Orçamento que pode chegar a R$ 6 milhões, cujos recursos deverão ser captados junto à iniciativa privada e governos.

TIRa gosTo Marcado para o período de 10 de abril a 4 de maio, o Comida di Buteco prevê aumento de até 40% no faturamento dos bares participantes. Também pudera: a organização do concurso espera que aproximadamente 100 mil

pessoas passem pelos 21 botecos que concorrem ao título deste ano na cidade. Em todo o Brasil, ano passado, foram vendidos 340 mil tira-gostos e gerados 3,9 mil empregos.

EsTaDo fEBRIl O que o povo mais pergunta aos deputados da região é se há risco do confisco da poupança mais uma vez, como foi feito no tempo do Collor. Todos eles respondem que não, mas tem gente que duvida.

MaRCa RIo PRETo A TV da Cidade agora tem nome. A partir do dia 19 de março, dia da cidade, passara a se chamar “TV RIO PRETO” canal 7 da NET. As vinhetas, a nova logo já estão prontos. Rio Preto já merecia um canal de televisão com o seu nome. Agora só falta resgatar o nome da Rádio Rio Preto, declarada peremptória pelo governo e cassada no tempo da ditadura militar.

DEsEjo E saBoR Com matérias primas de altíssima qualidade e equipe de produção especialmente treinada, a Desejo e Sabor ganhou destaque em todo o estado, inaugurou uma segunda unidade em Ribeirão Preto e construiu estrutura capaz de atender clientes de diferentes regiões do país. Agora chegou a vez de Rio Preto poder saborear essas delícias, em um ponto símbolo da cidade, a Avenida Alberto Andaló.

acontecenomeio

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5Março/Abril de 2015 Revista Acirp em Ação

por RoBERtotoledot o l e d o r o b e r t o @ i g . c o m . b r

GolPe de mestreUm copo de água corta a sensação de fome durante a noite

para quase 100% das pessoas em regime. É o que mostra um estudo na Universidade de Washington. A falta de água é o

fator nº 1 da causa de fadiga durante o dia.

s o r r i a , B e B a m U i t a á G U a e s e J a f e l i z !

Quando alguém ouve dizer que “fulano” ou “sicrano” mora em alphaville, logo imagina ser um artista ou uma pessoa de posses. Não sei se vocês sabem alphaville não é uma cidade, é um bairro de Barueri, perto de são Paulo, que, tem sua origem em 1973, quando a construtora albuquerque - Takaoka, dos engenheiros Renato de albuquerque e Yojiro Takaoka adquiriu um terreno em

Barueri, na grande são Paulo, com a intenção de criar um complexo para a instalação de industriais limpas. logo, o projeto foi alterado para compor um núcleo urbano reunindo residências de alto padrão, centros empresariais e espaços de lazer, valorizados por critérios urbanísticos e paisagísticos incomuns no Brasil até então. Hoje com mais de 40 anos no mercado a marca alphaville está em 22 estados do Brasil com mais de 100 empreendimentos já lançados com um investimento de mais de 490 milhões de reais só no Estado de são Paulo. E agora chegou a nossa vez: Terra alphaville Mirassol com um total de 350 metros quadrados. Com isso as terras de Rio Preto e Mirassol vão ficar ainda mais próximas uma da outra. ao todo serão 466 lotes residenciais e 11 lotes comerciais com medidas de 300 a 407 metros quadrados.

alPHavIllE UNE AINDA MAIS RIO PRETO E MIRASSOL

oBjETo DE DEsEjo Elias Kassis não para. Depois de enveredar pelos caminhos gastronômicos, o implantodontista agora virou apresentador de televisão. Ele também é que produz ao lado da jornalista Marisa Amorim o programa Gente Interessante, na TV da Cidade. Falando em objeto de desejo, quem deseja morar no JK Essencial Residence, vai ter que reservar uns R$ 900 mil. O custo está dentro do mercado, só que o luxo extrapola.

20 aNos EMPREENDENDo Sergio Azem e Paulo Henrique Cruz, sócios da Azem Turismo fizeram festa receptiva no bufê Manoel Carlos para comemorar os 20 anos de sucesso da empresa fundada por Andreia Azem, que foi lembrada durante as homenagens. A festa foi pilotada por Elô Mattos.

