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Onde eu conto!! AUTOAVALIAÇÃO CAF EDUCAÇÃO Escola+ fevereiro a junho de 2015

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Onde eu conto!!

AUTOAVALIAÇÃO

CAF EDUCAÇÃO

Escola+

fevereiro a junho de 2015

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2 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

ÍNDICE I. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3

II. ENQUADRAMENTO DO PROJETO NO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CAROLINA

MICHAËLIS ................................................................................................................ 5

III. PREPARAÇÃO E CONDUÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO - METODOLOGIA........................ 7

IV. RESULTADOS DA AUTOAVALIAÇÃO.................................................................... 13

V. SUGESTÕES DE MELHORIA................................................................................ 26

VI. CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................... 31

ANEXOS................................................................................................................ 33

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3 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

I. INTRODUÇÃO

O presente relatório tem como principal objetivo proceder à apresentação do processo de

autoavaliação realizado no Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis (AECM), que decorreu

no ano letivo 2014/2015 (de fevereiro a junho de 2015).

A Equipa de autoavaliação designou o projeto como Escola+ que fomenta, claramente, a

orientação e o espírito a que se propunha o presente trabalho.

Desde 2002 que a metodologia da autoavaliação é regulada em Portugal pela Lei n.º 31, de 20

de dezembro. A partir de 2012 entrou em vigor um novo modelo de Autoavaliação Europeu –

CAF Educação, publicado no nosso país pela DGAEP – Direção Geral da Administração e

Emprego Público (Ministério das Finanças). Para a realização da sua autoavaliação, o AECM

recorreu a este modelo europeu, edição de 2013, envolvendo todos os elementos da

comunidade educativa.

A CAF Educação resulta de uma adaptação do modelo europeu da CAF1, o qual foi criado no

ano 2000 através da cooperação entre os Estados-membros da UE, tendo como público-alvo

todas as organizações do setor público. A CAF Educação é um modelo de autoavaliação e

melhoria do desempenho organizacional com linguagem e exemplos de práticas específicas

para o setor da educação.

O modelo CAF Educação desdobra-se em nove critérios, sendo cinco relativos aos meios

(liderança, planeamento e estratégia, pessoas, parcerias e recursos, e processos) e os

restantes quatro critérios correspondentes aos resultados alcançados ao nível dos alunos,

pessoas, responsabilidade social e desempenho chave, como está patente no quadro 1.

Quadro 1 – Modelo CAF Educação 2013

Fonte: CAF Educação 2013, p. 11.

1 A Estrutura Comum de Avaliação (CAF) é um modelo de Gestão da Qualidade Total desenvolvido pelo setor público

e para o setor público, inspirada no Modelo de Excelência da Fundação Europeia para a Gestão da Qualidade (EFQM), em CAF Educação 2013, p. 11.

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4 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

Neste relatório, serão reportadas, de modo sistematizado, todas as fases do processo de

implementação da autoavaliação, nomeadamente:

Os objetivos que presidiram à implementação da autoavaliação no AECM

O plano de comunicação do projeto

A preparação, condução e execução do processo

Os resultados obtidos

As evidências/pontos fortes e atividades de melhoria, resultantes do processo de

autoavaliação

Proposta de planos de ações de melhoria decorrentes deste processo de

autoavaliação.

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5 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

II. ENQUADRAMENTO DO PROJETO NO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CAROLINA M ICHAËLIS

Por se querer estimular uma reflexão participada, do pessoal docente, não docente, alunos,

pais e encarregados de educação, bem como dos demais parceiros locais, em torno das

estratégias de melhoria e inovação das práticas organizacionais e educativas do agrupamento,

optou-se pela adoção do modelo CAF Educação, por ser um modelo que aborda, de forma

transversal e global, todas as dimensões e fatores de uma Escola.

Nas últimas avaliações externas da escola básica e secundária Carolina Michaëlis e do

agrupamento vertical Irene Lisboa, foi identificado como ponto fraco, em ambas as escolas, a

falta de consolidação do processo de autoavaliação. Na escola básica e secundária Carolina

Michaëlis, por exemplo, a autoavaliação era desenvolvida por uma equipa do conselho

pedagógico que elaborava um relatório síntese no final do ano. Todavia, a autoavaliação

deveria ser vista como um processo que visasse a participação de todos os elementos da

comunidade escolar na identificação dos pontos fracos e fortes e que promovesse uma cultura

de melhoria continuada da unidade orgânica. O senhor Diretor na elaboração do Plano de

Melhoria, após a formação do atual agrupamento, realçou como ponto fundamental a

consolidação das práticas de autoavaliação.

Com o modelo CAF Educação pretendeu-se, então, envolver os colaboradores na gestão,

promover a motivação, identificar oportunidades de melhoria, aumentar o desempenho da

organização e aumentar a cultura da qualidade.

Outra razão muito importante para a adoção deste modelo prendeu-se com a articulação que

manifesta com os critérios de avaliação externa das escolas, avaliação desempenhada pela

Inspeção Geral da Educação e Ciência (como se constata pela análise do quadro 2), pois é

importante não esquecer que a última avaliação foi realizada em 2012 a uma escola do

agrupamento (escola básica e secundária Carolina Michaëlis), pelo que o agrupamento em si

ainda não foi alvo dessa avaliação, podendo-se assim perspetivar a autoavaliação como uma

mais-valia para esse momento, ao identificar os pontos fortes e as oportunidades de melhoria.

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6 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

Quadro 2 – Correlação dos critérios de avaliação da Inspeção Geral da Educação e Ciência e critérios de

autoavaliação do Modelo CAF Educação.

Critérios Avaliação Externa das Escolas 2011-2012 da IGEC

(Inspeção Geral da Educação e Ciência)

Critérios CAF Educação

RESULTADOS

Resultados académicos

Resultados sociais

Reconhecimento da comunidade

6, 9

6, 8, 9

7, 8, 9

PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO

Planeamento e articulação

Práticas de ensino

Monitorização e avaliação das aprendizagens

2, 5

5

5, 6

LIDERANÇA E GESTÃO

Liderança

Gestão

Autoavaliação e melhoria

1, 2, 3

1, 3, 4, 5

2, 5

Fonte: Elaboração própria.

A certificação PEF (Processo de Feedback Externo), através de auditoria externa pela DGAEP,

atestando a adequação do processo de autoavaliação e plano de melhorias, e a certificação

europeia do Committed to Excellence, através da validação (por auditoria externa da APQ –

Associação Portuguesa para a Qualidade), reconhecendo a qualidade da prestação de

serviços educativos, não estão excluídos como etapas a atingir.

Como este projeto de autoavaliação procurou-se mais qualidade, mais participação, mais

sucesso, mais motivação, mais satisfação, mais organização, mais inovação, escolheu-se o

nome de Escola+ para a equipa de autoavaliação do agrupamento, na reunião de

apresentação.

Por o agrupamento ter sido criado no final do ano letivo 2012/2013, somente serão

considerados para o processo de autoavaliação os períodos de tempo correspondentes a esse

ano, aos anos letivos 2013/2014 e 2014/2015, com a salvaguarda de que neste último recorrer-

se-á apenas a aspetos em que possa existir recolha documental.

