AGU Brasil A3 - N 33
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Mensagens eletrônicas não so-licitadas ou suspeitas são mais comuns do que se imagina. Cerca de 1,7 milhão de notifi-cações de spam, como elas são conhecidas, foram reportadas ao Centro de Estudo, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança (Cert) – grupo res-ponsável por acompanhar in-cidentes de segurança na inter-net brasileira, entre os anos de 2013 e 2014. Além de incômo-dos, esses e-mails podem com-prometer a segurança de dados de usuários e instituições.
E isso acontece de forma tão rápida que os afetados nem percebem. Ao clicar nas men-sagens ou anexos, o computa-dor recebe o comando de ins-talar um programa malicioso que, entre outras coisas, pode fazer uma busca por dados si-gilosos. Com os números de documentos, contas bancárias, cartões de crédito ou dados de segurança da empresa ou enti-dade, os bandidos virtuais fa-zem a festa.
Tentativas de impedir que isso afete o usuário não fal-tam. Na AGU, mensalmente, 585 mil e-mails mal-intencio-nados são bloqueados pelos sistemas antispam e antifraude da instituição. Mas, ainda as-sim, de abril a setembro deste ano mais de 2,1 mil chamados que constataram a existência de programas mal-intenciona-
dos nos computadores funcio-nais foram atendidos pela área de informática.
Mônica Martins, gerente de Segurança de Rede no De-partamento de Tecnologia da Informação (DTI) da AGU, diz que o ambiente virtual da AGU tem ferramentas de proteção corporativa, mas alerta que al-guns cuidados são necessários. “Antes de abrir qualquer ane-xo é interessante que o usuário execute o antivírus, a fim de identificar se o arquivo não está contaminado”, explica.
Alguns colaboradores da AGU seguem bem essa carti-lha para não serem a próxima vítima. Gisele Bittencourt, ad-vogada da União na PU/PR, diz que recebe diariamente e-mails indesejados. No entanto, cui-da para não cair em golpes. “Costumo receber mensagens de oferta de seguros e imóveis, mas nunca abro e costumo blo-quear o remetente”, conta.
COMO IDENTIFICAR – Geralmente as mensagens são fáceis de identificar e vão dire-to para uma caixa do e-mail co-nhecida como ‘lixo eletrônico’. Mas o que nem todo mundo sabe é que quem envia, conhe-cido como ‘spammer’, costuma inventar táticas para driblar os filtros dos servidores que des-viam os e-mails da ‘caixa de entrada’. Uma das táticas utili-zadas, por exemplo, é colocar no campo “Assunto” palavras com grafia errada ou suspeita, muitas vezes com combinações de caracteres alfanuméricos.
Na caixa de e-mail de Pau-lo Tavares, procurador federal na PRF5 (PE), as mensagens suspeitas são frequentes. Ele tem o costume de deletá-las e também de bloquear o reme-tente, mas isso nem sempre funciona. “Continuo recebendo algumas mensagens inadequa-das. Geralmente, são propagan-das, tipo hotel urbano ou site de
concursos”, observa.Quando mesmo sem querer
o usuário clica em uma dessas mensagens, uma das recomen-dações do DTI é prestar aten-ção aos primeiros sinais de contaminação, como o apareci-mento de barras de ferramentas e links que não foram adicio-nados intencionalmente. “O computador fica lento e surgem bloqueios inesperados, como o que aparece uma tela azul. Os sistemas também operam mais devagar e surgem janelas estranhas”, explica a gerente Mônica Martins.
Se a sua estação de traba-lho apresentou qualquer um desses problemas, entre em contato com o canal de supor-te de TI da AGU pelo telefone 08009425011 ou pelo endereço suporte.agu.gov.br e evite con-tinuar a mexer na máquina até o atendimento. Quando o as-sunto é segurança na internet, todo cuidado é pouco.
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O perigo dos e-mails indesejados
Proteja o meio ambiente, acesse a versão digital: issuu.com/agubrasil
Mensalmente, quase 600 mil mensagens suspeitas são bloqueadas na AGU
INFORMÁTICA
BRASIL
Mônica Martins monitora o recebimento de e-mails suspeitos
19/10/2015 – Nº 33Informativo semanal da Advocacia-Geral da União
Glossário digital
Spam Mensagem eletrônica com fins publicitários. Geralmente são
propagandas e parecem inofensivas, mas podem conter vírus.
Vírus Programa desenvolvido por programadores que infecta o sistema,
faz cópias de si mesmo e tenta se espalhar para outros computadores.
SpywareAplicativo ou “programa espião” que recolhe informações
sobre o usuário e seus hábitos na internet e, sem consentimento, vende esses dados.
Phishing Fraude eletrônica que consiste na tentativa de adquirir
informações sigilosas, como senhas e números de cartão de crédito, por meio de mensagens que parecem com uma comunicação eletrônica oficial.
Rootkit Conjunto de ferramentas utilizadas por um hacker após obter
acesso remoto, tornando o computador instável.