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6 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2015

Assunto de urgência, a capacitação é um dos grandes pilares da Acirp e está pautada no sucesso das empresas de todos os portes

o desafio para os próximos anos é real e eminente: onde en-contrar mão de obra qualifi-

cada para ocupar as vagas do mercado de trabalho? Emprego não falta. O que falta é quem tenha todas as caracterís-ticas necessárias ao cargo. Assunto de urgência dentro da Acirp e motivo de preocupação para empresá-rios de todos os segmentos, a capacita-ção tem sido amplamente questionada e encarada como um dos maiores de-safios para os próximos anos. “Os em-

RoTEIRoGastRonÔmicocaPacitaÇÃoE s P E C I a l

6 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2015

preendimentos que chegaram por aqui geraram milhares de empregos diretos e indiretos. Isso é ótimo para nossa economia, porque a mantém girando e aquecida. Mas, é preciso direcionar ações. A partir de agora, ganhará não o maior empresário, aquele que ocupa um quarteirão inteiro, mas o mais forte em capacitação. Sairá no lucro quem entender que, para se manter em cres-cimento, é preciso investir na capacita-ção de sua equipe de colaboradores, manter a qualidade de seus produtos e

o GRandE dEsafio dECaPaCITaR

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7Março/Abril de 2015 Revista Acirp em Ação7 Março/Abril de 2015 Revista Acirp em Ação

oferecer um valor dentro do mercado”, explica a presidente da Acirp, Adriana Neves. Para impulsionar a economia lo-cal e incentivar o empreendedorismo, a entidade oferece cursos e palestras voltados para empresários e colabora-dores, que abordam assuntos ligados a vendas, atendimento ao cliente, gestão de pessoas, gestão financeira, vendas por meio da Internet, política de crédi-to, planejamento financeiro, cobrança, recrutamento de pessoas, liderança

etc. Todos oferecidos por meio da Aca-demia Acirp, diretoria liderada pela em-presária Ana Carolina Braga Ragonha. “O empresário precisa entender a ne-cessidade de reciclar conhecimentos. Por isso é tão importante que ele parti-cipe e traga junto sua equipe”, explica. Adriana Neves corrobora o comentário de Ana Carolina e afirma: “um possível apagão de mão de obra é bastante preocupante”. Segundo ela, a oferta de empregos é afetada porque falta gente capacitada para ocupar os cargos que as empresas precisam. “É por isso que reforço tanto essa questão: vamos ca-pacitar e qualificar nossos profissionais. E, neste sentido, o foco da Acirp é capa-citar para crescer”, afirma a presidente. E as ações para dar vazão à capa-citação não param por um dia sequer. No ano passado, com o objetivo de se tornar um centro de referência em ca-pacitação, o Centro de Convenções da Acirp “Anatol Konarski” foi totalmente reformado com projeto de Vanessa Pai-va e Cláudia Passarini, e investimento de cerca de R$ 300 mil – grande parte financiada por patrocinadores. “Quere-mos favorecer o recebimento de even-tos dinâmicos e modernos”, explica a presidente. Recentemente, o local foi palco de um evento que recebeu quase 500 em-presários de toda a região para um dia inteiro de informação e capacitação. O 1º Seminário Acirp de Liderança reuniu nomes de peso para discutir política e economia no cenário nacional, com o objetivo auxiliar empreendedores a transformar estratégias em resultados. O economista Ricardo Amorim; o filó-sofo Dr. Mario Sérgio Cortella; o antro-

pólogo, administrador e ex-comandan-te do BOPE, Paulo Storani; o presidente da Boa Vista Serviços, Dorival Dourado e a presidente Adriana Neves, se reve-zaram nas apresentações e palestras. “O seminário ampliou a visão dos em-presários presentes e mostrou que, em toda época de dificuldades, sempre ha-verá os que choram e os que vendem lenços”, comenta a diretora da pasta de Treinamento e Desenvolvimento da Acirp, responsável pela ação, Ana Caro-lina. E, se a demanda externa por capa-citação é grande, a demanda interna não fica atrás. É por isso que a entidade investe em ações que qualifiquem e tragam motivação ao dia a dia de sua equipe de colaboradores. Um desses eventos foi um grande sucesso e reu-niu os 50 funcionários da Acirp para uma manhã produtiva de aprendiza-do, diversão e informação. Chamado de “Concentração de Forças”, o evento motivacional proporcionou uma ver-dadeira imersão nos princípios e valo-res da entidade. Quatro equipes foram divididas entre Terra, Fogo, Ar e Água, com um único propósito: a humaniza-ção das relações profissionais. “Foi uma ação incrível, liderada pelas pastas de Recursos Humanos e Treinamento e Desenvolvimento, junto de nossa ge-rência. Planejamos tudo com muito carinho e esmero na tentativa de pro-mover um dia inteiro de capacitação para nossos colaboradores, que são o coração desta associação. Tivemos um feedback bastante positivo e já inse-rimos esta ação em nosso calendário de atividades”, comenta a presidente Adriana Neves.