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7 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

III. PREPARAÇÃO E CONDUÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO - METODOLOGIA

1. CONSTITUIÇÃO DA EQUIPA

A equipa de autoavaliação do Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis, Escola+, surgiu por

convite. O senhor Diretor do Agrupamento convidou a coordenadora da equipa, que, depois,

em função de cada critério e das exigências que impunham, escolheu nove elementos, tendo

deixado ao livre arbítrio de cada um a escolha de um segundo elemento para fazer par no

critério correspondente, o que veio a verificar-se. Dado o volume de trabalho, a coordenadora

optou, também, por incluir uma secretária, conforme previsto no Manual da CAF Educação,

para apoiar as reuniões, prevendo as instalações e as tecnologias de informação e

comunicação adequadas.

A equipa Escola+, constituída por dezoito elementos, uma coordenadora e uma secretária,

como se evidencia no quadro 3, procurou, antes de mais, a diversidade e a representatividade

de todo o Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis. Da equipa fizeram parte elementos dos

quatro estabelecimentos que constituem o agrupamento horizontal: escola básica e secundária

Carolina Michaëlis, escola básica Irene Lisboa, escola básica Constituição e escola básica Bom

Pastor.

Quadro 3 – Constituição da Equipa de Autoavaliação do Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis, Escola+.

Para obter uma visão holística procurou-se inserir na equipa pessoas dos vários

departamentos curriculares: 1.º Ciclo (quatro elementos), Línguas (dois elementos), Ciências

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8 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

Sociais e Humanas (quatro elementos), Matemática e Informática (cinco elementos), Ciências

Experimentais (dois elementos) e Expressões (um elemento). O departamento da Educação

Pré-escolar não teve integrado na equipa nenhum elemento porque se optou por ter a

representação das coordenadoras de estabelecimento das escolas básicas Bom Pastor e

Constituição. Fizeram parte desta equipa a Coordenadora Técnica e a Assistente Técnica -

Gestora da Área de Pessoal.

Dos elementos docentes da equipa, apenas três não desempenharam cargos para além da

lecionação. Os outros elementos exerceram cargos tais como adjunta do diretor (dois),

assessora do diretor (um), membro do Conselho Geral (dois), membro do Conselho

Pedagógico (quatro), coordenadores de departamento (três – Expressões, 1.º ciclo, Matemática

e Informática), coordenadora dos diretores de turma de 12.º ano (um), coordenadores de grupo

disciplinar (dois), diretores de turma (cinco).

A Equipa de Autoavaliação CAF Educação teve por missão conduzir o processo no âmbito dos

nove critérios estabelecidos no modelo, mediante a utilização das técnicas de autoavaliação

mais adequadas.

2. ETAPAS

A implementação do modelo CAF Educação no AECM foi desenvolvida de fevereiro a junho de

2015 e contou com as seguintes etapas:

Definição pelo Diretor da intenção de dinamizar o processo de autoavaliação e

seleção do modelo CAF Educação;

Convite dirigido à Coordenadora da Equipa de Autoavaliação;

Convite dirigido aos elementos para a constituição da Equipa de Autoavaliação;

Distribuição dos critérios CAF Educação pelos elementos da Equipa de

Autoavaliação;

Reunião da Equipa de Autoavaliação para definir a estratégia a seguir, introdução

ao modelo CAF Educação e as metodologias de implementação;

Análise documental e levantamento de evidências;

Desenvolvimento de entrevistas/reuniões com diversas partes interessadas;

Desenvolvimento de ferramentas para recolha de evidências, nomeadamente

questionários de satisfação/perceção aplicados a alunos, pais e encarregados de

educação (EE), pessoal docente e não docente e parceiros;

Registo das evidências e identificação de sugestões de melhoria na grelha de

autoavaliação e proposta de pontuação em diversas sessões organizadas em

pequenos grupos;

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9 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

Diversas reuniões da Equipa de Autoavaliação para validação das evidências

identificadas e harmonização da pontuação.

3. ESCALA DE PONTUAÇÃO

Por se tratar da primeira aplicação do modelo CAF Educação, a Equipa de Autoavaliação

Escola+ optou por utilizar o sistema de pontuação clássico, consoante representado no

quadro 4 para os meios e no quadro 5 para os resultados.

Quadro 4 – Escala de Pontuação Clássica para os Meios.

Fonte: CAF Educação 2013, p. 66.

Quadro 5 – Escala de Pontuação Clássica para os Resultados.

Fonte: CAF Educação 2013, p. 66.

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10 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

O preenchimento da Grelha de Autoavaliação (Anexo I) permitirá o benchmarking2 interno, a

nível nacional e europeu, logo que este processo esteja mais sedimentado e haja algum

desenvolvimento de medidas de melhoria.

4. INSTRUMENTOS DE AUTOAVALIAÇÃO

A equipa de autoavaliação do AECM preencheu a Grelha de Autoavaliação onde analisou, com

objetividade e rigor, cada um dos indicadores/exemplos contemplados para análise das

diferentes dimensões do modelo CAF Educação.

É de salientar que as evidências mobilizadas neste exercício foram, após alargada discussão

entre os elementos da equipa de autoavaliação, assinaladas de modo concreto e objetivo, de

forma a analisar e registar cada prática nas diferentes áreas.

Para esta avaliação, a equipa Escola+ teve em conta a sua visão concreta e precisa do modo

de funcionamento do Agrupamento e dos seus resultados, de forma a proceder à identificação

das evidências que melhor esclarecessem cada indicador, tendo recorrido aos seguintes

instrumentos para recolha e identificação de evidências:

i. Análise documental;

ii. Observação;

iii. Entrevistas a /Reuniões com:

Diretor;

Coordenadora de Curso Profissional

Técnico Auxiliar de Saúde;

Adjuntos da Direção; Coordenador do Desporto Escolar;

Coordenadores de

Estabelecimento; Coordenadora do Grupo de Teatro;

Presidente do Conselho Geral; Coordenadora dos Diretores de

Turma do 3.º ciclo;

Coordenador dos cursos

profissionais;

Coordenadora do Secretariado de

exames do 3.º ciclo;

Coordenadora de Projetos; Chefe dos Serviços Administrativos;

Coordenadora da Educação

Especial;

Assistentes Técnicas dos Serviços

Administrativos (tesoureira, área de

pessoal);

1Benchmarking – ‘O Benchmarking consiste simplesmente em fazer comparações com outras organizações e depois

aprender as lições retiradas dessas comparações’ (Fonte: European Benchmarking Code of Conduct) em Glossário CAF Educação 2013, p. 89.

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11 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

Responsáveis pelos projetos de

internacionalização do

agrupamento;

Coordenadora dos Assistentes

Operacionais;

Coordenadora do Projeto de

Educação para a Saúde (PES);

Responsável pelo Serviço de

Psicologia e Orientação (SPO);

Coordenadora do Grupo de

Biologia;

Presidente da Associação de

Estudantes;

Coordenadora do Clube Unesco; Presidente e membros da Associação

de Pais/EE;

iv. Recolha de perceções/níveis de satisfação através de inquéritos;

v. Consenso entre os elementos da Equipa.

As entrevistas/reuniões, por questões logísticas e de cronograma que impediam a reunião com

todos os colaboradores, foram desenvolvidas junto daqueles que a equipa Escola+ identificou

como sendo os elementos que poderiam deter informação relevante e pertinente para a

identificação de evidências.

5. QUESTIONÁRIOS DE AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO

Os Critérios Resultados (Satisfação Alunos e Encarregados de Educação - Critério 6,

Satisfação das Pessoas (Pessoal Docente e Não Docente) - Critério 7, e Perceção da

Sociedade - Critério 8) estão diretamente relacionados com níveis de perceção.