Fonte: Oficina da Net
“No institucional, recebi uma vez. No pessoal, recebo cons-tantemente falsos e-mails com boletos a pagar, depósitos inexistentes, prêmios, mensa-
gens com anexos intitulados com ‘fotos íntimas’. Enfim,
é bem diversificado”Eloan Alves Estagiário PF/SE
“Recebo propagandas, às vezes até de bancos onde não tenho conta. Nunca abro. Acho bem desagradável receber, pois o número de e-mails que recebemos já é
significativo, temos que ficar excluindo. Aqui uso os antivírus
instalados pelos servidores da informática” Miriam CuradoAdministradora PU/GO
“No endereço setorial recebe-mos muito. São mensagens de propaganda, cursos, presta-ção de serviços. O problema é que o nosso endereço tem o
nome ‘logística’, daí o pessoal que faz anúncios que Brasil todo
rastreia. A gente só deleta”Helder FalcãoAdministrador PRF5 (PE)
Apresentam cabeçalho suspeito: o cabeçalho do
e-mail aparece incompleto, por exemplo, os campos de reme-tente e/ou destinatário aparecem
vazios ou com nomes gené-ricos, como “amigos@” e
“suporte@”.
Apresentam no campo Assunto textos alarman-
tes ou vagos: na tentativa de confundir os filtros antispam e de atrair a atenção dos usuá-rios, quem envia essas men-sagens costuma colocar textos alarmantes, atraentes ou vagos demais, como "Sua senha está inválida", "A informação que você pediu" e "Parabéns".
Oferecem opção de re-moção da lista de divul-
gação: alguns spams tentam justificar o abuso, alegando que é possível sair da lista de divulga-ção, clicando no endereço anexo ao e-mail. Este artifício, porém, além de não retirar o seu endere-ço de e-mail da lista, também ser-ve para validar que ele realmente existe e que é lido por alguém.
Prometem que serão enviados uma única vez:
ao alegarem isto, sugerem que não é necessário que você tome alguma ação para impedir que a mensagem seja novamente enviada.
Fonte: CERT
Como identificar um Spam:
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Você já recebeu ?
O narguilé, um tipo de cachimbo oriental, tem conquistado cada vez mais adeptos no Brasil. De acordo com o Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 212 mil pessoas no país admitem fumar por meio do dispositivo. O número mais que dobrou nos últimos cinco anos, se-gundo o órgão.
A Pesquisa Nacional da Saúde tam-bém mostrou que 63% dos usuários tem entre 18 e 29 anos. Dionatas Moacir da Rosa, estagiário da PRU4, conhece bem essa realidade. Ele diz que já teve várias oportunidades de experimentar, mas nun-ca quis fumar. “É modinha por aqui, todos acham o máximo. Mas não gosto. Sei que será prejudicial a minha saúde”, conta.
O cheiro e o sabor agradáveis são atra-
tivos para começar a prática. Foi assim com Franciele Wiest, estagiária da PSF/Ponta Grossa (PR), que experimentou por curio-sidade e gostou. “Todos meus amigos fu-mam. Eu não fumo com frequência, acredi-to que uma vez a cada dois meses”, explica.
Mas uma campanha lançada este ano pelo Ministério da Saúde mostra que fumar uma hora de narguilé equiva-le a fumar cem cigarros. Diferentemente do que muitos pensam, o filtro de água do equipamento não reduz os malefícios.
“Praticamente 80% do conteúdo do fumo que é colocado dentro do narguilé passa livremente pela água e o cidadão absorve isso não só pela mucosa oral, mas também pelo pulmão”, alerta Celso Antônio Rodrigues, pneu-mologista da Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Ele explica, ainda, que a prática causa de-pendência à nicotina e doenças como, por exemplo, o temido câncer de pulmão.
A Lei Nacional Antifumo, que entrou em vigor em de-zembro
do ano passado, proíbe o uso de narguilé em locais fechados ou abertos que tenham
toldo ou teto. A prática é permitida em tabacarias que tenham um exaustor
de fumaça.
E O ASSUNTO HOJE É
19/10/2015 – Nº 33
[email protected](61) 2026-8524
Chefe da Ascom: Adão Paulo Oliveira
Coordenação: Bárbara Nogueira
Edição: Flávio Gusmão e Uyara Kamayurá
Redação: Rebeca Ligabue e Letícia Sá
Arte: Alex Próspero, Renato Menezes e Roberto Ferreira
Assessoria de Comunicação
Social
Este ano tem sido de intensas mudanças no setor de comunicação da AGU. Prin-cipalmente quando se fala em ampliação de diálogo e transparência. Duas das fer-ramentas hoje utilizadas pela equipe estão entre os melhores exemplos desse novo formato. Nas redes sociais, a interação com os seguidores das páginas oficiais administradas pela instituição tornou-se prioridade. Para não deixar de fora desse novo modelo os colaboradores da Casa, foi criada uma editoria específica para cuidar da comunicação interna.
A entrada da AGU nas redes sociais aconteceu ainda em 2009, com a criação de um perfil no Twitter. Hoje, a institui-ção tem mais de 100 mil seguidores no microblog. No Facebook, em que a Ad-vocacia-Geral mantém página oficial des-de 2010, há mais de 220 mil. Até o ano passado, ambas serviam, principalmente, para reproduzir as notícias publicadas no site da instituição. A partir deste ano, tudo isso mudou.