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8 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2015

Em mais uma iniciativa de capacitação empresarial, a Acirp apresenta aos pequenos empresários do comércio varejista local, Seminário com temas relacionados ao cenário do varejo no Brasil e no mundo

RoTEIRoGastRonÔmico

8 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2015

o mês de abril começa cheio de opor-tunidades para empreendedores de São José do Rio Preto e região. Em

mais uma iniciativa de capacitação empre-sarial, a Associação Comercial e Empresarial de São José do Rio Preto (Acirp) promove no dia 10 de abril, por meio de suas diretorias de Comércio e Centros de Compras, em parce-ria com o Sebrae-SP, e patrocínio do Praça Shopping, a segunda edição do seminário “O

Big Show. O corpo diretório da Acirp inte-grou o grupo de 150 empresários paulistas que foram se inspirar nas novidades e boas ideias do exterior, por meio de uma iniciativa da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP), Sebrae-SP e Associação Comercial de São Paulo (ACSP). “Voltamos com uma riquíssima bagagem de conhecimento sobre tendências e soluções inovadoras para práticas diferenciais, que pre-tendemos expandir para outros empresários por meio do Seminário”, comenta o diretor de Comércio da Acirp, Jorge Luis de Souza. Para apresentar os destaques da feira e movimentar ainda mais os negócios por aqui, participam desta segunda edição do seminá-rio o Professor Dr. Francisco Alvarez, da USP, e o Coordenador do Programa Comércio Varejista do Sebrae-SP, Gustavo Carrer Igna-cio Azevedo. Ambos palestrarão para cerca de 400 empresários de Rio Preto e região, no Centro de Convenções da Acirp. “É uma opor-tunidade única e bastante valorosa para que o empresário entenda as adversidades do mercado atual e possa planejar com clareza as próximas ações e investimentos de seus negócios”, explica Jorge Luis de Souza. O diretor superintendente do Praça Sho-pping, Marcos Fernandes, aposta que este tipo de seminário tem como objetivo princi-pal multiplicar regionalmente as tendências apontadas nos maiores mercados globais. “Assim, o empresário pode esperar uma imer-são dentro da vanguarda do varejo, associada a uma adaptação à realidade local, tais como fatores econômicos, tecnologia disponível, capilaridade comercial etc. De qualquer ma-

o futuRo do CoMéRCIoFuturo do Comércio - NRF 2015 - Tendências do Varejo”, que trará um panorama completo de tudo que aconteceu na 104rd NRF (Natio-nal Retail Federation) – Annual Convention & Expo, realizada de 11 a 14 de janeiro, na cida-de de Nova York. “Esta segunda edição do Se-minário tem como objetivo apresentar o ce-nário econômico brasileiro em comparação ao varejo americano, bem como demonstrar por meio de análises, os caminhos que os va-rejistas devem seguir ao longo de 2015 e nos próximos anos. Os apontamentos são emba-sados na Feira que se firmou como a maior exposição comercial do mundo e que dita as tendências mundiais para o varejo”, explica o diretor para Centros de Compras da Acirp, Walter Carrazone. O empresário integrou uma comitiva da entidade, composta também pela presidente Adriana Neves e pelos diretores Jorge Luis de Souza e Denilson Marzocchi, que viajou até a cidade de Nova York para visitar a 104ª Retail’s

Professor Dr. francisco alvarez, da UsP

caPacitaÇÃoE s P E C I a l

Edição passada do seminário sobre Tendências do varejo que aconteceu no Teatro do sesi

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9Março/Abril de 2015 Revista Acirp em Ação9 Março/Abril de 2015 Revista Acirp em Ação

neira, é importante que o empreendedor possa buscar o que está acontecendo dentro do mercado global, as práticas dos grandes players, e que traga isso para sua empresa de forma adequada a ela, respeitando as características e particularidades de seu ne-gócio e de onde ele está inserido”. Segundo o empresário, o mercado se move de forma muito dinâmica, e boa parte dos empreende-dores, especialmente os de pequeno e mé-dio porte, estão extremamente envolvidos na operação de sua atividade, fazendo com que a parte estratégica se perca ao longo do tempo. “Por isso, seminários deste porte cumprem a missão de fortalecer o varejo e manter o empresário atualizado com o que o mercado pratica. Estas ações, nada mais são do que uma forma de resgatar o empresário para que novamente ele possa observar seus negócios com outra ótica e, se necessário, re-pensar os passos a serem dados para o futuro de sua empresa em termos de competitivida-de, posicionamento e inovação / tecnologia”, comenta. Marcos Amâncio, diretor regional do Sebrae-SP, explica que o Seminário mostrará que totalmente é possível para as empresas participantes adotarem os conceitos abor-dados, dentro de suas reais possibilidades, e obterem resultados mais consistentes. “O em-preendedor precisa, constantemente, buscar informações atualizadas para se manter com-petitivo em seu mercado de atuação”.