Muito embora no AECM o Observatório da Qualidade desenvolva e aplique anualmente

questionários aos alunos, encarregados de educação, pessoal docente e não docente, os

questionários não permitiam obter os dados e resultados respeitantes a todos os aspetos e

exemplos exigidos pelo modelo CAF Educação. Assim, a equipa Escola+ optou por

desenvolver os seus próprios questionários e interrelacionar os dados obtidos nestes com os

resultados obtidos pelo Observatório da Qualidade. Estes questionários foram desenvolvidos

considerando os modelos disponibilizados na página da DGAEP e os itens/exemplos do

Manual CAF Educação 2013, tendo sido aplicados em papel e recolhidos de forma anónima.

Os modelos dos questionários desenvolvidos fazem parte do presente relatório nos Anexos II a

VI.

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12 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

METODOLOGIA ADOTADA PARA APLICAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS

Relativamente ao Subcritério 6.1 é exigida a perceção do grau de satisfação dos alunos e das

outras partes interessadas (leia-se pais e encarregados de educação) e do que a instituição é

capaz de melhorar, no âmbito de áreas específicas do serviço, no que concerne à imagem

global da instituição, ao nível das qualificações académicas e resultados obtidos, à

adequabilidade dos perfis de qualificação aos requisitos do ambiente educacional e

socioeconómico, à qualidade dos processos de ensino e formação, à transparência da

instituição, ao envolvimento dos alunos e das outras partes interessadas, entre outros aspetos.

Defrontada com a falta de elementos críticos e de forma a minimizar essa lacuna a equipa

Escola+ criou e aplicou um inquérito que visou avaliar o nível de satisfação dos representantes

dos EE de todas as turmas do agrupamento (Anexo II). Foram distribuídos 150 questionários e

obtidas 110 respostas que foram analisadas para efeitos de evidências (Anexo III).

Relativamente aos alunos, área em que também se detetaram falhas de informação, a equipa

Escola+ considerava de mais-valia o desenvolvimento de um focus group3 com os alunos

representantes das turmas, mas, por imperativos temporais, tal não foi concretizado.

Para obtenção de alguma informação que é solicitada em vários parâmetros quanto ao

Subcritério 7.1, a equipa Escola+ criou um questionário (Anexo IV) dirigido a todas as chefias

intermédias de todos os grupos e tipo de colaboradores (coordenadores de grupos

disciplinares, de departamento, de equipas de trabalho, de bibliotecas, de serviços

administrativos, de assistentes operacionais…). O questionário foi enviado por e-mail e, para

garantir o anonimato das respostas, solicitou-se que o mesmo fosse preenchido por

computador, impresso, dobrado e posteriormente colocado numa caixa fechada com ranhura

que se colocou no átrio de cada escola do agrupamento. Foram obtidas 22 respostas a este

questionário e utilizadas como amostra para a apresentação de evidências.

Respeitante ao Subcritério 8.1 a equipa Escola+ desenvolveu dois inquéritos com questões

mais diretamente orientadas para os itens 1, 2, 4 e 6 (consciência pública do impacto das

realizações da instituição de ensino e formação na qualidade de vida dos cidadãos/clientes;

perceção da reputação da instituição; perceção da abordagem às questões ambientais;

perceção do impacto social sobre a qualidade da participação democrática dos cidadãos a

nível local, regional, nacional e internacional, respetivamente), que foram aplicados a 100

alunos do ensino secundário e 50 Encarregados de Educação (Anexos V e VI,

respetivamente), designados de Inquéritos CAF-critério 8.

3 O focus group ou grupos de discussão é um método de investigação social já consolidado, que assume a forma de

uma discussão estruturada que envolve a partilha progressiva e a clarificação dos pontos de vista e ideias dos

participantes. O formato típico envolve um grupo relativamente homogéneo de cerca de seis a oito pessoas que se reúnem por um período de cerca de uma hora e meia a duas horas. A interação do grupo é moderada por um avaliador

ou investigador que estabelece os tópicos ou perguntas para discussão. (Fonte: Morgan, D.L. (1996) Focus group. Annual Review Sociology)

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13 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

IV. RESULTADOS DA AUTOAVALIAÇÃO

Nos gráficos 1 e 2 são apresentadas as médias globais em função dos critérios Meios (critério

1 a 5) e dos critérios Resultados (critério 6 a 9).

Gráfico 1 – Médias globais dos Critérios Meios

Gráfico 2 – Médias globais dos Critérios Resultados

Pela observação do gráfico 1, podemos constatar que o AECM se situa, na escala de

pontuação clássica para os Meios, na fase “ajustar” (71-90), o que significa que com base na

revisão/avaliação o agrupamento fez os necessários ajustamentos.

O gráfico 2 revela que o AECM, na escala de pontuação clássica para os Resultados, se situa

num nível intermédio (51-70), ou seja, os resultados demonstram uma tendência de melhoria

e/ou que a maior parte das metas relevantes foram alcançadas.

A partir deste momento, proceder-se-á a uma análise das médias obtidas em cada critério e

subcritérios respetivos.

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14 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

No gráfico 3 estão representadas, na primeira coluna (a azul mais escuro), a média global do

critério 1, “Liderança”, e nas colunas seguintes (a azul mais claro) as médias de cada um dos

subcritérios.

Gráfico 3 – Critério 1 – Liderança

1.1 Dar orientação à

organização

desenvolvendo a missão,

visão e valores

1.2. Gerir a instituição de ensino

e formação, o seu desempenho e

a melhoria contínua

1.3 Motivar e apoiar as

pessoas da organização e

servir de modelo

1.4 Gerir de forma eficaz as

relações com as autoridades

políticas e outras partes

interessadas

Pelo gráfico 3, verifica-se que no critério 1, “Liderança”, a nível da pontuação clássica para os

meios, e em termos gerais, o AECM está no patamar “PDCA” (Plan, Do, Check, Act), (91-100),

ainda que, relativamente ao subcritério 1.3, “Motivar e apoiar as pessoas da organização e

servir de modelo”, o AECM se encontre na fase “ajustar” (71-90), tendo sido feitos os devidos

ajustamentos com base na revisão/ avaliação. Nos restantes subcritérios encontra-se já na

fase PDCA, (91-100), evidenciando que, nesta área, tudo foi planeado, implementado, revisto e

é ajustado regularmente, tendo a nossa organização realizado aprendizagens com outras

organizações. O AECM está num ciclo de melhoria contínua nesta matéria.

Pela análise do gráfico, pode constatar-se, ainda, serem notáveis os contributos do

agrupamento para uma clara definição da missão, visão e valores organizacionais patentes nos

documentos estratégicos como a Carta de Missão, Projeto Educativo (PE), Plano Plurianual de

Atividades (PPA) e Plano Anual de Atividades (PAA) com a participação das partes

interessadas veiculada no Conselho Pedagógico e Conselho Geral. O Regulamento Interno

(RI) desenvolve e determina um código de conduta que foi também amplamente discutido

pelas partes interessadas e às quais foram pedidos contributos que se revelaram importantes

para a sua melhoria.

Existem tarefas e funções claramente definidas, delegação de competências para projetos e

atividades de forma transversal, com fixação dos resultados, impactos a atingir e formalização

de compromissos com a alocação dos recursos necessários. Na medida em que existe uma

forte participação e solicitação sistemática para o envolvimento na vida do agrupamento,

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15 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

considera-se pertinente instituir uma prática de reconhecimento explícito do trabalho dos

colaboradores.