Uma das novidades das redes foram as artes explicativas de termos e temas jurídicos. Além disso, com a inauguração do estúdio de TV, as redes sociais da AGU também passaram a contar com quatro novo programas: AGU Brasil, AGU En-trevista, AGU Notícias e, principalmen-te, o AGU Explica. “O investimento nas
mídias sociais se revelou uma política acertada. A marca dos 300 mil seguidores merece destaque muito mais por seu cará-ter simbólico do que por sua importância quantitativa”, afirma Adão Paulo Olivei-ra, chefe da Assessoria de Comunicação.
PARA DENTRO – Também em 2015, a comunicação lançou dois serviços com o objetivo de alcançar e diversificar as informações voltadas para o público in-terno. O informativo AGU Brasil, hoje na 33ª edição, e o sistema de transmis-são de notícias por rede interna de TV, conhecido como AGU Indoor, são utili-zados como ferramentas de divulgação de campanhas e ações voltadas para a valorização do trabalho e a interação en-tre servidores e membros.
A diversificação de mídias e públi-cos faz parte de um conjunto de ações definido como ‘comunicação integrada’, conceito de gestão do setor amplamen-te utilizado nas grandes organizações, implantado também na AGU. “Ela é im-portante porque facilita a gestão da co-
municação e, ao mesmo tempo, garante a articulação de ferramentas em torno de um objetivo claro, que se pressupõe seja a valorização da cidadania”, explica Jorge Duarte, doutor em comunicação e um dos maiores especialistas na área do Brasil.
A comunicação é também a respon-sável pela publicação de balanços anu-ais da Advocacia-Geral, desde 2008. A versão que apresentou um resumo da atuação do órgão nos últimos cinco anos, inclusive, teve a qualidade reco-nhecida. O Panorama AGU 2010/2014 foi o grande vencedor do Prêmio Na-cional de Comunicação & Justiça deste ano, na categoria mídia impressa.
“Essa vitória foi o resultado do tra-balho de uma equipe dedicada e com-promissada com a missão institucional do setor, que é prover à AGU completo assessoramento em comunicação, com vistas à valorização do público interno e à transparência dos atos institucio-nais perante a sociedade”, explica Adão Paulo Oliveira.
Informativo AGUBRASIL
SPM confere selo à AGU
CURTAS
Envie sua sugestão!Sua sugestão de pauta pode ser selecionada para publicação na próxima edição do AGU Brasil! [email protected]
COMUNICAÇÃO 15 ANOS
A Secretaria de Políticas para Mulheres vai conferir à AGU, pela segunda vez consecutiva, o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça, em reconhecimento pelos esforços do órgão na promoção da cidadania e combate à discri-minação. O evento acontece em Brasília, dia 24 de novembro.
Esta é a sexta edição do programa. O selo é concedido às empresas e organizações que cumprem rigorosamente todas as etapas do programa, nos pra-zos estabelecidos; participam das atividades presenciais propostas pela SPM; executam, no mínimo, 70% das ações do Plano de Ação; e obtêm avaliação qualitativa de desempenho satisfatório ou mui-to satisfatório.
O Programa de Pró-equidade de Gênero e Raça foi criado em 2006 e tem como objetivo mudar a cultura organizacional com a implementação de boas práticas que contribuam para um ambien-te de trabalho mais igualitário. O projeto é desenvolvido com o apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da ONU Mulheres - entidade das Nações Unidas para a igualdade de gênero.
Exclusivo para a versão digital
Para muita gente, é um tor-mento. Para outros, uma alegria. Acompanhe o que pensam nos-sos colaboradores sobre o horá-rio de verão, que começou neste sábado (18), e qual será o impac-to dele em termos de economia de energia.
Tem também homenagem ao Dia do Arquivista. Confira em issuu.com/agubrasil.
Diálogo com o cidadão e o colaborador
Você aprova o uso?“Já presenciei o uso em rodas de amigos.
Ao chegar o artefato em nosso país, virou modinha. Aparenta ser menos nocivo que o cigarro devido as essências que são usa-das. Porém, pesquisas apontam que o seu
uso é mais agressivo do que cigarro”Camila Marques
Estagiária PSF/Londrina
Foto: tobaccofree.org CC
Os riscos do consumo de narguilé
“Não tive interesse em experimentar o nargui-lé. Acredito que o maior emprego entre os jovens provém, inicialmente, de uma curio-sidade, por não o associar ao cigarro, mas a algo inofensivo, além da influência de ami-
gos, uma vez que é comum o uso coletivo”Bruno Luiz Rosa
Advogado da União PRU1
“Tenho um amigo que substituiu o cigarro por narguilé. Eu não gosto do cheiro e detesto fumaça. Assim como cigarro, a fumaça me dá alergia. Não acredito mes-mo que faça bem e não experimentaria”
Joana Honorato Advogada da União PRU2
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