o CENáRIo DE 2015 O objetivo principal desta ação é o de capacitar o empresário para o cenário eco-nômico um tanto turvo que aparece no hori-zonte de 2015. A presidente da Acirp, Adriana Neves, comenta que as perspectivas brasi-leiras estão bastante negativas e houve uma quebra significativa de confiança dos em-preendedores. “As medidas governamentais de 2015 trouxeram pessimismo ao mercado, oneraram as contas de toda a população e fi-zeram com que os consumidores pensassem duas vezes antes de ‘colocar a mão no bolso’. Inegavelmente, o impacto na classe empresa-rial é intenso. E, diante disso, é preciso se mo-vimentar. Acredito na retenção de despesas e na valorização da capacitação. Afinal de con-tas, em qualquer situação, as empresas têm oportunidade para crescer ou se fortalecer. Empresários experientes garantem que uma crise econômica pode ser uma bela oportuni-dade de crescimento do mercado”, afirma. O empresário Marcos Fernandes expli-ca que o cenário econômico atual pode ser

observado de duas maneiras, sem excluir os fatos concretos de encarecimento do crédito, baixa confiança do consumidor e economia em processo de retração. “Os fatores macro-econômicos afetam a todos de forma simi-lar, o que poderia a nos levar a um cenário comum ao da economia nacional, que é de absoluto pessimismo. Mas, Rio Preto ainda é uma cidade que carece de alguns produtos e serviços e isso nos traz a oportunidade de absorver clientes mesmo em momentos de dificuldade. Assim, podemos ter a certeza de maior profissionalização do varejo, melhoria da qualidade de atendimento, investimento em readequação dos pontos, para que, por um incentivo empreendedor, seja possível resgatar a vontade do consumidor em dis-pender parte de sua renda em seu negócio. Portanto, o empresário buscará qualificar a si e sua equipe para vender mais para menos clientes”. O Seminário “O Futuro do Comércio - NRF 2015 - Tendências do Varejo” começa às 8h30, com palestra do Professor Alvarez, com o tema: “A evolução do varejo e a gestão

em momentos de turbulência de mercado”. A partir das 10h, os participantes poderão conferir mais sobre “O Futuro do Comércio – NRF 2015”, com palestra de Gustavo Carrer. O seminário é aberto a todos os empresários interessados, gratuitamente. Os ingressos estão sendo distribuídos exclusiva e anteci-padamente na sede da Acirp (Rua Silva Jar-dim, 3099 – Centro). Faculdades e entidades interessadas podem encaminhar o pedido à Associação para remessa fechada de grupos.

a fim de orientar empresários a respeito de técnicas sobre fachada, vitrine, disposi-ção de produtos e comunicação visual, o sebrae-sP levará uma loja Modelo itinerante para o Riopreto shopping Center, numa ação que antecipa o seminário “o futuro do Comércio - NRf 2015 - Tendências do varejo”, considerando as mais modernas técnicas de ambientação, visual merchandising e tecnologia de automação do ponto de venda. segundo o diretor regional do sebrae-sP, Marcos amâncio, a loja Modelo apresentará conceitos e ideias inovadoras para aplicação no pequeno varejo. “Haverá a exposição planejada de roupas e acessórios, dicas de iluminação, conceitos de visual merchan-dising, automação de caixa, etiquetas inteligentes (RfID), entre outros. Consultores e analistas realizarão orientações por meio de visitas guiadas em que cada conceito aplicado na loja será apresentado de maneira prática e lúdica”, explica. a loja itinerante estará disponível no Riopreto sho-pping Center, de 7 a 9 de abril, das 10h às 18h.

Loja MoDElo

sERvIço:seminário “o futuro do Comércio – NRf 2015 – Tendências do varejo”

Local: Centro de Convenções da Acirp (Avenida Bady Bassitt, 4052) Data: 10 de abril / Horário: a partir das 8h

Gratuito, mas os convites devem ser retirados antecipadamente na sede da Acirp (R.Silva Jardim, 3099 - Centro)

gustavo Carrer, coordenador do Programa de Comércio varejista do sebrae sP

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10 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2015

RoTEIRoGastRonÔmico

10 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2015

Equipe de colaboradores da Acirp participou, ao longo de um dia inteiro, de atividades que tinham como principal intenção a capacitação e a integração entre os mesmos. O quadro de funcionários foi dividido em quatro equipes: Terra, Água, Fogo e Ar; que, juntas, totalizavam a força vital da Associação Comercial.

concEntRaÇÃo dE foRÇasE s P E C I a l

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11Março/Abril de 2015 Revista Acirp em Ação11 Março/Abril de 2015 Revista Acirp em Ação

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12 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2015

“Chega, assim não dá mais!”; “Será que você não entende?”; “O que eu vou fazer agora?”. As expressões não são pou-cas e mais do que típicas quando se trata de relacionamentos conjugais. Seja pela projeção nada real do casal perfeito dos comerciais de margarina ou pela simples falta de diálogo entre os parceiros; diaria-mente homens e mulheres fogem, paula-tinamente, do estigma de “casal perfeito” e se perdem em meio à nova história e conjugação de valores que criaram jun-tos. O fato, é que estar com o compa-nheiro não é tarefa fácil e nem de rápida resolução. Ao longo do relacionamento várias mudanças acontecem e agravam--se com situações de desencantamento. No entanto, a normatização conjugal por protocolos familiares e sociais, de nada vai adiantar, haja vista que cada casal possui uma identidade; sendo que, em cada uma delas cabem centenas de rachaduras. O importante é entender que, tal como to-dos os problemas da vida, os de cunho afetivo/amoroso também possuem so-lução, desde que haja empenho e deter-minação para que o término não seja a única alternativa para o relacionamento. Para que esse assunto ganhe ainda mais entendimento, a Acirp em parceria com o Pós-Sex traz a terapeuta sexual Ana Ca-