A equipa Escola+ identificou, ainda, evidências consistentes e sistemáticas que demonstram a

capacidade da liderança para gerir de forma eficaz as relações com as autoridades políticas e

outras partes interessadas promovendo a sua participação e envolvimento.

No gráfico 4 estão representadas, na primeira coluna (a azul mais escuro), a média global do

critério 2, “Planeamento e Estratégia”, e nas colunas seguintes (a azul mais claro) as médias

de cada um dos subcritérios.

Gráfico 4 – Critério 2 – Planeamento e Estratégia

2.1 Recolher informação

relacionada com as

necessidades presentes e

futuras das partes

interessadas, bem como

informação de gestão

relevante

2.2 Desenvolver a estratégia e

planeamento tendo em conta a

informação recolhida

2.3 Comunicar e

implementar a estratégia e

planeamento em toda a

organização e revê-los de

forma regular

2.4 Planear, implementar e rever a

inovação e a mudança

Está evidenciado no gráfico 4 que, na escala de pontuação clássica para os meios, no critério

2, “Planeamento e Estratégia”, o AECM situa-se na fase “ajustar” (71-90), não só a nível global

mas também a nível dos subcritérios, à exceção do subcritério 2.1, “Recolher informação

relacionada com as necessidades presentes e futuras das partes interessadas, bem como

informação de gestão relevante”, em que ainda se encontra numa fase anterior, “rever” (51-70),

o que indica que o agrupamento reviu/avaliou se fez as coisas certas de forma correta.

A equipa Escola+ considerou que existem já implementados alguns mecanismos para

levantamento das necessidades das partes interessadas, como está patente no gráfico, como

são o exemplo da auscultação das preferências dos alunos do 9.º ano para a oferta dos cursos

profissionais e a aplicação e a análise anual de questionários a todas as partes interessadas

que permite ter o conhecimento atualizado das necessidades e interesses de toda a instituição.

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16 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

Considera-se importante implementar uma cultura de acompanhamento do percurso dos

nossos alunos, pós secundário, e que os meios de comunicação sejam articulados e

específicos de acordo com os destinatários, de forma a que os não docentes e as partes

interessadas externas rececionem a informação mais relevante.

Novamente, salienta-se o processo participado da elaboração do PE, a procura do

envolvimento dos docentes e não docentes e a orientação das estratégias adotadas para as

necessidades dos alunos.

Para que o PE seja sistematicamente monitorizado e a análise das metas seja articulada de

forma transversal, a equipa Escola+ considera dever existir um alinhamento em cada

departamento de modo a atingir as metas definidas.

Foram desenvolvidos no Agrupamento vários esforços para a inovação tecnológica e

implementação de novas ferramentas eletrónicas, debatidas em Conselho Pedagógico e

apresentadas à comunidade antes da sua implementação. Propõe-se o desenvolvimento de

laboratórios de aprendizagem e bench learning4 com outras instituições e a implementação da

prática de monitorização sistemática dos objetivos mensuráveis pelos departamentos.

No gráfico 5 estão representadas, na primeira coluna (a azul mais escuro), a média global do

critério 3, “Pessoas”, e as médias de cada um dos subcritérios nas colunas seguintes (a azul

mais claro).

Gráfico 5 – Critério 3 – Pessoas

3.1 Planear, gerir e melhorar os

recursos humanos de forma

transparente em conformidade com

o planeamento e a estratégia

3.2 Identificar, desenvolver e utilizar as

competências das pessoas, alinhando

os objetivos individuais e

organizacionais

3.3 Envolver as pessoas através do

diálogo e da delegação de

responsabilidades, promovendo o seu

bem-estar

4 Bench learning é um processo pelo qual uma organização pode comparar o seu desempenho com outras

organizações. Esta técnica pode ser uma ferramenta poderosa e eficaz para o progresso da organização, pois explora princípios básicos como «não reinventar a roda» e «aprender com os outros». O bench learning enfatiza o processo de

aprendizagem e não apenas uma comparação de indicadores, fatos e medidas, em Glossário CAF Educação 2013, p.

89.

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17 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

Neste critério 3, “Pessoas”, e como o gráfico 5 indica, o AECM está na fase “ajustar”, (71-90),

da escala de pontuação clássica para os meios, significando ter feito os necessários

ajustamentos com base na revisão/avaliação.

Atendendo à natureza do AECM, enquanto entidade pública, este critério relaciona-se

sobretudo com a aplicação da lei em vigor, plasmada no Regulamento Interno, não obstante

existir uma prática de auscultação aos colaboradores na gestão dos recursos humanos. Como

aspetos menos consolidados, a equipa Escola+ considera não estarem, ainda, totalmente

asseguradas as competências em matéria de recursos humanos para atingir a missão, bem

como o equilíbrio entre as tarefas e responsabilidades. Conforme já referido neste relatório,

seria relevante implementar uma prática de motivação e de reconhecimento dos colaboradores.

Neste processo de autoavaliação, verificou-se a inexistência de uma forma eficaz para a

divulgação e partilha entre colegas dos conteúdos da formação.

No gráfico 6 estão representadas, na primeira coluna (a azul mais escuro), a média global do

critério 4, “Recursos e Parcerias”, e nas colunas seguintes (a azul mais claro) as médias de

cada um dos subcritérios.

Gráfico 6 – Critério 4 – Recursos e Parcerias

4.1 Desenvolver e gerir

parcerias com outras

organizações

4.2 Desenvolver e

implementar parcerias

com os alunos/formandos

4.3 Gerir os

recursos

financeiros

4.4 Gerir o

conhecimento

e a

informação

4.5 Gerir os

recursos

tecnológicos

4.6 Gerir os

recursos

materiais

Pela análise do gráfico 6, e à semelhança do que acontecia no critério 3, neste critério 4,

“Recursos e Parcerias”, o AECM está na fase “ajustar”, (71-90), da escala de pontuação

clássica para os meios, tendo feito os necessários ajustamentos com base na

revisão/avaliação.

Destacam-se como aspetos fortes a diversidade de protocolos com inúmeras instituições e a

relação com as mesmas de ordem diversa e transversal. É relevante o incentivo ao

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18 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

envolvimento dos alunos e a atualização da informação sobre a evolução do seu

comportamento individual e social com a criação da grelha de monitorização (alocada no

sharepoint) da equipa de apoio aos alunos sinalizados. Identificou-se o uso eficiente e

diversificado das tecnologias, a atualização sistemática do software, a recolha dos cartuchos

de toner para reciclagem, rentabilização dos espaços, a acessibilidade e espaços adequados a

pessoas com mobilidade reduzida e o respeito pelos padrões ambientais.

No gráfico 7 estão representadas, na primeira coluna (a azul mais escuro), a média global do

critério 5, “Processos”, e as médias de cada um dos subcritérios nas colunas seguintes (a azul

mais claro).

Gráfico 7 – Critério 5 – Processos

5.1 Identificar, conceber, gerir e

inovar os processos de forma

sistemática

5.2 Desenvolver e fornecer produtos e

serviços orientados para os alunos / partes

interessadas

5.3 Coordenar processos em toda

a instituição de ensino e formação

e com outras organizações

Observando o gráfico 7, constata-se que o AECM está, uma vez mais, na fase “ajustar”, (71-

90), da escala de pontuação clássica para os meios, tendo realizado, com base na

revisão/avaliação, os necessários ajustamentos relativamente ao critério 5, “Processos”.