RoTEIRoGastRonÔmicoEntREVistaE s P E C I a l

12 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2015

Ana Canosa, renomada terapeuta sexual, garante que todo casal pode ser feliz, sim;

mas que viver crises é normal e elas não devem ser ignoradas. A psicoterapeuta

palestra dia 11 de junho no Centro de Convenções da Acirp.

nosa para explanar sobre “A história do nosso amor: O desafio do relacionamento a dois”, no dia 11 de junho. Antecipada-mente, a Revista Acirp em Ação conver-sou com a psicoterapeuta e traz a entre-vista em primeira mão.

Há UMa BUsCa INCEssaNTE PEla oU-TRa METaDE. Essa PRoCURa Nos REla-CIoNaMENTos é saUDávEl?R: O fato das pessoas desejarem alguém para compartilhar a sua vida é bastante natural e importante, pois é no convívio com os outros que nos realizamos como pessoa. O problema é quando acredita-mos que a nossa única fonte de alegria e satisfação é o par amoroso e projetamos nele nossas frustrações. As pessoas pre-cisam se desenvolver e encontrar alegria nas várias dimensões da sua vida, inde-pendentemente de ter alguém ao lado, assim sempre estarão mais prontas para desenvolver uma relação de respeito, afe-to e partilha.

a CHaMaDa “alMa gÊMEa”, DE faTo, ExIsTE oU TRaTa-sE DE UM PRoCEsso DE aDaPTação ao oUTRo? R: Acho que existem pessoas muito pare-cidas, que tem um projeto de vida seme-lhante, e que ao se encontrarem tem uma

sensação de “acolhimento e bem-estar”. Agora, esse encontro funciona se ambos estiverem disponíveis para viver a relação e colocarem energia nela, desejarem que ela aconteça. E sim, isso significa também lançar-se para a adaptação ao mundo do outro.

E Tal CoNDIção DE alMa gÊMEa TEM PossIBIlIDaDE DE DURaR PoR ToDa UMa vIDa? R: Isso depende de muitos fatores. Com frequência a vida vai nos lançando novos desafios e caminhos. Uma personalidade mais constante tem mais facilidade para lidar com uma relação de longa duração e se adaptar às mudanças que dela advém; já os que são movidos pelas grandes emo-ções, são curiosos e gostam de liberdade, terão mais dificuldade. Também acredito que a idade, o convívio social e os traços culturais influenciam muito a maneira como “enxergamos” a vida a dois. O amor perdura; o amor se transforma; e muitas vezes o amor acaba.

é PossívEl QUE a aTRação PElo PaR-CEIRo aCaBE; Mas o sENTIMENTo DE afEIção sE PERDURE a PoNTo Do RE-laCIoNaMENTo CoNTINUaR?R: Sim, e é bastante frequente que uma

RELacionamEntoEU voCÊ

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13Março/Abril de 2015 Revista Acirp em Ação13 Março/Abril de 2015 Revista Acirp em Ação

sensação de amizade, respeito e carinho suplante o desejo sexual. Aliás, esse é um grande desafio nas relações de longa du-ração: manter uma energia tão criativa e forte na calmaria da vida a dois. De novo, vai depender de vários fatores e arranjos a decisão de manter a relação sem sexo: idade, estilo de vida, prioridade que o sexo tem para cada um. Quando o casal teve química desde o início e tem uma boa qualidade na relação, embora o ero-tismo diminua e a quantidade também, é possível manter um nível de satisfação positivo. CoMo é PossívEl IDENTIfICaR QUE o CasaMENTo CHEgoU ao EsTaDo DE CRIsE? E a PaRTIR DE ENTão, o QUE DEvE sER fEITo? R: Quando a comunicação é péssima e ninguém mais consegue se colocar sem agredir o outro; quando a pessoa se sente sozinha; quando o projeto não é mais co-mum e os dois vivem cada qual voltado à sua própria vida; quando não há mais nenhum interesse sexual; quando não há mais admiração pelo outro como pessoa.

QUal é o PRINCIPal ERRo QUE os Ca-saIs CoMETEM Na vIDa CoNjUgal?R: Projetar no outro os problemas conju-gais, sem avaliarem, cada qual, o próprio desejo e comportamento na relação. Não falar sobre assuntos difíceis que estão ali, presentes, minando a relação, que ali-mentam fantasias sobre o sentimento do outro; acreditar que o casamento segue sozinho, sem que você tenha que arre-gaçar as mangas e pensar no que faz seu parceiro feliz. QUaIs são os PRINCIPaIs PRoBlEMas No fIM DE RElaCIoNaMENTo aTUal-MENTE?R: As pessoas não querem mais viver re-lações por obrigação, então quando não há mais satisfação emocional, decidem pela separação. Eu diria que “não sentir-se amado” é o maior problema.

QUal o sEgREDo PaRa MaNTER UM RE-laCIoNaMENTo EsTávEl?R: Paciência, projeto comum, prazer de estar junto, rever o contrato do casamen-to de tempos em tempos, manter auto-nomia e não projetar no outro as frustra-ções individuais. TENDo EM vIsTa QUE HoMENs E MU-lHEREs DEsEMPENHaM DEzENas DE PaPéIs soCIaIs; CoMo PoDEM sE lI-vRaR DEssas MásCaRas PaRa o BEM Da vIDa a DoIs?R: Acho que despir-se diante do outro é muito importante; seu parceiro tem que conhecer suas percepções sobre a vida e a maneira que entende os papéis sociais. Quando há um abismo nessa comunica-ção, a relação tende a fenecer. o RIsCo DE MIsTURaR NEgóCIos CoM faMílIa é, DE faTo, NoCIvo oU Há al-gUMa foRMa DE CoNCIlIaR Tal sITU-ação?R: Depende. Para alguns casais trabalhar junto é um gostoso desafio; para outros é uma tragédia. O maior problema é quan-do alguém propõe o trabalho conjunto e o outro não quer aceitar, mas acaba fazendo para agradar o parceiro. Vai de má vontade, vai se sentindo prisioneiro do outro. Nessas questões, infelizmente as pessoas não são práticas e objetivas, tudo vira um dramalhão mexicano. Se um diz: olha, não concordo com a maneira que você leva as coisas, e o outro escuta: “eu não te amo”, o problema está criado!

sENTIMENTo é sUBjETIvo. CoMo DEIxaR QUE as sITU-açõEs NoRTEaDas PoR DE-sEjo, PaIxão, aMoR E lUTo Não aCaBE REsUlTaNDo EM Da-Nos físICos E MaTERIaIs? R: O exercício diário da objetividade é a única forma de não deixar que os senti-mentos destruam uma vida. Não é fá-cil equilibrar a razão e a emoção, mas é

necessário. Que de vez em quando as emoções saiam do controle, tudo bem; o problema é o grau de destrutividade que a pessoa tem.

a CRIsE DE valoREs Na soCIEDaDE EsTá INTERfERINDo DIRETaMENTE Na faMílIa. CoMo os CasaIs DEvEM alI-NHaR Essa REEsTRUTURação MoRal No PIlaR faMIlIaR?R: Vivemos em uma fase de ajustamen-to. A crise não aconteceu por acaso, ela é reflexo da insatisfação que as pessoas tiveram com os projetos baseados em ideias restritas e ilusórias. Que só é possí-

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14 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2015

RoTEIRoGastRonÔmicoEntREVistaE s P E C I a l

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vel viver um amor; que o amor é eterno; que o sexo só pode ser acompanhado de amor; que você deve suportar tudo para manter um casamento; que todos devem ter filhos; que a família modelo deve ser a família nuclear, baseada em casais he-terossexuais, de idade, raça e credo se-melhante etc, etc. Não deu certo. Muitas pessoas sentiram-se extremamente infeli-zes e por isso tantos divórcios. Hoje, com a liberdade sexual e tantas possibilidades de relacionamento diferentes, as pessoas são obrigadas a pensar seus valores e pla-nos. Não é mais alguma coisa de fora para dentro e sim de dentro para fora. O que eu desejo, o que eu acho importante, qual o modelo de família que quero construir. É preciso coragem para assumir posturas, independente do que os outros fazem.

sExo, aMoR E RElaCIoNaMENTo Po-DEM vIvER sEPaRaDaMENTE. Mas CoMo CoNCIlIaR Essas CoNDIçõEs PaRa UM úNICo CaMINHo DE BEM Es-TaR?R: No meu entender, esse será o grande desafio. Não há fórmulas prontas. Já vi todo tipo de “acordo” nas relações conju-gais, na tentativa de manter o relaciona-

ana Canosa é psicóloga, psicoterapeuta, pós-graduada em educação sexual e terapia sexual pela sociedade Brasileira de Estudos em sexualidade Humana (sBRasH) e faculdade de Medicina do aBC. Tem formação em Psicodrama pela sovaP. Desde 1996 é membro da diretoria da sociedade Brasileira de sexualidade Humana (sBRasH), sendo editora responsável pela Revis-ta Brasileira de sexualidade Humana. é Coorde-nadora e docente do curso de pós-graduação em educação sexual do Centro Universitário salesia-no (UNIsal), além de lecionar em outros cursos de especialização. é autora do livro a metade da laranja? da Editora Master PoP, 2012, da coleção Crescendo na sexualidade, Editora sttima, 2005, do livro: Madrasta, do conto de fadas para a vida real, editora Iglu, 1998 e co-autora do Manual de Dinâmicas de grupo, editora iglu, além de ser autora de capítulos em obras de Psicologia, Com-portamento e sexualidade.