Como aspetos consolidados neste critério, a Equipa Escola+ identificou o desenvolvimento de

uma cultura de trabalho cooperativo evidenciado nas reuniões frequentes entre Diretor e outras

estruturas tais como Coordenação de Departamento, Conselho Pedagógico, Conselho Geral,

Coordenação de Diretores de Turma, Diretores de Curso e Coordenador da Equipa

Pedagógica dos Cursos Profissionais. A organização dos horários letivos facilita a articulação

pedagógica. Esta organização permite também uma cultura cooperativa tendo ocorrido,

regularmente, reuniões de Departamentos Curriculares, de Grupos Disciplinares, de Diretores

de Turma, de Docentes Titulares de Turma, de Conselhos de Turma, entre outras. Recursos

como aulas de apoio/aulas de preparação para exame, Sala de Estudo, Gabinete de Apoio ao

aluno e os vários projetos (Teatro, Dança, Comenius/Erasmus+ e Intercâmbios Culturais e a

diversidade de atividades relacionadas com o Desporto Escolar) são disponibilizados para a

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19 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

promoção do sucesso. São ainda relevantes a divulgação da informação pertinente pelos

meios variados considerados mais eficientes. Existe uma evidente dinâmica de resolução de

problemas recorrendo a grupos de ação como o Gabinete de Apoio ao Aluno, Equipa de

Integração e Apoio, Serviços de Psicologia e Orientação, Equipa de Autoavaliação - Escola+,

Comissões do Conselho Geral, Comissões do Conselho Pedagógico e Tutorias.

Todavia, é do entendimento da equipa Escola+ que as planificações deveriam identificar

objetivos de eficácia para as taxas de sucesso nos diferentes períodos e evidenciar uma clara

articulação com as metas/objetivos estratégicos do PE.

A eficácia dos apoios/preparação para exame deve, igualmente, ser avaliada, tendo em conta

não só a assiduidade, mas também a progressão da aprendizagem em correlação com a

assiduidade.

Deverão ser definidas estratégias para promover um acompanhamento responsável e profícuo

dos Pais/EE, trabalhar consciências e investir na formação de mentalidades de forma mais

proativa, de modo a existir uma maior articulação entre o trabalho desenvolvido pela escola e

as famílias.

À semelhança do que foi analisado no critério 4, “Recursos e Parcerias”, também neste

subcritério a equipa Escola+ identificou ser um valor acrescentado a definição clara dos

objetivos de desempenho para todos os parceiros, o estabelecimento dos critérios de avaliação

do desempenho e estratégias de trabalho, privilegiando a partilha de informações/dados e

criando um sistema de articulação entre parceiros de modo a favorecer o bench learning.

No gráfico 8 estão representadas, na primeira coluna (a azul mais escuro), a média global do

critério 6, “Resultados orientados para o aluno e outras partes interessadas-chave”, e nas

colunas seguintes (a azul mais claro) as médias de cada um dos subcritérios.

Gráfico 8 – Critério 6 – Resultados orientados para o aluno e outras partes interessadas-chave

6.1 Medições da Perceção 6.2. Medições do Desempenho

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20 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

O gráfico 8 evidencia que, a nível global do critério 6, “Resultados orientados para o aluno e

outras partes interessadas-chave”, e a nível do subcritério 6.1, “Medições das perceções”, o

AECM demonstra uma tendência de melhoria e/ou que a maior parte das metas relevantes

foram alcançadas (51-70), na escala de pontuação clássica para os resultados. O subcritério

6.2, “Medições do desempenho”, utilizando a mesma escala, mostra que os resultados do

agrupamento demonstram um progresso considerável e/ou todas as metas relevantes foram

alcançadas (71-90).

No que respeita à perceção dos alunos e encarregados de educação, subcritério 6.1

representado no gráfico, tendo como base os resultados dos inquéritos a alunos e pais e EE

nos dois anos a que reporta a avaliação e do Inquérito CAF/EE 2015, salienta-se como ponto

forte o nível de confiança pública para com a instituição e os seus produtos/serviços. Através

do Inquérito CAF EE/2015, foi possível aferir que os pais e EE manifestam elevada satisfação

com a reputação do agrupamento (70% com respostas de Bom/Muito Bom). Em termos de

qualidade de ensino, as opiniões dos alunos continuam muito favoráveis.

Destaca-se ainda a diferenciação de serviços na instituição, relacionada com as diferentes

necessidades dos alunos (género, idade, capacidades…). Como exemplos deste ponto forte

distinguem-se o atendimento prioritário aos alunos do 1.º e 2.º ciclos na Cantina, a

dessincronização dos intervalos do 1.º Ciclo em relação aos outros ciclos, na escola sede, a

gestão dos espaços/salas que têm em conta a especificidade dos grupos de alunos existentes

em cada escola, assim como a existência de funcionários afetos a esses grupos, propiciando

um atendimento mais personalizado, facilitando a ação dos docentes e relacionamento com os

respetivos pais e EE.

Relativamente aos horários dos alunos, são tidas em atenção as especificidades próprias dos

alunos com NEE/CEI (necessidades educativas especiais e currículo específico individual,

respetivamente), do ensino articulado, atletas de alta competição e do Ensino Profissional. O

AECM procura a implementação de projetos/participação em parcerias em número crescente,

com vista ao desenvolvimento integral dos alunos no que respeita às competências sociais e

culturais. De referir, também, a quantidade/qualidade informativa do Website do agrupamento,

onde, para além de diversos temas de interesse para a comunidade educativa e público em

geral, podem ser consultados os principais documentos norteadores da vida na escola (Projeto

Educativo, Relatórios do PAA/PPA, Relatórios do Diretor, Orçamento e Relatório de Contas).

A equipa Escola+ entende como necessidades: a reformulação dos instrumentos de recolha de

perceções; a implementação de uma cultura de acompanhamento sistemático do percurso dos

alunos pós secundário, de forma a medir, ainda que indiretamente, a qualidade dos serviços

prestados, designadamente a qualidade do ensino ministrado aos alunos; a criação de um

sistema de recolha de sugestões/áreas de melhoria com a divulgação periódica das sugestões

implementadas e dos resultados conseguidos; o uso mais sistemático do placard eletrónico já

existente, no átrio de entrada da EBS Carolina Michaëlis, com informação útil para a

comunidade educativa, bem como os resultados de atividades desenvolvidas ou a desenvolver,

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21 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

e a sua extensão aos outros estabelecimentos do agrupamento; uma quantificação e análise

objetiva dos resultados obtidos pelos alunos em função das metas do PE; o acesso alargado a

todos os membros da comunidade educativa ao Observatório de Qualidade já existente no

agrupamento, como forma de divulgar o seu desempenho nos diferentes parâmetros de

qualidade.

No gráfico 9 estão representadas, na primeira coluna (a azul mais escuro), a média global do

critério 7, “Resultados das Pessoas”, e nas colunas seguintes (a azul mais claro) as médias de

cada um dos subcritérios.

Gráfico 9 – Critério 7 – Resultados das Pessoas.

7.1 Medições da perceção 7.2. Medições do Desempenho

A análise do gráfico 9, relativa ao critério 7, “Resultados das parcerias”, na escala de

pontuação clássica para os resultados, comprova, claramente, que o AECM demonstra uma

tendência de melhoria e/ou que a maior parte das metas relevantes foram alcançadas (51-70).

A informação relativa a este critério foi obtida através da análise dos documentos do AECM,

nomeadamente, atas, relatórios e outros, do Conselho Geral e do Conselho Pedagógico,

resultados dos inquéritos a pessoal docente e não docente, nos dois anos a que reporta a

avaliação e resultados do questionário (CAF) desenvolvido no âmbito da autoavaliação.

Destacam-se a perceção positiva dos colaboradores quanto à imagem e desempenho global

da instituição e respetivos serviços, o envolvimento das pessoas na vida da instituição com

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22 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

possibilidade/oportunidade e/ou poder de tomada de decisão, sendo que percecionam que a

sua participação é positiva em atividades e projetos organizados pelo agrupamento e muito

positiva nas atividades de convívio.

Denota-se uma consciencialização positiva dos colaboradores quanto a possíveis conflitos de

interesses e a importância do comportamento ético, bem como uma perceção muito positiva

relativamente à utilização de mecanismos de consulta e de diálogo. Os colaboradores têm uma

perceção muito satisfatória no que respeita à estrutura de topo e à capacidade da direção para

dirigir a instituição, considerando as suas propostas e aprovando-as, com uma abordagem

muito favorável face às mudanças e às inovações. Há, também, uma grande satisfação dos

colaboradores quanto ao clima de trabalho, com possibilidade de permuta de horários e

conciliação da vida pessoal com a vida profissional. Considera-se também a existência de um

bom nível de condições físicas e ambientais para o desempenho das diferentes funções.

No que respeita à progressão na carreira existe um sentimento geral pouco positivo em todos

os colaboradores, face ao quadro legal vigente. A direção reúne esforços para obter formação

para o pessoal, que nem sempre é atribuída na qualidade e número desejáveis.

Pelos resultados obtidos, a equipa Escola+ considera importante que todos os ciclos/níveis de

ensino devem estar representados no que respeita à descentralização de funções e incentivo à

autonomia. A gestão dos recursos humanos necessita de maior clarificação e explicitação às

partes interessadas.

Conforme já explanado anteriormente, volta a depreender-se que deverão ser desenvolvidas

medidas que permitam valorizar, comunicar e reconhecer junto dos colaboradores os esforços

individuais e de equipa. Igualmente deverão ser envidados esforços para o levantamento de

dados relativos às ações de formação realizadas pelos colaboradores e respetiva avaliação.

No gráfico 10 estão representadas, na primeira coluna (a azul mais escuro), a média global do

critério 8, “Resultados da Responsabilidade Social”, e nas colunas seguintes (a azul mais claro)

as médias de cada um dos subcritérios.

Gráfico 10 – Critério 8 – Resultados da Responsabilidade Social

8.1 Medições da perceção 8.2. Medições do Desempenho

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23 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

Na escala de pontuação clássica para os resultados, o critério 8, “Resultados da

responsabilidade social”, o AECM encontra-se a nível global deste critério e do subcritério 8.2,

“Medições do desempenho”, numa tendência de melhoria e/ou que a maior parte das metas

relevantes foram alcançadas (51-70). Todavia, aplicando a mesma escala ao subcritério 8.1,

“Medições da perceção”, constatamos que os resultados do agrupamento demonstram uma

tendência estável e/ou que algumas metas relevantes foram alcançadas (31-50).

Neste critério, para a equipa Escola+, especificamente no que diz respeito às “Medições das

perceções”, foi notória a inexistência de evidências que permitissem responder a alguns itens.

Assim, foi elaborado um inquérito designado de “Inquéritos CAF - critério 8”, permitindo a

constatação de que, sobretudo os alunos têm a perceção de que o agrupamento desenvolve

atividades promotoras de uma cidadania ativa, desenvolvendo uma boa consciência ecológica,

algumas práticas de solidariedade social e de intervenção em grupos de cidadãos, uma

consciência política e espírito reflexivo para questões de atualidade, entre outros.

Na pontuação global obtida neste subcritério 8.1, teve impacto claro a pontuação de zero

atribuída aos subcritérios 8.1.7. “Perceção do público sobre a abertura e transparência da

instituição e o seu comportamento ético (por exemplo, garantir o acesso de todos à formação

tendo em devida conta as diferenças sociais, económicas étnicas ou culturais e as

circunstâncias individuais)” e 8.1.9. “Perceção da imagem da instituição, na cobertura realizada

pelos meios de comunicação social, no que respeita à sua responsabilidade social”, dado não

existirem elementos para aferir estes subcritérios, tendo, ainda assim, que ser

necessariamente pontuados neste processo de autoavaliação.

No que concerne ao subcritério “Medições de desempenho”, 8.2, é evidente a presença de

inúmeras atividades no sentido de promover uma consciência ecológica, ainda que sendo

inexistente um qualquer cálculo da pegada ecológica das escolas do agrupamento, o que retira

elementos para uma mais global aferição deste subcritério.

A promoção de uma política de diversidade cultural tem sido muito positiva, havendo a realçar

neste campo os resultados do programa Comenius/Erasmus+, pela quantidade de alunos e

professores envolvidos, pela diversidade de escolas europeias com quem se tem trabalhado e

pela qualidade dos trabalhos apresentados no decurso do programa pelos alunos.

A existência de inúmeras parcerias com vários organismos e instituições e a participação do

agrupamento em palestras/projetos têm sido uma mais valia para o agrupamento, permitindo a

realização de ações promotoras de uma maior qualidade de vida, de prevenção de riscos e

doenças próprias das idades escolares, de integração na profissionalidade, de ajuda a

cidadãos socialmente desfavorecidos.

Constatou-se falta de sistematização no tratamento da informação veiculada pelo agrupamento

em vários canais de comunicação, nomeadamente o Website, Facebook, Newsletter, na

análise do feedback obtido, na compilação de notícias/informação sobre as escolas do

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24 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

agrupamento na comunicação social e na uniformização de processos de comunicação nas

várias escolas.

No gráfico 11 estão representadas, na primeira coluna (a azul mais escuro), a média global do

critério 9, “Resultados do desempenho-chave”, e as médias de cada um dos subcritérios nas

colunas seguintes (a azul mais claro).

Gráfico 11 – Critério 9 – Resultados do Desempenho-chave

9.1 Resultados externos: resultados e

impactos em relação aos objetivos

9.2 Resultados Internos – nível de

eficiência

A análise do gráfico 12 evidencia, indubitavelmente, que os resultados do AECM demonstram

uma tendência de melhoria e/ou que a maior parte das metas relevantes foram alcançadas (51-

70), na escala de pontuação clássica para os resultados, no que concerne ao critério 9,

“Resultados do desempenho-chave”.

Este critério centra-se nos resultados escolares expressos interna e externamente com impacto

no percurso dos alunos. Neste âmbito, identificaram-se os resultados das avaliações dos níveis

de competência, o número de atividades de ensino personalizado, a inclusão de alunos

desfavorecidos, as atividades para valorizar a excelência e a taxa de alunos integrados no nível

de educação seguinte.

A taxa de alunos que realizaram o exame final, os resultados da inovação de serviços/produtos

na melhoria dos impactos e o grau de relação dos contratos/acordos estabelecidos entre as

autoridades e a instituição são aspetos que exigem reflexão.

No que diz respeito à comparação entre o número de alunos inicialmente inscritos e os que se

diplomaram, a taxa de alunos integrados no contexto socioeconómico e o posicionamento da

instituição, comparando com outras, verifica-se um decréscimo.