soBRE

mento contemplando satisfação emocio-nal com desejo sexual.

o IDEal RoMâNTICo Das RElaçõEs BasEaDo EM CoNCEITos PassaDos PoDEM REsUlTaR EM fRUsTRaçõEs HojE?R: Não tenho dúvida nenhuma. Muitas pessoas arrastam casamentos esperando que a fada madrinha venha resolver algu-ma coisa. Suportam parceiros agressivos, omissos, desleais em “nome” de um amor que elas nem sabem explicar.

aTé QUE PoNTo valE a PENa “aBRIR Mão” / “DaR o BRaço a ToRCER” PElo oUTRo a fIM DE MaNTER a INTEgRIDa-DE Da RElação?R: Se não for doloroso demais, sempre vale a pena!

PoR QUE o aMoR, Tão ExPaNsIvo INI-CIalMENTE, PoDE aCaBaR No fUTURo? R: A paixão é um estado de emoções intensas. Os apaixonados vivem em sim-biose e, por isso, aceitam tudo do outro. A euforia toma conta e a vida passa a ter um colorido muito intenso. O tesão trans-borda! Quando a paixão diminui e o outro

é visto como verdadeiramente é, o amor pode aparecer ou não. Mas ele é um senti-mento que tem uma outra energia, muito mais branda e acolhedora. Então, aquela expansão toda vai diminuindo, mas isso não significa que o sentimento amoroso não seja tão ou mais gostoso que a pai-xão. É preciso escolher amar o outro com certa regularidade. E isso nem sempre dá certo, porque tem relação com satisfação emocional, personalidade, reciprocidade.

CIúME é UMa DECoRRÊNCIa NaTURal Do aMoR?R: Sim, é zelo. Faz parte, mas não pode to-mar conta. Pessoas possessivas ao extre-mo não permitem a liberdade criativa do outro e só sabem amar aprisionando. Isso não é saudável. Também herdamos uma ideia de ciúmes como prova de amor, to-talmente errônea. Prova de amor é deixar o outro livre, isso sim!

voCÊ aCHa QUE o aMoR EsTá BaNalI-zaDo Nos DIas DE HojE?R: Não sei se eu diria dessa forma. O fato é que nossa sociedade privilegia pouco o compromisso das relações, e amar é com-prometer-se com a felicidade do outro. Talvez as pessoas estejam menos dispos-tas a amar, outras querem novas formas de exercitar o amor. Ao mesmo tempo em que há pessoas que são extremamen-te individualistas, outras sentem-se mais abertas a amar de diferentes maneiras.

Da aMoRosa à fINaNCEIRa, valE a PENa sUPERaR UMa TRaIção?R: Claro. Desde que os envolvidos enten-dam a motivação da traição e o que se sente em relação ao parceiro, e revejam o contrato da relação!

sERvIço:Palestra: “a história do nosso amor:

o desafio do relacionamento a dois”Palestra: “a história do nosso amor: o desafio

do relacionamento a dois” com ana CanosaData: 11 de junho (quinta-feira)

Horário: 19h 30 (Welcome Coffee às 19h)local: Centro de Convenções -

Avenida Bady Bassit, 4052Convites: R$ 50 (casal) ou R$ 30 (individual)

Informações: 3214-9446

aNa CaNosa

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15Março/Abril de 2015 Revista Acirp em Ação

oPiniÃo por maRcosamÂncioGerente Regional do Sebrae-SP em São José do Rio Preto

EmPREsáRio quE diz quE Não TEM TEMPo PaRa sE CaPaCITaR...

uma das principais características do comportamento empreendedor é a busca de

informações para seu negócio. Mas muitas vezes, em meio à rotina, o empresário

acaba se descuidando da capacitação de si mesmo. Totalmente envolvido com a

questão operacional, ele pode se esquecer de buscar aquilo que é estratégico, que poderia

fazer toda a diferença para o fortalecimento e a competitividade da empresa.

A capacitação se torna ainda mais importante em um momento como este que o

Brasil atravessa. É preciso fazer mais sem aumentar os gastos. Então é o momento do em-

presário fazer uma reflexão e rever esta postura. É um caminho necessário. Ele pode ter

demandas das quais nem tem consciência, exatamente por não ter este tempo dedicado

a esta visão mais estratégica e mais sistêmica do negócio.

Estar envolvido diretamente o tempo todo na rotina da empresa não é garantia de

sucesso. Muito pelo contrário. Isso pode levar ao desconhecimento de um monte de opor-

tunidades e benefícios que poderiam ser buscados fora e colocados em prática dentro

da empresa. Ver o próprio negócio com

um certo “distanciamento” com certeza

vai revelar ângulos até então pouco valo-

rizados – tanto os ruins, quanto os exce-

lentes.

E custa caro, a capacitação? Na maio-

ria das vezes, só o investimento de tem-

po e comprometimento. O Sebrae, por

exemplo, realiza anualmente centenas

de palestras, oficinas e cursos, além de

programas específicos para cada setor.