No que concerne aos resultados internos, constata-se uma clara definição dos compromissos a

cumprir na Carta de Missão do Diretor e das metas de sucesso a atingir.

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25 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

São cedidos/arrendados espaços desportivos, auditórios e salas, de acordo com as

solicitações e necessidades, de forma a rentabilizar as instalações e promover parcerias.

Existe a implementação de e-mail institucional para o pessoal docente e não docente de modo

a facilitar o intercâmbio de informação.

A implementação de grelhas de registo da avaliação formativa dos alunos, através do

Sharepoint, permite uma maior facilidade de consulta aos diretores de turma para monitorizar e

transmitir aos pais e encarregados de educação o desempenho dos seus educandos. A

utilização do programa CONTAB e a usabilidade do GIAE Online, a criação do Observatório de

Qualidade, a elaboração de questionários de satisfação relativos ao funcionamento da

instituição, o leque alargado de resultados meritórios obtidos por alunos do agrupamento em

concursos, a análise SWOT5, que esteve na base da definição das metas do Projeto Educativo,

evidenciam o nível de eficiência dos resultados internos.

Houve cumprimento dos objetivos financeiros e respetiva aprovação, conforme os resultados

das inspeções e auditorias sobre a gestão financeira e os orçamentos.

Esta equipa de autoavaliação vê ainda como necessário o reforço de práticas tais como: a

monitorização das metas do projeto educativo; a articulação da planificação dos departamentos

com os objetivos estratégicos; a monitorização dos serviços e recursos educativos; o impacto

do desempenho escolar dos alunos; a monitorização/quantificação do grau de satisfação/valor

acrescentado das parcerias nas atividades conjuntas. Seria igualmente pertinente a definição

de uma estratégia facilitadora do cruzamento de dados entre as estruturas intermédias de

forma mais eficaz e eficiente para evitar compras desnecessárias e a partilha de materiais

didáticos entre os grupos disciplinares

A análise SWOT deve ser revista, o registo da participação em concursos/projetos e os seus

resultados deve ser efetuado em suporte digital para facilitar a consulta, e devem, por fim, ser

delineadas estratégias que permitam o acompanhamento do percurso dos alunos após o

término dos cursos profissionais.

5Análise SWOT (Strenghts, Weakness, Opportunities, Threats) é uma ferramenta do planeamento estratégico que

procura diagnosticar as forças e fraquezas internas, bem como as oportunidades e ameaças externas de uma

organização (Chiavenato, Idalberto (2004), Introdução à Teoria Geral da Administração, Rio de Janeiro: Elsevier

Editora Ltda).

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26 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

V. SUGESTÕES DE MELHORIA

As ações de melhoria foram identificadas pela análise de conteúdo das sugestões de melhoria

de cada subcritério. A Equipa considerando a natureza das atividades propostas e os

resultados obtidos identificou cinco grandes áreas de melhoria:

SISTEMA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Providenciar a manutenção atempada do hardware.

Disponibilizar a informação interna com interesse para os docentes e não docentes nas

respetivas salas em todas as Escolas do Agrupamento.

Desenvolver ações no sentido de articular a comunicação dos representantes dos EE

com os outros pais da respetiva turma, assim como com o DT.

Assegurar a plena confidencialidade da informação a que os colaboradores estão

obrigados.

Disponibilizar aos colaboradores legislação pertinente saída em Diário da República.

Divulgar a nomeação dos detentores de cargos e respetivas funções.

Permitir um acesso mais generalizado ao Observatório de Qualidade.

Aferir o grau de satisfação face à utilização do website, da página do Facebook e e-mail

de turma como forma de comunicação com os alunos.

Investir na comunicação/ divulgação do PAA/ PPA do Agrupamento.

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27 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

MONITORIZAÇÃO DOS RESULTADOS

Implementar uma metodologia mais eficaz para a monitorização das metas do Projeto

Educativo.

Rever a análise SWOT de forma regular.

Identificar nas planificações dos departamentos curriculares taxas de sucesso articuladas

com os objetivos estratégicos do Projeto Educativo.

Evidenciar nas ordens de trabalho e atas das reuniões das várias estruturas educativas,

em que medida há uma aproximação ou afastamento dos objetivos estratégicos e das

metas do Projeto Educativo.

Nomear um responsável pela dinamização e monitorização dos resultados obtidos pelo

apoio na sala de estudo.

Analisar o impacto, na progressão da aprendizagem e nos resultados, dos

apoios/preparação para exame, em função da assiduidade dos alunos.

Integrar, na análise dos resultados internos, as estratégias que foram implementadas.

Evidenciar o contributo do Plano Anual de Atividades e do Plano Plurianual de Atividades

na concretização dos objetivos do Projeto Educativo.

Implementar uma ferramenta unificadora que permita analisar todos os serviços prestados.

Acompanhar o percurso dos alunos após saída do Agrupamento.

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28 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

TRABALHO EM EQUIPA E FORMAÇÃO

Incluir um período para articulação pedagógica no horário de todos os docentes.

Incluir os Departamentos da Educação Pré-escolar e do 1.º Ciclo nas reuniões previstas

entre o Diretor e os Coordenadores de Departamento Curricular para monitorização da

prossecução da missão, da visão e dos valores do Projeto Educativo.

Inventariar os materiais didáticos existentes.

Fomentar a partilha dos materiais didáticos no grupo disciplinar e entre grupos.

Garantir o planeamento atempado dos projetos e tarefas.

Criar um arquivo unificador das convocatórias das reuniões.

Implementar um Manual de Procedimentos.

Desenvolver um documento comum de acolhimento ao pessoal docente, não docente e

alunos.

Criar gestores de processos nos serviços administrativos.

Promover o reconhecimento público dos colaboradores.

Definir uma bolsa de formadores internos.

Manter atualizado o processo individual dos colaboradores relativamente à formação

realizada.

Ajustar o plano de formação para o pessoal não docente.

Fomentar a partilha dos conteúdos da formação do pessoal docente e não docente.

Incentivar a utilização das plataformas já implementadas no Agrupamento como

instrumentos de partilha.

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29 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

IMAGEM E RESPONSABILIDADE SOCIAL DO AGRUPAMENTO

Criar um Gabinete de Relações Exteriores/de Comunicação e Imagem.

Organizar um dossiê de imprensa.

Sistematizar a informação sobre os projetos existentes para conhecimento da comunidade

educativa.

Implementar a participação no Parlamento Jovem.

Registar a participação de concursos/projetos e seus resultados.

Articular com a Associação de Estudantes e com a Associação de Pais a publicitação da

informação relevante para a vida do Agrupamento.

Contabilizar automaticamente o nível de utilização e o grau de satisfação relativos à

informação disponibilizada nos suportes Web do Agrupamento.

Promover parcerias de apoio com instituições de cidadãos socialmente desfavorecidos.

Envolver um maior número de colaboradores na equipa dinamizadora dos projetos e ações

no âmbito da Educação para a Saúde.

Analisar a pegada ecológica das escolas do agrupamento.

Promover um maior número e variedade de ações sobre questões ambientais.

Otimizar os sistemas de ar condicionado, de iluminação e dos painéis solares.

Prover a existência de funcionários que assegurem a abertura/manutenção de serviços da

Biblioteca Escolar – Centro de Recursos Educativos (BE/CRE).

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30 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

COMUNIDADE EDUCATIVA NA MUDANÇA

Ajustar, anualmente, os inquéritos aos alunos, pais e encarregados de educação,

docentes, não docentes e parceiros.

Obter perceções sobre o processo ensino-aprendizagem, a gestão dos conflitos de

interesse, quantidade, qualidade, clareza e transparência da informação, a acessibilidade e

a imagem global da instituição e a abordagem às questões ambientais.

Aferir o grau de motivação e de satisfação na participação em atividades e projetos e a

periodicidade dos inquéritos.

Publicitar os resultados dos inquéritos à comunidade educativa.

Criar ferramenta de registo unificadora de recolha e tratamento de sugestões.

Desenvolver estratégias para uma participação mais ativa dos pais e encarregados de

educação.

Aproveitar, como oportunidades de bench learning, as visitas Comenius/Erasmus+ e os

intercâmbios culturais realizados.

Recorrer às parcerias já existentes para apoio à equipa multidisciplinar.

Criar modelo de protocolo semelhante para todos os parceiros.

Monitorizar o valor das parcerias e das atividades conjuntas.

Arquivar os protocolos com os parceiros em dossiê de forma mais organizada e de fácil

consulta.

Criar um sistema de articulação entre parceiros de modo a privilegiar o bench learning.

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31 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

VI. CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pela aplicação da escala de pontuação clássica para os meios, constata-se que o AECM se

encontra na fase “ajustar”, (71-90), com a pontuação de 81,3, significando que o agrupamento,

com base na revisão/avaliação, fez os necessários ajustamentos.

Nos critérios Meios, muitos itens encontram-se na fase PDCA. É interessante verificar que

todos os itens do subcritério 1.4, “Gerir de forma eficaz as relações com as autoridades

políticas e outras partes interessadas”, foram pontuados no nível máximo da escala de

pontuação clássica para os meios, no que concerne ao critério 1, “Liderança”,

Todavia, o AECM tem, ainda, um caminho a percorrer nos critérios Meios, relativamente à

avaliação dos impactos, no local de trabalho, dos programas de formação e desenvolvimento e

à transferibilidade dos respetivos conteúdos através da monitorização da análise

custo/benefício, à comunicação efetiva dos conteúdos de formação a todos os colaboradores

da instituição, e à medição do impacto nas práticas educacionais, bem como à inclusão nos

documentos orçamentais de dados referentes ao desempenho eficiente e eficaz e benchmarks,

tais como informação sobre os objetivos em termos de resultados e impactos, pois estas ações

encontram-se na fase “planear”, (11-30).

A escala de pontuação clássica para os meios não foi aplicada ao subcritério 1.1.4, “Rever

periodicamente a missão, visão e valores da organização, ajustando-os às mudanças do

ambiente externo”, dado o Projeto Educativo, prevendo essa revisão, não ter atingido, ainda, o

tempo estabelecido e 4.5.2, “Implementar, monitorizar e avaliar o custo eficácia da tecnologia

utilizada”, por não se aplicar.

No que diz respeito aos resultados, pela análise da escala de pontuação clássica, o AECM tem

uma pontuação média de 62,3, isto é, os resultados demonstram uma tendência de melhoria

e/ou que a maior parte das metas relevantes foram alcançadas (51-70).

O AECM já atingiu alguns resultados excelentes e sustentáveis, sendo que nestes casos todas

as metas relevantes foram alcançadas e foram feitas comparações positivas sobre os

resultados-chave com outras organizações relevantes.

Nos critérios resultados não há resultados medidos e/ou não há informação disponível

relativamente aos subcritérios 6.1.9, “Frequência dos inquéritos de opinião dos alunos sobre a

instituição”, 7.1.2b, “A conceção e gestão dos diferentes processos da instituição”, 7.2.4, “Nível

de envolvimento em atividades de Melhoria”, 8.1.7, “Perceção do público sobre a abertura e

transparência da instituição e o seu comportamento ético”, 8.1.9, “Perceção da imagem da

instituição, na cobertura realizada pelos meios de comunicação social, no que respeita à sua

responsabilidade social”, 8.2.3, “Grau e importância da cobertura positivo e negativo dos meios

de comunicação” e 9.2.10, “Custo-eficácia: resultados externos (outcomes//impactos)

alcançados ao menor custo possível”.

Page 32: Agrupamento - AUTOAVALIAÇÃO · 2016-10-26 · 3 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis I. INTRODUÇÃO O presente relatório tem como principal

32 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

O AECM possui resultados medidos demonstrando uma tendência negativa e/ou que não

foram alcançadas metas relevantes nos subcritérios 6.1.8, “Informação disponível e sua

receção por parte dos alunos: quantidade, qualidade, fiabilidade, transparência, legibilidade,

adequação ao grupo-alvo”, 6.2.2d, “Número de alunos que continua o seu processo de

aprendizagem ao longo da vida” e 9.1.5 “Resultados das inspeções e auditorias efetuadas aos

outputs e outcomes”.

Relativamente, ainda, aos resultados, a escala de pontuação clássica não foi utilizada nos

subcritérios 6.2.4c, “Número de intervenções do Provedor de Justiça”, 6.2.2e, “Conformidade

com os padrões de serviço publicados (por exemplo, projetos sociais, culturais e educacionais,

cartas de qualidade, carta de utilização das TIC)” e 8.2.9, “Resultado das medições da

responsabilidade social: para obter feedback sobre os resultados do desempenho da

responsabilidade social, através das agências de notação extra financeiras de modo a clarificar

onde se possam efetuar novos progressos na estratégia de sustentabilidade”, por não ser

aplicável à realidade da nossa organização.

A clivagem verificada entre os critérios Meios (pontuação de 81,3) e os critérios Resultados

(pontuação de 62,3), prende-se fortemente, como foi referido no capítulo 5, “Questionários de

avaliação da satisfação”, do presente relatório, com o fato de os questionários implementados

no agrupamento não darem resposta a todos os aspetos e exemplos exigidos pelo modelo CAF

Educação.

Este projeto de autoavaliação propiciou um conhecimento amplo e aprofundado do que somos

e do que queremos ser. Introduzir uma mudança na cultura da escola é um processo paulatino,

nem sempre fácil, exigindo resiliência. Todavia, a escola como cultura é uma das principais

imagens da escola, a qual consiste no facto de a escola não ser somente diferente de outras

organizações, isto é, “a especificidade própria de cada escola constitui a sua cultura (a escola é

uma mini sociedade).” (Costa6, 1998: 109) É do tipo de cultura que depende a qualidade e o

sucesso de cada escola, em que “as escolas bem-sucedidas são aquelas em que predomina

uma cultura forte entre os seus membros (identidade e valores partilhados).” (Costa, 1998: 109)

6COSTA, Jorge Adelino (1998) Imagens Organizacionais da Escola. Porto: Edições Asa.

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33 Relatório de Autoavaliação Agrupamento de Escolas Carolina Michaëlis

ANEXOS

Anexo I – Grelha de Autoavaliação

Anexo II – Modelo inquérito para o Subcritério 6.1 “Inquérito CAF/EE 2015”

Anexo III – Tratamento estatístico do “Inquérito CAF/EE 2015”

Anexo IV - Modelo inquérito para o Subcritério 7.1 “Questionário CAF - Questionário aos

docentes e não docentes”

Anexo V - Modelo inquérito para Alunos para o Subcritério 8.1 “Inquéritos CAF - critério 8”

Anexo VI - Modelo inquérito para Encarregados de Educação para o Subcritério 8.1 “Inquéritos

CAF - critério 8”