A grande maioria disso, mais de 95%, é

gratuita. E então? Agende uma visita ao

nosso Escritório Regional, e conte com os

serviços do Sebrae para tornar sua em-

presa cada vez mais fortalecida e com-

petitiva. Está difícil arranjar um espaço

na agenda? Lembre-se: empresário que

diz que não tem tempo para se capacitar,

normalmente é aquele que mais precisa

de capacitação.

UNIODONTO

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16 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2015

EvENTo

o Centro de Convenções da Acirp “Anatol Konarski” ficou lotado de empresários preocupados com novos conhe-cimentos e interessados em se capacitar para melhorias

em suas empresas. Nesta primeira edição do Seminário Acirp de Liderança, participou o presidente da Boa Vista Serviços, Dori-val Dourado; a presidente da Acirp, Adriana Neves; o filósofo, Dr. Mário Sérgio Cortella; o economista, Ricardo Amorim e o ex-comandante do Bope, Paulo Storani. Ao longo de um dia inteiro, esses grandes mestres ofereceram muito conteúdo; tra-zendo perspectivas, a possível superação dos desafios e espe-rança de luz no fundo do túnel para 2015. Confira as fotos!

1º sEmináRio aciRP dE

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17Março/Abril de 2015 Revista Acirp em Ação

1º sEmináRio aciRP dE lIDERaNça

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18 Revista Acirp em Ação Março/Abril de 2015

BastidoREs

Com o objetivo de ampliar a rede de contato de empresários de Rio Preto e região, o Núcleo de Jovens Empreendedores (NJE) da Acirp realiza no dia 16 de abril, a partir das 19h, o “Conexão NJE”; um evento inovador, que estimula a troca de conhecimento de forma descontraída. O en-contro, que acontecerá no espaço de eventos Algodoeira – Cotton Club, contará com experts para abordar mesas temáticas de grande importância para a gestão empresarial como Inova-ção, Gestão de Tempo e Produtividade, Liderança e Empreendedorismo, Retenção de Mão de Obra e Vendas, Finanças e Estratégia de Expansão. Serão eles os responsáveis por moderar a discussão entre oito participantes interessados no tema. O bate-papo terá duração de uma hora e será regado por boa comida e bebidas. Após o término da discussão, todos os participantes poderão se confraternizar, ampliando sua rede de contatos. Os convites all inclusive custam R$ 65,00 (associados) e R$130,00 (não associados) e podem ser adquiridos na Acirp. Os participan-tes escolherão a mesa que irão participar assim que chegar ao local.

CoNExão NjE

BRavo!Uma manhã repleta de encanto e reflexão: assim foi a plenária com as integrantes da “Casa das Flores”, realizada no fim do mês de fevereiro. Chancelado pelo Conselho da Mulher Empresária e Empreendedora da Acirp, que tem à frente a diretora Heloiza Vilela Curti, o encontro reuniu as idealizadoras do projeto Lucila Conte, Yolanda Le-mos e Teresa Matera para explanar sobre a Casa e os trabalhos por lá disseminados. Foram cerca de 60 mulheres que conversaram e debateram temas que passeou pela literatura, filosofia e o gingado da mulher na sociedade contemporânea. Os temas debatidos foram ao encontro do que o projeto realiza diariamente em um espaço onde as mulheres se encontram para dar visibilidade aos grandes valores que muitas vezes ficam diluídos na atualidade. Todos eles, amplamente discutido em uma casa antiga, com jardim e flores que nascem e desaparecem com as estações e seus ciclos. Como disseram as próprias expositoras, o local “abriga e embala ideias, sonhos, suspi-ros, muitas risadas e algumas lágrimas. Algumas mesas, cadeiras e muitos livros para pessoas que não desistem de viver aprendendo e partilhando o banquete que todas constroem em suas caminhadas individuais. É uma ciranda de sabedoria, de coragem, de tolerância, de amizade, de fé e de responsabilidade”. Uma manhã que certamente ficou marcada na vida das participantes.

O senador Aloysio Nunes Ferreira visitou a Acirp no final do mês de janeiro para iniciar os primeiros encontros de 2015 do corpo di-retório da entidade; bem como, para atender a imprensa local. Aloysio explanou sobre as tendências políticas e econômicas para os próximos anos, especialmente para 2015, que promete não ser tão fácil, em projeções macro e microeconômica; além de ter traça-do um paralelo da economia nacional com a da região. Foram mais de duas horas na Associação para escutar os diretores e res-ponder questões de interesse empresarial e esclarecer algum as dúvidas sobre os últimos acontecimentos que pegaram os brasileiros de surpresa. Vale lembrar que a Acirp, como entidade apartidária, está de portas abertas para autoridades, como deputados, minis-tros e senadores, que queiram explanar com a diretoria e demais interessados.

PolíTICa EM foCo

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19Março/Abril de 2015 Revista Acirp em Ação

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